O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lição Professor O Evangelho de Mateus
Lição 4 – Fé e cura 16 a 23 de abril
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 13, 14
VERSO PARA MEMORIZAR: “Qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:
Levanta-te e anda?” (Mt 9:5).
Nada menos que poder criador exigia restituir à saúde aquele corpo decadente. A mesma voz que comunicou
vida ao homem criado do pó da terra infundira vida ao paralítico quase a morrer. E o mesmo poder que dera
vida ao corpo renovou o coração. Aquele que, na criação, “falou, e tudo se fez”, que “mandou, e logo tudo
apareceu” (Sl 33:9), comunicara vida ao que estava morto em ofensas e pecados. A cura do corpo era uma
evidência do poder que renovou o coração. Cristo mandou que o paralítico se erguesse e andasse, “para que
saibais”, disse Ele, “que o Filho do Homem tem na Terra autoridade para perdoar pecados” (Mt 9:6).
O paralítico encontrou em Cristo tanto a cura da alma quanto a do corpo. Ele necessitava de saúde da alma
antes de poder apreciar a do corpo. Antes de poder ser curada a enfermidade física, Cristo precisava dar alívio
à mente, e purificar a alma do pecado. Essa lição não deve ser passada por alto. Existem hoje milhares de
pessoas a sofrer de doenças físicas, as quais, como o paralítico, estão ansiando a mensagem: “Perdoados te são
os teus pecados” (Mt 9:2). O fardo do pecado, com seu desassossego e desejos não satisfeitos, é o fundamento
de sua doença. Não podem encontrar alívio enquanto não forem ter com o Médico da alma. A paz que tão-
somente Ele pode comunicar restituiria vigor à mente e saúde ao corpo. (A Ciência do Bom Viver, p. 77).
❉ Domingo - Tocando o intocável
► Perg. 1. Leia Mateus 8:1-4. Que importância tem o fato de que, ao curar o leproso, Jesus o tocou (ver, por
exemplo, Lv 13:44-50)?
(Mt 8:1-4) 1 Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram. 2 E eis que um leproso, tendo-se
aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. 3 E Jesus, estendendo a mão,
tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra. 4 Disse-lhe, então,
Jesus: Olha, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou, para
servir de testemunho ao povo.
(Lv 13:44-50) 44 é leproso aquele homem, está imundo; o sacerdote o declarará imundo; a sua praga
Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos, e-mail: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos, e-mail: ramos@advir.com
2. está na cabeça. 45 As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão
desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará: Imundo! Imundo! 46 Será imundo durante os dias em que a
praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial. 47 Quando também em alguma
veste houver praga de lepra, veste de lã ou de linho, 48 seja na urdidura, seja na trama, de linho ou de lã, em
pele ou em qualquer obra de peles, 49 se a praga for esverdinhada ou avermelhada na veste, ou na pele, ou na
urdidura, ou na trama, em qualquer coisa feita de pele, é a praga de lepra, e mostrar-se-á ao sacerdote. 50 O
sacerdote examinará a praga e encerrará, por sete dias, aquilo que tem a praga.
► Resp. 1. Jesus tocou o leproso e toca o corpo e o coração dos pecadores contaminados pelo pecado. Seu
poder de purificação foi mais forte que a impureza da lepra.
“A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença, é uma ilustração de Sua obra em libertar a
alma do pecado. O homem que foi ter com Jesus estava cheio de lepra. O mortal veneno da moléstia penetrara-
lhe todo o corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de o tocar; pois aquele que tocava num leproso,
tornava-se por sua vez imundo. Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação.
Seu contato comunicou poder vitalizante. Foi purificada a lepra. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado -
profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada por poder humano. "Toda a cabeça está
enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e
inchaços, e chagas podres." Isa. 1:5 e 6. Mas Jesus, vindo habitar na humanidade, não recebe nenhuma
contaminação. Sua presença tem virtude que cura o pecador. Quem quer que Lhe caia de joelhos aos pés,
dizendo com fé: "Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo", ouvirá a resposta: "Quero: sê limpo." Mat. 8:2 e
3”. (O Desejado de Todas as Nações, p. 266).
Na região do ministério de Cristo, havia muitos desses sofredores, e as novas de Sua obra chegaram até eles,
dando-lhes um lampejo de esperança. Mas desde os dias do profeta Eliseu, nunca se ouvira falar de que
alguém tivesse sido curado dessa moléstia [a lepra]. Não ousavam esperar que Jesus fizesse em seu benefício
aquilo que nunca havia realizado por homem algum. Houve, entretanto, alguém em cujo coração a fé começou
a brotar. Mas não sabia como se aproximar de Jesus. Excluído como estava do contato dos semelhantes, como
se haveria de apresentar ao Médico? E cogitou se Cristo o curaria a ele. Iria Ele Se deter para atender a uma
pessoa que se julgava estar sofrendo sob o juízo de Deus?… Pensava em tudo quanto lhe fora dito de Jesus.
Nenhum dos que Lhe buscavam o auxílio foi repelido. O infeliz decidiu procurar o Salvador. Embora excluído
das cidades, podia ser que acontecesse atravessar-Lhe o caminho em algum atalho das montanhas, ou
encontrá-Lo enquanto ensinava fora das cidades. Grandes eram as dificuldades, mas constituía essa sua única
esperança…
Esse doente oferecia um repugnante espetáculo. A moléstia fizera terríveis incursões, e era horrível ver-lhe o
corpo em decomposição. Ao avistá-lo, o povo recuava apavorado. Comprimiam-se uns contra os outros, a fim
de escapar-lhe ao contato. Alguns tentavam impedi-lo de se aproximar de Jesus, mas em vão. Ele não os via
nem os ouvia. Suas expressões de repugnância não o atingiam. Via unicamente o Filho de Deus. Não escutava
senão a voz que comunica vida ao que perece. Avançando para Jesus, atirou-se aos Seus pés com o grito:
“Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo!” Jesus replicou: “Quero: sê limpo” (Mt 8:2, 3). E o tocou. (O
Desejado de Todas as Nações, p. 262, 263).
Em alguns casos de cura, Jesus não concedia imediatamente a bênção solicitada. Mas, no caso da lepra, mal o
apelo era feito, a bênção era concedida. Quando oramos por bênçãos terrestres, a resposta à nossa petição pode
ser adiada ou Deus talvez nos dê algo diverso do que pedimos. Não é assim, porém, quando oramos por
libertação do pecado. É Sua vontade purificar-nos do pecado, tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a viver
uma vida santa. Cristo “Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau,
segundo a vontade de Deus, nosso Pai” (Gl 1:4). “E esta é a confiança que temos nEle: que, se pedirmos
alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos,
sabemos que alcançamos as petições que Lhe fizemos”. (1Jo 5:14, 15).
Jesus olhava aos aflitos e desalentados, aqueles cujas esperanças se haviam desvanecido, e que procuravam,
com alegrias terrenas, acalentar os anseios da alma, e convidava todos a nEle buscarem descanso. (A Ciência
do Bom Viver, p. 70, 71).
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3. ❉ Segunda - O romano e o Messias
► Perg. 2. Leia Mateus 8:5-13. Que importantes verdades são reveladas nessa história sobre a fé e seu
significado? O que ela diz a nós, adventistas do sétimo dia, em vista dos privilégios que recebemos?
(Mt 8:5-13) 5 Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando: 6
Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente. 7 Jesus lhe disse: Eu irei
curá-lo. 8 Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas
manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. 9 Pois também eu sou homem sujeito à
autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao
meu servo: faze isto, e ele o faz. 10 Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em
verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. 11 Digo-vos que muitos virão do
Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. 12 Ao passo que
os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. 13 Então, disse
Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.
► Resp. 2. Por meio da fé, Deus realiza maravilhas em nossa vida. Devemos confiar no poder divino e aceitar
a autoridade de Sua Palavra. Quando intercedemos por outras pessoas, milagres acontecem.
Como eu represento o poder de Roma, e meus soldados reconhecem minha autoridade como suprema, assim
Tu representas o poder do infinito Deus, e todas as coisas criadas obedecem à Tua palavra. Podes ordenar à
doença que saia, e ela Te obedecerá. Podes chamar Teus mensageiros celestiais, e comunicarão virtude
vivificadora. Fala tão-somente uma palavra, e o meu criado sarará.
"E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-Se dele, e, voltando-Se, disse à multidão que O seguia: Digo-vos que nem
ainda em Israel tenho achado tanta fé." Luc. 7:9. E ao centurião, disse: "Vai, e como creste te seja feito. E
naquela mesma hora o seu criado sarou." Mat. 8:13. O Desejado de todas as Nações, p. 316.
Deus nos deu o poder da escolha e a nós cumpre exercê-lo. Não podemos mudar o coração, nem reger nossos
pensamentos, impulsos e afeições. Não nos podemos tornar puros, aptos para o serviço de Deus. Mas podemos
escolher servi-Lo e podemos entregar-Lhe nossa vontade. Então, Ele operará em nós o querer e o efetuar,
segundo a Sua aprovação. Assim, nossa natureza toda será posta sob o domínio de Cristo.
Mediante o devido exercício da vontade, uma completa mudança pode ser operada na vida. Entregando a
vontade a Cristo, aliamo-nos com o divino poder. Recebemos força do alto para nos manter firmes. Uma vida
nobre e pura, uma vida vitoriosa sobre o apetite e a concupiscência, é possível a todo aquele que quiser unir
sua vontade humana, fraca e vacilante, à onipotente e inabalável vontade de Deus. (A Ciência do Bom Viver,
p. 176).
O que devemos compreender é a verdadeira força da vontade. É o poder que governa a natureza do homem, o
poder da decisão e de escolha. Tudo depende da correta ação da vontade. O poder da escolha deu-o Deus ao
ser humano; a ele compete exercê-lo. Não podemos mudar nosso coração, não podemos, por nós mesmos,
consagrar a Deus as nossas afeições, mas podemos escolher servi-Lo. Podemos dar-Lhe nossa vontade; Ele
então operará em nós o querer e o efetuar, segundo Sua vontade. Desse modo toda a nossa natureza será levada
sob o domínio do Espírito de Cristo. Nossas afeições serão centralizadas nEle, nossos pensamentos estarão em
harmonia com Ele. (Caminho a Cristo, p. 47).
❉ Terça - Demônios e porcos
► Perg. 3. Leia Mateus 8:25-34. O que esses dois relatos ensinam sobre o poder de Deus? Que conforto
encontramos nesses episódios, especialmente quando estamos lutando com coisas mais fortes do que nós?
(Mt 8:25-34) 25 Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! 26
Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu
os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. 27 E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que
até os ventos e o mar lhe obedecem? 28 Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-
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4. lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dentre os sepulcros, e a tal ponto furiosos, que ninguém
podia passar por aquele caminho. 29 E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste
aqui atormentar-nos antes de tempo? 30 Ora, andava pastando, não longe deles, uma grande manada de
porcos. 31 Então, os demônios lhe rogavam: Se nos expeles, manda-nos para a manada de porcos. 32
Pois ide, ordenou-lhes Jesus. E eles, saindo, passaram para os porcos; e eis que toda a manada se
precipitou, despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, e nas águas pereceram. 33 Fugiram os porqueiros
e, chegando à cidade, contaram todas estas coisas e o que acontecera aos endemoninhados. 34 Então, a
cidade toda saiu para encontrar-se com Jesus; e, vendo-o, lhe rogaram que se retirasse da terra deles.
► Resp. 3. O poder divino controla a natureza e até os demônios. Em meio às tempestades da vida e ao
ataques do inimigo, Em Cristo encontramos proteção e libertação.
O pecado destruiu nossa paz. Enquanto o próprio eu não for subjugado, não encontraremos repouso. Nenhum
poder humano pode controlar as dominadoras paixões do coração. Achamo-nos aqui tão desajudados como se
sentiram os discípulos para dominar a furiosa tempestade. Mas Aquele que acalmou as ondas do mar da
Galileia, dirige a palavra de paz a todo ser humano. Por feroz que seja a tempestade, os que se volverem a
Jesus com o brado: “Senhor, salva-nos!” (Mt 8:25) encontrarão livramento. Sua graça, que reconcilia o
pecador com Deus, acalma o embate das paixões humanas, e em Seu amor o coração repousa. … “Sendo, pois,
justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). “O efeito da justiça será
paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Is 32:17).
Todo aquele que consente em renunciar ao pecado e abrir o coração ao amor de Cristo, torna-se participante
dessa paz celestial. Não há outra base para a paz, a não ser essa. A graça de Cristo, recebida no coração,
subjuga a inimizade, afasta a luta e enche a vida de amor. Aquele que está em paz com Deus e com seus
semelhantes, não se pode tornar infeliz. A inveja não habitará em seu coração, ruins suspeitas ali não
encontrarão lugar e não existirá ódio. O coração que está em harmonia com Deus é participante da paz do Céu,
e difundirá sua bendita influência por todos os que o rodeiam. O espírito da paz reagirá como orvalho sobre os
corações cansados e perturbados por lutas mundanas. (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 35).
Os propósitos de Cristo não foram, porém, subvertidos. Permitiu que os espíritos maus destruíssem a manada
de porcos, como reprovação àqueles judeus que, por amor do ganho, estavam a criar tais animais imundos.
Não houvesse Cristo restringido os demônios, e teriam arrastado para o mar não somente os porcos, mas
também seus guardadores e possuidores. A preservação dos que os guardavam bem como dos seus donos, foi
unicamente devida a Seu poder, misericordiosamente exercido para o livramento deles. Demais, foi permitido
que esse acontecimento ocorresse a fim de que os discípulos pudessem testemunhar o poder cruel de Satanás,
tanto sobre o homem como sobre os animais. O Salvador desejava que Seus seguidores conhecessem o
adversário que tinham de enfrentar, para que não fossem enganados e vencidos por seus ardis. Era também
Sua vontade que o povo daquela região contemplasse Seu poder de quebrar o cativeiro de Satanás e libertar
seus cativos. E, ainda que o próprio Jesus Se retirasse, os homens tão maravilhosamente libertos ficaram para
declarar a misericórdia de seu Benfeitor. O Grande Conflito, p. 515.
Muitos que estão em busca da felicidade serão desapontados em suas esperanças, porque a procuram mal, e
estão condescendendo com temperamentos pecaminosos e sentimentos egoístas. Por negligenciarem
desempenhar pequenos deveres e observar as pequenas cortesias da vida, eles transgridem os princípios nos
quais se fundamenta a felicidade. A verdadeira felicidade não será encontrada na condescendência própria, e
sim no cumprimento do dever. Deus deseja que o homem seja feliz, e por essa razão deu-lhe os preceitos de
Sua lei, para que, ao obedecê-la, possa ter alegria, dentro e fora de seu lar. Enquanto permanecer em sua
integridade moral, fiel aos princípios, e mantendo o controle de todas as suas faculdades, ele não pode ser
infeliz. Entrelaçado em Deus, o coração se encherá de paz e alegria, e a alma prosperará em meio à descrença
e à corrupção. (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 297).
❉ Quarta - “Levanta-te e anda”
► Perg. 4. Leia Mateus 9:1-8. Que grande esperança encontramos nesse relato a respeito da promessa de
perdão para nossos pecados, não importando quais tenham sido nem o dano que tenham causado? Ver também
Dúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos, e-mail: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: Gerson G. Ramos, e-mail: ramos@advir.com
5. Rm 4:7; 1Jo 1:9; 1Jo 2:12
(Mt 9:1-8) 1 Entrando Jesus num barco, passou para o outro lado e foi para a sua própria cidade. 2 E eis que
lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo,
filho; estão perdoados os teus pecados. 3 Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema. 4 Jesus,
porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? 5 Pois qual é
mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? 6 Ora, para que
saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse, então, ao
paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. 7 E, levantando-se, partiu para sua casa. 8
Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.
(Rm 4:7) Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos;
(1Jo 1:9) Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça.
(1Jo 2:12) Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome.
► Resp. 4. Apesar dos nossos erros e suas consequências, Cristo nos perdoa, aceita e transforma. O Cristo que
morreu para nos perdoar também tem autoridade para nos curar.
O paralítico achava-se de todo impotente, e, não vendo nenhuma perspectiva de auxílio de qualquer lado, caíra
no desespero. Ouvira então falar das maravilhosas obras de Jesus. Foi-lhe dito que outros, tão pecadores e
desamparados como ele, haviam sido curados; até mesmo leprosos tinham sido purificados. E os amigos que
relatavam essas coisas animavam-no a crer que também ele poderia ser curado, caso fosse conduzido a Jesus.
Desfaleceu-se-lhe, no entanto, a esperança ao lembrar-se da maneira por que lhe sobreviera a enfermidade.
Temeu que o imaculado médico não o tolerasse em Sua presença.
Não era, entretanto, o restabelecimento físico que ele desejava tanto, mas o alívio do fardo de pecado. Se
pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer,
segundo a vontade de Deus”. (O Desejado de Todas as Nações, p. 267).
Muitos dos que iam ter com Cristo em busca de auxílio, haviam trazido sobre si a enfermidade. Entretanto, Ele
não Se recusava a curá-los. E quando a virtude que dEle provinha penetrava nessas pessoas, elas
experimentavam a convicção do pecado, e muitos eram curados de sua enfermidade espiritual, bem como da
doença física.
Entre esses estava o paralítico de Cafarnaum. Como o leproso, esse paralítico havia perdido toda esperança de
restabelecimento. Sua doença era o resultado de uma vida pecaminosa, e seus sofrimentos eram amargurados
pelo remorso. Em vão havia apelado para os fariseus e os doutores em busca de alívio. Eles declararam
incurável seu mal, disseram que ele haveria de morrer sob a ira de Deus.
O paralítico imergira no desespero. Ouviu então contar as obras de Jesus. Outros, tão pecadores e
desamparados como ele, haviam sido curados, e foi animado a crer que também ele poderia ser, se fosse
levado ao Salvador. Sua esperança quase se desvaneceu ao lembrar-se da causa de seu mal, mas não podia
rejeitar a possibilidade da cura.
Seu grande desejo era o alívio do grande fardo do pecado. Ansiava ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a
paz com o Céu. Então estaria contente de viver ou morrer, segundo a vontade de Deus. (A Ciência do Bom
Viver, p. 73, 74).
Vigiemos em oração. Isso nos ajudará a compreender que devemos estar sob o controle de Cristo, nosso Líder
divino. Ele nos concede firmeza de propósito, impulsos refreados semelhantes aos Seus e bom-senso,
habilitando-nos a pensar sensatamente, mas com afabilidade. O tempo é demasiadamente curto para nos
tornarmos infelizes. Meu prezado irmão e minha prezada irmã, acalentaremos o espírito de felicidade porque
sabemos que temos um Salvador que nos ama e que nos abençoará se dermos bom acolhimento à Sua presença
em nosso coração. (Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 236).
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6. ❉ Quinta - Deixar os mortos sepultarem os mortos
► Perg. 5. Leia Mateus 8:18-22. O que Jesus disse a respeito do que significa segui-Lo?
(Mt 8:18-22) 18 Vendo Jesus muita gente ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem. 19
Então, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. 20 Mas
Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não
tem onde reclinar a cabeça. 21 E outro dos discípulos lhe disse: Senhor, permite-me ir primeiro sepultar
meu pai. 22 Replicou-lhe, porém, Jesus: Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios
mortos.
► Resp. 5. O discípulo deve entender que seguir Jesus significa renunciar às coisas deste mundo, incluindo
até algum planejamento familiar. Enquanto seguimos Jesus, os mortos espiritualmente podem cuidar dos
mortos fisicamente.
Desde o princípio, não havia acenado a Seus seguidores com nenhuma esperança de recompensas terrestres. A
um que viera desejando ser Seu discípulo, Ele disse: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas
o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20). Se os homens pudessem ter obtido Cristo e o
mundo, multidões Lhe haveriam oferecido seu apoio. Tal serviço, porém, Ele não poderia aceitar. Dos que
agora se achavam ligados a Ele, havia muitos que tinham sido atraídos pela esperança de um reino terrestre.
Esses deveriam ser desenganados. (O Desejado de Todas as Nações, p. 383).
Enquanto Jesus estava preparando os discípulos para sua ordenação, um que não fora chamado se esforçou
para ser contado entre eles. Foi Judas Iscariotes, que professava ser seguidor de Cristo. Adiantou-se então,
solicitando um lugar nesse círculo mais íntimo de discípulos. Com grande veemência e aparente sinceridade,
declarou: "Senhor, seguir-Te-ei para onde quer que fores." Jesus nem o repeliu, nem o acolheu com mostras de
agrado, mas proferiu apenas as tristes palavras: "As raposas têm covis, e as aves do céu ninhos, mas o Filho do
homem não tem onde reclinar a cabeça." Mat. 8:19 e 20. Judas acreditava que Jesus fosse o Messias; e, ao
unir-se aos discípulos, esperava assegurar para si alta posição no novo reino. Essa esperança quis Jesus tirar
com a declaração de Sua pobreza. O Desejado de Todas as Nações, pp. 293-294.
Os fariseus haviam julgado Mateus segundo seu emprego, mas Jesus viu nesse homem uma alma aberta à
recepção da verdade. Mateus tinha escutado os ensinos do Salvador. Ao revelar-lhe o convincente Espírito de
Deus sua pecaminosidade, anelou buscar auxílio em Cristo. Porém, estava habituado ao exclusivismo dos
rabis, e não tinha nenhuma ideia de que esse grande Mestre houvesse de fazer caso dele.
Um dia, achando-se sentado na alfândega, o publicano viu Jesus, que Se aproximava. Grande foi sua surpresa
ao ouvir as palavras que lhe foram dirigidas: “Segue-Me.”
Mateus “deixando tudo, levantou-se e O seguiu” (Lc 5:27, 28). Não houve nenhuma hesitação, nenhuma
dúvida, nenhum pensamento para o lucrativo negócio a ser trocado por pobreza e privações. Era-lhe suficiente
estar com Jesus, ouvir-Lhe as palavras e a Ele unir-se em Sua obra.
O mesmo se deu com os discípulos anteriormente chamados. Quando Jesus pediu a Pedro e a seus
companheiros que O seguissem, eles deixaram imediatamente os barcos e as redes. Alguns desses discípulos
tinham queridos cujo sustento deles dependia; Ao receberem, porém, o convite do Salvador, não hesitaram
nem perguntaram: “Como hei de viver, e sustentar minha família?” Obedeceram ao chamado e, quando,
posteriormente, Jesus lhes perguntou: “Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos
porventura alguma coisa?” puderam responder: “Nada”. Lc 22:35. (O Desejado de Todas as Nações, p. 272,
273).
Ele “Se fez pobre” e “a Si mesmo se esvaziou” (2Co 8:9; Fp 2:7). Teve fome e frequentemente sede e muitas
vezes Se cansou em Seu trabalho, mas não tinha “onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20). “Quando as sombras frias
e úmidas da noite O cercavam, a terra costumava ser Sua cama. Apesar disso, Ele abençoou aqueles que O
odiavam. Que vida! Que experiência! Podemos nós, os professos seguidores de Cristo, suportar alegremente
privação e sofrimento como fez nosso Senhor, sem murmurar? Podemos “beber o cálice” e ser batizados com
o batismo? (Mt 20:22). Se esse for o caso, poderemos compartilhar de Sua glória em Seu reino celestial.
(Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 107).
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