PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
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1. Trabalho realizado por:
João Moura
Leandro Oliveira
Leonardo Silva
Leonor Silva
Escola Básica Integrada da Quinta do Conde
Ano letivo: 2020/2021
CTA/DAC
2. A alimentação dos homens no século XII, baseava-se no consumo de pão, do vinho,
carne e peixe, embora com maior variedade para a nobreza e clero do que para o
povo que só comiam em dias de festa.
Os cereais eram consumidos também em papas, com alguma gordura e alguma
hortaliça (couves, nabos, abóbora,…). No norte da península, a castanha era um
bom substituto dos cereais, tal como a cevada e legumes secos como as favas, o
grão de bico e as lentilhas.
No século XII, no reinado de D. Afonso Henriques, a dieta alimentar era
constituída por: carne (doméstica e de caça), peixe, mariscos, legumes e fruta.
Contudo, a carne e bovino tinha lugar secundário na alimentação.
No litoral consumiam peixes do mar, mariscos e até moluscos e cetáceos.
Durante os séculos XV e XVI, as viagens marítimas trouxeram muitas novidades
culturais que marcaram também a história da alimentação. Assim, novos
alimentos chegaram como: tomate, batata, abacaxi, abacate, amendoim, baunilha,
milho, mandioca, feijão, pimentas, provocando uma revolução nas receitas da
época. Pelo valor que era dado aos cereais, os europeus desprezaram os tubérculos
encontrados no Novo Mundo, principalmente a batata que era usada por eles para
alimentar porcos, prisioneiros e camponeses pobres.
3. O milho quando introduzido na Europa foi utilizado pelas camadas sociais de
reduzidas posses, surgindo assim as preparações económicas. O milho e a batata
foram certamente as contribuições mais significantes para beneficiar as
populações menos favorecidas em recursos alimentares.
O cacau, a baunilha, o tomate e as especiarias compareciam só à mesa dos ricos
em banquetes para ostentar riqueza.
Nesta fase da História, não poemos falar em desperdício alimentar, no sentido que
hoje conhecemos, mas sim de desigualdade de oferta na diversidade de alimentos.
Numa época em que a fome era comum, o alimento era um importante indicador
do estatuto social.
Normas sociais também impunham que o alimento da classe trabalhadora fosse
menos refinado, já que se acreditava que havia uma semelhança divina ou natural
entre o trabalho e os alimentos das pessoas.
Os banquetes da nobreza eram abastados e, na fase dos descobrimentos, havia
grande exagero no uso das especiarias, o eu chegou a estragar o paladar de muitos
pratos. Consta-se que não fosse permitido aos criados ficarem com as sobras para
fazerem refeições, mas eram dadas como esmolas aos pobres.