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CURSO TÉCNICO EM
FARMÁCIA
Módulo 1
BIOSSEGURANÇA
PROF.A KARINE RIBEIRO
INTRODUÇÃO
Este material foi elaborado com o
objetivo de nortear as aulas de Biossegurança,
disciplina integrante do curso Técnico de
Farmácia, propiciando ao aluno um
conhecimento generalizado ao perfil do
profissional de Técnico em Farmácia, tornando-
o competitivo no mercado de trabalho.
Introdução à Biossegurança
• A biossegurança diz respeito ao conjunto de
ações voltadas para a prevenção, proteção
do trabalhador, minimização de riscos
inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando à
saúde do homem, dos animais, a preservação
do meio ambiente e a qualidade dos
resultados, como preconizam Teixeira &
Valle (1996).
Introdução à Biossegurança
O técnico em Farmácia é um profissional da saúde
e por isso será necessário que tenha
conhecimento sobre biossegurança,
principalmente porque ele será responsável
pela coleta e processamento de vários
tipos de amostras biológicas,desde
sangue, secreções, urina e fezes. Assim, o
conhecimento de biossegurança auxiliará no
trabalho do técnico e na prevenção de acidentes.
Histórico de Acidentes
Meyer e Eddie (1941) :
74 casos de brucelose associados a laboratório nos
Estados Unidos.
Causa: Falta de cuidado e Técnica de manuseio
incorreto da bactéria Brucellas
Histórico de Acidentes
Vírus Marbug (1967): 37 pessoas infectadas
nas cidades de Marbug e Frankfurt na
Alemanha. Causa: macacos Cercopitheceus
aethiops infectados, importados de Uganda
para o desenvolvimento de vacinas.
Histórico de Acidentes
Febre Aftosa (2007): Surto de febre aftosa
próxima a laboratório no Reino Unido.
Causa: defeito em uma válvula de
transferência de produtos deixou escapar o
vírus
Acidentes com Profissionais da Saúde
INTERNACIONAL HEALTH CARE WORKER SAFETY CENTER:
236.000 injúrias com material perfuro cortante ocorrem
anualmente em hospitais americanos.
Probabilidade de Infecção
HIV
HEPATITE B
HEPATITE C
Acidentes com Profissionais da Saúde
Um em cada 270 profissionais da área de saúde é contaminado pelo
vírus HIV.
Exemplo: De 46 profissionais que se acidentaram em um hospital em MG, 22 eram
profissionais da área de enfermagem, e 8 profissionais eram da área de limpeza e
lavanderia e o restante era acadêmicos e outros profissionais
Biossegurança
MEIO
AMBIENTE
ÉTICA
RISCOS ACIDENTE
Biossegurança
“Processo voltado para a segurança, o controle e a
diminuição de riscos advindos da biotecnologia”
(Comissão Técnica Nacional de Biossegurança -
CTNBio)
Biotecnologia
“Qualquer aplicação tecnológica que utilize
organismos vivos ou seus derivados, para fabricar
ou modificar produtos ou processos para
utilização específica” (ONU)
Exemplos de aplicação da Biotecnologia
• Industria Farmacêutica (cosmético, antivirais,
moléculas biotivas)
• Industria de Alimentos (bebidas, iogurte,
transgênicos)
• Agronegócio (Controle de pragas,
Bioinseticida, Transgênicos)
• Química (enzimas, biopolímeros, biomateriais)
• Área Ambiental (aproveitamento e tratamento
biológico de resíduos, bioenergia)
Perigo X Risco
❖ Perigo: Situação que tenha o potencial de
causar um dano, lesão, avaria ou doença
❖ Risco: Exposição ao perigo X gravidade do
dano
“O Perigo é a fonte geradora e o Risco é
exposição a está fonte.”
Medidas de Higienização
Denomina-se higiene limpeza, asseio, a inter-relação
entre o homem e o meio ambiente, no sentido da
preservação da saúde, como preconiza Coringa (2012).
Há várias formas de higienização, desde a individual
(banho, cabelos, unhas e mãos, boca, dentes e
vestuário), a coletiva (saneamento básico, água,
esgoto, lixo, vetores), até a mental (equilíbrio,
costumes morais e sociais), e a do trabalho (riscos
físicos, químicos e biológicos), e ambiental (limpeza de
moveis, utensílios e estrutura).
Antissepsia
Diz-se do conjunto de medidas propostas para inibir
o crescimento de micro- organismos ou removê-los
de um determinado ambiente, podendo ou não
destruí- los, utilizando, para tanto, antissépticos ou
desinfetantes. Uma das medidas mais comuns é a
higienização das mãos, conforme se observa a seguir.
Antissepsia
 Higienização antisséptica das mãos:
Esta medida objetiva promover a remoção de
sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico, com
uma duração total do procedimento de
aproximadamente de 40 a 60 segundos. Conforme
orienta o Ministério da Saúde (1997), a técnica de
higienização antisséptica é a mesma utilizada para
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por
um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
:
• Método de higienização antisséptica das mãos
ANTISSÉPTICO
“Um antisséptico adequado deve exercer a
atividade germicida* sobre a flora cutâneo-
mucosa em presença de sangue, soro, muco
ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas”.
*Destroem: bactérias, fungos, vírus
RDC ANVISA: Nº 199/ 2006
Detergentes Enzimáticos e Soluções
Desinfetantes
ENZIMAS
CONSIDERAÇÕES
Os agentes que melhor satisfazem as
exigências para aplicação em tecidos
vivos são os iodos, a clorexidina, o álcool
e o hexaclorofeno
CONSIDERAÇÕES
Soluções antissépticas com detergentes
(degermantes) e se destinam à degermação da pele,
removendo detritos e impurezas e realizando
antissepsia parcial:
•-Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo
ativo)
•Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4%
de álcool etílico.
•Solução antissépticas alcoólica para antissepsia das
mãos: -Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de
glicerina.
Diz respeito ao conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de
micro-organismos no ambiente.
 Descontaminação
Diz-se do processo que visa destruir microrganismos patogênicos, utilizado em
artigos contaminados ou em superfície ambiental, tornando-os, consequentemente,
seguros ao manuseio. Pode ser realizada pelas formas descritas a seguir (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 1997):
 Processo químico: no qual os artigos são imersos em solução desinfetante antes de
se proceder a limpeza;
 Por processo mecânico, utilizando-se máquina termo desinfectadora ou similar; ou,
 Por processo físico, indicando-se a imersão do artigo em água fervente durante 30
minutos (método nem sempre indicado pois, há impregnação de matéria orgânica
quando aplicado a artigos sujos.
Assepsia
CLASSIFICAÇÃO DA DESINFECÇÃO
Processos físicos de desinfecção
 Pasteurização: é uma desinfecção
realizada em lavadoras automáticas,
com exposição do artigo em água a
temperaturas de aproximadamente 60 a
90 graus centígrados por 10 a 30
minutos, conforme a instrução do
fabricante. É indicada para a desinfecção
de circuitos de respiradores.
Processos físicos de desinfecção
Água em ebulição ou fervura: utilizada para desinfecção de
alto nível em artigos termorresistentes. Consiste em
imergir totalmente o material em água fervente, com
tempo de exposição de 30 minutos, após o que o material
é retirado com o auxílio de pinça desinfetada e luvas de
amianto de cano longo. Em seguida, deve ser seco e
guardado em recipiente limpo ou desinfetado – ressalve-se
que esse procedimento é indicado apenas nas situações em
que não se disponha de outros métodos físicos ou
químicos.
ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é a destruição de todos os organismos
vivos, mesmo os esporos bacterianos, de um objeto. Para
tanto, utilizam-se de agentes físicos e químicos. Os meios
de esterilização podem ser físicos e químicos, e também
por meio de óxido de etileno e por radiação, conforme
descrito a seguir.
 Físicos:
A esterilização por físico compreende: calor seco
(estufa, flambagem, fulguração); calor úmido (fervura,
autoclave); e radiações (raios alfa, gama e raios-X).
Descontaminação por limpeza mecânica
Lavadoras termodesinfectora:
limpam pela força de jatos d’água e
utilizam água quente em uma das
etapas, associada à ação de
detergentes para a remoção de
sujidades. Limpeza mecânica que
descontamina.
Lavadoras termodesinfectora
Descontaminação por limpeza
mecânica
Lavadora esterilizadora: opera com
um ciclo de pré-limpeza, limpeza com
detergente, enxágue e esterilização.
Realiza um ciclo completo de lavagem
e um ciclo de esterilização. É uma
máquina que faz todos os processos.
Lavadora esterilizadora
Tipos de Esterilização - Processos Físicos
Vapor saturado sob pressão - É um
processo utilizado para esterilização de
artigos termo resistentes através de
autoclaves gravitacional e pré-vácuo. É o
mais seguro, econômico e o mais utilizado
em hospitais além de apresentar facilidade
de uso, ausência de toxidade e rapidez.
Baseia-se na transformação das partículas
em vapor sob a mesma temperatura. Não
serve para esterilizar pós e líquido.
Tipos de Esterilização - Processos Físicos
 Vapor saturado sob pressão - Nas autoclaves são
utilizados três parâmetros essenciais: tempo de vapor,
temperatura e pressão. O ciclo de esterilização das
autoclaves compreende a drenagem do ar, admissão do
vapor, exposição do material ao agente esterilizante e
exaustão do vapor com secagem da carga. As
embalagens que podem ser utilizadas nesse processo
são: campo de algodão, papel grau cirúrgico, papel
crepado, filmes transparentes, contêineres, caixas
metálicas, e não tecido.
Tipos de Esterilização - Processos Físicos
Vapor saturado sob pressão - O controle do
processo é feita por registros dos parâmetros
(tempo, temperatura e manovacuômetro), teste de
Bowie & Dick, indicadores químicos e biológicos.
Alguns cuidados devem ser realizados no processo:
não apertar muito o pacote para ajudar na entrada
do vapor, colocar os pacotes verticalmente, não
colocar os pacotes sobre local frio após a
esterilização para evitar condensação.
ESTERILIZAÇÃO
 Químicos:
A esterilização por meio químico compreende o uso
desinfetantes.
Observa-se também a esterilização por meio do óxido
de etileno, autorizado pelo Ministério da Saúde, como
agente químico para esterilização, por meio da portaria
930/1992. Este tipo de esterilização precisa de três
unidades: aparelho de autoclave combinado, gás e vapor;
aparelho de comando que vai misturar o gás, e o freon na
concentração pré-estabelecida e o aparelho aerador.
Desinfecção por processo químico
A desinfecção por processo químico é feita por meio de imersão
em soluções germicidas. Para garantir a eficácia da ação, faz-se
necessário que:
a) o artigo esteja bem limpo, pois a presença de matéria orgânica
reduz ou inativa a ação do desinfetante;
b) esteja seco, para não alterar a concentração do desinfetante; que
esteja totalmente imerso na solução, sem a presença de bolhas de
ar;
c) o tempo de exposição recomendado seja respeitado; e,
d) durante o processo o recipiente seja mantido tampado e o produto
esteja dentro do prazo de validade (CIEP, 2015).
DESINFECTANTES
• Portaria nº 122, de 29 de Novembro
1993. - Determina a inclusão na
portaria nº 15, de 23 de agosto de
1988, subanexo 1, alínea I, do
princípio ativo do ácido peracético,
para uso das formulações de
desinfectantes/ esterilizantes.
CARACTERÍSTICAS
• Possuir amplo espectro antimicrobiano;
• Ser capaz de obter uma desinfecção de alto nível
rapidamente (em 20 minutos ou menos);
• Ter ação diante da matéria orgânica e ser
compatível com sabão, detergente, não ser
afetado por luz, calor e diluição;
• Ser atóxico para seres humanos e para o meio
ambiente.
• Não ser corrosivo em superfícies metálicas, e/
ou artigos de borracha, plásticos ou metais;
CARACTERÍSTICAS
• Não ser irritante quando em uso;
• Manter estável no estado concentrado e
diluído em uso;
• Possuir meio de monitorização fácil e preciso
da concentração e do princípio ativo;
• Ser inodoro e solúvel em H2O
• Não deve causar manchas na pele, roupas ou
nas superfícies dos artigos;
• Possuir custo/ benefício positivo.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA EFICÁCIA
• Presença de matéria orgânica no artigo;
• Tipo e nível de contaminação microbiana;
• Lavagem, enxágue e secagem prévia do artigo;
• Tipo de princípio ativo; Concentração; Tempo de
exposição;
• Configuração física do artigo (fissura, dobradiças,
lumens);
• Temperatura e Ph do germicida químico;
• Dureza da água.
PRECAUÇÕES NA UTILIZAÇÃO
• Impedir contato com pele, mucosas e roupas;
• Em contato com a pele lavar cuidadosamente e
abundantemente com água corrente;
• Não misturar com água na embalagem original;
• Não misturar com outros produtos químicos;
• Não reutilizar embalagem vazia;
• Em caso de derramamento diluir com água em
abundância.
SE VOCÊ CONSEGUISSE VER TUDO DESSA FORMA
VOCÊ COMERIA EM TODO LOCAL ?
PROF.A KARINE RIBEIRO
EPIs e EPCs
Antissepsia
 Higienização antisséptica das mãos:
Esta medida objetiva promover a remoção de
sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico, com
uma duração total do procedimento de
aproximadamente de 40 a 60 segundos. Conforme
orienta o Ministério da Saúde (1997), a técnica de
higienização antisséptica é a mesma utilizada para
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por
um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
:
• Método de higienização antisséptica das mãos
BARREIRAS DE CONTENÇÃO
Na área de saúde, constituem-se barreiras de contenção o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC), acerca dos quais explanaremos a seguir.
• Equipamento de Proteção Individual (EPI)
No que diz respeito à área de saúde, utiliza-se o EPI proteger os
profissionais do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou
corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do
material em experimento ou em produção (MASTROENI, 2006).
Os EPIs mais utilizados pelos profissionais de saúde e a sua
utilidade serão descritos nas subseções seguintes.
Equipamento de proteção individual
(EPI)
Uso das luvas: Recomendações
Sobre o uso das luvas, devem ser observadas as seguintes recomendações:
• Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluídos
do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório;
Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém
menos sensibilidade);
• Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando luvas;
• Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas, não atender
telefone;
• Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em
solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm).
Verificar a integridade das luvas após a desinfecção;
• Nunca reutilizar as luvas nem descartá-las de forma segura.
LUVAS
JALECO
Os jalecos, em seus variados tipos, são usados para fornecer uma barreira de proteção e
reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das
roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e
derramamentos de material infectado (MASTROENI, 2006). São de uso constante nos
laboratórios e constituem uma proteção para o profissional.
Acerca dos jalecos observam-se as seguintes recomendações:
a) Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável);
b)
c)
Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis;
Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho. Nunca em refeitórios,
escritórios, bibliotecas, ônibus, etc.;
Jalecos nunca devem ser colocados no armário, onde são guardados objetos
d)
pessoais;
e) Devem ser descontaminados antes de serem lavados.
Observam-se, ainda, outros equipamentos utilizados como barreira de contenção, os quais
são listados:
 Óculos de proteção e protetor facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto).
 Máscara (fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases, pó, etc.).
 Avental impermeável.
 Uniforme de algodão, composto de calça e blusa.
 Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis.
 Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.).
OUTROS EQUIPAMENTOS
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
Enquanto barreira de contenção também são utilizados os EPCs. São
equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio
ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos de EPC os equipamentos
descritos a seguir (MASTROENI, 2006).
• Cabines de segurança:
As cabines de segurança biológica constituem o principal meio de contensão.
Elas são usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o
ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica: Classe I; Classe II –
A, B1, B2, B3; Classe III.
• Fluxo laminar de ar:
Massa de ar dentro de uma área confinada movendo-se com velocidade
uniforme ao longo de linhas paralelas.
CABINE DE SEGURANÇA
SISTEMA DE BARREIRA COM FLUXO DE AR
EPCs
 Capela química NB:
Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa
turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do operador
e ambiente.
 Chuveiro de emergência:
Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão,
cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.
 Lava olhos:
Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma
bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer
parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.
 Manta ou cobertor:
Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas. Utilizado
para abafar ou envolver vítima de incêndio.
 Vaso de areia:
Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre derramamento de álcalis para
neutralizá-lo.
EPCs
 Capela química NB:
Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar
ambiental não causa turbulências e correntes, assim reduzindo o
perigo de inalação e contaminação do operador e ambiente.
EPCs
 Chuveiro de emergência:
Chuveiro de
aproximadamente 30 cm de
diâmetro, acionado por alavancas
de mão, cotovelos ou joelhos.
Deve estar localizado em local de
fácil acesso.
 Lava olhos:
Dispositivo formado por dois
pequenos chuveiros de média
pressão, acoplados a uma bacia
metálica, cujo ângulo permite
direcionamento correto do jato de
água. Pode fazer parte do chuveiro
de emergência ou ser do tipo
frasco de lavagem ocular.
EPCs
 Manta ou cobertor:
Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter
fibras sintéticas. Utilizado para abafar ou envolver vítima de
incêndio.
EPCs
 Vaso de areia:
Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre
derramamento de álcalis para neutralizá-lo.
 Capela química NB:
Chuveiro e lava olhos
EPCs
 Extintor de incêndio a base de água:
Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não usar em
eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.
 Extintor de incêndio de CO2 em pó:
Utiliza o CO2 em pó como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os materiais
incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem elétrica. Não usar em
metais alcalinos e papel.
 Extintor de incêndio de pó seco:
Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais do grupo dos álcalis, fogo de origem
elétrica.
EPCs
 Extintor de incêndio de espuma:
Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por eletricidade.
 Extintor de incêndio de BCF:
Utiliza o bromoclorodifluorometano. É usado em líquidos inflamáveis, incêndio de
origem elétrica. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após seu uso.
 Mangueira de incêndio:
Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de
Bombeiros (MASTROENI, 2006).
Mangueira de incêndio
BONS ESTUDOS!!!!

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AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA

  • 3. INTRODUÇÃO Este material foi elaborado com o objetivo de nortear as aulas de Biossegurança, disciplina integrante do curso Técnico de Farmácia, propiciando ao aluno um conhecimento generalizado ao perfil do profissional de Técnico em Farmácia, tornando- o competitivo no mercado de trabalho.
  • 4. Introdução à Biossegurança • A biossegurança diz respeito ao conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados, como preconizam Teixeira & Valle (1996).
  • 5. Introdução à Biossegurança O técnico em Farmácia é um profissional da saúde e por isso será necessário que tenha conhecimento sobre biossegurança, principalmente porque ele será responsável pela coleta e processamento de vários tipos de amostras biológicas,desde sangue, secreções, urina e fezes. Assim, o conhecimento de biossegurança auxiliará no trabalho do técnico e na prevenção de acidentes.
  • 6. Histórico de Acidentes Meyer e Eddie (1941) : 74 casos de brucelose associados a laboratório nos Estados Unidos. Causa: Falta de cuidado e Técnica de manuseio incorreto da bactéria Brucellas
  • 7. Histórico de Acidentes Vírus Marbug (1967): 37 pessoas infectadas nas cidades de Marbug e Frankfurt na Alemanha. Causa: macacos Cercopitheceus aethiops infectados, importados de Uganda para o desenvolvimento de vacinas.
  • 8. Histórico de Acidentes Febre Aftosa (2007): Surto de febre aftosa próxima a laboratório no Reino Unido. Causa: defeito em uma válvula de transferência de produtos deixou escapar o vírus
  • 9. Acidentes com Profissionais da Saúde INTERNACIONAL HEALTH CARE WORKER SAFETY CENTER: 236.000 injúrias com material perfuro cortante ocorrem anualmente em hospitais americanos. Probabilidade de Infecção HIV HEPATITE B HEPATITE C
  • 10. Acidentes com Profissionais da Saúde Um em cada 270 profissionais da área de saúde é contaminado pelo vírus HIV. Exemplo: De 46 profissionais que se acidentaram em um hospital em MG, 22 eram profissionais da área de enfermagem, e 8 profissionais eram da área de limpeza e lavanderia e o restante era acadêmicos e outros profissionais
  • 12. Biossegurança “Processo voltado para a segurança, o controle e a diminuição de riscos advindos da biotecnologia” (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio)
  • 13. Biotecnologia “Qualquer aplicação tecnológica que utilize organismos vivos ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica” (ONU)
  • 14. Exemplos de aplicação da Biotecnologia • Industria Farmacêutica (cosmético, antivirais, moléculas biotivas) • Industria de Alimentos (bebidas, iogurte, transgênicos) • Agronegócio (Controle de pragas, Bioinseticida, Transgênicos) • Química (enzimas, biopolímeros, biomateriais) • Área Ambiental (aproveitamento e tratamento biológico de resíduos, bioenergia)
  • 15. Perigo X Risco ❖ Perigo: Situação que tenha o potencial de causar um dano, lesão, avaria ou doença ❖ Risco: Exposição ao perigo X gravidade do dano
  • 16. “O Perigo é a fonte geradora e o Risco é exposição a está fonte.”
  • 17. Medidas de Higienização Denomina-se higiene limpeza, asseio, a inter-relação entre o homem e o meio ambiente, no sentido da preservação da saúde, como preconiza Coringa (2012). Há várias formas de higienização, desde a individual (banho, cabelos, unhas e mãos, boca, dentes e vestuário), a coletiva (saneamento básico, água, esgoto, lixo, vetores), até a mental (equilíbrio, costumes morais e sociais), e a do trabalho (riscos físicos, químicos e biológicos), e ambiental (limpeza de moveis, utensílios e estrutura).
  • 18. Antissepsia Diz-se do conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de micro- organismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí- los, utilizando, para tanto, antissépticos ou desinfetantes. Uma das medidas mais comuns é a higienização das mãos, conforme se observa a seguir.
  • 19. Antissepsia  Higienização antisséptica das mãos: Esta medida objetiva promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico, com uma duração total do procedimento de aproximadamente de 40 a 60 segundos. Conforme orienta o Ministério da Saúde (1997), a técnica de higienização antisséptica é a mesma utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
  • 20. : • Método de higienização antisséptica das mãos
  • 21. ANTISSÉPTICO “Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida* sobre a flora cutâneo- mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas”. *Destroem: bactérias, fungos, vírus RDC ANVISA: Nº 199/ 2006
  • 22. Detergentes Enzimáticos e Soluções Desinfetantes
  • 24. CONSIDERAÇÕES Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a clorexidina, o álcool e o hexaclorofeno
  • 25. CONSIDERAÇÕES Soluções antissépticas com detergentes (degermantes) e se destinam à degermação da pele, removendo detritos e impurezas e realizando antissepsia parcial: •-Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo) •Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico. •Solução antissépticas alcoólica para antissepsia das mãos: -Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.
  • 26.
  • 27. Diz respeito ao conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de micro-organismos no ambiente.  Descontaminação Diz-se do processo que visa destruir microrganismos patogênicos, utilizado em artigos contaminados ou em superfície ambiental, tornando-os, consequentemente, seguros ao manuseio. Pode ser realizada pelas formas descritas a seguir (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1997):  Processo químico: no qual os artigos são imersos em solução desinfetante antes de se proceder a limpeza;  Por processo mecânico, utilizando-se máquina termo desinfectadora ou similar; ou,  Por processo físico, indicando-se a imersão do artigo em água fervente durante 30 minutos (método nem sempre indicado pois, há impregnação de matéria orgânica quando aplicado a artigos sujos. Assepsia
  • 29. Processos físicos de desinfecção  Pasteurização: é uma desinfecção realizada em lavadoras automáticas, com exposição do artigo em água a temperaturas de aproximadamente 60 a 90 graus centígrados por 10 a 30 minutos, conforme a instrução do fabricante. É indicada para a desinfecção de circuitos de respiradores.
  • 30. Processos físicos de desinfecção Água em ebulição ou fervura: utilizada para desinfecção de alto nível em artigos termorresistentes. Consiste em imergir totalmente o material em água fervente, com tempo de exposição de 30 minutos, após o que o material é retirado com o auxílio de pinça desinfetada e luvas de amianto de cano longo. Em seguida, deve ser seco e guardado em recipiente limpo ou desinfetado – ressalve-se que esse procedimento é indicado apenas nas situações em que não se disponha de outros métodos físicos ou químicos.
  • 31. ESTERILIZAÇÃO Esterilização é a destruição de todos os organismos vivos, mesmo os esporos bacterianos, de um objeto. Para tanto, utilizam-se de agentes físicos e químicos. Os meios de esterilização podem ser físicos e químicos, e também por meio de óxido de etileno e por radiação, conforme descrito a seguir.  Físicos: A esterilização por físico compreende: calor seco (estufa, flambagem, fulguração); calor úmido (fervura, autoclave); e radiações (raios alfa, gama e raios-X).
  • 32. Descontaminação por limpeza mecânica Lavadoras termodesinfectora: limpam pela força de jatos d’água e utilizam água quente em uma das etapas, associada à ação de detergentes para a remoção de sujidades. Limpeza mecânica que descontamina.
  • 34. Descontaminação por limpeza mecânica Lavadora esterilizadora: opera com um ciclo de pré-limpeza, limpeza com detergente, enxágue e esterilização. Realiza um ciclo completo de lavagem e um ciclo de esterilização. É uma máquina que faz todos os processos.
  • 36. Tipos de Esterilização - Processos Físicos Vapor saturado sob pressão - É um processo utilizado para esterilização de artigos termo resistentes através de autoclaves gravitacional e pré-vácuo. É o mais seguro, econômico e o mais utilizado em hospitais além de apresentar facilidade de uso, ausência de toxidade e rapidez. Baseia-se na transformação das partículas em vapor sob a mesma temperatura. Não serve para esterilizar pós e líquido.
  • 37. Tipos de Esterilização - Processos Físicos  Vapor saturado sob pressão - Nas autoclaves são utilizados três parâmetros essenciais: tempo de vapor, temperatura e pressão. O ciclo de esterilização das autoclaves compreende a drenagem do ar, admissão do vapor, exposição do material ao agente esterilizante e exaustão do vapor com secagem da carga. As embalagens que podem ser utilizadas nesse processo são: campo de algodão, papel grau cirúrgico, papel crepado, filmes transparentes, contêineres, caixas metálicas, e não tecido.
  • 38. Tipos de Esterilização - Processos Físicos Vapor saturado sob pressão - O controle do processo é feita por registros dos parâmetros (tempo, temperatura e manovacuômetro), teste de Bowie & Dick, indicadores químicos e biológicos. Alguns cuidados devem ser realizados no processo: não apertar muito o pacote para ajudar na entrada do vapor, colocar os pacotes verticalmente, não colocar os pacotes sobre local frio após a esterilização para evitar condensação.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. ESTERILIZAÇÃO  Químicos: A esterilização por meio químico compreende o uso desinfetantes. Observa-se também a esterilização por meio do óxido de etileno, autorizado pelo Ministério da Saúde, como agente químico para esterilização, por meio da portaria 930/1992. Este tipo de esterilização precisa de três unidades: aparelho de autoclave combinado, gás e vapor; aparelho de comando que vai misturar o gás, e o freon na concentração pré-estabelecida e o aparelho aerador.
  • 44. Desinfecção por processo químico A desinfecção por processo químico é feita por meio de imersão em soluções germicidas. Para garantir a eficácia da ação, faz-se necessário que: a) o artigo esteja bem limpo, pois a presença de matéria orgânica reduz ou inativa a ação do desinfetante; b) esteja seco, para não alterar a concentração do desinfetante; que esteja totalmente imerso na solução, sem a presença de bolhas de ar; c) o tempo de exposição recomendado seja respeitado; e, d) durante o processo o recipiente seja mantido tampado e o produto esteja dentro do prazo de validade (CIEP, 2015).
  • 45.
  • 46. DESINFECTANTES • Portaria nº 122, de 29 de Novembro 1993. - Determina a inclusão na portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988, subanexo 1, alínea I, do princípio ativo do ácido peracético, para uso das formulações de desinfectantes/ esterilizantes.
  • 47. CARACTERÍSTICAS • Possuir amplo espectro antimicrobiano; • Ser capaz de obter uma desinfecção de alto nível rapidamente (em 20 minutos ou menos); • Ter ação diante da matéria orgânica e ser compatível com sabão, detergente, não ser afetado por luz, calor e diluição; • Ser atóxico para seres humanos e para o meio ambiente. • Não ser corrosivo em superfícies metálicas, e/ ou artigos de borracha, plásticos ou metais;
  • 48. CARACTERÍSTICAS • Não ser irritante quando em uso; • Manter estável no estado concentrado e diluído em uso; • Possuir meio de monitorização fácil e preciso da concentração e do princípio ativo; • Ser inodoro e solúvel em H2O • Não deve causar manchas na pele, roupas ou nas superfícies dos artigos; • Possuir custo/ benefício positivo.
  • 49. FATORES QUE INFLUENCIAM NA EFICÁCIA • Presença de matéria orgânica no artigo; • Tipo e nível de contaminação microbiana; • Lavagem, enxágue e secagem prévia do artigo; • Tipo de princípio ativo; Concentração; Tempo de exposição; • Configuração física do artigo (fissura, dobradiças, lumens); • Temperatura e Ph do germicida químico; • Dureza da água.
  • 50. PRECAUÇÕES NA UTILIZAÇÃO • Impedir contato com pele, mucosas e roupas; • Em contato com a pele lavar cuidadosamente e abundantemente com água corrente; • Não misturar com água na embalagem original; • Não misturar com outros produtos químicos; • Não reutilizar embalagem vazia; • Em caso de derramamento diluir com água em abundância.
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  • 53. SE VOCÊ CONSEGUISSE VER TUDO DESSA FORMA VOCÊ COMERIA EM TODO LOCAL ?
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  • 57. Antissepsia  Higienização antisséptica das mãos: Esta medida objetiva promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico, com uma duração total do procedimento de aproximadamente de 40 a 60 segundos. Conforme orienta o Ministério da Saúde (1997), a técnica de higienização antisséptica é a mesma utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
  • 58. : • Método de higienização antisséptica das mãos
  • 59. BARREIRAS DE CONTENÇÃO Na área de saúde, constituem-se barreiras de contenção o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), acerca dos quais explanaremos a seguir. • Equipamento de Proteção Individual (EPI) No que diz respeito à área de saúde, utiliza-se o EPI proteger os profissionais do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção (MASTROENI, 2006). Os EPIs mais utilizados pelos profissionais de saúde e a sua utilidade serão descritos nas subseções seguintes.
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  • 61. Equipamento de proteção individual (EPI)
  • 62. Uso das luvas: Recomendações Sobre o uso das luvas, devem ser observadas as seguintes recomendações: • Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluídos do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório; Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém menos sensibilidade); • Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando luvas; • Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas, não atender telefone; • Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a integridade das luvas após a desinfecção; • Nunca reutilizar as luvas nem descartá-las de forma segura.
  • 63. LUVAS
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  • 67. JALECO Os jalecos, em seus variados tipos, são usados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado (MASTROENI, 2006). São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o profissional. Acerca dos jalecos observam-se as seguintes recomendações: a) Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável); b) c) Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis; Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho. Nunca em refeitórios, escritórios, bibliotecas, ônibus, etc.; Jalecos nunca devem ser colocados no armário, onde são guardados objetos d) pessoais; e) Devem ser descontaminados antes de serem lavados.
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  • 70. Observam-se, ainda, outros equipamentos utilizados como barreira de contenção, os quais são listados:  Óculos de proteção e protetor facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto).  Máscara (fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases, pó, etc.).  Avental impermeável.  Uniforme de algodão, composto de calça e blusa.  Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis.  Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.). OUTROS EQUIPAMENTOS
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  • 76. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Enquanto barreira de contenção também são utilizados os EPCs. São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos de EPC os equipamentos descritos a seguir (MASTROENI, 2006). • Cabines de segurança: As cabines de segurança biológica constituem o principal meio de contensão. Elas são usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica: Classe I; Classe II – A, B1, B2, B3; Classe III. • Fluxo laminar de ar: Massa de ar dentro de uma área confinada movendo-se com velocidade uniforme ao longo de linhas paralelas.
  • 78. SISTEMA DE BARREIRA COM FLUXO DE AR
  • 79. EPCs  Capela química NB: Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do operador e ambiente.  Chuveiro de emergência: Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.  Lava olhos: Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.  Manta ou cobertor: Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas. Utilizado para abafar ou envolver vítima de incêndio.  Vaso de areia: Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre derramamento de álcalis para neutralizá-lo.
  • 80. EPCs  Capela química NB: Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do operador e ambiente.
  • 81. EPCs  Chuveiro de emergência: Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.  Lava olhos: Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.
  • 82. EPCs  Manta ou cobertor: Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas. Utilizado para abafar ou envolver vítima de incêndio.
  • 83. EPCs  Vaso de areia: Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre derramamento de álcalis para neutralizá-lo.
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  • 87. EPCs  Extintor de incêndio a base de água: Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não usar em eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.  Extintor de incêndio de CO2 em pó: Utiliza o CO2 em pó como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os materiais incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem elétrica. Não usar em metais alcalinos e papel.  Extintor de incêndio de pó seco: Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais do grupo dos álcalis, fogo de origem elétrica.
  • 88. EPCs  Extintor de incêndio de espuma: Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por eletricidade.  Extintor de incêndio de BCF: Utiliza o bromoclorodifluorometano. É usado em líquidos inflamáveis, incêndio de origem elétrica. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após seu uso.  Mangueira de incêndio: Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de Bombeiros (MASTROENI, 2006).
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