I. O documento discute a doutrina da reencarnação no Espiritismo, apresentando seus fundamentos e finalidades segundo os ensinamentos de Allan Kardec.
II. A reencarnação é vista como uma lei natural criada por Deus que permite a recapitulação, o aprendizado e o progresso espiritual através de novas vidas corporais.
III. Novas existências proporcionam ao espírito a oportunidade de corrigir erros, purificar-se e evoluir moralmente até alcançar a perfeição.
3. Ressurreição acreditavam os judeus na ideia de
voltar à vida ao corpo que já estava morto, o que a
Ciência demonstra ser materialmente impossível,
sobretudo quando os elementos desse corpo já se
acham desde muito tempo dispersos e absorvidos.
Reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida
corpórea, mas em outro corpo especialmente
formado para ele e que nada tem de comum com o
antigo.
LE CAP IV item 4.
4
Conceitos
4. E havia, entre os fariseus, um homem chamado
Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi,
bem sabemos que és mestre vindo de Deus,
porque ninguém pode fazer estes sinais que tu
fazes, se Deus não for com ele.
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer de
novo, não pode ver o Reino de Deus.
.
5
Texto Evangélico
5. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem
nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a
entrar no ventre de sua mãe e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer da água e do Espírito
não pode entrar no Reino de Deus. O que é
nascido da carne é carne, e o que é nascido do
Espírito é espírito.
João 3:1-6.
.
6
Texto Evangélico
6.
“Deus é a inteligência
suprema, causa primária
de todas as coisas”
LE, pergunta 1.
7
1 - Que é DEUS?
7. ESDE - FEB
8
REENCARNAÇÃO
• Lei Natural criada por Deus.
• Manifestação da justiça e
misericórdia divina.
• Retorno a vida física para
recapitular e reaprender.
8. A reencarnação e os benefícios decorrentes indicam, a
manifestação da justiça e misericórdia divinas, as quais
não condenam o Espírito infrator ao sofrimento eterno.
Trazendo em seus mecanismos, não apenas as
propostas de aprendizado, mas, também os impositivos
da lei de causa e efeito, a reencarnação proporciona ao
Espírito devedor, na maioria das vezes, condições de
refazimento do seu destino, sobretudo se há empenho,
deste, em se melhorar.
10
O que explica o Espiritismo.
9. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a
reencarnação surge como de necessidade absoluta,
como condição inerente à Humanidade; numa palavra:
como lei da Natureza.
Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por
assim dizer, material, da mesma forma que o motor
oculto se revela pelo movimento.
Só ela pode dizer ao homem de onde ele vem, para
onde vai, porque está na Terra, e justificar todas as
anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida
apresenta.
ESE, cap IV Item 17. 11
O que explica o Espiritismo.
10. I – ”A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste
em admitir para o Espírito muitas existências sucessiva,
é a única que corresponde à idéia que formamos da
justiça de Deus para com os homens que se acham em
condição moral inferior; a única que pode explicar o
futuro e firmar as nossa esperanças, pois que nos
oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por
novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a
ensinam.”
LE, questão 171 – comentário.
12
Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
11. II – ”A obrigação que tem o Espírito encarnado de
prover ao alimento do corpo, à sua segurança, ao seu
bem estar, o força a empregar suas faculdades em
investigações, a exercitá-las e desenvolvê-las. Útil
portanto, ao seu adiantamento é a sua união com a
matéria.”
Gênese, cap XI, item 24.
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Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
12. III– ”Mediante as diversas existências corpóreas é que
os Espíritos se vão expungindo, pouco a pouco, de suas
imperfeições. As provações da vida os fazem adiantar-
se quando bem suportadas. Como expiações, elas
apagam as faltas e purificam. São o remédio que limpa
as chagas e cura doente.”
ESE, cap V, item 10.
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Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
13. IV – ”Pelo (.....) trabalho inteligente que ele [o Espírito]
executa em seu proveito, sobre a matéria, auxilia a
transformação e o progresso material do globo, que lhe serve
de habitação. É assim que, progredindo, colabora na obra do
Criador, da qual se torna fator inconsciente.”
Gênese, cap XI, item 24.
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Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
14. V – ”Os Espíritos Superiores esclarecem que há
expiações nas diferentes existências no plano material,
tendo em vista o melhoramento progressivo da
Humanidade. Sem isto, onde a justiça?.”
LE, questão 167.
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Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
15. VI – ”Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma
categoria. Todos se melhoram passando pelos
diferentes graus da hierarquia espírita. (...) A vida
material é uma prova que lhes cumpre sofrer
repetidamente, até que hajam atingido a absoluta
perfeição moral.”
LE, introdução VI, p. 24.
17
Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
16. VII – ”As diferentes existências corpóreas do
Espírito são sempre progressivas e nunca
regressivas (...).”
LE, introdução VI, p. 25.
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Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
17. VIII – ”Os Espíritos Superiores ensinam não haver
faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar.
Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes
existências que lhe permitem avançar, conformemente
aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para
a perfeição, que é seu destino final.”
LE, introdução VI.
19
Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
18. IX – ”A passagem dos Espíritos pela vida corporal é
necessária para que eles possam cumprir por meio da
ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes
confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a
atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o
desenvolvimento da inteligência.”
ESE, cap IV, item 25.
.
20
Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
19. X – ”Todavia, por virtude do axioma segundo o qual
todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que
hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus
justo, essa causa também há de ser justa.”
ESE, cap V, item 6.
.
21
Fundamentos e Finalidades da
Reencarnação
20. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos
indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a
intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do
cálculo, etc.?
“Lembrança do passado, progresso anterior da alma,
mas de que ela não tem consciência. De onde queres que
venham tais conhecimentos? O corpo muda, o espírito,
porém, não muda, embora troque de roupagem.”
.
LE pergunta 219.
22
Provas da Reencarnação
21. Existem dois grandes estudiosos que procuraram
comprovar cientificamente a reencarnação, entendida
como uma lei natural:
Dr. Hernani Guimarães Andrade – desencarnou em
2003, mas deixou-nos uma vasta pesquisa sobre
reencarnação.
Foram por ele analisados a fundo 75 casos, dos quais 8
deles estão relatados no livro Reencarnação no Brasil.
24
Reencarnação pesquisada por cientistas
22. Dr. Ian Stevenson - da Universidade da Virgínia,
analisou 2600 casos, relatados no livro Reencarnation
and Biology (2300 páginas).
Sua pesquisa é baseada nas marcas de nascença e nos
defeitos congênitos, analisando crianças até os 7 anos
de idade.
São pesquisas sérias, que vão muito além da simples
imaginação infantil.
25
Reencarnação pesquisada por cientistas
23. O planejamento reencarnatório pode ser concebido pelo
próprio Espírito que deseja reencarnar ou por espíritos
mais esclarecidos especialmente designados para esta
tarefa.
Ou pode ser elaborado ouvindo previamente o
reencarnante, caso ele tenha condições de opinar; do
contrário a reencarnação adquire feição compulsória.
O espirito escolhe o gênero de provas por que há de
passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.
LE, questão 258.
26
Retorno à vida corporal:
O planejamento reencarnatório
24. Em outra situação Deus lhe supre a inexperiência
traçando-lhe o caminho que deve seguir como fazeis
com a criancinha. Deixa-o, porém, pouco a pouco, a
medida que o seu livre-arbítrio se desenvolve, senhor
de proceder à escolha (...).
LE , questão 262.
27
Retorno à vida corporal:
O planejamento reencarnatório
25. Deus sabe esperar, não apressa a expiação. Todavia
pode impor certa existência a um Espírito quando
este pela sua inferioridade ou má vontade, não se
mostra apto a compreender o que lhe seria mais
útil e quando vê que tal existência servirá para a
purificação e o progresso do Espírito, ao mesmo
tempo que lhe sirva de expiação.
LE, questão 262-a.LE, questão 262-a.
28
Retorno à vida corporal:
O planejamento reencarnatório
26. Em que momento a alma se une ao corpo?
A união começa na concepção, mas só se completa
por ocasião do nascimento. Desde o instante da
concepção, o Espírito designado para habitar certo
corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez
mais se vai apertando até o instante em que a criança vê
a luz.
LE, questão 344.LE, questão 344.
29
Retorno à vida corporal:
O planejamento reencarnatório
27. Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu
passado?
Não pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus
assim o quer em sua sabedoria. Se o véu que lhe oculta
certas coisas ficaria ofuscado como quem sem transição,
saísse do escuro para o claro. Esquecido do seu passado
ele é mais senhor de si.
LE, questão 392
30
Retorno à vida corporal:
O esquecimento do Passado
28. •Tendências instintivas;
•Simpatias inexplicáveis e súbitas;
•Intuições e impressões como advertências para não reincidir
no erro;
•As lições do passado impressas na própria consciência e as
boas resoluções que tomamos para nossa melhoria interior;
•A observação de nossas más inclinações e das dificuldades
por que passamos permitirá que saibamos o que fomos, o
que fizemos e o que necessitamos para nos corrigir.
ESDE - FEB.
31
Lembranças do passado na
rotina diária