O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Lição_832016_Jesus manifestava compaixão pelas pessoas_GGR
1. Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com
LIÇÃO 8 O Papel da Igreja na Comunidade
Jesus manifestava compaixão pelas pessoas 13 a 20 de agosto de 2016
❉ Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e
curou os seus enfermos” (Mt 14:14).
Leituras da semana: 2Rs 13:23; Êx 2:23-25; Lc 7:11-16; 1Jo 3:17; Jo 11:35; Rm 12:15; 2Co 1:3, 4
Uma jovem de 17 anos, que estava lutando com muitos problemas, tirou a própria vida. Quem pode imaginar a
aflição dos pais?
O pastor foi até a casa deles. Sentou-se ao lado deles, e por um longo tempo não disse nada; apenas mergulhou
na dor deles. Então o pastor chorou até ficar sem lágrimas. Depois, sem dizer uma só palavra, levantou-se e foi
embora.
Algum tempo depois, o pai disse o quanto havia apreciado o que pastor havia feito. Ele e sua esposa, naquele
momento, não precisavam de palavras, nem de promessas, nem de aconselhamento. Tudo o que precisavam
naquela hora era de verdadeira compaixão. Ele disse: “Sua compaixão significou muito para nós.”
Compaixão significa “com pathos”, e o termo pathos está relacionado com piedade, ternura ou tristeza.
Significa estar “com” alguém, mas de maneira profunda.
Demonstrar compaixão era também uma importante maneira pela qual Jesus alcançava as pessoas.
Consolide o hábito de fazer o culto a cada dia em seu lar.
Ajude sua família a viver uma profunda experiência com Deus.
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❉ Domingo, 14 de agosto - Ouvindo os gemidos
O Universo pode parecer um lugar muito assustador: tão vasto, tão frio e tão grande que, no meio dele,
sentimos nossa própria insignificância e falta de sentido. Esse medo se tornou ainda mais prevalecente com o
advento da ciência moderna, cujos telescópios gigantes revelaram um cosmos muito maior e muito mais vasto
do que nossa imaginação pode facilmente compreender. Acrescente a isso as afirmações extravagantes do
darwinismo que, em suas versões mais populares, descarta a ideia de um Criador, e torna-se compreensível
que as pessoas lutem com uma sensação de desespero em meio a uma vasta criação que parece não se importar
conosco.
Naturalmente, a Bíblia apresenta uma visão diferente de nosso lugar na criação.
❉ Pergunta. 1. O que as seguintes passagens ensinam sobre a compaixão de Deus para com Sua criação caída e
arruinada na Terra?
Jz 2:16-18, (ACF 1753); 16 E levantou o SENHOR juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram. 17
Porém tampouco ouviram aos juízes, antes prostituíram-se após outros deuses, e adoraram a eles; depressa se
desviaram do caminho, por onde andaram seus pais, obedecendo os mandamentos do SENHOR; mas eles
assim não fizeram. 18 E, quando o SENHOR lhes levantava juízes, o SENHOR era com o juiz, e os livrava da
mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o SENHOR se compadecia deles pelo seu
gemido, por causa dos que os oprimiam e afligiam.
2Rs 13:23, (ACF 1753); 23 Porém o SENHOR teve misericórdia deles, e se compadeceu deles, e tornou-se para
eles por amor da sua aliança com Abraão, Isaque e Jacó, e não os quis destruir, e não os lançou ainda da sua
presença.
Is 54:7-10, (ACF 1753); 7 Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei; 8 Com
um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei
de ti, diz o SENHOR, o teu Redentor. 9 Porque isto será para mim como as águas de Noé; pois jurei que as
águas de Noé não passariam mais sobre a terra; assim jurei que não me irarei mais contra ti, nem te
repreenderei. 10 Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão abalados; porém a minha benignidade não
se apartará de ti, e a aliança da minha paz não mudará, diz o SENHOR que se compadece de ti.
❉ Resposta. 1. O Senhor Se compadecia do sofrimento do Seu povo rebelde e arruinado. Ele ouvia seus
gemidos e procurava livrá-lo de suas dificuldades. Deus confirmará para sempre a aliança feita com Abraão,
Isaque e Jacó, apesar das falhas humanas.
Ao contrário da noção popular de que o Deus do Antigo Testamento era severo, cruel, implacável e impiedoso,
em contraste com Jesus e com a maneira pela qual Ele é representado no Novo Testamento, essas passagens
são apenas algumas das muitas do Antigo Testamento que revelam a compaixão de Deus pela humanidade.
❉ Pergunta. 2. Como Deus lida com o sofrimento? Êx 2:23-25
Ex 2:23-25, (ACF 1753); 23 E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel
suspiraram por causa da servidão, e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão. 24 E
ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó; 25 E viu
Deus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua condição.
❉ Resposta. 2. Deus ouve o clamor dos sofredores, atenta para sua condição e age em seu favor.
Deus Se importa intensamente com as pessoas (Tg 5:11). Esse é um tema visto em toda a Bíblia.
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Tg 5:10-11, (ACF 1753); 10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em
nome do Senhor. 11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e
vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
“Seu coração amoroso se comove diante das nossas tristezas, diante da nossa expressão delas. [...] Nada que
de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele não observe. [...] Nenhuma calamidade
poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos [...] sem que seja observada pelo nosso Pai celestial, ou sem
que Lhe atraia o imediato interesse” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).
Ainda que nos achemos numa atmosfera maculada e corrupta, não lhe somos forçados a respirar os miasmas,
mas podemos viver no puro ambiente do Céu. Podemos cerrar todas as portas a imaginações impuras e
pensamentos profanos, erguendo nossa alma à presença de Deus por meio de sincera oração. Aquele cujo
coração se acha aberto para receber o auxílio e a bênção de Deus, há de viver numa atmosfera mais santa que a
da Terra, tendo constante comunhão com o Céu.
Precisamos ter acerca de Jesus uma visão mais nítida, bem como mais ampla compreensão do valor das
realidades eternas. O coração dos filhos de Deus se tem de encher de beleza e santidade; e para que assim seja
devemos procurar a divina revelação das coisas celestiais.
Que nossa alma se dilate e eleve, a fim de que Deus nos possa proporcionar um hausto da atmosfera celeste.
Podemo-nos conservar tão achegados a Deus que, em
Pág. 100
cada inesperada provação, nossos pensamentos para Ele se volvam tão naturalmente como a flor se volta para
o Sol.
Exponde continuamente ao Senhor vossas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O podeis
sobrecarregar; não O podeis fatigar. Aquele que conta os cabelos de vossa cabeça, não é indiferente as
necessidades de Seus filhos. "Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso." Tia. 5:11. Seu coração
amorável se comove ante as nossas tristezas, ante a nossa expressão delas. Levai-Lhe tudo quanto vos causa
perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. Nada do
que de algum modo se relacione com a nossa paz é tão insignificante que o não observe. Não há em nossa vida
nenhum capítulo demasiado obscuro para que o possa ler; perplexidade alguma por demais intrincada para que
a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma lhe
atormentar a alma, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar-lhe dos lábios, sem que seja
observada por nosso Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele "sara os quebrantados de
coração e liga-lhes as feridas". Sal. 147:3. As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas,
como se não existisse nenhuma outra por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho.
Jesus disse: "Pedireis em Meu nome, e não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai, pois o mesmo Pai vos
ama." João 16:26 e 27. "Eu vos escolhi a vós... a fim de que tudo quanto em Meu nome pedirdes ao Pai Ele
vos conceda." João 15:16. Orar em nome de Jesus, porém, é mais do que
Pág. 101
simplesmente mencionar-Lhe o nome no começo e fim da oração. É orar segundo o sentimento e o espírito de
Jesus, ao mesmo tempo que Lhe cremos nas promessas, descansamos em Sua graça, e fazemos Suas obras.
Caminho a Cristo, pp. 99-101.
Que tipo de gemidos estão subindo ao Céu em sua comunidade? Como Deus pode usar você para demonstrar
compaixão e ajudar os que estão sofrendo?
Fortaleça sua experiência com Deus.
Acesse o site reavivadosporsuapalavra.org
❉ Segunda, 15 de agosto - Nosso compassivo Salvador
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Ao Se misturar com as pessoas durante Seu ministério terrestre, Jesus encontrou situações que revelaram Sua
empatia e compaixão por elas. “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e curou
os seus enfermos” (Mt 14:14).
❉ Pergunta. 3. Leia Mateus 9:35, 36 e Lucas 7:11-16. De que modo se manifestam a verdadeira empatia e
compaixão?
Mt 9:35-36, (ACF 1753); 35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e
pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 36 E, vendo as
multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm
pastor.
Lc 7:11-16, (ACF 1753); 11 E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam
muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; 12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que
levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. 13 E,
vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. 14 E, chegando-se, tocou o
esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e
começou a falar. 15 E entregou-o a sua mãe. 16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus,
dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
❉ Resposta. 3. A compaixão de Jesus O levava a percorrer as cidades onde estavam as pessoas que precisavam
de ensinamento, cura e esperança, porque eram ovelhas sem pastor. Jesus Se compadeceu da viúva de Naim,
que havia perdido o filho e sua última esperança para o futuro. Jesus agiu para devolver a esperança ao seu
coração.
A palavra compaixão também traz à mente outras palavras relacionadas, como empatia e piedade. De acordo
com vários dicionários, compaixão é piedade, solidariedade e empatia. Piedade é tristeza solidária pelo
sofrimento de alguém. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos de outros e compartilhar desses
sentimentos.
A compaixão e a empatia mostram que não só entendemos o que os outros estão sofrendo, mas que desejamos
ajudar a aliviar e a remediar o sofrimento.
Quando você ouve a respeito das coisas tristes que aconteceram com as pessoas de sua comunidade, como o
incêndio da casa de alguém ou a morte em alguma família, qual é sua reação? Você simplesmente murmura:
“Isso é muito triste!”, e segue em frente, o que é muito fácil de se fazer? Ou sua empatia é despertada,
movendo-o em compaixão por elas? A verdadeira piedade levará você a consolar e a ajudar ativamente, de
maneira prática, tanto amigos quanto estranhos. Seja enviando um cartão que expresse sua compaixão ou
demonstrando-a de maneira ainda mais profunda, ao visitar a pessoa e ajudar nas necessidades imediatas, os
atos de amor são um resultado evidente da verdadeira compaixão.
Felizmente, as pessoas e as organizações de assistência tendem a reagir compassivamente aos grandes
desastres. Contudo, talvez não prestemos muita atenção aos infortúnios e desastres “menores” que afetam
profundamente a vida de alguém.
Jesus não apenas mostrou empatia, mas a levou ao nível seguinte: ações compassivas. Certamente, somos
chamados a fazer o mesmo. Qualquer pessoa pode sentir tristeza ou compaixão pela infelicidade de alguém. A
pergunta é: Quais ações essa compaixão nos leva a realizar?
Enquanto tomava o desjejum, um homem ouvia sua esposa lendo a notícia sobre uma tragédia que tinha
deixado milhares de mortos em outro país. Após conversar um pouco sobre esse fato terrível, ele mudou de
assunto e perguntou se o time de futebol da cidade tinha vencido o jogo na noite anterior. Temos essa mesma
atitude de frieza? O que podemos mudar quanto a isso?
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❉ Terça, 16 de agosto - Colocando-se no lugar das pessoas
❉ Pergunta. 4. Leia Colossenses 3:12, 1 Pedro 3:8 e 1 João 3:17. Como podemos revelar compaixão em nossa
vida?
Cl 3:12-13, (ACF 1753); 12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; 13 Suportando-vos uns aos outros, e
perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim
fazei vós também. cf. Rm 12:9-10; Gl 5:6; Gl 5:22-23; Ef 4:2; Ef 4:32; Fp 2:2-4; 1Ts 5:15; Tg 3:17-18; 1Pe
3:8-11; 2Pe 1:5-8; 1Jo 3:14-20.
1Pe 3:8-9, (ACF 1753); 8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos,
entranhavelmente misericordiosos e afáveis. 9 Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo
contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção. cf. Zc
7:9; Mt 18:33; Lc 10:33; Rm 12:15; 1Co 12:26; Tg 2:13; Tg 3:17.
1Jo 3:16-18, (ACF 1753); 16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida
pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas
entranhas, como estará nele o amor de Deus? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas
por obra e em verdade. cf. 1Co 13:4-7; Gl 5:13; Gl 6:1; Gl 6:2; Ef 4:1-3; Ef 4:15; 1Ts 1:3; Tg 2:15; Tg 2:16;
1Pe 1:22.
❉ Resposta. 4. Demonstrando misericórdia, bondade, humildade, mansidão, longanimidade e amizade
fraternal. Praticando ações que revelem o amor de Deus, como atender às necessidades materiais das pessoas.
Compaixão vem da palavra latina compati, que significa “sofrer com”. Visto que já sofremos, podemos
também entender o sofrimento dos outros; e, sem dúvida, assim como muitas vezes almejamos compaixão e
compreensão em nosso sofrimento, devemos também estar dispostos a fazer o mesmo por outros em seus
momentos de dificuldade.
Vimos numa lição anterior a história do bom samaritano. Quando destacou seu exemplo, Jesus disse: “Mas um
samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele” (Lc
10:33, NVI). Essa piedade ou compaixão levou o viajante samaritano a agir em favor da vítima ferida. O
sacerdote e o levita provavelmente tivessem pensado: “Se eu ajudar esse homem, o que vai acontecer
comigo?” O samaritano talvez tenha pensado: “Se eu não ajudar este homem, o que vai acontecer com ele?”
Nessa história o samaritano, generosamente, viu as coisas sob a perspectiva da vítima, e agiu. Ele arriscou sua
segurança e sua riqueza por um estranho. Em outras palavras, às vezes ser cristão envolve riscos e pode ter um
custo elevado.
Olhe para a história do filho pródigo sob essa perspectiva também (Lc 15:20-32). O que o pai do pródigo fez
que o tornou vulnerável à crítica e ao conflito com outros membros da família? O abraço compassivo, a roupa
que indicava que o rapaz pertencia à família, o anel da confiança, as sandálias da liberdade e o chamado à
comemoração refletem a alegria altruísta de um pai que estava disposto a sacrificar tudo por amor à
restauração do filho. Pródigo significa desperdiçador, irresponsável, extravagante e descontrolado. Esse tipo
de comportamento certamente descreve a trajetória do filho nessa história. Mas pare por um momento e
considere que, em resposta à volta do pródigo, alguém poderia afirmar, com justiça, que o pai pôs de lado toda
a sua dignidade e, de modo irresponsável, concedeu tudo o que tinha ao filho maltrapilho. Aos olhos do irmão
mais velho, o pai foi desperdiçador, extravagante e descontrolado. O pai se tornou pródigo ao avistar o filho
arrependido, e seu coração compassivo o levou a oferecer todos os recursos necessários para restaurá-lo.
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6. Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com
Esse nível de empatia e compaixão envolve deixar de lado o egoísmo, e pode nos tornar vulneráveis a tudo o
que acontecer, quando sofremos com alguém e nos esforçamos para levar essa pessoa à restauração. Em
resumo, a verdadeira compaixão e empatia pode ter um preço.
❉ Quarta, 17 de agosto - Jesus chorou
❉ Pergunta. 5. “Jesus chorou” (Jo 11:35). O que esse verso nos diz sobre a humanidade de Jesus? Em Sua
humanidade, como Ele Se relacionou com o sofrimento dos outros? Rm 12:15
Rm 12:15, (ACF 1753); 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;
❉ Resposta. 5. Jesus era perfeitamente humano e Se identificava com o sofrimento dos Seus irmãos humanos.
Ele era empático, alegrava-Se com os que se alegravam e chorava com os que choravam.
Em João 11:35 Jesus demonstrou compaixão, empatia e piedade provenientes do Seu coração. Embora
estivesse prestes a ressuscitar Lázaro dos mortos, a dor de uma família da qual Ele era tão próximo O afetou
física e emocionalmente.
Jo 11:32-36, (ACF 1753); 32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés,
dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. 33 Jesus pois, quando a viu chorar, e
também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. 34 E disse:
Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. 35 Jesus chorou. 36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o
amava.
Contudo, Jesus estava chorando não só pela morte de um amigo querido. Ele estava contemplando um quadro
muito maior: o sofrimento da humanidade devastada pelo pecado. “Pesava sobre Ele a dor dos séculos. Viu os
terríveis efeitos da transgressão da lei divina. Viu que, na história do mundo, começando com a morte de Abel,
o conflito entre o bem e o mal havia sido incessante. Lançando o olhar através dos séculos vindouros, viu o
sofrimento e a dor, as lágrimas e a morte que seriam a sorte dos homens. Seu coração Se comoveu pelo
sofrimento da família humana de todos os tempos e em todas as terras. Pesavam-Lhe fortemente sobre a alma
as misérias da humanidade pecadora, e se rompeu a fonte de Suas lágrimas quando Ele almejava aliviar-lhes
todas as aflições” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 534).
Pense nestas palavras: Jesus viu, de uma forma que nenhum de nós jamais poderia ver, o “sofrimento da
família humana de todos os tempos e em todas as terras”.
Mal podemos suportar o pensamento sobre a dor daqueles que conhecemos ou de quem somos próximos.
Então acrescente a isso a dor de outros a respeito dos quais lemos más notícias. No entanto, ali estava o
Senhor, que conhece as coisas de um modo que não conhecemos, chorando pela dor coletiva da humanidade.
Só Deus conhece a plena extensão da miséria e da tristeza humana. Deveríamos ser muito gratos porque temos
apenas pálidos vislumbres dessa tristeza! E ainda, às vezes só isso já parece ser demais para nós. Tente
imaginar os sentimentos que devem ter agitado o coração de Jesus naquele momento.
O general William Booth, fundador do Exército de Salvação, disse: “Se você não consegue chorar pela cidade,
não podemos usá-lo.” Que mensagem essas palavras trazem para nós?
❉ Quinta, 18 de agosto - Outro tipo de Consolador
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❉ Pergunta. 6. Como nosso sofrimento nos ajuda a ser mais eficientes em mostrar compaixão e prover conforto
aos que nos cercam? Você já experimentou a realidade dessas palavras em sua vida?
2Co 1:3-4, (NVI); 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de
toda consolação, 4 que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos
de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações.
❉ Resposta. 6. Deus sofreu por causa do pecado e sente nosso sofrimento. Quando sofremos, temos maior
capacidade de compreender o sofrimento dos outros e oferecer ajuda e consolo.
A palavra conforto vem do latim com (junto, com) e fortis (forte). Assim como Cristo nos fortalece em nosso
sofrimento, podemos passar essa força a outros. Como aprendemos com nossas próprias tristezas, podemos
ministrar mais eficientemente aos outros nas suas aflições.
As igrejas geralmente têm pessoas que sofrem e pessoas que confortam. Essa combinação pode transformar
sua igreja numa “casa segura”, isto é, uma “cidade de refúgio” (Nm 35), bem como um rio de cura (Ez 47:1-
12) que flui para a comunidade.
Demonstrar empatia e prover conforto é uma arte. Aqui estão algumas sugestões:
A. Seja autêntico. Ouça mais e fale menos. Esteja seguro de que sua linguagem corporal reforce sua tentativa
de mostrar compaixão e consolar.
B. Demonstre compaixão segundo sua personalidade. Algumas pessoas oferecem solidariedade chorando
silenciosamente com a pessoa aflita. Outras não choram, mas mostram empatia organizando algo que é um
conforto para o sofredor.
C. A presença é, muitas vezes, mais importante do que falar ou fazer algo.
D. Permita que as pessoas sofram do seu próprio jeito.
E. Procure conhecer os estágios da dor pelos quais, com frequência, as pessoas passam.
F. Tenha cuidado para não dizer: “Sei como você se sente.” Provavelmente você não sabe.
G. Abra espaço para o aconselhamento profissional.
H. Não diga: “Vou orar por você” a menos que você realmente pretenda fazer isso. Quando possível, ore pela
pessoa que está sofrendo, faça-lhe uma visita sem pressa e compartilhe com ela promessas bíblicas
encorajadoras.
I. Organize grupos de apoio em sua igreja ou em sua comunidade.
❉ Sexta, 19 de agosto - Estudo adicional
Leia Dt 24:10-22; Jn 3; Ml 3:17; Mt 15:32-38; Mc 6:34-44; Gl 6:2; Hb 10:32-34. Leia, de Ellen G. White,
Minha Consagração Hoje, p. 189, 193; “O Privilégio de Falar com Deus”, em Caminho a Cristo, p. 100; “Eis a
Religião Pura” e “A Parábola do Bom Samaritano”, em Beneficência Social, p. 35-49; Testemunhos para a
Igreja, v. 9, p. 30.
Num feriado, algumas famílias se reuniram e fizeram pacotes de alimentos e produtos de higiene para
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distribuir aos moradores de rua de sua cidade. Foram para o centro da cidade e, em cerca de meia hora,
distribuíram os pacotes. Partiram então para um museu e, depois disso, foram jantar fora. Quando estavam
voltando para os carros, um deles disse: “Estou feliz porque fizemos aquilo. Mas, vocês entendem que agora
muitos daqueles que alimentamos provavelmente já estejam com fome outra vez?” Qual é o propósito de fazer
alguma coisa? O que fazemos é uma gota d’água num oceano! Existem vários problemas com essa linha de
pensamento. Primeiro, se todos pensassem assim, ninguém ajudaria ninguém, e a miséria só iria piorar. Por
outro lado, se todos ajudassem os outros, as necessidades seriam amenizadas. Em segundo lugar, a Bíblia não
diz que a dor, o sofrimento e o mal seriam eliminados antes de chegarmos ao Céu. Nem mesmo Jesus, quando
esteve aqui, acabou com o sofrimento humano. Ele fez o que pôde naquele momento. Nós também devemos
fazer a mesma coisa: levar conforto, compaixão e ajuda às pessoas que pudermos alcançar.
Perguntas para reflexão
Como sua igreja pode se tornar um lugar de segurança e cura para os quebrantados de coração?
Comente com a classe a seguinte citação: “Muitos ficam pensando por que Deus não age. E Deus fica
pensando por que tantos que pertencem ao Seu povo não se importam” (Dwight Nelson). Você concorda com
essa citação? O que podemos fazer para mudar essa atitude?
Resumo da Lição
TEXTO-CHAVE: Mateus 14:14
O ALUNO DEVERÁ
Saber: A importância vital do método de ministério de Cristo, que consistia em demonstrar compaixão às
pessoas mediante ações e palavras.
Sentir: Alegria em demonstrar bondade desinteressada e compaixão aos que estão enfrentando lutas e
sofrimento.
Fazer: Realizar ações práticas para revelar a compaixão e o amor de Cristo no relacionamento com as pessoas.
ESBOÇO
Saber: Ser justo e bondoso
Quais atitudes dos cristãos podem fazer com que eles se pareçam, às vezes, impiedosos e insensíveis para com
as pessoas que não fazem parte da igreja?
É possível posicionar-se contra o pecado e ao mesmo tempo ser visto como alguém que demonstra compaixão
pelos pecadores?
Que fatores podem contribuir para minar nossa compaixão e simpatia pelas pessoas?
Sentir: Sentindo compaixão
Como podemos demonstrar compaixão às pessoas sem ser condescendentes com seu pecado ou tratá-las como
“um caso de caridade”?
O que podemos fazer quando conhecemos alguém que está passando por necessidade, mas temos dificuldade
em sentir compaixão e simpatia devido ao comportamento dessa pessoa?
Fazer: Demonstrando simpatia
Em espírito de oração, pense em alguém com quem você foi rude e insensível. Peça força a Deus para se
desculpar com a pessoa e reparar a situação.
Quais atitudes sua igreja pode tomar para demonstrar compaixão e simpatia às pessoas da sua comunidade?
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RESUMO: Nosso mundo está repleto de pessoas cansadas, solitárias e desanimadas. Às vezes, algo tão
simples como ouvir de forma compreensiva e solidária pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Em Seu
ministério, Jesus nos mostrou como manifestar compaixão e simpatia: sendo gentis e bondosos, ouvindo e
curando.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 14:14
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Quando nos entregamos à missão, é crucial analisar nossos
motivos e propósitos. Algumas pessoas são motivadas a testemunhar porque sentem obrigação, ou porque
querem ver um grande número de batismos. No entanto, somos chamados a testemunhar por uma motivação
maior: o sentimento de amor, simpatia e compaixão pelas pessoas.
Para o professor: Manifestar compaixão significa bem mais que apenas desejar o bem e dizer palavras
confortadoras; significa demonstrar amor, interesse e solidariedade de maneira palpável. Nesta semana, desafie
seus alunos a entender e praticar a verdadeira compaixão.
Discussão inicial
O Facebook, o maior site de redes sociais da internet, possui mais de 1 bilhão de usuários ativos. Se o
Facebook fosse um país, ele estaria competindo com a China em número de habitantes. Os usuários do
Facebook podem postar fotos, entrar em contato com amigos e fazer comentários. Uma das ferramentas mais
amplamente utilizadas é o ícone com a figura do dedo polegar para cima, como sinal de apreciação, com a
palavra “curtir” (gostar). Essa é uma forma rápida e fácil de mostrar apreciação por algo que um amigo ou
conhecido postou, sem ter que escrever uma palavra sequer.
Embora essa seja uma ferramenta muitíssimo popular, não cai bem simplesmente clicar em “curtir” quando
alguém posta que foi diagnosticado com câncer ou que um membro da família faleceu. Portanto, no fim de
2014, os executivos e engenheiros do Facebook pensaram em adicionar uma nova ferramenta: um botão de
“solidariedade”. Segundo foi noticiado, a ideia era que as pessoas, ao postar suas informações, tivessem a
opção de escolher um estado de espírito “triste”, e um ícone de “solidariedade” aparecesse como alternativa à
opção “curtir”.
Por um lado, essa ferramenta seria um aperfeiçoamento. Por outro, é mais um indicativo de que a nossa
crescente “realidade” digital está nos afastando do verdadeiro contato humano. No passado, se alguém
estivesse enfrentando uma angústia física, emocional ou espiritual, os amigos e vizinhos visitariam essa pessoa
a fim de confortá-la e demonstrar solidariedade. Se isso não fosse possível, eles poderiam talvez telefonar para
ela ou ao menos lhe enviar uma carta com palavras confortadoras. Então a indústria de cartões modernizou as
coisas e passou a produzir cartões de simpatia e solidariedade. Assim, em vez de tomar seu tempo escrevendo
suas próprias palavras de consideração e solidariedade, você poderia simplesmente comprar um cartão, utilizar
as palavras embaladas previamente, assinar seu nome e colocar no correio.
O Facebook em breve tornará esse processo ainda mais “eficiente”. Você não precisará visitar ninguém, nem
falar com as pessoas, escrever um bilhete ou mesmo expressar qualquer palavra. Você terá apenas que clicar
no ícone de “solidariedade”, e assim, continuará com seu trabalho sem sequer pensar mais no assunto.
Perguntas para reflexão
1. Qual é a importância do “toque pessoal” para a demonstração de compaixão?
2. Existe algum aspecto negativo na atitude de um cristão que diz a alguém: “Vou orar por você”?
Compreensão
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Para o professor: Nas lições anteriores, vimos como Jesus, depois de proferir o grandioso Sermão do Monte,
desceu de lá e colocou em prática o que havia pregado. Aproveite a lição desta semana para estudar com os
alunos maneiras pelas quais Jesus demonstrava simpatia e compaixão às pessoas, ao Se relacionar com elas.
Comentário Bíblico
Jesus demonstrava compaixão (Recapitule com a classe Mateus 14:14.)
Nesse verso, “compaixão” é uma tradução da palavra grega splangchnistheis. William Barclay a descreve
como “a palavra grega mais forte para indicar piedade”. Ele enfatiza que ela é derivada da palavra splangchna,
que significa “entranhas”. De acordo com Barclay, “essa palavra descreve a compaixão que move um homem
aos sentimentos mais profundos de seu ser”. Nos evangelhos, com exceção de seu uso em algumas parábolas,
ela é utilizada apenas em relação a Jesus.
Em Mateus 8 e 9, vemos maneiras específicas pelas quais Jesus demonstrava compaixão e simpatia pelas
pessoas.
1. Um centurião romano se aproximou de Jesus e pediu Sua ajuda (Mt 8:5). Mas quando olhamos atentamente
para o texto, percebemos que o homem fez aquele pedido indiretamente; ele não solicitou ajuda de forma
direta. Em vez disso, apresentou o problema a Jesus: “Senhor, meu servo está em casa, paralítico, em terrível
sofrimento” (Mt 8:6, NVI). É importante lembrar que o centurião romano era um gentio e representante da
ocupação romana. Então, Mateus nos revela novamente que o amor de Jesus se estendia para além de Seus
compatriotas judeus e envolvia toda a humanidade. Jesus leu nas entrelinhas o “pedido” do centurião e
demonstrou compaixão: “Eu irei curá-lo” (Mt 8:7, NVI).
Certamente o centurião estava bem familiarizado com as leis judaicas de purificação, que proibiam os judeus
não apenas de comer com os gentios, mas até mesmo de entrar em suas casas. Por isso, sabendo desse fato, o
centurião disse a Jesus que não havia necessidade de que Ele fosse até sua casa; tudo o que Jesus precisava
fazer era dizer uma palavra, e o servo daquele homem seria curado. Embora as leis de purificação não fossem
uma barreira para Jesus (Ele sempre priorizou o serviço às pessoas em vez de ser rigorosamente fiel às leis
judaicas), o Mestre recompensou a fé do centurião e curou imediatamente o servo dele.
2. Um grupo de homens trouxe a Jesus um paralítico deitado numa maca (Mt 9:2, NVI). Com certeza aquele
homem sofredor estava apreensivo e ansioso; pensava: como será que Jesus reagirá? Cristo olhou para ele e
disse: “Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados”. Jesus é maravilhoso: tão gentil, bondoso e
compassivo!
3. Um dos dirigentes da sinagoga ajoelhou-se diante de Jesus, pedindo que Ele ressuscitasse sua filha (Mt
9:18). Jesus Se levantou imediatamente para ir com o homem. No caminho, uma mulher que sofria de uma
hemorragia havia doze anos chegou por trás de Jesus na multidão e tocou a borda de Seu manto (Mt 9:20, 21).
Em seu relato, Lucas afirma que Jesus Se virou e disse: “Quem me tocou?” (Lc 8:45). Com certeza a mulher
deve ter ficado profundamente constrangida ao ser exposta de repente perante a multidão. Mas Jesus acalmou
compassivamente a situação ao dizer de maneira bondosa e gentil: “Ânimo, filha, a sua fé a curou!” (Mt 9:22,
NVI).
4. No fim do capítulo, Mateus resumiu de maneira bela a postura compassiva com a qual Jesus olhava para as
pessoas e Se associava com elas: “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e
desamparadas, como ovelhas sem pastor” (Mt 9:36, NVI). Novamente Mateus utilizou a palavra
splangchnistheis.
Pense nisto: Nós falamos de missão. Às vezes, utilizamos expressões como: “público-alvo”, “alvos de
batismo” e “estratégias de evangelização”. Em vez de olhar para as pessoas com a compaixão e simpatia que
Jesus demonstrava, caímos na armadilha de enxergá-las simplesmente como “potenciais candidatas ao
batismo”. O que podemos fazer para impedir que isso aconteça?
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Aplicação
Para o professor: Examine com a classe a frase: “Ame o pecador; odeie o pecado”. Quando o antigo teólogo
cristão Agostinho de Hipona usou essa expressão pela primeira vez, ela era mais ou menos assim: “Amor pela
humanidade, mas ódio pelo pecado.” Essa expressão possui certo eco e significado que foram perdidos nos
dias de hoje. Ao dizer que “amamos o pecador, mas odiamos o pecado”, como podemos correr o risco de
parecer condescendentes? De que maneira essa expressão sugere que “o pecador” pertence a um grupo
separado de nós? A verdade é que todos nós somos pecadores (mesmo que tenhamos aceitado o perdão de
Deus e pedido que Ele mude a nossa vida). Que perigo há em definirmos uma pessoa pelo seu pecado, como
por exemplo, chamar alguém de beberrão, esquecendo-nos de que ele pode também ser um pai, um filho ou
um amigo? Não é fácil fazer a distinção entre “pecado” e “pecador” em nossa vida pessoal e em nossos
relacionamentos. Temos a tendência de não separar as pessoas do que elas fazem. Além do mais, parece que
em alguns círculos cristãos, ouvimos mais o clichê “ame o pecador” ao falarmos de homossexuais e adúlteros
do que ao nos referirmos aos materialistas, glutões e orgulhosos.
Perguntas para a reflexão
1. Como podemos demonstrar compaixão às pessoas que estão vivendo em pecado sem dar a entender que
aceitamos o comportamento delas?
2. Como é possível “chamar o pecado pelo nome” sem esboçar um sentimento de superioridade?
3. De que forma Jesus nos tem demonstrado compaixão em nossas lutas pessoais?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Juntamente com os alunos, enumere diversas formas de demonstrar compaixão às pessoas:
visitar, telefonar, abraçar, enviar um presente, ajudar de maneira prática, etc. Aproveite a oportunidade para
conversar sobre a importância do toque pessoal.
Atividade
Durante a semana, compre uma caixa de cartões em branco e, se você tiver orçamento, selos postais também.
Passo 1. Peça que os participantes compartilhem experiências de quando alguém demonstrou simpatia para
com eles e o quanto aquilo significou.
Passo 2. Dê a cada aluno cartões em branco e canetas. Peça que eles pensem em alguém, de preferência que
não seja membro da igreja, a quem eles possam escrever um pequeno bilhete de ânimo e solidariedade. Pode
ser um vizinho, um colega de trabalho ou até um parente. Também pode ser alguém que eles nem sequer
conhecem, mas que esteja passando por momentos difíceis. Incentive seus alunos a demonstrar, em palavras, a
compaixão de Cristo.
Passo 3. No final, se for possível, dê a cada um deles um selo e incentive-os a enviar o cartão pelo correio, nos
próximos dias. Em algumas semanas, pergunte sobre as respostas que eles terão recebido.
Passo 4. Incentive cada aluno a pensar em alguém a quem possa visitar e animar durante a semana.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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