A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Lição_632016_Jesus Se misturava com as pessoas_GGR
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LIÇÃO 6 O Papel da Igreja na Comunidade
Jesus Se misturava com as pessoas 30 de julho a 6 de agosto de 2016
❉ Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para O ouvir. E
murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles”. Lc 15:1, 2.
Leituras da semana: Mt 1:22, 23; Jo 1:14; Lc 15:3-24; Mt 9:10-13; Sl 51:17; 1Jo 2:16; Fp 2:13-15.
O diácono de uma igreja dirigia uma van que levava um grupo de jovens a um asilo, a cada mês, para um
culto. Na primeira vez, um idoso em uma cadeira de rodas pegou a mão do diácono e ficou segurando-a. Isso
acontecia mês após mês. Certa vez, o homem da cadeira de rodas não estava lá. Os funcionários disseram que
ele não iria passar daquela noite. O diácono foi ao quarto dele, e o encontrou deitado, aparentemente
inconsciente. Tomando a mão do homem, o diácono orou para que Deus lhe concedesse a vida eterna. O
homem que parecia inconsciente apertou a mão do diácono, e ele soube que sua oração fora atendida. Em
lágrimas, saiu lentamente do quarto, quando esbarrou numa mulher, que disse: “Eu sou filha dele. Ele estava
esperando pelo senhor. Meu pai disse: ‘Uma vez por mês Jesus vem e segura minha mão. Não quero morrer
sem ter a chance de segurar Sua mão mais uma vez’” (The Least of These, Old Fashioned Pictures; 2004).
A essência do cristianismo é tornar-se “Jesus” para alguém. As próximas lições se concentrarão em alguns
aspectos do método usado por Cristo em Seu ministério e na maneira pela qual a igreja de Cristo pode seguir
Seu exemplo.
No próximo sábado, 6 de agosto, teremos a multiplicação de pequenos grupos. Torne sua igreja uma
comunidade de relacionamentos, comunhão e missão.
❉ Domingo, 31 de julho - Êxito unicamente pelos métodos de Cristo
Ellen G. White, num parágrafo muito citado, resume o que Jesus fazia para alcançar as pessoas e conduzi-las à
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salvação. (Ver também Mt 9:35, 36.)
Mt 9:35-36, (ACF 1753); 35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e
pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 36 E, vendo as
multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm
pastor.
“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito ao nos aproximarmos do povo. O Salvador Se
misturava com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles,
ministrava-lhes às necessidades e conquistava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’”. (Ellen G.
White, A Ciência do Bom Viver, p. 143).
Vamos analisar isso um pouco.
1. Jesus Se misturava com as pessoas como Alguém que lhes desejava o bem. (Ele estabelecia
relacionamentos.)
2. Jesus tinha compaixão pelas pessoas. (Ele criava vínculos.)
3. Jesus ministrava-lhes às necessidades. (Isso também estabelecia vínculos.)
4. Quando Ele combinava o primeiro, o segundo e o terceiro elementos, ganhava a confiança das pessoas.
5. “Ordenava então: ‘Segue-Me’” (para que se tornassem Seus discípulos).
O que vemos aqui é um modelo integral (holístico) do evangelho. Esse método de ministério nos guiará ao
proclamarmos o evangelho de maneira mais plena. Jesus não separava os aspectos sociais (itens 1 a 4) do
convite para segui-Lo (item 5), e nós também não devemos fazer isso. Todos esses passos, atuando juntos,
trarão “verdadeiro êxito”. Esta lição se concentrará no primeiro passo do método de Cristo. As lições 7 a 11 se
concentrarão nos outros passos.
► Pergunta.1. Em quais aspectos o Filho de Deus Se misturou conosco? Mt 1:22, 23; Jo 1:14
Mt 1:22-23, (ACF 1753); 22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo
profeta, que diz; 23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de
EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
Jo 1:14, (ACF 1753); 14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
► Resposta. 1. Tornou-se humano, Emanuel, Deus conosco, misturado com a humanidade. Habitou entre nós
e viveu de modo semelhante ao nosso. Sem pecado, cheio de graça e verdade.
Todos nós estamos profundamente feridos e prejudicados pelo pecado. Mas Deus lida com tudo que deu
errado no mundo por causa do pecado por meio de Sua reconciliação com a humanidade através do ministério
integral do Cristo encarnado. Ele desejava o bem da pessoa na sua totalidade, e Se misturou com todas as
pessoas e com toda a humanidade, mesmo com aqueles que, naquela cultura, eram considerados “os piores”.
Reflita sobre a incrível verdade de que Aquele que fez todas as coisas (Jo 1:3) assumiu a humanidade e, na
carne, misturou-Se com os seres humanos caídos e os ajudou. De que forma essa verdade, que nos traz muita
esperança, afeta o modo como nos misturamos com os outros e os ajudamos?
Jo 1:1-3, (ACF 1753); 1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava
no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Fortaleça sua experiência com Deus.
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❉ Segunda, 1º de agosto - Perdido e achado
Em Lucas 15, Jesus contou três parábolas em resposta direta à acusação dos fariseus e doutores da lei de que
Ele recebia pecadores e comia com eles (Lc 15:2).
► Pergunta. 2. Leia as passagens seguintes e note a essência da resposta de Jesus a essas acusações:
Lc 15:1-2, (ACF 1753); 1 E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. 2 E os fariseus
e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
A parábola da ovelha perdida
Lc 15:3-7, (ACF 1753); 3 E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: 4 Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas,
e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-
la? 5 E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso; 6 E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos,
dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. 7 Digo-vos que assim haverá
alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.
A moeda perdida
Lc 15:8-10, (ACF 1753); 8 Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a
candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? 9 E achando-a, convoca as amigas e vizinhas,
dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. 10 Assim vos digo que há alegria diante dos
anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
O filho perdido
Lc 15:11-32, (ACF 1753); 11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos; 12 E o mais moço deles disse ao pai:
Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E, poucos dias depois, o filho
mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo
dissolutamente. 14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer
necessidades. 15 E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a
apascentar porcos. 16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe
dava nada. 17 E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui
pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; 19
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. 20 E, levantando-se, foi para
seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-
lhe ao pescoço e o beijou. 21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser
chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe
um anel na mão, e alparcas nos pés; 23 E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; 24
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. 25 E o
seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. 26 E,
chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o
bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou, e não queria entrar. 29 E saindo o pai,
instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o
teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; 30 Vindo, porém, este teu
filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 E ele lhe disse: Filho,
tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; 32 Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque
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este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
► Resposta. 2. Jesus, o bom Pastor, Se alegrou ao encontrar a ovelha perdida, que simboliza os pecadores. Os
fariseus eram maus pastores, que desprezavam e oprimiam os pecadores. Assim também, a mulher que se
alegrou pela moeda reencontrada representa a alegria divina ao encontrar os perdidos. O Pai Se alegra com o
retorno do filho perdido e o recebe com amor e perdão, ao contrário do irmão mais velho, que representa os
fariseus.
Cada parábola começa com algo perdido e termina com uma comemoração. A comemoração expressa o amor
de Deus por nós e Seu profundo interesse em nossa salvação.
Um pastor estava atendendo a um ouvinte da Voz da Profecia e descobriu que toda a sua família estava
interessada em receber estudos bíblicos, exceto uma pessoa. A mãe, o pai e a filha mais nova haviam aceitado
a Cristo e estavam ansiosos para receber o pastor em sua casa regularmente. O filho mais velho, no entanto,
havia se rebelado contra o cristianismo e não queria nenhum envolvimento com a igreja. Cada noite que o
pastor chegava à casa, o rapaz saía da sala e não participava do estudo bíblico. Depois de seis semanas de
estudos bíblicos cordiais e produtivos, o jovem pastor começou a desafiar os três que estavam estudando com
ele a pensar no batismo. Cada um deles tinha seu próprio motivo para esperar mais alguns meses antes de
tomar a decisão. Inesperadamente, o rapaz entrou na sala onde o estudo estava ocorrendo e anunciou que
desejava ser batizado logo que o pastor achasse que ele estava pronto. Com uma Bíblia que havia comprado
numa loja de livros usados logo após o primeiro estudo bíblico, ele havia acompanhado os estudos em seu
quarto, e durante todo o tempo tinha experimentado uma crescente convicção de que precisava fazer uma
confissão pública de sua fé. Duas semanas mais tarde o rapaz foi batizado e, um mês depois, o restante da
família também tomou a mesma decisão. Considerando o que acabamos de ler nas parábolas, podemos
imaginar que houve alegria no Céu por causa dessas decisões.
Jesus Se colocou intencionalmente em contato com pessoas como a samaritana junto ao poço, o centurião
romano, a “pecadora” que derramou em Seus pés um perfume de valor equivalente a um ano de salário, além
de inúmeros indivíduos que não estão nos registros, que eram “indignos” diante dos que se consideravam
santos demais para se misturar com eles.
Você já evitou testemunhar a alguém que provavelmente não se ajustaria bem aos padrões da igreja? O que
seria necessário para que você e sua igreja demonstrassem graça suficiente para acolher esses “pecadores”?
❉ Terça, 2 de agosto - Comendo com pecadores
► Pergunta. 3. Leia Mateus 9:10-13. Que lição importante devemos aprender com a resposta de Jesus aos
Seus críticos? Os 6:6
Mt 9:10-13, (ACF 1753); 10 E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos
e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 11 E os fariseus, vendo isto, disseram aos
seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12 Jesus, porém, ouvindo,
disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. 13 Ide, porém, e aprendei o que significa:
Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao
arrependimento.
► Resposta. 3. Em lugar da crítica, os fariseus deveriam ter elogiado Jesus por Sua misericórdia, assim como
um médico deve ser reconhecido por curar doentes. Jesus não podia ajudar quem se considerava “são” e
“justo”.
Jesus estava reclinado à mesa, comendo na companhia daqueles que a sociedade julgava “indesejáveis”.
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► Pergunta. 4. Que tipo de pessoas sua cultura considera “indesejáveis”?
► Resposta. 4. Pessoas diferentes de nós em relação à religião, lugar de nascimento, condição financeira,
nível intelectual e estilo de vida.
Ao ser interrompido pelos fariseus, que perguntaram se era apropriado que Ele Se misturasse com pessoas tão
desprezíveis, Jesus os desafiou a aprender o significado de misericórdia, em contraste com sacrifício. “Vão
aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois Eu não vim chamar justos, mas
pecadores” (Mt 9:13, NVI). É muito triste que Jesus tivesse que dizer aos líderes religiosos que fossem
aprender uma das verdades mais importantes da fé que eles professavam!
Nesse caso, estamos novamente vendo o mesmo problema que vimos nos tempos do Antigo Testamento: as
formas e cerimônias religiosas se tornaram mais importantes na mente das pessoas do que a questão de como
elas tratavam os outros. É interessante que Ele tenha citado o Antigo Testamento (Os 6:6) para expressar Sua
ideia.
“Há milhares cometendo o mesmo erro dos fariseus a quem Cristo reprovou no banquete de Mateus. Em lugar
de abandonar alguma ideia acariciada, ou rejeitar alguma opinião idolatrada, muitos recusam a verdade que
desce do Pai da luz. Confiam em si mesmos, dependem da própria sabedoria e não compreendem sua pobreza
espiritual. [...] Jejum ou oração motivados por um espírito de justificação própria é uma abominação aos olhos
de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 280).
É fácil julgar os atos dos outros usando nossas próprias preferências como padrão. Precisamos aprender a nos
humilhar, a colocar de lado nosso interesse e permitir que o Espírito Santo converta a misericórdia em
convicção.
Quais são os sacrifícios que agradam a Deus? De que forma o conhecimento de nossa pecaminosidade nos
ajuda a entender o significado do Salmo 51:17?
Sl 51:17, (ACF 1753); 17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e
contrito não desprezarás, ó Deus.
❉ Quarta, 3 de agosto - Sabedoria ao se misturar com as pessoas
Um palestrante perguntou a um grupo de pessoas quantos “amigos não adventistas” eles tinham. Um homem
no fundo da sala se levantou e proclamou triunfantemente: “Orgulho-me de dizer que nenhum!” Talvez esse
homem tivesse boas intenções, mas suas palavras expressaram muita coisa a respeito do tipo de luz que ele era
para o mundo.
Como já vimos, Mateus 5:13 diz que somos o sal da Terra, mas esse sal pode perder o sabor. Um mercador de
Sidom havia estocado muito sal em depósitos com piso de chão batido. Sendo que o sal ficava em contato
direto com a terra, ele perdeu o sabor. Teve que ser jogado fora e foi usado para pavimentar estradas. Da
mesma forma, precisamos ser cuidadosos ao nos misturarmos com o mundo. Estamos deixando que o mundo
nos roube nosso sabor singular? Nossos valores são os mesmos que os do mundo?
Mt 5:13-14, (ACF 1753); 13 Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada
mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo; não se pode
esconder uma cidade edificada sobre um monte;
► Pergunta. 5. Em que aspecto não devemos nos misturar com o mundo? Gn 13:5-13; 19:12-26; Nm 25:1-3;
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1Jo 2:16
Gn 13:5-13, (ACF 1753); 5 E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas. 6 E não tinha
capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam
habitar juntos. 7 E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os
cananeus e os perizeus habitavam então na terra. 8 E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e
entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. 9 Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois,
aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a
esquerda. 10 E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do
SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando
se entra em Zoar. 11 Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e
apartaram-se um do outro. 12 Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou
as suas tendas até Sodoma. 13 Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o SENHOR.
Gn 19:12-26, (ACF 1753); 12 Então disseram aqueles homens a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus
filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; 13 Porque nós vamos destruir
este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a
destruí-lo. 14 Então saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-
vos, saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido porém por zombador aos olhos de
seus genros. 15 E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas
filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. 16 Ele, porém, demorava-se, e aqueles
homens lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o SENHOR
misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade. 17 E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-
te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que
não pereças. 18 E Ló disse-lhe: Ora, não, meu Senhor! 19 Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus
olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas eu
não posso escapar no monte, para que porventura não me apanhe este mal, e eu morra. 20 Eis que agora aquela
cidade está perto, para fugir para lá, e é pequena; ora, deixe-me escapar para lá (não é pequena?), para que
minha alma viva. 21 E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado também neste negócio, para não destruir aquela
cidade, de que falaste; 22 Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer, enquanto não tiveres ali
chegado. Por isso se chamou o nome da cidade Zoar. 23 Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Zoar. 24
Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; 25 E
destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da
terra. 26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.
Nm 25:1-3, (ACF 1753); 1 E ISRAEL deteve-se em Sitim e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos
moabitas. 2 Elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus
deuses. 3 Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel.
1Jo 2:16, (ACF 1753); 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos
olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
► Resposta. 6. Obedecer e desenvolver a própria salvação com temor e tremor, permitindo que Deus opere
em nós o querer e o realizar, segundo a Sua boa vontade; fazer tudo sem murmurações nem contendas, para
que nos tornemos irrepreensíveis e sinceros no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual
resplandecemos como luzeiros no mundo.
Esses exemplos bíblicos ilustram a necessidade de cautela ao nos misturarmos com pessoas que vivem
segundo os valores mundanos mencionados em 1 João 2:16. Enganamos a nós mesmos se pensamos que não
precisamos ter cuidado e que não há perigo em sermos enredados pelos princípios do mundo caído. Ao mesmo
tempo, que benefício promoveremos aos outros se nos escondermos deles para não sermos impactados
negativamente por sua conduta?
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Note este sábio e equilibrado conselho: “Pois bem, os professos cristãos se recusarão a se associar aos não
convertidos, evitando qualquer comunicação com eles? Não! Devem estar com eles no mundo, mas não ser do
mundo, não para participar de seus caminhos nem para ser impressionados por eles, nem para ter o coração
aberto para seus costumes e práticas. Suas relações de amizade devem ter o propósito de atrair outros para
Cristo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 231).
Quantos amigos não adventistas você tem? Qual é a natureza de seu relacionamento com eles? Qual influência
está sendo maior: a sua sobre eles ou a deles sobre você?
❉ Quinta, 4 de agosto - No meio de uma geração corrupta
Sem dúvida, o mundo precisa do que foi concedido a nós em Cristo. O que torna muito importante o que
temos não é alguma coisa que esteja em nós mesmos. Ao contrário, somente o que recebemos de Cristo
justifica nosso dever de ir em busca de outros. É precisamente porque nos foi dada uma grande bênção que
somos chamados a alcançar os que não têm isso. “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8).
► Pergunta. 6. Leia Filipenses 2:12-15. Quais princípios devemos praticar ao cumprir o chamado para
alcançar as pessoas e ao mesmo tempo evitar a apostasia?
Temos que tomar cuidado com a atitude de procurar nos proteger do mundo de tal maneira que nunca
entremos em contato com as pessoas que estão nele. É muito fácil permanecer em nossa própria zona de
conforto espiritual e teológica, e nos tornarmos espiritualmente introvertidos. Essa introversão pode se
transformar numa religião egocêntrica. Por exemplo, com que frequência nossas igrejas passam mais tempo
discutindo por causa de estilos de adoração ou por causa de doutrina do que evangelizando um mundo que está
perecendo?
Robert Linthicum, em seu livro Empowering the Poor [Capacitando os Pobres], p. 21-30, descreve três tipos
de igrejas.
(1) A igreja na cidade (comunidade). Essa igreja não tem, virtualmente, nenhum contato com as pessoas da
localidade. Sua grande ênfase está em atender às necessidades de seus membros;
(2) a igreja para a cidade (comunidade). Essa igreja sabe que precisa se envolver no ministério em favor da
população local. Imagina o que a comunidade precisa, sem ter consultado as pessoas da região a quem ela
serve, e então apresenta programas para os moradores da localidade. O ministério dessa igreja corre o risco de
ser irrelevante, quando ela negligencia sua responsabilidade para com a sociedade;
(3) a igreja com acidade (comunidade). Essa igreja faz uma análise demográfica para entender a coletividade à
qual ela serve. Os membros se misturam com os líderes e os moradores da localidade, perguntando a eles quais
são suas verdadeiras necessidades. O serviço dessa igreja em favor dos cidadãos tem maior probabilidade de
ser relevante e bem recebido, porque eles já deram seu parecer e confiam no processo. Essa igreja se une à
comunidade na luta para decidir qual tipo de realidade seus membros desejam, e é uma parceira da sociedade
para conseguir a realização desse objetivo. Essa igreja se envolve com as organizações comunitárias e pode
ajudar a população a acrescentar os serviços que estão faltando, se necessário. Há mútua responsabilidade e
ajuda nessa parceria a fim de atender às verdadeiras necessidades da comunidade.
❉ Sexta, 5 de agosto - Estudo adicional
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Leia, de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 17-28, e O Desejado de Todas as Nações, p. 272-280.
Uma placa na área de acesso de uma igreja diz o seguinte: “Entrada dos Servos”. Isso diz tudo, não é mesmo?
“Não podemos nos aproximar dos perdidos sem passar tempo com eles.” […]
“Não há um chamado para hibernar no deserto evangelizando lebres. Há aqui um convite para que nos
misturemos, como Jesus, com as pessoas sem atrativo, os pobres e os perdidos. […] Jesus jamais
comprometeu Sua fé, mas gostava de ir aonde havia pecadores. As pessoas que se sentiam mais à vontade ao
redor de Jesus eram os pecadores, e os que se sentiam mais desconfortáveis eram os supostos santos. Mas
Jesus não prestava atenção a isso, porque tinha Suas prioridades na ordem correta. Ele veio para salvar
pecadores. Essa era Sua missão, e deve ser a nossa missão, mesmo que contrariemos alguns santos. [...]
“Por muito tempo os adventistas têm se isolado em refúgios seguros e guetos, como se o restante do mundo
não existisse. Esse tempo terminou. Não podemos, não devemos ousar viver por mais tempo em apostasia. É
tempo de entrar na comunidade, como indivíduos e como igreja” (Russell Burrill, How to Grow an Adventist
Church [Como Fazer uma Igreja Adventista Crescer]; Fallbrook, Calif.: Hart Books, 2009, p. 50).
Perguntas para reflexão
1. Será que, ao nos isolarmos, estamos “em apostasia”? Você julga essas palavras fortes demais, ou a
ideia é válida? Que justificativa bíblica apoia sua resposta?
2. Embora precisemos nos misturar para servir às pessoas, por que o apoio da igreja e a prestação de
contas a ela é um fator importante que não devemos negligenciar? De que forma os componentes do
corpo da igreja podem se ajudar mutuamente ao ministrar ao mundo, de modo que não sejam
envolvidos por ele?
3. Como podemos evitar a armadilha mortal de passar mais tempo discutindo assuntos internos da
igreja do que evangelizando?
Auxiliar da Lição
TEXTO-CHAVE: Lucas 15:1, 2
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Que a vida cristã não deve ser vivida numa bolha espiritual isolada, à parte das necessidades e desafios
da comunidade.
Sentir: O desejo de se envolver mais na formação de amizades com os que não fazem parte da igreja.
Fazer: Tomar medidas práticas para sair das quatro paredes da igreja e da comunhão exclusiva com
adventistas do sétimo dia e passar a se relacionar com a comunidade, fazendo amizade com os descrentes.
ESBOÇO
I. Saber: Farinha do mesmo saco…
A. Por que a vida social de muitos adventistas do sétimo dia se resume ao convívio com outros adventistas?
Quais são as vantagens e desvantagens disso?
B. Quanto à necessidade de nos misturarmos com as pessoas, o que podemos aprender com o conselho de
Jesus, que nos orienta a estar no mundo, porém não ser do mundo? (Jo 17:14, 15)
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C. Existem algumas pessoas ou lugares que estariam “fora dos limites” para o cristão que deseja se misturar
com os não cristãos?
II. Sentir: Saindo do “ninho” da igreja
A. O sentimento de “segurança” na prática de nossa fé poderia prejudicar nossa saúde espiritual?
B. Que emoções poderíamos sentir ao nos relacionar com pessoas que não compartilham dos nossos valores
fundamentais? Existem obstáculos práticos a essas amizades?
III. Fazer: Conectando-se com pessoas
A. Que passos você pode dar nesta semana para se conectar de maneira significativa com alguém da sua
comunidade?
B. Nesta semana, separe um tempo diário para orar por oportunidades de seguir Jesus e de se misturar com os
que não O conhecem.
RESUMO:
Quando nos sentimos confortáveis na igreja e entre os irmãos, estamos em perigo. Essa atitude deve ser um
sinal de alerta para os seguidores de Cristo. Embora gostemos da companhia de nossa família espiritual, a
lição desta semana nos lembra de que também temos a missão de nos conectar com os que não frequentam a
igreja. Esse é o primeiro passo fundamental do método de ministério de Cristo.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 9:10-13
Conceito-chave para o crescimento espiritual: É um fenômeno sociológico natural o fato de que as
pessoas preferem passar tempo com aqueles que lhes são semelhantes. Muitos adventistas do sétimo dia se
sentem mais à vontade ao redor de pessoas que possuem crenças similares, comem as mesmas comidas,
guardam o sábado e compartilham os mesmos valores. No entanto, se quisermos ser eficazes em nossa missão,
precisamos seguir o exemplo de Jesus e sair da nossa zona de conforto a fim de nos misturarmos e fazermos
amizade com não cristãos.
Para o professor: Ao recapitular a lição com os alunos, é importante observar atentamente o exemplo de
Jesus: Ele Se misturava com as pessoas, inclusive com aquelas consideradas pecadoras e que estavam à
margem da sociedade. Conduza a classe para além da mera discussão teológica do conceito de “misturar-se”.
Leiam juntos o material da discussão inicial. Comente sobre maneiras práticas de sair da “mentalidade de
isolamento” e nos conectarmos com pessoas da comunidade.
Discussão inicial
O influente filósofo francês Jacques Derrida afirmava que sempre que nos deparamos com algo fora da nossa
gama habitual de experiências, temos a oportunidade de aprender e crescer. Ele comparou essa teoria com o
ato de comer bem. No entanto, juntamente com os muitos benefícios das novas experiências, também vêm os
riscos, inclusive o que Derrida chamou de “ser devorado”, ou seja, ter uma experiência que não promova o
crescimento e o aprendizado. (“Blurred encounters? Religious Literacy, Spiritual Capital and Language”
[Encontros obscurecidos? Instrução religiosa, capital espiritual e linguagem], publicado em Faith in the Public
Realm [Fé no reino público], ed. Adam Dinham, Robert Furbey e Vivien Lowndes. Great Britain: The Policy
Press, 2009, p. 106).
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Perguntas para reflexão
1. Ao nos relacionarmos com os que não conhecem a Cristo, como podemos nos certificar de que comeremos
bem em vez de ser devorados? Como seguir o exemplo de Cristo, compartilhando e nos envolvendo com a
vida das pessoas, sem comprometer nossa fé? Como nos “misturarmos” sem perder nossa identidade singular?
2. Como harmonizar a ordem de Apocalipse 18:4: “Sai dela, povo Meu” (ARC) com a ordem de seguir o
exemplo de Cristo, de nos envolvermos com as pessoas? Qual é o equilíbrio?
Compreensão
Para o professor: Misturar-nos com as pessoas é o primeiro passo crucial no método ministerial de Cristo. A
missão e o ministério não podem ser realizados à distância, por meio de um controle remoto. Às vezes temos
nos afastado do convívio com os descrentes, preferindo a companhia dos irmãos de fé. Aproveite o tema da
semana para rever com seus alunos a importância de fazer amizade com uma ampla variedade de pessoas da
comunidade.
Comentário bíblico
I. Amigo dos pecadores (Recapitule com a classe Mateus 9:10-13.)
Quando os fariseus viram Jesus comendo com os coletores de impostos e “pecadores” na casa de Mateus, eles
exigiram dos Seus discípulos uma explicação para o comportamento do Mestre. Ouvindo a indagação daqueles
homens, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o
que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois Eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt
9:12, 13; NVI).
Jesus estava citando Oséias: “Pois desejo misericórdia, e não sacrifícios; conhecimento de Deus em vez de
holocaustos” (Os 6:6; NVI). O versículo seguinte acrescenta estas tristes palavras: “Na cidade de Adão, eles
quebraram a aliança, e me foram infiéis” (Os 6:7; NVI). Nesse versículo somos lembrados de que a
infidelidade humana não era algo novo na época em que Jesus viveu; também não era novidade nos dias de
Oseias. Na verdade, ela remonta ao Jardim do Éden. Porém, durante todo esse tempo, Deus buscou trazer Seus
filhos infiéis de volta para Ele. Então, por meio de Seu Filho Jesus, Deus veio para Se tornar fisicamente parte
da humanidade; tornar-Se um conosco para nos reconciliar com Ele.
Os evangelhos revelam como Jesus atraía os pecadores. O santo Filho de Deus conhecia, mais que qualquer
criatura, o terrível poder do pecado e como este arruinava a vida das pessoas. A razão pela qual Ele veio ao
mundo foi destruir o poder do pecado e, portanto, em nenhum momento Ele consentiu com o pecado ou
menosprezou seu perigo. Ainda assim, os pecadores gostavam de estar perto dEle. Jesus ganhou uma
reputação (uma má reputação aos olhos de muitas pessoas) por Se misturar com os marginalizados e
rejeitados. Na verdade, Ele ficou estigmatizado como “amigo… dos pecadores” (Mt 11:19), um belo tributo à
maneira extraordinária como Ele convivia e Se relacionava com pessoas comuns e pecadoras.
Pense nisto: Que diferença fez para Jesus vir fisicamente à Terra, em vez de apenas continuar Sua missão lá
do Céu? Sentimos, como adventistas do sétimo dia, que os pecadores gostam de estar próximos de nós? Por
quê?
II. O toque do Mestre (Recapitule com a classe Mateus 8 e 9.)
O Evangelho de Mateus revela um padrão recorrente: Jesus explicando conceitos e, em seguida, colocando-os
em prática. Após proferir o poderoso Sermão do Monte, Ele desceu da montanha e demonstrou na prática o
que havia falado.
Em Mateus 8 e 9, nós O vemos praticando cada aspecto daquilo a que Ellen G. White se referiu como
“Método de Cristo”, inclusive dando uma bela demonstração do que realmente significava misturar-se com as
pessoas como Alguém que lhes desejava o bem. É interessante notar quantas vezes, nesses dois capítulos,
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11. Dúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.comDúvidas; Opiniões; Sugestões: ramos@advir.com
Jesus tocou fisicamente as pessoas, a mais íntima conexão que alguém pode ter com outra pessoa.
1. Jesus estendeu a mão e tocou um leproso (Mt 8:3). Ao fazer isso, Ele Se tornou cerimonialmente impuro,
mas essa impureza foi revogada e cancelada quando o leproso foi miraculosamente purificado por meio do
toque curador de Jesus.
2. Jesus tomou a sogra de Pedro pela mão, e a febre a deixou (Mt 8:15).
3. Jesus pegou na mão de uma jovem que havia falecido e a ressuscitou (Mt 9:25).
4. Jesus tocou os olhos de alguns cegos e lhes restaurou a visão (Mt 9:29).
Pense nisso: Que importância tem o fato de que Mateus registrou o toque físico de Jesus nas pessoas? O que
isso nos ensina sobre Jesus e Seu método de trabalho?
Aplicação
Para o professor: Budiman Soreng é um pioneiro adventista, um leigo que trabalha para estabelecer novas
congregações em territórios sem presença adventista. No fim da década de 90, ele foi para a região
Bengkayang de Kalimantan, a parte indonésia da ilha de Bornéu. Aquela era uma região assolada pelo
combate tribal violento, que incluía decapitação e canibalismo. Apesar disso, Budiman conseguiu fundar três
grupos adventistas. Ele disse que sua primeira tarefa quando chegou naquele lugar foi “observar a situação”: o
local e as pessoas. Em seguida ele começou a fazer amizade com animistas, muçulmanos, budistas chineses e
também com outros cristãos. “Eu corria pelas manhãs, jogava futebol com as pessoas e trabalhava com elas
nas plantações de arroz”, ele afirmou. “À meia noite eu orava: ‘Senhor, primeiramente trabalhe em meu
coração. Então eu poderei trabalhar com as pessoas. Que as minhas palavras sejam como as de Jesus.”
Budiman logo começou a visitar os lares e a falar da Bíblia. Ele conversava com as pessoas no dialeto delas e
compunha canções espirituais na língua do povo. Durante os anos que se seguiram, mais de 200 pessoas foram
batizadas, e, com a ajuda de outros quatro pioneiros, Budiman abriu cinco novos campos ao trabalho
adventista.
“A primeira chave para o sucesso em alcançar almas”, disse Budiman, “é ser humilde”. “Temos uma expressão
por aqui: ‘pisamos o solo’, que significa: ‘chegamos aqui, nos tornamos como o povo daqui’.” Foi mediante o
método de se misturar com as pessoas nas suas atividades cotidianas que Budiman encontrou abertura para
partilhar o amor de Jesus com a comunidade.
Perguntas para reflexão
1. Como a história de Budiman nos ajuda a compreender o que significa “misturar-se” com as pessoas,
seguindo o exemplo de Jesus? Comente a expressão “pisar o solo”. A sua igreja “pisa o solo” da comunidade
local ou tem a tendência de se reservar? Explique. De que maneira específica podemos “pisar o solo” nesta
semana?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Relembre seus alunos de que não estamos falando de algo que “aconteceu naquela época”
ou apenas de uma discussão teológica interessante. Estamos estudando algo que precisa ser praticado em nossa
vida hoje.
Atividade
Dependendo do número de participantes de sua classe, divida-a em grupos menores ou fiquem juntos para a
realização desta atividade.
Passo 1. Leia cada um dos quatro relatos das Escrituras abaixo, nos quais Jesus foi criticado.
Passagem
Bíblica
Situação
Críticas a
Jesus
Aplicação para
hoje
1. Mt 9:10-13 Festa na casa de Mateus
2. Lc 7:36-50 Mulher pecadora lava os pés de Jesus
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3. Lc 15:1, 2
Críticas que inspiraram as histórias da ovelha perdida, da
dracma perdida e do filho pródigo
4. Lc 19:1-10 Encontro com Zaqueu
Passo 2. Identifique as críticas específicas feitas a Jesus em cada caso. Qual é o tema comum que surge a
partir desses julgamentos?
Passo 3. Que lições encontramos em cada uma das situações mencionadas e de que forma podemos aplicá-las
à nossa vida?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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