2. Os medicamentos possuem uma ampla ação e atuam em diversos
sistemas no nosso organismo
provocando alterações no nosso organismo
Com isso, houve a necessidade de
classificarmos os medicamentos de
acordo com seu grau de risco
O critério de tarjas (faixas) foi
adotado para ajudar nessa
classificação
3. M e d i c a m e n t o s s e m t a r j a :
São remédios que podem ser vendidos de forma livre, que
também são chamados de Medicamentos Isentos de
Prescrição (MIP).
São fármacos que podem ser adquiridos a qualquer momento
e por qualquer pessoa.
mesmo tendo uma venda liberada, não estão livres
de gerar algum tipo de efeito colateral
desconfortável
4. M e d i c a m e n t o s t a r j a a m a r e l a :
correspondem aos medicamentos
genéricos
A sinalização ainda deve incluir um “G”
e o aviso de “Medicamento Genérico”.
5. M e d i c a m e n t o s t a r j a v e r m e l h a :
As tarjas vermelhas servem, segundo a
Anvisa, para sinalizar que esses
medicamentos necessitam de uma
prescrição assinada por um profissional da
Saúde habilitado para serem comprados.
Têm contra-indicações e podem
provocar efeitos colaterais graves
6. M e d i c a m e n t o s t a r j a p r e t a :
são aqueles que, para a segurança
dos pacientes, precisam de um
maior controle e cuidado na hora
de receitar.
Medicamentos que exercem ação
sedativa
Medicamentos que ativam SNC
Vendidos somente com receituário
AZUL
8. referência
similares e
genéricos.
A classificação dos medicamentos é dividida em
três categorias diferentes, sendo elas:
No entanto, você sabe quais são as diferenças e semelhanças
entre esses medicamentos e de que maneira eles são
regulamentados???
9. M E D I C A M E N T O S D E R E F E R Ê N C I A
Os medicamentos de referência são conhecidos como
"medicamentos de marca"
Para ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como
medicamento de referência, a medicação precisa comprovar cientificamente
suas principais características, subdividas em:
eficácia
segurança;
qualidade.
(Resolução RDC ANVISA nº
135, de 29 de maio de 2003).
10. As listas dos medicamentos de referência possuem
centenas de produtos listados como, por exemplo:
Aspirina;
Buscopan;
Tylenol;
Sinvastacor;
Viagra.
11. M E D I C A M E N T O S S I M I L A R E S
Para que sejam considerados similares, os laboratórios que os
fabricam precisam apresentar estudos comparando o medicamento
similar ao de referência. É necessário que seja comprovada:
equivalência farmacêutica;
perfil de dissolução;
bioequivalência / biodisponibilidade relativa (BD/BE).
12. Um similar é aquele medicamento que contém o mesmo ou os
mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração,
forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de
referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância
sanitária
Podendo diferir somente em características
relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser
identificado por nome comercial ou marca
13. O medicamento similar, portanto, é uma “cópia” do
medicamento de referência, mas pode ser diferente dele em
aspectos como:
embalagem;
rótulo;
posologia;
tamanho, cor e forma do produto;
prazo de validade.
14. M E D I C A M E N T O S G E N É R I C O S
Os medicamentos genéricos foram criados em 1999.
Eles não possuem nome comercial, trazem no rótulo apenas o
princípio ativo do medicamento.
As vantagens dos genéricos, segundo a Anvisa, são:
menor preço — o genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato que o
medicamento de referência;
concorrência — o que estimula os medicamentos de referência a
abaixarem seus preços;
maior acesso da população aos medicamentos — na medida em que
os genéricos são mais baratos que os medicamentos de referência,
grande parte da população pode adquiri-los com mais facilidade.
15. M E D I C A M E N T O É T I C O :
é aquele prescrito por um médico, que pela força da lei não
pode ter seu marketing voltado para a população em geral.
são controlados por tarjas vermelha e preta no Brasil e exigem
apresentação de receita médica
A propaganda é voltada para publicações especializadas,
focando apenas o médico, através de profissionais do marketing
dos laboratórios farmacêuticos.
16. M E D I C A M E N T O I N O V A D O R :
medicamento apresentando em sua composição
ao menos um fármaco ativo que tenha sido
objeto de patente
Em geral, o medicamento inovador é considerado medicamento de
referência, entretanto, na ausência do mesmo, a ANVISA indicará o
medicamento de referência
(Resolução RDC ANVISA nº 135, de 29 de maio de 2003).
17. M E D I C A M E N T O M A N I P U L A D O :
é o fármaco na sua forma farmacêutica (cápsulas, cremes, xaropes,
comprimidos, etc.)
Feitos artesanalmente
Permite a individualização da fórmula prescrita
manipulado = feito com as mãos.
O MEDICAMENTO PODE SER FEITO EM ESCALA INDÚSTRIAL
(INDUSTRIALIZADO) OU FEITO UM A UM (MANIPULADO),
SEGUINDO UM PEDIDO (RECEITA PRESCRITA)
18. M E D I C A M E N T O F I T O T E R Á P I C O :
é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente
matérias-primas ativas vegetais.
19. M E D I C A M E N T O H O M E O P Á T I C O :
O medicamento homeopático pode ser derivado de plantas,
animais ou minerais.
O farmacêutico homeopata transforma essas substâncias
em medicamentos homeopáticos por meio de uma
técnica especial, chamada dinamização.
Os medicamentos homeopáticos estão disponíveis em diferentes
formas farmacêuticas (preparações):
tabletes
glóbulos
líquidos
pós
comprimidos, .
21. A n t i b i ó t i c o s
Os antibióticos são medicamentos que inibem ou anulam o
crescimento das bactérias.
Não são ativos contra os vírus
O primeiro antibiótico, a penicilina foi descoberto por
Alexander Fleming em 1928.
Existem dois tipos de antibióticos:
- Antibióticos com estreito espectro de ação
- Antibióticos com largo espectro de ação
22. Dois importantes conceitos devem ser lembrados
ao se considerar o uso dos antimicrobianos:
Espectro de ação é o percentual de espécies sensíveis
(número de espécies/ isolados sensíveis)
Potência ou concentração inibitória mínima (MIC, MIC50,
MIC90) é a concentração de antimicrobiano necessária
para inibir o crescimento bacteriano, de forma que quanto
menor o MIC, maior a potência e, quanto maior a potência,
maior a dificuldade da bactéria em desenvolver resistência.
23. TIPOS DE AÇÃO
Bactericida – Quando matam as bactérias.
Bacteriostática – Quando inibem a sua multiplicação e
crescimento.
24. A n t i b i ó t i c o s c o m e s t r e i t o e s p e c t r o d e a ç ã o
Estes são antibióticos ativos contra bactérias específicas.
São prescritos quando a bactéria que causa a infecção é
conhecida.
menos ativos contra as bactérias comensais e saprófitas
do organismo humano
Exemplo: azitromicina
25. A n t i b i ó t i c o s c o m a m p l o e s p e c t r o d e a ç ã o
Estes antibióticos são ativos contra um maior número de
bactérias.
São usados quando não se conhece qual a bactéria que está a
causar a infecção ou quando esta é causada por diversas
bactérias.
Eliminarão mais bactérias protetoras ou inofensivas do
que os antibióticos de estreito espectro
Exemplo: amoxicilina e gentamicina
26.
27.
28. P e n i c i l i n a s
As penicilinas formam um dos grupos mais importantes de antibióticos
São bactericidas que agem na parede celular bacteriana
Temos apresentação de penicilinas naturais e sinteticas
Apresentam boa absorção → oral e parenteral
Principais efeitos colaterais: manifestações cutâneas,
hipersensibilidade, urticárias....
29. C u i d a d o s d e E n f e r m a g e m
Controle dos sinais vitais
Observar rigorosamente a dose prescrita
Verificar histórico de alergias e hipersensibilidade
Administrar antibiótico via EV, diluídos adequadamente para
evitar flebite - adm via IM deve ser profunda
Estimular hidratação
As penicilinas não cristalinas devem ser aplicadas com agulhas
30x8
Oferecer antibiótico via oral com água após as refeições