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Mancozebe,
multissítio e
resistência
Hayron Santos
Tópicos
 Histórico;
A molécula mancozebe;
Multissítios;
Decomposição Metabólica Etilenobisditiocarbamato;
Comportamento solo, planta e ar;
 Phakopsora pachyrhizi;
Formulação;
Mancozebe e seus efeitos;
Resistência e manejo.
Histórico
1931
Monoamina + Dissulfeto de carbono
Ditiocarbamato
Tetrametiltiuram
1º Fungicida reconhecido;
1940- Comercializado;
Tratamento específico para sementes;
Não eficiente na aplicação foliar.
1940 – Moléculas mais ativas (Fe, Zn, Na)
Dimetilditiocarbamato de Fe – Ferbam;
Dimetilditiocarbamato de Zn – Ziram;
Nabam (Na)
Fonte: trc-canada, 2017.
- Alta solubilidade;
- Instabilidade relativa;
- Performance variável;
- Ativo quando exposto ao ar;
- Descoberta da adição de Sulfato de zinco;
- 1944 – Comercialização Dithane D-14;
- Muito utilizado, diminuiu a calda bordalesa.
Sulfato de zinco + Nabam
Etilenobisditiocarbamato (Zn)
Fungicida estável e superior
Dithane Z78
Nabam e Zineb
Maior eficácia, controle de doença;
75% das áreas utilizavam;
Usado em diversas culturas;
Rohm & Haas;
Desenvolvedores de novos EBDCs;
1950 – Manebe (Mn);
Mais efetivo e elevou o padrão de qualidade.
Monoamina + Dissulfeto de carbono
Ditiocarbamatos
Tetrametiltiuram
Ferbam;
Ziram;
Diamina
Nabam (Na)
Dithane D14
Sulfato de zinco + Nabam
EBDC (Zn)
Dithane Z78
Nabam + Zineb
Manebe
Manebe + íons de Zinco
Mancozebe
Mancozebe
Comercializado em mais de 120 países;
2007 – 740 milhões de dólares;
FRAC – Modo de ação M;
Grupo: Organosulfurados;
Classe: Ditiocarbamatos;
Subclasse: Etilenobisditiocarbamato.
Fonte: PAN, 2016.
O que é um fungicida multissítio?
“ Refere-se aos seus diversos mecanismos de ação, uma
vez que pode interferir em diferentes organelas e
processos fisiológicos nas células fúngicas
simultaneamente”
Fonte: Balardin et al., 2017.
Metilditiocarbamato (MDTC) Metam-sódico (Na)
Dimetilditiocarbamato (DMC) Ziram - (Zn) – Ferbam (Fe) - Tiram
Etilenobisditiocarbamato (EBDC) Manebe (Mn) – Zineb (Zn) – Nabam (Na)
– Metiram (Zn) e Mancozebe (Zn,Mn)
Propilenobisditiocarbamato (PBDC) Propinebe (Zn)
Subclasses Elemento
Natureza dos elementos que formam o complexo com o esqueleto do
organosulfurados.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Fonte: Balardin et al., 2017.
 Compostos relativamente instáveis;
O2;
H20; Decomposição
Subprodutos
Sistemas Biológicos;
Pró-fungicida?
“ Alguns autores denominam os ingredientes ativos
desta classe assim, visto que a molécula básica não é
tóxica ao patógeno, entretanto seus subprodutos são
altamente letais ”
Decomposição metabólica EBDC
Formação
Dissulfeto de carbono
(CS2)
Liberação Hidrólise Liberação
Sulfato de hidrogênio
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Degradação N-H Degradação
Oxidativa
Etilenotiuréia
(ETU)
Degradação fotolítica
Clorofila
+
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Etilenouréia
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Conhecimento básico
•Mecanismo de ação;
•Doses recomendadas;
•Horário e época de aplicação;
•Posicionamento (eficiência técnica);
•Formulação do produto;
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Classes Grau
I Altamente perigoso
II Muito perigoso
III Perigoso
IV Pouco perigoso
Potencial de Periculosidade ambiental – PPA, 2018.
Classificação Toxicológica
Fonte: Seagro, 2011.
A Classificação toxicológica depende da formulação
do produto comercial.
Fonte: Grasel cerealista, 2018. Fonte: Agrinumo, 2018.
R$ 18 a 25,00 R$ 22,00
Mancozebe
H2O
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Decomposição
Fatores Ambientais
Luz Calor Oxigênio Umidade
Fator
Combinação
Rotas de
degradação
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Biodegradação do mancozebe
Imagem da via de degradação do mancozebe
Facilmente degradado;
Ligado moderadamente ao solo;
Não tendencioso a adsorção no solo;
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ETU altamente solúvel em água.
Comportamento no solo
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Comportamento no ar
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Fungitoxidade em patógenos?
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Comportamento em plantas
Ainda desconhecido.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Mobilidade em plantas
Fungicida protetor;
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Não sistêmico.
Mancozebe
Fonte: Pinterest, 2017.
Mancozebe
Fonte: Balardin et al., 2017.
ETU
EU
ETD Interferem em enzimas que contém (SH)
EDA
2-imidazolina
Fonte: Balardin et al., 2017.
Fungos oomicetos, basidiomicetos, ascomicetos,
deuteromicetos e algumas bactérias;
Eficácia em mais de 70 culturas;
Eficácia em 400 doenças.
Mancozebe e sua ação
Aplicações
Máxima eficiência;
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Densidade de folha gotas médias a grossas
Densidade de folhas gotas finas
Levar em consideração velocidade do vento,
velocidade do maquinário e UR.
Fonte: Seagro, 2011.
Posicionamento de mancozebe (Mz) dentro do programa de aplicação contendo quatro
aplicações de sítios-específicos.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Fonte: Canal rural, 2018.
Ciclo do fungo Phakopsora pachyrhizi
Fonte: youtube, 2018.
Fonte: DuPont Pionner, 2016.
Lavoura de soja durante o período reprodutivo intensamente atacada
por Phakopsora pachyrhizi (A), e a mesma lavoura, uma semana após,
apresentando severa desfolha (B).
Fonte: Balardin et al., 2017.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Eficácia de controle de ferrugem asiática da soja (FAZ) após chuva simulada sobre
aplicação de fungicida.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Eficácia de controle de ferrugem asiática da soja (FAS) após frequência de chuva simulada
sobre aplicação de fungicida
Fonte: Balardin et al., 2017.
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Comparativo entre os fungicidas multissítios posicionados sobre o patossistema FAS – Soja.
Fonte: Balardin et al., 2017.
 Pó molhável (WP)
Grânulos dispersíveis (WG)
Formulação
Formulação WG Formulação WP
Sólida Mais moderna
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Dispersão razoavelmente estável Solução estável
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Há atrito de partículas sólidas Menor risco de contaminação
Porque As formulações WG e WP são as mais utilizadas
na molécula de Mancozebe?
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concentrações do ingrediente ativo, por serem estáveis”
Dosagem (1,5 a 3,0 Kg/ha).
Esqueleto orgânico Esqueleto químico
(EBDC) (Mancozebe)
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Subprodutos
Mn
Zn
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Mn
2º
CS2
CS
Zn
CS2
CS
Esquematizado por Santos, 2018.
Efeito nutricional
Fonte: PAN, 2016.Fonte: Tt net, 2005.
Fonte: Marilene
Lamauti 2016.
Concentração de enxofre (S) em folhas de soja com e sem aplicação de mancozebe.
Fonte: Balardin et al., 2017.
Concentração de Zinco (Zn) em folhas de soja com e sem aplicação de mancozebe.
Fonte: Balardin et al., 2017.
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Fonte: Balardin et al., 2017.
Resistência
O que é resistência?
“ é um processo natural de seleção “
O que é resistência a fungicidas?
“É uma alteração herdável e estável em um fungo em
resposta á aplicação de fungicidas, resultando numa
redução da sensibilidade ao produto”
Resistência qualitativa Resistência quantitativa
Perda repentina de efetividade Declínio de controle
Presença definida de patógenos Diminuição da suscetibilidade
Apresentam suscetibilidade e
resistência
Demonstração por monitoramento
Respostas variam amplamente Graus variáveisGrau I Resistente
Grau II Mod. Resistente
Grau III Mod. Sensível
Grau IV Ext. Sensível
Fonte: Adaptado por Santos, 2018.
Produto A
Após
Aplicação
S
S
R
Produto A
R
R
S
S
Após
Aplicação
R
R
R
R
R
R
S
R
R
S
SS
S
S
S
S
Após
Aplicação
R
R
R
R
R
R
Produto A
Esquematizado por Santos, 2018.
Desenvolvimento de via metabólica alternativa;
Degradação metabólica do fungicida;
Exclusão ou expulsão do fungicida;
Decréscimo na permeabilidade da plasmalema;
Aumento da detoxificação;
Alteração bioquímica no sítio alvo.
Mecanismos de resistência
Sequenciamento dos genes
alvo
Fonte: A.F Dorigan, 2018.
Fonte: Kim, et al., 2003.
Fonte: Scalliet et al., 2012.
Fonte: Embrapa, 2018.
Fonte: Embrapa, 2017.
Importância do multissítio
É uma excepcional ferramenta para o manejo
moderno de doenças á base de químicos;
Potencial produto para a estratégia antirresistência;
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Fonte: Balardin et al., 2017.
Manejo da resistência
 Rotacionar fungicidas modos de ação;
Utilizar multissítios junto a sítios específicos;
Tecnologia de aplicação;
Doses recomendadas;
Vazio sanitário;
Destruição de soqueiras e tigueras.
Obrigado!
Hayron Santos
(62)981731589 (hayronsantos@hotmail.com)

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Mancozebe, multissítio e resistência

  • 2. Tópicos  Histórico; A molécula mancozebe; Multissítios; Decomposição Metabólica Etilenobisditiocarbamato; Comportamento solo, planta e ar;  Phakopsora pachyrhizi; Formulação; Mancozebe e seus efeitos; Resistência e manejo.
  • 3. Histórico 1931 Monoamina + Dissulfeto de carbono Ditiocarbamato Tetrametiltiuram 1º Fungicida reconhecido; 1940- Comercializado; Tratamento específico para sementes; Não eficiente na aplicação foliar.
  • 4. 1940 – Moléculas mais ativas (Fe, Zn, Na) Dimetilditiocarbamato de Fe – Ferbam; Dimetilditiocarbamato de Zn – Ziram; Nabam (Na) Fonte: trc-canada, 2017.
  • 5. - Alta solubilidade; - Instabilidade relativa; - Performance variável; - Ativo quando exposto ao ar; - Descoberta da adição de Sulfato de zinco; - 1944 – Comercialização Dithane D-14; - Muito utilizado, diminuiu a calda bordalesa.
  • 6. Sulfato de zinco + Nabam Etilenobisditiocarbamato (Zn) Fungicida estável e superior Dithane Z78
  • 7. Nabam e Zineb Maior eficácia, controle de doença; 75% das áreas utilizavam; Usado em diversas culturas; Rohm & Haas; Desenvolvedores de novos EBDCs; 1950 – Manebe (Mn); Mais efetivo e elevou o padrão de qualidade.
  • 8. Monoamina + Dissulfeto de carbono Ditiocarbamatos Tetrametiltiuram Ferbam; Ziram; Diamina Nabam (Na) Dithane D14 Sulfato de zinco + Nabam EBDC (Zn) Dithane Z78 Nabam + Zineb Manebe Manebe + íons de Zinco Mancozebe
  • 9. Mancozebe Comercializado em mais de 120 países; 2007 – 740 milhões de dólares; FRAC – Modo de ação M; Grupo: Organosulfurados; Classe: Ditiocarbamatos; Subclasse: Etilenobisditiocarbamato. Fonte: PAN, 2016.
  • 10. O que é um fungicida multissítio? “ Refere-se aos seus diversos mecanismos de ação, uma vez que pode interferir em diferentes organelas e processos fisiológicos nas células fúngicas simultaneamente” Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 11. Metilditiocarbamato (MDTC) Metam-sódico (Na) Dimetilditiocarbamato (DMC) Ziram - (Zn) – Ferbam (Fe) - Tiram Etilenobisditiocarbamato (EBDC) Manebe (Mn) – Zineb (Zn) – Nabam (Na) – Metiram (Zn) e Mancozebe (Zn,Mn) Propilenobisditiocarbamato (PBDC) Propinebe (Zn) Subclasses Elemento Natureza dos elementos que formam o complexo com o esqueleto do organosulfurados. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 12. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 13.  Compostos relativamente instáveis; O2; H20; Decomposição Subprodutos Sistemas Biológicos; Pró-fungicida? “ Alguns autores denominam os ingredientes ativos desta classe assim, visto que a molécula básica não é tóxica ao patógeno, entretanto seus subprodutos são altamente letais ” Decomposição metabólica EBDC
  • 14. Formação Dissulfeto de carbono (CS2) Liberação Hidrólise Liberação Sulfato de hidrogênio (H2S) Degradação N-H Degradação Oxidativa Etilenotiuréia (ETU) Degradação fotolítica Clorofila + H2O Etilenouréia (EU) Etilenodiamina (EDA) Esquematizado por Santos, 2018.
  • 15. Conhecimento básico •Mecanismo de ação; •Doses recomendadas; •Horário e época de aplicação; •Posicionamento (eficiência técnica); •Formulação do produto; •Classe Toxicológica; •Cuidados pré e pós aplicação. Resíduos de DTC e ETU
  • 16. Classes Grau I Altamente perigoso II Muito perigoso III Perigoso IV Pouco perigoso Potencial de Periculosidade ambiental – PPA, 2018. Classificação Toxicológica Fonte: Seagro, 2011.
  • 17. A Classificação toxicológica depende da formulação do produto comercial. Fonte: Grasel cerealista, 2018. Fonte: Agrinumo, 2018. R$ 18 a 25,00 R$ 22,00
  • 18. Mancozebe H2O Instável Decomposição Fatores Ambientais Luz Calor Oxigênio Umidade Fator Combinação Rotas de degradação Subprodutos Esquematizado por Santos, 2018. Biodegradação do mancozebe
  • 19. Imagem da via de degradação do mancozebe
  • 20. Facilmente degradado; Ligado moderadamente ao solo; Não tendencioso a adsorção no solo; Móvel em solo úmido e arenoso; Mobilidade moderada; ETU maior tendência em ser móvel; ETU altamente solúvel em água. Comportamento no solo
  • 21. Pressão de vapor desprezível; Baixo potencial de volatilização; Partículas aéreas; Deriva de aplicação. Comportamento no ar
  • 22. Experimento em diversas culturas; Presença de S, EBIS, ETU, EU, EDA; ETU EU; Penetração nos tecidos das plantas; EU e 2-imidazoline; Metabólitos de ETU; Composto predominante rota final; Fungitoxidade em patógenos? Alterações nas plantas? Comportamento em plantas Ainda desconhecido.
  • 23. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 24. Mobilidade em plantas Fungicida protetor; Contato; Não sistêmico. Mancozebe Fonte: Pinterest, 2017.
  • 26. ETU EU ETD Interferem em enzimas que contém (SH) EDA 2-imidazolina Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 27. Fungos oomicetos, basidiomicetos, ascomicetos, deuteromicetos e algumas bactérias; Eficácia em mais de 70 culturas; Eficácia em 400 doenças. Mancozebe e sua ação
  • 28. Aplicações Máxima eficiência; Característica do produto; Preventivo. Densidade de folha gotas médias a grossas Densidade de folhas gotas finas Levar em consideração velocidade do vento, velocidade do maquinário e UR. Fonte: Seagro, 2011.
  • 29. Posicionamento de mancozebe (Mz) dentro do programa de aplicação contendo quatro aplicações de sítios-específicos. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 31. Ciclo do fungo Phakopsora pachyrhizi Fonte: youtube, 2018.
  • 32. Fonte: DuPont Pionner, 2016. Lavoura de soja durante o período reprodutivo intensamente atacada por Phakopsora pachyrhizi (A), e a mesma lavoura, uma semana após, apresentando severa desfolha (B).
  • 33. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 34. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 35. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 36. Eficácia de controle de ferrugem asiática da soja (FAZ) após chuva simulada sobre aplicação de fungicida. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 37. Eficácia de controle de ferrugem asiática da soja (FAS) após frequência de chuva simulada sobre aplicação de fungicida Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 38. Gráfico que mostra a eficiência de controle de ferrugem asiática da soja em relação a produtividade. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 39. Comparativo entre os fungicidas multissítios posicionados sobre o patossistema FAS – Soja. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 40.  Pó molhável (WP) Grânulos dispersíveis (WG) Formulação Formulação WG Formulação WP Sólida Mais moderna Adiciona adjuvantes Água dispersa prontamente Dispersão razoavelmente estável Solução estável Necessita de agitação Facilidade de manuseio Há atrito de partículas sólidas Menor risco de contaminação
  • 41. Porque As formulações WG e WP são as mais utilizadas na molécula de Mancozebe? “Ambas tem a maior capacidade de carregar altas concentrações do ingrediente ativo, por serem estáveis” Dosagem (1,5 a 3,0 Kg/ha).
  • 42. Esqueleto orgânico Esqueleto químico (EBDC) (Mancozebe) Oxidação/Hidrólise Subprodutos Mn Zn 1º Mn 2º CS2 CS Zn CS2 CS Esquematizado por Santos, 2018. Efeito nutricional Fonte: PAN, 2016.Fonte: Tt net, 2005. Fonte: Marilene Lamauti 2016.
  • 43. Concentração de enxofre (S) em folhas de soja com e sem aplicação de mancozebe. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 44. Concentração de Zinco (Zn) em folhas de soja com e sem aplicação de mancozebe. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 45. Concentração de Manganês (Mn) em folhas de soja com e sem aplicação de mancozebe. Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 47. O que é resistência? “ é um processo natural de seleção “ O que é resistência a fungicidas? “É uma alteração herdável e estável em um fungo em resposta á aplicação de fungicidas, resultando numa redução da sensibilidade ao produto”
  • 48. Resistência qualitativa Resistência quantitativa Perda repentina de efetividade Declínio de controle Presença definida de patógenos Diminuição da suscetibilidade Apresentam suscetibilidade e resistência Demonstração por monitoramento Respostas variam amplamente Graus variáveisGrau I Resistente Grau II Mod. Resistente Grau III Mod. Sensível Grau IV Ext. Sensível Fonte: Adaptado por Santos, 2018.
  • 50. Desenvolvimento de via metabólica alternativa; Degradação metabólica do fungicida; Exclusão ou expulsão do fungicida; Decréscimo na permeabilidade da plasmalema; Aumento da detoxificação; Alteração bioquímica no sítio alvo. Mecanismos de resistência
  • 52. Fonte: Kim, et al., 2003.
  • 53. Fonte: Scalliet et al., 2012.
  • 56.
  • 57. Importância do multissítio É uma excepcional ferramenta para o manejo moderno de doenças á base de químicos; Potencial produto para a estratégia antirresistência; Aumentam a vida útil dos fungicidas sítio específico; Impedem ou reduzem a adaptação dos fungos a fungicidas.
  • 58. Aumento da eficácia biológica de controle de doenças pela associação de mancozebe com fungicidas sítio-específicos (IDM e IQe). Fonte: Balardin et al., 2017.
  • 59. Manejo da resistência  Rotacionar fungicidas modos de ação; Utilizar multissítios junto a sítios específicos; Tecnologia de aplicação; Doses recomendadas; Vazio sanitário; Destruição de soqueiras e tigueras.