O documento discute conceitos básicos de eletrocardiograma, incluindo sua história, propósito, técnicas e interpretação. Aborda a diferença entre monitor cardíaco e eletrocardiograma, as ondas P, QRS e T, e as intervenções de enfermagem para pacientes monitorizados.
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
ECG: O que é eletrocardiograma
1. Eletrocardiograma
Prof. Enf. Ms. Em Educação e Especialista em
Docência e em Urgência e Emergência com Ênfase
em APH.
José Ribeiro dos Santos
2. Revisão do sistema cardiológico.
Intervenção de Enf. ao paciente com
monitorização contínua;
Finalidade e diferença entre o monitor
cardíaco e o exames de
eletrocardiográfico;
Definição e Noções básicas de ECG; breve
história da eletrocardiografia;
Entender e Identificar as ondas: [ P, QRS, T
e onda U];
Fases: despolarização e repolarização;
Passos para realização e interpretação de
um ECG “possíveis patologias”
Posicionamento corretos dos eletrodos,
Eithoven e Rosas do Vento. [ DI DII DIII...
V1 V2-V3...]
Realização de Exercício em grupo,
4. Eletrocardiograma
ECG é um registro da
atividade elétrica do
coração.
O eletrocardiograma é
um exame médico onde
é feito o registro das
variações dos potenciais
elétricos, gerados pela
atividade elétrica do
coração.
5. Monitor de Múltiplos Parâmetros
• A monitorização cardíaca é
usada para prevenir possíveis
complicações e que
observando o monitor, poderá
ser descoberto possíveis
alterações no ritmo e na
frequência cardíaca, que
poderá ser corrigido
imediatamente, antes que se
torne um problema.
6. Estabelecendo um diagnóstico
Monitor Cardíaco
• O monitor cardíaco te dar um
direcionamento de possível
alteração cardiológica, mas
não estabelece diagnóstico
ECG
• É o exame médico onde é feito
o registro da atividade elétrica
do coração estabelecendo
assim um diagnóstico preciso.
7.
8. Intervenção de Enfermagem aos Pacientes com
Monitorização Contínua
Verificar a área de colocação dos eletrodos se está
limpa e sem pelos;
Realizar tricotomia nos locais de colocação dos
eletrodos, S/N;
Colocar os eletrodos nos locais correto;
Certificar-se do funcionamento do monitor cardíaco;
Verificar se os parâmetros para disparos do alarme
estão ajustados e funcionando corretamente;
9. Intervenção de Enfermagem aos Pacientes com
Monitorização Contínua
• Certificar-se de que o cabo do monitor está
conectado adequadamente aos eletrodos ;
• Trocar os eletrodos diariamente após o banho;
• Observar a integridade da pele do cliente no local de
colocação dos eletrodos;
• Anotar no prontuário do paciente valores
encontrados, conforme rotina da instituição.
10.
11.
12. Qual é a diferença entre:
eletrocardiograma e ecocardiograma
Já que ambos são exames do coração?
13. Exames cardiológicos
Eletrocardiograma
É um exame no qual
registram-se as variações dos
potenciais
elétricos produzidos pela
atividade elétrica do
coração.
Essa atividade elétrica ocorre
devido à variação na
quantidade de sódio
presente dentro e fora das
células do músculo cardíaco.
Eco cardiograma
Mostra ao médico
as imagens estáticas e em
movimento do músculo e
das valvas do coração.
Através da técnica Doppler,
é possível identificar
a direção e a velocidade do
fluxo sanguíneo dentro das
cavidades cardíacas.
15. Breve história da eletrocardiograma
1791, o médico e físico italiano Luigi Galvani publicou um trabalho
relatando como conseguiu movimentar, com estímulo elétrico, o
músculo da perna de um sapo morto.
1820, o dinamarquês Hans Öersted notou que podia medir as
pequenas mudanças da corrente elétrica através do movimento de
uma agulha, batizando o aparelho de galvanômetro, em homenagem a
Galvani.
1872, O físico francês Jonas Lippmann eletrômetro capilar –, podia
medir a corrente elétrica pelo movimento da coluna de mercúrio; esse
movimento era projetado num papel fotossensível, permitindo uma
documentação permanente.
1887, Augustus Waller, um fisiologista britânico, criou o primeiro
aparelho de eletrocardiograma usando um eletrômetro capilar e
eletrodos colocados no peito de um voluntário, demonstrando que
uma atividade elétrica precedia a contração do coração.
16. O brilhante médico e fisiologista holandês Willem Einthoven
pesquisou por anos um método não invasivo para estudar o
funcionamento do coração.
Em 1901, obteve o eletrocardiograma conectando fios no pé e nas
mãos do voluntário dentro de um balde com uma solução de
eletrólitos, ligando essas três derivações a uma enorme máquina,
que pesava aproximadamente 270 quilos, ocupava dois aposentos e
necessitava de cinco pessoas para operá-la.
Seu esforço era para entender “… o funcionamento do coração em
detalhes e a causa de uma grande variedade de anormalidades, que
permitirá aliviar o sofrimento dos pacientes”;
Einthoven recorreu à sugestão de seu colega Johannes Bosscha, isto
é, conectou seu instrumento na linha telefônica de modo a
transmitir os impulsos elétricos dos pacientes do hospital até seu
laboratório, que ficava na universidade próximo ao hospital.
17. No domingo de 22 de março de 1905, foi realizado o primeiro
teleeletrocardiograma. Einthoven também conectou um
microfone ao tórax dos pacientes, realizando, além disso, o
primeiro telefonocardiograma. Era o nascimento da
telemedicina.
Em 1913, Einthoven introduziu o conceito de vetor cardíaco e
defendeu seu uso clínico na distinção entre hipertrofias e
mudanças na posição do coração, inaugurando a
vetocardiografia.
1924, recebeu o prêmio Nobel de fisiologia e de medicina por
ter criado o galvanômetro de cordas, em associação ao
eletrômetro criado por Lippman.
Thomas Lewis pode ser considerado o sucessor de Einthoven
e foi professor de Wilson. Lewis dedicou-se até 1920 ao
estudo das arritmias, contribuindo para elucidar muitos
mecanismos de funcionamento cardíaco,
18. Em 1931, FRANK N. Wilson descreveu a derivação unipolar,
provando matematicamente a possibilidade do registro da
atividade elétrica do coração em qualquer parte do corpo.
Houve valorização da eletrocardiografia do ponto de vista
clínico, mas era necessário padronizar a disposição dos
eletrodos das derivações precordiais.
1938, foi definido pela American Heart Association e a Cardiac
Society of Great Britain, quanto às derivações de V1 a V6.
As 12 derivações eletrocardiográficas que atualmente são
empregadas foram estabelecidas graças às contribuições de
Einthoven, Wilson e Emanuel Goldberger;
1942, introduziu as derivações aumentadas aVR, aVL e aVF, a
partir das derivações unipolares originais de Wilson, VR,VL e
VF.
28. Eletrocardiógrafo
O eletrocardiográfico por meio de uma agulha
térmica registra a leitura da atividade elétrica do
coração;
O papel corre a uma velocidade de 25 mm/s, o
papel onde é traçada a linha do ECG é
padronizada: um quadriculado composto de
quadrados maiores [Linhas grossas], preenchido
com quadrados menores [linhas finas].
29. Amplitude calculada em milivolt
1 Quadrado Grande = 5 quadrados menores; [vertical], Cada
quadrado equivale a 0,1 mV ou 1 mm. Totalizando: 0,5 mV ou
5mm.
Horizontal: cada quadradinho equivale a 0,04s. Totalizando
0,20 segundo no quadrado por inteiro [maior];
FC= 1500 dividir pelo número de quadrados [menores] dentro
dos quadrados maiores entre IR-R
300 = 1 quadrado G dividido pelo número de quadrados G.
entre IR-R
35. Derivações
É uma linha que une eletricamente os
eletrodos ao aparelho de eletrocardiograma.
Há a derivação bipolar, quando o potencial é
captado por dois eletrodos e unipolar quando
o potencial é captado por apenas um eletrodo,
uma vez que o segundo esteja posicionado em
um ponto eletricamente neutro.
36. Derivações
A ativação elétrica do coração gera na
superfície corporal uma diferença de potencial
passível de registro de mensuração e análise;
Tais derivações são divididas em 2 grupos:
Horizontal e vertical em que por convenção
são registradas;
Positiva quando próximo de vetor e negativo
quando o eletrodo capta extremidade de
vetor.
37.
38.
39.
40.
41. • V1 – 4º EIC, linha
paraesternal direita
• V2 - 4º EIC linha
paraesternal esquerda
• V3 - Entre V2 e V4
• V4 – 5º EIC na linha
hemiclavicular
• V5 - 5º EIC, linha axilar
anterior
• V6 - 5º EIC, linha axilar
média