2. Introdução
Um sonho... Um sonho de manter acesa
a chama vibrante, intensa e colorida da
infância. Um tempo marcado pelo
encantamento da atmosfera onírica que
rege a primeira e mais importante fase
de nossas vidas. Uma marca singular,
rica, pessoal e intransferível. Período
que representa uma galáxia em meio a
todos os outros milhões de sistemas
escolares produzidos pela fértil
imaginação infantil, imaginação livre de
preconceitos, negativismo e de
3. Continuação
A pureza, a ousadia, o espírito quase selvagem
dos primeiros anos nos marca de forma
indelével por toda a existência... É como se o
período fosse comandado pelo ritmo de um
relógio e os ponteiros marcam diversão e
alegria... Um tempo com cheiro, gosto, cor e
som; continuamos perseguindo de forma
consciente ou inconsciente por toda a vida.
Cabe a nós, estarmos conscientes da
importância da Literatura, é nosso papel de
amparar, reerguer, reavivar os sentimentos,
valores e atitudes que poderão renovar a
confiança em dias melhores.
4. Continuação
Várias são as formas de reconduzir o
barco da Literatura na direção do sucesso
da aventura humana, uma delas é lançando
um olhar mais atento às grandes
histórias, de modo a aprender seus
ensinamentos com maior competência.
5. Continuação
Neste trabalho, procuramos mostrar a
Literatura em suas origens, seu conceito e o
que alguns teóricos falam sobre o assunto,
apontando caminhos que tornem essa viagem
mais segura, fazendo da Literatura um elo
permanente inquebrantável entre a razão e
emoção, determinando o equilíbrio necessário
às realizações da vida, afinal quem não
deseja manter no coração e na mente o
enredo mágico das histórias encantadas?
6. Continuação
De um modo geral, as obras literárias têm
como uma de suas peculiaridades a capacidade
de romper a barreira do tempo e do espaço,
preservando uma impressionante atualidade.
Os grandes clássicos da Literatura, pó
exemplo, recebem essa denominação por
retratar em suas narrativas, grandes questões
universais com a habilidade, o talento e a
sensibilidade de seus autores. Artífices da
palavra, eles nos deixaram, nas fascinantes
histórias que escreveram belíssimas lições de
vida. Textos que nos ensinaram a cada leitura
algo novo e essencial ao nosso crescimento e
amadurecimento.
7. Continuação
Com maestria, escritores e escritoras
constroem poemas e personagens
abordando temas que despertam o
interesse, a curiosidade e as emoções
diversas no homem. Emoções vivamente
descritas com genialidade e
perspicácia desses especialistas em
observar os mistérios da alma.
8. Problema
A Literatura Infantil é um universo amplo e
maravilhoso para o desenvolvimento e
pensamento da imaginação humana. O ser
humano sendo criança ou adulto ainda se
encantam com livros contendo diversas historias
que envolvem magia e criatividade, a tecnologia
associada a esse tema nos traz um universo
perfeito . Na Escola ou na Biblioteca Pública, há
um lugar preparado para a dinamização e
interação dos educandos com a literatura?
10. continuação
A Literatura infantil demarca um conjunto de
produções literárias a toda e qualquer
manifestação do sentimento ou pensamento por
meio de palavras. Define – se não apenas pelo
texto resultante dessa manifestação, mas
também por se destinar a um determinado
público, o qual tem da sua parte, características
específicas; pertence a uma faixa etária; uma
estimulação familiar, uma relação com o mundo
da escola e um convívio com a sociedade, ou seja,
trata-se de uma criança que ainda não
ultrapassou uma situação que, se é temporária ou
provisória, não deixa de se mostrar importante.
11. Continuação
Uma maneira de compreender o mundo é
através da Literatura infantil, sua função
é exatamente fazer com que a criança
tenha uma visão ampla do mundo que a
rodeia, tornando-a mais reflexiva e
crítica, frente a realidade social que vive
e atua, desenvolvendo seu pensamento
organizado. A Literatura infantil tem o
poder de suscitar o imaginário, de
responder dúvidas em relação a tantas
perguntas, de encontrar novas ideias para
solucionar questões e instigar a
12. Continuação
Como escreve Abramovich Malamut (1960, p6),
(1991, p17) “É uma enfatiza que, “... lidas
possibilidade de descobrir o
ou contadas, as
mundo imenso dos conflitos,
dos impasses, das soluções
histórias constituem-se
que todos vivemos e em generoso processo
atravessamos”. Nesse educativo, pois ensinam
processo ouvir histórias recreando, dando a
tem uma importância que criança os estímulos e
vai muito além do prazer motivações apropriadas
proporcionado, ela serve para satisfazer suas
para a efetiva iniciação das tendências, seus
crianças na construção da interesses, suas
linguagem, ideias, valores e necessidades, seus
sentimentos, aos quais
desejos, sua
ajudará na sua formação
13. Continuação
O gosta pela leitura vem de um processo que se
inicia no lar. Mesmo antes da aprendizagem da
leitura, a criança aprecia o valor sonoro das
palavras. Aprende a gostar do livro pelo afeto,
quando a mãe canta ao embalar o berço, ou narra
velhas histórias aprendidas pelos avós. Sobre
esse ponto observa Silva (1994 p 12): “... É tão
importante o papel de quem convive com a
criança, pois é, sobretudo, através do afeto que
a criança se desenvolve e aprende.”
Observando-se o comportamento da criança, fica
evidente a sua capacidade de inventar histórias,
por isso, a necessidade do professor oportunizar
de expressar suas ideias
14. Continuação
Neste contexto, o papel do educador, é
de assumir o compromisso com o livro,
tendo o hábito de contar histórias,
despertando a curiosidade pelos
misteriosos signos da escrita,
desafiando-os, encorajando-os,
solicitando-os, provocando-os, para que
essas criem suas hipóteses, abrindo as
portas para o universo da leitura, em que
a criança irá livremente penetrar guiadas
por suas preferências.
15. Continuação
Para confirmar isso Rego (1998, p 60), diz que:
“... Um contato diário com atividades de leitura e
de escrita, a alfabetização será transformada
num processo ameno e descontraído, evitando-se
as atuais rupturas existentes na prática
pedagógica, entre a preparação para a
alfabetização e a alfabetização propriamente
dita. “A presença de livros na sala de aula é
fundamental para as crianças; por isso, a
necessidade do professor em organizar em um
recanto em sua sala de aula, onde os livros
fiquem a disposição das crianças, para que elas
possam manuseá-los sempre que desejarem,
tendo contato desde cedo com o mundo letrado.
16. Continuação
A necessidade de ler, segundo Cagliari
(2001, p. 173) afirma que: “... Leitura e
cultura, mas é a cultura que explica que
muito do que se lê, não apenas o
significado literal de cada palavra de um
texto. “Uma pessoa que não conhece uma
cultura, tem dificuldades em ler textos
produzidos por ela, para adquirir os
conhecimentos dessa cultura”.
17. Continuação
A necessidade de ler, segundo Cagliari
(2001, p. 173) afirma que: “... Leitura e
cultura, mas é a cultura que explica que
muito do que se lê, não apenas o
significado literal de cada palavra de um
texto. “Uma pessoa que não conhece uma
cultura, tem dificuldades em ler textos
produzidos por ela, para adquirir os
conhecimentos dessa cultura”.
18. Continuação
Esse impasse é maior quando se começa
aprender a ler. Os alunos de culturas diferentes,
mesmo vivendo numa mesma cidade e colocados
numa mesma sala de alfabetização, reagem de
maneiras diferentes aos textos que lhes são
apresentados. Ensinar hoje a leitura e escrita é
desenvolver habilidades de ler, compreender,
interpretar diferentes tipos de gêneros de
textos, escritos em diferentes modalidades de
língua, formal, informal, de interagir com
diferentes portadores de textos: habilidades de
escrever diferentes textos que as práticas
sociais de escrita exigem de nós.
19. Continuação
Criar oportunidades para que os alunos
descubram o prazer da leitura e da
escrita, não obrigá-los a ler, porque isso
irá desmotivá-los, fazendo com que eles
apreciem de um modo como eles vêem a
música.
21. Objetivos Gerais e Específicos
Desenvolver nas crianças um pensar mais
interrogativo, reflexivo e investigativo, o pensar
bem, usando a literatura infantil como contexto
significativo.
Desenvolver nas crianças competências
filosóficas, cognitivas e dialógicas, através da
experiência de uma comunidade de investigação
em sala de aula.
22. Objetivos
Utilizar a literatura infantil como instrumento
para estimular a investigação filosófica.
Demonstrar, através de contextos literários, a
capacidade da criança de fazer perguntas
filosóficas
(metafísicas, lógicas e éticas).
Desenvolver as habilidades cognitivas (de
investigação, raciocínio, formação de conceitos e
tradução) e o pensar bem através do uso da
literatura infantil e atividades lúdicas.
23. Objetivos
• Conhecer diversas Histórias infantis;
• Utilizar a técnica de dramatizar e fazer
recontos;
• Oportunizar a criatividade, imaginação, humor,
ilusionismo;
• Desenvolver habilidades sociais;
• Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
• Enriquecer e ampliar o vocabulário;
• Intervir, posicionar, julgar e modificar
subvenções sociais;
• Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de
raciocínio;
• Criar atitudes desejáveis;
• Permitir a livre expressão. - Formulação dos
Problemas
24. Objetivos
a) fomentar e dinamizar atividades de leitura
junto às escolas de Campinas;
b) divulgar a produção literária nacional e
internacional;
c) promover uma abordagem abrangente do
processo de leitura, em suas dimensões
individual, coletiva compartilhada com
parceiros, pública e dramatizada;
d) incentivar a leitura pública por alunos e
professores;
e) motivar crianças e adolescentes a produzirem
textos escritos, de caráter literário ou
25. Objetivos
Reconhecer algumas Histórias infantis;
• Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
• Oportunizar a criatividade, imaginação, humor, ilusionismo;
• Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
• Enriquecer e ampliar o vocabulário;
• Intervir, posicionar, julgar e modificar historinhas e contos;
• Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
• Permitir a livre expressão;
• Promover e estimular a linguagem oral;
• Desenvolver atenção e coordenação motora fina e ampla;
• Relacionar os números com a quantidade;
• Desenvolver e estimular a expressão corporal;
• Cuidar e valorizar os livros;
• Estimular o gosto pela leitura.
27. Alunos Pré-silábico
Associar palavras e objetos;
Memorizar palavras globalmente;
Analisar palavras quanto ao número de letras,
inicial e final;
Distinguir letras e números;
Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e
bastão);
Familiarizar-se com os aspectos sonoros das
letras através das iniciais de palavras
significativas;
Relacionar discurso oral e texto escrito;
Distinguir imagem de escrita;
Observar a orientação espacial dos textos;
Produzir textos pré-silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Identificar letras e palavras em textos de
conteúdo conhecido.
29. PARA O ALUNO SILÁBICO
Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da
sílaba inicial;
Comparar palavras memorizadas globalmente com a
hipótese silábica;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira
sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras:
cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido
(qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando
que o número de letras presentes exceda sempre o número
de sílabas da palavra).
30. Conteúdos:
Data comemorativa: Dia nacional do livro
infantil;
• Motricidade fina e ampla;
• Expressão corporal;
• Artes plásticas: pintura, modelagem,
recorte e colagem com material diverso,
desenho livre e dirigido;
• Exposição de filmes e Histórias Infantis
Criatividade e dramatização;
• Música e ritmo;
Visitas à Bibliotecas Municipal e
Escolar.
31. METODOLOGIA
• Conversa informal diálogo e questionamento
oral através das historinhas, cartaz, figuras e
relatos sobre o assunto;
• Músicas dramatizadas relacionada às
historinhas;
• História em sequência;
• Quebra cabeça e jogos;
• Exposição de livros
• Dramatização das historinhas (teatrinho);
• Sessão historiada; filmes em DVD
• Biblioteca na sala;
• Visita as Bibliotecas Pública e Escolar
32. A Integração à Tecnologia
Tanto na Escola como
na Biblioteca as
crianças deverão
estar integradas a
tecnologia, pois
terão acesso livre
aos computadores
para verem histórias,
jogos dinâmicos,
filmes e outras
atividades que lhes
34. Bibliografia
BENJAMIN, Walter. "Visão do livro infantil".
In.: __________ . Reflexões dobre a criança, o
brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades,
Ed. 34, 2002 (p. 69-80)
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos
de fadas. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura Oral no
Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.
CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain.
Dicionário de Símbolos: (mitos, sonhos,
costumes, gestos, formas, figuras, cores,
números). Trad.: Vera da Costa e Silva. 15 ed. Rio
de Janeiro: José Olympio, 2000.
35. Bibliografia
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria,
analise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
DIETZSCH, Mary Julia Martins(org.). Espaços da
Linguagem na Educação. SP:Humanitas, 1999
ECO, Humberto. Seis Passeios pelos Bosques da
Ficção. SP:Companhia das Letras, 1997
HELD, Jacqueline. O Imaginário no Poder: as
Crianças e a Literatura Fantástica. SP:Summus, 1980
KHÉDE, Sônia S. (org.) Literatura infanto-juvenil -
um gênero polêmico. Petrópolis: Vozes, 1983.
KHÉDE, Sonia Salomão. "Personagens da literatura
infanto-juvenil". SP: Brasiliense, 1990. (Série
Princípios, 61).
LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura
Infantil Brasileira. História & Histórias. Ática, SP,
1984. NETO, Samuel Pfromm et alii. O Livro na
Educação. Primor/MEC, 1974.
36. Bibliografia
MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os
Clássicos Universais desde cedo. RJ:Objetiva, 2002
Meireles, Cecília. Problemas da Literatura Infantil.
3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
PENNAC, Daniel. Como um Romance. SP:Rocco, 1998
PERROTI, Edmir. Confinamento Cultural, Infância e
Leitura. SP:Summus, 1990
TODOROV, T. A narrativa fantástica. In: As
estruturas narrativas. Trad. Leyla Perrone e Moisés.
São Paulo: Perspectiva, 1969. (Debates, 14), p. 135-
147.
ZILBERMAN, Regina & LAJOLO, Marisa. Um Brasil
para crianças. Para conhecer a literatura infantil
brasileira: história, autores e textos. Global, SP,
1993.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola.
SP:Global, 1998.
37. Produção e formatação
Professora Márcia Cristina da Silva
Souza
Biblioteca Pública Municipal Dário Pires
Peixoto