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Oi Ana!

Uma carta para a Ana Graziella sobre Intercessão




Primeiro um resumo, depois se você desejar se aprofundar (com
pleonasmo) nos temas, um aprofundamento.

a) Joel



b) Intercessão



Joel

A profecia em Joel 2:28-29

  "28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre
  toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os
   vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu Espírito.




O profeta Joel narra uma época futura em que Deus derramaria
de sua presença pessoal, de sua essência, seu coração, sobre a
humanidade.

     Ele vive na época de um “apocalipse” causado por uma
praga devastadora de gafanhotos. Morreram vacas nos currais,
não há perspectiva de safra futura, a fome é iminente. Há
degradação do meio-ambiente, em conjunto com degradação
moral do povo, aristocracia, pobreza, injustiça social, corrupção
do sacerdócio, perda de identidade com a terra, do vinculo com
a família.

     Um profeta é, mormente,          um sujeito mal pago,
geralmente pouco creditado, que recebe, nem sempre de bom
grado, a dura missão de transformar a alma de uma nação ou de
uma comunidade através da pregação e da exortação

      – Vivam uma vida digna, cambada!

     munido de credencial divina e autoridade para tal.
Sendo a este individuo imberbe e mal compreendido,
concedido-lhe o poder de anunciar coisas que irão acontecer,
num futuro irremediável ( ...não só anunciar...as vezes é a partir
da palavra que ele anuncia que será criado o amanhã...), doa a
quem doer, contra toda a entropia do universo e as questões
relativistas que envolvem o tempo.

      O profeta é esse, um representante credenciado por Deus
pra dizer:

     Basta!

     E não adianta exército, bomba atômica, cachorro raivoso
ou poderes cósmicos fenomenais (citando Alladin).




Nem Galactus, desculpa é que sou fã da Marvel, caso existisse,
teria como mudar algo que um profeta cheio do doce Espírito de
Deus pronunciou.
Normalmente o profeta está sempre remando contra a
maré, correnteza e vento. Nada contribui para as suas proféticas
colocações.

       Até onde alguém poderia avistar no universo num dia em
que o profeta profetiza, nada, absolutamente nada indicaria que
a tal joça falada viria a se realizar, ou cumprir.

      Outrossim, tá lá o Joel em meio à multidão de gafanhotos
mortos, choro e pranto de fazendeiros diante de uma economia
agrícola destruída.

      Tá lá o universo conspirando contra o profeta, em meio a
uma devastação que trás a doce memória das dez pragas
lançadas contra o Egito, ele ali, no meio da multidão dos
desesperados e ali em meio ao caos recebe uma tremenda
profecia.

      E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre
     toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
     os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão
     visões.
     E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
     derramarei o meu Espírito

      Essa palavra profética entregue (com pleonasmo) pelo
profeta diz respeito a nós. Sim. A nós.

      As Escrituras estão repletas de profecias, e tanto faz se
elas falam de operações sobrenaturais tais como a reconstrução
do universo "Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e
não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se
recordarão."(Isaías 65:17) ", ou de alguém que um dia irá
colocar o pedaço de pão dentro de uma sopa de uma certa ceia
que irá ocorrer junto de certos homens, num lugar qualquer e no
qual um deles com a mão na mesma tigela há de ser traído (tá
lá em salmos 1000 anos antes de Jesus nascer -A tradição
afirma que somente um amigo íntimo poderia molhar o pão na
sopa do outro. SALMOS 41: 9 "Até o meu próprio AMIGO
ÍNTIMO, em que eu tanto confiava, QUE COMIA DO MEU PÃO,
levantou contra mim o seu calcanhar."), se veio do coração de
Deus, mesmo que o universo, diga: não! Elas irão se
concretizar.

     Voltemos ao Joel.

     Os profetas recebiam a revelação de várias maneiras,
podia ser num sonho, podia ser “on-line” no momento em que
pronunciavam a palavra vinha a revelação/profecia ou podiam
“ver” o que profetizavam, ter visões a respeito do que iriam
dizer.

    Tem uma modalidade Cult que é ter a visão no mesmo
momento ao proferir a palavra profética.

      Profetas em exercício vêem o mundo espiritual e
interagem com ele. Há certa diferença entre os profetas usados
por Deus hoje e os do Velho Testamento, mas o ministério-
COMO SEMPRE... continua mal pago, as profecias ocorrem do
mesmo modo, só que o mercado está infracionado dos falsos
profetas e dos que pensam sinceramente que possuem o
ministério nesses termos, este de visões, revelações e patati e
patatá. Deus possui profetas hoje, sim! ...apesar dos pesares...
que possuem o ministério nesses termos, este de visões,
revelações e patati e patatá.

     Está ai o significante em Joel. Joel era um ninja solitário,
um Ronin, um pária numa terra assolada pela destruição. E se
pudessem haver outros come ele? Se aquilo que enchia seu
coração pudesse encher o coração de muitos?



"28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre
toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os
vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu Espírito.

      Então o Espírito de Deus através de Joel dá uma
promessa, vou operar isso sobre a humanidade, quero que toda
ela possa provar dos poderes do mundo vindouro, da presença
do meu Espírito, dessa comunhão comigo que produz no homem
aquilo que realizo com meus servos os profetas. O Espírito de
Deus deseja não que alguns, mas que TODA a humanidade
desfrute de sua presença, e esse DIREITO foi concedido à
mesma através daquilo.
Daquilo. Da ressurreição.

A Ana Graziela tem hoje o direito de ser cheia do mesmo poder
e glória que foi derramada sobre Moisés. Isaias. Jeremias. Paulo.
Ester. Maria. João. E Cristo.
Jesus falou nesses termos:

“E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome,
expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas
serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará
dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os
curarão.” Atos 16. 17 e 18

       Este texto significa que o poder do Espírito seria
derramado naqueles que cressem, irremediavelmente. Algo
esperado por Jesus. Previsível, percebível e especial. Lendo a
vida dos profetas no Velho Testamento é exatamente esse tipo
de coisa que aguardaríamos ver ocorrer neles, coisas
extraordinárias, novas, surpreendentes. Faz parte de nosso,
direito de nascença em Cristo!

Após Jesus ter cumprido cabalmente aquilo que o Pai
determinou, retornou aos Céus, deixou certa promessa que
encontramos em:
Atos 1.8,

- “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito
Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como
em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.

Compare com o que Joel falou:



Este Espírito Santo da promessa é que tem dado poder para a
igreja e têm capacitado os crentes através da concessão de
Dons Espirituais, conforme lemos em:

Paulo coloca nesses termos:

I Coríntios 12.1 e 4,

- “Meus irmãos, quero que vocês saibam a verdade a respeito
dos dons que o Espírito Santo dá.”... “Existem tipos diferentes
de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá
esses dons”.

Cabe (Vixe Maria!) a nós, crentes fiéis em Jesus Cristo, buscar
os dons para realizar o serviço da agência do Reino de Deus na
terra, a igreja, com a única e suficiente finalidade de edificar
esta mesma igreja – Corpo de Cristo, conforme:

I Co 14.12,

- “Assim também vós, já que estais desejosos de dons
espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.”



     Então, dá pra imaginar Joel em meio aos gafanhotos
mortos, vendo isso tudo acontecer.

       Essa é a promessa e essas coisas ocorrendo são sinal do
cumprimento da Promessa em nossas vidas. Se é Promessa, é
nosso. Quem tem direito? “toda a carne”. Todo mundo. Estamos
incluídos. O que fazer? Aceitar, crer, buscar. Pai, enche-me,
derrama tua Promessa sobre minha vida! E a cada encontro,
culto, reunião, desejar ser cheia de sua presença, deixar ser
guiada por Deus a essa situação. O futuro é duvidoso, mas não
vejo lama. Eu vejo é gozo, parafraseando Cazuza. Não sei o que
virá fruto dessa busca, dessa confiança, dessa entrega, de
cânticos sinceros, de um coração que anseia ser cheia de Deus.
Mas são necessários, são presentes, dádivas, e se foi assim com
os discípulos, com os apóstolos, com a igreja primitiva e com os
profetas, não será diferente conosco. E que tempo vivemos
hoje? Justamente esse, iniciado na ressurreição Até quando vale
a promessa?

A promessa se estende até os tempos finais da história humana,
só termina no retorno de Cristo. Se é que termina.




b) Intercessão

O JUIZ E A VIÚVA (Lucas 18:1-8)

1.      Certo juiz havia em certa cidade

A Deus ele não temia

e a homem ele não respeitava

E uma viúva havia naquela cidade

e ela vinha a ele

dizendo: "Vinga-me do meu adversário."

3.

Ele não quis fazê-lo por (certo) tempo.

Depois disse para si mesmo: "Embora eu não tema a Deus

e não respeite a homem,

4.

no entanto, porque ela me importuna, esta viúva,

vou vingá-la

para que mediante a sua vinda constante

ela me moleste."
Antes de mergulhar no texto, um breve relato:

Foi na antiga cidade de Nisibis, na Mesopotâmia. Logo na entrada da
cidade, a um lado da porta ficava a prisão, com grades nas janelas,
através das quais os prisioneiros estendiam os braços e pediam
esmolas. Do lado oposto ficava um edifício grande: a corte de justiça
do lugar. Em um estrado um pouco mais alto ao fundo do salão
assentava-se o Kadi, ou juiz, semi-enterrado em almofadas. Ao redor
dele estavam assentados ou acocorados vários secretários e outros
notáveis da cidade. A população se aglomerava no resto do saguão,
uma dezena de vozes clamando ao mesmo tempo, cada uma dizendo
que a sua causa devia ser ouvida em primeiro lugar. Os litigantes
mais prudentes não participavam daquela desordem, mas faziam co-
municações sussurradas com os secretários, passando propinas,
eufemisticamente chamadas de honorários, às mãos de um ou de
outro... Quando a cobiça dos subalternos estava satisfeita, um deles
sussurrava ao ouvido do Kadi que imediatamente chamava esta ou
aquela causa. Parecia ser costumeiramente considerado normal que o
julgamento seria feito em favor do litigante que pagasse a propina
mais elevada. Nesse ínterim, uma mulher pobre, na extremidade da
multidão, interrompia incessantemente as audiências com gritos
sonoros pedindo justiça. Recomendavam-lhe severamente que ficasse
em silêncio, e mencionaram repreensivamente que ela vinha ao
fórum todos os dias. "E assim continuarei fazendo," gritou ela, "até
que o Kadi me ouça." Por fim, no fim de uma causa, o juiz
impacientemente perguntou: "O que deseja aquela mulher?"
Depressa contaram-lhe a história dela. O seu único filho fora
convocado pelo exército, e ela estava sozinha, e não conseguia
cultivar o seu sítio; não obstante, o coletor de impostos a havia
forçado a pagar os impostos, dos quais, como viúva solitária, ela
podia ser isenta. O juiz fez umas poucas perguntas, e disse: "Que ela
seja isenta." Desta forma, a perseverança dela foi recompensada. Se
ela tivesse dinheiro para corromper um contínuo, ela poderia ter sido
isenta muito tempo antes (Tristam, 228s.). (Keneth Balley)



Jesus não estava ensinado a ganhar causas de juízes corruptos.
Estava ensinando a INTERCEDER. Ele dá propositalmente ao PAI o
papel de juiz injusto, e a nós o papel da viúva nessa parábola. Uma
mulher numa sociedade machista, sem direito a estar no meio de um
ambiente tipicamente masculino, desamparada de recursos, de
pessoas que lhe apóiem, sem status social, diante de alguém que não
possui em nenhuma instancia qualquer interesse de lhe atender,
inacessível humanamente falando, sem qualquer consciência de
justiça social, sem qualquer remorso, sem qualquer espiritualidade,
sem qualquer apreço pela humanidade, fará tudo que for possível
para se livrar daquela mulher inoportuna.

A viúva não tem nada a perder, sem a vitória sua vida já estava em
ruínas. Mas sob ela, miserável, ainda pesava a sorte de alguém que
era um ADVERSÁRIO de cujas mãos não tinha condições de se livrar,
a não ser pela intervenção daquela autoridade amoral.



Deus é melhor que esse sujeito. E diferente dele, é justo, amoroso e
nos tem em grande estima. Quando entramos em sua presença, não
somos estranhos com causas espafurdias, somos pessoas por quem
seus olhos se enternecem, que possuem direitos inalienáveis,
resgatados ao preço de um tremendo sacrifício. Somos fruto de um
amor inacreditável, e por isso nossas palavras não são palavras vãs.
Somos levados em conta. Nossas súplicas, nossas lágrimas, nossos
corações. Não necessitamos interceder para receber a maioria das
coisas em nossa vida, é só pedir. É só orar. Não é necessário
interceder a Deus por muitos motivos, é só conversar com ele. Já é
nosso.



       Mas a intercessão significa se colocar no lugar de outro. Ela
surge quando outras pessoas, outras situações que envolvem
pessoas, cenários, destruição, familiares, amigos, desconhecidos, sob
condições espirituais desconhecidas, pelas quais devemos orar. Já
não é por nós (ainda que nos envolva), é por algo, por alguém,
envolve outras vontades, outros desígnios, pecados alheios,
malignidade de alguém. Envolvem lutar contra PODERES adversários,
situações malignas, envolvimentos com demônios, com forças
espirituais, contra maldade humana ou de espíritos imundos. Nesse
momento nós estamos reivindicando vida para alguém, mas há uma
OPOSIÇÃO, há um adversário (ou muitos) sejam agentes humanos,
sejam agentes espirituais, que reagem VIOLENTAMENTE contra nossa
busca, nossa oração, nossa suplica. E eles atacam nossa mente,
enfraquecem nossa fé. Impactam nossas convicções. Sabotam nossas
certezas. Sabendo isso Jesus ordena que tomemos uma posição de
que se assemelha a uma batalha. E ordena a persistência. Jesus
sabia que situações desesperadoras aconteceriam a todos nós,
planejadas e dirigidas por outros autores com o propósito de nos
desestruturar. E que haveria oposição a respostas, induzindo-nos a
descrer da perfeita justiça divina. A deixar de lado nossa vocação
celestial. A cessar nossas orações. Que situações nos feririam, que a
indignação por ver o desastre e a injustiça operada na vida dos que
amamos nos abateria. Então nos deu a ordem. Sejam como a viúva.
Sejam como Jacó, chamado “ISRAEL” aquele que LUTA com DEUS.

“Não te chamarás mais Jacó, mas antes, ISRAEL, pois LUTASTE
contra DEUS e com os homens, e PREVALECESTE.

E o que Jacó fez para ser declarado como a única criatura que um dia
PREVALECEU contra Deus?



Orou. Chorou. Intercedeu. Clamou. Segurou-se às vestes de Deus.
Firmou sua posição. Não recuou de sua dignidade, não mudou de
idéia, não desistiu. Não mudou de opinião. Não abandonou sua
necessidade. Não lançou longe de si o sonho. Não negociou uma
outra coisa que não o que desejava. Do que dependia a vida de sua
família, o perdão de seu irmão, a reconciliação com Esaú.

NÃO SE RESIGNOU DIANTE DO IMPROVÁVEL,

NÃO RETROCEDEU DIANTE DO IMPOSSÍVEL

NÃO SE CONFORMOU COM SUA VIDA,

Não se curvou diante de uma recusa (aparente) de Deus,

Não rasgou diante de Deus sua petição.

Não lançou no chão seu arco e nem deixou cair de suas mãos a sua
espada.



A partir daí podemos começar a entender o que significa interceder.

Interceder é não recuar em oração diante do impossível. É não
desistir de uma causa que queima em seu coração. Então não é uma
oração serena... ela pode envolver reclamações, argumentos, sonhos,
uma postura intensa, como quando você tenta convencer uma amiga
teimosa a não realizar uma bobagem. Quando você toma uma
posição firme diante de quem quer te injustiçar.



Ele não quis fazê-lo por (certo) tempo.

Depois disse para si mesmo: "Embora eu não tema a Deus

e não respeite a homem,
4.

no entanto, porque ela me importuna, esta viúva,

vou vingá-la

para que mediante a sua vinda constante

ela me moleste."



O juiz sem humanidade da parábola é “forçado” a se resignar diante
da incansável mulher. Ela grita, ela faz barulho, ela não se intimida.

O Pai vai acrescentando fé sob fé a cada intercessão, vai explodindo
barreira após barreira, vai mudando corações!!!!!!!!!!!!! Vai Mudando
condições, vai transformando o universo, com base nessa jornada do
intercessor. A viúva “molesta” o juiz iníquo. A Igreja se torna
“aprazível” diante dele. Esse trabalho é doloroso porque as leves é
uma “gestação” de orações, ela é fruto de INTENSO desejo por algo,
e a demora em ver uma solução nos exaspera, mas nesse processo
DEUS nos transforma, nos aprimora, nos reveste. O Intercessor
aprende a deixar de lado a si mesmo, enquanto busca a Deus por
uma solução, é um paradoxo. Um guerreiro não pensa muito em si
mesmo durante uma batalha. Mas pensa desesperadamente em
vencer. Seja este um lutador de jiu-jitsu, Karatê, Tae-kendo. Não vai
ter vitória se ficar se protegendo o tempo todo. Ele tem que deixar de
lado a segurança de determinadas posições, tem que se expor para
poder golpear. A intercessão é um exercício de fé, de ousadia, de
perseverança. De força de vontade. De desejo. Quero. Concede!
Opera Pai! Manda vê Senhor!

vou vingá-la , Diz o juiz injusto.

Vou vingá-la. Vou derrotar seu inimigo. Vou fazer justiça. Vou
destruir quem lhe destrói. Porque para isso Jesus se manifestou, para
DESTRUIR AS OBRAS DO DIABO.

O intercessor vê cânceres sendo curados, vê viciados sendo libertos,
vê famílias destruídas sendo refeitas, vê amigos distanciados sendo
aproximados. O intercessor recebe a graça de uma amizade
destruída, reconstruída. Porque a intercessão transforma na distancia
corações endurecidos.

Existem situações que o Espírito Santo não pode realizar. Em que
Deus não pode interferir (Um ultracalvinista pediria a minha
exumação antes da morte e enterro ao ouvir tal coisa....). Mesmo
sendo Deus.

Esse é o grande mistério da intercessão. Para salvar o homem, Jesus
necessitou tornar-se como nós, tornar-se um de nós.

Porque Deus não pode FORÇAR o homem a servi-lo, ou a amá-lo.
Isso é uma ESCOLHA. Ninguém pode amar sob COAÇÃO. Porque o
amor só se manifesta em liberdade. Porque só possui valor se é
VOLUNTÁRIO. Deus não pode por MAGIA transformar o homem, por
isso a necessidade do ARREPENDIMENTO, da CONFISSÃO, do DESEJO
de mudar. Ele como Deus não pode obrigar o homem a seguir numa
determinada direção. Mas um amigo pode forçar outro amigo. Um pai
pode obrigar um filho a comer brócolis. Uma mãe pode impedir que
sua filha faça algo, porque SOMOS responsáveis uns pelos outros,
dentro de nossas situações de vida. Se alguém voluntariamente
quiser seguir para a direita, e Deus quiser que esse sujeito vá para a
esquerda, VOLUNTÁRIAMENTE vai ter que usar um agente humano
pra conseguir essa façanha. O Intercessor é esse agente. O
intercessor é a ultima instancia entre o homem e a sua burrice. É a
amizade de Deus feita gente, é dar continuidade a amizade mostrada
no calvário. A Intercessão nos transforma em embaixadores de
Cristo. Em ministros do evangelho. Somos as viúvas para gente sem
coração. Quando intercedemos, agimos sobre VONTADES, atuamos
sobre DESEJOS, porque nós PODEMOS! A viúva na busca de justiça
não se importou com a VONTADE do juiz injusto. Não necessitamos
dar “liberdade” para o drogado se matar. Só porque ele quer. Não
necessitamos “respeitar” a escolha maligna do outro, só porque ele
assim decidiu. Do mesmo modo que não deixamos usurparem um
direito nosso, que uma esposa briga com a loja pela entrega do
móvel atrasado...assim temos o direito dado através da intercessão
de dizer não a destruição, de quem não quer se salvar. Seja falando,
seja reclamando, seja lutando, gritando, chutando o balde, buscando
recursos, seja INTERCEDENDO



Isso lembra a velha apostila “o justo viverá pela fé”



Sobre certos atores da fé...

O crente “Seja o que Deus quiser, ou Queira-Deus...”
Esse é um artista. Porque tem que ser artista para não demonstrar
sua indignação quando a injustiça acontece na igreja, quando vem a
tragédia e ele deixa de lado sua vocação de INCONFORMADO e
meneia a cabeça dizendo “seja feita tua vontade” quando tudo
dentro dele grita que não era para tal estar acontecendo. Malabarista.
Ele tem que ficar se equilibrando feito um trapezista entre os textos
que dizem que é Jesus é o Amém para todas as promessas de Deus e
logo depois declara:... não recebeis porque pedis mal... e na dúvida:
“seja o que Deus quiser” ou “seja feita a vontade de Deus”. Ele é
esguio. Milagre? Pode ser. As vezes lacônico. Cala-se diante da
desgraça alheia. “Deus sabe de todas as coisas”. É um embaixador
indeciso. Um sacerdote ineficaz. Um intercessor fora do prumo. Um
homem de oração perdido numa noite suja.             Queira-Deus não
enxerga as promessas, não conhece sua herança, não crê na sua
vocação. È cético. É culpado por negligencia – deixar de fazer o que
poderia por terceiro, podendo o fazer. É culpado do artigo penal que
fala sobre a legítima defesa de terceiro.



Da legítima defesa

Cícero, o grande orador, na oração em favor de Milone, expôs com
maestria acerca da legítima defesa:

É uma lei sagrada, juízes, lei não escrita mas que nasceu com o
homem, lei anterior aos legistas, à tradição, aos livros, e que a
natureza nos oferece gravada no seu código imortal, de onde nós a
temos tirado, de onde nós a temos extraído, lei menos estudada que
sentida: - num perigo iminente, preparado pela astúcia ou pela
violência, sob o punhal da cupidez ou do ódio, todo meio de salvação
é legítimo.

No direito Alemão, berço do direito penal contemporâneo, o instituto
recebeu o nome de defesa necessária, baseando-se no princípio de
que o direito não precisa retroceder diante do injusto, pois não é
somente para a proteção do bem jurídico, que vale o instituto, mas
também para a afirmação do ordenamento jurídico.

Estatui o artigo 25 do Código Penal Pátrio:

Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos
meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem.

Queira-Deus é falso. Diz querer fazer a vontade de Deus agindo como
se ela não existisse.
Ele queimou as promessas de Deus junto com seus manuais de
filosofia barata para aquecer seu frio coração incrédulo.



Queira-Deus não luta como Israel, Não legitima sua suplica como JÓ,
Não sabe o que arrazoar ou demandar com Deus, rasgou Isaías de
sua bíblia particular. Não sabe o que é contender, demandar, expor
argumentos ou confrontar seu coração com o coração de Deus.



Queira-Deus é dissimulado. Não entende as coisas espirituais, e faz
questão de não entendê-las! É continuamente contrariado, aviltado,
mas suporta de bom grado a loucura da vida, como se tudo e toda
enfermidade, e toda desgraceira, fosse obra e graça do divino Espírito
Santo.

Porque Queira-Deus não compreende.

Nunca chegou a entender

E tem ódio dos que compreenderam



Que o justo,

sim,

que o justo,

esse justo,

viverá,




pela fé.
Um grande abraço, Deus abençoe moça!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Welington José Ferreira




Adendo
Joel,
               o profeta do avivamento
                        Joel 2: 28-32




O nome Joel significa “o Senhor é Deus”. É provável que Joel
tenha vivido e profetizado em Jerusalém. Teria, assim, em sua
mocidade, conhecido Elias e Eliseu. Data provável: 830 anos
antes de Cristo, ao tempo do rei Joás. Joel tem sido chamado de
“o profeta do avivamento”. Ele compreendeu que o
arrependimento sincero é a base da verdadeira espiritualidade e
era para que      isto acontecesse com seu povo que ele se
esforçava. O conteúdo básico de seu livro é o apelo ao
arrependimento. Estudando com interesse suas grandes lições
seremos edificados.



I - A ÉPOCA EM QUE JOEL PREGOU

Contexto Histórico
Joel profetizou numa época de grande devastação de toda a terra de Judá. Uma
enorme praga de locustas havia despido a zona rural de toda a vegetação,
destruiu até as pastagens tanto das ovelhas como do gado, até mesmo tirou a
casca das árvores de figo. Em apenas algumas horas, o que tinha sido um terra
bonita, verdejante, havia se tornado um lugar de desolação e destruição.
Descrições contemporâneas do poder destrutivo dos enxames de locustas
(gafanhotos) confirma a descrição de Jl acerca da praga. A praga das locustas
acerca do que Jl escreveu era maior que qualquer um jamais havia visto. Toda
a safra foi perdida, e as sementes da safra para o plantio seguinte também
foram destruídas. A fome e a seca se apoderaram de toda a terra. Tanto o povo
como os animais estavam morrendo. Ela foi tão profunda e desastrosa, que Joel
viu uma explicação: era o julgamento de Deus.
Quando o profeta Joel pregou suas mensagens, a situação econômica era
desesperadora, em razão de um ataque de gafanhotos sem igual. Ele parte
deste fato para alertar o povo para a prática da santificação, do
quebrantamento, e de maior submissão ao Senhor, 1: 14, mensagens que
tornam o livro muito atual.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2009/07/090710_gafanhotos_vi
deo.shtml
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/04/100408_videogafanhotospe
bc.shtml


Joel também anuncia o dia do Senhor e previne sob a iminência de um ataque
militar que viria por parte de uma nação estrangeira e termina o livro com a
preciosíssima mensagem sobre o derramamento do Espírito Santo.
a) A praga dos gafanhotos - Dentre as mais de 80 variedades de gafanhotos,
Joel diz que quatro: o cortador, o migrador, o devorador e o destruidor, v. 4,
haviam devastado a terra de Israel. O povo calou-se, em sinal de tristeza. Tudo
secou e o campo nada produzia.
b) As lições da devastação - A notícia de tal calamidade deveria ser passada de
geração a geração, v. 3, porque se refere a um tempo de juízo do Senhor em
que os prazeres da vida foram retirados e houve um lamento geral. Até os
bêbados lamentaram porque os gafanhotos devoraram as videiras, v. 5, e não
tinham mais o vinho; destroçaram a figueira, arrancando-lhes as cascas, v. 7.

Por causa dessa miséria até os jovens choraram, v. 8. Todo cereal se perdeu e
os lavradores ficaram envergonhados e desorientados, vv. 10, 11, porque o
juízo veio através de um inimigo pequeno, mas em grande número e sábio, Pv
30: 27.
c) Reações à devassidão, 1: 10-14 - Com a destruição das pastagens e das
lavouras, até os sacerdotes lamentavam porque não havia nem elementos para
os sacrifícios ao Senhor, v. 9. Assim como a calamidade era geral, o pecado
também havia devastado todos os domínios da vida. É nessa hora que diz o
Senhor: “Lamentai, sacerdotes".
Quando a igreja experimenta flagelo de tal natureza, engolfada em confusões,
pecados e enfermidades que devastam famílias após famílias, 1Co 11: 30-32, o
ensino bíblico para resolver tal situação é que ministros e povo retornem ao
Senhor com a mesma sinceridade, intensidade, arrependimento e interesses
descritos em Jl 1: 13-14 e 2: 12-17e Dt 4: 30-31.
II - O DIA DO SENHOR
O profeta descreve esse quadro terrível para preparar as pessoas sobre o que
iria falar a respeito do “Dia do Senhor”, v. 15, que também virá como uma
assolação. Percebe-se que Joel avista algo por trás dessa praga de gafanhotos;
ele enxerga além dela, vê um dia de desolação em toda a terra.
O acontecimento pelo qual o povo chorava no momento era prefiguração de um
outro dia de juízo: um julgamento a ser derramado nos dias finais deste
mundo.
a) Um exército preparado contra Judá, 2: 1-11. Joel anuncia que estava prestes
a acontecer uma grande invasão militar. Compara isso a uma devastação pelos
gafanhotos que haviam assolado a terra.
Ele pergunta: “Vocês já ouviram, em toda sua vida, em toda história do seu
povo, alguma coisa igual?” A resposta ao v. 2 só teria que ser um enfático não!
b) Julgamento final - Joel usa quase todo seu livro para falar sobre o Dia do
Senhor, 2: 1, 11, 31; 3: 14; este será o julgamento final de Deus sobre todo
mal e também o fim desta era.
Tal dia vai iniciar-se com o arrebatamento da Igreja, 1Ts 4: 15-17; 5: 2; inclui
os sete anos de tribulação, que é a última semana de Daniel, 9: 24-27, e
culminará com o retorno de Cristo com sua Igreja para reinar sobre a terra, Ap
20: 1-6.
c) Um chamado ao arrependimento, 2: 12-17. A catástrofe que acomete Israel
nos tempos de Joel leva a nação, politicamente, ao caos. Mas essa intervenção
divina é meramente ilustrativa.
Como o pior ainda está por vir, Deus levanta Joel para inquietar os sacerdotes e
exortar o povo ao arrependimento, v. 13, e que este retorne humildemente ao
Senhor, não com mãos vazias, mas com sacrifícios de pranto e lamentação
genuínos, jejuns e súplicas pelas misericórdias de Deus, v. 12.
Para isso, deveriam proclamar uma assembléia solene, 2: 15-17. Ninguém
deveria faltar; nada de desculpas, vv.15 e 16. E os sacerdotes iriam orar com
todos, clamando: “Poupa o teu povo, oh, Senhor”, v. 17.
d) Derramamento do Espírito Santo, 2: 28-32. Num tempo futuro, marcado
pelo advérbio “depois”, v. 28, o Espírito Santo seria derramado sobre toda
carne. Examinando Os 3: 5, veremos que essa promessa abrange os últimos
dias Israel, iniciando-se com a tribulação e adentrando o reinado do Messias,
que vem em seguida.
Compare, Is 2: 2 com At 2: 17. O tempo é enfático, no v. 29. Deus faz questão
de repetir que tal se dará “naqueles dias”. Ou seja, depois do arrependimento
nacional e restauração futura de Israel, Zc 11: 10; 13: 1, eventos que serão
simultâneos à Segunda Vinda de Cristo.
Esse “grande e terrível Dia do Senhor" se apresentará com prodígios de Deus
na terra e no céu, vv. 30-31. Mas Jerusalém e Sião permanecerão, v. 32, e
acontecerá depois... que o Espírito Santo será derramado ao remanescente fiel.
Note que não haverá qualquer restrição à recepção desse dom: nem diferenças
de idade (velhos e jovens), nem de sexo (filhos e filhas), e nem de posição
social (servos e servas).
O que aconteceu em At 2 foi o cumprimento dessa profecia, mas o
cumprimento total ainda está por vir: Is 32: 15; 44: 3,4; Ez 36: 27,29; 37:
14; 39: 29. Assim, o estudo do profeta Joel relembra que a Igreja deve viver
num permanente clima de avivamento, a fim de fazer a vontade do Senhor.




Bênçãos declaradas em Joel
a. “Ele [o Senhor] é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande
em benignidade, e se arrepende do mal.” ( Na tradução de Joseph Smith de
Joel 2:13 lê-se que o Senhor afasta de nós o mal e não que Ele se arrepende
do mal.)
b. O Senhor irá “compadecer-se do seu povo”. (Joel 2:18)
c. O Senhor conduzirá o exército do norte (descrito nos versículos 1–11) a um
lugar seco e deserto. (Joel 2:20)
d. “E comereis abundantemente e vos fartareis.” (Joel 2:26)
e. “Eu estou no meio de Israel, (...) e o meu povo nunca mais será
envergonhado.” (Joel 2:27)
f. “Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” (Joel 2:28; ver também o
versículo 29.)
g. Jovens e velhos profetizarão, terão sonhos e visões. (Joel 2:28)
h. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Joel 2:32)
i. “O Senhor bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz.” (Joel 3:16)
j. “O Senhor será o refúgio do seu povo.” (Joel 3:16)
k. “O Senhor será (...) a fortaleza dos filhos de Israel.” (Joel 3:16)
l. “E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião.” (Joel

3:17)

Convocações validas para nós até hoje!!!!

a. “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração.” (Joel 2:12)
b. “Rasgai o vosso coração.” (Joel 2:13, no sentido de quebrantar o coração ou
ser humilde.)
c. “Convertei-vos ao Senhor vosso Deus.” (Joel 2:13)
d. “Santificai a congregação.” (Joel 2:16)

e. “Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te.” (Joel 2:21)

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Oi ana

  • 1. Oi Ana! Uma carta para a Ana Graziella sobre Intercessão Primeiro um resumo, depois se você desejar se aprofundar (com pleonasmo) nos temas, um aprofundamento. a) Joel b) Intercessão Joel A profecia em Joel 2:28-29 "28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
  • 2. derramarei o meu Espírito. O profeta Joel narra uma época futura em que Deus derramaria de sua presença pessoal, de sua essência, seu coração, sobre a humanidade. Ele vive na época de um “apocalipse” causado por uma praga devastadora de gafanhotos. Morreram vacas nos currais, não há perspectiva de safra futura, a fome é iminente. Há degradação do meio-ambiente, em conjunto com degradação moral do povo, aristocracia, pobreza, injustiça social, corrupção do sacerdócio, perda de identidade com a terra, do vinculo com a família. Um profeta é, mormente, um sujeito mal pago, geralmente pouco creditado, que recebe, nem sempre de bom grado, a dura missão de transformar a alma de uma nação ou de uma comunidade através da pregação e da exortação – Vivam uma vida digna, cambada! munido de credencial divina e autoridade para tal.
  • 3. Sendo a este individuo imberbe e mal compreendido, concedido-lhe o poder de anunciar coisas que irão acontecer, num futuro irremediável ( ...não só anunciar...as vezes é a partir da palavra que ele anuncia que será criado o amanhã...), doa a quem doer, contra toda a entropia do universo e as questões relativistas que envolvem o tempo. O profeta é esse, um representante credenciado por Deus pra dizer: Basta! E não adianta exército, bomba atômica, cachorro raivoso ou poderes cósmicos fenomenais (citando Alladin). Nem Galactus, desculpa é que sou fã da Marvel, caso existisse, teria como mudar algo que um profeta cheio do doce Espírito de Deus pronunciou.
  • 4. Normalmente o profeta está sempre remando contra a maré, correnteza e vento. Nada contribui para as suas proféticas colocações. Até onde alguém poderia avistar no universo num dia em que o profeta profetiza, nada, absolutamente nada indicaria que a tal joça falada viria a se realizar, ou cumprir. Outrossim, tá lá o Joel em meio à multidão de gafanhotos mortos, choro e pranto de fazendeiros diante de uma economia agrícola destruída. Tá lá o universo conspirando contra o profeta, em meio a uma devastação que trás a doce memória das dez pragas lançadas contra o Egito, ele ali, no meio da multidão dos desesperados e ali em meio ao caos recebe uma tremenda profecia. E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito Essa palavra profética entregue (com pleonasmo) pelo profeta diz respeito a nós. Sim. A nós. As Escrituras estão repletas de profecias, e tanto faz se elas falam de operações sobrenaturais tais como a reconstrução do universo "Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão."(Isaías 65:17) ", ou de alguém que um dia irá colocar o pedaço de pão dentro de uma sopa de uma certa ceia que irá ocorrer junto de certos homens, num lugar qualquer e no qual um deles com a mão na mesma tigela há de ser traído (tá lá em salmos 1000 anos antes de Jesus nascer -A tradição afirma que somente um amigo íntimo poderia molhar o pão na sopa do outro. SALMOS 41: 9 "Até o meu próprio AMIGO ÍNTIMO, em que eu tanto confiava, QUE COMIA DO MEU PÃO, levantou contra mim o seu calcanhar."), se veio do coração de Deus, mesmo que o universo, diga: não! Elas irão se concretizar. Voltemos ao Joel. Os profetas recebiam a revelação de várias maneiras, podia ser num sonho, podia ser “on-line” no momento em que
  • 5. pronunciavam a palavra vinha a revelação/profecia ou podiam “ver” o que profetizavam, ter visões a respeito do que iriam dizer. Tem uma modalidade Cult que é ter a visão no mesmo momento ao proferir a palavra profética. Profetas em exercício vêem o mundo espiritual e interagem com ele. Há certa diferença entre os profetas usados por Deus hoje e os do Velho Testamento, mas o ministério- COMO SEMPRE... continua mal pago, as profecias ocorrem do mesmo modo, só que o mercado está infracionado dos falsos profetas e dos que pensam sinceramente que possuem o ministério nesses termos, este de visões, revelações e patati e patatá. Deus possui profetas hoje, sim! ...apesar dos pesares... que possuem o ministério nesses termos, este de visões, revelações e patati e patatá. Está ai o significante em Joel. Joel era um ninja solitário, um Ronin, um pária numa terra assolada pela destruição. E se pudessem haver outros come ele? Se aquilo que enchia seu coração pudesse encher o coração de muitos? "28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. Então o Espírito de Deus através de Joel dá uma promessa, vou operar isso sobre a humanidade, quero que toda ela possa provar dos poderes do mundo vindouro, da presença do meu Espírito, dessa comunhão comigo que produz no homem aquilo que realizo com meus servos os profetas. O Espírito de Deus deseja não que alguns, mas que TODA a humanidade desfrute de sua presença, e esse DIREITO foi concedido à mesma através daquilo.
  • 6. Daquilo. Da ressurreição. A Ana Graziela tem hoje o direito de ser cheia do mesmo poder e glória que foi derramada sobre Moisés. Isaias. Jeremias. Paulo. Ester. Maria. João. E Cristo.
  • 7. Jesus falou nesses termos: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” Atos 16. 17 e 18 Este texto significa que o poder do Espírito seria derramado naqueles que cressem, irremediavelmente. Algo esperado por Jesus. Previsível, percebível e especial. Lendo a vida dos profetas no Velho Testamento é exatamente esse tipo de coisa que aguardaríamos ver ocorrer neles, coisas extraordinárias, novas, surpreendentes. Faz parte de nosso, direito de nascença em Cristo! Após Jesus ter cumprido cabalmente aquilo que o Pai determinou, retornou aos Céus, deixou certa promessa que encontramos em:
  • 8. Atos 1.8, - “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. Compare com o que Joel falou: Este Espírito Santo da promessa é que tem dado poder para a igreja e têm capacitado os crentes através da concessão de Dons Espirituais, conforme lemos em: Paulo coloca nesses termos: I Coríntios 12.1 e 4, - “Meus irmãos, quero que vocês saibam a verdade a respeito dos dons que o Espírito Santo dá.”... “Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons”. Cabe (Vixe Maria!) a nós, crentes fiéis em Jesus Cristo, buscar os dons para realizar o serviço da agência do Reino de Deus na terra, a igreja, com a única e suficiente finalidade de edificar esta mesma igreja – Corpo de Cristo, conforme: I Co 14.12, - “Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.” Então, dá pra imaginar Joel em meio aos gafanhotos mortos, vendo isso tudo acontecer. Essa é a promessa e essas coisas ocorrendo são sinal do cumprimento da Promessa em nossas vidas. Se é Promessa, é nosso. Quem tem direito? “toda a carne”. Todo mundo. Estamos incluídos. O que fazer? Aceitar, crer, buscar. Pai, enche-me, derrama tua Promessa sobre minha vida! E a cada encontro, culto, reunião, desejar ser cheia de sua presença, deixar ser guiada por Deus a essa situação. O futuro é duvidoso, mas não vejo lama. Eu vejo é gozo, parafraseando Cazuza. Não sei o que virá fruto dessa busca, dessa confiança, dessa entrega, de cânticos sinceros, de um coração que anseia ser cheia de Deus.
  • 9. Mas são necessários, são presentes, dádivas, e se foi assim com os discípulos, com os apóstolos, com a igreja primitiva e com os profetas, não será diferente conosco. E que tempo vivemos hoje? Justamente esse, iniciado na ressurreição Até quando vale a promessa? A promessa se estende até os tempos finais da história humana, só termina no retorno de Cristo. Se é que termina. b) Intercessão O JUIZ E A VIÚVA (Lucas 18:1-8) 1. Certo juiz havia em certa cidade A Deus ele não temia e a homem ele não respeitava E uma viúva havia naquela cidade e ela vinha a ele dizendo: "Vinga-me do meu adversário." 3. Ele não quis fazê-lo por (certo) tempo. Depois disse para si mesmo: "Embora eu não tema a Deus e não respeite a homem, 4. no entanto, porque ela me importuna, esta viúva, vou vingá-la para que mediante a sua vinda constante ela me moleste."
  • 10. Antes de mergulhar no texto, um breve relato: Foi na antiga cidade de Nisibis, na Mesopotâmia. Logo na entrada da cidade, a um lado da porta ficava a prisão, com grades nas janelas, através das quais os prisioneiros estendiam os braços e pediam esmolas. Do lado oposto ficava um edifício grande: a corte de justiça do lugar. Em um estrado um pouco mais alto ao fundo do salão assentava-se o Kadi, ou juiz, semi-enterrado em almofadas. Ao redor dele estavam assentados ou acocorados vários secretários e outros notáveis da cidade. A população se aglomerava no resto do saguão, uma dezena de vozes clamando ao mesmo tempo, cada uma dizendo que a sua causa devia ser ouvida em primeiro lugar. Os litigantes mais prudentes não participavam daquela desordem, mas faziam co- municações sussurradas com os secretários, passando propinas, eufemisticamente chamadas de honorários, às mãos de um ou de outro... Quando a cobiça dos subalternos estava satisfeita, um deles sussurrava ao ouvido do Kadi que imediatamente chamava esta ou aquela causa. Parecia ser costumeiramente considerado normal que o julgamento seria feito em favor do litigante que pagasse a propina mais elevada. Nesse ínterim, uma mulher pobre, na extremidade da multidão, interrompia incessantemente as audiências com gritos sonoros pedindo justiça. Recomendavam-lhe severamente que ficasse em silêncio, e mencionaram repreensivamente que ela vinha ao fórum todos os dias. "E assim continuarei fazendo," gritou ela, "até que o Kadi me ouça." Por fim, no fim de uma causa, o juiz impacientemente perguntou: "O que deseja aquela mulher?" Depressa contaram-lhe a história dela. O seu único filho fora convocado pelo exército, e ela estava sozinha, e não conseguia cultivar o seu sítio; não obstante, o coletor de impostos a havia forçado a pagar os impostos, dos quais, como viúva solitária, ela podia ser isenta. O juiz fez umas poucas perguntas, e disse: "Que ela seja isenta." Desta forma, a perseverança dela foi recompensada. Se ela tivesse dinheiro para corromper um contínuo, ela poderia ter sido isenta muito tempo antes (Tristam, 228s.). (Keneth Balley) Jesus não estava ensinado a ganhar causas de juízes corruptos. Estava ensinando a INTERCEDER. Ele dá propositalmente ao PAI o papel de juiz injusto, e a nós o papel da viúva nessa parábola. Uma mulher numa sociedade machista, sem direito a estar no meio de um ambiente tipicamente masculino, desamparada de recursos, de pessoas que lhe apóiem, sem status social, diante de alguém que não possui em nenhuma instancia qualquer interesse de lhe atender, inacessível humanamente falando, sem qualquer consciência de
  • 11. justiça social, sem qualquer remorso, sem qualquer espiritualidade, sem qualquer apreço pela humanidade, fará tudo que for possível para se livrar daquela mulher inoportuna. A viúva não tem nada a perder, sem a vitória sua vida já estava em ruínas. Mas sob ela, miserável, ainda pesava a sorte de alguém que era um ADVERSÁRIO de cujas mãos não tinha condições de se livrar, a não ser pela intervenção daquela autoridade amoral. Deus é melhor que esse sujeito. E diferente dele, é justo, amoroso e nos tem em grande estima. Quando entramos em sua presença, não somos estranhos com causas espafurdias, somos pessoas por quem seus olhos se enternecem, que possuem direitos inalienáveis, resgatados ao preço de um tremendo sacrifício. Somos fruto de um amor inacreditável, e por isso nossas palavras não são palavras vãs. Somos levados em conta. Nossas súplicas, nossas lágrimas, nossos corações. Não necessitamos interceder para receber a maioria das coisas em nossa vida, é só pedir. É só orar. Não é necessário interceder a Deus por muitos motivos, é só conversar com ele. Já é nosso. Mas a intercessão significa se colocar no lugar de outro. Ela surge quando outras pessoas, outras situações que envolvem pessoas, cenários, destruição, familiares, amigos, desconhecidos, sob condições espirituais desconhecidas, pelas quais devemos orar. Já não é por nós (ainda que nos envolva), é por algo, por alguém, envolve outras vontades, outros desígnios, pecados alheios, malignidade de alguém. Envolvem lutar contra PODERES adversários, situações malignas, envolvimentos com demônios, com forças espirituais, contra maldade humana ou de espíritos imundos. Nesse momento nós estamos reivindicando vida para alguém, mas há uma OPOSIÇÃO, há um adversário (ou muitos) sejam agentes humanos, sejam agentes espirituais, que reagem VIOLENTAMENTE contra nossa busca, nossa oração, nossa suplica. E eles atacam nossa mente, enfraquecem nossa fé. Impactam nossas convicções. Sabotam nossas certezas. Sabendo isso Jesus ordena que tomemos uma posição de que se assemelha a uma batalha. E ordena a persistência. Jesus sabia que situações desesperadoras aconteceriam a todos nós, planejadas e dirigidas por outros autores com o propósito de nos desestruturar. E que haveria oposição a respostas, induzindo-nos a descrer da perfeita justiça divina. A deixar de lado nossa vocação celestial. A cessar nossas orações. Que situações nos feririam, que a indignação por ver o desastre e a injustiça operada na vida dos que amamos nos abateria. Então nos deu a ordem. Sejam como a viúva.
  • 12. Sejam como Jacó, chamado “ISRAEL” aquele que LUTA com DEUS. “Não te chamarás mais Jacó, mas antes, ISRAEL, pois LUTASTE contra DEUS e com os homens, e PREVALECESTE. E o que Jacó fez para ser declarado como a única criatura que um dia PREVALECEU contra Deus? Orou. Chorou. Intercedeu. Clamou. Segurou-se às vestes de Deus. Firmou sua posição. Não recuou de sua dignidade, não mudou de idéia, não desistiu. Não mudou de opinião. Não abandonou sua necessidade. Não lançou longe de si o sonho. Não negociou uma outra coisa que não o que desejava. Do que dependia a vida de sua família, o perdão de seu irmão, a reconciliação com Esaú. NÃO SE RESIGNOU DIANTE DO IMPROVÁVEL, NÃO RETROCEDEU DIANTE DO IMPOSSÍVEL NÃO SE CONFORMOU COM SUA VIDA, Não se curvou diante de uma recusa (aparente) de Deus, Não rasgou diante de Deus sua petição. Não lançou no chão seu arco e nem deixou cair de suas mãos a sua espada. A partir daí podemos começar a entender o que significa interceder. Interceder é não recuar em oração diante do impossível. É não desistir de uma causa que queima em seu coração. Então não é uma oração serena... ela pode envolver reclamações, argumentos, sonhos, uma postura intensa, como quando você tenta convencer uma amiga teimosa a não realizar uma bobagem. Quando você toma uma posição firme diante de quem quer te injustiçar. Ele não quis fazê-lo por (certo) tempo. Depois disse para si mesmo: "Embora eu não tema a Deus e não respeite a homem,
  • 13. 4. no entanto, porque ela me importuna, esta viúva, vou vingá-la para que mediante a sua vinda constante ela me moleste." O juiz sem humanidade da parábola é “forçado” a se resignar diante da incansável mulher. Ela grita, ela faz barulho, ela não se intimida. O Pai vai acrescentando fé sob fé a cada intercessão, vai explodindo barreira após barreira, vai mudando corações!!!!!!!!!!!!! Vai Mudando condições, vai transformando o universo, com base nessa jornada do intercessor. A viúva “molesta” o juiz iníquo. A Igreja se torna “aprazível” diante dele. Esse trabalho é doloroso porque as leves é uma “gestação” de orações, ela é fruto de INTENSO desejo por algo, e a demora em ver uma solução nos exaspera, mas nesse processo DEUS nos transforma, nos aprimora, nos reveste. O Intercessor aprende a deixar de lado a si mesmo, enquanto busca a Deus por uma solução, é um paradoxo. Um guerreiro não pensa muito em si mesmo durante uma batalha. Mas pensa desesperadamente em vencer. Seja este um lutador de jiu-jitsu, Karatê, Tae-kendo. Não vai ter vitória se ficar se protegendo o tempo todo. Ele tem que deixar de lado a segurança de determinadas posições, tem que se expor para poder golpear. A intercessão é um exercício de fé, de ousadia, de perseverança. De força de vontade. De desejo. Quero. Concede! Opera Pai! Manda vê Senhor! vou vingá-la , Diz o juiz injusto. Vou vingá-la. Vou derrotar seu inimigo. Vou fazer justiça. Vou destruir quem lhe destrói. Porque para isso Jesus se manifestou, para DESTRUIR AS OBRAS DO DIABO. O intercessor vê cânceres sendo curados, vê viciados sendo libertos, vê famílias destruídas sendo refeitas, vê amigos distanciados sendo aproximados. O intercessor recebe a graça de uma amizade destruída, reconstruída. Porque a intercessão transforma na distancia corações endurecidos. Existem situações que o Espírito Santo não pode realizar. Em que Deus não pode interferir (Um ultracalvinista pediria a minha
  • 14. exumação antes da morte e enterro ao ouvir tal coisa....). Mesmo sendo Deus. Esse é o grande mistério da intercessão. Para salvar o homem, Jesus necessitou tornar-se como nós, tornar-se um de nós. Porque Deus não pode FORÇAR o homem a servi-lo, ou a amá-lo. Isso é uma ESCOLHA. Ninguém pode amar sob COAÇÃO. Porque o amor só se manifesta em liberdade. Porque só possui valor se é VOLUNTÁRIO. Deus não pode por MAGIA transformar o homem, por isso a necessidade do ARREPENDIMENTO, da CONFISSÃO, do DESEJO de mudar. Ele como Deus não pode obrigar o homem a seguir numa determinada direção. Mas um amigo pode forçar outro amigo. Um pai pode obrigar um filho a comer brócolis. Uma mãe pode impedir que sua filha faça algo, porque SOMOS responsáveis uns pelos outros, dentro de nossas situações de vida. Se alguém voluntariamente quiser seguir para a direita, e Deus quiser que esse sujeito vá para a esquerda, VOLUNTÁRIAMENTE vai ter que usar um agente humano pra conseguir essa façanha. O Intercessor é esse agente. O intercessor é a ultima instancia entre o homem e a sua burrice. É a amizade de Deus feita gente, é dar continuidade a amizade mostrada no calvário. A Intercessão nos transforma em embaixadores de Cristo. Em ministros do evangelho. Somos as viúvas para gente sem coração. Quando intercedemos, agimos sobre VONTADES, atuamos sobre DESEJOS, porque nós PODEMOS! A viúva na busca de justiça não se importou com a VONTADE do juiz injusto. Não necessitamos dar “liberdade” para o drogado se matar. Só porque ele quer. Não necessitamos “respeitar” a escolha maligna do outro, só porque ele assim decidiu. Do mesmo modo que não deixamos usurparem um direito nosso, que uma esposa briga com a loja pela entrega do móvel atrasado...assim temos o direito dado através da intercessão de dizer não a destruição, de quem não quer se salvar. Seja falando, seja reclamando, seja lutando, gritando, chutando o balde, buscando recursos, seja INTERCEDENDO Isso lembra a velha apostila “o justo viverá pela fé” Sobre certos atores da fé... O crente “Seja o que Deus quiser, ou Queira-Deus...”
  • 15. Esse é um artista. Porque tem que ser artista para não demonstrar sua indignação quando a injustiça acontece na igreja, quando vem a tragédia e ele deixa de lado sua vocação de INCONFORMADO e meneia a cabeça dizendo “seja feita tua vontade” quando tudo dentro dele grita que não era para tal estar acontecendo. Malabarista. Ele tem que ficar se equilibrando feito um trapezista entre os textos que dizem que é Jesus é o Amém para todas as promessas de Deus e logo depois declara:... não recebeis porque pedis mal... e na dúvida: “seja o que Deus quiser” ou “seja feita a vontade de Deus”. Ele é esguio. Milagre? Pode ser. As vezes lacônico. Cala-se diante da desgraça alheia. “Deus sabe de todas as coisas”. É um embaixador indeciso. Um sacerdote ineficaz. Um intercessor fora do prumo. Um homem de oração perdido numa noite suja. Queira-Deus não enxerga as promessas, não conhece sua herança, não crê na sua vocação. È cético. É culpado por negligencia – deixar de fazer o que poderia por terceiro, podendo o fazer. É culpado do artigo penal que fala sobre a legítima defesa de terceiro. Da legítima defesa Cícero, o grande orador, na oração em favor de Milone, expôs com maestria acerca da legítima defesa: É uma lei sagrada, juízes, lei não escrita mas que nasceu com o homem, lei anterior aos legistas, à tradição, aos livros, e que a natureza nos oferece gravada no seu código imortal, de onde nós a temos tirado, de onde nós a temos extraído, lei menos estudada que sentida: - num perigo iminente, preparado pela astúcia ou pela violência, sob o punhal da cupidez ou do ódio, todo meio de salvação é legítimo. No direito Alemão, berço do direito penal contemporâneo, o instituto recebeu o nome de defesa necessária, baseando-se no princípio de que o direito não precisa retroceder diante do injusto, pois não é somente para a proteção do bem jurídico, que vale o instituto, mas também para a afirmação do ordenamento jurídico. Estatui o artigo 25 do Código Penal Pátrio: Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Queira-Deus é falso. Diz querer fazer a vontade de Deus agindo como se ela não existisse.
  • 16. Ele queimou as promessas de Deus junto com seus manuais de filosofia barata para aquecer seu frio coração incrédulo. Queira-Deus não luta como Israel, Não legitima sua suplica como JÓ, Não sabe o que arrazoar ou demandar com Deus, rasgou Isaías de sua bíblia particular. Não sabe o que é contender, demandar, expor argumentos ou confrontar seu coração com o coração de Deus. Queira-Deus é dissimulado. Não entende as coisas espirituais, e faz questão de não entendê-las! É continuamente contrariado, aviltado, mas suporta de bom grado a loucura da vida, como se tudo e toda enfermidade, e toda desgraceira, fosse obra e graça do divino Espírito Santo. Porque Queira-Deus não compreende. Nunca chegou a entender E tem ódio dos que compreenderam Que o justo, sim, que o justo, esse justo, viverá, pela fé.
  • 17. Um grande abraço, Deus abençoe moça!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Welington José Ferreira Adendo
  • 18. Joel, o profeta do avivamento Joel 2: 28-32 O nome Joel significa “o Senhor é Deus”. É provável que Joel tenha vivido e profetizado em Jerusalém. Teria, assim, em sua mocidade, conhecido Elias e Eliseu. Data provável: 830 anos antes de Cristo, ao tempo do rei Joás. Joel tem sido chamado de “o profeta do avivamento”. Ele compreendeu que o arrependimento sincero é a base da verdadeira espiritualidade e era para que isto acontecesse com seu povo que ele se esforçava. O conteúdo básico de seu livro é o apelo ao arrependimento. Estudando com interesse suas grandes lições seremos edificados. I - A ÉPOCA EM QUE JOEL PREGOU Contexto Histórico
  • 19. Joel profetizou numa época de grande devastação de toda a terra de Judá. Uma enorme praga de locustas havia despido a zona rural de toda a vegetação, destruiu até as pastagens tanto das ovelhas como do gado, até mesmo tirou a casca das árvores de figo. Em apenas algumas horas, o que tinha sido um terra bonita, verdejante, havia se tornado um lugar de desolação e destruição. Descrições contemporâneas do poder destrutivo dos enxames de locustas (gafanhotos) confirma a descrição de Jl acerca da praga. A praga das locustas acerca do que Jl escreveu era maior que qualquer um jamais havia visto. Toda a safra foi perdida, e as sementes da safra para o plantio seguinte também foram destruídas. A fome e a seca se apoderaram de toda a terra. Tanto o povo como os animais estavam morrendo. Ela foi tão profunda e desastrosa, que Joel viu uma explicação: era o julgamento de Deus. Quando o profeta Joel pregou suas mensagens, a situação econômica era desesperadora, em razão de um ataque de gafanhotos sem igual. Ele parte deste fato para alertar o povo para a prática da santificação, do quebrantamento, e de maior submissão ao Senhor, 1: 14, mensagens que tornam o livro muito atual. http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2009/07/090710_gafanhotos_vi deo.shtml http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/04/100408_videogafanhotospe bc.shtml Joel também anuncia o dia do Senhor e previne sob a iminência de um ataque
  • 20. militar que viria por parte de uma nação estrangeira e termina o livro com a preciosíssima mensagem sobre o derramamento do Espírito Santo. a) A praga dos gafanhotos - Dentre as mais de 80 variedades de gafanhotos, Joel diz que quatro: o cortador, o migrador, o devorador e o destruidor, v. 4, haviam devastado a terra de Israel. O povo calou-se, em sinal de tristeza. Tudo secou e o campo nada produzia. b) As lições da devastação - A notícia de tal calamidade deveria ser passada de geração a geração, v. 3, porque se refere a um tempo de juízo do Senhor em que os prazeres da vida foram retirados e houve um lamento geral. Até os bêbados lamentaram porque os gafanhotos devoraram as videiras, v. 5, e não tinham mais o vinho; destroçaram a figueira, arrancando-lhes as cascas, v. 7. Por causa dessa miséria até os jovens choraram, v. 8. Todo cereal se perdeu e os lavradores ficaram envergonhados e desorientados, vv. 10, 11, porque o juízo veio através de um inimigo pequeno, mas em grande número e sábio, Pv 30: 27. c) Reações à devassidão, 1: 10-14 - Com a destruição das pastagens e das lavouras, até os sacerdotes lamentavam porque não havia nem elementos para os sacrifícios ao Senhor, v. 9. Assim como a calamidade era geral, o pecado também havia devastado todos os domínios da vida. É nessa hora que diz o Senhor: “Lamentai, sacerdotes". Quando a igreja experimenta flagelo de tal natureza, engolfada em confusões, pecados e enfermidades que devastam famílias após famílias, 1Co 11: 30-32, o ensino bíblico para resolver tal situação é que ministros e povo retornem ao Senhor com a mesma sinceridade, intensidade, arrependimento e interesses descritos em Jl 1: 13-14 e 2: 12-17e Dt 4: 30-31. II - O DIA DO SENHOR O profeta descreve esse quadro terrível para preparar as pessoas sobre o que iria falar a respeito do “Dia do Senhor”, v. 15, que também virá como uma assolação. Percebe-se que Joel avista algo por trás dessa praga de gafanhotos; ele enxerga além dela, vê um dia de desolação em toda a terra. O acontecimento pelo qual o povo chorava no momento era prefiguração de um outro dia de juízo: um julgamento a ser derramado nos dias finais deste mundo. a) Um exército preparado contra Judá, 2: 1-11. Joel anuncia que estava prestes a acontecer uma grande invasão militar. Compara isso a uma devastação pelos gafanhotos que haviam assolado a terra. Ele pergunta: “Vocês já ouviram, em toda sua vida, em toda história do seu povo, alguma coisa igual?” A resposta ao v. 2 só teria que ser um enfático não! b) Julgamento final - Joel usa quase todo seu livro para falar sobre o Dia do Senhor, 2: 1, 11, 31; 3: 14; este será o julgamento final de Deus sobre todo mal e também o fim desta era. Tal dia vai iniciar-se com o arrebatamento da Igreja, 1Ts 4: 15-17; 5: 2; inclui os sete anos de tribulação, que é a última semana de Daniel, 9: 24-27, e culminará com o retorno de Cristo com sua Igreja para reinar sobre a terra, Ap 20: 1-6. c) Um chamado ao arrependimento, 2: 12-17. A catástrofe que acomete Israel nos tempos de Joel leva a nação, politicamente, ao caos. Mas essa intervenção divina é meramente ilustrativa. Como o pior ainda está por vir, Deus levanta Joel para inquietar os sacerdotes e exortar o povo ao arrependimento, v. 13, e que este retorne humildemente ao Senhor, não com mãos vazias, mas com sacrifícios de pranto e lamentação genuínos, jejuns e súplicas pelas misericórdias de Deus, v. 12.
  • 21. Para isso, deveriam proclamar uma assembléia solene, 2: 15-17. Ninguém deveria faltar; nada de desculpas, vv.15 e 16. E os sacerdotes iriam orar com todos, clamando: “Poupa o teu povo, oh, Senhor”, v. 17. d) Derramamento do Espírito Santo, 2: 28-32. Num tempo futuro, marcado pelo advérbio “depois”, v. 28, o Espírito Santo seria derramado sobre toda carne. Examinando Os 3: 5, veremos que essa promessa abrange os últimos dias Israel, iniciando-se com a tribulação e adentrando o reinado do Messias, que vem em seguida. Compare, Is 2: 2 com At 2: 17. O tempo é enfático, no v. 29. Deus faz questão de repetir que tal se dará “naqueles dias”. Ou seja, depois do arrependimento nacional e restauração futura de Israel, Zc 11: 10; 13: 1, eventos que serão simultâneos à Segunda Vinda de Cristo. Esse “grande e terrível Dia do Senhor" se apresentará com prodígios de Deus na terra e no céu, vv. 30-31. Mas Jerusalém e Sião permanecerão, v. 32, e acontecerá depois... que o Espírito Santo será derramado ao remanescente fiel. Note que não haverá qualquer restrição à recepção desse dom: nem diferenças de idade (velhos e jovens), nem de sexo (filhos e filhas), e nem de posição social (servos e servas). O que aconteceu em At 2 foi o cumprimento dessa profecia, mas o cumprimento total ainda está por vir: Is 32: 15; 44: 3,4; Ez 36: 27,29; 37: 14; 39: 29. Assim, o estudo do profeta Joel relembra que a Igreja deve viver num permanente clima de avivamento, a fim de fazer a vontade do Senhor. Bênçãos declaradas em Joel a. “Ele [o Senhor] é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.” ( Na tradução de Joseph Smith de Joel 2:13 lê-se que o Senhor afasta de nós o mal e não que Ele se arrepende do mal.) b. O Senhor irá “compadecer-se do seu povo”. (Joel 2:18) c. O Senhor conduzirá o exército do norte (descrito nos versículos 1–11) a um lugar seco e deserto. (Joel 2:20) d. “E comereis abundantemente e vos fartareis.” (Joel 2:26) e. “Eu estou no meio de Israel, (...) e o meu povo nunca mais será envergonhado.” (Joel 2:27) f. “Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” (Joel 2:28; ver também o versículo 29.) g. Jovens e velhos profetizarão, terão sonhos e visões. (Joel 2:28) h. “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Joel 2:32) i. “O Senhor bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz.” (Joel 3:16) j. “O Senhor será o refúgio do seu povo.” (Joel 3:16) k. “O Senhor será (...) a fortaleza dos filhos de Israel.” (Joel 3:16) l. “E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião.” (Joel 3:17) Convocações validas para nós até hoje!!!! a. “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração.” (Joel 2:12) b. “Rasgai o vosso coração.” (Joel 2:13, no sentido de quebrantar o coração ou ser humilde.) c. “Convertei-vos ao Senhor vosso Deus.” (Joel 2:13)
  • 22. d. “Santificai a congregação.” (Joel 2:16) e. “Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te.” (Joel 2:21)