SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 52
Baixar para ler offline
Eletrocardiograma
Prof. Enf. Ms. Em Educação e Especialista em
Docência e em Urgência e Emergência com Ênfase
em APH.
José Ribeiro dos Santos
 Revisão do sistema cardiológico.
 Intervenção de Enf. ao paciente com
monitorização contínua;
 Finalidade e diferença entre o monitor
cardíaco e o exames de
eletrocardiográfico;
 Definição e Noções básicas de ECG; breve
história da eletrocardiografia;
 Entender e Identificar as ondas: [ P, QRS, T
e onda U];
 Fases: despolarização e repolarização;
 Passos para realização e interpretação de
um ECG “possíveis patologias”
 Posicionamento corretos dos eletrodos,
 Eithoven e Rosas do Vento. [ DI DII DIII...
 V1 V2-V3...]
 Realização de Exercício em grupo,
O que é eletrocardiograma?
Eletrocardiograma
 ECG é um registro da
atividade elétrica do
coração.
 O eletrocardiograma é
um exame médico onde
é feito o registro das
variações dos potenciais
elétricos, gerados pela
atividade elétrica do
coração.
Monitor de Múltiplos Parâmetros
• A monitorização cardíaca é
usada para prevenir possíveis
complicações e que
observando o monitor, poderá
ser descoberto possíveis
alterações no ritmo e na
frequência cardíaca, que
poderá ser corrigido
imediatamente, antes que se
torne um problema.
Estabelecendo um diagnóstico
Monitor Cardíaco
• O monitor cardíaco te dar um
direcionamento de possível
alteração cardiológica, mas
não estabelece diagnóstico
ECG
• É o exame médico onde é feito
o registro da atividade elétrica
do coração estabelecendo
assim um diagnóstico preciso.
Intervenção de Enfermagem aos Pacientes com
Monitorização Contínua
 Verificar a área de colocação dos eletrodos se está
limpa e sem pelos;
 Realizar tricotomia nos locais de colocação dos
eletrodos, S/N;
 Colocar os eletrodos nos locais correto;
 Certificar-se do funcionamento do monitor cardíaco;
 Verificar se os parâmetros para disparos do alarme
estão ajustados e funcionando corretamente;
Intervenção de Enfermagem aos Pacientes com
Monitorização Contínua
• Certificar-se de que o cabo do monitor está
conectado adequadamente aos eletrodos ;
• Trocar os eletrodos diariamente após o banho;
• Observar a integridade da pele do cliente no local de
colocação dos eletrodos;
• Anotar no prontuário do paciente valores
encontrados, conforme rotina da instituição.
Qual é a diferença entre:
eletrocardiograma e ecocardiograma
Já que ambos são exames do coração?
Exames cardiológicos
Eletrocardiograma
 É um exame no qual
registram-se as variações dos
potenciais
elétricos produzidos pela
atividade elétrica do
coração.
 Essa atividade elétrica ocorre
devido à variação na
quantidade de sódio
presente dentro e fora das
células do músculo cardíaco.
Eco cardiograma
 Mostra ao médico
as imagens estáticas e em
movimento do músculo e
das valvas do coração.
 Através da técnica Doppler,
é possível identificar
a direção e a velocidade do
fluxo sanguíneo dentro das
cavidades cardíacas.
Breve história da eletrocardiograma
Breve história da eletrocardiograma
 1791, o médico e físico italiano Luigi Galvani publicou um trabalho
relatando como conseguiu movimentar, com estímulo elétrico, o
músculo da perna de um sapo morto.
 1820, o dinamarquês Hans Öersted notou que podia medir as
pequenas mudanças da corrente elétrica através do movimento de
uma agulha, batizando o aparelho de galvanômetro, em homenagem a
Galvani.
 1872, O físico francês Jonas Lippmann eletrômetro capilar –, podia
medir a corrente elétrica pelo movimento da coluna de mercúrio; esse
movimento era projetado num papel fotossensível, permitindo uma
documentação permanente.
 1887, Augustus Waller, um fisiologista britânico, criou o primeiro
aparelho de eletrocardiograma usando um eletrômetro capilar e
eletrodos colocados no peito de um voluntário, demonstrando que
uma atividade elétrica precedia a contração do coração.
 O brilhante médico e fisiologista holandês Willem Einthoven
pesquisou por anos um método não invasivo para estudar o
funcionamento do coração.
 Em 1901, obteve o eletrocardiograma conectando fios no pé e nas
mãos do voluntário dentro de um balde com uma solução de
eletrólitos, ligando essas três derivações a uma enorme máquina,
que pesava aproximadamente 270 quilos, ocupava dois aposentos e
necessitava de cinco pessoas para operá-la.
 Seu esforço era para entender “… o funcionamento do coração em
detalhes e a causa de uma grande variedade de anormalidades, que
permitirá aliviar o sofrimento dos pacientes”;
 Einthoven recorreu à sugestão de seu colega Johannes Bosscha, isto
é, conectou seu instrumento na linha telefônica de modo a
transmitir os impulsos elétricos dos pacientes do hospital até seu
laboratório, que ficava na universidade próximo ao hospital.
 No domingo de 22 de março de 1905, foi realizado o primeiro
teleeletrocardiograma. Einthoven também conectou um
microfone ao tórax dos pacientes, realizando, além disso, o
primeiro telefonocardiograma. Era o nascimento da
telemedicina.
 Em 1913, Einthoven introduziu o conceito de vetor cardíaco e
defendeu seu uso clínico na distinção entre hipertrofias e
mudanças na posição do coração, inaugurando a
vetocardiografia.
 1924, recebeu o prêmio Nobel de fisiologia e de medicina por
ter criado o galvanômetro de cordas, em associação ao
eletrômetro criado por Lippman.
 Thomas Lewis pode ser considerado o sucessor de Einthoven
e foi professor de Wilson. Lewis dedicou-se até 1920 ao
estudo das arritmias, contribuindo para elucidar muitos
mecanismos de funcionamento cardíaco,
 Em 1931, FRANK N. Wilson descreveu a derivação unipolar,
provando matematicamente a possibilidade do registro da
atividade elétrica do coração em qualquer parte do corpo.
 Houve valorização da eletrocardiografia do ponto de vista
clínico, mas era necessário padronizar a disposição dos
eletrodos das derivações precordiais.
 1938, foi definido pela American Heart Association e a Cardiac
Society of Great Britain, quanto às derivações de V1 a V6.
 As 12 derivações eletrocardiográficas que atualmente são
empregadas foram estabelecidas graças às contribuições de
Einthoven, Wilson e Emanuel Goldberger;
 1942, introduziu as derivações aumentadas aVR, aVL e aVF, a
partir das derivações unipolares originais de Wilson, VR,VL e
VF.
Eletrômetro capilar de Jonas Lippmann
Eletrocardiógrafo
 O eletrocardiográfico por meio de uma agulha
térmica registra a leitura da atividade elétrica do
coração;
 O papel corre a uma velocidade de 25 mm/s, o
papel onde é traçada a linha do ECG é
padronizada: um quadriculado composto de
quadrados maiores [Linhas grossas], preenchido
com quadrados menores [linhas finas].
Amplitude calculada em milivolt
 1 Quadrado Grande = 5 quadrados menores; [vertical], Cada
quadrado equivale a 0,1 mV ou 1 mm. Totalizando: 0,5 mV ou
5mm.
Horizontal: cada quadradinho equivale a 0,04s. Totalizando
0,20 segundo no quadrado por inteiro [maior];
FC= 1500 dividir pelo número de quadrados [menores] dentro
dos quadrados maiores entre IR-R
300 = 1 quadrado G dividido pelo número de quadrados G.
entre IR-R
Qual é a FC do cliente?
Derivações
É uma linha que une eletricamente os
eletrodos ao aparelho de eletrocardiograma.
Há a derivação bipolar, quando o potencial é
captado por dois eletrodos e unipolar quando
o potencial é captado por apenas um eletrodo,
uma vez que o segundo esteja posicionado em
um ponto eletricamente neutro.
Derivações
 A ativação elétrica do coração gera na
superfície corporal uma diferença de potencial
passível de registro de mensuração e análise;
 Tais derivações são divididas em 2 grupos:
Horizontal e vertical em que por convenção
são registradas;
 Positiva quando próximo de vetor e negativo
quando o eletrodo capta extremidade de
vetor.
• V1 – 4º EIC, linha
paraesternal direita
• V2 - 4º EIC linha
paraesternal esquerda
• V3 - Entre V2 e V4
• V4 – 5º EIC na linha
hemiclavicular
• V5 - 5º EIC, linha axilar
anterior
• V6 - 5º EIC, linha axilar
média
Dúvidas?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroJuliana Maciel
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraquealRodrigo Abreu
 
Avaliação de dados vitais
 Avaliação de dados vitais Avaliação de dados vitais
Avaliação de dados vitaisLucimar Campos
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIFábio Falcão
 
Aula higienização das mãos
Aula higienização das mãosAula higienização das mãos
Aula higienização das mãosProqualis
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaRicardo Augusto
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonEdison Santos
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentosViviane Campos
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemIvanete Dias
 
TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017
TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017
TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017WALFRIDO Farias Gomes
 

Mais procurados (20)

Sinais vitais aula 4
Sinais vitais aula 4Sinais vitais aula 4
Sinais vitais aula 4
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
 
Ecg 86 slides
Ecg 86 slidesEcg 86 slides
Ecg 86 slides
 
Tipos de sondas
Tipos de sondasTipos de sondas
Tipos de sondas
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar NeopediátricaNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
Sinais vitais
Sinais vitaisSinais vitais
Sinais vitais
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
 
Aula 08 aspiração endotraqueal
Aula 08   aspiração endotraquealAula 08   aspiração endotraqueal
Aula 08 aspiração endotraqueal
 
Uti
UtiUti
Uti
 
Avaliação de dados vitais
 Avaliação de dados vitais Avaliação de dados vitais
Avaliação de dados vitais
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTI
 
Aula higienização das mãos
Aula higienização das mãosAula higienização das mãos
Aula higienização das mãos
 
Curativos
CurativosCurativos
Curativos
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergência
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentos
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagem
 
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017
TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017
TABELA de Sinais Vitais - EEEP WALFRIDO 2017
 

Semelhante a ECG: O que é eletrocardiograma

Eletrocardiograma biomedicina
Eletrocardiograma biomedicinaEletrocardiograma biomedicina
Eletrocardiograma biomedicinaPatricia Costa
 
Interpretação de ECG
Interpretação de ECGInterpretação de ECG
Interpretação de ECGHIURYGOMES
 
Interpretação de ECG
Interpretação de ECGInterpretação de ECG
Interpretação de ECGHIURYGOMES
 
Interpretação de ecg
Interpretação de ecgInterpretação de ecg
Interpretação de ecgHIURYGOMES
 
1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg'sMickael Gomes
 
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01Ricardo Pereira
 
Powerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografiaPowerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografiaPelo Siro
 
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01PortalEnf Empregos
 
Biofisica da circulação
Biofisica da circulaçãoBiofisica da circulação
Biofisica da circulaçãowillian pessoa
 
Como fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiogramaComo fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiogramaclaudia teles
 
7a. eletrocardiograma em homo sapiens
7a. eletrocardiograma em homo sapiens7a. eletrocardiograma em homo sapiens
7a. eletrocardiograma em homo sapienshillaniandradee
 
Eletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSOEletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSOpenhalver
 
4a aula fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal
4a aula   fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal4a aula   fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal
4a aula fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufalluizaa.rabelo
 

Semelhante a ECG: O que é eletrocardiograma (20)

Eletrocardiograma biomedicina
Eletrocardiograma biomedicinaEletrocardiograma biomedicina
Eletrocardiograma biomedicina
 
Interpretação de ECG
Interpretação de ECGInterpretação de ECG
Interpretação de ECG
 
Interpretação de ECG
Interpretação de ECGInterpretação de ECG
Interpretação de ECG
 
Interpretação de ecg
Interpretação de ecgInterpretação de ecg
Interpretação de ecg
 
ecg.pptx
ecg.pptxecg.pptx
ecg.pptx
 
1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's
 
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
 
1.ECG
1.ECG1.ECG
1.ECG
 
Curso ecg Alessandro
Curso ecg AlessandroCurso ecg Alessandro
Curso ecg Alessandro
 
Eletrocardiogram
EletrocardiogramEletrocardiogram
Eletrocardiogram
 
Powerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografiaPowerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografia
 
2.ecg normal
2.ecg normal2.ecg normal
2.ecg normal
 
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
Eletrocardiogramacompleto 140114115428-phpapp01
 
Ecg
EcgEcg
Ecg
 
Biofisica da circulação
Biofisica da circulaçãoBiofisica da circulação
Biofisica da circulação
 
Nr10 parte2. 2ppt
Nr10 parte2. 2pptNr10 parte2. 2ppt
Nr10 parte2. 2ppt
 
Como fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiogramaComo fazer um eletrocardiograma
Como fazer um eletrocardiograma
 
7a. eletrocardiograma em homo sapiens
7a. eletrocardiograma em homo sapiens7a. eletrocardiograma em homo sapiens
7a. eletrocardiograma em homo sapiens
 
Eletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSOEletrocardiograma CURSO
Eletrocardiograma CURSO
 
4a aula fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal
4a aula   fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal4a aula   fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal
4a aula fisiologia cardiovascular ecg_profa luiza a. rabelo_farmácia 034 ufal
 

Mais de Zeca Ribeiro

Particularidades do centro_cirurgico_(1)
Particularidades do centro_cirurgico_(1)Particularidades do centro_cirurgico_(1)
Particularidades do centro_cirurgico_(1)Zeca Ribeiro
 
Aula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoAula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoZeca Ribeiro
 
DVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVCDVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVCZeca Ribeiro
 
Primeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBVPrimeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBVZeca Ribeiro
 
O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...
O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...
O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...Zeca Ribeiro
 
Sistema Nervoso Central e SNP
Sistema Nervoso Central e SNPSistema Nervoso Central e SNP
Sistema Nervoso Central e SNPZeca Ribeiro
 
Principais Cirurgias
Principais CirurgiasPrincipais Cirurgias
Principais CirurgiasZeca Ribeiro
 
Histologia Tecido Tegumentar.
Histologia Tecido Tegumentar.Histologia Tecido Tegumentar.
Histologia Tecido Tegumentar.Zeca Ribeiro
 
Sistema Esquelético.
Sistema Esquelético.Sistema Esquelético.
Sistema Esquelético.Zeca Ribeiro
 
Sistema Respiratório.
Sistema Respiratório.Sistema Respiratório.
Sistema Respiratório.Zeca Ribeiro
 
Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia Zeca Ribeiro
 
ÉTica x Moral e Bioética
ÉTica x Moral e BioéticaÉTica x Moral e Bioética
ÉTica x Moral e BioéticaZeca Ribeiro
 
Necrópsia ii livores de hipóstases
Necrópsia ii livores de hipóstasesNecrópsia ii livores de hipóstases
Necrópsia ii livores de hipóstasesZeca Ribeiro
 

Mais de Zeca Ribeiro (14)

Particularidades do centro_cirurgico_(1)
Particularidades do centro_cirurgico_(1)Particularidades do centro_cirurgico_(1)
Particularidades do centro_cirurgico_(1)
 
Saúde do Adulto
Saúde do AdultoSaúde do Adulto
Saúde do Adulto
 
Aula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoAula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgico
 
DVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVCDVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVC
 
Primeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBVPrimeiros socorros SBV
Primeiros socorros SBV
 
O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...
O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...
O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS A...
 
Sistema Nervoso Central e SNP
Sistema Nervoso Central e SNPSistema Nervoso Central e SNP
Sistema Nervoso Central e SNP
 
Principais Cirurgias
Principais CirurgiasPrincipais Cirurgias
Principais Cirurgias
 
Histologia Tecido Tegumentar.
Histologia Tecido Tegumentar.Histologia Tecido Tegumentar.
Histologia Tecido Tegumentar.
 
Sistema Esquelético.
Sistema Esquelético.Sistema Esquelético.
Sistema Esquelético.
 
Sistema Respiratório.
Sistema Respiratório.Sistema Respiratório.
Sistema Respiratório.
 
Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia Tanatologia Necrósia
Tanatologia Necrósia
 
ÉTica x Moral e Bioética
ÉTica x Moral e BioéticaÉTica x Moral e Bioética
ÉTica x Moral e Bioética
 
Necrópsia ii livores de hipóstases
Necrópsia ii livores de hipóstasesNecrópsia ii livores de hipóstases
Necrópsia ii livores de hipóstases
 

Último

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (8)

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

ECG: O que é eletrocardiograma

  • 1. Eletrocardiograma Prof. Enf. Ms. Em Educação e Especialista em Docência e em Urgência e Emergência com Ênfase em APH. José Ribeiro dos Santos
  • 2.  Revisão do sistema cardiológico.  Intervenção de Enf. ao paciente com monitorização contínua;  Finalidade e diferença entre o monitor cardíaco e o exames de eletrocardiográfico;  Definição e Noções básicas de ECG; breve história da eletrocardiografia;  Entender e Identificar as ondas: [ P, QRS, T e onda U];  Fases: despolarização e repolarização;  Passos para realização e interpretação de um ECG “possíveis patologias”  Posicionamento corretos dos eletrodos,  Eithoven e Rosas do Vento. [ DI DII DIII...  V1 V2-V3...]  Realização de Exercício em grupo,
  • 3. O que é eletrocardiograma?
  • 4. Eletrocardiograma  ECG é um registro da atividade elétrica do coração.  O eletrocardiograma é um exame médico onde é feito o registro das variações dos potenciais elétricos, gerados pela atividade elétrica do coração.
  • 5. Monitor de Múltiplos Parâmetros • A monitorização cardíaca é usada para prevenir possíveis complicações e que observando o monitor, poderá ser descoberto possíveis alterações no ritmo e na frequência cardíaca, que poderá ser corrigido imediatamente, antes que se torne um problema.
  • 6. Estabelecendo um diagnóstico Monitor Cardíaco • O monitor cardíaco te dar um direcionamento de possível alteração cardiológica, mas não estabelece diagnóstico ECG • É o exame médico onde é feito o registro da atividade elétrica do coração estabelecendo assim um diagnóstico preciso.
  • 7.
  • 8. Intervenção de Enfermagem aos Pacientes com Monitorização Contínua  Verificar a área de colocação dos eletrodos se está limpa e sem pelos;  Realizar tricotomia nos locais de colocação dos eletrodos, S/N;  Colocar os eletrodos nos locais correto;  Certificar-se do funcionamento do monitor cardíaco;  Verificar se os parâmetros para disparos do alarme estão ajustados e funcionando corretamente;
  • 9. Intervenção de Enfermagem aos Pacientes com Monitorização Contínua • Certificar-se de que o cabo do monitor está conectado adequadamente aos eletrodos ; • Trocar os eletrodos diariamente após o banho; • Observar a integridade da pele do cliente no local de colocação dos eletrodos; • Anotar no prontuário do paciente valores encontrados, conforme rotina da instituição.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Qual é a diferença entre: eletrocardiograma e ecocardiograma Já que ambos são exames do coração?
  • 13. Exames cardiológicos Eletrocardiograma  É um exame no qual registram-se as variações dos potenciais elétricos produzidos pela atividade elétrica do coração.  Essa atividade elétrica ocorre devido à variação na quantidade de sódio presente dentro e fora das células do músculo cardíaco. Eco cardiograma  Mostra ao médico as imagens estáticas e em movimento do músculo e das valvas do coração.  Através da técnica Doppler, é possível identificar a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo dentro das cavidades cardíacas.
  • 14. Breve história da eletrocardiograma
  • 15. Breve história da eletrocardiograma  1791, o médico e físico italiano Luigi Galvani publicou um trabalho relatando como conseguiu movimentar, com estímulo elétrico, o músculo da perna de um sapo morto.  1820, o dinamarquês Hans Öersted notou que podia medir as pequenas mudanças da corrente elétrica através do movimento de uma agulha, batizando o aparelho de galvanômetro, em homenagem a Galvani.  1872, O físico francês Jonas Lippmann eletrômetro capilar –, podia medir a corrente elétrica pelo movimento da coluna de mercúrio; esse movimento era projetado num papel fotossensível, permitindo uma documentação permanente.  1887, Augustus Waller, um fisiologista britânico, criou o primeiro aparelho de eletrocardiograma usando um eletrômetro capilar e eletrodos colocados no peito de um voluntário, demonstrando que uma atividade elétrica precedia a contração do coração.
  • 16.  O brilhante médico e fisiologista holandês Willem Einthoven pesquisou por anos um método não invasivo para estudar o funcionamento do coração.  Em 1901, obteve o eletrocardiograma conectando fios no pé e nas mãos do voluntário dentro de um balde com uma solução de eletrólitos, ligando essas três derivações a uma enorme máquina, que pesava aproximadamente 270 quilos, ocupava dois aposentos e necessitava de cinco pessoas para operá-la.  Seu esforço era para entender “… o funcionamento do coração em detalhes e a causa de uma grande variedade de anormalidades, que permitirá aliviar o sofrimento dos pacientes”;  Einthoven recorreu à sugestão de seu colega Johannes Bosscha, isto é, conectou seu instrumento na linha telefônica de modo a transmitir os impulsos elétricos dos pacientes do hospital até seu laboratório, que ficava na universidade próximo ao hospital.
  • 17.  No domingo de 22 de março de 1905, foi realizado o primeiro teleeletrocardiograma. Einthoven também conectou um microfone ao tórax dos pacientes, realizando, além disso, o primeiro telefonocardiograma. Era o nascimento da telemedicina.  Em 1913, Einthoven introduziu o conceito de vetor cardíaco e defendeu seu uso clínico na distinção entre hipertrofias e mudanças na posição do coração, inaugurando a vetocardiografia.  1924, recebeu o prêmio Nobel de fisiologia e de medicina por ter criado o galvanômetro de cordas, em associação ao eletrômetro criado por Lippman.  Thomas Lewis pode ser considerado o sucessor de Einthoven e foi professor de Wilson. Lewis dedicou-se até 1920 ao estudo das arritmias, contribuindo para elucidar muitos mecanismos de funcionamento cardíaco,
  • 18.  Em 1931, FRANK N. Wilson descreveu a derivação unipolar, provando matematicamente a possibilidade do registro da atividade elétrica do coração em qualquer parte do corpo.  Houve valorização da eletrocardiografia do ponto de vista clínico, mas era necessário padronizar a disposição dos eletrodos das derivações precordiais.  1938, foi definido pela American Heart Association e a Cardiac Society of Great Britain, quanto às derivações de V1 a V6.  As 12 derivações eletrocardiográficas que atualmente são empregadas foram estabelecidas graças às contribuições de Einthoven, Wilson e Emanuel Goldberger;  1942, introduziu as derivações aumentadas aVR, aVL e aVF, a partir das derivações unipolares originais de Wilson, VR,VL e VF.
  • 19. Eletrômetro capilar de Jonas Lippmann
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Eletrocardiógrafo  O eletrocardiográfico por meio de uma agulha térmica registra a leitura da atividade elétrica do coração;  O papel corre a uma velocidade de 25 mm/s, o papel onde é traçada a linha do ECG é padronizada: um quadriculado composto de quadrados maiores [Linhas grossas], preenchido com quadrados menores [linhas finas].
  • 29. Amplitude calculada em milivolt  1 Quadrado Grande = 5 quadrados menores; [vertical], Cada quadrado equivale a 0,1 mV ou 1 mm. Totalizando: 0,5 mV ou 5mm. Horizontal: cada quadradinho equivale a 0,04s. Totalizando 0,20 segundo no quadrado por inteiro [maior]; FC= 1500 dividir pelo número de quadrados [menores] dentro dos quadrados maiores entre IR-R 300 = 1 quadrado G dividido pelo número de quadrados G. entre IR-R
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Qual é a FC do cliente?
  • 34.
  • 35. Derivações É uma linha que une eletricamente os eletrodos ao aparelho de eletrocardiograma. Há a derivação bipolar, quando o potencial é captado por dois eletrodos e unipolar quando o potencial é captado por apenas um eletrodo, uma vez que o segundo esteja posicionado em um ponto eletricamente neutro.
  • 36. Derivações  A ativação elétrica do coração gera na superfície corporal uma diferença de potencial passível de registro de mensuração e análise;  Tais derivações são divididas em 2 grupos: Horizontal e vertical em que por convenção são registradas;  Positiva quando próximo de vetor e negativo quando o eletrodo capta extremidade de vetor.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41. • V1 – 4º EIC, linha paraesternal direita • V2 - 4º EIC linha paraesternal esquerda • V3 - Entre V2 e V4 • V4 – 5º EIC na linha hemiclavicular • V5 - 5º EIC, linha axilar anterior • V6 - 5º EIC, linha axilar média
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.