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AARTE DO
CONTROLE
BIOLOGICO
Controle Biológico
• A premissa básica do controle biológico é controlar as pragas
agrícolas e os insetos transmissores de doenças a partir do uso
de seus inimigos naturais, que podem ser outros insetos
benéficos, predadores, parasitóides, e microrganismos, como
fungos, vírus e bactérias.
• Trata-se de um método de controle racional e sadio, que tem
como objetivo final utilizar esses inimigos naturais que não
deixam resíduos nos alimentos e são inofensivos ao meio
ambiente e à saúde da população
Tipos de agentes de controle biológico
• Como estratégia de controle biológico de pragas e doenças tem potencial de crescimento anual de
20%, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio). Esses
dados mostram que de 2017 para 2018 a indústria brasileira registrou 77% de expansão na
comercialização dos insumos biológicos. O volume de vendas saltou de R$ 262,4 milhões para R$
464,5 milhões.
o Macrorganismos: insetos parasitoides e predadores, ácaros predadores, aves, animais passíveis
de serem observados a olho nu;
o Microrganismos: fungos, bactérias, vírus, nematoides e protozoário
Parasitoides
• São diferentes dos parasitas.
• Eles ´´imitam´´ alguns comportamentos dos parasitas, A diferença entre eles é que os parasitas
normalmente não matam seus hospedeiros, enquanto os parasitoides sim.
• Aliás, os parasitas têm ciclos de vida complexos com estágios de desenvolvimento distintos,
exigindo mais de uma espécie hospedeira para completar seu ciclo de vida. Os parasitóides, por
outro lado, requerem apenas um hospedeiro para completar seu ciclo de vida, ou seja, ovo, larva,
pupa e adulto. As vespas parasitóides depositam seus ovos dentro, sobre ou perto de seus
hospedeiros. Seus descendentes se alimentam do hospedeiro, causando sua morte. Em geral, os
parasitóides são menores ou do mesmo tamanho do hospedeiro e os adultos vivem livremente.
Ex.: Trichogramma
Avanços no uso de parasitoides
• Seleção e criação de parasitoides mais eficazes: Nos
últimos anos, houve um maior foco na seleção e criação
de parasitoides que foram mais eficientes no controle de
pragas específicas. Os pesquisadores trabalharam no
desenvolvimento de linhagens de parasitoides com
características desejáveis, como alta taxa de
parasitismo, capacidade de busca e adaptação a
diferentes condições ambientais.
• Melhoria das estratégias de liberação: As estratégias de liberação de parasitoides
também foram aprimoradas. Métodos mais eficientes de liberação têm sido liberados,
incluindo a liberação em massa, a liberação inundativa (quando uma grande
quantidade de parasitoides é liberada de uma só vez) e a liberação por inundação
gradativa (quando os parasitoides são liberados em menores e repetidos ao longo do
tempo). Essas estratégias visam otimizar a eficácia do controle biológico.
• Uso de parasitoides nativos: São aqueles naturalmente encontrados na região
onde a praga está presente, ganhou destaque. Essa abordagem leva em
consideração a adaptação local dos parasitoides às condições ambientais e às
espécies de pragas presentes. O uso de parasitoides nativos pode aumentar a
eficácia do controle biológico e reduzir a dependência de espécies exóticas.
• Uso de tecnologia de ponta: A tecnologia tem desempenhado um papel
importante no avanço do manejo de parasitoides. Técnicas avançadas de
biologia molecular e genética têm sido aplicadas para melhorar a criação e
seleção de parasitoides, bem como para monitorar sua eficácia no campo. Além
disso, o uso de sensores e sistemas de monitoramento remoto tem facilitado a
detecção precoce de pragas e o monitoramento dos detectados de parasitoides
• Integração de táticas de controle: O manejo integrado de pragas enfatiza a
combinação de diferentes táticas de controle, e os parasitoides são
frequentemente integrados a outras estratégias, como o uso de agentes de
controle biológico adicional, a aplicação seletiva de pesticidas químicos e
manejo do habitat . Essa abordagem integrada aumenta a eficácia geral do
controle de pragas e reduz os efeitos negativos do meio ambiente.
USO DE DRONES NO CONTROLE BIOLOGICO
• Monitora as liberações de agentes conforme a
recomendação agronômica
• É capaz de dispersar cotesia flavipes (vespas
minúsculas que combatem a broca da cana)
• Trichogramma (vespas dispersadas ainda na
forma de ovos)
Culturas e Segmentos
Referências Bibliográficas
• ElevaAgro 2023, acessado em: https://elevagro.com/conteudos/materiais-tecnicos/controle-biologico-
conceito
• Embrapa 2019, acessado em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/45574867/controle-
biologico-no-brasil-tem-potencial-de-crescer-20-ao-ano
• Embrapa, acessado em: https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema
• Drone aliado no controle biologico: https://www.youtube.com/watch?v=-
vL_GFytJaA&ab_channel=VerdeAgritech

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  • 2. Controle Biológico • A premissa básica do controle biológico é controlar as pragas agrícolas e os insetos transmissores de doenças a partir do uso de seus inimigos naturais, que podem ser outros insetos benéficos, predadores, parasitóides, e microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. • Trata-se de um método de controle racional e sadio, que tem como objetivo final utilizar esses inimigos naturais que não deixam resíduos nos alimentos e são inofensivos ao meio ambiente e à saúde da população
  • 3. Tipos de agentes de controle biológico • Como estratégia de controle biológico de pragas e doenças tem potencial de crescimento anual de 20%, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio). Esses dados mostram que de 2017 para 2018 a indústria brasileira registrou 77% de expansão na comercialização dos insumos biológicos. O volume de vendas saltou de R$ 262,4 milhões para R$ 464,5 milhões. o Macrorganismos: insetos parasitoides e predadores, ácaros predadores, aves, animais passíveis de serem observados a olho nu; o Microrganismos: fungos, bactérias, vírus, nematoides e protozoário
  • 4. Parasitoides • São diferentes dos parasitas. • Eles ´´imitam´´ alguns comportamentos dos parasitas, A diferença entre eles é que os parasitas normalmente não matam seus hospedeiros, enquanto os parasitoides sim. • Aliás, os parasitas têm ciclos de vida complexos com estágios de desenvolvimento distintos, exigindo mais de uma espécie hospedeira para completar seu ciclo de vida. Os parasitóides, por outro lado, requerem apenas um hospedeiro para completar seu ciclo de vida, ou seja, ovo, larva, pupa e adulto. As vespas parasitóides depositam seus ovos dentro, sobre ou perto de seus hospedeiros. Seus descendentes se alimentam do hospedeiro, causando sua morte. Em geral, os parasitóides são menores ou do mesmo tamanho do hospedeiro e os adultos vivem livremente. Ex.: Trichogramma
  • 5. Avanços no uso de parasitoides • Seleção e criação de parasitoides mais eficazes: Nos últimos anos, houve um maior foco na seleção e criação de parasitoides que foram mais eficientes no controle de pragas específicas. Os pesquisadores trabalharam no desenvolvimento de linhagens de parasitoides com características desejáveis, como alta taxa de parasitismo, capacidade de busca e adaptação a diferentes condições ambientais.
  • 6. • Melhoria das estratégias de liberação: As estratégias de liberação de parasitoides também foram aprimoradas. Métodos mais eficientes de liberação têm sido liberados, incluindo a liberação em massa, a liberação inundativa (quando uma grande quantidade de parasitoides é liberada de uma só vez) e a liberação por inundação gradativa (quando os parasitoides são liberados em menores e repetidos ao longo do tempo). Essas estratégias visam otimizar a eficácia do controle biológico.
  • 7. • Uso de parasitoides nativos: São aqueles naturalmente encontrados na região onde a praga está presente, ganhou destaque. Essa abordagem leva em consideração a adaptação local dos parasitoides às condições ambientais e às espécies de pragas presentes. O uso de parasitoides nativos pode aumentar a eficácia do controle biológico e reduzir a dependência de espécies exóticas.
  • 8. • Uso de tecnologia de ponta: A tecnologia tem desempenhado um papel importante no avanço do manejo de parasitoides. Técnicas avançadas de biologia molecular e genética têm sido aplicadas para melhorar a criação e seleção de parasitoides, bem como para monitorar sua eficácia no campo. Além disso, o uso de sensores e sistemas de monitoramento remoto tem facilitado a detecção precoce de pragas e o monitoramento dos detectados de parasitoides
  • 9. • Integração de táticas de controle: O manejo integrado de pragas enfatiza a combinação de diferentes táticas de controle, e os parasitoides são frequentemente integrados a outras estratégias, como o uso de agentes de controle biológico adicional, a aplicação seletiva de pesticidas químicos e manejo do habitat . Essa abordagem integrada aumenta a eficácia geral do controle de pragas e reduz os efeitos negativos do meio ambiente.
  • 10. USO DE DRONES NO CONTROLE BIOLOGICO • Monitora as liberações de agentes conforme a recomendação agronômica • É capaz de dispersar cotesia flavipes (vespas minúsculas que combatem a broca da cana) • Trichogramma (vespas dispersadas ainda na forma de ovos)
  • 12. Referências Bibliográficas • ElevaAgro 2023, acessado em: https://elevagro.com/conteudos/materiais-tecnicos/controle-biologico- conceito • Embrapa 2019, acessado em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/45574867/controle- biologico-no-brasil-tem-potencial-de-crescer-20-ao-ano • Embrapa, acessado em: https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema • Drone aliado no controle biologico: https://www.youtube.com/watch?v=- vL_GFytJaA&ab_channel=VerdeAgritech

Notas do Editor

  1.  liberação de um grande número de indivíduos de uma só vez.