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Unindo conhecimento em prol da agricultura!
Propriedades físico-químicas
de agrotóxicos
Pedro Castilho Gonçalves
Introdução;
Propriedades físico-químicas;
Composição dos agrotóxicos;
Formulações comerciais.
Sumário
2
Introdução
3
Inertes
Adjuvantes*
Fonte das imagens: Wikipédia e K&NE, 2019.
Propriedades
físico-químicas
Água: solvente universal de natureza polar;
O valor de Sw determinará quanto da molécula irá
solubilizar em água.
Solubilidade em água – Sw
4
Polar Apolar
Importância agronômica:
Interfere na formulação comercial da molécula;
Pode interferir no comportamento na calda de
aplicação*.
Importância ambiental:
Junto com o Kow e o pKa, determina o potencial de
contaminação da molécula  movimentação no solo.
Solubilidade em água – Sw
5
Solubilidade em água – Sw
6
Solubilidade em
água
(mg/L)
Intensidade Molécula
< 50 Baixa Atrazina
50 – 500 Moderada Fomesafem
> 500 Alta Glifosato
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Propriedade que relata a tendência da molécula de
passar do estado líquido para o estado de vapor;
Estado líquido: moléculas agregadas;
Estado de vapor: moléculas se separam.
Pressão de vapor – PV
7
25 ºC
Menor PV
25 ºC
Maior PV
Importância agronômica:
Interfere na perda por volatilização;
Relação com o tipo de adjuvante que será usado.
Importância ambiental:
Moléculas com alta PV volatilizam mais e
possuem alto potencial de contaminação;
Caso 2,4-D.
Pressão de vapor – PV
8
9
Fonte: Adjuvantes na deriva de 2,4-D + glyphosate em condições de campo. Augusto G. F. Costa,
2014.
Pressão de vapor – PV
10
Pressão de vapor
(mPa)
Intensidade Molécula
< 10^-6 Baixa Glifosato
10^-6 – 10^-4 Moderada Fluazifope
> 10^-4 Alta 2,4-D
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Associação entre a pressão de vapor (PV) e a
solubilidade em água (Sw);
Constante que informa o real potencial de
volatilização de uma molécula imersa em água.
Kh = PV / Sw  [Kh] = Pa*m³ / mol
Constante da Lei Henry – Kh
11
Constante da Lei Henry – Kh
12
Kh
(Pa*m³ / mol)
Intensidade Molécula
< 2,5*10^-7 Não-volátil Glifosato
2,5*10^-7 – 2,5*10^-5
Moderadamente
volátil
Oxifluorfem (Goal)
> 2,5*10^-5 Volátil Trifluralina
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Representa a solubilidade da molécula em solventes
orgânicos;
Determina a afinidade por compostos de natureza
apolar;
Relação inversa com Sw.
Coeficiente de partição octanol-água - Kow
13
Polar Apolar
Importância agronômica:
Determinante no potencial de translocação da
molécula na planta.
Importância ambiental:
Processo de bioacumulação.
Coeficiente de partição octanol-água - Kow
14
15
Coeficiente de partição octanol-água - Kow
Log Kow Lipoficidade
< 1 Baixa
1 – 2,5 Adequada
> 2,5 Alta
Log Kow Bioacumulação
< 2,7 Baixa
2,7 – 3 Moderada
> 3 Alta
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Coeficiente de partição octanol-água - Kow
16
Fonte dos dados: Profº Gilmarcos Corrêa.
Kow Sw (ppm)
Dicamba 0,29 720.00
Trifluralina 118.000 0,3
Relação entra a [ ] da molécula na fase sólida e a na
fase líquida do solo;
O Kd das moléculas é específico de cada tipo de solo;
pH e CTC do solo irão interferir no Kd da molécula.
Coeficiente de partição linear - Kd
17
Importância agronômica:
Interfere na permanência da molécula no solo;
Interação com o tipo de água usada para a calda de
aplicação.
Importância ambiental:
Prevê o comportamento da molécula no solo;
Influencia nos processo de degradação da
molécula.
18
Coeficiente de partição linear - Kd
Relação entre a [ ] da molécula adsorvida ao C-org (da M.O.)
e a encontrada na fase líquida do solo;
Koc deriva-se do Kd, desconsiderando a ação da argila.
Coeficiente de partição C(org)–água – Koc
19
Importância agronômica:
Manejo da matéria orgânica do solo;
Interação com o tipo de água usada para a calda de
aplicação.
Importância ambiental:
Influência na movimentação da molécula no solo;
Uma das variáveis utilizadas no cálculo do GUS.
20
Coeficiente de partição C(org)–água – Koc
21
Coeficiente de partição C(org)–água – Koc
Koc Mobilidade Molécula
< 15 Muito móvel -
15 – 75 Móvel Sulfentrazone
75 – 500
Moderadamente
móvel
Atrazina
500 – 4.000 Pouco móvel Glifosato
> 4.000 Imóvel Paraquat
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Representa, em dias, o período necessário para que
50% das moléculas sejam degradas a CO2 + H20;
Avalia o período de persistência do resíduo e não do
efeito residual;
Pode variar muito em relação ao tipo de solo e quanto
a movimentação no solo  Lençol freático.
Tempo de meia-vida – T50
22
DANGER!!!
Importância agronômica:
Resíduos das moléculas podem gerar alterações
metabólicas nos organismos presentes no solo*.
Importância ambiental:
Uma das variáveis utilizadas no cálculo do GUS;
Relata o período em que os resíduos podem ficar
(com ou sem atividade agronômica) no ambiente.
23
Tempo de meia-vida – T50
24
Tempo de meia-vida – T50
T50
(dias)
Intensidade Molécula
< 30 Não-persistente Alacloro
30 – 100
Moderadamente
persistente
Atrazina
100 – 365 Persistente Trifluralina
> 365
Muito
persistente
Paraquat
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
25
Tempo de meia-vida – T50
Classes Dias
Persistência alta > 180
Persistência média 180 – 90
Persistência reduzida 89 – 30
Não persistente < 30
Fonte: Classificação IBAMA.
Escore de contaminação do lençol freático;
Índice que avalia o risco de contaminação do lençol
freático pela molécula.
GUS = logT50 * (4 – logKoc)
Groundwater Ubiquity Score - GUS
26
Importância ambiental:
Prevê o risco de contaminação do lençol freático;
Não pode ser usado como parâmetro para
avaliação da probabilidade de contaminação das
águas superficiais.
27
Groundwater Ubiquity Score - GUS
28
Groundwater Ubiquity Score - GUS
GUS Intensidade Molécula
> 2,8 Alta lixiviação Mesotriona
2,8 – 1,8 Moderada lixiviação Diuron
< 1,8 Baixa lixiviação Paraquat
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Dicamba: T50 = 21, Koc = 2  GUS =
Trifluralina: T50 = 45, Koc = 8.000  GUS =
4.89
0,16
Avalia o grau de ionização de moléculas ácidas e o
grau de dissociação de moléculas básicas em um
determinado pH;
Determina o comportamento da molécula em relação
ao estado químico do meio, por consequência
influencia em todas as outras propriedades.
Constante de dissociação eletrolítica – pKa
29
Comportamento das moléculas ácidas
30
H2O + HA ↔ H30+ + A-
pH = pKa  [HA] = [A-]
pH > pKa  [HA] < [A-]
pH < pKa  [HA] > [A-]
Equilíbrio
Maior ionização
Menor ionização
Maior [ ] de moléculas ácidas
em seu estado molecular
Constante de dissociação eletrolítica – pKa
31
Constante de dissociação eletrolítica – pKa
pKa Ácido
Intensidade de
ionização
Molécula
< 3 Forte Alta Glifosato
3 – 9 Fraco Moderada Mesotriona
> 9 Muito fraco Baixa Ametrina
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Comportamento das moléculas básicas
32
H2O + BOH ↔ OH- + B+
pH = pKa  [BOH] = [B+]
pH < pKa  [BOH] < [B+]
pH > pKa  [BOH] > [B+]
Equilíbrio
Maior dissociação
Menor dissociação
Maior [ ] de moléculas básicas
em seu estado molecular
Constante de dissociação eletrolítica – pKa
33
Constante de dissociação eletrolítica – pKa
pKa Base
Intensidade de
dissociação
Molécula
< 3 Muito fraca Baixa Atrazina
3 – 9 Fraca Moderada -
> 9 Muito forte Alta -
Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
Importância agronômica:
Escolha da água para utilização na calda de aplicação;
A maior parte dos agrotóxicos utilizados na
agricultura são de caráter ácido.
34
Constante de dissociação eletrolítica – pKa
Adjuvantes reguladores
de pH
35Propriedade
físico-química
Altos valores Baixos valores
Solubilidade em água (Sw) Alta solubilidade em água Baixa solubilidade em água
Pressão de vapor (PV) Maior tendência a evaporação Menor tendência a evaporação
Constante da Lei de Henry
(Kh)
Maior evaporação Menor evaporação
Coeficiente de partição
octanol-água (Kow)
Maior afinidade por solventes
orgânicos
Menor afinidade por solventes
orgânicos
Coeficiente de partição linear
(Kd)
Tende a ser adsorvido pela
fase sólida do solo
Tende a permanecer na
solução do solo
Coeficiente de partição C(org)-
água (Koc)
Menor movimentação no solo,
maior retenção pela M.O.
Maior movimentação no solo,
menor retenção pela M.O.
Tempo de meia-vida (T50)
Maior persistência dos
resíduos no solo
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Coeficiente de dissociação
eletrolítica (pKa)
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Base: maior dissociação
Ácido: maior ionização
Base: menor dissociação
Glifosato:
Sw: Alta solubilidade;
Koc: Pouco móvel;
GUS: Baixa lixiviação;
Quando aplicado, para onde a molécula irá:
fase sólida ou líquida do solo?
Casos especiais
36
Imagem:Ludopedia,2019.
37
Inertes
Adjuvantes*
Fonte das imagens: Wikipédia e K&NE, 2019.
Composição dos agrotóxicos
38
Inertes
Adjuvantes*
Fonte da imagem: Wikipédia, 2019.
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39
Inertes
Adjuvantes*
Substâncias inertes
Substâncias de baixo custo;
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- Adequam as propriedades FQ;
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Inertes
Adjuvantes*
40
Inertes
Adjuvantes*
Fonte da imagem: K&NE, 2019.
Produto comercial
Resultado da mistura do i.a.
com os inertes e adjuvantes*;
Possuem diferentes
concentrações e formulações;
Produto final que poderá
ser utilizado de diferentes
formas.
F. para diluição em água;
F. para diluição em solventes orgânicos;
F. para aplicação direta;
F. para tratamento de sementes;
F. especiais.
Formulações comerciais
41
F. para diluição em água
42
I.A.
Solúveis:
Concentrado solúvel (SL)
Pó solúvel (SP)
Granulado solúvel (SG)
Insolúveis:
Suspensão concentrada (SC)
Concentrado emulsionável (EC)
Suspensão de encapsulado (CS)
Pó molhável (WP)
Granulado dispersível (WG)
Fonte dos dados: Pedro Yamamoto, ESALQ/USP, 2019.
I.a.(polar) solúvel em água;
Formulação líquida;
Dissolve prontamente em água;
Rápida homogeneização na
calda de aplicação.
Concentrado solúvel (SL)
43
Fonte: Capil, 2019.
I.a.(polar) solúvel em água;
Formulação sólida;
Facilmente dissolvido;
Menos utilizada  Risco de inalação.
Pó solúvel (SP)
44
Fonte:DiárioDigital,2019.
I.a.(polar) solúvel em água;
Formulação sólida;
Facilmente dissolvido;
Menor risco de inalação.
Granulado solúvel (SG)
45
Pó
Grânulo
Composto de:
I.a. (apolar) insolúvel;
Tensoativo;
Agente de estrutura;
Água.
Menos tóxicos que a formulação EC;
Necessitam de constante agitação.
Suspensão concentrada (SC)
46
I.A.
47
Fonte: Docplayer, 2019.
Composto de:
I.a. (apolar) insolúvel;
Solvente orgânico;
Tensoativo.
Requer menos agitação;
Menos problemas com precipitação ou
sobrenadantes;
Maior toxidez (solventes orgânicos).
Concentrado emulsionável (EC)
48
Composto de:
I.a.(apolar) insolúvel;
Solvente orgânico;
Tensoativo;
Agente de estrutura;
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Pouca toxidez, liberação controlada;
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Suspensão de encapsulado (CS)
49
Composto de:
I.a. (apolar) insolúvel e sólido;
Tensoativo.
Altos teores de i.a. e menos absorção pela pele;
Necessitam de constante agitação;
Deixam resíduos e são abrasivos para bombas e
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Pó molhável (WP)
50
I.A.
Composto de:
I.a.(apolar) sólido insolúvel*;
Tensoativo;
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Granulado dispersível (WG)
51
I.A.
I.A.
I.A.
I.A.
I.A.
Unindo conhecimento em prol da agricultura!
Pedro Castilho Gonçalves
+55 62 98117-8193
castilho70pedro@hotmail.com
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Propriedades físico-químicas de agrotóxicos

  • 1. Unindo conhecimento em prol da agricultura! Propriedades físico-químicas de agrotóxicos Pedro Castilho Gonçalves
  • 2. Introdução; Propriedades físico-químicas; Composição dos agrotóxicos; Formulações comerciais. Sumário 2
  • 3. Introdução 3 Inertes Adjuvantes* Fonte das imagens: Wikipédia e K&NE, 2019. Propriedades físico-químicas
  • 4. Água: solvente universal de natureza polar; O valor de Sw determinará quanto da molécula irá solubilizar em água. Solubilidade em água – Sw 4 Polar Apolar
  • 5. Importância agronômica: Interfere na formulação comercial da molécula; Pode interferir no comportamento na calda de aplicação*. Importância ambiental: Junto com o Kow e o pKa, determina o potencial de contaminação da molécula  movimentação no solo. Solubilidade em água – Sw 5
  • 6. Solubilidade em água – Sw 6 Solubilidade em água (mg/L) Intensidade Molécula < 50 Baixa Atrazina 50 – 500 Moderada Fomesafem > 500 Alta Glifosato Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 7. Propriedade que relata a tendência da molécula de passar do estado líquido para o estado de vapor; Estado líquido: moléculas agregadas; Estado de vapor: moléculas se separam. Pressão de vapor – PV 7 25 ºC Menor PV 25 ºC Maior PV
  • 8. Importância agronômica: Interfere na perda por volatilização; Relação com o tipo de adjuvante que será usado. Importância ambiental: Moléculas com alta PV volatilizam mais e possuem alto potencial de contaminação; Caso 2,4-D. Pressão de vapor – PV 8
  • 9. 9 Fonte: Adjuvantes na deriva de 2,4-D + glyphosate em condições de campo. Augusto G. F. Costa, 2014.
  • 10. Pressão de vapor – PV 10 Pressão de vapor (mPa) Intensidade Molécula < 10^-6 Baixa Glifosato 10^-6 – 10^-4 Moderada Fluazifope > 10^-4 Alta 2,4-D Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 11. Associação entre a pressão de vapor (PV) e a solubilidade em água (Sw); Constante que informa o real potencial de volatilização de uma molécula imersa em água. Kh = PV / Sw  [Kh] = Pa*m³ / mol Constante da Lei Henry – Kh 11
  • 12. Constante da Lei Henry – Kh 12 Kh (Pa*m³ / mol) Intensidade Molécula < 2,5*10^-7 Não-volátil Glifosato 2,5*10^-7 – 2,5*10^-5 Moderadamente volátil Oxifluorfem (Goal) > 2,5*10^-5 Volátil Trifluralina Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 13. Representa a solubilidade da molécula em solventes orgânicos; Determina a afinidade por compostos de natureza apolar; Relação inversa com Sw. Coeficiente de partição octanol-água - Kow 13 Polar Apolar
  • 14. Importância agronômica: Determinante no potencial de translocação da molécula na planta. Importância ambiental: Processo de bioacumulação. Coeficiente de partição octanol-água - Kow 14
  • 15. 15 Coeficiente de partição octanol-água - Kow Log Kow Lipoficidade < 1 Baixa 1 – 2,5 Adequada > 2,5 Alta Log Kow Bioacumulação < 2,7 Baixa 2,7 – 3 Moderada > 3 Alta Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 16. Coeficiente de partição octanol-água - Kow 16 Fonte dos dados: Profº Gilmarcos Corrêa. Kow Sw (ppm) Dicamba 0,29 720.00 Trifluralina 118.000 0,3
  • 17. Relação entra a [ ] da molécula na fase sólida e a na fase líquida do solo; O Kd das moléculas é específico de cada tipo de solo; pH e CTC do solo irão interferir no Kd da molécula. Coeficiente de partição linear - Kd 17
  • 18. Importância agronômica: Interfere na permanência da molécula no solo; Interação com o tipo de água usada para a calda de aplicação. Importância ambiental: Prevê o comportamento da molécula no solo; Influencia nos processo de degradação da molécula. 18 Coeficiente de partição linear - Kd
  • 19. Relação entre a [ ] da molécula adsorvida ao C-org (da M.O.) e a encontrada na fase líquida do solo; Koc deriva-se do Kd, desconsiderando a ação da argila. Coeficiente de partição C(org)–água – Koc 19
  • 20. Importância agronômica: Manejo da matéria orgânica do solo; Interação com o tipo de água usada para a calda de aplicação. Importância ambiental: Influência na movimentação da molécula no solo; Uma das variáveis utilizadas no cálculo do GUS. 20 Coeficiente de partição C(org)–água – Koc
  • 21. 21 Coeficiente de partição C(org)–água – Koc Koc Mobilidade Molécula < 15 Muito móvel - 15 – 75 Móvel Sulfentrazone 75 – 500 Moderadamente móvel Atrazina 500 – 4.000 Pouco móvel Glifosato > 4.000 Imóvel Paraquat Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 22. Representa, em dias, o período necessário para que 50% das moléculas sejam degradas a CO2 + H20; Avalia o período de persistência do resíduo e não do efeito residual; Pode variar muito em relação ao tipo de solo e quanto a movimentação no solo  Lençol freático. Tempo de meia-vida – T50 22 DANGER!!!
  • 23. Importância agronômica: Resíduos das moléculas podem gerar alterações metabólicas nos organismos presentes no solo*. Importância ambiental: Uma das variáveis utilizadas no cálculo do GUS; Relata o período em que os resíduos podem ficar (com ou sem atividade agronômica) no ambiente. 23 Tempo de meia-vida – T50
  • 24. 24 Tempo de meia-vida – T50 T50 (dias) Intensidade Molécula < 30 Não-persistente Alacloro 30 – 100 Moderadamente persistente Atrazina 100 – 365 Persistente Trifluralina > 365 Muito persistente Paraquat Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 25. 25 Tempo de meia-vida – T50 Classes Dias Persistência alta > 180 Persistência média 180 – 90 Persistência reduzida 89 – 30 Não persistente < 30 Fonte: Classificação IBAMA.
  • 26. Escore de contaminação do lençol freático; Índice que avalia o risco de contaminação do lençol freático pela molécula. GUS = logT50 * (4 – logKoc) Groundwater Ubiquity Score - GUS 26
  • 27. Importância ambiental: Prevê o risco de contaminação do lençol freático; Não pode ser usado como parâmetro para avaliação da probabilidade de contaminação das águas superficiais. 27 Groundwater Ubiquity Score - GUS
  • 28. 28 Groundwater Ubiquity Score - GUS GUS Intensidade Molécula > 2,8 Alta lixiviação Mesotriona 2,8 – 1,8 Moderada lixiviação Diuron < 1,8 Baixa lixiviação Paraquat Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013). Dicamba: T50 = 21, Koc = 2  GUS = Trifluralina: T50 = 45, Koc = 8.000  GUS = 4.89 0,16
  • 29. Avalia o grau de ionização de moléculas ácidas e o grau de dissociação de moléculas básicas em um determinado pH; Determina o comportamento da molécula em relação ao estado químico do meio, por consequência influencia em todas as outras propriedades. Constante de dissociação eletrolítica – pKa 29
  • 30. Comportamento das moléculas ácidas 30 H2O + HA ↔ H30+ + A- pH = pKa  [HA] = [A-] pH > pKa  [HA] < [A-] pH < pKa  [HA] > [A-] Equilíbrio Maior ionização Menor ionização Maior [ ] de moléculas ácidas em seu estado molecular Constante de dissociação eletrolítica – pKa
  • 31. 31 Constante de dissociação eletrolítica – pKa pKa Ácido Intensidade de ionização Molécula < 3 Forte Alta Glifosato 3 – 9 Fraco Moderada Mesotriona > 9 Muito fraco Baixa Ametrina Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 32. Comportamento das moléculas básicas 32 H2O + BOH ↔ OH- + B+ pH = pKa  [BOH] = [B+] pH < pKa  [BOH] < [B+] pH > pKa  [BOH] > [B+] Equilíbrio Maior dissociação Menor dissociação Maior [ ] de moléculas básicas em seu estado molecular Constante de dissociação eletrolítica – pKa
  • 33. 33 Constante de dissociação eletrolítica – pKa pKa Base Intensidade de dissociação Molécula < 3 Muito fraca Baixa Atrazina 3 – 9 Fraca Moderada - > 9 Muito forte Alta - Fonte dos dados: University of Hertfordshire (2013).
  • 34. Importância agronômica: Escolha da água para utilização na calda de aplicação; A maior parte dos agrotóxicos utilizados na agricultura são de caráter ácido. 34 Constante de dissociação eletrolítica – pKa Adjuvantes reguladores de pH
  • 35. 35Propriedade físico-química Altos valores Baixos valores Solubilidade em água (Sw) Alta solubilidade em água Baixa solubilidade em água Pressão de vapor (PV) Maior tendência a evaporação Menor tendência a evaporação Constante da Lei de Henry (Kh) Maior evaporação Menor evaporação Coeficiente de partição octanol-água (Kow) Maior afinidade por solventes orgânicos Menor afinidade por solventes orgânicos Coeficiente de partição linear (Kd) Tende a ser adsorvido pela fase sólida do solo Tende a permanecer na solução do solo Coeficiente de partição C(org)- água (Koc) Menor movimentação no solo, maior retenção pela M.O. Maior movimentação no solo, menor retenção pela M.O. Tempo de meia-vida (T50) Maior persistência dos resíduos no solo Menor persistência dos resíduos no solo Groundwater Ubiquity Score (GUS) Maior probabilidade de contaminação do lençol freático Menor probabilidade de contaminação do lençol freático Coeficiente de dissociação eletrolítica (pKa) Ácido: menor ionização Base: maior dissociação Ácido: maior ionização Base: menor dissociação
  • 36. Glifosato: Sw: Alta solubilidade; Koc: Pouco móvel; GUS: Baixa lixiviação; Quando aplicado, para onde a molécula irá: fase sólida ou líquida do solo? Casos especiais 36 Imagem:Ludopedia,2019.
  • 37. 37 Inertes Adjuvantes* Fonte das imagens: Wikipédia e K&NE, 2019. Composição dos agrotóxicos
  • 38. 38 Inertes Adjuvantes* Fonte da imagem: Wikipédia, 2019. Ingrediente ativo Responsável pela função agronômica; Moléculas geralmente instáveis; Tendo em vista suas propriedades físico- químicas, podem necessitar de agentes auxiliares.
  • 39. 39 Inertes Adjuvantes* Substâncias inertes Substâncias de baixo custo; Utilizadas para diluição do ingrediente ativo; - Potencializam a ação; - Adequam as propriedades FQ; - Viabilizam a utilização, armazenamento e transporte. Inertes Adjuvantes*
  • 40. 40 Inertes Adjuvantes* Fonte da imagem: K&NE, 2019. Produto comercial Resultado da mistura do i.a. com os inertes e adjuvantes*; Possuem diferentes concentrações e formulações; Produto final que poderá ser utilizado de diferentes formas.
  • 41. F. para diluição em água; F. para diluição em solventes orgânicos; F. para aplicação direta; F. para tratamento de sementes; F. especiais. Formulações comerciais 41
  • 42. F. para diluição em água 42 I.A. Solúveis: Concentrado solúvel (SL) Pó solúvel (SP) Granulado solúvel (SG) Insolúveis: Suspensão concentrada (SC) Concentrado emulsionável (EC) Suspensão de encapsulado (CS) Pó molhável (WP) Granulado dispersível (WG) Fonte dos dados: Pedro Yamamoto, ESALQ/USP, 2019.
  • 43. I.a.(polar) solúvel em água; Formulação líquida; Dissolve prontamente em água; Rápida homogeneização na calda de aplicação. Concentrado solúvel (SL) 43 Fonte: Capil, 2019.
  • 44. I.a.(polar) solúvel em água; Formulação sólida; Facilmente dissolvido; Menos utilizada  Risco de inalação. Pó solúvel (SP) 44 Fonte:DiárioDigital,2019.
  • 45. I.a.(polar) solúvel em água; Formulação sólida; Facilmente dissolvido; Menor risco de inalação. Granulado solúvel (SG) 45 Pó Grânulo
  • 46. Composto de: I.a. (apolar) insolúvel; Tensoativo; Agente de estrutura; Água. Menos tóxicos que a formulação EC; Necessitam de constante agitação. Suspensão concentrada (SC) 46 I.A.
  • 48. Composto de: I.a. (apolar) insolúvel; Solvente orgânico; Tensoativo. Requer menos agitação; Menos problemas com precipitação ou sobrenadantes; Maior toxidez (solventes orgânicos). Concentrado emulsionável (EC) 48
  • 49. Composto de: I.a.(apolar) insolúvel; Solvente orgânico; Tensoativo; Agente de estrutura; Copolímero. Pouca toxidez, liberação controlada; Baixo teor de i.a. Suspensão de encapsulado (CS) 49
  • 50. Composto de: I.a. (apolar) insolúvel e sólido; Tensoativo. Altos teores de i.a. e menos absorção pela pele; Necessitam de constante agitação; Deixam resíduos e são abrasivos para bombas e bicos. Pó molhável (WP) 50 I.A.
  • 51. Composto de: I.a.(apolar) sólido insolúvel*; Tensoativo; Agente aglomerante. Atua como um WP na forma de grânulos; Menor toxidez. Granulado dispersível (WG) 51 I.A. I.A. I.A. I.A. I.A.
  • 52. Unindo conhecimento em prol da agricultura! Pedro Castilho Gonçalves +55 62 98117-8193 castilho70pedro@hotmail.com Obrigado!