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Byanca Barbosa Gonçalves
Fabia Maria Ribeiro de Souza
Larissa Azeredo
Maria Carolina Corrêa do Rosário
Mônica Morais Laurindo Feliciano
Rebecca Gomes de Azeredo
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
Campos dos Goytacazes/RJ, 2022
Escola IPE
Disciplina: Saúde da Mulher
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
CONCEITO
O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do
epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente
(estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou à distância. Há
duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero,
dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide,
tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de
90% dos casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio
glandular (cerca de 10% dos casos). Ambos são causados por uma infecção
persistente por tipos oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV).
CONCEITO
É uma doença de desenvolvimento
lento, que pode cursar sem sintomas
em fase inicial e evoluir para
quadros de sangramento vaginal
intermitente ou após a relação
sexual, secreção vaginal anormal e
dor abdominal associada com
queixas urinárias ou intestinais nos
casos mais avançados (INCA, 2021a).
SINAIS E SINTOMAS
Sangramento vaginal anormal.
Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual.
Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
Sangramento após a menopausa.
Sangramento após a relação sexual.
Dor durante a relação sexual.
Dor na região pélvica.
GRUPOS DE RISCO
O câncer de colo do útero pode ser diagnosticado em mulheres com
idade entre 35 e 44 anos, sendo que a idade média no momento do
diagnóstico é aos 50 anos. Raramente se desenvolve em mulheres com
menos de 20 anos. Muitas mulheres mais velhas não percebem que o
risco de desenvolver câncer de colo do útero ainda está presente à
medida que envelhecem. Mais de 20% dos casos de câncer de colo do
útero são diagnosticados em mulheres com mais de 65 anos. No entanto,
esses cânceres raramente ocorrem em mulheres que realizam exames
regulares de rastreamento para câncer de colo do útero antes dos 65
anos.
DIAGNÓSTICO/EXAME
O diagnóstico das lesões pré-cancerosas e cancerosas é feito pelo exame de
Papanicolau, pela colposcopia - que permite a visualização do colo do útero e da
vagina com lentes de aumento - e pela biópsia do tecido do colo do útero. Os
estágios das lesões pré-cancerosas são os seguintes:
NIC I - Quando o resultado do exame de Papanicolau aponta lesões NIC I, o
médico pede a repetição do teste ou uma colposcopia. Se nada for detectado,
o Papanicolau deve ser feito em intervalos menores, com a regularidade
indicada pelo médico;
NIC II e III – Nesses casos, a colposcopia é necessária para detalhar as lesões e
indicar ao médico o tratamento mais adequado.
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do
risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo
HPV ocorre por via sexual, presumidamente através de abrasões microscópicas na
mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos
(camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do
contágio pelo HPV, que também pode ocorrer através do contato com a pele da
vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
PREVENÇÃO
A principal forma de prevenção, entretanto, é a vacina contra o HPV. O
Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a
vacina tetravalente contra o HPV para meninas e em 2017, para meninos.
Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois
primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por
cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
PREVENÇÃO
TRATAMENTO
O tipo de tratamento é determinado pela extensão da doença.
CIRURGIA - Quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia
leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a
radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser
necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos.
RADIOTERAPIA - Costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor
ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a
doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará à cura.
BRAQUITERAPIA - É uma forma de radioterapia em que materiais
radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação
são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que
células sadias sejam afetadas.
QUIMIOTERAPIA - Pode ser usada em alguns casos específicos
isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada
para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos.
TERAPIA ALVO - Para os tumores crescerem, eles devem formar novos
vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo
bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo
que o tumor evolua.
BRAQUITERAPIA QUIMIOTERAPIA
ARTIGO:
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: PAPEL DO
ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E DETECÇÃO
PRECOCE DESSA NEOPLASIA NA ATENÇÃO BÁSICA
O profissional de enfermagem deverá contribuir de forma humanizada na
melhoria da qualidade de vida da mulher, proporcionando condições que a
conduzam a descobrir-se como um ser integral, merecedora de muitos cuidados,
inclusive aqueles relacionados à saúde, possibilitando a oportunidade de educá-la
no desenvolvimento de um comportamento preventivo, ou seja, realizar busca
espontaneamente aos serviços de saúde de forma periódica, mesmo na ausência
de sintomas.
Para que a mulher assuma um comportamento preventivo em saúde, é necessário
um trabalho de conscientização, cujo primeiro passo deve ser a orientação a
partir das suas necessidades, só assim a enfermagem estará contribuindo de
forma efetiva para a melhoria da qualidade de vida das pacientes.
Diversas estratégias podem reduzir os fatores de risco para o câncer cérvico-
uterino, dentre as quais se destacam: realização de grupos educativos que
permitam a discussão de temas como: sexualidade e gênero, vulnerabilidade e
prevenção às DST, planejamento familiar, qualidade de vida e prevenção do
câncer ginecológico, mobilização das mulheres para o autocuidado, valorização
da integralidade na assistência e no estímulo a uma participação ativa das
mulheres com atitudes assertivas em relação à sua saúde.

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  • 1. Byanca Barbosa Gonçalves Fabia Maria Ribeiro de Souza Larissa Azeredo Maria Carolina Corrêa do Rosário Mônica Morais Laurindo Feliciano Rebecca Gomes de Azeredo CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Campos dos Goytacazes/RJ, 2022 Escola IPE Disciplina: Saúde da Mulher
  • 2.
  • 3. CÂNCER DO COLO DO ÚTERO CONCEITO O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou à distância. Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de 90% dos casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular (cerca de 10% dos casos). Ambos são causados por uma infecção persistente por tipos oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV).
  • 4. CONCEITO É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados (INCA, 2021a).
  • 5.
  • 6. SINAIS E SINTOMAS Sangramento vaginal anormal. Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual. Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue. Sangramento após a menopausa. Sangramento após a relação sexual. Dor durante a relação sexual. Dor na região pélvica.
  • 7. GRUPOS DE RISCO O câncer de colo do útero pode ser diagnosticado em mulheres com idade entre 35 e 44 anos, sendo que a idade média no momento do diagnóstico é aos 50 anos. Raramente se desenvolve em mulheres com menos de 20 anos. Muitas mulheres mais velhas não percebem que o risco de desenvolver câncer de colo do útero ainda está presente à medida que envelhecem. Mais de 20% dos casos de câncer de colo do útero são diagnosticados em mulheres com mais de 65 anos. No entanto, esses cânceres raramente ocorrem em mulheres que realizam exames regulares de rastreamento para câncer de colo do útero antes dos 65 anos.
  • 8. DIAGNÓSTICO/EXAME O diagnóstico das lesões pré-cancerosas e cancerosas é feito pelo exame de Papanicolau, pela colposcopia - que permite a visualização do colo do útero e da vagina com lentes de aumento - e pela biópsia do tecido do colo do útero. Os estágios das lesões pré-cancerosas são os seguintes: NIC I - Quando o resultado do exame de Papanicolau aponta lesões NIC I, o médico pede a repetição do teste ou uma colposcopia. Se nada for detectado, o Papanicolau deve ser feito em intervalos menores, com a regularidade indicada pelo médico; NIC II e III – Nesses casos, a colposcopia é necessária para detalhar as lesões e indicar ao médico o tratamento mais adequado.
  • 9. A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presumidamente através de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. PREVENÇÃO
  • 10. A principal forma de prevenção, entretanto, é a vacina contra o HPV. O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas e em 2017, para meninos. Esta vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. PREVENÇÃO
  • 11. TRATAMENTO O tipo de tratamento é determinado pela extensão da doença. CIRURGIA - Quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos. RADIOTERAPIA - Costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará à cura.
  • 12. BRAQUITERAPIA - É uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas. QUIMIOTERAPIA - Pode ser usada em alguns casos específicos isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos. TERAPIA ALVO - Para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.
  • 14. ARTIGO: CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DESSA NEOPLASIA NA ATENÇÃO BÁSICA O profissional de enfermagem deverá contribuir de forma humanizada na melhoria da qualidade de vida da mulher, proporcionando condições que a conduzam a descobrir-se como um ser integral, merecedora de muitos cuidados, inclusive aqueles relacionados à saúde, possibilitando a oportunidade de educá-la no desenvolvimento de um comportamento preventivo, ou seja, realizar busca espontaneamente aos serviços de saúde de forma periódica, mesmo na ausência de sintomas.
  • 15. Para que a mulher assuma um comportamento preventivo em saúde, é necessário um trabalho de conscientização, cujo primeiro passo deve ser a orientação a partir das suas necessidades, só assim a enfermagem estará contribuindo de forma efetiva para a melhoria da qualidade de vida das pacientes. Diversas estratégias podem reduzir os fatores de risco para o câncer cérvico- uterino, dentre as quais se destacam: realização de grupos educativos que permitam a discussão de temas como: sexualidade e gênero, vulnerabilidade e prevenção às DST, planejamento familiar, qualidade de vida e prevenção do câncer ginecológico, mobilização das mulheres para o autocuidado, valorização da integralidade na assistência e no estímulo a uma participação ativa das mulheres com atitudes assertivas em relação à sua saúde.