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REFORMAS POMBALINAS
DO ENSINO
A reforma do ensino
• A filosofia iluminista colocava o ensino no

centro das preocupações pois considerava
a ignorância o maior travão do progresso
dos povos;
• As ideias sobre o ensino chegaram a
Portugal por via dos estrangeirados.
• Estes, conscientes do atraso do país
relativamente à europa, publicaram livros e
outras publicações que influenciaram as
decisões políticas.
• Principais estrangeirados e suas obras:
• Martinho Mendonça “Apontamentos para a
Educação de um Menino Nobre”(1734)
• Ribeiro Sanches “Cartas sobre a Educação da
Mocidade”(1759)
• Luís António Verney “O Verdadeiro Método de
Estudar”(1746)
• Marquês de Pombal criou, em 1761, o Real

Colégio dos Nobres, destinado à educação
dos jovens nobres para serem preparados
para o desempenho de altos cargos do
Estado.
• Foi organizado com as mais modernas
conceções pedagógicas, como as
línguas(francês, inglês, italiano), as ciências
experimentais, a música e a dança.
• O projecto do colégio não prosperou
porque os nobres recusavam-se a
colocarem os seus filhos num colégio criado
por Pombal.
• Pombal iniciou um vasto programa de

reestruturação geral do ensino;
• A expulsão dos Jesuítas, que se dedicavam ao
ensino, obrigou o encerramento de todos os
seus colégios e criaram muitos postos vazios.
• Com o objectivo de levar as primeiras letras a
todo o país, foram criados 497 postos para
“mestres de ler e escrever”.
• Para aqueles que quisessem prosseguir
estudos, foram criados mais de 200 aulas de
retórica, filosofia, gramática grega e literatura
latina.
• A universidade de Évora, dirigida pelos

Jesuítas foi encerrada;
• A universidade de Coimbra estava
dominada pelo ensino tradicional e
antiquado.
• Em 1768 é criada a Junta da Previdência
Literária para estudar a reforma da
universidade
• Em 1722 a universidade de Coimbra passa a
ter novos estudos, com métodos de ensino
baseados em critérios racionalistas e
experimentais.
• São criadas duas

novas faculdades, de
Matemática e de
Filosofia.
• Pombal criou, em
1772, um imposto, o
Subsídio Literário,
para subsidiar as
reformas no ensino.

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Reformas Pombalinas do Ensino

  • 2. A reforma do ensino • A filosofia iluminista colocava o ensino no centro das preocupações pois considerava a ignorância o maior travão do progresso dos povos; • As ideias sobre o ensino chegaram a Portugal por via dos estrangeirados. • Estes, conscientes do atraso do país relativamente à europa, publicaram livros e outras publicações que influenciaram as decisões políticas.
  • 3. • Principais estrangeirados e suas obras: • Martinho Mendonça “Apontamentos para a Educação de um Menino Nobre”(1734) • Ribeiro Sanches “Cartas sobre a Educação da Mocidade”(1759) • Luís António Verney “O Verdadeiro Método de Estudar”(1746)
  • 4. • Marquês de Pombal criou, em 1761, o Real Colégio dos Nobres, destinado à educação dos jovens nobres para serem preparados para o desempenho de altos cargos do Estado. • Foi organizado com as mais modernas conceções pedagógicas, como as línguas(francês, inglês, italiano), as ciências experimentais, a música e a dança. • O projecto do colégio não prosperou porque os nobres recusavam-se a colocarem os seus filhos num colégio criado por Pombal.
  • 5.
  • 6. • Pombal iniciou um vasto programa de reestruturação geral do ensino; • A expulsão dos Jesuítas, que se dedicavam ao ensino, obrigou o encerramento de todos os seus colégios e criaram muitos postos vazios. • Com o objectivo de levar as primeiras letras a todo o país, foram criados 497 postos para “mestres de ler e escrever”. • Para aqueles que quisessem prosseguir estudos, foram criados mais de 200 aulas de retórica, filosofia, gramática grega e literatura latina.
  • 7. • A universidade de Évora, dirigida pelos Jesuítas foi encerrada; • A universidade de Coimbra estava dominada pelo ensino tradicional e antiquado. • Em 1768 é criada a Junta da Previdência Literária para estudar a reforma da universidade • Em 1722 a universidade de Coimbra passa a ter novos estudos, com métodos de ensino baseados em critérios racionalistas e experimentais.
  • 8. • São criadas duas novas faculdades, de Matemática e de Filosofia. • Pombal criou, em 1772, um imposto, o Subsídio Literário, para subsidiar as reformas no ensino.