Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Centro Cirúrgico
1. Unidade de Centro Cirúrgico
Enfº Eduardo Gomes da Silva – COREN223268
Enfª Juliana Lopes Figueiredo – COREN 99792
2. Conceito – Ministério da Saúde
Conjunto de elementos destinados às
atividades cirúrgicas, bem como a
recuperação anestésica e pós operatória
imediata
3. Conceitos – Lamb (2000)
“É o conjunto de ambientes, devidamente
localizados, dimensionados, inter-
relacionados e dotados de instalações e
equipamentos, com pessoal qualificado e
treinado para a realização de
procedimentos cirúrgicos, de forma a
oferecer o máximo de segurança aos
pacientes e às melhores condições de
trabalho para equipe técnica”
5. Histórico
Cirurgiões da época continuavam
operando usando roupas que utilizavam
na rua, com placas de pus e com sangue
encrustrado
6. Histórico
Registros específicos da enfermagem
recomendava para que tomassem banho
antes das laparotomias e utilizassem
mangas longas e limpas para
procedimentos cirúrgicos
7. Histórico
Primeiro relato de uso de gorro e materiais
esterilizados ocorreu na Alemanha com Joseph
Lister
Em 1865 demonstrou que o ácido carbólico
(fenol) era um efetivo agente anti-séptico
Tinha como princípio excluir bactérias
putrefáticas
8. Histórico
Em 1889, Dr. Wiliam Halsted, introduziu
as luvas de borracha durante o ato
cirúrgico, acrescentando uma ferramenta
de inestimável valor à antissepsia
Atualmente, o uso de luvas descartável é
universalmente estabelecido
9. Histórico
A prática que conhecemos atualmente teve
início ao final do século dezenove, com advento
da assepsia e anestesia geral
A administração segura da anestesia, o controle
da infecção pós-cirúrgica, além do
desenvolvimento de instrumentais cirúrgicos,
foram temas que envolveram projetos da sala
de operação na primeira metade do século vinte
10. Histórico
A prática cirúrgica ainda continua em
desenvolvimento contínuo e
tecnologicamente, com objetivo de ser
minimamente invasivas e no menor
período
12. Sala Cirúrgica
É um dos componentes do ambiente
cirúrgico onde se realiza efetivamente o
ato operatório
13. Planejamento Físico
Deve ser planejada em equipe: arquitetos,
engenheiros, enfermeiros, médicos e
administradores
Considerar:
Número de leitos
Número de cirurgias/dia
Horário de utilização
Taxa de ocupação
especialidades
14.
15.
16. Localização
Deve ficar livre do trânsito de pessoas e
materiais
Ficar próximo à Unidades de Terapia
Intensiva, Pronto Socorro e Clínica
Cirúrgica
17. Número de Salas
Uma sala para cada 50 leitos gerais
Uma sala para cada 25 leitos clínica
cirúrgica
Portaria 1884/94: uma s.o. para cada 15
leitos cirúrgicos
18. Dimensionamento das Salas de
Cirurgias
Cirurgia Geral: mínimo de 25m²
Cirurgia especializada (neurocirurgia,
cirurgia ortopédica, cardiovascular):
mínimo de 36m²
Cirurgia de pequeno porte: Oftalmo, OTR,
endoscopia: 20m²
24. Componentes do Ambiente
Cirúrgico
Sala de recepção dos pacientes: protegida
por ante-sala, ser tranquila; possibilitar
alguns procedimentos e transferência de
maca
26. Sala Cirúrgica
Mesa cirúrgica com comando de posições
Mesas de instrumentais
Mesas auxiliares
Focos de luz
Aparelho de anestesia
Monitor cardíaco
Bisturi elétrico
Rede de oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso
30. Sala de Equipamentos
Aparelhos de raio-x
Microscópios
Aparelhos de vídeolaparoscopia
Aparelhos de artroscopia
Focos auxiliares
Aspiradores móveis
Equipamentos extras (cardioscópios,
capnógrafos, oxímetros de pulso, etc)
37. Iluminação
Artificial
Sem sombras, reflexos
Eliminação de excesso de calor (filtro de vidro)
Cúpula com revestimento de espelhos refletores
x lâmpadas conjugadas
Deve ser móvel (braços articulados)
Luz convergente (halogênio)
Focos auxiliares - baterias
42. Ventilação
Entrada e saída de ar
15 a 20 renovações de ar/hora
Ventilação com exaustor para permitir
saída dos gases anestésicos, odores
Filtragem retira e impede entrada de
partículas contaminantes
Ressão positiva no interior da sala
51. Potencial de Contaminação
As áreas de superfícies fixas (pisos,
paredes, tetos, portas, mobiliários,
equipamentos e demais instalações) não
representam riscos significativos de
transmissão de infecções no ambiente
hospitalar
52. Potencial de Contaminação
Áreas que permanecem úmidas ou
molhadas têm mais condições de albergar
e proliferar microorganismos gram-
negativos e fungos
Superfícies empoeiradas são favoráveis à
proliferação de microorganismos gram-
positivos
54. Área Não-críticas
São todas as áreas não ocupadas por
pacientes ou as quais estes não tem
acesso
Setores semelhantes aos que existem em
qualquer edifício aberto ao público
(escritórios, depósitos, banheiro)
56. Áreas Críticas
Abrigam pacientes com baixa resistência
imunológica ou que realizam parto e
cirurgias ou;
Nas quais é maior a possibilidade de
contato com microorganismos
patogênicos
57. Áreas Críticas: 2 Critérios
A depressão da resistência natural
antiinfecciosa dos pacientes as torna
críticas: salas de operação, sala de parto,
UTI, hemodiálise, berçários
Risco aumentado de transmissão de
infecções engloba laboratório de análises
clínicas, laboratório de análises
patológica, banco de sangue, lavanderia,
lactário