SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 84
ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA
NORMALNORMAL
Curso de ECGCurso de ECG
Prof. Márcio LandimProf. Márcio Landim
HISTÓRICOHISTÓRICO
 1887 – Wallen (aplicada em coração humano)- fez um registro direto1887 – Wallen (aplicada em coração humano)- fez um registro direto
dos potenciais cardíacosdos potenciais cardíacos
 1901 – Einthoven – galvanômetro e autor do triângulo –forneceu um1901 – Einthoven – galvanômetro e autor do triângulo –forneceu um
método seguro e direto para o registro da atividade elétrica dométodo seguro e direto para o registro da atividade elétrica do
coraçãocoração
 1925 – Sr. Thomas Lewis ampliou o uso do galvanômetro1925 – Sr. Thomas Lewis ampliou o uso do galvanômetro
 1930 – Wilson – Eletrocardiografia científica como usada até1930 – Wilson – Eletrocardiografia científica como usada até
atualmenteatualmente..
Características do método:Características do método:
simples realizaçãosimples realização
ReprodutívelReprodutível
seguroseguro
baixo custo.baixo custo.
ECGECG
 Método auxiliar para diagnostico das doenças cardíacasMétodo auxiliar para diagnostico das doenças cardíacas
 Reflete alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio:Reflete alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio:
– doenças das artérias coronáriasdoenças das artérias coronárias
– hipertensão arterialhipertensão arterial
– cardiomiopatiascardiomiopatias
– Distúrbio do ritmoDistúrbio do ritmo
– Sobrecargas de câmarasSobrecargas de câmaras
– Doenças metabólicas e alterações eletrolíticasDoenças metabólicas e alterações eletrolíticas
– efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses.efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses.
ECGECG
Indicações:Indicações:
Avaliação pré-operatóriaAvaliação pré-operatória
Pacientes CardiopatasPacientes Cardiopatas
Pacientes com suspeita de doença cardíaca naPacientes com suspeita de doença cardíaca na
avaliação clinica.avaliação clinica.
Propriedades Fisiológicas das Células MiocárdicasPropriedades Fisiológicas das Células Miocárdicas
AutomaticidadeAutomaticidade
ExcitabilidadeExcitabilidade
CondutividadeCondutividade
ContratilidadeContratilidade
CÉLULA EM REPOUSOCÉLULA EM REPOUSO
Despolarização ventricularDespolarização ventricular
DESPOLARIZAÇÃODESPOLARIZAÇÃO
VENTRICULARVENTRICULAR
REPOLARIZAÇÃOREPOLARIZAÇÃO
VENTRICULARVENTRICULAR
REPOLARIZAÇÃOREPOLARIZAÇÃO
VENTRICULARVENTRICULAR
Vetores da despolarizaçãoVetores da despolarização
ventricularventricular
CICLO DESPOLARIZAÇÃOCICLO DESPOLARIZAÇÃO -- REPOLARIZAÇÃOREPOLARIZAÇÃO
FASES DO POTENCIAL DE AÇÃOFASES DO POTENCIAL DE AÇÃO
Fase 0Fase 0: despolarização rápida: despolarização rápida
Entrada rápida de Na para o interior da célula.Entrada rápida de Na para o interior da célula.
Fase 1Fase 1 –início da repolarização–início da repolarização
Entrada lenta de NaEntrada lenta de Na
Fase 2Fase 2 – Platô : entrada de cálcio e saída de K– Platô : entrada de cálcio e saída de K
Fase 3Fase 3 – Saída rápida de K .– Saída rápida de K .
Fase 4Fase 4 - Repouso elétrico - saída de Na e entrada de K –- Repouso elétrico - saída de Na e entrada de K –
através da Bomba de Na e Katravés da Bomba de Na e K
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Sistema elétrico do coraçãoSistema elétrico do coração
nó sinusalnó sinusalfeixes internodaisfeixes internodaisjunçao AVjunçao AVfeixe de His efeixe de His e
ramosramosrede de prkingerede de prkingeendocárdioendocárdio
NSNS
DerivaçõesDerivações
 São Locais padronizados para se colocar osSão Locais padronizados para se colocar os
eletrodos / é uma linha que une dois pontos deeletrodos / é uma linha que une dois pontos de
potenciais elétricos diferentes.potenciais elétricos diferentes.
O ECG compõe-se de 12 derivações, seis nos membros eO ECG compõe-se de 12 derivações, seis nos membros e
seis precordiais.seis precordiais.
2 planos elétricos : Frontal e Horizontal2 planos elétricos : Frontal e Horizontal
1. Plano frontal:1. Plano frontal:
Bipolares ou clássicasBipolares ou clássicas
DI, DII, DIIIDI, DII, DIII
UnipolaresUnipolares
aVL, aVF, aVRaVL, aVF, aVR
2. Plano Horizontal:2. Plano Horizontal:
PrecordiaisPrecordiais
V1,V2, V3, V4, V5, V6V1,V2, V3, V4, V5, V6
Lei de EinthovenLei de Einthoven
Terminal Central de WilsonTerminal Central de Wilson
TC
R L
F
Goldberger –
Derivações
unipolares dos
membros aumentadas
(aVR, aVL, aVF)
Derivações eletrocardiográficasDerivações eletrocardiográficas
Derivações perifericas -bipolaresDerivações perifericas -bipolares
 Clássicas ou de EinthovenClássicas ou de Einthoven
 DI, DII, DIIIDI, DII, DIII
 DIDI
+ braço esq. - braço dir.+ braço esq. - braço dir.
 DIIDII
+ perna esq. - braço dir.+ perna esq. - braço dir.
 DIIIDIII
+ perna esq. - braço esq.+ perna esq. - braço esq.
Derivações periféricas -unipolaresDerivações periféricas -unipolares
 Diferença de potencial de um dos membros (braço dir.,Diferença de potencial de um dos membros (braço dir.,
braço esq. e perna esq.) e um ponto (próximo de neutro)braço esq. e perna esq.) e um ponto (próximo de neutro)
localizado no aparelho:localizado no aparelho:
 aVRaVR - braço dir.- braço dir.
 aVLaVL- braço esq.- braço esq.
 aVFaVF- perna esq.- perna esq.
Derivações precordiaisDerivações precordiais
 V1V1: 4° espç. intercostal, à dir. do esterno: 4° espç. intercostal, à dir. do esterno
 V2V2: 4° espç. intercostal, à esq. do esterno: 4° espç. intercostal, à esq. do esterno
 V3V3: A meio caminho entre V2 e V4: A meio caminho entre V2 e V4
 V4V4: 5° espç. intercostal esq., na linha clavicular média: 5° espç. intercostal esq., na linha clavicular média
 V5V5: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar anterior: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar anterior
 V6V6: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar média: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar média
Registro do ECGRegistro do ECG
 Traçado do ECG em Papel quadriculadoTraçado do ECG em Papel quadriculado
 A uma velocidade de 2,5 cm/s.A uma velocidade de 2,5 cm/s.
O papel é milimetrado, sendo 1mm a distância entres doisO papel é milimetrado, sendo 1mm a distância entres dois
traços horizontais ou verticais. A cada 5 traços a linha étraços horizontais ou verticais. A cada 5 traços a linha é
mais forte tanto horizontal como verticalmentemais forte tanto horizontal como verticalmente
 Horizontal = tempo:Horizontal = tempo:
– cada milímetro no papel = 0,04 s.cada milímetro no papel = 0,04 s.
– cada 0,5 cm no papel = 0,20 s.cada 0,5 cm no papel = 0,20 s.
 Vertical = voltagemVertical = voltagem
– 1 cm = 1mV1 cm = 1mV
ECG normalECG normal
 Ondas características (P, Q, R, S e T) as quaisOndas características (P, Q, R, S e T) as quais
correspondem a eventos elétricos da ativação docorrespondem a eventos elétricos da ativação do
miocárdio.miocárdio.
 Onda P = despolarização atrialOnda P = despolarização atrial
 Complexo QRS = despolarização ventricularComplexo QRS = despolarização ventricular
 Onda T = repolarização dos ventrículosOnda T = repolarização dos ventrículos
ECG NORMALECG NORMAL
Pontos importantes a seremPontos importantes a serem
observados no ECG:observados no ECG:
1.1. Determinar o ritmo;Determinar o ritmo;
2.2. Determinar a freqüência;Determinar a freqüência;
3.3. Determinar o eixoDeterminar o eixo
4.4. Avaliar a onda P;Avaliar a onda P;
5.5. Medir o intervalo PRMedir o intervalo PR;;
6.6. Determinar a duração e aspecto do QRS;Determinar a duração e aspecto do QRS;
7.7. Examinar as ondas TExaminar as ondas T;;
8.8. Medir o intervalo QT;Medir o intervalo QT;
9.9. Verificar a presença de batimentos ectópicos eVerificar a presença de batimentos ectópicos e
outras anormalidades.outras anormalidades.
Eletrocardiograma - Análise Ritmo SinusalEletrocardiograma - Análise Ritmo Sinusal
O ritmo sinusalO ritmo sinusal
consta de trêsconsta de três
eventos P, QRS e T eeventos P, QRS e T e
a onda P vema onda P vem
obrigatoriamenteobrigatoriamente
antes do complexoantes do complexo
QRS.QRS.
Determinar a freqüência cardíacaDeterminar a freqüência cardíaca
 FC:FC:
– normal: entre 50 e 100 bpmnormal: entre 50 e 100 bpm
– Bradicardia sinusal: abaixo de 50 bpmBradicardia sinusal: abaixo de 50 bpm
– Taquicardia sinusal: acima de 100 bpmTaquicardia sinusal: acima de 100 bpm
CALCULO DA FREQUENCIACALCULO DA FREQUENCIA
 Regra do 300: Dividir 300 pelo número de 5 quadrados ( queRegra do 300: Dividir 300 pelo número de 5 quadrados ( que
perfazem 0,20 s) que contém o intervalo RRperfazem 0,20 s) que contém o intervalo RR
 Regra dos 1500: Dividir 1500 pelo número de quadrados menoresRegra dos 1500: Dividir 1500 pelo número de quadrados menores
( unidade menor que contém o intervalo RR)( unidade menor que contém o intervalo RR)
 A partir de uma onda R que coincida com uma linha escura, conte:A partir de uma onda R que coincida com uma linha escura, conte:
300, 150, 100, 75, 60, 50 para cada linha escura, até a próxima onda300, 150, 100, 75, 60, 50 para cada linha escura, até a próxima onda
RR
Determinar o eixo elétricoDeterminar o eixo elétrico
Determinação do Eixo Elétrico do QRSDeterminação do Eixo Elétrico do QRS
D1
aVF
D1 D1
D1
D1
D1
D1
aVF
aVF
aVF
aVFaVF
aVF
HEINISCH, RH
D1
D2D3
aVF
aVR aVL
Oo
+90o
- 90o
- 60o
- 30o
+30o
+60o
+120o
+150o
HEINISCH, RH
- 150
Se D1 é positivo
QRS isodifásico em D2 = eixo -30 graus
QRS isodifásico em D3 = eixo +30 gaus
QRS isodifásico em aVR = eixo -60graus
QRS isodifásico em aVL = eixo +60graus
QRS isodifásico em aVF = eixo 0grau
Se D1 é negativo:
QRS isso em D2 = eixo +150graus
QRS isso em aVR = eixo +120graus
Eixo Elétrico de QRSEixo Elétrico de QRS
Se D1 é positivoSe D1 é positivo
QRS isodifásico em D2 = eixo -30 grausQRS isodifásico em D2 = eixo -30 graus
QRS isodifásico em D3 = eixo +30 gausQRS isodifásico em D3 = eixo +30 gaus
QRS isodifásico em aVR = eixo -60grausQRS isodifásico em aVR = eixo -60graus
QRS isodifásico em aVL = eixo +60grausQRS isodifásico em aVL = eixo +60graus
QRS isodifásico em aVF = eixo 0grauQRS isodifásico em aVF = eixo 0grau
Se D1 é negativoSe D1 é negativo::
QRS isso em D2 = eixo +150grausQRS isso em D2 = eixo +150graus
QRS isso em aVR = eixo +120grausQRS isso em aVR = eixo +120graus
Eventos do ECG: Onda PEventos do ECG: Onda P
 Despolarização dos átriosDespolarização dos átrios
 Amplitude maxima: 0.25 mV.Amplitude maxima: 0.25 mV.
 Tamanho Normal:Tamanho Normal:
– altura 2,5mmaltura 2,5mm
– comprimento 3,0mmcomprimento 3,0mm
 Hipertrofia atrial gera aumento da onda PHipertrofia atrial gera aumento da onda P
 Arritmia não sinusal = ausência da onda PArritmia não sinusal = ausência da onda P
Onda “P”Onda “P” Amplitude;Duração;FormaAmplitude;Duração;Forma
Onda “P”Onda “P”
A onda “P” deve serA onda “P” deve ser
arredondada,monofáarredondada,monofá
sica ou difásica, asica ou difásica, a
fase positiva maiorfase positiva maior
do que a negativa.do que a negativa.
 A onda “P” éA onda “P” é
obrigatoriamenteobrigatoriamente
positiva em D1, D2 epositiva em D1, D2 e
AVF; eAVF; e
obrigatoriamenteobrigatoriamente
negativa em AVR.negativa em AVR.
Intervalo P-RIntervalo P-R
Intervalo PRIntervalo PR
 Entre o início da onda P e início do complexo QRS.Entre o início da onda P e início do complexo QRS.
 Indica a velocidade de condução entre os átrios e osIndica a velocidade de condução entre os átrios e os
ventrículosventrículos
 Tempo de condução do impulso elétrico desde o nódo sinusalTempo de condução do impulso elétrico desde o nódo sinusal
até aos ventrículos.até aos ventrículos.
O Segmento P-RO Segmento P-R
Onda “Q”Onda “Q”
Profundidade - DeveProfundidade - Deve
ser em torno de 3ser em torno de 3
mm ou no máximomm ou no máximo
1/3 da amplitude do1/3 da amplitude do
complexo do “QRS.complexo do “QRS.
 Duração – Deve seDuração – Deve se
em torno de 0,03 seg.em torno de 0,03 seg.
 OBS.: Em algumasOBS.: Em algumas
derivações essesderivações esses
valores podem servalores podem ser
ultrapassados (AVR,ultrapassados (AVR,
AVL e D3).AVL e D3).
Complexo QRSComplexo QRS
Complexo QRSComplexo QRS
 Despolarização ventricularDespolarização ventricular
 É maior que a onda P pois a massa muscular dosÉ maior que a onda P pois a massa muscular dos
ventrículos é > que a dos átriosventrículos é > que a dos átrios
 Anormalidades no sistema de condução geram complexosAnormalidades no sistema de condução geram complexos
QRS alargados.QRS alargados.
Complexo QRS FormaComplexo QRS Forma
Complexo do “QRS” AmplitudeComplexo do “QRS” Amplitude
 Baixa Voltagem: Se em nenhuma das derivações seBaixa Voltagem: Se em nenhuma das derivações se
registra, pelo menos uma deflexão, positiva ouregistra, pelo menos uma deflexão, positiva ou
negativa, maior que 5mm e no plano horizontal elanegativa, maior que 5mm e no plano horizontal ela
será aceita se a maior deflexão não ultrapassarserá aceita se a maior deflexão não ultrapassar
8mm;8mm;
 Não há critérios universalmente aceito de altaNão há critérios universalmente aceito de alta
voltagem.voltagem.
Segmento “ST”Segmento “ST”
Onda TOnda T
 Repolarização ventricularRepolarização ventricular
 Normalmente é perpendicular e arredondadaNormalmente é perpendicular e arredondada
 Inversão da onda T indica processo isquêmicoInversão da onda T indica processo isquêmico
Onda “T”Onda “T”
FormaForma
Assimétrica: seu ramo ascendente é lento eAssimétrica: seu ramo ascendente é lento e
seu ramo descendente é rápido.seu ramo descendente é rápido.
OBS.: Quando for negativa sem patologia elaOBS.: Quando for negativa sem patologia ela
deve continuar sendo assimétrica.deve continuar sendo assimétrica.
Onda “T”Onda “T”
 A onda “T” é obrigatoriamente positiva em D1, D2 eA onda “T” é obrigatoriamente positiva em D1, D2 e
AVF, obrigatoriamente negativa em ARV e variável emAVF, obrigatoriamente negativa em ARV e variável em
D3 e AVL;D3 e AVL;
 É obrigatoriamente positiva em V5 e V6, mas podeÉ obrigatoriamente positiva em V5 e V6, mas pode
ser difásica e até negativa em V3 e V4 eser difásica e até negativa em V3 e V4 e
extremamente variável em V1 e V2.extremamente variável em V1 e V2.
Onda “T”Onda “T”
FormaForma
Intervalo “QT”Intervalo “QT”
Mede-se do inicio do “QRS” ate o final daMede-se do inicio do “QRS” ate o final da
onda “T”.onda “T”.
ECG medidasECG medidas
Onda P: 0,08 a 0,10sOnda P: 0,08 a 0,10s
Intervalo PR: 0,12 a 0,20sIntervalo PR: 0,12 a 0,20s
QRS: 0,08 a 0.11sQRS: 0,08 a 0.11s
Intervalo QT: 0,34 a 0,44s.Intervalo QT: 0,34 a 0,44s.
2.ecg normal
2.ecg normal
2.ecg normal
2.ecg normal
2.ecg normal
2.ecg normal
2.ecg normal

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Propedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacosPropedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacospauloalambert
 
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de EnfermagemEletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de EnfermagemJosé Augusto Casagrande
 
Balão intra aórtico
Balão intra aórticoBalão intra aórtico
Balão intra aórticoresenfe2013
 
Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básicodapab
 
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Gustavo Oliveira
 
Desfibrilação e cardioversão
Desfibrilação e cardioversãoDesfibrilação e cardioversão
Desfibrilação e cardioversãoSamuel Benjamin
 
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatias CongênitasCardiopatias Congênitas
Cardiopatias CongênitasMel Medina
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019pauloalambert
 
Aula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaAula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaFlávia Salame
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoBruna Cesário
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresresenfe2013
 

Mais procurados (20)

Propedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacosPropedêutica dos ruidos cardiacos
Propedêutica dos ruidos cardiacos
 
Ecg 86 slides
Ecg 86 slidesEcg 86 slides
Ecg 86 slides
 
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de EnfermagemEletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
 
Balão intra aórtico
Balão intra aórticoBalão intra aórtico
Balão intra aórtico
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
arritmias
 arritmias arritmias
arritmias
 
Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básico
 
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
 
Desfibrilação e cardioversão
Desfibrilação e cardioversãoDesfibrilação e cardioversão
Desfibrilação e cardioversão
 
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatias CongênitasCardiopatias Congênitas
Cardiopatias Congênitas
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019
 
Aula prática de radiologia
Aula prática de radiologiaAula prática de radiologia
Aula prática de radiologia
 
Icc Fisioterapia Hospitalar
Icc Fisioterapia HospitalarIcc Fisioterapia Hospitalar
Icc Fisioterapia Hospitalar
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
 
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIASHEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
HEMODINÂMICA: ARTÉRIAS CORONÁRIAS
 
Novas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcrNovas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcr
 
Pressão arterial
Pressão arterialPressão arterial
Pressão arterial
 
Arritmias
ArritmiasArritmias
Arritmias
 
RM no Estudo do AVC
RM no Estudo do AVCRM no Estudo do AVC
RM no Estudo do AVC
 
Valvopatias semilunares
Valvopatias semilunaresValvopatias semilunares
Valvopatias semilunares
 

Semelhante a 2.ecg normal

Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarRealizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarIaperi Fonseca
 
1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg'sMickael Gomes
 
Introdução à monitorização eletrocardiográfica
Introdução à monitorização eletrocardiográficaIntrodução à monitorização eletrocardiográfica
Introdução à monitorização eletrocardiográficaRoberto Mendes
 
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptxELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptxAndreOliveira275661
 
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]Gabriel Dotta
 
08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...
08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...
08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...fabiosilva406590
 
Macetes para ECG
Macetes para ECGMacetes para ECG
Macetes para ECGgisa_legal
 
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalar
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalarRealizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalar
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalargisa_legal
 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICACARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICAlaccunifenasbh
 
Powerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografiaPowerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografiaPelo Siro
 
Ecg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidadeEcg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidadecatarinarua
 
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017Marco Pires
 
5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)Zeca Ribeiro
 

Semelhante a 2.ecg normal (20)

Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalarRealizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
Realizacao e interpretacao_do_ecg_no_pre_hospitalar
 
ecg.pptx
ecg.pptxecg.pptx
ecg.pptx
 
1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's1.chave para o entendimento dos ecg's
1.chave para o entendimento dos ecg's
 
Introdução à monitorização eletrocardiográfica
Introdução à monitorização eletrocardiográficaIntrodução à monitorização eletrocardiográfica
Introdução à monitorização eletrocardiográfica
 
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptxELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
ELETROCARDIOGRAMA - JOSELINA.pptx
 
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
 
Ecg
EcgEcg
Ecg
 
08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...
08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...
08h50 - 09h10 - Eletrocardiografia e o padrão normal do ECG- como interpretar...
 
Macetes para ECG
Macetes para ECGMacetes para ECG
Macetes para ECG
 
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalar
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalarRealizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalar
Realizacao e interpretacao do ecg no pre hospitalar
 
Eletrocardiogram
EletrocardiogramEletrocardiogram
Eletrocardiogram
 
Curso ecg Alessandro
Curso ecg AlessandroCurso ecg Alessandro
Curso ecg Alessandro
 
Eletrocardiograma
EletrocardiogramaEletrocardiograma
Eletrocardiograma
 
ECG
ECGECG
ECG
 
Aph arritmias
Aph arritmiasAph arritmias
Aph arritmias
 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICACARDIOPATIA ISQUÊMICA
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
 
Powerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografiaPowerpoint sobre eletrocardiografia
Powerpoint sobre eletrocardiografia
 
Ecg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidadeEcg normalidade e variação de normalidade
Ecg normalidade e variação de normalidade
 
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
Enfarte Agudo do Miocárdio com Supra ST - Guidelines ESC 2017
 
5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)5a aula eletrocardiograma_(1)
5a aula eletrocardiograma_(1)
 

Mais de Mickael Gomes

5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmicaMickael Gomes
 
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27 2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27 Mickael Gomes
 
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
3.instrumentais cirúrgicos  2015.23.instrumentais cirúrgicos  2015.2
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2Mickael Gomes
 
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgicoMickael Gomes
 
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizadoMickael Gomes
 
1.aidpi tosse e diarréia
1.aidpi  tosse e diarréia1.aidpi  tosse e diarréia
1.aidpi tosse e diarréiaMickael Gomes
 
1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagistaMickael Gomes
 
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...Mickael Gomes
 
Aula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudoAula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudoMickael Gomes
 
2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatalMickael Gomes
 
1.anamnese, exame físico e classificações do rn
1.anamnese, exame físico e classificações do rn1.anamnese, exame físico e classificações do rn
1.anamnese, exame físico e classificações do rnMickael Gomes
 
3.patologias respiratórias do rn
3.patologias respiratórias do rn3.patologias respiratórias do rn
3.patologias respiratórias do rnMickael Gomes
 

Mais de Mickael Gomes (12)

5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
5.isquemia, lesão isquêmica e necrose isquêmica
 
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27 2.avaliação nutricional e  nutrição (no contexto cirúrgico) m27
2.avaliação nutricional e nutrição (no contexto cirúrgico) m27
 
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
3.instrumentais cirúrgicos  2015.23.instrumentais cirúrgicos  2015.2
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
 
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
3.preparo pré operatório do paciente cirúrgico
 
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
 
1.aidpi tosse e diarréia
1.aidpi  tosse e diarréia1.aidpi  tosse e diarréia
1.aidpi tosse e diarréia
 
1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista1.abordagem do paciente tabagista
1.abordagem do paciente tabagista
 
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...
 
Aula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudoAula 01. abertura + abdome agudo
Aula 01. abertura + abdome agudo
 
2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal2.reanimação neonatal
2.reanimação neonatal
 
1.anamnese, exame físico e classificações do rn
1.anamnese, exame físico e classificações do rn1.anamnese, exame físico e classificações do rn
1.anamnese, exame físico e classificações do rn
 
3.patologias respiratórias do rn
3.patologias respiratórias do rn3.patologias respiratórias do rn
3.patologias respiratórias do rn
 

2.ecg normal

  • 1. ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA NORMALNORMAL Curso de ECGCurso de ECG Prof. Márcio LandimProf. Márcio Landim
  • 2. HISTÓRICOHISTÓRICO  1887 – Wallen (aplicada em coração humano)- fez um registro direto1887 – Wallen (aplicada em coração humano)- fez um registro direto dos potenciais cardíacosdos potenciais cardíacos  1901 – Einthoven – galvanômetro e autor do triângulo –forneceu um1901 – Einthoven – galvanômetro e autor do triângulo –forneceu um método seguro e direto para o registro da atividade elétrica dométodo seguro e direto para o registro da atividade elétrica do coraçãocoração  1925 – Sr. Thomas Lewis ampliou o uso do galvanômetro1925 – Sr. Thomas Lewis ampliou o uso do galvanômetro  1930 – Wilson – Eletrocardiografia científica como usada até1930 – Wilson – Eletrocardiografia científica como usada até atualmenteatualmente..
  • 3.
  • 4. Características do método:Características do método: simples realizaçãosimples realização ReprodutívelReprodutível seguroseguro baixo custo.baixo custo.
  • 5. ECGECG  Método auxiliar para diagnostico das doenças cardíacasMétodo auxiliar para diagnostico das doenças cardíacas  Reflete alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio:Reflete alterações primárias ou secundárias aos processos do miocárdio: – doenças das artérias coronáriasdoenças das artérias coronárias – hipertensão arterialhipertensão arterial – cardiomiopatiascardiomiopatias – Distúrbio do ritmoDistúrbio do ritmo – Sobrecargas de câmarasSobrecargas de câmaras – Doenças metabólicas e alterações eletrolíticasDoenças metabólicas e alterações eletrolíticas – efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses.efeitos tóxicos ou terapêuticos das drogas e próteses.
  • 6. ECGECG Indicações:Indicações: Avaliação pré-operatóriaAvaliação pré-operatória Pacientes CardiopatasPacientes Cardiopatas Pacientes com suspeita de doença cardíaca naPacientes com suspeita de doença cardíaca na avaliação clinica.avaliação clinica.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Propriedades Fisiológicas das Células MiocárdicasPropriedades Fisiológicas das Células Miocárdicas AutomaticidadeAutomaticidade ExcitabilidadeExcitabilidade CondutividadeCondutividade ContratilidadeContratilidade
  • 11.
  • 13.
  • 18. Vetores da despolarizaçãoVetores da despolarização ventricularventricular
  • 19. CICLO DESPOLARIZAÇÃOCICLO DESPOLARIZAÇÃO -- REPOLARIZAÇÃOREPOLARIZAÇÃO FASES DO POTENCIAL DE AÇÃOFASES DO POTENCIAL DE AÇÃO Fase 0Fase 0: despolarização rápida: despolarização rápida Entrada rápida de Na para o interior da célula.Entrada rápida de Na para o interior da célula. Fase 1Fase 1 –início da repolarização–início da repolarização Entrada lenta de NaEntrada lenta de Na Fase 2Fase 2 – Platô : entrada de cálcio e saída de K– Platô : entrada de cálcio e saída de K Fase 3Fase 3 – Saída rápida de K .– Saída rápida de K . Fase 4Fase 4 - Repouso elétrico - saída de Na e entrada de K –- Repouso elétrico - saída de Na e entrada de K – através da Bomba de Na e Katravés da Bomba de Na e K
  • 22. Sistema elétrico do coraçãoSistema elétrico do coração
  • 23. nó sinusalnó sinusalfeixes internodaisfeixes internodaisjunçao AVjunçao AVfeixe de His efeixe de His e ramosramosrede de prkingerede de prkingeendocárdioendocárdio NSNS
  • 24.
  • 25. DerivaçõesDerivações  São Locais padronizados para se colocar osSão Locais padronizados para se colocar os eletrodos / é uma linha que une dois pontos deeletrodos / é uma linha que une dois pontos de potenciais elétricos diferentes.potenciais elétricos diferentes. O ECG compõe-se de 12 derivações, seis nos membros eO ECG compõe-se de 12 derivações, seis nos membros e seis precordiais.seis precordiais. 2 planos elétricos : Frontal e Horizontal2 planos elétricos : Frontal e Horizontal
  • 26. 1. Plano frontal:1. Plano frontal: Bipolares ou clássicasBipolares ou clássicas DI, DII, DIIIDI, DII, DIII UnipolaresUnipolares aVL, aVF, aVRaVL, aVF, aVR 2. Plano Horizontal:2. Plano Horizontal: PrecordiaisPrecordiais V1,V2, V3, V4, V5, V6V1,V2, V3, V4, V5, V6
  • 27. Lei de EinthovenLei de Einthoven
  • 28. Terminal Central de WilsonTerminal Central de Wilson TC R L F Goldberger – Derivações unipolares dos membros aumentadas (aVR, aVL, aVF)
  • 30. Derivações perifericas -bipolaresDerivações perifericas -bipolares  Clássicas ou de EinthovenClássicas ou de Einthoven  DI, DII, DIIIDI, DII, DIII  DIDI + braço esq. - braço dir.+ braço esq. - braço dir.  DIIDII + perna esq. - braço dir.+ perna esq. - braço dir.  DIIIDIII + perna esq. - braço esq.+ perna esq. - braço esq.
  • 31. Derivações periféricas -unipolaresDerivações periféricas -unipolares  Diferença de potencial de um dos membros (braço dir.,Diferença de potencial de um dos membros (braço dir., braço esq. e perna esq.) e um ponto (próximo de neutro)braço esq. e perna esq.) e um ponto (próximo de neutro) localizado no aparelho:localizado no aparelho:  aVRaVR - braço dir.- braço dir.  aVLaVL- braço esq.- braço esq.  aVFaVF- perna esq.- perna esq.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Derivações precordiaisDerivações precordiais  V1V1: 4° espç. intercostal, à dir. do esterno: 4° espç. intercostal, à dir. do esterno  V2V2: 4° espç. intercostal, à esq. do esterno: 4° espç. intercostal, à esq. do esterno  V3V3: A meio caminho entre V2 e V4: A meio caminho entre V2 e V4  V4V4: 5° espç. intercostal esq., na linha clavicular média: 5° espç. intercostal esq., na linha clavicular média  V5V5: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar anterior: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar anterior  V6V6: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar média: 5° espç. intercostal esq., na linha axilar média
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Registro do ECGRegistro do ECG  Traçado do ECG em Papel quadriculadoTraçado do ECG em Papel quadriculado  A uma velocidade de 2,5 cm/s.A uma velocidade de 2,5 cm/s. O papel é milimetrado, sendo 1mm a distância entres doisO papel é milimetrado, sendo 1mm a distância entres dois traços horizontais ou verticais. A cada 5 traços a linha étraços horizontais ou verticais. A cada 5 traços a linha é mais forte tanto horizontal como verticalmentemais forte tanto horizontal como verticalmente  Horizontal = tempo:Horizontal = tempo: – cada milímetro no papel = 0,04 s.cada milímetro no papel = 0,04 s. – cada 0,5 cm no papel = 0,20 s.cada 0,5 cm no papel = 0,20 s.  Vertical = voltagemVertical = voltagem – 1 cm = 1mV1 cm = 1mV
  • 41.
  • 42. ECG normalECG normal  Ondas características (P, Q, R, S e T) as quaisOndas características (P, Q, R, S e T) as quais correspondem a eventos elétricos da ativação docorrespondem a eventos elétricos da ativação do miocárdio.miocárdio.  Onda P = despolarização atrialOnda P = despolarização atrial  Complexo QRS = despolarização ventricularComplexo QRS = despolarização ventricular  Onda T = repolarização dos ventrículosOnda T = repolarização dos ventrículos
  • 44.
  • 45. Pontos importantes a seremPontos importantes a serem observados no ECG:observados no ECG: 1.1. Determinar o ritmo;Determinar o ritmo; 2.2. Determinar a freqüência;Determinar a freqüência; 3.3. Determinar o eixoDeterminar o eixo 4.4. Avaliar a onda P;Avaliar a onda P; 5.5. Medir o intervalo PRMedir o intervalo PR;; 6.6. Determinar a duração e aspecto do QRS;Determinar a duração e aspecto do QRS; 7.7. Examinar as ondas TExaminar as ondas T;; 8.8. Medir o intervalo QT;Medir o intervalo QT; 9.9. Verificar a presença de batimentos ectópicos eVerificar a presença de batimentos ectópicos e outras anormalidades.outras anormalidades.
  • 46. Eletrocardiograma - Análise Ritmo SinusalEletrocardiograma - Análise Ritmo Sinusal O ritmo sinusalO ritmo sinusal consta de trêsconsta de três eventos P, QRS e T eeventos P, QRS e T e a onda P vema onda P vem obrigatoriamenteobrigatoriamente antes do complexoantes do complexo QRS.QRS.
  • 47. Determinar a freqüência cardíacaDeterminar a freqüência cardíaca  FC:FC: – normal: entre 50 e 100 bpmnormal: entre 50 e 100 bpm – Bradicardia sinusal: abaixo de 50 bpmBradicardia sinusal: abaixo de 50 bpm – Taquicardia sinusal: acima de 100 bpmTaquicardia sinusal: acima de 100 bpm
  • 48. CALCULO DA FREQUENCIACALCULO DA FREQUENCIA  Regra do 300: Dividir 300 pelo número de 5 quadrados ( queRegra do 300: Dividir 300 pelo número de 5 quadrados ( que perfazem 0,20 s) que contém o intervalo RRperfazem 0,20 s) que contém o intervalo RR  Regra dos 1500: Dividir 1500 pelo número de quadrados menoresRegra dos 1500: Dividir 1500 pelo número de quadrados menores ( unidade menor que contém o intervalo RR)( unidade menor que contém o intervalo RR)  A partir de uma onda R que coincida com uma linha escura, conte:A partir de uma onda R que coincida com uma linha escura, conte: 300, 150, 100, 75, 60, 50 para cada linha escura, até a próxima onda300, 150, 100, 75, 60, 50 para cada linha escura, até a próxima onda RR
  • 49.
  • 50. Determinar o eixo elétricoDeterminar o eixo elétrico
  • 51. Determinação do Eixo Elétrico do QRSDeterminação do Eixo Elétrico do QRS D1 aVF D1 D1 D1 D1 D1 D1 aVF aVF aVF aVFaVF aVF HEINISCH, RH
  • 52.
  • 53. D1 D2D3 aVF aVR aVL Oo +90o - 90o - 60o - 30o +30o +60o +120o +150o HEINISCH, RH - 150 Se D1 é positivo QRS isodifásico em D2 = eixo -30 graus QRS isodifásico em D3 = eixo +30 gaus QRS isodifásico em aVR = eixo -60graus QRS isodifásico em aVL = eixo +60graus QRS isodifásico em aVF = eixo 0grau Se D1 é negativo: QRS isso em D2 = eixo +150graus QRS isso em aVR = eixo +120graus
  • 54. Eixo Elétrico de QRSEixo Elétrico de QRS Se D1 é positivoSe D1 é positivo QRS isodifásico em D2 = eixo -30 grausQRS isodifásico em D2 = eixo -30 graus QRS isodifásico em D3 = eixo +30 gausQRS isodifásico em D3 = eixo +30 gaus QRS isodifásico em aVR = eixo -60grausQRS isodifásico em aVR = eixo -60graus QRS isodifásico em aVL = eixo +60grausQRS isodifásico em aVL = eixo +60graus QRS isodifásico em aVF = eixo 0grauQRS isodifásico em aVF = eixo 0grau Se D1 é negativoSe D1 é negativo:: QRS isso em D2 = eixo +150grausQRS isso em D2 = eixo +150graus QRS isso em aVR = eixo +120grausQRS isso em aVR = eixo +120graus
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60. Eventos do ECG: Onda PEventos do ECG: Onda P  Despolarização dos átriosDespolarização dos átrios  Amplitude maxima: 0.25 mV.Amplitude maxima: 0.25 mV.  Tamanho Normal:Tamanho Normal: – altura 2,5mmaltura 2,5mm – comprimento 3,0mmcomprimento 3,0mm  Hipertrofia atrial gera aumento da onda PHipertrofia atrial gera aumento da onda P  Arritmia não sinusal = ausência da onda PArritmia não sinusal = ausência da onda P
  • 61. Onda “P”Onda “P” Amplitude;Duração;FormaAmplitude;Duração;Forma
  • 62. Onda “P”Onda “P” A onda “P” deve serA onda “P” deve ser arredondada,monofáarredondada,monofá sica ou difásica, asica ou difásica, a fase positiva maiorfase positiva maior do que a negativa.do que a negativa.  A onda “P” éA onda “P” é obrigatoriamenteobrigatoriamente positiva em D1, D2 epositiva em D1, D2 e AVF; eAVF; e obrigatoriamenteobrigatoriamente negativa em AVR.negativa em AVR.
  • 64. Intervalo PRIntervalo PR  Entre o início da onda P e início do complexo QRS.Entre o início da onda P e início do complexo QRS.  Indica a velocidade de condução entre os átrios e osIndica a velocidade de condução entre os átrios e os ventrículosventrículos  Tempo de condução do impulso elétrico desde o nódo sinusalTempo de condução do impulso elétrico desde o nódo sinusal até aos ventrículos.até aos ventrículos.
  • 65. O Segmento P-RO Segmento P-R
  • 66. Onda “Q”Onda “Q” Profundidade - DeveProfundidade - Deve ser em torno de 3ser em torno de 3 mm ou no máximomm ou no máximo 1/3 da amplitude do1/3 da amplitude do complexo do “QRS.complexo do “QRS.  Duração – Deve seDuração – Deve se em torno de 0,03 seg.em torno de 0,03 seg.  OBS.: Em algumasOBS.: Em algumas derivações essesderivações esses valores podem servalores podem ser ultrapassados (AVR,ultrapassados (AVR, AVL e D3).AVL e D3).
  • 68. Complexo QRSComplexo QRS  Despolarização ventricularDespolarização ventricular  É maior que a onda P pois a massa muscular dosÉ maior que a onda P pois a massa muscular dos ventrículos é > que a dos átriosventrículos é > que a dos átrios  Anormalidades no sistema de condução geram complexosAnormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados.QRS alargados.
  • 70. Complexo do “QRS” AmplitudeComplexo do “QRS” Amplitude  Baixa Voltagem: Se em nenhuma das derivações seBaixa Voltagem: Se em nenhuma das derivações se registra, pelo menos uma deflexão, positiva ouregistra, pelo menos uma deflexão, positiva ou negativa, maior que 5mm e no plano horizontal elanegativa, maior que 5mm e no plano horizontal ela será aceita se a maior deflexão não ultrapassarserá aceita se a maior deflexão não ultrapassar 8mm;8mm;  Não há critérios universalmente aceito de altaNão há critérios universalmente aceito de alta voltagem.voltagem.
  • 72. Onda TOnda T  Repolarização ventricularRepolarização ventricular  Normalmente é perpendicular e arredondadaNormalmente é perpendicular e arredondada  Inversão da onda T indica processo isquêmicoInversão da onda T indica processo isquêmico
  • 73. Onda “T”Onda “T” FormaForma Assimétrica: seu ramo ascendente é lento eAssimétrica: seu ramo ascendente é lento e seu ramo descendente é rápido.seu ramo descendente é rápido. OBS.: Quando for negativa sem patologia elaOBS.: Quando for negativa sem patologia ela deve continuar sendo assimétrica.deve continuar sendo assimétrica.
  • 74. Onda “T”Onda “T”  A onda “T” é obrigatoriamente positiva em D1, D2 eA onda “T” é obrigatoriamente positiva em D1, D2 e AVF, obrigatoriamente negativa em ARV e variável emAVF, obrigatoriamente negativa em ARV e variável em D3 e AVL;D3 e AVL;  É obrigatoriamente positiva em V5 e V6, mas podeÉ obrigatoriamente positiva em V5 e V6, mas pode ser difásica e até negativa em V3 e V4 eser difásica e até negativa em V3 e V4 e extremamente variável em V1 e V2.extremamente variável em V1 e V2.
  • 76. Intervalo “QT”Intervalo “QT” Mede-se do inicio do “QRS” ate o final daMede-se do inicio do “QRS” ate o final da onda “T”.onda “T”.
  • 77. ECG medidasECG medidas Onda P: 0,08 a 0,10sOnda P: 0,08 a 0,10s Intervalo PR: 0,12 a 0,20sIntervalo PR: 0,12 a 0,20s QRS: 0,08 a 0.11sQRS: 0,08 a 0.11s Intervalo QT: 0,34 a 0,44s.Intervalo QT: 0,34 a 0,44s.