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Banquete Medieval 
Prof.Altair Aguilar 
Neste trabalho vamos falar sobre o banquete medieval da Idade 
Média
Alimentos 
• O pão era o alimento básico, seguido por outros alimentos fabricados a partir 
de cereais, como o mingau e as massas. A carne era mais prestigiosa e mais cara 
que os grãos e que os vegetais. Entre os temperos comuns estavam o vertjus 
(do francês médio, significa "suco verde"), suco extraído de uvas não maduras, 
o vinho e o vinagre. Estes, juntamente com a utilização muito difundida de mel 
ou açúcar (entre aqueles que tinham recursos para isso), deu a muitos pratos 
um sabor agridoce. Os mais populares tipos de carne eram de porco e frango, 
enquanto a carne bovina, que exigia um maior investimento em terras, era 
menos comum. Bacalhau e arenque estavam entre os principais da população 
do norte, mas uma grande variedade de outros peixes de água salgada e de água 
doce também serviam de alimento. Amêndoas, tanto doces quanto amargas, 
eram utilizadas inteiras como guarnição, ou mais comumente trituradas e 
usadas como um espessante de sopas, ensopados, e molhos. Particularmente 
popular era uma bebida leitosa feita de amêndoas trituradas, chamada de leite 
de amêndoa, que era um substituto comum para o leite animal, utilizado para 
cozinhar durante a Quaresma e os jejuns da Igreja Católica Romana.
O transporte lento e as ineficientes técnicas de preservação dos alimentos impediam o comércio de longa distância 
de muitos alimentos. Na maioria dos casos, somente os ricos, especialmente a nobreza, podiam adquirir ingredientes 
importados, tais como especiarias. Devido a esses fatores, a cozinha dos nobres era mais propensa à influência 
estrangeira do que a de pessoas mais pobres. Como cada nível da sociedade imitava o nível acima, as inovações 
resultantes do comércio internacional e das guerras estrangeiras gradualmente se espalharam através da classe média-alta 
das cidades medievais. 
Em uma época em que a fome era comum e as hierarquias sociais eram muitas vezes brutalmente forçadas, o 
alimento era um importante indicador do estatuto social de forma que não há equivalente hoje na maioria dos países 
desenvolvidos. À parte da indisponibilidade econômica dos luxos, como especiarias, decretos declaravam ilegal o 
consumo de certos alimentos por determinadas classes sociais, e leis suntuárias limitavam o consumo conspícuo 
entre os nouveaux riches (francês: "novos ricos"), pessoas que se tornaram ricas, e que não faziam parte da nobreza. 
Normas sociais também impunham que o alimento da classe trabalhadora fosse menos refinado, já que se acreditava 
que havia uma semelhança divina ou natural entre o trabalho e os alimentos das pessoas; assim, trabalho manual 
requeria alimentos mais vulgares e mais baratos.
Comidas medievais para 
festas 
Dar uma festa com um tema medieval é uma 
oportunidade para saborear a cozinha tradicional 
da Idade Média. Apesar de poucos exemplares de 
escritos sobre comida medieval terem 
sobrevivido, numerosos livros de receitas dos 
séculos XIV e XV, como "A Boke of Gode 
Cookery" fornecem vários exemplos da culinária 
medieval tradicional. Como a disponibilidade e 
variedade de alimentos não mudou muito de lá 
para cá, você pode, de maneira fácil e barata, 
recriar comidas medievais para festas. 
Banquetes medievais incluíam uma seleção de carnes e pratos 
doces e salgados
Carnes e aves 
• Como as pessoas na Idade Média tinham acesso aos mesmos tipos de carnes 
e aves que temos hoje, você tem muitas opções de comidas festivas com 
carne para escolher. Comece com "stewed beefe", uma seleção de costelas 
assadas em molho de vinho, passas e cebolas. Sirva "'mortrews", patê básico 
de carne acompanhado de gengibre, com fatias de pão integral. O 
"Pourcfelet farci", porco assado recheado com gemas de ovo, queijo brie e 
castanhas é o prato principal típico de uma festa medieval.
Pães e cereais 
Como o pão era o alimento básico da dieta 
medieval, inclua um pão branco caseiro em seu 
menu de comida festivas para que as pessoas 
belisquem. Você também pode servir "waffres", um 
waffle doce feito com gengibre e queijo cheddar ao 
lado de "frytour de erbes," pequenos pedaços de 
pão com ervas, fritos em massa. Finalmente, o 
"arroz Lombard", cozido em açafrão, canela, açúcar 
e o caldo de sua preferência. Frango ou carne, por 
exemplo, também fazem um acompanhamento 
ideal.
Pratos doces 
• Pratos doces, na Idade Média, eram predominantemente compostos de 
frutas e açúcar. As amêndoas eram particularmente populares em 
sobremesas, então ofereça a seus convidados um pouco de arroz em leite de 
amêndoa como um acompanhamento doce. "Sambocade", um bolo de 
queijo feito com sabugueiro, e peras cozidas em vinho e especiarias são idéias 
para autênticos pratos doces medievais. Você também pode servir pão de 
gengibre, feito com mel, especiarias e migalhas de pão. Era um prato favorito 
na Idade Média.
Bebidas 
Se você for servir bebidas alcoólicas, opte por cidra de maçã 
ou pera para uma experiência autêntica. "Clarrey", ou vinho 
quente com especiarias e mel, também era comum na Idade 
Média. Você pode comprá-lo pronto em supermercados. 
Água de cevada, feita de cevada, açúcar e o suco de um 
limão; e leite de amêndoas, feito de amêndoas e água quente, 
são boas opções de bebidas não alcoólicas.
A(s) Fruta(s) 
• A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares medievais. Conheciam-se 
praticamente todas as frutas que comemos hoje. Muitas eram autóctones, outras 
foram introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja doce viria a ser trazida por Vasco 
da Gama, no século XV. Certas frutas eram consideradas pouco saudáveis, como as 
cerejas e os pêssegos poros julgarem "vianda húmida". Também o limão sede as 
conselhava por "muito frio e agudo". Era uso comer fruta acompanhada de vinho, à 
laia de refresco ou como refeição ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se passava 
à fruta seca e às conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces de 
cidra, pêssego, limão, pêra, abóbara e marmelo. De laranja se fazia a famosa flor de 
laranja, simultaneamente tempero e perfume
A partir de então, as refeições transformavam-se em banquetes, com mesa farta, 
muitos serviçais e entretenimento (música, dança, malabarismos, mágica...). 
Dependendo dos hóspedes a qualidade dos alimentos, serviços e entretenimento 
eram melhores ou piores, isso variava de acordo com a importância e relevância 
do visitante. O cardápio dos banquetes incluía aves, peixes, carnes vermelhas, 
cereais, frutas, . Os banquetes tinham a intenção de demonstrar o poder e a 
influência dos senhores.
A cozinha medieval 
• A cozinha era muitas vezes construída no pátio em edifício separado, como 
precaução contra os incêndios. O equipamento de cozinha dessa época incluía o 
almofariz, panelas e frigideiras de cabo comprido. A maior parte dos pratos eram 
confeccionados em grandes panelas de ferro. O caldeirão de 3 pernas podia ser 
colocado sobre o fogo ou suspenso por um gancho.• Os cozinheiros tinham de ter 
talento para disfarçar o sabor de alguns alimentos. Por isso, a cozinha medieval 
usava e abusava de ervas aromáticas como os coentros, a salsa e a hortelã para 
condimentar os pratos. Cultivava-se o tomilho, o alho, a mostarda e o açafrão e 
utilizava-se também o sal e ainda pimenta vinda do Oriente.
A carne, guardada em despensas, nem sempre se mantinha fresca. O peixe cozinhado com salsa e funcho era 
um prato popular. A Igreja ordenava que às quartas, sextas e sábados não se comesse carne. O arenque 
salgado ou as enguias, além de uma grande variedade de peixes do mar e rio, eram consumidos com 
frequência. Legumes como as cebolas, couves e alho-francês eram utilizados para engrossar as sopas e 
estufados, mas não eram especialmente apreciados, pelo menos entre as classes superiores. 
Um banquete medieval podia incluir ainda iguarias como pavão, baleia ou cisne. O peixe fresco era mais raro 
e servia-se por isso mesmo em pequenas quantidades ou frito. Já o peixe seco, salgado e defumado era 
utilizado com maior abundância. Em termos de doçaria, o leite estava omnipresente nas confecções da 
época e era ingrediente imprescindível no manjar branco, nos pastéis de leite e nas tigeladas. Os vinhos 
servidos eram brancos, tintos e palhetes. Como azedava com facilidade, o vinho era frequentemente servido 
com mel ou gengibre. E porque os olhos também comem, a decoração dos pratos, tal como a decoração dos 
recintos, era extremamente cuidada. As longas mesas eram cobertas com magníficos tecidos e iluminadas 
por tochas empunhadas por criados. Então, as iguarias começavam a desfilar, devidamente ornamentadas. 
Os pratos tinham o nome de escudelas e serviam para dois convivas, sentados lado a lado. Apesar de já 
existirem colheres e facas, as mãos eram o principal talher utilizado. Cada um usava as sua própria faca, uma 
colher e os dedos para comer educadamente à mesa.
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Nessas cozinhas eram encontrados fornos, 
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ali empregadas pelos senhores. Para esses 
serviçais, de origem humilde, empregados a partir 
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Banquete Medieval - Prof.Altair Aguilar.

  • 1. Banquete Medieval Prof.Altair Aguilar Neste trabalho vamos falar sobre o banquete medieval da Idade Média
  • 2. Alimentos • O pão era o alimento básico, seguido por outros alimentos fabricados a partir de cereais, como o mingau e as massas. A carne era mais prestigiosa e mais cara que os grãos e que os vegetais. Entre os temperos comuns estavam o vertjus (do francês médio, significa "suco verde"), suco extraído de uvas não maduras, o vinho e o vinagre. Estes, juntamente com a utilização muito difundida de mel ou açúcar (entre aqueles que tinham recursos para isso), deu a muitos pratos um sabor agridoce. Os mais populares tipos de carne eram de porco e frango, enquanto a carne bovina, que exigia um maior investimento em terras, era menos comum. Bacalhau e arenque estavam entre os principais da população do norte, mas uma grande variedade de outros peixes de água salgada e de água doce também serviam de alimento. Amêndoas, tanto doces quanto amargas, eram utilizadas inteiras como guarnição, ou mais comumente trituradas e usadas como um espessante de sopas, ensopados, e molhos. Particularmente popular era uma bebida leitosa feita de amêndoas trituradas, chamada de leite de amêndoa, que era um substituto comum para o leite animal, utilizado para cozinhar durante a Quaresma e os jejuns da Igreja Católica Romana.
  • 3. O transporte lento e as ineficientes técnicas de preservação dos alimentos impediam o comércio de longa distância de muitos alimentos. Na maioria dos casos, somente os ricos, especialmente a nobreza, podiam adquirir ingredientes importados, tais como especiarias. Devido a esses fatores, a cozinha dos nobres era mais propensa à influência estrangeira do que a de pessoas mais pobres. Como cada nível da sociedade imitava o nível acima, as inovações resultantes do comércio internacional e das guerras estrangeiras gradualmente se espalharam através da classe média-alta das cidades medievais. Em uma época em que a fome era comum e as hierarquias sociais eram muitas vezes brutalmente forçadas, o alimento era um importante indicador do estatuto social de forma que não há equivalente hoje na maioria dos países desenvolvidos. À parte da indisponibilidade econômica dos luxos, como especiarias, decretos declaravam ilegal o consumo de certos alimentos por determinadas classes sociais, e leis suntuárias limitavam o consumo conspícuo entre os nouveaux riches (francês: "novos ricos"), pessoas que se tornaram ricas, e que não faziam parte da nobreza. Normas sociais também impunham que o alimento da classe trabalhadora fosse menos refinado, já que se acreditava que havia uma semelhança divina ou natural entre o trabalho e os alimentos das pessoas; assim, trabalho manual requeria alimentos mais vulgares e mais baratos.
  • 4. Comidas medievais para festas Dar uma festa com um tema medieval é uma oportunidade para saborear a cozinha tradicional da Idade Média. Apesar de poucos exemplares de escritos sobre comida medieval terem sobrevivido, numerosos livros de receitas dos séculos XIV e XV, como "A Boke of Gode Cookery" fornecem vários exemplos da culinária medieval tradicional. Como a disponibilidade e variedade de alimentos não mudou muito de lá para cá, você pode, de maneira fácil e barata, recriar comidas medievais para festas. Banquetes medievais incluíam uma seleção de carnes e pratos doces e salgados
  • 5. Carnes e aves • Como as pessoas na Idade Média tinham acesso aos mesmos tipos de carnes e aves que temos hoje, você tem muitas opções de comidas festivas com carne para escolher. Comece com "stewed beefe", uma seleção de costelas assadas em molho de vinho, passas e cebolas. Sirva "'mortrews", patê básico de carne acompanhado de gengibre, com fatias de pão integral. O "Pourcfelet farci", porco assado recheado com gemas de ovo, queijo brie e castanhas é o prato principal típico de uma festa medieval.
  • 6. Pães e cereais Como o pão era o alimento básico da dieta medieval, inclua um pão branco caseiro em seu menu de comida festivas para que as pessoas belisquem. Você também pode servir "waffres", um waffle doce feito com gengibre e queijo cheddar ao lado de "frytour de erbes," pequenos pedaços de pão com ervas, fritos em massa. Finalmente, o "arroz Lombard", cozido em açafrão, canela, açúcar e o caldo de sua preferência. Frango ou carne, por exemplo, também fazem um acompanhamento ideal.
  • 7. Pratos doces • Pratos doces, na Idade Média, eram predominantemente compostos de frutas e açúcar. As amêndoas eram particularmente populares em sobremesas, então ofereça a seus convidados um pouco de arroz em leite de amêndoa como um acompanhamento doce. "Sambocade", um bolo de queijo feito com sabugueiro, e peras cozidas em vinho e especiarias são idéias para autênticos pratos doces medievais. Você também pode servir pão de gengibre, feito com mel, especiarias e migalhas de pão. Era um prato favorito na Idade Média.
  • 8. Bebidas Se você for servir bebidas alcoólicas, opte por cidra de maçã ou pera para uma experiência autêntica. "Clarrey", ou vinho quente com especiarias e mel, também era comum na Idade Média. Você pode comprá-lo pronto em supermercados. Água de cevada, feita de cevada, açúcar e o suco de um limão; e leite de amêndoas, feito de amêndoas e água quente, são boas opções de bebidas não alcoólicas.
  • 9. A(s) Fruta(s) • A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que comemos hoje. Muitas eram autóctones, outras foram introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja doce viria a ser trazida por Vasco da Gama, no século XV. Certas frutas eram consideradas pouco saudáveis, como as cerejas e os pêssegos poros julgarem "vianda húmida". Também o limão sede as conselhava por "muito frio e agudo". Era uso comer fruta acompanhada de vinho, à laia de refresco ou como refeição ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se passava à fruta seca e às conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces de cidra, pêssego, limão, pêra, abóbara e marmelo. De laranja se fazia a famosa flor de laranja, simultaneamente tempero e perfume
  • 10. A partir de então, as refeições transformavam-se em banquetes, com mesa farta, muitos serviçais e entretenimento (música, dança, malabarismos, mágica...). Dependendo dos hóspedes a qualidade dos alimentos, serviços e entretenimento eram melhores ou piores, isso variava de acordo com a importância e relevância do visitante. O cardápio dos banquetes incluía aves, peixes, carnes vermelhas, cereais, frutas, . Os banquetes tinham a intenção de demonstrar o poder e a influência dos senhores.
  • 11. A cozinha medieval • A cozinha era muitas vezes construída no pátio em edifício separado, como precaução contra os incêndios. O equipamento de cozinha dessa época incluía o almofariz, panelas e frigideiras de cabo comprido. A maior parte dos pratos eram confeccionados em grandes panelas de ferro. O caldeirão de 3 pernas podia ser colocado sobre o fogo ou suspenso por um gancho.• Os cozinheiros tinham de ter talento para disfarçar o sabor de alguns alimentos. Por isso, a cozinha medieval usava e abusava de ervas aromáticas como os coentros, a salsa e a hortelã para condimentar os pratos. Cultivava-se o tomilho, o alho, a mostarda e o açafrão e utilizava-se também o sal e ainda pimenta vinda do Oriente.
  • 12. A carne, guardada em despensas, nem sempre se mantinha fresca. O peixe cozinhado com salsa e funcho era um prato popular. A Igreja ordenava que às quartas, sextas e sábados não se comesse carne. O arenque salgado ou as enguias, além de uma grande variedade de peixes do mar e rio, eram consumidos com frequência. Legumes como as cebolas, couves e alho-francês eram utilizados para engrossar as sopas e estufados, mas não eram especialmente apreciados, pelo menos entre as classes superiores. Um banquete medieval podia incluir ainda iguarias como pavão, baleia ou cisne. O peixe fresco era mais raro e servia-se por isso mesmo em pequenas quantidades ou frito. Já o peixe seco, salgado e defumado era utilizado com maior abundância. Em termos de doçaria, o leite estava omnipresente nas confecções da época e era ingrediente imprescindível no manjar branco, nos pastéis de leite e nas tigeladas. Os vinhos servidos eram brancos, tintos e palhetes. Como azedava com facilidade, o vinho era frequentemente servido com mel ou gengibre. E porque os olhos também comem, a decoração dos pratos, tal como a decoração dos recintos, era extremamente cuidada. As longas mesas eram cobertas com magníficos tecidos e iluminadas por tochas empunhadas por criados. Então, as iguarias começavam a desfilar, devidamente ornamentadas. Os pratos tinham o nome de escudelas e serviam para dois convivas, sentados lado a lado. Apesar de já existirem colheres e facas, as mãos eram o principal talher utilizado. Cada um usava as sua própria faca, uma colher e os dedos para comer educadamente à mesa.
  • 13. Cozinha Nessas cozinhas eram encontrados fornos, grelhas e fogões a lenha e muitas eram as pessoas ali empregadas pelos senhores. Para esses serviçais, de origem humilde, empregados a partir da mão de obra dos servos, o trabalho nos domínios senhoriais garantia benefícios como uma alimentação diversificada e farta, mesmo em tempos de “vacas magras