2. 0 aos 2 meses
Respostas Reflexas
Sem tônus muscular
Dorme muito
Comunicação: grito, choro
Indiferenciação mãe/bebê
Cognitivo: adequado funcionamento dos reflexos
Quando colocado de bruços luta para levantar a
cabeça, e pouco mais tarde, levanta também o peito
3. 3 – 5 MESES
Melhor tônus muscular
Organização – mão/boca, olho/mão
Início dos sons
Sorriso – reconhece e reage
Sai do narcisismo primário
Cognitivo: interesse por ações que produzam
resultados interessantes
Segura a mamadeira se colocada em sua mão,
segura chocalho e sacode para fazer barulho
Sentado, mantém a cabeça ereta e consegue se
virar quando está de bruços
4. 6 – 8 MESES
Senta-se sem apoio – prefere esta posição
Maneja objetos
Linguagem – silábica: “pa, pa”, “da, da”
Auto descoberta
Apego a mãe - recusa estranhos
Início da diferenciação
Jogos com o próprio corpo – bate palmas
5. 9 – 12 MESES
Grandes progressos motores
Palavras frases
Inicio da inclusão no meio – interesse por outras
pessoas
É capaz de entender o ‘dá’ e o ‘não’
Independência, autonomia (apego x separação)
É ativa – explora o ambiente e descobre ações
Relação meio e fim (como conseguir)
É capaz de ficar em pé, apoiado, ensaia os 1º
passos; tenta comer sozinho com as mãos
Nesta fase a criança deve ser estimulada a reconhecer
e interagir com diferentes objetos.
6. Jogos e brinquedos
De 0 – 6 meses:
coisas que podem ser manipuladas, de
preferência, brinquedos presos ao berço –
para desenvolver a percepção da visão e
das mãos do bebê
7. 6 aos 12 meses
É importante estimular a maior
mobilidade possível da criança para
exercitar mãos e pernas.
Deixar o bebê livre no chão.
Brinquedos que se encaixem um
dentro dos outros ou se empilhem são
ótimos.
8. A criança de 2 anos
Incontrolável e impulsiva
Aparecimento da linguagem verbal
Já entende o que é dito a ela, bem antes de falar
Aprendem palavras com facilidade – com 3 anos
entende melhor o significado
Põe em teste a paciência dos adultos, necessita de
reforço constante para internalizar o que é certo ou
errado
Exaustivo protesto: não!!!
Sentimentos ambivalentes, amor x ódio, poder x não
poder
9. São umas ‘gracinhas’, mas podem ter momentos de
grande tirania
Algumas têm condições de se juntar ao grupo para
brincar, mas por pouco tempo e com supervisão de
um adulto
Limites: devem ser estabelecidos e firmes “o poder
tudo”, assusta
Controle esfincteriano: a maioria tem maturidade
para o treinamento
Motricidade: atividades ruidosas, correr, pular, jogar
bola; coordena movimentos + finos – atividades com
gizão de cera e canetão
Há relutância ao dormir
Faz muitas perguntas: o que é? Como é? Aonde vai?
10. A criança de 3 anos
Egocentrismo – pouco sociável
Começa a libertar-se da dependência dos pais, mas
quando ameaçada corre para a família
Vocabulário de 5 anos com acesso de raiva de 2
anos
Linguagem: frases completas, gagueira fisiológica
Gosta de ouvir histórias e contar – entende uma
história em linhas gerais
Compreende ordens que indicam 2 ou 3 ações,
identifica as cores
11. A criança de 4 anos
Motricidade: grandes progressos (vestir-se; despir-se)
Interesse por brincadeiras que envolvem rapidez e
velocidade, executa movimentos isolados do corpo (só os
pés, só as mãos)
Desenha em grandes dimensões
Linguagem: em torno de 1500 palavras
Fase dos porquês
Assuntos fascinantes: Deus, morte e sexo
É capaz de assimilar os acontecimentos + dolorosos como
a morte
Desenvolvimento emocional: encontra-se na fase fálica
(ansiedade, sentimento de culpa, formação do superego,
limite interno)
12. A ansiedade é tão intensa que pode levar a ter
terrores noturnos e pesadelos
Passa a interagir com as outras crianças
Pensamento ainda é egocêntrico. Tenta
compreender a causa e efeito por tentativa e erro
Seus julgamentos decorrem de sua s próprias
experiências
Apresenta uma visão distorcida da realidade – misto
de realidade e fantasia
Animismo: atribui vida a objetos
Artificialismo: atribui ao homem a criação de
fenômenos naturais
13. A criança de 5 anos
Descoberta da diferença entre a realidade e a
fantasia, senso de tranquilidade é maior, tolera
algumas frustrações – está aprendendo que no
mundo real não se pode fazer as coisas tão logo se
deseja
Começa a desenvolver um auto-controle maior
Desenvolvimento do esquema corporal – elemento
importante do comportamento, a coordenação
motora ainda não absolutamente perfeita
Consegue lavar-se e vestir-se sozinha, amarra os
sapatos, executam pequenas tarefas e transmitem
recados
Oscilam ainda entre a independência e o apego
Tem noção de sinônimos e um vocabulário de 2000
palavras – as meninas são + adiantadas na
linguagem
14. A linguagem tem características muito especial, combina
coerência e o produto da imaginação; manifesta o
egocentrismo do seu pensamento para expressar o seu
mundo interior
Não é fácil ser sociável o tempo todo, algumas precisam
períodos de isolamento e solidão
Apresenta instabilidade nas amizades
È difícil participar de jogos com crianças + velhas –
mudam muito as regras
O brincar ainda é paralelo e não cooperativo, compreende
regras, mas segue por períodos curtos
Os meninos brincam separados das meninas
Começa a estabelecer uma consciência moral (supereu)
15. A criança de 6 anos
Intenso desenvolvimento social e intelectual
Relações interpessoal passam do egocentrismo para
a cooperação
Idade do extremismo e agitação – tensa
internamente e agitada por fora
A atenção é limitada – ouve pouco, distrai-se , cansa-
se e sonha
Atividades: hora da novidade, dramatização, histórias
reais e fictícias e passeios
A rotina ainda é necessária
Fase do progresso motor – movimentos naturais,
qualidades físicas
Ampliação do vocabulário = 2500 palavras – passa
falando
Tem iniciativa e liderança
16. Fase do progresso motor – movimentos naturais,
qualidades físicas
Ampliação do vocabulário = 2500 palavras – passa
falando
Tem iniciativa e liderança
A relação com o professor(a) é muito intensa – ponto
de referencia
Brincadeiras em grupo e jogos com regras definidas
17. Jogos e brincadeiras
2 anos de idade
*A criança já maneja coisas que exigem a posição do
polegar/indicador, gosta de brincar com objetos
pequenos – tomar cuidado na escolha, objetos que
não possam ser engolidos.
*Desenho, proporcionar giz de cera grosso e canetas
grossas.
*Bolas de preferência grandes e coloridas, brinquedos
de empurrar - + fácil de ver para onde vai o
brinquedo.
*Caixas de papelão são ótimas, para serem usadas de
diversas formas.
18. 3 anos de idade
*Brinquedos de roda, estáveis como um
velocípede ou algo equivalente podem
ser manipulados nessa idade.
*Brinquedos pequenos como caminhões
par serem puxados, blocos de madeira.
*Divertem-se com lápis de cera, canetas
e papéis coloridos
19. 4 anos aos 7 anos de idade
*Tem coordenação motora suficiente para
manejar uma bicicleta.
*Maneja brinquedos que exijam a coordenação
motora fina – enfiar contas.
*Devido ao crescimento dos ossos da mão e
pulso, poderá cortar papel com tesoura e
fazer bolinhas de papel.
*Atividades de canções, histórias,
dramatizações com fantoches, TV-sucata...
Adoram expressar-se: apresentam para os
colegas teatros, histórias, etc.
20. É a oportunidade de desenvolvimento.
A criança BRINCANDO :
ERIMENTA CRIA REINVENTA DESCOBRE
21. O ato de BRINCAR estimula
CURIOSIDADE
INICIATIVA
AUTOCONFIANÇA
INTELIGENCIA
IMAGINAÇÃO
22. O ato de BRINCAR
possibilita o exercício
de CONCENTRAÇÃO de ATENÇÃO
de ENGAJAMENTO de INTERAÇÃO
23. O ato de BRINCAR proporciona
DESAFIOS
MOTIVAÇÃO
O APRENDER - FAZENDO
27. Como eu posso ajudar meus
filhos a crescer?
Exemplo
Atenção
Acompanhamento
Motivação
28. O que eu posso mudar?
“Isso é errado! Você é uma criança muito
má”
“Essa atitude não é boa, vamos tentar
fazer de outro jeito?”
29. Ele riscou a parede de lápis
Me dá esses lápis! Você não vai mais
pintar!
Oferecer papel para pintar.
Ajudar a limpar a parede.
30. Violência fora de casa
“Se você apanhar fora de casa, apanha de
novo quando chegar!”
O que aconteceu para que você usasse a
violência?
Outras maneiras de se defender sem ser
violento.
31. Apontando o caminho....
Seja firme, mas amorosa.
Não use violência para solucionar as
questões.
Imponha limites.
Não leve a lugares impróprios para
crianças (bares, delegacias, etc...)
32. Apontando o caminho....
Dê tarefas simples e que não atrapalhem
os estudos e as brincadeiras.
Incentive o estudo diário.