3. O embalsamamento foi instituído nos
tempos antigos para preservar os restos
mortais dos falecidos.
A preservação era desejada por muitos
motivos:
4. I. Os egípcios, povos politeístas, acreditavam
na vida eterna após a morte, em que o
espírito do falecido voltava para tomar seu
corpo.
II. Para abrigar o cadáver, construíram as
pirâmides.
III. E para preservar o corpo (enquanto o
espírito não retornava) inventaram a
mumificação.
5. Em consequência deste processo, os
egípcios iniciaram os estudos da anatomia e
descobriram várias substâncias químicas, na
busca de substâncias para a preservação do
corpo.
6.
7. A palavra múmia tem origem no idioma árabe (mumia ou
mumiya), que quer dizer breu ou betume, substância
escura, semelhante ao asfalto que escorria do monte
Mumia, situado na Pérsia, e à qual se associavam
propriedades medicinais capazes de curar diversas
enfermidades.
No antigo Egito, acreditava-se que o corpo, depois de
impregnado com esta substância, seria capaz de chegar
ao além em bom estado, esta é a razão do aspecto escuro
das múmias egípcias.
8. O processo tinham seis passos e demoravam cerca
de 40 á 70 dias, dependendo da condição financeira
do familiar do morto. (3 tipos de munificação)
Primeiramente o corpo era levado para as tendas ao
ar livre local de purificação ao oeste Rio Nilo onde
ficavam os cemitérios.
Eram entregues aos sacerdotes, eles (mortos), eram
lavados com vinho de palmas e água do rio Nilo
9.
10.
11.
12.
13. Primeiramente, todas as vísceras do cadáver
eram retiradas.
Um corte era feito na altura do abdômen, de
onde era retirado o coração, o fígado, o
intestino, os rins, o estômago, a bexiga, o baço,
etc.
O coração era colocado em um recipiente à
parte. Algumas literatura (divergem) neste
tópico.
O cérebro também era retirado.
14. Para retirar o cérebro Aplicavam uma espécie
de ácido por (via nasal) que o derretia-o
facilmente facilitando assim a sua extração.
15.
16.
17.
18. DESIDRATAÇÃO DO CORPO
Em seguida,
deixavam o
corpo
repousando em
um vasilhame
com água e sal
(para desidratá-
lo e matar as
bactérias)
durante setenta
dias.
19. Após a desidratação, o corpo era lavado
novamente preenchido com serragem,
ervas aromáticas (para evitar sua
deterioração) e alguns textos sagrados.
Depois de todas essas etapas, o corpo
estava pronto para ser enfaixado.
22. Após esse processo,
o corpo era
colocado em um
sarcófago (espécie
de caixão) e
abrigado dentro de
pirâmides (faraó) ou
sepultado em
mastabas, uma
espécie de túmulo
(nobres e
sacerdotes).
23.
24. No Antigo Egito, o processo de
embalsamamento era mais ou menos
complexo, e, portanto, caro, de acordo
com a posição social do defunto.
Hoje o embalsamento não tem a
mesma conotação, isto é (transformar-
se em múmias), e sim transporta-lo
25. Atualmente, a preservação de corpos de pessoas
mortas é feita retirando sangue e outros fluidos e
injetando uma solução de água e formaldeído para
interromper o processo de decomposição.
Até hoje essa técnica é empregada, mas não para
fazer múmias, e sim para transportar corpos e
conservá-los durante o velório.
26. I. Para questões de higiene – presumia-se que os
restos mortais frescos eram um risco à saúde.
II. Por motivos sentimentais – a família desejava
impedir a deterioração do corpo físico como uma
ilusão reconfortante de que o falecido ainda vivia.
III. Para apresentação – para evitar sinais visíveis de
deterioração enquanto o falecido estava sendo
visitado pelo público antes do funeral
27. Para um enterro tradicional, o corpo pode ser
embalsamado para o aumento do tempo de
duração do um velório ou quando será
transportado este corpo para sua cidade natal
(por exemplo) ou outro país.
Este processo preserva o corpo através da
substituição de fluidos corporais, que
retardarão o processo de decomposição.
28. A tanatopraxia foi criada entre os anos de 1861- 1865
nos USA durante a guerra civil onde os corpos dos
militares tinham que ser armazenados na linha de
fogo e transportados por centenas de milhares de km.
verificando-se o seu desenvolvimento generalizado
após a II Guerra Mundial. Em 1963 foi criado o
Instituto Francês de Tanatopraxia, e desde dessa data
a Tanatopraxia desenvolveu-se instalando-se
rapidamente nos hábitos e rituais fúnebres.
29. No Brasil, chegou na década de 1990 e era tido como
desnecessária, mas hoje se tornou um serviço
indispensável para as funerárias.
A tanatopraxia ou embalsamento corresponde a
aplicação correta de produtos químicos em corpos
falecidos, visando a desinfecção e o retardamento do
processo biológico de decomposição.
30. Como a decomposição age rápido, quanto
antes for iniciado o processo de
embalsamento melhor.
A limpeza do corpo é feita com ele colocado
em uma mesa cirúrgica, despido e lavado
com desinfetantes e germicidas.
Depois, é preciso tirar a rigidez do corpo (rigor
mortis), massageando os músculos e a face
31. No Brasil, os sepultamentos existiram até a década de 20,
quando foram construídos os primeiros cemitérios.
Antes disso, apenas os índios, escravos e indigentes eram
enterrados, enquanto os homens livres eram sepultados nas
igrejas.
Devido a esse costume, era possível “medir” o tamanho de
uma cidade pela quantidade de igrejas que ela possuía.
Hoje enterrar um corpo em terreno privado, e não no cemitério,
é considerado crime de ocultação de cadáver.
32. No início, os velórios eram realizados nas casas das
famílias e todos os parentes e pessoas próximas
compareciam e entregavam flores.
Com o surgimento de lugares próprios para isso,
muitos não podiam se deslocar até o local do velório
e passaram a enviar as flores e cartas, que muitas
vezes, na emoção do momento, não eram lidas.
33. Pensando em diminuir o
impacto ambiental, já que
o caixão, as roupas e o
líquido tóxico da
decomposição do corpo
podem atingir os lençóis
freáticos, foram criados
caixões de material
biodegradável.
Porém, são pouco
solicitados por sua
aparência.
34. INUMAÇÃO TRANSLADAÇÃO
Consiste na colocação de
cadáver em sepultura,
jazigo ou local de
consumação aeróbia.
É o sepultamento do
cadáver, sendo cadáver, o
corpo morto enquanto
conservar a aparência
humana
Consiste no transporte de
cadáver inumado em jazigo,
ou de ossadas, para local
diferente daquele em que se
encontram, a fim de serem
de novo inumados,
cremados ou colocados em
ossário.
35. Quando uma pessoa morre,
seu corpo pode, através de
processos naturais, apodrecer
e ter sua carne consumida
pela "flora cadavérica" até se
tornar um esqueleto;
Mumificar-se pela ação físico-
química do ambiente ou se
transformar simplesmente em
sabão também por ações
físico-químicas
36. Este processo pelo qual um corpo se transforma numa
espécie de sabão é chamado de saponificação cadavérica.
Consiste na transformação da gordura dos tecidos
em adipocera - substância amarelo-clara, semelhante a cera
ou queijo, com um odor rançoso e desagradável.
Os lipídios são transformados em sabão e o corpo
transforma-se numa massa pastosa e, em muitos, casos sem
forma. Há uma transformação gordurosa e calcária do
cadáver.
37. Calcificação – Fenômeno que se caracteriza pela
petrificação ou calcificação do cadáver,
frequentemente observado em fetos mortos e
retidos na cavidade uterina nos dois primeiros
meses de gestação.
38.
39. A Medicina Legal é uma especialidade
concomitantemente médica e jurídica que utiliza
conhecimentos técnico-científicos da medicina para o
esclarecimento de fatos de interesse da justiça.
O especialista médico praticante é denominado
médico legista.
40. Calendário tanatológico tem como objetivo
uma aproximação do tempo da morte.
Quando a vítima fatal é encontrada segue-se,
rigorosamente, a cronologia, a fim de
estabelecermos o momento do óbito:
41.
42. Fauna cadavérica: início 08 dias
Fauna cadavérica: final 36 meses
Esqueletização +36 meses
44. CAUSAS MORTIS MÉDICA CAUSAS MORTIS JURÍDICAS
Podem manifestar-se de
diversas formas.
Anemia aguda;
Asfixia;
FV/ TV/ IAM/ Assisitolia;
Choques: (metabólicos,
cardiogênico, anafiláticos,
neurogênico, hipovolêmico
Depressão Respiratória;
Envenenamento;
Sincope;
TCE – Traumatismo Crânio
Encefálico.
São causas
violentas:
Homicídios;
Suicídios;
Acidentes.
45. Reação vital;
Sinais de macroscópicos;
Hemorragias;
Coagulação sanguínea;
Retração de tecidos;
Reações inflamatórias;
Eritemas;(coloração
vermelha da pele
vasodilatação).
Flictemas- (bolhas)
Cogumelo de espuma;
Fuligens nas vias
respiratórias;
Aspiração de materiais;
Embolias gasosas ou
gordurosas;
Bolsas linfáticas;
Gás carbônico do
sangue;
Espasmos cadavéricos.
46.
47. É a área cientifica que estuda
os ossos, resultado da
aplicação de conhecimentos
antropológicos as questões de
direito no que diz respeito à
identificação de restos
cadavéricos
[necroidentificação].
Atraves dos ossos podemos
abter dados sobre sexo, idade,
eatatuta do falecido e
pormenores [hábitos
alimentares, algumas
doenças, lesões etc].
48. o trabalho de um antropólogo começa no local de
crime e se estende até o laboratório e divide-se em
três etapas:
1ª Etapa: ARQUEOLOGIA FORENSE: é feita uma
escavação do local onde se encontra o corpo.
2ª Etapa: ANTROPOLOGIA SOCIAL: consiste na
recolha de informações em redor da área do crime
[entrevistar ás pessoas da região, consulta em
órgãos e arquivos municipal, eclesiásticos, militares
etc]
49. 3ª Etapa: INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL:
há uma aplicação de técnicas como: OSTEOLOGIA
HUNANA [área que se debruça sobre o estudo dos
ossos em decomposição/ esqueleto].
PALEOPATOLOGIA [área da ciência que se dedica ao
estudo das doenças do passado]. TAFONOMIA [Estudo
sistemático da evolução de fósseis], pode ainda ser
feita uma reconstrução facial do cadáver e
superposição fotográficas. O objetivo da antropologia
forense é a determinação da identidade do individuo.
50. há uma aplicação de técnicas como: OSTEOLOGIA
HUNANA [área que se debruça sobre o estudo dos
ossos em decomposição/ esqueleto].
PALEOPATOLOGIA [área da ciência que se dedica ao
estudo das doenças do passado].
TAFONOMIA [Estudo sistemático da evolução de
fósseis], pode ainda ser feita uma reconstrução facial
do cadáver e superposição fotográficas. O objetivo da
antropologia forense é a determinação da identidade
do individuo.
51. Cada serviço de Patologia tem sua própria
técnica de necrópsia, que na verdade é
variante de uma das quatro técnicas básicas
[técnica de virchow]
Virchow,
Ghon,
M. Letulle
Rokitansky
52.
53. Em 1874, o Dr Rudolf L. K. Virchow, médico polonês,
padronizou a técnica de necrópsia, cuja base é utilizada até os
dias atuais. Ele fundou as disciplinas de patologia e patogia
celular.
Na técnica de Virchow os órgãos são retirados um a um, são
pesados e examinados separadamente.
A abertura do tórax e abdome é a padrão (biacrômio esterno
pubiana) e a do crânio, também (bimastóidea vertical). Após o
exame dos órgãos, eles são colocados novamente dentro do
cadáver.
54. Carl Rokitansky (1804-1878) estabeleceu as bases
estruturais das doenças e a técnica de necropsia com
o estudo sistemático de cada órgão.
Em 1866, já tinha feito mais de 30 mil necropsias. Na
sua técnica, os órgãos são examinados “in situ”ou
seja, dentro do cadáver, um a um.
Desta forma, nesta técnica são realizados vários cortes
em todos os órgãos internos, para depois eles serem
retirados, um por um.
55. Observe que esta técnica possui uma grande
semelhança com técnica de Virchow, com a diferença
de que na TÉCNICA de Virchow os órgãos são
retirados um a um para depois serem examinados.
Enquanto na TÉCNICA de Rokitansky os órgãos são
examinados ainda dentro do cadáver, para depois
serem retirados , também um por um.
56. Na técnica de M. Letulle, é feita a evisceração
(retirada das vísceras do cadáver) através de um
único bloco.
Esta retirada se dá, na parte torácica e abdominal da
seguinte forma:
A pele abaixo da região mentoniana é rebatida,
juntamente com os planos musculares, e é feito um
corte nos músculos localizados abaixo da língua.
57. Na técnica de Ghon, a evisceração se dá através de
monoblocos de órgãos anatomicamente e/ou
funcionalmente relacionados.
Remoção do cérebro: A incisão no couro cabeludo
deve se iniciar a 1-2 cm atrás da borda inferior da
orelha direita, se estendendo ao crânio até alcançar o
ponto correspondente contralateral
58.
59.
60.
61.
62.
63. No ato da
profissão deve-se
tratar aqueles que
nos foi confiado
com respeito,
assim como
gostaríamos de
ser tratados.
Ter consciência e
responsabilidade
em nossos atos.
64. “Devemos promover a
coragem onde há medo,
promover o acordo onde
existe conflito, e inspirar
esperança onde há
desespero”
Para negar às pessoas seu
direito humano é desafiar a
sua própria humanidade
Nleson Mandela