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LPV5713 - Biologia de plantas daninhas
Discente: Bruna do Amaral Brogio
Docente: Prof. Dr. Pedro Christofoletti
Piracicaba
Abril de 2019
Família Cyperaceae
No Brasil, representada por aproximadamente 594 espécies, sendo a maioria delas invasivas e de
difícil controle
Caule: subterrâneos do tipo rizoma, tubérculos e bulbos (combinação entre os caules)
Parte aérea: folhas da base da planta; folhas involucrais que se localizam na base das
inflorescências; e escapos, geralmente triangulares.
Genêro Cyperus: sempre apresenta caules triangulares e sem nó, bainha fechada e sem lígula
Inflorescências: espigas globosas, cilíndricas, ramificada compacta ou ramificada aberta
Propagação: Vegetativa: caule subterrâneo ou Sexuada: sementes
O genêro Cyperus é o mais representativo e o que apresenta o maior nº de espécies invasivas
Outros genêros também considerados invasivos: Bulbostylis, Carex, Eleocharis, Frimbristylis,
Fuirena, Pycreus, Rhynchospora, Scirpus e Scleria
Comuns em locais úmidos
Moreira e Bragança, 2011
Bulbostytylis capillaris Cyperus aggregatus Cyperus difformis Cyperus esculentus Cyperus hermaphroditus
Cyperus iria Cyperus luzulae Cyperus odoratus Cyperus rigens Cyperus rotundus
Cyperus surinamensis Cyperus virens Fimbristylis autumnalis Fimbristylis miliaceac Fuirena umbellata
Moreira e Bragança, 2011
Cyperus rotundus
Sementes http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
Cyperus rotundus
Plântula
http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
Cyperus rotundus
Visão geral http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
Cyperus rotundus
Planta adulta
http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
Cyperus rotundus
Inflorescência
http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
Cyperus rotundus
Distribuição da tiririca: Latitude: 30 a 35° Norte e Sul
Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti
 Presente em todos os
países de clima
subtropical e tropical e
em muitos de clima
temperado
 Importante invasora no
mundo (92 países) e no
Brasil, afetando até 50%
dos solos brasileiros,
considerada a mais
agressivas das tiriricas
Cyperus rotundus
• Origem: Índia e Ásia
• Grande agressividade e capacidade de competição, está entre as
10 plantas daninhas mais agressivas do mundo
• Dificuldade de controle e erradicação
• Afeta a germinação, brotação e o desenvolvimento de outras
espécies por competição e produção de toxinas (Alelopatia)
• Hospedeira para fungos e nematoides
• Organismo C4 Cerca de 40 tn/ha de massa seca, > eficiência em
regiões quentes
• Infestante de diversas culturas: olerícolas, frutíferas, energéticas,
grãos, fibrosas e em pastagens.
Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
Nome vulgar: Tiririca, tiririca-comum, tiririca-vermelha, tiririca-de-três-quinas, junça, junça-aromática, capim-dandá,
alho.
• Indicadora de solos ácidos, encharcados, deficientes em Mg
• Tolerante a temperaturas elevadas
• Se desenvolve em vários ambientes
• Sementes proibidas (Qualidade de sementes)
• Utilizada na medicina e como repelentes, age como
inseticida e isca
Cyperus rotundus
Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
Fonte: https://weedid.missouri.edu/
Fonte: https://weedid.missouri.edu/
Características da planta
Divisão/Classe: Angiospermas e Monocotiledôneas
Ciclo: Perene
Reprodução/Propagação: Bulbo, rizoma, tubérculo e sementes
Altura (cm): 10-60
Plântula: Difícil diferenciação antes do florescimento, verificar a parte subterrânea, conjunto de
rizomas e tubérculos
Cyperus rotundus
Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
Cyperus rotundus
Fonte: https://weedid.missouri.edu/
Características das folhas
• Trística
• Lanceoladas
• Glabras
• Coriácea
• Paralelinérveas
• 10-30 cm
• Ausência de lígula
Características do fruto
• Núcula
Cyperus rotundus
Característica do caule
• Triangulado
• Liso
• Não ramificado
• Hastes solitárias
• Bainha fechada
Características das flores
• Espiga na parte apical do caule
• Aperiantada
• Hermafrodita
• Vermelho-escura; vermelho-acastanhada
Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
Cyperus rotundus
Fonte: https://weedid.missouri.edu/
• REPRODUÇÃO: Razão da alta dispersão e importância
• Reprodução vegetativa e seminífera
Cyperus rotundus
Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti
Rizoma: caule subterrâneo que produz
raízes adventícias e parte aérea
Tubérculo: é a porção terminal de um
rizoma. Possui grande quantidade de
reservas e gemas
Bulbos: São gemas subterrâneas
modificadas, consistindo de caule e
folhas
Sementes: taxa de
germinação em
torno de 5%,
considerada de
pouca importância
no estabelecimento
e dispersão
Reprodução vegetativa
Tubérculo Bulbo basal e Rizoma
Cyperus rotundus
Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti
- Bulbos basais e tubérculos permanecem abaixo da superfície do solo e possuem a função
tanto de reserva como órgão de reprodução
- Bulbos basais: conectados a parte aérea
- Tubérculos: resultantes da elongação dos rizomas
Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas
Tecidos rizomatoso com numerosas gemas, com potencial de brotação e assim iniciar
um crescimento rizomatoso até a formação de seedlings e plantas adultas
- Em condições ambientais favoráveis, um caule emerge a partir de um
tubérculo, aproximadamente após 7 a 14 dias do plantio
- Após 4 a 6 semanas iniciam a formação de novos tubérculos
- Em geral, mais de 80% dos tubérculos ocorrem nos 15 cm superficiais do
solo.
- Esses rizomas, em geral, não penetram profundamente em solos de
textura argilosa.
- A produção de tubérculos das ciperáceas é abundante, e a extensão da formação desses
tubérculos em um ano agrícola é muito grande
- Baseado em estudos realizados nos EUA, a planta daninha C. esculentus chegou a produzir 10 a
15 milhões de tubérculos/ha (nos 15 cm superficiais de solo) durante apenas um ano agrícola.
- A formação de tubérculos é regulada por reguladores de crescimento, e pela interação do
fotoperíodo e a temperatura.
.
Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas
A formação de tubérculos em C. esculentus é influenciada pelo comprimento do dia, pois fotoperíodos
curtos estimulam o crescimento reprodutivo desta planta daninha.
A influência do comprimento do dia não é tão marcante na formação de tubérculos de C. rotundus
- A longevidade média dos tubérculos varia de 3 a 5 anos e aumenta à medida que estes
encontram-se a maiores profundidades de enterrio no solo.
- A taxa de brotação dos tubérculos é variável com a umidade, temperatura, profundidade e
revolvimento do solo
- Brasil: faixa ótima de temperatura: 25 a 35 °C
- Temperaturas > 45 °C e < 10 °C paralisam o processo da brotação
- A dessecação dos tubérculos diminuí a sua viabilidade
- Sombreamento e a salinidade do solo, diminuem o n° de tubérculos e bulbos
- Baixas temperaturas e umidade do solo  dormência dos tubérculos
- Tubérculos exudam aleloquímicos (planta viva e em decomposição)
Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas
Pereira, 1998
brotação tubérculos desenvolvimento parte aérea florescimento
acúmulo reservas formação de
(época quente e úmida) (época seca e fria) novos tubérculos
Cyperus rotundus
- Ciclo de vida, varia de acordo com as condições edafoclimáticas
Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti
Cyperus esculentus
Características da planta
Divisão/Classe: Angiospermas e Monocotiledôneas
Ciclo: Perene
Reprodução/Propagação: Bulbo, rizoma, tubérculo e
sementes
Altura (cm): 40-60
Demais características: semelhante a tiririca
 Infestante de diversas culturas: olerícolas, frutíferas, energéticas, grãos, fibrosas, pastagens e
áreas úmidas
 Atividade alelopática
 Utilizada como ornamental e empregada na medicina
Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
Nome vulgar: batatinha-de-junça, cebolinha, junça, junco, junquinho, tiririca, tiririca-amarela, tiririca-mansa,
tiriricão.
Cyperus esculentus - Tiriricão
Inflorescência e tubérculos desenvolvidos para
identificação
Disseminação das tiriricas
Equipamentos e implementos agrícolas contaminados
Mudas e sementes contaminadas
Irrigação
Colheita, transporte, comercialização e descarte dos produtos agrícolas
Cyperaceae
Pereira, 1998.
PREVENÇÃO: sementes e mudas certificadas – Limpeza dos implementos....
INTERAÇÃO DAS FORMAS DE MANEJOS: Controle cultural, mecânico, químico e biológico
CONTROLE CULTURAL: Sensível ao sombreamento  < espaçamentos; cultivares que
desenvolvam massa foliar rapidamente; cobertura morta no solo; adubos verdes
CONTROLE MECÂNICO: trazer os tubérculos para superfície do solo, induzir a brotação e reduzi-
los pelos raios solares e condições de seca (época seca do ano)
CONTROLE QUIMÍCO: Considerado o mais eficaz. Herbicidas pré e pós emergentes  exterminar
tubérculos do solo e bloquear o processo de tuberização, planta joven (3ª a 5ª semana após a
emergência)
CONTROLE BIOLÓGICO: Lagartas do gênero Bracta, fungos: Puccinia canaliculata; Dactylaria
higgimsii
Manejo da tiririca
CONTROLE INTEGRADO E PERSISTENTE Pereira, 1998.
Controle químico (Registrados)
• Algodão: MSMA
• Cana-de-açúcar: Imazapir (Contain); Sulfentrazona (Boral); Imazapique
(Plateau); 2,4-D; glifosato; MSMA; Atrazina; Flazassulfurom
• Café: Sulfentrazona (Boral); glifosato; MSMA; Flazassulfurom
• Fumo: Sulfentrazona (Boral)
• Frutíferas: Glifosato
• Milho: Glifosato; Atrazina
• Pastagens: Glifosato
• Trigo: Glifosato
Manejo da tiririca
Agrofit, 2018
Manejo da tiririca
Pastre, 2006.
Manejo da tiririca
Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 31, n. 1, p. 213-221, 2013 (Santos et al.)
Controle alternativo
• Mucuna-preta e feijão-de-porco: ação inibidora sobre a tiririca
Manejo da tiririca
Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 28, n. 3, p. 499-506, 2010 (Silveira et al.)
Controle alternativo
• Rotação de culturas + Plantio Direto
Manejo da tiririca
Jakelaits et al. (2001)
Fontes et al. (2003)
• AGROFIT – Consulta aberta: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons
• BIOLOGIA DAS PLANTAS DANINHAS: IMPORTÂNCIA PARA O MANEJO DE PLANTAS
DANINHAS - artigo
• EMBRAPA Milho e Sorgo: http://panorama.cnpms.embrapa.br/plantas-
daninhas/identificacao/tiririca/tiririca-cyperys-rotundus
• FONTES et al. Manejo integrado de plantas daninhas. Planaltina – DF: Embrapa Cerrados, 2003. 48
p
• MOREIRA, H.D.; BRAGANÇA, H.B.N. Manual de identificação de plantas infestantes. São Paulo:
FMC Agricultural Products, 2011. 107 p.
• PASTRE, W. Controle de tiririca (Cyperus rotundus L.) com aplicação de Sulfentrazone e
flazasulfuron aplicados isoladamente e em mistura na cultura da cana-de-açúcar. Dissertação de
mestrado. Instituto Agronômico de Campinas. 2006.
• PEREIRA, W. Prevenção e controle da tiririca em áreas cultivadas com hortaliças. EMBRAPA
Hortaliças. 1998, 19 p.
• SANTOS, A et al. Manejo de tiririca e trapoeraba com gliphosate em ambientes sombreados. Planta
Daninha, Viçosa-MG, v. 31, n. 1, p. 213-221, 2013
• SILVEIRA, H.R.O et al. Alelopatia e homeopatia no manejo da tiririca (Cyperus rotundus ).
• http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
• https://weedid.missouri.edu/
REFERÊNCIAS
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  • 1. LPV5713 - Biologia de plantas daninhas Discente: Bruna do Amaral Brogio Docente: Prof. Dr. Pedro Christofoletti Piracicaba Abril de 2019
  • 2. Família Cyperaceae No Brasil, representada por aproximadamente 594 espécies, sendo a maioria delas invasivas e de difícil controle Caule: subterrâneos do tipo rizoma, tubérculos e bulbos (combinação entre os caules) Parte aérea: folhas da base da planta; folhas involucrais que se localizam na base das inflorescências; e escapos, geralmente triangulares. Genêro Cyperus: sempre apresenta caules triangulares e sem nó, bainha fechada e sem lígula Inflorescências: espigas globosas, cilíndricas, ramificada compacta ou ramificada aberta Propagação: Vegetativa: caule subterrâneo ou Sexuada: sementes O genêro Cyperus é o mais representativo e o que apresenta o maior nº de espécies invasivas Outros genêros também considerados invasivos: Bulbostylis, Carex, Eleocharis, Frimbristylis, Fuirena, Pycreus, Rhynchospora, Scirpus e Scleria Comuns em locais úmidos Moreira e Bragança, 2011
  • 3. Bulbostytylis capillaris Cyperus aggregatus Cyperus difformis Cyperus esculentus Cyperus hermaphroditus Cyperus iria Cyperus luzulae Cyperus odoratus Cyperus rigens Cyperus rotundus Cyperus surinamensis Cyperus virens Fimbristylis autumnalis Fimbristylis miliaceac Fuirena umbellata Moreira e Bragança, 2011
  • 6. Cyperus rotundus Visão geral http://www.weedsonline.com.br/app_menu/#
  • 9. Cyperus rotundus Distribuição da tiririca: Latitude: 30 a 35° Norte e Sul Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti  Presente em todos os países de clima subtropical e tropical e em muitos de clima temperado  Importante invasora no mundo (92 países) e no Brasil, afetando até 50% dos solos brasileiros, considerada a mais agressivas das tiriricas
  • 10. Cyperus rotundus • Origem: Índia e Ásia • Grande agressividade e capacidade de competição, está entre as 10 plantas daninhas mais agressivas do mundo • Dificuldade de controle e erradicação • Afeta a germinação, brotação e o desenvolvimento de outras espécies por competição e produção de toxinas (Alelopatia) • Hospedeira para fungos e nematoides • Organismo C4 Cerca de 40 tn/ha de massa seca, > eficiência em regiões quentes • Infestante de diversas culturas: olerícolas, frutíferas, energéticas, grãos, fibrosas e em pastagens. Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018. Nome vulgar: Tiririca, tiririca-comum, tiririca-vermelha, tiririca-de-três-quinas, junça, junça-aromática, capim-dandá, alho.
  • 11. • Indicadora de solos ácidos, encharcados, deficientes em Mg • Tolerante a temperaturas elevadas • Se desenvolve em vários ambientes • Sementes proibidas (Qualidade de sementes) • Utilizada na medicina e como repelentes, age como inseticida e isca Cyperus rotundus Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018. Fonte: https://weedid.missouri.edu/ Fonte: https://weedid.missouri.edu/
  • 12. Características da planta Divisão/Classe: Angiospermas e Monocotiledôneas Ciclo: Perene Reprodução/Propagação: Bulbo, rizoma, tubérculo e sementes Altura (cm): 10-60 Plântula: Difícil diferenciação antes do florescimento, verificar a parte subterrânea, conjunto de rizomas e tubérculos Cyperus rotundus Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
  • 14. Características das folhas • Trística • Lanceoladas • Glabras • Coriácea • Paralelinérveas • 10-30 cm • Ausência de lígula Características do fruto • Núcula Cyperus rotundus Característica do caule • Triangulado • Liso • Não ramificado • Hastes solitárias • Bainha fechada Características das flores • Espiga na parte apical do caule • Aperiantada • Hermafrodita • Vermelho-escura; vermelho-acastanhada Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018.
  • 16. • REPRODUÇÃO: Razão da alta dispersão e importância • Reprodução vegetativa e seminífera Cyperus rotundus Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti Rizoma: caule subterrâneo que produz raízes adventícias e parte aérea Tubérculo: é a porção terminal de um rizoma. Possui grande quantidade de reservas e gemas Bulbos: São gemas subterrâneas modificadas, consistindo de caule e folhas Sementes: taxa de germinação em torno de 5%, considerada de pouca importância no estabelecimento e dispersão
  • 17. Reprodução vegetativa Tubérculo Bulbo basal e Rizoma Cyperus rotundus Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti
  • 18. - Bulbos basais e tubérculos permanecem abaixo da superfície do solo e possuem a função tanto de reserva como órgão de reprodução - Bulbos basais: conectados a parte aérea - Tubérculos: resultantes da elongação dos rizomas Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas Tecidos rizomatoso com numerosas gemas, com potencial de brotação e assim iniciar um crescimento rizomatoso até a formação de seedlings e plantas adultas - Em condições ambientais favoráveis, um caule emerge a partir de um tubérculo, aproximadamente após 7 a 14 dias do plantio - Após 4 a 6 semanas iniciam a formação de novos tubérculos - Em geral, mais de 80% dos tubérculos ocorrem nos 15 cm superficiais do solo. - Esses rizomas, em geral, não penetram profundamente em solos de textura argilosa.
  • 19. - A produção de tubérculos das ciperáceas é abundante, e a extensão da formação desses tubérculos em um ano agrícola é muito grande - Baseado em estudos realizados nos EUA, a planta daninha C. esculentus chegou a produzir 10 a 15 milhões de tubérculos/ha (nos 15 cm superficiais de solo) durante apenas um ano agrícola. - A formação de tubérculos é regulada por reguladores de crescimento, e pela interação do fotoperíodo e a temperatura. . Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas A formação de tubérculos em C. esculentus é influenciada pelo comprimento do dia, pois fotoperíodos curtos estimulam o crescimento reprodutivo desta planta daninha. A influência do comprimento do dia não é tão marcante na formação de tubérculos de C. rotundus
  • 20. - A longevidade média dos tubérculos varia de 3 a 5 anos e aumenta à medida que estes encontram-se a maiores profundidades de enterrio no solo. - A taxa de brotação dos tubérculos é variável com a umidade, temperatura, profundidade e revolvimento do solo - Brasil: faixa ótima de temperatura: 25 a 35 °C - Temperaturas > 45 °C e < 10 °C paralisam o processo da brotação - A dessecação dos tubérculos diminuí a sua viabilidade - Sombreamento e a salinidade do solo, diminuem o n° de tubérculos e bulbos - Baixas temperaturas e umidade do solo  dormência dos tubérculos - Tubérculos exudam aleloquímicos (planta viva e em decomposição) Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas Pereira, 1998
  • 21. brotação tubérculos desenvolvimento parte aérea florescimento acúmulo reservas formação de (época quente e úmida) (época seca e fria) novos tubérculos Cyperus rotundus - Ciclo de vida, varia de acordo com as condições edafoclimáticas Fonte: Retirado de aulas do Prof. Pedro Christofoletti
  • 22. Cyperus esculentus Características da planta Divisão/Classe: Angiospermas e Monocotiledôneas Ciclo: Perene Reprodução/Propagação: Bulbo, rizoma, tubérculo e sementes Altura (cm): 40-60 Demais características: semelhante a tiririca  Infestante de diversas culturas: olerícolas, frutíferas, energéticas, grãos, fibrosas, pastagens e áreas úmidas  Atividade alelopática  Utilizada como ornamental e empregada na medicina Moreira e Bragança, 2011; Embrapa milho e sorgo; Agrofit, 2018. Nome vulgar: batatinha-de-junça, cebolinha, junça, junco, junquinho, tiririca, tiririca-amarela, tiririca-mansa, tiriricão.
  • 23. Cyperus esculentus - Tiriricão Inflorescência e tubérculos desenvolvidos para identificação
  • 24. Disseminação das tiriricas Equipamentos e implementos agrícolas contaminados Mudas e sementes contaminadas Irrigação Colheita, transporte, comercialização e descarte dos produtos agrícolas Cyperaceae Pereira, 1998.
  • 25. PREVENÇÃO: sementes e mudas certificadas – Limpeza dos implementos.... INTERAÇÃO DAS FORMAS DE MANEJOS: Controle cultural, mecânico, químico e biológico CONTROLE CULTURAL: Sensível ao sombreamento  < espaçamentos; cultivares que desenvolvam massa foliar rapidamente; cobertura morta no solo; adubos verdes CONTROLE MECÂNICO: trazer os tubérculos para superfície do solo, induzir a brotação e reduzi- los pelos raios solares e condições de seca (época seca do ano) CONTROLE QUIMÍCO: Considerado o mais eficaz. Herbicidas pré e pós emergentes  exterminar tubérculos do solo e bloquear o processo de tuberização, planta joven (3ª a 5ª semana após a emergência) CONTROLE BIOLÓGICO: Lagartas do gênero Bracta, fungos: Puccinia canaliculata; Dactylaria higgimsii Manejo da tiririca CONTROLE INTEGRADO E PERSISTENTE Pereira, 1998.
  • 26. Controle químico (Registrados) • Algodão: MSMA • Cana-de-açúcar: Imazapir (Contain); Sulfentrazona (Boral); Imazapique (Plateau); 2,4-D; glifosato; MSMA; Atrazina; Flazassulfurom • Café: Sulfentrazona (Boral); glifosato; MSMA; Flazassulfurom • Fumo: Sulfentrazona (Boral) • Frutíferas: Glifosato • Milho: Glifosato; Atrazina • Pastagens: Glifosato • Trigo: Glifosato Manejo da tiririca Agrofit, 2018
  • 28. Manejo da tiririca Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 31, n. 1, p. 213-221, 2013 (Santos et al.)
  • 29. Controle alternativo • Mucuna-preta e feijão-de-porco: ação inibidora sobre a tiririca Manejo da tiririca Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 28, n. 3, p. 499-506, 2010 (Silveira et al.)
  • 30. Controle alternativo • Rotação de culturas + Plantio Direto Manejo da tiririca Jakelaits et al. (2001) Fontes et al. (2003)
  • 31. • AGROFIT – Consulta aberta: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons • BIOLOGIA DAS PLANTAS DANINHAS: IMPORTÂNCIA PARA O MANEJO DE PLANTAS DANINHAS - artigo • EMBRAPA Milho e Sorgo: http://panorama.cnpms.embrapa.br/plantas- daninhas/identificacao/tiririca/tiririca-cyperys-rotundus • FONTES et al. Manejo integrado de plantas daninhas. Planaltina – DF: Embrapa Cerrados, 2003. 48 p • MOREIRA, H.D.; BRAGANÇA, H.B.N. Manual de identificação de plantas infestantes. São Paulo: FMC Agricultural Products, 2011. 107 p. • PASTRE, W. Controle de tiririca (Cyperus rotundus L.) com aplicação de Sulfentrazone e flazasulfuron aplicados isoladamente e em mistura na cultura da cana-de-açúcar. Dissertação de mestrado. Instituto Agronômico de Campinas. 2006. • PEREIRA, W. Prevenção e controle da tiririca em áreas cultivadas com hortaliças. EMBRAPA Hortaliças. 1998, 19 p. • SANTOS, A et al. Manejo de tiririca e trapoeraba com gliphosate em ambientes sombreados. Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 31, n. 1, p. 213-221, 2013 • SILVEIRA, H.R.O et al. Alelopatia e homeopatia no manejo da tiririca (Cyperus rotundus ). • http://www.weedsonline.com.br/app_menu/# • https://weedid.missouri.edu/ REFERÊNCIAS

Notas do Editor

  1. As plantas cultivadas a 50% de sombra foram mais sensíveis às doses crescentes de glyphosate, alcançando 100% de controle aos 20 DAA (Tabela 2). A eficiência no controle com aplicação de 1.080 g ha-1 de glyphosate a 50% de sombreamento aos 10 DAA foi 44,44 e 46,39% superior em relação aos ambientes a pleno sol e 30% de sombra, respectivamente (Tabela 2). Ao final da avaliação de controle da tiririca, realizada aos 30 DAA, não se observou diferença entre os ambientes de cultivo, sendo encontrados valores superiores e iguais entre si com a aplicação de doses acima de 810 g ha-1 de glyphosate (Tabela 2).