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Natacha Santos
Outubro 2012
EP3OS	
  2007	
  (137	
  págs.)	
   EPOS	
  2012	
  (305	
  págs.)	
  
–  Definição	
  
	
  
–  Rinossinusite	
  crónica	
  com	
  
(RScPN)	
  ou	
  sem	
  (RSsPN)	
  pólipos	
  
nasais	
  
–  Epidemiologia	
  
–  Mecanismos	
  inflamatórios	
  
–  Diagnós@co	
  
–  Tratamento	
  
–  Complicações	
  
–  Rinossinusite	
  na	
  criança	
  
–  Relação	
  com	
  as	
  vias	
  aéreas	
  
inferiores	
  
–  Custo	
  socioeconómico	
  
–  Ferramentas	
  para	
  inves@gação	
  
–  Protocolos	
  de	
  actuação	
  
–  Inves@gação	
  futura	
  
	
  
–  Definição	
  
–  Rinossinusite	
  aguda	
  
–  Rinossinusite	
  crónica	
  com	
  
(RScPN)	
  ou	
  sem	
  (RSsPN)	
  pólipos	
  
nasais	
  
–  Tratamento	
  
–  Items	
  especiais	
  (complicações,	
  
pediatria,	
  …)	
  
–  Custo	
  socioeconómico	
  
–  Protocolos	
  de	
  actuação	
  
–  Inves@gação	
  futura	
  
	
  
Rinossinusite	
  
•  Inflamação	
   do	
   nariz	
   e	
   seios	
   perinasais	
  
caracterizada	
   	
   por	
   ≥2	
   sintomas,	
   um	
   dos	
   quais	
  
obstrução/congestão	
  nasal	
  ou	
  rinorreia	
  (anterior	
  
ou	
  posterior)	
  	
  
	
  ±	
  dor	
  facial	
  	
  
	
  ±	
  hipo/anósmia	
  
E	
  uma	
  das	
  seguintes:	
  
•  Sinais	
   endoscópicos	
   de	
   pólipos	
   nasais	
   ou	
   drenagem	
   mucopurulenta/	
  
obstrução/edema	
  do	
  meato	
  médio	
  
•  Sinais	
  radiológicos	
  (TC)	
  de	
  alterações	
  mucosas	
  do	
  complexo	
  osteomeatal	
  e/
ou	
  seios	
  perinaisais	
  
Definição	
  
Epidemiológica	
  
Classificação	
  e	
  definição	
  
Classificação	
  e	
  definição	
  
Rinossinusite	
  
•  Inflamação	
   do	
   nariz	
   e	
   seios	
   perinasais	
  
caracterizada	
   	
   por	
   ≥2	
   sintomas,	
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obstrução/congestão	
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E	
  uma	
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  seguintes:	
  
•  Sinais	
   endoscópicos	
   de	
   pólipos	
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   ou	
   drenagem	
   mucopurulenta/	
  
obstrução/edema	
  do	
  meato	
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•  Sinais	
  radiológicos	
  (TC)	
  de	
  alterações	
  mucosas	
  do	
  complexo	
  osteomeatal	
  e/
ou	
  seios	
  perinaisais	
  
Definição	
  
Epidemiológica	
  
Tosse	
  
Gravidade	
  
•  Ligeira	
  –	
  0-­‐3	
  
•  Moderada	
  –	
  4-­‐7	
  
•  Grave	
  –	
  8-­‐10	
  
Duração	
  
•  Aguda	
  <12	
  semanas	
  (resolução	
  completa)	
  
•  Crónica	
  ≥12	
  semanas	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  exacerbação	
  	
  
Classificação	
  e	
  definição	
  
Classificação	
  e	
  definição	
  
SNOT22	
  validado	
  em	
  português	
  
Lund-­‐Mackay	
  score	
  
Classificação	
  
§  Viral	
  –	
  duração	
  <10	
  dias	
  
§  Não	
  viral	
  –	
  duração	
  >10	
  dias	
  ou	
  aumento	
  dos	
  sintomas	
  após	
  o	
  5º	
  dia	
  
§  Bacteriana	
  -­‐	
  ≥	
  3	
  sinais/sintomas:	
  
§  Rinorreia	
  purulenta	
  (predomínio	
  unilateral)	
  
§  Dor	
  facial	
  exuberante	
  (predomínio	
  unilateral)	
  
§  Febre	
  (>38ºC)	
  
§  VS/PCR	
  elevada	
  
§  Agravamento	
  da	
  rinossinusite	
  
§  Pós-­‐viral	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  	
  
(*)	
  
§  Dor	
  facial	
  exuberante	
  
§  Febre	
  (>38ºC)	
  
Avaliação	
  em	
  cuidados	
  de	
  saúde	
  primários	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
≥2	
  sintomas,	
  um	
  dos	
  quais	
  obstrução/congestão	
  nasal	
  ou	
  rinorreia	
  
±	
  dor	
  facial	
  	
  
±	
  hipo/anósmia	
  /	
  tosse	
  (crianças)	
  
Exame	
  obje@vo:	
  rinoscopia	
  anterior	
  
Radiografia	
  ou	
  TC	
  SPN	
  não	
  recomendada	
  
Duração	
  <	
  5	
  dias	
  ou	
  	
  
melhoria	
  a	
  par@r	
  dos	
  5	
  dias	
  
Referenciação	
  imediata:	
  
•  Edema/eritema	
  periorbitário	
  
•  Exohalmia	
  
•  Diplopia	
  
•  Ohalmoplegia	
  
•  Diminuição	
  da	
  acuidade	
  visual	
  
•  Cefaleia	
   unilateral	
   ou	
   frontal	
  
bilateral	
  grave	
  	
  
•  Sinais	
  meníngeos	
  
•  Sinais	
  neurológicos	
  
Duração	
  >10	
  dias	
  (<12	
  sem)	
  ou	
  
agravamento	
  a	
  par@r	
  dos	
  5	
  dias	
  
RSA	
  viral	
  
“resfriado	
  comum”	
  
RSA	
  moderada	
  
(pós-­‐viral)	
  
RSA	
  grave(*)	
  
(incluindo	
  bacteriana)	
  
Alívio	
  sintomá@co:	
  	
  
analgésico,	
  irrigação	
  salina,	
  
desconges@onantes,	
  
compostos	
  herbais	
  
selecionados	
  
+	
  cor@cóides	
  
tópicos	
  
+	
  cor@cóides	
  tópicos	
  
Ponderar	
  an@bioterapia	
  
Sem	
  efeito	
  
após	
  14	
  dias	
  
Sem	
  efeito	
  após	
  10	
  dias	
  de	
  
tratamento	
   Referenciar	
  
Efeito	
  
em	
  48h	
  
Sem	
  efeito	
  
em	
  48h	
  
Referenciar	
  Manter	
  7-­‐14	
  dias	
  
(*)≥	
  3	
  sinais/sintomas:	
  
§  Rinorreia	
  purulenta	
  
§  Dor	
  facial	
  exuberante	
  
§  Febre	
  (>38ºC)	
  
§  VS/PCR	
  elevada	
  
§  Reagravamento	
  da	
  RS	
  
Avaliação	
  por	
  especialista	
  ORL	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
Referenciação	
  imediata:	
  
•  Edema/eritema	
  periorbitário	
  
•  Exohalmia	
  
•  Diplopia	
  
•  Ohalmoplegia	
  
•  Diminuição	
  da	
  acuidade	
  visual	
  
•  Cefaleia	
   unilateral	
   ou	
   frontal	
  
bilateral	
  grave	
  	
  
•  Sinais	
  meníngeos	
  
•  Sinais	
  neurológicos	
  
Reconsiderar	
  o	
  diagnós@co	
  
Endoscopia	
  nasal	
  
Ponderar	
  Imagiologia	
  (TC)	
  
Ponderar	
  exame	
  cultural	
  
RSA	
  grave	
  sem	
  melhoria	
  após	
  
48h	
  de	
  tratamento	
  
RSA	
  moderada	
  sem	
  melhoria	
  
após	
  14	
  dias	
  de	
  tratamento	
  
Cor@coide	
  tópico	
  nasal	
  
An@bió@co	
  oral	
  
Endoscopia	
  nasal	
  
Imagiologia	
  (TC)	
  
Exame	
  cultural	
  
Ponderar	
  internamento	
  
•  IVAS	
  
•  Rinite	
  alérgica	
  
•  Doença	
  orodentária	
  
•  Raros:	
  
o  Sepsis	
  intracraniana	
  
o  Síndromes	
  de	
  dor	
  facial:	
  enxaqueca,	
  cefaleias	
  de	
  tensão	
  
o  Vasculites	
  
o  Rinossinusite	
  fúngica	
  invasiva	
  
o  Fístula	
  de	
  liquor	
  
•  Corpos	
  estranhos	
  intranasais	
  
•  Estenose	
  unilateral	
  das	
  coanas	
  
•  Adenoidite	
  
Cor@coide	
  tópico	
  nasal	
  
Ponderar	
  an@bioterapia	
  e.v.	
  
Ponderar	
  cor@coterapia	
  oral	
  
Ponderar	
  tratamento	
  cirúrgico	
  
Internamento	
  
Endoscopia	
  nasal	
  
Imagiologia	
  (TC)	
  
Exame	
  cultural	
  
An@bioterapia	
  e.v.	
  
e/ou	
  cirurgia	
  
Orbitárias	
  (60-­‐75%)	
  (Classificação	
  de	
  Chandler)	
  
•  (Celulite	
  pré-­‐septal)	
  
•  Celulite	
  orbitária	
  
•  Abcesso	
  subperiósteo 	
  	
  
•  Abcesso	
  orbitário	
  
•  (Trombose	
  do	
  seio	
  cavernoso)	
  
Complicações	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
Incidência	
  de	
  3/1.000.000	
  pessoas-­‐ano	
  
An@bioterapia	
  oral	
  
An@bioterapia	
  e.v.	
  
Etmoidectomia	
  endoscópica	
  e	
  drenagem	
  do	
  abcesso	
  
An@bioterapia	
  e.v.	
  (aeróbios	
  e	
  anaeróbios)	
  
ü  melhoria	
  clínica	
  clara	
  em	
  24-­‐48h	
  
ü  sem	
  diminuição	
  da	
  acuidade	
  visual	
  
ü  abcesso	
  subperiósteo	
  de	
  pequeno	
  volume	
  
(<0.5-­‐1	
  ml)	
  	
  
ü  sem	
  envolvimento	
  sistémico	
  significa@vo	
  
ü  idade	
  inferior	
  a	
  2-­‐4	
  anos	
  
Unlike preseptal cellulitis, orbital cellulitis, orbital abscess and
subperiosteal abscess all occur more often as complications
of acute rhinosinusitis (427, 429, 432)
. As the inflammatory changes
involve the orbit, proptosis develops together with some
limitation of ocular motion, indicating orbital cellulitis. Typical
signs are conjunctival oedema (chemosis), a protruding eyeball
(proptosis), ocular pain and tenderness, as well as restricted and
painful movement of the extraocular muscles (411, 433, 434)
.
This complication requires aggressive treatment with
intravenous antibiotics, as well as the exclusion of subperiosteal
or intraorbital abscess.
Any child with proptosis, reduced or painful eye movement
(ophthalmoplegia), or decreased visual acuity (initially
manifesting itself with reduced green/red colour discrimination)
should have a CT scan with i.v. contrast of the sinuses with
orbital detail to distinguish between orbital cellulitis and
intraorbital or subperiosteal abscess. If a concomitant
intracranial complication is suspected or in cases of uncertainty,
MRI can provide valuable additional information (435-437)
. All
three conditions (orbital cellulitis, subperiosteal and intraorbital
abscess) cause proptosis and limited ocular movement.
Evidence of an abscess on the CT scan, progressive orbital
findings or vision (especially colour vision) impairment
after initial i.v. antibiotic therapy are indications for orbital
exploration and drainage. Repeated ophthalmologic
examinations of visual acuity should take place and i.v. antibiotic
therapy may be converted into oral when the patient has been
afebrile for 48 hours and the ophthalmological symptoms and
signs are resolving (438)
.
radiological evidence of an abscess or lack of
clinical improvement after 24-48 hours of i.v.
antibiotics are indications for prompt surgical
exploration and drainage, preferably endoscopic.
Investigations. A CT scan of the sinuses with orbital sequences
may help to distinguish between cellulitis and orbital or
subperiosteal abscess. In the case of a subperiosteal abscess
the CT usually reveals oedema of the medial rectus muscle,
lateralization of the periorbita, and displacement of the globe
downward and laterally. When the CT scan shows obliteration
of the detail of the extraocular muscle and the optic nerve
by a confluent mass, the orbital cellulitis has progressed to
an intraorbital abscess, in which there is sometimes air due
to anaerobic bacteria. The predictive accuracy of a clinical
diagnosis has been found to be 82% and the accuracy of CT
91%. MRI may be useful in cases of diagnostic uncertainty or
when intracranial complications are suspected (408, 441, 442)
.
Table 3.5.3. Indications for surgical intervention in orbital complications
of ARS
1. Evidence of subperiosteal or intraorbital abscess in CT or MRI
(with potential exceptions stated above).
2. Reduced visual acuity/reduced colour vision/affected afferent
pupillary reflex or inability to assess vision.
3. Progressing or not improving orbital signs (diplopia, oph-
thalmoplegia, proptosis, swelling, chemosis) after 48 hours
intravenous antibiotics .
4. Progressing or not improving general condition (fever, infection
parameters) after 48 hours of intravenous antibiotics.
Intracranianas	
  (15-­‐20%):	
  	
  
•  Abcesso	
  	
  epidural,	
  subdural	
  ou	
  cerebral	
  
•  Meningite	
  
•  Trombose	
  do	
  seio	
  cavernoso	
  (9%)	
  ou	
  	
  do	
  seio	
  sagital	
  superior	
  
Complicações	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
with complicated rhinosinusitis and found that osteomyelitis
developed in about 9% of cases. The sinus walls were affected
in 32% of patients in Ogunleye’s data (409)
. Lang in 2001 recorded
10 cases of subdural empyema in adults and children secondary
to frontal sinus infection: among them four had Pott’s puffy
tumour and one had periorbital abscess (456)
.
Signs and symptoms of intracranial involvement are soft tissue
oedema (especially of the superior lid), high fever, severe
headache, meningeal irritation, nausea and vomiting, diplopia,
photophobia, papillary oedema, coma and focal neurological
signs. Ocular signs can appear contra laterally. Contrast-
enhanced CT scan confirms the diagnosis. A lumbar puncture,
though contraindicated if intracranial pressure is elevated, can
also be useful.
Therapy includes a combination of i.v. broad-spectrum
compli
3.6. P
Summ
ARS in
contex
where
7-10 da
diagno
duratio
self-lim
acceler
associa
be clar
antibio
in olde
agent i
irrigati
not be
3.6.1.
Acute r
of two
nasal b
night-t
or inte
recurre
Table 3.5.5. Unusual complications of ARS.
Study
Author, Year
Complication
Mirza 2001 (398)
Patel 2003 (399)
Lacrimal gland abscess
Park 2010 (457)
Orbital hematoma
Gradoni 2010 (458)
Sethi (459)
Nasal septal abscess
Sibbery 1997 (460)
Nasal septal perforation
Wu 2008 (461)
Frontocutaneous fistula
Laurens 2008 (462)
Clival osteomyelitis with VI nerve
palsy
Righini 2009 (463)
Acute ischemic stroke
Rimal 2006 (464)
Septicaemia
	
  
Ósseas	
  (5-­‐10%):	
  	
  
•  Osteomielite	
   maxilar	
  
(crianças)	
  ou	
  frontal	
  
Tratamento	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
Tratamento	
   Nível	
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evidência	
  
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AH	
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AINE	
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  paracetamol	
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Rinossinusite	
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Cor@cóide	
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Cor@cóide	
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An@histamínico	
  oral	
   IV	
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Mucolí@cos	
   1b	
  (-­‐)	
   A	
  (-­‐)	
   Não	
  
Irrigação	
  nasal	
   IV	
   D	
   Sim	
  
Tratamento	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
Tratamento	
  an?bió?co	
  
Rinossinusite	
  aguda	
  
Amoxicilina	
  500mg	
  3id	
  10	
  dias	
  
Amoxicilina	
  +	
  Ácido	
  Clavulânico	
  500/125mg	
  3id	
  /	
  875/125mg	
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European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps 2012

  • 2. EP3OS  2007  (137  págs.)   EPOS  2012  (305  págs.)   –  Definição     –  Rinossinusite  crónica  com   (RScPN)  ou  sem  (RSsPN)  pólipos   nasais   –  Epidemiologia   –  Mecanismos  inflamatórios   –  Diagnós@co   –  Tratamento   –  Complicações   –  Rinossinusite  na  criança   –  Relação  com  as  vias  aéreas   inferiores   –  Custo  socioeconómico   –  Ferramentas  para  inves@gação   –  Protocolos  de  actuação   –  Inves@gação  futura     –  Definição   –  Rinossinusite  aguda   –  Rinossinusite  crónica  com   (RScPN)  ou  sem  (RSsPN)  pólipos   nasais   –  Tratamento   –  Items  especiais  (complicações,   pediatria,  …)   –  Custo  socioeconómico   –  Protocolos  de  actuação   –  Inves@gação  futura    
  • 3. Rinossinusite   •  Inflamação   do   nariz   e   seios   perinasais   caracterizada     por   ≥2   sintomas,   um   dos   quais   obstrução/congestão  nasal  ou  rinorreia  (anterior   ou  posterior)      ±  dor  facial      ±  hipo/anósmia   E  uma  das  seguintes:   •  Sinais   endoscópicos   de   pólipos   nasais   ou   drenagem   mucopurulenta/   obstrução/edema  do  meato  médio   •  Sinais  radiológicos  (TC)  de  alterações  mucosas  do  complexo  osteomeatal  e/ ou  seios  perinaisais   Definição   Epidemiológica   Classificação  e  definição  
  • 4. Classificação  e  definição   Rinossinusite   •  Inflamação   do   nariz   e   seios   perinasais   caracterizada     por   ≥2   sintomas,   um   dos   quais   obstrução/congestão  nasal  ou  rinorreia  (anterior   ou  posterior)      ±  dor  facial      ±  hipo/anósmia   E  uma  das  seguintes:   •  Sinais   endoscópicos   de   pólipos   nasais   ou   drenagem   mucopurulenta/   obstrução/edema  do  meato  médio   •  Sinais  radiológicos  (TC)  de  alterações  mucosas  do  complexo  osteomeatal  e/ ou  seios  perinaisais   Definição   Epidemiológica   Tosse  
  • 5. Gravidade   •  Ligeira  –  0-­‐3   •  Moderada  –  4-­‐7   •  Grave  –  8-­‐10   Duração   •  Aguda  <12  semanas  (resolução  completa)   •  Crónica  ≥12  semanas                  exacerbação     Classificação  e  definição  
  • 6. Classificação  e  definição   SNOT22  validado  em  português   Lund-­‐Mackay  score  
  • 7. Classificação   §  Viral  –  duração  <10  dias   §  Não  viral  –  duração  >10  dias  ou  aumento  dos  sintomas  após  o  5º  dia   §  Bacteriana  -­‐  ≥  3  sinais/sintomas:   §  Rinorreia  purulenta  (predomínio  unilateral)   §  Dor  facial  exuberante  (predomínio  unilateral)   §  Febre  (>38ºC)   §  VS/PCR  elevada   §  Agravamento  da  rinossinusite   §  Pós-­‐viral   Rinossinusite  aguda    
  • 8. (*)   §  Dor  facial  exuberante   §  Febre  (>38ºC)   Avaliação  em  cuidados  de  saúde  primários   Rinossinusite  aguda   ≥2  sintomas,  um  dos  quais  obstrução/congestão  nasal  ou  rinorreia   ±  dor  facial     ±  hipo/anósmia  /  tosse  (crianças)   Exame  obje@vo:  rinoscopia  anterior   Radiografia  ou  TC  SPN  não  recomendada   Duração  <  5  dias  ou     melhoria  a  par@r  dos  5  dias   Referenciação  imediata:   •  Edema/eritema  periorbitário   •  Exohalmia   •  Diplopia   •  Ohalmoplegia   •  Diminuição  da  acuidade  visual   •  Cefaleia   unilateral   ou   frontal   bilateral  grave     •  Sinais  meníngeos   •  Sinais  neurológicos   Duração  >10  dias  (<12  sem)  ou   agravamento  a  par@r  dos  5  dias   RSA  viral   “resfriado  comum”   RSA  moderada   (pós-­‐viral)   RSA  grave(*)   (incluindo  bacteriana)   Alívio  sintomá@co:     analgésico,  irrigação  salina,   desconges@onantes,   compostos  herbais   selecionados   +  cor@cóides   tópicos   +  cor@cóides  tópicos   Ponderar  an@bioterapia   Sem  efeito   após  14  dias   Sem  efeito  após  10  dias  de   tratamento   Referenciar   Efeito   em  48h   Sem  efeito   em  48h   Referenciar  Manter  7-­‐14  dias   (*)≥  3  sinais/sintomas:   §  Rinorreia  purulenta   §  Dor  facial  exuberante   §  Febre  (>38ºC)   §  VS/PCR  elevada   §  Reagravamento  da  RS  
  • 9. Avaliação  por  especialista  ORL   Rinossinusite  aguda   Referenciação  imediata:   •  Edema/eritema  periorbitário   •  Exohalmia   •  Diplopia   •  Ohalmoplegia   •  Diminuição  da  acuidade  visual   •  Cefaleia   unilateral   ou   frontal   bilateral  grave     •  Sinais  meníngeos   •  Sinais  neurológicos   Reconsiderar  o  diagnós@co   Endoscopia  nasal   Ponderar  Imagiologia  (TC)   Ponderar  exame  cultural   RSA  grave  sem  melhoria  após   48h  de  tratamento   RSA  moderada  sem  melhoria   após  14  dias  de  tratamento   Cor@coide  tópico  nasal   An@bió@co  oral   Endoscopia  nasal   Imagiologia  (TC)   Exame  cultural   Ponderar  internamento   •  IVAS   •  Rinite  alérgica   •  Doença  orodentária   •  Raros:   o  Sepsis  intracraniana   o  Síndromes  de  dor  facial:  enxaqueca,  cefaleias  de  tensão   o  Vasculites   o  Rinossinusite  fúngica  invasiva   o  Fístula  de  liquor   •  Corpos  estranhos  intranasais   •  Estenose  unilateral  das  coanas   •  Adenoidite   Cor@coide  tópico  nasal   Ponderar  an@bioterapia  e.v.   Ponderar  cor@coterapia  oral   Ponderar  tratamento  cirúrgico   Internamento   Endoscopia  nasal   Imagiologia  (TC)   Exame  cultural   An@bioterapia  e.v.   e/ou  cirurgia  
  • 10. Orbitárias  (60-­‐75%)  (Classificação  de  Chandler)   •  (Celulite  pré-­‐septal)   •  Celulite  orbitária   •  Abcesso  subperiósteo     •  Abcesso  orbitário   •  (Trombose  do  seio  cavernoso)   Complicações   Rinossinusite  aguda   Incidência  de  3/1.000.000  pessoas-­‐ano   An@bioterapia  oral   An@bioterapia  e.v.   Etmoidectomia  endoscópica  e  drenagem  do  abcesso   An@bioterapia  e.v.  (aeróbios  e  anaeróbios)   ü  melhoria  clínica  clara  em  24-­‐48h   ü  sem  diminuição  da  acuidade  visual   ü  abcesso  subperiósteo  de  pequeno  volume   (<0.5-­‐1  ml)     ü  sem  envolvimento  sistémico  significa@vo   ü  idade  inferior  a  2-­‐4  anos   Unlike preseptal cellulitis, orbital cellulitis, orbital abscess and subperiosteal abscess all occur more often as complications of acute rhinosinusitis (427, 429, 432) . As the inflammatory changes involve the orbit, proptosis develops together with some limitation of ocular motion, indicating orbital cellulitis. Typical signs are conjunctival oedema (chemosis), a protruding eyeball (proptosis), ocular pain and tenderness, as well as restricted and painful movement of the extraocular muscles (411, 433, 434) . This complication requires aggressive treatment with intravenous antibiotics, as well as the exclusion of subperiosteal or intraorbital abscess. Any child with proptosis, reduced or painful eye movement (ophthalmoplegia), or decreased visual acuity (initially manifesting itself with reduced green/red colour discrimination) should have a CT scan with i.v. contrast of the sinuses with orbital detail to distinguish between orbital cellulitis and intraorbital or subperiosteal abscess. If a concomitant intracranial complication is suspected or in cases of uncertainty, MRI can provide valuable additional information (435-437) . All three conditions (orbital cellulitis, subperiosteal and intraorbital abscess) cause proptosis and limited ocular movement. Evidence of an abscess on the CT scan, progressive orbital findings or vision (especially colour vision) impairment after initial i.v. antibiotic therapy are indications for orbital exploration and drainage. Repeated ophthalmologic examinations of visual acuity should take place and i.v. antibiotic therapy may be converted into oral when the patient has been afebrile for 48 hours and the ophthalmological symptoms and signs are resolving (438) . radiological evidence of an abscess or lack of clinical improvement after 24-48 hours of i.v. antibiotics are indications for prompt surgical exploration and drainage, preferably endoscopic. Investigations. A CT scan of the sinuses with orbital sequences may help to distinguish between cellulitis and orbital or subperiosteal abscess. In the case of a subperiosteal abscess the CT usually reveals oedema of the medial rectus muscle, lateralization of the periorbita, and displacement of the globe downward and laterally. When the CT scan shows obliteration of the detail of the extraocular muscle and the optic nerve by a confluent mass, the orbital cellulitis has progressed to an intraorbital abscess, in which there is sometimes air due to anaerobic bacteria. The predictive accuracy of a clinical diagnosis has been found to be 82% and the accuracy of CT 91%. MRI may be useful in cases of diagnostic uncertainty or when intracranial complications are suspected (408, 441, 442) . Table 3.5.3. Indications for surgical intervention in orbital complications of ARS 1. Evidence of subperiosteal or intraorbital abscess in CT or MRI (with potential exceptions stated above). 2. Reduced visual acuity/reduced colour vision/affected afferent pupillary reflex or inability to assess vision. 3. Progressing or not improving orbital signs (diplopia, oph- thalmoplegia, proptosis, swelling, chemosis) after 48 hours intravenous antibiotics . 4. Progressing or not improving general condition (fever, infection parameters) after 48 hours of intravenous antibiotics.
  • 11. Intracranianas  (15-­‐20%):     •  Abcesso    epidural,  subdural  ou  cerebral   •  Meningite   •  Trombose  do  seio  cavernoso  (9%)  ou    do  seio  sagital  superior   Complicações   Rinossinusite  aguda   with complicated rhinosinusitis and found that osteomyelitis developed in about 9% of cases. The sinus walls were affected in 32% of patients in Ogunleye’s data (409) . Lang in 2001 recorded 10 cases of subdural empyema in adults and children secondary to frontal sinus infection: among them four had Pott’s puffy tumour and one had periorbital abscess (456) . Signs and symptoms of intracranial involvement are soft tissue oedema (especially of the superior lid), high fever, severe headache, meningeal irritation, nausea and vomiting, diplopia, photophobia, papillary oedema, coma and focal neurological signs. Ocular signs can appear contra laterally. Contrast- enhanced CT scan confirms the diagnosis. A lumbar puncture, though contraindicated if intracranial pressure is elevated, can also be useful. Therapy includes a combination of i.v. broad-spectrum compli 3.6. P Summ ARS in contex where 7-10 da diagno duratio self-lim acceler associa be clar antibio in olde agent i irrigati not be 3.6.1. Acute r of two nasal b night-t or inte recurre Table 3.5.5. Unusual complications of ARS. Study Author, Year Complication Mirza 2001 (398) Patel 2003 (399) Lacrimal gland abscess Park 2010 (457) Orbital hematoma Gradoni 2010 (458) Sethi (459) Nasal septal abscess Sibbery 1997 (460) Nasal septal perforation Wu 2008 (461) Frontocutaneous fistula Laurens 2008 (462) Clival osteomyelitis with VI nerve palsy Righini 2009 (463) Acute ischemic stroke Rimal 2006 (464) Septicaemia   Ósseas  (5-­‐10%):     •  Osteomielite   maxilar   (crianças)  ou  frontal  
  • 12. Tratamento   Rinossinusite  aguda   Tratamento   Nível  de   evidência   Grau  de   recomendação   Relevância   An@bió@co  oral   Ia   A   Sim:  após  5  dias  ou  na  RSA  grave   Cor@cóide  tópico   Ib   A   Sim   Cor@cóide  tópico  +  AB   Ib   A   Sim   Cor@cóide  oral   Ib   A   Sim   An@histamínico  oral   Ib   B   Sim,  em  doentes  alérgicos   Irrigação  nasal   Ib  (-­‐)   D   Não   Desconges@onante  nasal   Ib  (-­‐)   D   Sim,  como  alívio  sintomá@co   Mucolí@cos   0   0   Não   Fitoterapia   Ib   D   Não   *  sem  dados  para  uso  individual  
  • 13. Tratamento   Nível  de   evidência   Grau  de   recomendação   Relevância   An@bió@co  oral   Ia   A   Sim:  após  5  dias  ou  na  RSA  grave   Cor@cóide  tópico   Ib   A   Sim   Cor@cóide  tópico  +  AB   Ib   A   Sim   Cor@cóide  oral   Ib   A   Sim   An@histamínico  oral   Ib   B   Sim,  em  doentes  alérgicos   Irrigação  nasal   Ib  (-­‐)   D   Não   Desconges@onante  nasal   Ib  (-­‐)   D   Sim,  como  alívio  sintomá@co   Mucolí@cos   0   0   Não   Fitoterapia   Ib   D   Não   Tratamento   Rinossinusite  aguda   An@bió@co   Ia   A   Sim  na  RSA  bacteriana   Cor@cóide  tópico   Ia   A   Sim  na  RSA  pós-­‐viral   AH  em  doentes  alérgicos   Ib   B   Não   Irrigação  nasal   Ia   A   Sim   Desconges@onante  nasal   *   D   Não   *  sem  dados  para  uso  individual   Mucolí@cos   S/  dados   D   Não   Cor@cóide  tópico  +  AB   Ia   A   Sim  na  RSA  bacteriana   Cor@cóide  oral  +  AB   Ia   A   Sim  na  RSA  bacteriana   Pelargonium  sidoides,  Myrtol   Ib   A   Sim  na  RSA  viral  e  pós-­‐viral   AH  +  analgésico  +  descongest.   Ia   A   Sim  na  RSA  viral   AINE  /  paracetamol   Ib   A   Sim  na  RSA  viral  e  pós-­‐viral  
  • 15. Tratamento  na  criança   Rinossinusite  aguda   Tratamento   Nível  de   evidência   Grau  de   recomendação   Relevância   An@bió@co  oral   Ia   A   Sim:  após  5  dias  ou  na  RSA  grave   Cor@cóide  tópico   IV   D   Sim   Cor@cóide  tópico  +  AB   Ib   A   Sim   Irrigação  nasal   IV   D   Sim   Desconges@onante  nasal   III  (-­‐)   C   Não   Cor@cóide  tópico   Ia   A   Sim  na  RSA  pós-­‐viral  (≥12  anos)   An@bió@co   Ia   A   Sim  na  RSA  bacteriana   Cor@cóide  tópico  +  AB   Ia   A   Sim  na  RSA  bacteriana   Desconges@onante  nasal   IV   D   Não   An@histamínico  oral   IV   D   Não   Mucolí@cos   1b  (-­‐)   A  (-­‐)   Não   Irrigação  nasal   IV   D   Sim  
  • 17. Tratamento  an?bió?co   Rinossinusite  aguda   Amoxicilina  500mg  3id  10  dias   Amoxicilina  +  Ácido  Clavulânico  500/125mg  3id  /  875/125mg  2id  10  dias   Cefuroxime  ace@l  250mg  2id  10  dias   Cefaclor  250mg  3id  10  dias   Azitromicina  500mg  1id  3  dias   Claritromicina  500mg  2id  14  dias   Moxifloxacina  400mg  1id  7  dias   Levofloxacina  500mg  1id  10  dias  /  750mg  1id  5  dias   Ciprofloxacina  500mg  2id  10  dias   Ofloxacina  400mg  1id  7-­‐14  dias    
  • 18. Epidemiologia   Rinossinusite  crónica   Diagnós@co  epidemiológico:  5-­‐15%  (critérios  EPO3S)   Diagnós@co  clínico:  2-­‐4%   Definição  e  Classificação   −  Com  pólipos  -­‐  visualização  endoscópica  de  pólipos  bilaterais  no  meato  médio            -­‐  visualização  endoscópica  de  lesões  pedunculadas  bilaterais                >6  meses  após  cirurgia  nasal   Fibrose,  ↑TGF-­‐β  e  ac@vidade  Treg   Edema,  ↓TGF-­‐β  e  ac@vidade  Treg   −  Sem   pólipos   –   sem   pólipos   visíveis   no   meato   médio,   mesmo   após          vasocontrição  nasal  
  • 19. Definição  e  Classificação     Controlo   Rinossinusite  crónica  
  • 20. De  di[cil  tratamento   Não  controlada  apesar  de  tratamento  cirúrgico  adequado,  cor@cóide  intranasal  e   pelo  menos  2  cursos  curtos  de  an@bió@co  ou  cor@cóide  sistémico  no  úl@mo  ano.   Definição  e  Classificação   Rinossinusite  crónica  
  • 21. Patofisiologia   Rinossinusite  crónica   Hipótese  fúngica   Defeito  na  via  dos  eicosanoides   Hipótese  do  sAg  do  staphylococcus    Hipótese  da  barreira  imunológica  
  • 22. Diagnós?co  diferencial   Rinossinusite  crónica   •  Síndromes  de  dor  facial:   •  Enxaqueca   •  Cefaleia  de  tensão   •  “midfacial  segment  pain”   •  Nevralgia  do  trigémio   •  Dor  neuropá@ca   •  Tumores  
  • 23. Complicações   Rinossinusite  crónica   •  Mucocelo   •  Osteíte   •  Erosão  e  expansão  óssea   •  Formação  de  osso  metaplás@co   •  Neuropa@a  ó@ca   92%  unilocular  e  90%  unilateral   86%  região  fronto-­‐etmoidal   Sintomas  e  sinais  orbitários  
  • 24. Complicações   Rinossinusite  crónica   •  Mucocelo   •  Osteíte   •  Erosão  e  expansão  óssea   •  Formação  de  osso  metaplás@co   •  Neuropa@a  ó@ca  
  • 25. Complicações   Rinossinusite  crónica   •  Mucocelo   •  Osteíte   •  Erosão  e  expansão  óssea   •  Formação  de  osso  metaplás@co   •  Neuropa@a  ó@ca   Nas  formas  mais  graves  de  RS  com  pólipos  nasais   (80%  das  rinossinusites  fúngicas  eosino[licas)   Epifora,  pseudohipertelorismo  
  • 26. Complicações   Rinossinusite  crónica   •  Mucocelo   •  Osteíte   •  Erosão  e  expansão  óssea   •  Formação  de  osso  metaplás@co   •  Neuropa@a  ó@ca  
  • 27. Inves@gação   e   intervenção   urgente   Avaliação  em  cuidados  de  saúde  primários  /  ORL   Rinossinusite  crónica   ≥2  sintomas,  um  dos  quais  obstrução/congestão  nasal  ou  rinorreia   ±  dor  facial     ±  hipo/anósmia   Exame  obje@vo:  rinoscopia  anterior   Radiografia  ou  TC  SPN  não  recomendada   Endoscopia  não  disponível   Considerar  outros  diagnósccos:   •  Sintomas  unilaterais   •  Epistáxis,  crostas,  cacósmia   •  Edema/eritema  periorbitário   •  Exohalmia   •  Diplopia  ou  ↓acuidade  visual   •  Ohalmoplegia   •  Cefaleia  frontal  grave     •  Edema  facial   •  Sinais  meníngeos   •  Sinais  neurológicos   Endoscopia  disponível  –  sem  pólipos  nasais   Rinoscopia  anterior   Radiografia/TC  não  recomendada   RSC  ligeira   VAS  0-­‐3   RSC  moderada/grave   VAS>3  /  mucosa  patológica   Cor@cóides  nasais   Irrigação  nasal   Cor@cóides  nasais   Irrigação  nasal   Cor@cóides  nasais,   irrigação  nasal,   cultura,  AB  longo-­‐ curso?  (se  IgE  não  ↑)   Melhoria  Reavaliação  após  4  semanas   Follow-­‐up  +   Cortcóides  nasais   Irrigação  salina   AB  longo-­‐curso?   Melhoria   Mantém   tratamento   Sem  melhoria   Referenciar   Sem  melhoria   após  3  meses   TC  SPN   Follow-­‐up  +   cor@cóides   nasais,  irrigação   nasal,  cultura,  AB   longo-­‐curso?  (se   IgE  não  ↑)  Sem  melhoria   Cirurgia?   TC  SPN  
  • 28. Tratamento   Rinossinusite  crónica  sem  pólipos   Roxitromicina  150mg  1id  12  semanas  
  • 29. Cirurgia   Rinossinusite  crónica  sem  pólipos   ESS  -­‐  Endoscopic  Sinus  Surgery     "Superior   a   procedimentos   convencionais,   incluindo   polipectomia,   Caldwell-­‐Luc,   antrostomia   meato   inferior   e   irrigações   nasais,   mas   sem   superioridade   comprovada   rela@vamente  à  esfenoetmoidectomia  convencional"     "A  extensão  é  deixada  ao  critério  do  cirurgião,  tendo  em  conta  a  extensão  da  doença"    
  • 30. Tratamento  pós-­‐cirúrgico   Rinossinusite  crónica  sem  pólipos  
  • 31. Inves@gação   e   intervenção   urgente   Avaliação  em  cuidados  de  saúde  primários  /  ORL   Rinossinusite  crónica  sem  pólipos   ≥2  sintomas,  um  dos  quais  obstrução/congestão  nasal  ou  rinorreia   ±  dor  facial     ±  tosse   Exame  obje@vo:  rinoscopia  anterior   Radiografia  ou  TC  SPN  não  recomendada   Endoscopia  não  disponível   Considerar  outros  diagnósccos:   •  Sintomas  unilaterais   •  Epistáxis,  crostas,  cacósmia   •  Edema/eritema  periorbitário   •  Exohalmia   •  Diplopia  ou  ↓acuidade  visual   •  Ohalmoplegia   •  Cefaleia  frontal  grave     •  Edema  facial   •  Sinais  meníngeos   •  Sinais  neurológicos   Endoscopia  disponível  –  sem  pólipos  nasais   Rinoscopia  anterior   Radiografia/TC  não  recomendada   RSC  ligeira   VAS  0-­‐3   RSC  moderada/grave   VAS>3  /  mucosa  patológica   Cor@cóides  nasais   Irrigação  nasal   Cor@cóides  nasais   Irrigação  nasal   Cor@cóides  nasais,   irrigação  nasal,   cultura,  AB  longo-­‐ curso?   Melhoria  Reavaliação  após  4  semanas   Follow-­‐up  +   Cortcóides  nasais   Irrigação  salina   AB  longo-­‐curso?   Melhoria   Mantém   tratamento   Sem  melhoria   Referenciar   Sem  melhoria   após  3  meses   TC  SPN   Follow-­‐up  +   cor@cóides   nasais,  irrigação   nasal,  cultura,  AB   longo-­‐curso?   Adenoidectomia  e   irrigação  dos  SPN?   Cirurgia   endoscópica  dos   SPN?  
  • 33. Inves@gação   e   intervenção   urgente   Avaliação  em  cuidados  de  saúde  primários  /  ORL   Rinossinusite  crónica  com  pólipos   ≥2  sintomas,  um  dos  quais  obstrução/congestão  nasal  ou  rinorreia   ±  dor  facial     ±  hipo/anósmia  /  tosse  (crianças)   Exame  obje@vo:  rinoscopia  anterior   Radiografia  ou  TC  SPN  não  recomendada   Endoscopia  não  disponível   Considerar  outros  diagnósccos:   •  Sintomas  unilaterais   •  Epistáxis,  crostas,  cacósmia   •  Edema/eritema  periorbitário   •  Exohalmia   •  Diplopia  ou  ↓acuidade  visual   •  Ohalmoplegia   •  Cefaleia  frontal  grave     •  Edema  facial   •  Sinais  meníngeos   •  Sinais  neurológicos   Endoscopia  disponível  –  com  pólipos  nasais   Rinoscopia  anterior   Radiografia/TC  não  recomendada   RSC  ligeira   VAS  0-­‐3   RSC  moderada   VAS  4-­‐7   Cor@cóides  nasais   Irrigação  nasal   Cor@cóide nasal   Cor@cóides  nasais   (aumento  da  dose?),   doxiciclina?   Melhoria  Reavaliação  após  4  semanas   Cor@cóide   nasal   Melhoria   Mantém   tratamento   Sem  melhoria   Referenciar   Sem  melhoria   após  3  meses   TC  SPN   Follow-­‐up  +   cor@cóides   nasais  /  orais,   irrigação   nasal,  AB   longo-­‐curso   Cirurgia   Cor@cóides   tópicos  /  orais   RSC  grave   VAS  8-­‐10   Follow-­‐up   6  meses   Sem  melhoria   após  1  mês  
  • 35. Tratamento   Rinossinusite  crónica  com  pólipos   Doxiciclina  200mg  1  dia  -­‐>  100mg  1id  19  dias    
  • 36. Cirurgia   Rinossinusite  crónica  com  pólipos   ESS  -­‐  Endoscopic  Sinus  Surgery     "Etmoidectomia  radical  (nasalização)  com  menor  taxa  de  recorrência  e  maior  bene€cio   funcional  do  que  etmoidectomia  funcional"     "Procedimento  de  Lothrop  modificado  endoscópico  é  uma  muito  boa  opção  em  caso  de   persistência  de  RS  frontal  após  sinusotomia  frontal"     "Maior  melhoria  nos  sintomas  do  que  na  RS  crónica  sem  pólipos  nasais"     "Bene€cio  de  mega  antrectomia  em  doentes  com  RS  maxilar  recalcitrante"    
  • 38. Fibrose  quís?ca   Rinossinusite  crónica   •  Inflamação  naso-­‐sinusal  na  maioria  dos  doentes  com  FQ   •  Polipose  nasal  em  1/3  dos  doentes  com  FQ  –  inves@gação  em  crianças   •  Pseudomonas  aeruginosa,  S.  aureus  e  Streptococcus  viridans  em  LBA  e  culturas   dos  SPN   •  Pólipos  com  inflamação  proeminentemente  neutro€lica   Tratamento   •  Dornase  alfa   •  An@bió@cos  tópicos   •  Cirurgia  endoscópica  nasal  com  lavagem  an@microbiana  seriada  
  • 39. Rinossinusite  fúngica  alérgica   Rinossinusite  crónica   Critérios  de  Bent-­‐Kuhn   •  Pólipos  nasais   •  Fungos  em  coloração   •  Mucina  eosino€lica  sem  invasão  fúngica  no  tecido  sinusal   •  Hipersensibilidade  @po  I  a  fungos  (Alternária)   •  TC  com  alterações  caracterís@cas:  diferentes  densidades  de  tecidos  moles   Doentes   jovens,   afro-­‐americanos   e   com   maior   incidência   de   erosão   e   expansão  óssea.  
  • 40. Doença  respiratória  exacerbada  pela  aspirina     Rinossinusite  crónica   •  50%  dos  doentes  com  RS  crónica  têm  asma   •  7%  dos  doentes  com  asma  têm  pólipos  nasais   •  60-­‐70%  dos  asmá@cos  com  hipersensibilidade  à  aspirina  têm  pólipos  nasais   Tratamento   •  Evicção  de  AINE  –  alterna@vos   •  Cor@cóides  tópicos  em  alta  dose   •  Cursos  curtos  de  cor@coide  oral   •  An@-­‐leucotrienos   •  Desensibilização  oral/nasal   •  Cirurgia  nasal  
  • 41. Considerações  finais   ü  Tosse  como  critério  de  diagnós@co  de  rinossinusite  nas  crianças   ü  RS  aguda  viral,  pós-­‐viral  e  bacteriana   ü  Irrigação  nasal  e  AINE  na  RS  aguda   ü  An@bioterapia  para  casos  selecionados  de  RS  aguda  bacteriana   ü  Critérios  de  controlo  de  RS  crónica  e  definição  de  RS  de  di€cl  tratamento   ü  Capítulos  específicos  e  com  tratamento  diferencial  para  complicações  da   RS   crónica,   doença   respiratória   exacerbada   pela   aspirina,   fibrose   quís@ca,  rinossinusite  fúngica  alérgica   ü  Adenoidite  vs  Rinossinusite  crónica  na  criança   ü  Macrólido  12  semanas    -­‐  maior  eficácia  em  doentes  com  IgE  normal   ü  Doxiciclina  100mg  20  dias  na  RS  com  pólipos  nasais   ü  An@  IL-­‐5  no  pós-­‐operatório  de  doentes  com  RS  com  pólipos  nasais