2. PARTE I CONCEITO
DE INFECÇÃO
HOSPITALAR
Para fins de classificação
epidemiológica, a infecção
hospitalar é toda infecção
adquirida durante a internação
hospitalar (desde que não
incubada previamente à
internação) ou então relacionada a
algum procedimento realizado no
hospital (por exemplo, cirurgias),
podendo manifestar-se inclusive
após a alta.
3. Atualização:
Atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde (IRAS). Essa mudança abrange não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela
relacionada a procedimentos feitos em ambulatório, durante cuidados domiciliares e à infecção
ocupacional adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros).
4. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
A CCIH diz respeito a um grupo de profissionais da
área de saúde, de nível superior, formalmente
designado para, juntamente com a Direção do
Hospital, planejar, elaborar, implementar, manter e
avaliar o Programa de Controle de Infecção
Hospitalar que é um conjunto de ações
desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo
possível a incidência das infecções hospitalares. A
CCIH deve ser adequada às características e
necessidades do Estabelecimento de Assistência à
Saúde (EAS), sendo constituída de membros
consultores e executores.
6. Assepsia:
Processo pelo qual consegue-se
impedir a penetração de germes
patogênicos em local que não os
contenha.
Ou seja é manter um ambiente ou
objetos com ausência de germes, entre
eles bactérias, vírus e outros
microrganismos que podem causar
doenças”.
8. Antissepsia:
É o processo que visa reduzir ou inibir
o crescimento de microrganismos na
pele ou nas mucosas. Os produtos
usados para fazer a antissepsia são
chamados de antissépticos.
9. Limpeza :
As operações de limpeza, propriamente
ditas, compreende escovação com água e
sabão, fricção, esfregação e passar pano. A
varredura e espanação seca devem ser
evitadas, pois estas práticas espalham para o
ar e paras superfícies limpas, poeira, matéria
estranha e microorganismos.
10. Limpeza :
Remoção de sujidades externas e internas.
Sempre antecede os processos de
desinfecção e esterilização. É realizada de
forma manual, com água, detergente e
acessórios de limpeza, ou então
automatizada, utilizando lavadora
termodesinfetadora ou ultrassônica. Alguns
desinfetantes utilizados em superfícies fixas
promovem concomitantemente limpeza e
desinfecção, pois contêm tensoativos.
Nesses casos, o enxágue não é necessário.
11. Desinfecção:
A presença de matéria orgânica interfere na eficácia
dos processos de desinfecção e esterilização,
portanto a limpeza é etapa fundamental. Em todas as
fases da limpeza, desinfecção e esterilização deve ser
utilizado Equipamento de Proteção Individual (EPI).
12. Desinfecção:
aplicação de
meios físicos
e químicos
Compreende a Pré-limpeza : Remoção da sujidade
visível presente nos produtos para saúde.
Desinfeção de nível intermediário: processo físico ou
químico que destrói microrganismos patogenicos na
forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e
dos fungos de objetos inanimados e superfícies.
Desinfeção de alto nível: processo físico ou químico
que destrói a maioria dos microrganismos de artigos
semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto
um numero elevado de esporos bacterianos.
13. ARTIGOS HOSPITALARES
São instrumentos utilizados na
assistência a saúde, como por
exemplo: pinças para curativos e
cirurgias, bandejas, cubas,
materiais de vias aéreas, entre
outros.
A RDC nº 15º conceitua os artigos
conforme sua criticidade:
•críticos, semi-críticos e não críticos. Isso
vai interferir diretamente no seu
processamento, pois cada artigo vai ser
processado conforme sua necessidade.
21. Roteiro para desinfecção química – nível intermediário
Na unidade de internação, é possível realizar a desinfecção de produtos
que tenham baixa complexidade de limpeza, seguindo o roteiro abaixo.
22. Forma Vegetativa: Desinfecção:
É o processo que
elimina todos os
microrganismos na
forma vegetativa,
potencialmente
patogênicos,
mediante aplicação de
meios físicos e
químicos.
23. Desinfecção:
Os meios químicos compreendem os
germicidas (líquidos ou gasosos). Os meios
físicos compreendem o calor em suas formas
seca e úmida (vapor). A desinfecção
normalmente se aplica a áreas e artigos
semicríticos e não-críticos. Os desinfetantes
mais comumente utilizados são: hipoclorito de
sódio, formaldeído, compostos fenólicos.
24. Esterilização:
Destruição de todas as
formas de vida
microbiana.
Autoclave é um aparelho utilizado
para esterilizar materiais e artigos médico-
hospitalares por meio do calor úmido sob pressão.
25. Esterilização:
Pode ser realizada por métodos físicos (autoclave a vapor 134°C
por 5 minutos é o método físico mais utilizado e de menor
custo), ou físico-químicos (óxido de etileno).
O óxido de etileno é indicado para produtos termossensíveis,
por agir a baixa temperatura.
31. Materiais clínicos de risco:
•Sangue ou qualquer outro fluido contendo sangue são
os materiais de maior risco para transmissão de HIV,
VHB e VHC em acidentes ocupacionais.
•Também são considerados potencialmente
infectantes: secreção vaginal, sêmen, líquido
peritoneal, líquido pleural, líquido pericárdico, líquido
amniótico, líquor, líquido articular, leite materno,
saliva (apenas para procedimentos odontológicos)
32. Cuidados imediatos com o ferimento:
•Lavar com água e sabão o ferimento ou pele exposta.
•Lavar as mucosas com água em abundância.
•Não “espremer” o ferimento, pois isso pode aumentar
a exposição ao material contaminante.
34. Conduta profilática para VHB :
Imunoglobulina hiperimune para VHB (HBIG) Dose única intra-muscular,
administrada o mais precocemente possível, até no máximo 7 dias após o
acidente.
Vacinação para VHB Encaminhar à UBS com receita
37. Dosagem e tempo de uso
profilático
dos antirretrovirais
• AZT/3TC: 300/150mg 1 comprimido VO 12/12h por 4
semanas
• Lopinavir/Ritonavir (Kaletra®): 200/50mg 2 caps VO
12/12h por 4 semanas
39. ORIENTAÇÕES PARA O
USO CORRETO DA CAIXA
COLETORA DE
PERFUROCORTANTES
• As caixas coletoras devem ser
utilizadas até a sinalização do
limite máximo (linha pontilhada)
40. ORIENTAÇÕES PARA O
USO CORRETO DA CAIXA
COLETORA DE
PERFUROCORTANTES
Manter as caixas
coletoras em seus
suportes específicos e
o mais próximo do
local de descarte dos
artigos
perfurocortantes.
41. ORIENTAÇÕES PARA O
USO CORRETO DA CAIXA
COLETORA DE
PERFUROCORTANTES
Os suportes das caixas
coletoras devem ser
fixados em altura que
permita a visualização
da abertura para
descarte.
42. ORIENTAÇÕES PARA O
USO CORRETO DA CAIXA
COLETORA DE
PERFUROCORTANTES
Transportar as caixas
coletoras de
perfurocortantes
segurandoas pela
alça e mantendo-as
afastadas do corpo.
43. ORIENTAÇÕES PARA
O USO CORRETO DA
CAIXA COLETORA DE
PERFUROCORTANTES
Vistoriar diariamente as condições de lotação e integridade
das caixas recolhendo-as assim que atingirem o limite
máximo de preenchimento.
44. ORIENTAÇÕES PARA
O USO CORRETO DA
CAIXA COLETORA DE
PERFUROCORTANTES
Não reencapar agulhas e nem soltá-las da seringa
para o descarte.
45. USO INADEQUADO DA CAIXA
COLETORA DE PERFUROCORTANTES
E RISCOS DE ACIDENTE