O documento descreve o Tabernáculo construído por Moisés no deserto como um santuário onde Deus habitava no meio de seu povo. Detalha os objetos, sacrifícios e celebrações do Tabernáculo, assim como a organização das tribos israelitas em torno dele. Aponta como o Tabernáculo prefigurava a comunhão entre Deus e os homens através de Cristo.
2. E farão um
santuário para mim, e eu
habitarei no meio deles
Romanos 15.4. Pois tudo o que foi escrito no
passado, foi escrito para nos ensinar, de forma
que, por meio da perseverança e do bom ânimo
procedentes das Escrituras, mantenhamos a
nossa esperança
4. Introdução: O Tabernáculo, construído
por Moisés no deserto, deixou profundas
lições para a Igreja, tanto através da rica
tipologia dos seus objetos, como também
pelo significado espiritual do sacerdócio,
dos sacrifícios e das celebrações anuais.
5.
6.
7. Êxodo 25.8. “E farão um santuário
para mim, e eu habitarei no meio
deles”.
8. Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho
Jesus Cristo, nosso Senhor. 1 Coríntios 1.9.
Comunhão com o seu povo:
1 João 1.3. Nós lhes proclamamos o que vimos e
ouvimos para que vocês também tenham comunhão
conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho
Jesus Cristo.
9. O Tabernáculo estava separado da congregação por uma cerca
constituída de 60 colunas de bronze, sobre as quais apoiava-se
um cortinado de linho branco, de dois metros e meio de altura.
Isso fala da separação entre Deus e o pecador (Êxodo 38.10-
15,19 31; Isaías 59.2 Mas as suas maldades separaram
vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o
rosto dele, e por isso ele não os ouvirá).
O número 6 e seus múltiplos, como no caso dessas colunas,
associam-se ao número 7, que é o número de peças do
Tabernáculo. Como o 6 relaciona-se com o homem e o 7 com
Deus, temos no Tabernáculo a comunhão, ou o encontro do
homem com a Divindade.
10. O número 6 aparece em muitos lugares do Tabernáculo, como nas
duas fileiras de pães da proposição, de seis cada uma, e no
número de braços do candelabro de ouro (excetuando-se a haste
central, que apresenta Jesus como o tronco que sustenta as
varas).
e entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de
homem", com uma veste que chegava aos seus pés e um
cinturão de ouro ao redor do peito. Ap 1.13
11. e entre os candelabros alguém "semelhante a um filho de
homem", com uma veste que chegava aos seus pés e um
cinturão de ouro ao redor do peito. 14 Sua cabeça e seus
cabelos eram brancos como a lã, tão brancos quanto a neve, e
seus olhos eram como chama de fogo. 15 Seus pés eram como
o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de
muitas águas. 16 Tinha em sua mão direita sete estrelas, e da
sua boca saía uma espada afiada de dois gumes. Sua face era
como o sol quando brilha em todo o seu fulgor. Ap 1.13-16
12. Diga aos israelitas que me tragam uma
oferta. Receba-a de todo aquele cujo
coração o compelir a dar. v2
13.
14. Uma dessa importantes lições está nas ofertas do povo, atendendo ao
apelo divino através de Moisés. Êxodo 25.2-7
As ofertas espontâneas foram tão abundantes que os artífices
interromperam seu trabalho para dizer a Moisés: "5 e disseram a
Moisés: "O povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a
obra que o Senhor ordenou". 6 Então Moisés ordenou que fosse feita
esta proclamação em todo o acampamento: "Nenhum homem ou
mulher deverá fazer mais nada para ser oferecido ao santuário". Assim,
o povo foi impedido de trazer mais, 7 pois o que já haviam recebido era
mais que suficiente para realizar toda a obra. O material já era
suficiente para todos os trabalhos que se deviam executar, e até
sobrava" (Êxodo 36.5-7).
15. Todos os israelitas que se dispuseram, tanto homens
como mulheres, trouxeram ao Senhor ofertas
voluntárias para toda a obra que o Senhor, por meio de
Moisés, ordenou-lhes que fizessem. Êx 35.29
16.
17. Que lição preciosa! Como cada um deu espontaneamente do
que possuía: não foi necessário descer ao Egito em busca de
ajuda. Quando cada crente entende que a oferta é parte vital
na comunhão com Deus e dá liberalmente, a igreja não
precisa descer ao "Egito" (ao mundo) e mendigar a ajuda dos
infiéis!
Devia representar uma elevadíssima soma. Contudo, o que
mais impressiona é o fato de que tudo deram
voluntariamente e de todo o coração. Eles ouviram a voz do
Senhor e corresponderam imediatamente
18. Tudo foi feito segundo a ordem Divina.
Moises realizou a obrar da construção do Tabernáculo e seus
utensílios, fazendo como foi mostrado no monte Sinai. v9 Façam tudo
como eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada
utensílio.
Moisés assim prontamente obedeceu, isto nos reporta para a pessoa de
Cristo quando encarnou, realizou a orada da salvação de acordo como
foi profetizado.
Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. Estas
palavras que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que
me enviou. Jo 14.24.
19. Como um templo destinado a acompanhar
os israelitas no deserto, o Tabernáculo
era desmontável e podia ser conduzido de
um lugar a outro.
20. Para o honroso trabalho de cuidar e
transportar os objetos componentes,
foram escolhidas as famílias de Gérson,
Coate e Merari
21. Os gersonitas se acamparam atrás do
santuário, ou seja, ao Ocidente, e
cuidaram do exterior da tenda, como
vigias.
22. Os coatitas ficaram ao Sul, e eram
responsáveis pelo cuidado da Arca, da
mesa, do candelabro, dos altares e de
todos os vasos sagrados.
23. Os meraritas situaram-se do lado Norte, e
respondiam pela conservação e transporte
das tábuas, das travessas, das colunas,
das cordas, das estacas e das bases.
24. Os exércitos de Israel acampavam-se ao
redor do Tabernáculo observando a
seguinte ordem:
25.
26.
27. Para o Oriente, guardando a porta de entrada do
Tabernáculo, ficava o exército de Judá, de 74.600
homens, e junto a ele, o de Issacar, de 54.400, e o
de Zebulom, de 57.400 (Números 2.3 a 9).
28.
29. ficava o exército de Rúben, de 46.500 soldados, e
mais os de Simeão, de 59.300, e Gade, de 45.650
(Números 1.21- 25)
30.
31. ficavam os de Dã, de 62.700 soldados, de Aser, de
41.500, e de Naftali, de 53.400 (Números 1.39-43).
32.
33. E, finalmente, do lado Oeste, ou seja, à retaguarda do
Tabernáculo, ficavam os exércitos de Efraim, de
40.500 soldados, de Manasses, de 32.200, e de
Benjamim, de 35.400 (Números 2.18-23).
34. O Tabernáculo olhava sempre para o Oriente, isto é, para o
lugar do nascimento do Sol, certamente apontando para a
pessoa de Jesus, anunciado pelo profeta Malaquias como o
Sol da Justiça que traz a salvação debaixo das suas asas
(Malaquias 4.2 Mas para vocês que reverenciam o meu nome,
o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas. E
vocês sairão e saltarão como bezerros soltos do curral).
As peças principais desse santuário tomavam a forma de uma
cruz, também apontando para Jesus (2 Coríntios 5.18 Tudo
isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação).
35.
36.
37. O fato da tribo de Judá guardar a porta do Tabernáculo é
muito significativo, pois, nas bênçãos de Jacó a seus filhos,
ele diz, no primeiro livro da Bíblia, que Judá era como um
leão, figura que aparece também no último livro das
Escrituras, onde Jesus nos é apresentado como o Leão da
Tribo de Judá (Gênesis 49.9 Judá é um leão novo. Você vem
subindo, filho meu, depois de matar a presa. Como um leão,
ele se assenta; e deita-se como uma leoa; quem tem coragem
de acordá-lo; Apocalipse 5.5 Então um dos anciãos me
disse: "Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de
Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selo).