3. INTRODUÇÃO
Este material foi elaborado com o
objetivo de nortear as aulas de Biossegurança,
disciplina integrante do curso Técnico de
Farmácia, propiciando ao aluno um
conhecimento generalizado ao perfil do
profissional de Técnico em Farmácia, tornando-
o competitivo no mercado de trabalho.
4. Introdução à Biossegurança
• A biossegurança diz respeito ao conjunto de
ações voltadas para a prevenção, proteção
do trabalhador, minimização de riscos
inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando à
saúde do homem, dos animais, a preservação
do meio ambiente e a qualidade dos
resultados, como preconizam Teixeira &
Valle (1996).
5. Introdução à Biossegurança
O técnico em Farmácia é um profissional da saúde
e por isso será necessário que tenha
conhecimento sobre biossegurança,
principalmente porque ele será responsável
pela coleta e processamento de vários
tipos de amostras biológicas,desde
sangue, secreções, urina e fezes. Assim, o
conhecimento de biossegurança auxiliará no
trabalho do técnico e na prevenção de acidentes.
6. Histórico de Acidentes
Meyer e Eddie (1941) :
74 casos de brucelose associados a laboratório nos
Estados Unidos.
Causa: Falta de cuidado e Técnica de manuseio
incorreto da bactéria Brucellas
7. Histórico de Acidentes
Vírus Marbug (1967): 37 pessoas infectadas
nas cidades de Marbug e Frankfurt na
Alemanha. Causa: macacos Cercopitheceus
aethiops infectados, importados de Uganda
para o desenvolvimento de vacinas.
8. Histórico de Acidentes
Febre Aftosa (2007): Surto de febre aftosa
próxima a laboratório no Reino Unido.
Causa: defeito em uma válvula de
transferência de produtos deixou escapar o
vírus
9. Acidentes com Profissionais da Saúde
INTERNACIONAL HEALTH CARE WORKER SAFETY CENTER:
236.000 injúrias com material perfuro cortante ocorrem
anualmente em hospitais americanos.
Probabilidade de Infecção
HIV
HEPATITE B
HEPATITE C
10. Acidentes com Profissionais da Saúde
Um em cada 270 profissionais da área de saúde é contaminado pelo
vírus HIV.
Exemplo: De 46 profissionais que se acidentaram em um hospital em MG, 22 eram
profissionais da área de enfermagem, e 8 profissionais eram da área de limpeza e
lavanderia e o restante era acadêmicos e outros profissionais
12. Biossegurança
“Processo voltado para a segurança, o controle e a
diminuição de riscos advindos da biotecnologia”
(Comissão Técnica Nacional de Biossegurança -
CTNBio)
14. Exemplos de aplicação da Biotecnologia
• Industria Farmacêutica (cosmético, antivirais,
moléculas biotivas)
• Industria de Alimentos (bebidas, iogurte,
transgênicos)
• Agronegócio (Controle de pragas,
Bioinseticida, Transgênicos)
• Química (enzimas, biopolímeros, biomateriais)
• Área Ambiental (aproveitamento e tratamento
biológico de resíduos, bioenergia)
15. Perigo X Risco
❖ Perigo: Situação que tenha o potencial de
causar um dano, lesão, avaria ou doença
❖ Risco: Exposição ao perigo X gravidade do
dano
16. “O Perigo é a fonte geradora e o Risco é
exposição a está fonte.”
17. Medidas de Higienização
Denomina-se higiene limpeza, asseio, a inter-relação
entre o homem e o meio ambiente, no sentido da
preservação da saúde, como preconiza Coringa (2012).
Há várias formas de higienização, desde a individual
(banho, cabelos, unhas e mãos, boca, dentes e
vestuário), a coletiva (saneamento básico, água,
esgoto, lixo, vetores), até a mental (equilíbrio,
costumes morais e sociais), e a do trabalho (riscos
físicos, químicos e biológicos), e ambiental (limpeza de
moveis, utensílios e estrutura).
18. Antissepsia
Diz-se do conjunto de medidas propostas para inibir
o crescimento de micro- organismos ou removê-los
de um determinado ambiente, podendo ou não
destruí- los, utilizando, para tanto, antissépticos ou
desinfetantes. Uma das medidas mais comuns é a
higienização das mãos, conforme se observa a seguir.
19. Antissepsia
Higienização antisséptica das mãos:
Esta medida objetiva promover a remoção de
sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico, com
uma duração total do procedimento de
aproximadamente de 40 a 60 segundos. Conforme
orienta o Ministério da Saúde (1997), a técnica de
higienização antisséptica é a mesma utilizada para
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por
um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
21. ANTISSÉPTICO
“Um antisséptico adequado deve exercer a
atividade germicida* sobre a flora cutâneo-
mucosa em presença de sangue, soro, muco
ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas”.
*Destroem: bactérias, fungos, vírus
RDC ANVISA: Nº 199/ 2006
24. CONSIDERAÇÕES
Os agentes que melhor satisfazem as
exigências para aplicação em tecidos
vivos são os iodos, a clorexidina, o álcool
e o hexaclorofeno
25. CONSIDERAÇÕES
Soluções antissépticas com detergentes
(degermantes) e se destinam à degermação da pele,
removendo detritos e impurezas e realizando
antissepsia parcial:
•-Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo
ativo)
•Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4%
de álcool etílico.
•Solução antissépticas alcoólica para antissepsia das
mãos: -Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de
glicerina.
26.
27. Diz respeito ao conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de
micro-organismos no ambiente.
Descontaminação
Diz-se do processo que visa destruir microrganismos patogênicos, utilizado em
artigos contaminados ou em superfície ambiental, tornando-os, consequentemente,
seguros ao manuseio. Pode ser realizada pelas formas descritas a seguir (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 1997):
Processo químico: no qual os artigos são imersos em solução desinfetante antes de
se proceder a limpeza;
Por processo mecânico, utilizando-se máquina termo desinfectadora ou similar; ou,
Por processo físico, indicando-se a imersão do artigo em água fervente durante 30
minutos (método nem sempre indicado pois, há impregnação de matéria orgânica
quando aplicado a artigos sujos.
Assepsia
29. Processos físicos de desinfecção
Pasteurização: é uma desinfecção
realizada em lavadoras automáticas,
com exposição do artigo em água a
temperaturas de aproximadamente 60 a
90 graus centígrados por 10 a 30
minutos, conforme a instrução do
fabricante. É indicada para a desinfecção
de circuitos de respiradores.
30. Processos físicos de desinfecção
Água em ebulição ou fervura: utilizada para desinfecção de
alto nível em artigos termorresistentes. Consiste em
imergir totalmente o material em água fervente, com
tempo de exposição de 30 minutos, após o que o material
é retirado com o auxílio de pinça desinfetada e luvas de
amianto de cano longo. Em seguida, deve ser seco e
guardado em recipiente limpo ou desinfetado – ressalve-se
que esse procedimento é indicado apenas nas situações em
que não se disponha de outros métodos físicos ou
químicos.
31. ESTERILIZAÇÃO
Esterilização é a destruição de todos os organismos
vivos, mesmo os esporos bacterianos, de um objeto. Para
tanto, utilizam-se de agentes físicos e químicos. Os meios
de esterilização podem ser físicos e químicos, e também
por meio de óxido de etileno e por radiação, conforme
descrito a seguir.
Físicos:
A esterilização por físico compreende: calor seco
(estufa, flambagem, fulguração); calor úmido (fervura,
autoclave); e radiações (raios alfa, gama e raios-X).
32. Descontaminação por limpeza mecânica
Lavadoras termodesinfectora:
limpam pela força de jatos d’água e
utilizam água quente em uma das
etapas, associada à ação de
detergentes para a remoção de
sujidades. Limpeza mecânica que
descontamina.
34. Descontaminação por limpeza
mecânica
Lavadora esterilizadora: opera com
um ciclo de pré-limpeza, limpeza com
detergente, enxágue e esterilização.
Realiza um ciclo completo de lavagem
e um ciclo de esterilização. É uma
máquina que faz todos os processos.
36. Tipos de Esterilização - Processos Físicos
Vapor saturado sob pressão - É um
processo utilizado para esterilização de
artigos termo resistentes através de
autoclaves gravitacional e pré-vácuo. É o
mais seguro, econômico e o mais utilizado
em hospitais além de apresentar facilidade
de uso, ausência de toxidade e rapidez.
Baseia-se na transformação das partículas
em vapor sob a mesma temperatura. Não
serve para esterilizar pós e líquido.
37. Tipos de Esterilização - Processos Físicos
Vapor saturado sob pressão - Nas autoclaves são
utilizados três parâmetros essenciais: tempo de vapor,
temperatura e pressão. O ciclo de esterilização das
autoclaves compreende a drenagem do ar, admissão do
vapor, exposição do material ao agente esterilizante e
exaustão do vapor com secagem da carga. As
embalagens que podem ser utilizadas nesse processo
são: campo de algodão, papel grau cirúrgico, papel
crepado, filmes transparentes, contêineres, caixas
metálicas, e não tecido.
38. Tipos de Esterilização - Processos Físicos
Vapor saturado sob pressão - O controle do
processo é feita por registros dos parâmetros
(tempo, temperatura e manovacuômetro), teste de
Bowie & Dick, indicadores químicos e biológicos.
Alguns cuidados devem ser realizados no processo:
não apertar muito o pacote para ajudar na entrada
do vapor, colocar os pacotes verticalmente, não
colocar os pacotes sobre local frio após a
esterilização para evitar condensação.
39.
40.
41.
42.
43. ESTERILIZAÇÃO
Químicos:
A esterilização por meio químico compreende o uso
desinfetantes.
Observa-se também a esterilização por meio do óxido
de etileno, autorizado pelo Ministério da Saúde, como
agente químico para esterilização, por meio da portaria
930/1992. Este tipo de esterilização precisa de três
unidades: aparelho de autoclave combinado, gás e vapor;
aparelho de comando que vai misturar o gás, e o freon na
concentração pré-estabelecida e o aparelho aerador.
44. Desinfecção por processo químico
A desinfecção por processo químico é feita por meio de imersão
em soluções germicidas. Para garantir a eficácia da ação, faz-se
necessário que:
a) o artigo esteja bem limpo, pois a presença de matéria orgânica
reduz ou inativa a ação do desinfetante;
b) esteja seco, para não alterar a concentração do desinfetante; que
esteja totalmente imerso na solução, sem a presença de bolhas de
ar;
c) o tempo de exposição recomendado seja respeitado; e,
d) durante o processo o recipiente seja mantido tampado e o produto
esteja dentro do prazo de validade (CIEP, 2015).
45.
46. DESINFECTANTES
• Portaria nº 122, de 29 de Novembro
1993. - Determina a inclusão na
portaria nº 15, de 23 de agosto de
1988, subanexo 1, alínea I, do
princípio ativo do ácido peracético,
para uso das formulações de
desinfectantes/ esterilizantes.
47. CARACTERÍSTICAS
• Possuir amplo espectro antimicrobiano;
• Ser capaz de obter uma desinfecção de alto nível
rapidamente (em 20 minutos ou menos);
• Ter ação diante da matéria orgânica e ser
compatível com sabão, detergente, não ser
afetado por luz, calor e diluição;
• Ser atóxico para seres humanos e para o meio
ambiente.
• Não ser corrosivo em superfícies metálicas, e/
ou artigos de borracha, plásticos ou metais;
48. CARACTERÍSTICAS
• Não ser irritante quando em uso;
• Manter estável no estado concentrado e
diluído em uso;
• Possuir meio de monitorização fácil e preciso
da concentração e do princípio ativo;
• Ser inodoro e solúvel em H2O
• Não deve causar manchas na pele, roupas ou
nas superfícies dos artigos;
• Possuir custo/ benefício positivo.
49. FATORES QUE INFLUENCIAM NA EFICÁCIA
• Presença de matéria orgânica no artigo;
• Tipo e nível de contaminação microbiana;
• Lavagem, enxágue e secagem prévia do artigo;
• Tipo de princípio ativo; Concentração; Tempo de
exposição;
• Configuração física do artigo (fissura, dobradiças,
lumens);
• Temperatura e Ph do germicida químico;
• Dureza da água.
50. PRECAUÇÕES NA UTILIZAÇÃO
• Impedir contato com pele, mucosas e roupas;
• Em contato com a pele lavar cuidadosamente e
abundantemente com água corrente;
• Não misturar com água na embalagem original;
• Não misturar com outros produtos químicos;
• Não reutilizar embalagem vazia;
• Em caso de derramamento diluir com água em
abundância.
57. Antissepsia
Higienização antisséptica das mãos:
Esta medida objetiva promover a remoção de
sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico, com
uma duração total do procedimento de
aproximadamente de 40 a 60 segundos. Conforme
orienta o Ministério da Saúde (1997), a técnica de
higienização antisséptica é a mesma utilizada para
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por
um antisséptico. Exemplo: antisséptico degermante.
59. BARREIRAS DE CONTENÇÃO
Na área de saúde, constituem-se barreiras de contenção o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC), acerca dos quais explanaremos a seguir.
• Equipamento de Proteção Individual (EPI)
No que diz respeito à área de saúde, utiliza-se o EPI proteger os
profissionais do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou
corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do
material em experimento ou em produção (MASTROENI, 2006).
Os EPIs mais utilizados pelos profissionais de saúde e a sua
utilidade serão descritos nas subseções seguintes.
62. Uso das luvas: Recomendações
Sobre o uso das luvas, devem ser observadas as seguintes recomendações:
• Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluídos
do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório;
Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém
menos sensibilidade);
• Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando luvas;
• Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas, não atender
telefone;
• Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em
solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm).
Verificar a integridade das luvas após a desinfecção;
• Nunca reutilizar as luvas nem descartá-las de forma segura.
67. JALECO
Os jalecos, em seus variados tipos, são usados para fornecer uma barreira de proteção e
reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das
roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e
derramamentos de material infectado (MASTROENI, 2006). São de uso constante nos
laboratórios e constituem uma proteção para o profissional.
Acerca dos jalecos observam-se as seguintes recomendações:
a) Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra
sintética (não inflamável);
b)
c)
Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis;
Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho. Nunca em refeitórios,
escritórios, bibliotecas, ônibus, etc.;
Jalecos nunca devem ser colocados no armário, onde são guardados objetos
d)
pessoais;
e) Devem ser descontaminados antes de serem lavados.
68.
69.
70. Observam-se, ainda, outros equipamentos utilizados como barreira de contenção, os quais
são listados:
Óculos de proteção e protetor facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto).
Máscara (fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases, pó, etc.).
Avental impermeável.
Uniforme de algodão, composto de calça e blusa.
Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis.
Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.).
OUTROS EQUIPAMENTOS
71.
72.
73.
74.
75.
76. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
Enquanto barreira de contenção também são utilizados os EPCs. São
equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio
ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos de EPC os equipamentos
descritos a seguir (MASTROENI, 2006).
• Cabines de segurança:
As cabines de segurança biológica constituem o principal meio de contensão.
Elas são usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o
ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica: Classe I; Classe II –
A, B1, B2, B3; Classe III.
• Fluxo laminar de ar:
Massa de ar dentro de uma área confinada movendo-se com velocidade
uniforme ao longo de linhas paralelas.
79. EPCs
Capela química NB:
Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa
turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do operador
e ambiente.
Chuveiro de emergência:
Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão,
cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.
Lava olhos:
Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma
bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer
parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.
Manta ou cobertor:
Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter fibras sintéticas. Utilizado
para abafar ou envolver vítima de incêndio.
Vaso de areia:
Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre derramamento de álcalis para
neutralizá-lo.
80. EPCs
Capela química NB:
Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar
ambiental não causa turbulências e correntes, assim reduzindo o
perigo de inalação e contaminação do operador e ambiente.
81. EPCs
Chuveiro de emergência:
Chuveiro de
aproximadamente 30 cm de
diâmetro, acionado por alavancas
de mão, cotovelos ou joelhos.
Deve estar localizado em local de
fácil acesso.
Lava olhos:
Dispositivo formado por dois
pequenos chuveiros de média
pressão, acoplados a uma bacia
metálica, cujo ângulo permite
direcionamento correto do jato de
água. Pode fazer parte do chuveiro
de emergência ou ser do tipo
frasco de lavagem ocular.
82. EPCs
Manta ou cobertor:
Confeccionado em lã ou algodão grosso, não podendo ter
fibras sintéticas. Utilizado para abafar ou envolver vítima de
incêndio.
83. EPCs
Vaso de areia:
Também chamado de balde de areia, é utilizado sobre
derramamento de álcalis para neutralizá-lo.
87. EPCs
Extintor de incêndio a base de água:
Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não usar em
eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.
Extintor de incêndio de CO2 em pó:
Utiliza o CO2 em pó como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os materiais
incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem elétrica. Não usar em
metais alcalinos e papel.
Extintor de incêndio de pó seco:
Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais do grupo dos álcalis, fogo de origem
elétrica.
88. EPCs
Extintor de incêndio de espuma:
Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por eletricidade.
Extintor de incêndio de BCF:
Utiliza o bromoclorodifluorometano. É usado em líquidos inflamáveis, incêndio de
origem elétrica. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após seu uso.
Mangueira de incêndio:
Modelo padrão, comprimento e localização são fornecidos pelo Corpo de
Bombeiros (MASTROENI, 2006).