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O LIVRO DOS ESPÍRITOS
PARTE SEGUNDA: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos
CAPÍTULO IV:
Pluralidade das
Existências
Questões 203 à 206
203 – Os pais transmitem aos filhos
uma porção da sua alma, ou se limitam
a dar-lhes a vida animal a que uma
nova alma, mais tarde, vem adicionar a
vida moral?
A vida animal somente, porque a alma é
indivisível. Um pai estúpido pode ter filhos
inteligentes, e vice-versa.
204 – Uma vez que temos tido várias
existências, a parentela remonta além
da nossa existência atual?
Não pode ser de outra forma. A sucessão
das existências corporais estabelece entre
os Espíritos laços que remontam às
existências anteriores. Daí, muitas vezes,
decorrem as causas da simpatia entre vós
e certos Espíritos que vos parecem
estranhos.
205 – Na opinião de certas pessoas, a
doutrina da reencarnação parece
destruir os laços de família fazendo-os
remontar às existências anteriores.
Ela os estende, mas não os destrói. A
parentela, estando baseada sobre as
afeições anteriores, os laços que unem os
membros de uma família são menos
precários. Ela aumenta os deveres da
fraternidade, visto que, entre os vizinhos
ou entre os servidores, pode se encontrar
um Espírito que esteve ligado a vós pelos
laços consanguíneos.
205.a) Ela diminui, entretanto, a
importância que alguns dão à sua
genealogia, visto que, pode ter por pai
um Espírito pertencente a outra raça e
vindo de uma condição diferente?
É verdade, mas essa importância se baseia
no orgulho; o que a maioria honra em seus
ancestrais, são os títulos, posição e fortuna.
Alguém que coraria por ter como
antepassado um honesto sapateiro, se
gabaria de descender de um gentil homem
debochado. Mas o que quer que digam ou
façam, não impedirão que as coisas sejam
como são, porque Deus não regulou as leis
da Natureza pela sua vaidade.
206 – Do fato de não haver filiação entre os
Espíritos descendentes de uma mesma família,
segue-se que o culto dos ancestrais seja uma
coisa ridícula?
Seguramente que não, porque se deve sentir feliz de
pertencer a uma família na qual Espíritos elevados se
encarnaram. Embora os Espíritos não procedam uns dos
outros, eles não têm menos afeição aos que lhes estão
ligados pelos laços de família, visto que os Espíritos,
frequentemente, são atraídos em tal ou tal família em razão
de simpatia ou por ligações anteriores. Mas crede que os
Espíritos dos vossos ancestrais não se honram pelo culto
que lhes fazeis por orgulho. Seus méritos não refletem sobre
vós senão pelo esforço que fizerdes para seguir os bons
exemplos que vos deram, e é só assim que a lembrança
pode não somente lhes ser agradável, mas até útil.
7
Questões 207 à 217
207 – Os pais transmitem, frequentemente,
aos filhos uma semelhança física.
Transmitem também uma semelhança
moral?
Não, uma vez que têm alma ou Espírito
diferentes. O corpo procede do corpo, mas o
Espírito não procede do Espírito. Entre os
descendentes das raças não há senão
consanguinidade.
a) De onde provêm as semelhanças
morais que existem, algumas vezes, entre
pais e filhos?
São Espíritos simpáticos, atraídos pela
semelhança de suas tendências.
208 – Os Espíritos dos pais não
exercem influência sobre o do filho,
depois do nascimento?
Uma influência muito grande; como
dissemos, os Espíritos devem concorrer
para o progresso uns dos outros. Muito
bem! Os Espíritos dos pais têm por
missão desenvolver os dos seus filhos
pela educação; é para eles uma tarefa: se
falharem, serão culpados.
209 – Por que de pais bons e virtuosos
nascem filhos de natureza perversa?
Melhor dizendo, por que as boas
qualidades dos pais não atraem
sempre, por simpatia, um bom Espírito
para lhes animar o filho?
Um mau Espírito pode pedir pais bons, na
esperança de que seus conselhos o
encaminhem para um caminho melhor e,
frequentemente, Deus lhe concede.
O ódio, que julgas ser a antítese
do amor, não é senão o próprio
amor que adoeceu gravemente.
Chico Xavier
Uma família é sempre
uma escola, onde todos
aprendem as primeiras
letras do amor.
Miramez
210 – Podem os pais, por seus
pensamentos e preces, atrair para o
corpo do filho um bom Espírito, de
preferência a um Espírito inferior?
Não, mas podem melhorar o Espírito do
filho a que deram nascimento e que lhes
foi confiado; é seu dever. Os maus filhos
são uma prova para os pais.
211 – De onde provém a semelhança de
caráter que existe, muitas vezes, entre
dois irmãos, sobretudo se gêmeos?
São Espíritos simpáticos que se aproximam
pela semelhança de seus sentimentos e que
são felizes por estarem juntos.
212 – Nas crianças em que os corpos
estão ligados e que têm certos órgãos
em comum, existem dois Espíritos,
melhor dizendo, duas almas?
Sim, mas sua semelhança, frequentemente,
faz com que pareçam apenas um, aos vossos
olhos.
213 – Visto que os Espíritos encarnam
como gêmeos por simpatia, de onde
vem a aversão que se vê, algumas
vezes, entre estes últimos?
Não é uma regra que os gêmeos sejam
Espíritos simpáticos; maus Espíritos
podem querer lutar juntos no teatro da
vida.
214 – Que pensar das histórias de
crianças que se agridem no ventre
materno?
Lendas! Para exemplificar que seu ódio
era inveterado, fizeram-no presente antes
do nascimento. Geralmente, não levais
em conta as figuras poéticas.
215 – De onde provém o caráter
distintivo que se nota em cada povo?
Os Espíritos têm também famílias formadas
pela semelhança de seus pendores mais ou
menos purificados, segundo sua elevação.
Muito bem! Um povo é uma grande família na
qual se reúnem os Espíritos simpáticos. A
tendência que têm os membros dessas
famílias a se unirem a origem da semelhança
que existe no caráter distintivo de cada povo.
Julgas que os Espíritos bons e humanitários
procurem um povo duro e grosseiro? Não, os
Espíritos simpatizam com as coletividades
como simpatizam com os indivíduos; aí eles
estão em seu meio.
216 – O homem conserva, em suas novas
existências, os traços do caráter moral de
suas existências anteriores?
Sim, isso pode acontecer. Mas, em se
melhorando, ele muda. Sua posição social
pode, também, não ser a mesma; se de
senhor passa a escravo, seus gostos serão
diferentes e teríeis dificuldades em
reconhecê-lo. Sendo o mesmo Espírito nas
diversas encarnações, suas manifestações
podem ter, de uma a outra, certas analogias,
modificadas, todavia, pelos costumes da sua
nova posição, até que um aperfeiçoamento
notável venha a mudar completamente seu
caráter. De orgulhoso e mau, pode tornar-se
humilde e humano, se se arrependeu.
217 – O homem, em suas diferentes
encarnações, conserva os traços do
caráter físico das existências
anteriores?
21
O novo corpo nenhuma relação tem com o antigo, que está
destruído. Entretanto, o Espírito se reflete sobre o corpo. Sem
dúvida, o corpo não é mais que matéria, mas, malgrado isso,
ele é modelado pela capacidade do Espírito, que lhe imprime
um certo caráter, principalmente sobre o rosto, e é com
fundamento que se designam os olhos como espelho da alma,
quer dizer que, o rosto, mais particularmente, reflete a alma.
Por isso, uma pessoa excessivamente feia, quando nela habita
um Espírito bom, criterioso e humano, tem alguma coisa que
agrada, ao passo que existem rostos muito belos que nada
fazem sentir e pelos quais se tem, mesmo, repulsa. Poderias
crer que só os corpos bem feitos servem de envoltório aos
Espíritos mais perfeitos, embora encontres todos os dias
homens de bem sob aparências disformes? Sem haver uma
semelhança pronunciada, a similitude de gostos e de pendores
pode, pois, dar o que se chama “um ar de família”.
Allan Kardec:
O corpo que reveste a alma, numa nova
encarnação, não tendo nenhuma relação
necessária com o corpo que ela deixou, uma vez
que pode ele ter tido uma procedência muito
diferente, seria absurdo admitir- se uma sucessão
de existências com uma semelhança física que não
é senão fortuita. Entretanto, as qualidades do
Espírito modificam, muitas vezes, os órgãos que
servem à sua manifestação e imprimem sobre o
rosto, e mesmo ao conjunto de maneiras, um
cunho especial.
22
É assim que, sob um envoltório mais humilde,
podem-se encontrar expressões de grandeza e de
dignidade, enquanto que sob o vestuário de um
grande senhor veem-se, às vezes, as expressões
da baixeza e da ignomínia. Certas pessoas saídas
das posições mais obscuras, adquirem, sem
esforços, os hábitos e as maneiras da alta
sociedade. Parece que elas reencontram seu
ambiente, ao passo que outras, malgrado o seu
berço e a sua educação, estão sempre deslocadas
nesse meio. Como explicar esse fato senão como
um reflexo do que foi o Espírito?
23
Questões 218 à 221
Resta-lhe uma vaga lembrança que lhe dá o que se
chama de ideias inatas.
25
218 – O Espírito encarnado conserva algum traço das
percepções que teve e dos conhecimentos que
adquiriu nas suas existências anteriores?
218.a) A teoria das ideias inatas não é, pois, uma
quimera?
Não, os conhecimentos adquiridos em cada existência
não se perdem. Libertado da matéria, o Espírito os
conserva. Durante a encarnação, ele pode esquecê-los
em parte momentaneamente, mas a intuição que deles
guarda ajuda o seu adiantamento. Sem isso, deveria
sempre recomeçar. O Espírito parte, em cada nova
existência, do ponto em que chegou na existência
anterior.
26
218.b) Deve haver, assim, uma grande
conexão entre duas existências sucessivas?
Nem sempre tão grande como poderias supor,
porque as posições, frequentemente, são bem
diferentes e, no intervalo, o Espírito pode ter
progredido (216).
27
219 – Qual é a origem das faculdades
extraordinárias de indivíduos que, sem estudo
prévio, parecem ter a intuição de certos
conhecimentos, como as línguas, o cálculo,
etc.?
Lembrança do passado; progresso anterior da alma,
mas do qual não tem consciência. De onde queres
que elas venham? O corpo muda, mas o Espírito não
muda, embora troque de vestimenta.
28
220 – Em mudando de corpo, podem perder-
se certas faculdades intelectuais, deixando-se
de ter, por exemplo, o gosto pelas artes?
Sim, se conspurcou essa inteligência ou se fez dela
um mau emprego. Ademais, uma faculdade pode
permanecer adormecida durante uma existência,
porque o Espírito veio para exercitar uma outra que
com ela não tem relação; então, ela fica em estado
latente para ressurgir mais tarde.
29
221 – É a uma lembrança retrospectiva que o
homem deve, mesmo no estado selvagem, o
sentimento instintivo da existência de Deus e
o pressentimento da vida futura?
É uma lembrança que ele conserva daquilo que
sabia como Espírito antes de encarnar; mas o
orgulho sufoca, muitas vezes, esse sentimento.
30
221.a) É a essa lembrança que se devem certas
crenças relativas à Doutrina Espírita, e que se
registram em todos os povos?
Esta doutrina é tão antiga quanto o mundo; por isso,
encontramo-la por toda a parte, sendo uma prova de
que é verdadeira. O Espírito encarnado, conservando a
intuição de seu estado como Espírito, tem consciência
instintiva do mundo invisível, porém, muitas vezes, os
preconceitos falseiam essa ideia e a ignorância a
mistura com a superstição.
CRÉDITOS
Formatação: Marta Gomes P. Miranda
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile.
182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. Pág. 90 a 92.
31
CENTRO ESPÍRITA “JOANA D’ARC”
Rua Ormindo Pires Amorim, nº 1.516
Bairro: Jardim Marajó
Rondonópolis - MT
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A pluralidade das existências e os laços de família

  • 1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS PARTE SEGUNDA: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos CAPÍTULO IV: Pluralidade das Existências
  • 3. 203 – Os pais transmitem aos filhos uma porção da sua alma, ou se limitam a dar-lhes a vida animal a que uma nova alma, mais tarde, vem adicionar a vida moral? A vida animal somente, porque a alma é indivisível. Um pai estúpido pode ter filhos inteligentes, e vice-versa.
  • 4. 204 – Uma vez que temos tido várias existências, a parentela remonta além da nossa existência atual? Não pode ser de outra forma. A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos laços que remontam às existências anteriores. Daí, muitas vezes, decorrem as causas da simpatia entre vós e certos Espíritos que vos parecem estranhos.
  • 5. 205 – Na opinião de certas pessoas, a doutrina da reencarnação parece destruir os laços de família fazendo-os remontar às existências anteriores. Ela os estende, mas não os destrói. A parentela, estando baseada sobre as afeições anteriores, os laços que unem os membros de uma família são menos precários. Ela aumenta os deveres da fraternidade, visto que, entre os vizinhos ou entre os servidores, pode se encontrar um Espírito que esteve ligado a vós pelos laços consanguíneos.
  • 6. 205.a) Ela diminui, entretanto, a importância que alguns dão à sua genealogia, visto que, pode ter por pai um Espírito pertencente a outra raça e vindo de uma condição diferente? É verdade, mas essa importância se baseia no orgulho; o que a maioria honra em seus ancestrais, são os títulos, posição e fortuna. Alguém que coraria por ter como antepassado um honesto sapateiro, se gabaria de descender de um gentil homem debochado. Mas o que quer que digam ou façam, não impedirão que as coisas sejam como são, porque Deus não regulou as leis da Natureza pela sua vaidade.
  • 7. 206 – Do fato de não haver filiação entre os Espíritos descendentes de uma mesma família, segue-se que o culto dos ancestrais seja uma coisa ridícula? Seguramente que não, porque se deve sentir feliz de pertencer a uma família na qual Espíritos elevados se encarnaram. Embora os Espíritos não procedam uns dos outros, eles não têm menos afeição aos que lhes estão ligados pelos laços de família, visto que os Espíritos, frequentemente, são atraídos em tal ou tal família em razão de simpatia ou por ligações anteriores. Mas crede que os Espíritos dos vossos ancestrais não se honram pelo culto que lhes fazeis por orgulho. Seus méritos não refletem sobre vós senão pelo esforço que fizerdes para seguir os bons exemplos que vos deram, e é só assim que a lembrança pode não somente lhes ser agradável, mas até útil. 7
  • 9. 207 – Os pais transmitem, frequentemente, aos filhos uma semelhança física. Transmitem também uma semelhança moral? Não, uma vez que têm alma ou Espírito diferentes. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças não há senão consanguinidade. a) De onde provêm as semelhanças morais que existem, algumas vezes, entre pais e filhos? São Espíritos simpáticos, atraídos pela semelhança de suas tendências.
  • 10. 208 – Os Espíritos dos pais não exercem influência sobre o do filho, depois do nascimento? Uma influência muito grande; como dissemos, os Espíritos devem concorrer para o progresso uns dos outros. Muito bem! Os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os dos seus filhos pela educação; é para eles uma tarefa: se falharem, serão culpados.
  • 11. 209 – Por que de pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza perversa? Melhor dizendo, por que as boas qualidades dos pais não atraem sempre, por simpatia, um bom Espírito para lhes animar o filho? Um mau Espírito pode pedir pais bons, na esperança de que seus conselhos o encaminhem para um caminho melhor e, frequentemente, Deus lhe concede.
  • 12. O ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente. Chico Xavier Uma família é sempre uma escola, onde todos aprendem as primeiras letras do amor. Miramez
  • 13. 210 – Podem os pais, por seus pensamentos e preces, atrair para o corpo do filho um bom Espírito, de preferência a um Espírito inferior? Não, mas podem melhorar o Espírito do filho a que deram nascimento e que lhes foi confiado; é seu dever. Os maus filhos são uma prova para os pais.
  • 14. 211 – De onde provém a semelhança de caráter que existe, muitas vezes, entre dois irmãos, sobretudo se gêmeos? São Espíritos simpáticos que se aproximam pela semelhança de seus sentimentos e que são felizes por estarem juntos.
  • 15. 212 – Nas crianças em que os corpos estão ligados e que têm certos órgãos em comum, existem dois Espíritos, melhor dizendo, duas almas? Sim, mas sua semelhança, frequentemente, faz com que pareçam apenas um, aos vossos olhos.
  • 16. 213 – Visto que os Espíritos encarnam como gêmeos por simpatia, de onde vem a aversão que se vê, algumas vezes, entre estes últimos? Não é uma regra que os gêmeos sejam Espíritos simpáticos; maus Espíritos podem querer lutar juntos no teatro da vida.
  • 17. 214 – Que pensar das histórias de crianças que se agridem no ventre materno? Lendas! Para exemplificar que seu ódio era inveterado, fizeram-no presente antes do nascimento. Geralmente, não levais em conta as figuras poéticas.
  • 18. 215 – De onde provém o caráter distintivo que se nota em cada povo? Os Espíritos têm também famílias formadas pela semelhança de seus pendores mais ou menos purificados, segundo sua elevação. Muito bem! Um povo é uma grande família na qual se reúnem os Espíritos simpáticos. A tendência que têm os membros dessas famílias a se unirem a origem da semelhança que existe no caráter distintivo de cada povo. Julgas que os Espíritos bons e humanitários procurem um povo duro e grosseiro? Não, os Espíritos simpatizam com as coletividades como simpatizam com os indivíduos; aí eles estão em seu meio.
  • 19. 216 – O homem conserva, em suas novas existências, os traços do caráter moral de suas existências anteriores? Sim, isso pode acontecer. Mas, em se melhorando, ele muda. Sua posição social pode, também, não ser a mesma; se de senhor passa a escravo, seus gostos serão diferentes e teríeis dificuldades em reconhecê-lo. Sendo o mesmo Espírito nas diversas encarnações, suas manifestações podem ter, de uma a outra, certas analogias, modificadas, todavia, pelos costumes da sua nova posição, até que um aperfeiçoamento notável venha a mudar completamente seu caráter. De orgulhoso e mau, pode tornar-se humilde e humano, se se arrependeu.
  • 20. 217 – O homem, em suas diferentes encarnações, conserva os traços do caráter físico das existências anteriores?
  • 21. 21 O novo corpo nenhuma relação tem com o antigo, que está destruído. Entretanto, o Espírito se reflete sobre o corpo. Sem dúvida, o corpo não é mais que matéria, mas, malgrado isso, ele é modelado pela capacidade do Espírito, que lhe imprime um certo caráter, principalmente sobre o rosto, e é com fundamento que se designam os olhos como espelho da alma, quer dizer que, o rosto, mais particularmente, reflete a alma. Por isso, uma pessoa excessivamente feia, quando nela habita um Espírito bom, criterioso e humano, tem alguma coisa que agrada, ao passo que existem rostos muito belos que nada fazem sentir e pelos quais se tem, mesmo, repulsa. Poderias crer que só os corpos bem feitos servem de envoltório aos Espíritos mais perfeitos, embora encontres todos os dias homens de bem sob aparências disformes? Sem haver uma semelhança pronunciada, a similitude de gostos e de pendores pode, pois, dar o que se chama “um ar de família”.
  • 22. Allan Kardec: O corpo que reveste a alma, numa nova encarnação, não tendo nenhuma relação necessária com o corpo que ela deixou, uma vez que pode ele ter tido uma procedência muito diferente, seria absurdo admitir- se uma sucessão de existências com uma semelhança física que não é senão fortuita. Entretanto, as qualidades do Espírito modificam, muitas vezes, os órgãos que servem à sua manifestação e imprimem sobre o rosto, e mesmo ao conjunto de maneiras, um cunho especial. 22
  • 23. É assim que, sob um envoltório mais humilde, podem-se encontrar expressões de grandeza e de dignidade, enquanto que sob o vestuário de um grande senhor veem-se, às vezes, as expressões da baixeza e da ignomínia. Certas pessoas saídas das posições mais obscuras, adquirem, sem esforços, os hábitos e as maneiras da alta sociedade. Parece que elas reencontram seu ambiente, ao passo que outras, malgrado o seu berço e a sua educação, estão sempre deslocadas nesse meio. Como explicar esse fato senão como um reflexo do que foi o Espírito? 23
  • 25. Resta-lhe uma vaga lembrança que lhe dá o que se chama de ideias inatas. 25 218 – O Espírito encarnado conserva algum traço das percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu nas suas existências anteriores? 218.a) A teoria das ideias inatas não é, pois, uma quimera? Não, os conhecimentos adquiridos em cada existência não se perdem. Libertado da matéria, o Espírito os conserva. Durante a encarnação, ele pode esquecê-los em parte momentaneamente, mas a intuição que deles guarda ajuda o seu adiantamento. Sem isso, deveria sempre recomeçar. O Espírito parte, em cada nova existência, do ponto em que chegou na existência anterior.
  • 26. 26 218.b) Deve haver, assim, uma grande conexão entre duas existências sucessivas? Nem sempre tão grande como poderias supor, porque as posições, frequentemente, são bem diferentes e, no intervalo, o Espírito pode ter progredido (216).
  • 27. 27 219 – Qual é a origem das faculdades extraordinárias de indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, como as línguas, o cálculo, etc.? Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas do qual não tem consciência. De onde queres que elas venham? O corpo muda, mas o Espírito não muda, embora troque de vestimenta.
  • 28. 28 220 – Em mudando de corpo, podem perder- se certas faculdades intelectuais, deixando-se de ter, por exemplo, o gosto pelas artes? Sim, se conspurcou essa inteligência ou se fez dela um mau emprego. Ademais, uma faculdade pode permanecer adormecida durante uma existência, porque o Espírito veio para exercitar uma outra que com ela não tem relação; então, ela fica em estado latente para ressurgir mais tarde.
  • 29. 29 221 – É a uma lembrança retrospectiva que o homem deve, mesmo no estado selvagem, o sentimento instintivo da existência de Deus e o pressentimento da vida futura? É uma lembrança que ele conserva daquilo que sabia como Espírito antes de encarnar; mas o orgulho sufoca, muitas vezes, esse sentimento.
  • 30. 30 221.a) É a essa lembrança que se devem certas crenças relativas à Doutrina Espírita, e que se registram em todos os povos? Esta doutrina é tão antiga quanto o mundo; por isso, encontramo-la por toda a parte, sendo uma prova de que é verdadeira. O Espírito encarnado, conservando a intuição de seu estado como Espírito, tem consciência instintiva do mundo invisível, porém, muitas vezes, os preconceitos falseiam essa ideia e a ignorância a mistura com a superstição.
  • 31. CRÉDITOS Formatação: Marta Gomes P. Miranda Referências: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. Pág. 90 a 92. 31
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