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Faculdade Pitágoras
Disciplina: Centro Cirúrgico.
Enfermagem 5º período noturno.
Mayara Sousa de Oliveira
Tempos cirúrgicos, Esterilização e tipos de esterilização, Tipos de
indicadores.
São Luís-Ma
2016
1.Tempos cirúrgicos
São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde o
início até o término da cirurgia.
De um modo geral as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tempos
básicos.
1) DIÉRESE
(Dividir, cortar, separar) Separação dos planos anatômicos ou tecidos para
possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é o
rompimento da continuidade dos tecidos.
Pode ser classificada em:
Mecânica (instrumentos cortantes)
Mecânica pode ser:
Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos, (agulhas,
trocaters).
Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, tesouras,
lâminas) = Segmentação de tecidos.
Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los
(afastadores, tesouras com ponta romba).
Curetagem – Raspagem da superfície do órgão (cureta).
Dilatação – Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas anatômicas
(dilatadores específicos).
Descolamento – Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças
descoladoras, descoladores específicos).
Física (recursos especiais)
Física pode ser:
Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi
elétrico).
Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirurgia
(nitrogênio líquido).
Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios
infravermelhos concentrados e de alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o
mais utilizado na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser facilmente absorvido pela
água existente no tecido humano.
2) HEMOSTASIA
Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento.
Pode ser feito por meio de:
Pinçamento de vasos.
Ligadura de vasos.
Eletrocoagulação.
Compressão.
Medicamentosa: gel hemostático
Mecânica: Uso de pinça
Física: Bisturi elétrico
3) CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA
Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico
- momento em que o cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão ou tecido
desejado, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência,
reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma mais fisiológica possível.
4) SÍNTESE
Aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a
contiguidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos. O resultado da
síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação).
Pode ser classificada em:
I) Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de
sutura permanente ou removível. São utilizados instrumentos apropriados: agulhas
de sutura, fios de sutura etc....
II) Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de
gesso, adesivo ou atadura.
III) Imediata: Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente após
o término da cirurgia.
IV) Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de
incisão (algum tempo depois da lesão).
V) Completa: Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a
dimensão/extensão da incisão cirúrgica.
VI) Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da lesão,
mantem-se uma pequena abertura para a colocação de um dreno.
2.Esterilização e tipos de esterilização
A esterilização é um processo utilizado para eliminar microorganismos viáveis de
um produto. Os métodos de esterilização podem ser de três tipos: químicos, físico-
químicos ou físicos.
2.1 Métodos Químicos
Os métodos químicos utilizados para esterilização podem ser líquidos ou gasosos
e se caracterizam pelas interações entre compostos químicos.
2.1.1. Métodos Químicos líquidos
Os métodos químicos líquidos utilizam glutaraldeído, peróxido de hidrogênio,
formaldeído ou ácido peracético.
O Glutaraldeído é um desinfetante de alto nível, que pode ser utilizado na
esterilização química de artigos termos-sensíveis, que não possam ser
esterilizados por meios físicos tradicionais. Como desvantagens apresenta 22
toxicidade para pele e mucosas, necessitando uso de equipamentos de proteção
individual (EPIs) e local específico para utilização, onde não exista a manipulação
de material contaminado.
O peróxido de hidrogênio a uma concentração dos 6% é esporicida. Porém
apresenta desvantagens por ser muito corrosivo prejudicando instrumentos
delicados e endoscópios de fibra óptica.
Utiliza-se o Formaldeído na esterilização de materiais para hemodiálises.
Apresenta a desvantagem de necessitar de imersão por 24 horas de (OPS, 2008).
O Ácido peracético, um derivado do peróxido de hidrogênio, tem sua atividade
microbiana conhecida desde princípios do século XX.
2.1.2 Métodos Químicos gasosos
O agente ativo geralmente utilizado no método de esterilização por gás é o óxido
de etileno (ETO- Ethylene Oxide).
A vantagem do ETO é uma sustância com grande poder de difusão e penetração,
o que permite uma ampla versatilidade na esterilização de materiais sensíveis ao
calor.
A desvantagem do método é seu elevado custo e toxicidade, podendo provocar
reações locais em pele e mucosas, além de efeitos sistêmicos com manifestações
clínicas como dispnéia, cianoses, transtornos gastrointestinais, hemólises,
necroses e fenômenos mutagênicos. Devido aos efeitos adversos é considerada
uma substância de grande periculosidade, estando restrita ao uso de operador
habilitado.
É um processo lento, que requer controle ambiental e controle residual dos
materiais. Não há indicadores químicos que passam monitorar a concentração do
ETO durante o ciclo de esterilização.
2.1.3. Métodos Físico-Químicos
O método físico-químico consiste na associação de dois métodos, que de modo
geral são realizados a baixa temperatura (MS, 2001).
Podem ser por vapor a baixa temperatura com formaldeído ou por plasma de
peróxido de hidrogênio.
• Vapor a baixa temperatura com formaldeído (VBTF) ou gás de vapor de
formaldeído (FO) – é uma alternativa à esterilização por ETO para a esterilização
de equipamentos e materiais que não resistem a altas temperaturas. As vantagens
são sua rapidez, ausência de resíduos tóxicos e fácil instalação. As desvantagens
são a incompatibilidade com materiais sensíveis a umidade e sua toxicidade, sendo
considerado potencialmente cancerígeno e mutagênico.
 Plasma de peróxido de hidrogênio Esse método usa peróxido de hidrogênio
como precursor de plasma. O plasma, que é considerado como um quarto estado da
matéria, diferente do 24 líquido, sólido e gasoso, é composto por íons reativos,
elétrons e partículas atômicas neutras. As vantagens do método são a ausência de
resíduos tóxicos, fácil instalação, rapidez do processo e compatibilidade com
materiais sensíveis a umidade. As desvantagens são o reduzido poder de
penetração, a impossibilidade de esterilizar materiais derivados da celulose, e a
necessidade de emprego de pacotes especiais sem celulose em sua composição.
2.1.4 Métodos Físicos
Na esterilização por método físico se utiliza o calor como agente esterilizante.
Segundo a Farmacopeia Brasileira (2010), este processo é considerado o mais
simples, econômico e seguro de que se dispõe. O documento destaca, no entanto,
que a sensibilidade dos diferentes microorganismos à ação do calor é variada, sendo
a eficiência de inativação dependente da temperatura, tempo de exposição e
presença de água (ANVISA, 2010b). O mecanismo de esterilização resulta da
destruição da estrutura das cadeias proteicas do microorganismos requer energia e
a presença de água possibilita o emprego de menores tempos de exposição e
temperaturas (VAN DOORNMALEN e KOPINGA, 2008).
2.1.4.1 Esterilização térmica por calor seco
O método da esterilização por calor seco ocorre devido a processos oxidativos, e,
portanto, necessitam de altas temperaturas e longo tempo de exposição. É realizado
em equipamentos denominados estufas com distribuição homogênea do calor. Sua
eficácia depende da difusão do calor, da quantidade de calor disponível e dos níveis
de perdas de calor. Existem dois tipos estufas que operam com este tipo de método:
a estufa de convecção por gravidade e a estufa de convecção mecânica (circulação
de ar forçado). O método tem como desvantagens a necessidade de altas
temperaturas e longo tempo de exposição, (além da dificuldade de validação, que
pode acelerar o processo de degradação do instrumental. Deve-se utilizar o método
por calor seco quando os 25 materiais a serem esterilizados não suportarem a ação
do vapor dos esterilizadores a vapor (OPS, 2008; ANVISA, 2010b).
2.1.4.2 Esterilização térmica por vapor saturado
É considerado o método mais econômico, rápido e sem efeitos adversos, por não
deixar resíduos do agente esterilizante. O processo empregado vapor saturado é
realizado em câmara denominada esterilizador a vapor ou autoclave. O princípio
básico de operação é a substituição do ar da câmara por vapor saturado. Tem a
vantagem de produzir uma elevação da temperatura em forma rápida em curtos
tempos de esterilização e de não deixar resíduos tóxicos no material. São 3 tipos de
esterilizadores a vapor: Autoclaves de deslocamento por gravidade ou gravitacional,
esterilizadores de pré-vácuo e autoclaves instantâneas (flash) (OPS, 2008; ANVISA,
2010b).
• Autoclave de deslocamento de gravidade ou gravitacional Nestes equipamentos o
ar é removido por gravidade, já que o ar frio é mais denso e tende a sair pelo conduto
colocado na parte inferior da câmara quando o vapor é admitido. Este processo é
muito lento e favorece a permanência residual do ar. O tempo de penetração é
prolongado por uma incompleta saída do ar e, portanto, os tempos de esterilização
são maiores. Esse tipo de equipamento é obsoleto segundo “Manual de esterilización
para centros de salud” da OPS (2008) e no dia 15 de março do 2012 ANVISA proibiu
o uso de autoclaves gravitacionais de capacidade superior a 100 litros. 26
• Esterilizadores de pré-vacío
Esses equipamentos têm uma bomba de vácuo ou sistema de Venturi, para retirar
rapidamente o ar da câmara em forma de pulsos, de modo que o vapor entre na
câmara com maior velocidade, melhorando a eficiência da autoclave ao eliminar as
bolsas de ar e aumentando a velocidade do processo. Constitui um sistema muito
mais eficiente que os esterilizadores por deslocamento por gravidade. A vantagem
deste sistema é que a penetração do vapor é praticamente instantânea ainda em
materiais porosos. Também com este método os períodos de esterilização são
menores devido à rápida remoção do ar tanto da câmara como da carga. As
autoclaves com bomba de vácuo funcionam geralmente a temperaturas de 121°C ó
132 ºC em períodos de 4 a 18 minutos (OPS, 2008).
• Autoclaves instantâneas (flash) São esterilizadores especiais de alta velocidade e
para uso unicamente em casos de extrema urgência. Estes esterilizadores operam
a 134 °C durante 3 ou 4 minutos. Este método de esterilização deve ser evitado, já
que o material é esterilizado sem embalagem e elimina-se o ciclo secagem,
favorecendo a recontaminação do mesmo. Não é apto para aplicar em materiais que
não suportem as condições do processo (materiais que não podem resistir ao calor
e à umidade necessários) (OPS, 2008).
2.1.5 Esterilização por vapor saturado
Para a esterilização por calor úmido existe um número de combinações aceitáveis
de tempo e temperatura reconhecidas por algumas farmacopeias. Exemplos de
temperaturas e tempos mínimos estabelecidos para alcançar níveis adequados de
letalidade em processos de esterilização podem observar na Tabela 2. Todas as
combinações listadas estão baseadas o conceito de sobre esterilização com um fator
de segurança que se tem estabelecido para vapor saturado ou água em contato com
o microorganismo (ISO/TS 17665-2, 2009).
2.1.5.1 Vapor saturado
Se uma substância pura existe como vapor à temperatura de saturação, ela é
chamada vapor saturado. Quando o vapor está a uma temperatura superior à
temperatura de saturação, é chamado vapor superaquecido. A pressão e
temperatura do vapor superaquecido são propriedades, pois a temperatura pode
aumentar, enquanto a pressão permanece constante. As especificações para
temperatura e pressão do vapor saturado para uso na esterilização por calor úmido
são baseadas na normativo publicado em 1997 pela IAPWS-IF97. Substância pura
é aquela que tem composição química invariável e homogênea. Para uma substância
pura há uma relação definida entre a pressão de saturação e a temperatura de
saturação. O termo temperatura de saturação designa a temperatura na qual se dá
a vaporização a uma dada pressão, e esta pressão é chamada de pressão de
saturação para a dada temperatura (WYLEN V.G.J.e SONNTAG R. E.,1993;
IAPWS,2011).
3.Indicadores
Indicador físico: Temperatura, tempo e vapor.
Os indicadores biológicos são definidos como uma preparação caracterizada de
micro-organismos específicos que fornece uma resistência definida e estável a um
determinado processo de esterilização e são usados em processos de obtenção de
produto estéril. Um indicador biológico pode ser usado na qualificação de
desempenho do equipamento e monitorar ciclos de esterilização em revalidações
para avaliar a capacidade do processo (ANVISA, 2010b).
Os indicadores Químicos, servem para indicar imediatamente falhas no equipamento
com relação à penetração do calor em autoclaves e estufas, além de ajudar na
identificação dos pacotes que foram esterilizados. Existem diferentes tipos de
indicadores, de acordo com o processo de esterilização.

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Tempos cirúrgicos e tipos de esterilização

  • 1. Faculdade Pitágoras Disciplina: Centro Cirúrgico. Enfermagem 5º período noturno. Mayara Sousa de Oliveira Tempos cirúrgicos, Esterilização e tipos de esterilização, Tipos de indicadores. São Luís-Ma 2016
  • 2. 1.Tempos cirúrgicos São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde o início até o término da cirurgia. De um modo geral as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tempos básicos. 1) DIÉRESE (Dividir, cortar, separar) Separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos. Pode ser classificada em: Mecânica (instrumentos cortantes) Mecânica pode ser: Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos, (agulhas, trocaters). Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, tesouras, lâminas) = Segmentação de tecidos. Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras com ponta romba). Curetagem – Raspagem da superfície do órgão (cureta). Dilatação – Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas anatômicas (dilatadores específicos). Descolamento – Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças descoladoras, descoladores específicos). Física (recursos especiais) Física pode ser: Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico). Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio líquido). Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados e de alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o mais utilizado na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser facilmente absorvido pela água existente no tecido humano.
  • 3. 2) HEMOSTASIA Processo pelo qual se previne, detém ou impede o sangramento. Pode ser feito por meio de: Pinçamento de vasos. Ligadura de vasos. Eletrocoagulação. Compressão. Medicamentosa: gel hemostático Mecânica: Uso de pinça Física: Bisturi elétrico 3) CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico - momento em que o cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma mais fisiológica possível. 4) SÍNTESE Aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação). Pode ser classificada em: I) Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou removível. São utilizados instrumentos apropriados: agulhas de sutura, fios de sutura etc.... II) Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou atadura. III) Imediata: Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente após o término da cirurgia. IV) Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de incisão (algum tempo depois da lesão). V) Completa: Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a dimensão/extensão da incisão cirúrgica. VI) Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da lesão, mantem-se uma pequena abertura para a colocação de um dreno.
  • 4. 2.Esterilização e tipos de esterilização A esterilização é um processo utilizado para eliminar microorganismos viáveis de um produto. Os métodos de esterilização podem ser de três tipos: químicos, físico- químicos ou físicos. 2.1 Métodos Químicos Os métodos químicos utilizados para esterilização podem ser líquidos ou gasosos e se caracterizam pelas interações entre compostos químicos. 2.1.1. Métodos Químicos líquidos Os métodos químicos líquidos utilizam glutaraldeído, peróxido de hidrogênio, formaldeído ou ácido peracético. O Glutaraldeído é um desinfetante de alto nível, que pode ser utilizado na esterilização química de artigos termos-sensíveis, que não possam ser esterilizados por meios físicos tradicionais. Como desvantagens apresenta 22 toxicidade para pele e mucosas, necessitando uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e local específico para utilização, onde não exista a manipulação de material contaminado. O peróxido de hidrogênio a uma concentração dos 6% é esporicida. Porém apresenta desvantagens por ser muito corrosivo prejudicando instrumentos delicados e endoscópios de fibra óptica. Utiliza-se o Formaldeído na esterilização de materiais para hemodiálises. Apresenta a desvantagem de necessitar de imersão por 24 horas de (OPS, 2008). O Ácido peracético, um derivado do peróxido de hidrogênio, tem sua atividade microbiana conhecida desde princípios do século XX. 2.1.2 Métodos Químicos gasosos O agente ativo geralmente utilizado no método de esterilização por gás é o óxido de etileno (ETO- Ethylene Oxide). A vantagem do ETO é uma sustância com grande poder de difusão e penetração, o que permite uma ampla versatilidade na esterilização de materiais sensíveis ao calor. A desvantagem do método é seu elevado custo e toxicidade, podendo provocar reações locais em pele e mucosas, além de efeitos sistêmicos com manifestações clínicas como dispnéia, cianoses, transtornos gastrointestinais, hemólises, necroses e fenômenos mutagênicos. Devido aos efeitos adversos é considerada uma substância de grande periculosidade, estando restrita ao uso de operador habilitado. É um processo lento, que requer controle ambiental e controle residual dos materiais. Não há indicadores químicos que passam monitorar a concentração do ETO durante o ciclo de esterilização.
  • 5. 2.1.3. Métodos Físico-Químicos O método físico-químico consiste na associação de dois métodos, que de modo geral são realizados a baixa temperatura (MS, 2001). Podem ser por vapor a baixa temperatura com formaldeído ou por plasma de peróxido de hidrogênio. • Vapor a baixa temperatura com formaldeído (VBTF) ou gás de vapor de formaldeído (FO) – é uma alternativa à esterilização por ETO para a esterilização de equipamentos e materiais que não resistem a altas temperaturas. As vantagens são sua rapidez, ausência de resíduos tóxicos e fácil instalação. As desvantagens são a incompatibilidade com materiais sensíveis a umidade e sua toxicidade, sendo considerado potencialmente cancerígeno e mutagênico.  Plasma de peróxido de hidrogênio Esse método usa peróxido de hidrogênio como precursor de plasma. O plasma, que é considerado como um quarto estado da matéria, diferente do 24 líquido, sólido e gasoso, é composto por íons reativos, elétrons e partículas atômicas neutras. As vantagens do método são a ausência de resíduos tóxicos, fácil instalação, rapidez do processo e compatibilidade com materiais sensíveis a umidade. As desvantagens são o reduzido poder de penetração, a impossibilidade de esterilizar materiais derivados da celulose, e a necessidade de emprego de pacotes especiais sem celulose em sua composição. 2.1.4 Métodos Físicos Na esterilização por método físico se utiliza o calor como agente esterilizante. Segundo a Farmacopeia Brasileira (2010), este processo é considerado o mais simples, econômico e seguro de que se dispõe. O documento destaca, no entanto, que a sensibilidade dos diferentes microorganismos à ação do calor é variada, sendo a eficiência de inativação dependente da temperatura, tempo de exposição e presença de água (ANVISA, 2010b). O mecanismo de esterilização resulta da destruição da estrutura das cadeias proteicas do microorganismos requer energia e a presença de água possibilita o emprego de menores tempos de exposição e temperaturas (VAN DOORNMALEN e KOPINGA, 2008). 2.1.4.1 Esterilização térmica por calor seco O método da esterilização por calor seco ocorre devido a processos oxidativos, e, portanto, necessitam de altas temperaturas e longo tempo de exposição. É realizado em equipamentos denominados estufas com distribuição homogênea do calor. Sua eficácia depende da difusão do calor, da quantidade de calor disponível e dos níveis de perdas de calor. Existem dois tipos estufas que operam com este tipo de método: a estufa de convecção por gravidade e a estufa de convecção mecânica (circulação de ar forçado). O método tem como desvantagens a necessidade de altas temperaturas e longo tempo de exposição, (além da dificuldade de validação, que pode acelerar o processo de degradação do instrumental. Deve-se utilizar o método por calor seco quando os 25 materiais a serem esterilizados não suportarem a ação do vapor dos esterilizadores a vapor (OPS, 2008; ANVISA, 2010b).
  • 6. 2.1.4.2 Esterilização térmica por vapor saturado É considerado o método mais econômico, rápido e sem efeitos adversos, por não deixar resíduos do agente esterilizante. O processo empregado vapor saturado é realizado em câmara denominada esterilizador a vapor ou autoclave. O princípio básico de operação é a substituição do ar da câmara por vapor saturado. Tem a vantagem de produzir uma elevação da temperatura em forma rápida em curtos tempos de esterilização e de não deixar resíduos tóxicos no material. São 3 tipos de esterilizadores a vapor: Autoclaves de deslocamento por gravidade ou gravitacional, esterilizadores de pré-vácuo e autoclaves instantâneas (flash) (OPS, 2008; ANVISA, 2010b). • Autoclave de deslocamento de gravidade ou gravitacional Nestes equipamentos o ar é removido por gravidade, já que o ar frio é mais denso e tende a sair pelo conduto colocado na parte inferior da câmara quando o vapor é admitido. Este processo é muito lento e favorece a permanência residual do ar. O tempo de penetração é prolongado por uma incompleta saída do ar e, portanto, os tempos de esterilização são maiores. Esse tipo de equipamento é obsoleto segundo “Manual de esterilización para centros de salud” da OPS (2008) e no dia 15 de março do 2012 ANVISA proibiu o uso de autoclaves gravitacionais de capacidade superior a 100 litros. 26 • Esterilizadores de pré-vacío Esses equipamentos têm uma bomba de vácuo ou sistema de Venturi, para retirar rapidamente o ar da câmara em forma de pulsos, de modo que o vapor entre na câmara com maior velocidade, melhorando a eficiência da autoclave ao eliminar as bolsas de ar e aumentando a velocidade do processo. Constitui um sistema muito mais eficiente que os esterilizadores por deslocamento por gravidade. A vantagem deste sistema é que a penetração do vapor é praticamente instantânea ainda em materiais porosos. Também com este método os períodos de esterilização são menores devido à rápida remoção do ar tanto da câmara como da carga. As autoclaves com bomba de vácuo funcionam geralmente a temperaturas de 121°C ó 132 ºC em períodos de 4 a 18 minutos (OPS, 2008). • Autoclaves instantâneas (flash) São esterilizadores especiais de alta velocidade e para uso unicamente em casos de extrema urgência. Estes esterilizadores operam a 134 °C durante 3 ou 4 minutos. Este método de esterilização deve ser evitado, já que o material é esterilizado sem embalagem e elimina-se o ciclo secagem, favorecendo a recontaminação do mesmo. Não é apto para aplicar em materiais que não suportem as condições do processo (materiais que não podem resistir ao calor e à umidade necessários) (OPS, 2008). 2.1.5 Esterilização por vapor saturado Para a esterilização por calor úmido existe um número de combinações aceitáveis de tempo e temperatura reconhecidas por algumas farmacopeias. Exemplos de temperaturas e tempos mínimos estabelecidos para alcançar níveis adequados de letalidade em processos de esterilização podem observar na Tabela 2. Todas as combinações listadas estão baseadas o conceito de sobre esterilização com um fator
  • 7. de segurança que se tem estabelecido para vapor saturado ou água em contato com o microorganismo (ISO/TS 17665-2, 2009). 2.1.5.1 Vapor saturado Se uma substância pura existe como vapor à temperatura de saturação, ela é chamada vapor saturado. Quando o vapor está a uma temperatura superior à temperatura de saturação, é chamado vapor superaquecido. A pressão e temperatura do vapor superaquecido são propriedades, pois a temperatura pode aumentar, enquanto a pressão permanece constante. As especificações para temperatura e pressão do vapor saturado para uso na esterilização por calor úmido são baseadas na normativo publicado em 1997 pela IAPWS-IF97. Substância pura é aquela que tem composição química invariável e homogênea. Para uma substância pura há uma relação definida entre a pressão de saturação e a temperatura de saturação. O termo temperatura de saturação designa a temperatura na qual se dá a vaporização a uma dada pressão, e esta pressão é chamada de pressão de saturação para a dada temperatura (WYLEN V.G.J.e SONNTAG R. E.,1993; IAPWS,2011).
  • 8. 3.Indicadores Indicador físico: Temperatura, tempo e vapor. Os indicadores biológicos são definidos como uma preparação caracterizada de micro-organismos específicos que fornece uma resistência definida e estável a um determinado processo de esterilização e são usados em processos de obtenção de produto estéril. Um indicador biológico pode ser usado na qualificação de desempenho do equipamento e monitorar ciclos de esterilização em revalidações para avaliar a capacidade do processo (ANVISA, 2010b). Os indicadores Químicos, servem para indicar imediatamente falhas no equipamento com relação à penetração do calor em autoclaves e estufas, além de ajudar na identificação dos pacotes que foram esterilizados. Existem diferentes tipos de indicadores, de acordo com o processo de esterilização.