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Livores de hipóstases
Prof. Enf. José Ribeiro.
Livores de hipóstases
São manchas de coloração violácea, que aparecem na
superfície da pele. São consequência da ação da
gravidade sobre o sangue, logo que cessada a
circulação. Os glóbulos e o plasma se acumulam nas
regiões mais baixas do corpo preenchendo as veias e
os capilares. Não há extravasamento sanguíneo.
INTRODUÇÃO
O livor mortis representa os livores
cadavéricos, que surgem 20 a 45 minutos
após a morte. Os livoes aparecem também
nos órgãos internos; hipóstases viscerais.
Livores cadavéricos
Os livores ocorrem porque depois da morte o sangue
fica sujeito apenas à gravidade, acumulando-se nas
zonas mais baixas do corpo (variando consoante a
posição do cadáver).
Livor mortis
Em 10 a 12h após a morte os livores
já ocupam todo o plano inferior.
Posição do cadáver
Como sabemos que um corpo mudou
de posição depois da morte?
Posição do cadáver
Pelos livores de hipóstase.
Lei Física da Gravidade
 Depois da morte, o sangue, obedecendo as leis
físicas da gravidade e através dos vasos
comunicantes (veias que ligam as veias
profundas às superficiais) acumulam-se nas
veias mais próximas do solo.
 O que acontece então é que o cadáver adquire
uma tonalidade descolorada em algumas áreas
(onde havia superfície de contacto), e arroxeada
onde se deu a acumulação do sangue.
Livores de hipóstases
 Ou seja, se o corpo
estava em decúbito
dorsal, o sangue irá se
acumular no dorso
(costas) da pessoa. Se
é o corpo de um
enforcado, o sangue
irá se acumular nos
pés.
 Decúbito refere-se a
posição deitada da
pessoa, podendo ser
dorsal, em que a pessoa
fica com a barriga para
cima; ventral, em que a
pessoa fica com a
barriga para baixo; ou
ainda lateral.
Livores cadavéricos.
 Como não há circulação sanguínea, e o
sangue vai se acumulando nas partes mais
baixas, logo vai se tornando visível através
da pele.
 Percebemos isso através de machas
arroxeadas.
Hora da Morte
 Além de ajudarem a
dizer a posição em que o
cadáver estava, também
pode ajudar a dizer
como que a pessoa
morreu, e até mesmo a
hora em que a pessoa
morreu!
 O normal é arroxeada.
 Após 10 minutos,
iniciá-se um pontilhado
hemorrágico na pele.
 Após 1 hora já são bem
visíveis os livores.
 A coloração do livor
também ajuda a
identificar a causa da
morte.
Causas da Morte
 Após 8 a 12 horas os livores tornam-se fixos,
ou seja, mesmo que se vire o corpo eles não
mudarão de posição.
 Isso ocorre em razão do sangue contido no
interior das veias, pouco a pouco infiltrar os
tecidos.
 Estes prazos podem variar, pois existem causas
que podem retardar ou acelerar esse processo.
Livores cadavéricos
 Decúbito dorsal:
aparecem nas costas
 Decúbito lateral,
aparecem na lateral.
 Decúbito ventral:
aparece na frente
 Enforcado, nos pés.
outras cores indicam
mortes específicas
 Róseo carmim > monóxido de carbono.
 Róseo claro > afogamento.
 Vermelho > ácido cianídrico.
 Escuro > asfixias em geral.
 Azul ardósia > intoxicação por produtos
metahemoglobinizantes.
LIVORES
VISCERAIS
 Pulmões
 Fígado
 Rins
 Baço
 Intestinos
 Encéfalo
LIVORES DE HIPÓSTASE
 Em geral essas manchas surgem em média de 1 a 3 horas
após a morte, fixando-se definitivamente em torno de 8 a
12 horas após o óbito. Trata-se de um fenômeno
cadavérico muito importante.
 Se o perito de local de crime ao se deparar com o corpo
com livores(manchas) fixas na região anterior do corpo,
por exemplo: região abdominal e tórax e o cadáver
estiver na posição em decúbito dorsal(deitado) posição
anatômica, pode-se afirmar que o local de execução da
vítima NÃO foi o mesmo no qual o cadáver foi
encontrado.
PROCESSOS TRANSFORMATIVOS
DO CADÁVER
DESTRUTIVOS:
 AUTÓLISE
 PUTREFAÇÃO;
 MACERAÇÃO
CONSERVADORES:
 MUMIFICAÇÃO
 SAPONIFICAÇÃO OU
ADIPOCERA
 PETRIFICAÇÃO
Inumação
Consiste na colocação de cadáver em
sepultura, jazigo ou local de consumação
aeróbia.
É o sepultamento do cadáver, sendo
cadáver, o corpo morto enquanto conservar
a aparência humana
TRANSLADAÇÃO
 Consiste no transporte de cadáver inumado
em jazigo, ou de ossadas, para local
diferente daquele em que se encontram, a
fim de serem de novo inumados, cremados
ou colocados em ossário.
PETRIFICAÇÃO ou calcificação
 Calcificação – Fenômeno que se caracteriza pela
petrificação ou calcificação do cadáver,
frequentemente observado em fetos mortos e retidos
na cavidade uterina nos dois primeiros meses de
gestação.
 O processo se justifica a partir da assimilação de
grande quantidade de sais calcários por parte do
cadáver, concedendo ao corpo uma aparência pétrea
SAPONIFICAÇÃO
 Quando uma pessoa morre, seu
corpo pode, através de processos
naturais, apodrecer e ter sua carne
consumida pela "flora cadavérica"
até se tornar um esqueleto;
 Mumificar-se pela ação físico-
química do ambiente ou se
transformar simplesmente em
sabão também por ações físico-
químicas
Fases da putrefação do cadavér
 Período Cromático
 Período Enfisematoso
 Período Colicuativo
 Período de Esqueletização
Período Cromático:
 período de
coloração das
manchas.
 Tem início, em
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aproximada de 7 à
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Período Enfisematoso:
 Período gasoso, período
deformativo do cadáver.
Inicia-se durante a
primeira semana e se
estende
aproximadamente, por
30 dias.
 Esta distensão gasosa é
mais evidente na região
abdominal.
FASES DA PUTREFAÇÃO
 Período Coliquativo: período de redução dos tecidos.
Inicia-se no fim do primeiro mês e pode se estender
por meses ou até de 2 à 3 anos.
 Os insetos e suas larvas podem destruir a matéria
orgânica do cadáver com extrema rapidez (4 à 8
semanas)
Período Coliquativo:
 Terceira fase – Período
coliquativo (Período de
redução dos tecidos):
 Caracteriza-se pelo
amolecimento e
desintegração dos tecidos,
que se transformam em
uma massa pastosa,
semilíquida, escura e de
intensa fetidez, que recebe
o nome de putrilagem.
PERÍODO DE
ESQUELETIZAÇÃO
 Período de esqueletização: no final do
período coliquativo, a putrilagem acaba por
secar, desfazendo-se em pó. Desta maneira
surge o esqueleto ósseo que fica descoberto
e poderá conservar-se por muito tempo.
 Pela ação da fauna e do meio ambiente com a
destruição dos tecidos, restando apenas o
esqueleto, cabelos e dentes (três anos).
PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO
 Quando o cadáver
permanece insepulto e
abandonado sobre o solo por
razoável tempo, nele se
instalam pequenos animais
(principalmente insetos)
denominados como fauna
cadavérica, que seguem
certa ordem de instalação:
moscas comuns, moscas
verdes etc.
DÚVIDAS?
OBRIGADO
• Ninguém nasce odiando
outra pessoa pela cor de
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Livores cadavéricos e hipóstases

  • 1. Livores de hipóstases Prof. Enf. José Ribeiro.
  • 2. Livores de hipóstases São manchas de coloração violácea, que aparecem na superfície da pele. São consequência da ação da gravidade sobre o sangue, logo que cessada a circulação. Os glóbulos e o plasma se acumulam nas regiões mais baixas do corpo preenchendo as veias e os capilares. Não há extravasamento sanguíneo.
  • 3. INTRODUÇÃO O livor mortis representa os livores cadavéricos, que surgem 20 a 45 minutos após a morte. Os livoes aparecem também nos órgãos internos; hipóstases viscerais.
  • 4. Livores cadavéricos Os livores ocorrem porque depois da morte o sangue fica sujeito apenas à gravidade, acumulando-se nas zonas mais baixas do corpo (variando consoante a posição do cadáver).
  • 5. Livor mortis Em 10 a 12h após a morte os livores já ocupam todo o plano inferior.
  • 6. Posição do cadáver Como sabemos que um corpo mudou de posição depois da morte?
  • 7. Posição do cadáver Pelos livores de hipóstase.
  • 8. Lei Física da Gravidade  Depois da morte, o sangue, obedecendo as leis físicas da gravidade e através dos vasos comunicantes (veias que ligam as veias profundas às superficiais) acumulam-se nas veias mais próximas do solo.  O que acontece então é que o cadáver adquire uma tonalidade descolorada em algumas áreas (onde havia superfície de contacto), e arroxeada onde se deu a acumulação do sangue.
  • 9. Livores de hipóstases  Ou seja, se o corpo estava em decúbito dorsal, o sangue irá se acumular no dorso (costas) da pessoa. Se é o corpo de um enforcado, o sangue irá se acumular nos pés.  Decúbito refere-se a posição deitada da pessoa, podendo ser dorsal, em que a pessoa fica com a barriga para cima; ventral, em que a pessoa fica com a barriga para baixo; ou ainda lateral.
  • 10. Livores cadavéricos.  Como não há circulação sanguínea, e o sangue vai se acumulando nas partes mais baixas, logo vai se tornando visível através da pele.  Percebemos isso através de machas arroxeadas.
  • 11.
  • 12. Hora da Morte  Além de ajudarem a dizer a posição em que o cadáver estava, também pode ajudar a dizer como que a pessoa morreu, e até mesmo a hora em que a pessoa morreu!  O normal é arroxeada.  Após 10 minutos, iniciá-se um pontilhado hemorrágico na pele.  Após 1 hora já são bem visíveis os livores.  A coloração do livor também ajuda a identificar a causa da morte.
  • 13. Causas da Morte  Após 8 a 12 horas os livores tornam-se fixos, ou seja, mesmo que se vire o corpo eles não mudarão de posição.  Isso ocorre em razão do sangue contido no interior das veias, pouco a pouco infiltrar os tecidos.  Estes prazos podem variar, pois existem causas que podem retardar ou acelerar esse processo.
  • 14. Livores cadavéricos  Decúbito dorsal: aparecem nas costas  Decúbito lateral, aparecem na lateral.  Decúbito ventral: aparece na frente  Enforcado, nos pés.
  • 15. outras cores indicam mortes específicas  Róseo carmim > monóxido de carbono.  Róseo claro > afogamento.  Vermelho > ácido cianídrico.  Escuro > asfixias em geral.  Azul ardósia > intoxicação por produtos metahemoglobinizantes.
  • 16. LIVORES VISCERAIS  Pulmões  Fígado  Rins  Baço  Intestinos  Encéfalo
  • 17. LIVORES DE HIPÓSTASE  Em geral essas manchas surgem em média de 1 a 3 horas após a morte, fixando-se definitivamente em torno de 8 a 12 horas após o óbito. Trata-se de um fenômeno cadavérico muito importante.  Se o perito de local de crime ao se deparar com o corpo com livores(manchas) fixas na região anterior do corpo, por exemplo: região abdominal e tórax e o cadáver estiver na posição em decúbito dorsal(deitado) posição anatômica, pode-se afirmar que o local de execução da vítima NÃO foi o mesmo no qual o cadáver foi encontrado.
  • 18. PROCESSOS TRANSFORMATIVOS DO CADÁVER DESTRUTIVOS:  AUTÓLISE  PUTREFAÇÃO;  MACERAÇÃO CONSERVADORES:  MUMIFICAÇÃO  SAPONIFICAÇÃO OU ADIPOCERA  PETRIFICAÇÃO
  • 19. Inumação Consiste na colocação de cadáver em sepultura, jazigo ou local de consumação aeróbia. É o sepultamento do cadáver, sendo cadáver, o corpo morto enquanto conservar a aparência humana
  • 20. TRANSLADAÇÃO  Consiste no transporte de cadáver inumado em jazigo, ou de ossadas, para local diferente daquele em que se encontram, a fim de serem de novo inumados, cremados ou colocados em ossário.
  • 21. PETRIFICAÇÃO ou calcificação  Calcificação – Fenômeno que se caracteriza pela petrificação ou calcificação do cadáver, frequentemente observado em fetos mortos e retidos na cavidade uterina nos dois primeiros meses de gestação.  O processo se justifica a partir da assimilação de grande quantidade de sais calcários por parte do cadáver, concedendo ao corpo uma aparência pétrea
  • 22.
  • 23. SAPONIFICAÇÃO  Quando uma pessoa morre, seu corpo pode, através de processos naturais, apodrecer e ter sua carne consumida pela "flora cadavérica" até se tornar um esqueleto;  Mumificar-se pela ação físico- química do ambiente ou se transformar simplesmente em sabão também por ações físico- químicas
  • 24.
  • 25. Fases da putrefação do cadavér  Período Cromático  Período Enfisematoso  Período Colicuativo  Período de Esqueletização
  • 26. Período Cromático:  período de coloração das manchas.  Tem início, em geral de 18 a 24 h, após o óbito, com duração aproximada de 7 à 12 dias.
  • 27. Período Enfisematoso:  Período gasoso, período deformativo do cadáver. Inicia-se durante a primeira semana e se estende aproximadamente, por 30 dias.  Esta distensão gasosa é mais evidente na região abdominal.
  • 28.
  • 29. FASES DA PUTREFAÇÃO  Período Coliquativo: período de redução dos tecidos. Inicia-se no fim do primeiro mês e pode se estender por meses ou até de 2 à 3 anos.  Os insetos e suas larvas podem destruir a matéria orgânica do cadáver com extrema rapidez (4 à 8 semanas)
  • 30. Período Coliquativo:  Terceira fase – Período coliquativo (Período de redução dos tecidos):  Caracteriza-se pelo amolecimento e desintegração dos tecidos, que se transformam em uma massa pastosa, semilíquida, escura e de intensa fetidez, que recebe o nome de putrilagem.
  • 31.
  • 32. PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO  Período de esqueletização: no final do período coliquativo, a putrilagem acaba por secar, desfazendo-se em pó. Desta maneira surge o esqueleto ósseo que fica descoberto e poderá conservar-se por muito tempo.  Pela ação da fauna e do meio ambiente com a destruição dos tecidos, restando apenas o esqueleto, cabelos e dentes (três anos).
  • 33. PERÍODO DE ESQUELETIZAÇÃO  Quando o cadáver permanece insepulto e abandonado sobre o solo por razoável tempo, nele se instalam pequenos animais (principalmente insetos) denominados como fauna cadavérica, que seguem certa ordem de instalação: moscas comuns, moscas verdes etc.
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  • 36. OBRIGADO • Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. • Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.