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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.301
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
MANUAL DE ENSINO
O GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE
GUERRA
1ª Edição
2017
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual de Ensino o
GAC nas Operações de Guerra (EB60-ME-12.301), 1ª Edição, 2017.
1. Órgão Gestor
- DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas
Cel R1 Antônio Giácomo Filho
2. Órgão Elaborador
- EsAO: Gen Achiles Furlan Neto
3. Órgão Executor
- EsAO: Ten Cel RICARDO FACÓ DE ALBUQUERQUE
Ten Cel ALEXANDRE AUGUSTO JOSÉ ROSSA
Maj FLÁVIO ZYLBERBERG BALBINO FIGUEIRA
Maj JOSÉ ALEXANDRE FERREIRA DE SOUZA
Maj GUILHERME RUHENA DE OLIVEIRA
Cap FRANCISCO XAVIER MONTEIRO BEZERRA DO NASCIMENTO
Cap MARCUS EMANUEL AZEVEDO BEZERRA
Cap RODRIGO BIZERRA CALADO
Cap ANDRÉ CAMPOS
Cap ABNER DE OLIVEIRA E SILVA JUNIOR
Cap PAULO DAVI DE BARROS LIMA FILHO
Cap PAULO ROBERTO DA SILVEIRA PIRES
Cap RENAN LOPES ALCANTARA
1º Ten MARCOS ANTONIO GONÇALVES
PORTARIA Nr 82 /DECEx, de 23 de março de 2017.
Aprova o Manual de Ensino (EB60-ME-12.301), O
Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações de
Guerra, 1ª Edição, 2017, e dá outra providência.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso
da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações
Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do
Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:
Art 1º Aprovar o Manual de Ensino O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações
de Guerra (EB60-ME-12.301), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.
Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Gen Ex JOÃO CAMILO PIRES DE CAMPOS
Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército
Publicada no Boletim do Exército Nr 13, de 31 de março de 2017.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÃO (FRM)
NÚMERO
DE ORDEM
ATO DE
APROVAÇÃO
PÁGINAS
AFETADAS
DATA
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.301
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
PREFÁCIO I
CAPÍTULO I - GENERALIDADES
1.1 Características.................................................................................. 1-1
1.2 Constituição dos Grupos de Artilharia de Campanha....................... 1-2
1.3 Missões Táticas................................................................................. 1-3
1.4 Possibilidades................................................................................... 1-4
1.5 Limitações......................................................................................... 1-5
CAPÍTULO II - O GAC NAS FUNÇÕES DE COMBATE
2.1 Generalidades................................................................................... 2-1
2.2 O GAC e a Função de Combate Comando e Controle...................... 2-2
2.3 O GAC e a Função de Combate Movimento e Manobra................... 2-2
2.4 O GAC e a Função de Combate Inteligência..................................... 2-3
2.5 O GAC e a Função de Combate Fogos............................................. 2-6
2.6 O GAC e a Função de Combate Proteção......................................... 2-6
2.7 O GAC e a Função de Combate Logística......................................... 2-9
CAPÍTULO III - COMANDO
3.1 Responsabilidades e Relações de Comando................................... 3-1
3.2 Estado-Maior do Grupo de Artilharia de Campanha......................... 3-3
3.3 O Posto de Comando do Grupo de Artilharia de Campanha............ 3-9
CAPÍTULO IV - FUNDAMENTOS DO EMPREGO TÁTICO E DA
ORGANIZAÇÃO DO TIRO
4.1 Missões Táticas................................................................................. 4-1
4.2 Emprego do Grupo............................................................................ 4-1
EB60-ME-12.301
4.3 Formas de Centralização.................................................................. 4-3
4.4 Apreciações sobre a Organização do Tiro........................................ 4-4
CAPÍTULO V - BUSCA DE ALVOS
5.1 Observação....................................................................................... 5-1
5.2 Atividades de Inteligência.................................................................. 5-4
5.3 Contrabateria..................................................................................... 5-10
CAPÍTULO VI - COMUNICAÇÕES
6.1 Introdução......................................................................................... 6-1
6.2 Generalidades................................................................................... 6-2
6.3 Conceitos Básicos............................................................................. 6-4
6.4 O Modelo Clássico de C
2
.................................................................. 6-4
6.5 As Comunicações no Grupo de Artilharia de Campanha.................. 6-6
6.6 Considerações.................................................................................. 6-10
6.7 Sistema Rádio nas Mudanças de Posição........................................ 6-11
6.8 Sistemas de Comunicações.............................................................. 6-14
CAPÍTULO VII - EXAME DE SITUAÇÃO, ORDENS DE COMBATE E
DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR
7.1 Exame de Situação........................................................................... 7-1
7.2 Ordens de Combate.......................................................................... 7-21
7.3 Anexos às Ordens de Combate........................................................ 7-25
7.4 Documentos de Estado-Maior........................................................... 7-25
7.5 Distribuição........................................................................................ 7-28
CAPÍTULO VIII - RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE
POSIÇÃO
8.1 Conceitos Gerais............................................................................... 8-1
8.2 Áreas de Posição.............................................................................. 8-2
EB60-ME-12.301
8.3 Responsabilidades na Escolha da Área de Posição......................... 8-3
8.4. Considerações sobre Seleção de Áreas de Posição....................... 8-4
8.5 Reconhecimento............................................................................... 8-4
8.6 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição no Grupo de
Artilharia de Campanha........................................................................... 8-6
8.7 Execução dos Reconhecimentos das Baterias................................. 8-10
8.8 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição com Tempo
Restrito.................................................................................................... 8-11
8.9 Mudança de Posição no Decorrer do Combate................................ 8-12
8.10 Mudança para Posição de Troca.................................................... 8-12
8.11 Continuidade de Apoio.................................................................... 8-13
8.12 Reconhecimento, Escolha e Ocupação das Novas Posições......... 8-13
8.13 Mudança de Posição dos Grupos de Artilharia de Campanha....... 8-14
CAPÍTULO IX - COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO E
PLANEJAMENTO DE FOGOS
9.1 Considerações Gerais....................................................................... 9-1
9.2 Planejamento de Fogos.................................................................... 9-1
9.3 Diretrizes e Documentos para a Elaboração do Plano de Fogos de
Artilharia.................................................................................................. 9-10
9.4 Possibilidades Técnicas de Tiro........................................................ 9-14
9.5 Processamento de Alvos................................................................... 9-15
9.6 Coordenação do Apoio de Fogo....................................................... 9-22
9.7 Medidas de Coordenação e Controle................................................ 9-28
CAPÍTULO X - APOIO LOGÍSTICO NO GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA
10.1 A Bateria Comando......................................................................... 10-1
10.2. Desdobramento dos Meios de Apoio Logístico.............................. 10-2
10.3 Ligações Logísticas......................................................................... 10-2
10.4 Grupo Funcional Suprimento.......................................................... 10-2
EB60-ME-12.301
10.5 Grupo Funcional Saúde.................................................................. 10-7
10.6 Grupo Funcional Manutenção......................................................... 10-9
10.7 Grupo Funcional Salvamento.......................................................... 10-10
10.8 Grupo Funcional Transporte........................................................... 10-11
10.9 Grupo Funcional Recursos Humanos............................................. 10-11
CAPÍTULO XI - TOPOGRAFIA
11.1 Generalidades................................................................................. 11-1
11.2 Planejamento do Levantamento do GAC........................................ 11-1
11.3 Pranchetas de Tiro.......................................................................... 11-2
CAPÍTULO XII – CENTRALIZAÇÃO E DIREÇÃO DO TIRO DE
ARTILHARIA
12.1 Centralização.................................................................................. 12-1
12.2 Centralização do Comando............................................................. 12-1
12.3 Centralização da Direção de Tiro.................................................... 12-1
12.4 Centralização do Grupo.................................................................. 12-4
12.5 Análise de Alvos.............................................................................. 12-4
CAPÍTULO XIII - O GAC NAS OPERAÇÕES DEFENSIVAS
13.1 Generalidades................................................................................. 13-1
13.2 Tipos de Operações Defensivas..................................................... 13-2
13.3 Formas de Manobra das Operações Defensivas............................ 13-3
13.4 O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações Defensivas... 13-3
CAPÍTULO XIV - O GAC NOS MOVIMENTOS RETRÓGRADOS
14.1 Generalidades................................................................................. 14-1
14.2 Emprego.......................................................................................... 14-2
14.3 O Plano de Emprego da Artilharia................................................... 14-12
14.4 Retraimento..................................................................................... 14-15
EB60-ME-12.301
14.5 Ação Retardadora........................................................................... 14-23
14.6 Retirada........................................................................................... 14-25
14.7 Situações de Contingência.............................................................. 14-26
CAPÍTULO XV - O GAC NA DEFESA EM POSIÇÃO
15.1 Generalidades................................................................................. 15-1
15.2 Princípios de Emprego.................................................................... 15-1
15.3 Ações Gerais dos GAC................................................................... 15-4
15.4 Organização para o Combate......................................................... 15-4
15.5 Desdobramento............................................................................... 15-5
15.6 Atuação dos GAC durante o Combate........................................... 15-9
15.7 Medidas de Proteção...................................................................... 15-16
CAPÍTULO XVI - O GAC NAS OPERAÇÕES OFENSIVAS
16.1 Generalidades................................................................................. 16-1
16.2 Tipos de Operações Ofensivas....................................................... 16-2
16.3 Formas de Manobra das Operações Ofensivas.............................. 16-4
16.4 O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações Ofensivas.... 16-4
CAPÍTULO XVII - O GAC NA MARCHA PARA O COMBATE E NAS
OPERAÇÕES DE SEGURANÇA
17.1 Generalidades................................................................................. 17-1
17.2 Emprego.......................................................................................... 17-1
17.3. Particularidades do Exame de Situação na Marcha para o
Combate................................................................................................... 17-2
17.4 Articulações do GAC na Coluna da Brigada.................................... 17-7
17.5 Plano de Emprego da Artilharia....................................................... 17-11
17.6 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição........................ 17-13
17.7 Fogos............................................................................................... 17-15
17.8 Ações Gerais do GAC...................................................................... 17-16
EB60-ME-12.301
17.9 Informações Complementares......................................................... 17-19
17.10 Operações de Segurança.............................................................. 17-22
CAPÍTULO XVIII - O GAC NO ATAQUE COORDENADO
18.1 Generalidades.................................................................................. 18-1
18.2 Ações Gerais do GAC...................................................................... 18-2
18.3 Organização para o Combate.......................................................... 18-2
18.4 Desdobramento................................................................................ 18-4
18.5 A Atuação dos GAC durante os Combates...................................... 18-9
18.6 Manobra durante o Ataque.............................................................. 18-12
18.7 O GAC no Ataque com Transposição de Curso D’Água................. 18-14
18.8 Medidas de Coordenação do Apoio de Fogo.................................. 18-20
18.9 Esquema do Ataque........................................................................ 18-20
CAPÍTULO XIX - APROVEITAMENTO DO ÊXITO E PERSEGUIÇÃO
19.1 Generalidades................................................................................. 19-1
19.2 Emprego da Artilharia de Campanha no Aproveitamento do Êxito. 19-3
19.3 Perseguição.................................................................................... 19-14
ANEXO A - CALCO DE OBSERVAÇÃO (EXEMPLO)……...…………... A-1
ANEXO B - PLANO DE OBSERVAÇÃO (EXEMPLO)...………………... B-1
ANEXO C - QUADRO DE EMPREGO DE VETORES AÉREOS
(EXEMPLO)............................................................................................ C-1
ANEXO D - INSTRUÇÕES DE VOO (EXEMPLO)….....………………... D-1
ANEXO E - ARQUIVO DE INTELIGÊNCIA DE COMBATE (EXEMPLO) E-1
ANEXO F - FOLHA DE TRABALHO DO S-2 (EXEMPLO)…...…………. F-1
ANEXO G - LISTA DE ALVOS - 2ª SEÇÃO (EXEMPLO)......…………… G-1
ANEXO H - CALCO DE ALVOS - 2ª SEÇÃO (EXEMPLO)……......……. H-1
ANEXO I - RELATÓRIO DE BOMBARDEIO (EXEMPLO)………....…… I-1
EB60-ME-12.301
APÊNDICE 1 - Modelo de Mensagens de Relatórios de
Bombardeio............................................................................................. I-3
APÊNDICE 2 - Instruções para o Preenchimento do Relatório de
Bombardeio …………………………….................................................... I-4
ANEXO J - CALCO DE LOCAÇÕES SUSPEITAS (EXEMPLO).....…… J-1
ANEXO K - CALCO DE RELATÓRIO DE BOMBARDEIO (EXEMPLO). K-1
ANEXO L - ARQUIVO HISTÓRICO (EXEMPLO)…………………...…... L-1
ANEXO M - LISTA DE ARMAS INIMIGAS (EXEMPLO)……...……….... M-1
ANEXO N - MEMENTO DO EXAME DE SITUAÇÃO DO
COMANDANTE DO GAC…………………………………………………... N-1
APÊNDICE 1 - Decisão Preliminar do Comandante do GAC (Exemplo) N-11
APÊNDICE 2 - Decisão Final do Comandante do GAC (Exemplo)……. N-12
ANEXO O - EXAME DE SITUAÇÃO SUMÁRIO DO COMANDANTE
DO GAC………………………………………………………………………. O-1
ANEXO P - ORDEM DE OPERAÇÕES DO GAC (EXEMPLO)...……… P-1
ANEXO Q - ORDEM PREPARATÓRIA DO GAC (EXEMPLO)..………. Q-1
ANEXO R - CALCO DE OPERAÇÕES DO GAC NA DEFESA EM
POSIÇÃO (EXEMPLO).............................................................…………. R-1
ANEXO S - CALCO DE OPERAÇÕES DO GAC NO ATAQUE
COORDENADO (EXEMPLO)...........................................................….... S-1
ANEXO T - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO)
MOVIMENTO RETRÓGRADO...........................................................….. T-1
ANEXO U - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO)
MARCHA PARA O COMBATE..…........................................................... U-1
ANEXO V - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO)
APROVEITAMENTO DO ÊXITO............................................................. V-1
ANEXO W - LISTA DE ALVOS DO PFA (EXEMPLO).............…………. W-1
ANEXO X - CALCO DE ALVOS DO PFA (EXEMPLO).........………….... X-1
ANEXO Y - TABELA DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA
(EXEMPLO)…….........................................………………………………. Y-1
ANEXO Z - PARTE ESCRITA DO PFA (EXEMPLO)………...…………. Z-1
ANEXO AA - SÍMBOLOS MILITARES.............................……………….. AA-1
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.301
I
PREFÁCIO
A Artilharia brasileira, desde suas origens, passou por profundas
transformações provocadas por constantes evoluções tecnológicas ou táticas,
o que contribuiu, permanentemente, para a ampliação do poder de combate
dos elementos de manobra empregados nos conflitos armados ao longo da
história.
Evoluindo, desde a Artilharia grossa, que guarneceu vários pontos do
nosso litoral na Bahia, São Vicente e Pernambuco e passando pela Artilharia
organizada em terços, dotada do Falcão, canhão de pequeno calibre, do Brasil
Colônia; pelo Corpo de Artilharia a cavalo organizado por D. João VI em 1809;
pelos Corpos de Artilharia de Posição e Corpos de Artilharia de Corte
uniformizados por D. Pedro I; pelos Batalhões de Artilharia do Segundo
Império; e pelos 1º e 2º Corpos de Artilharia à época da Guerra do Paraguai,
chegamos ao uso do termo “Grupo de Artilharia”, com a remodelação do
Exército trazida pelo decreto Nr 6971, de 1908.
Com esse decreto, o Brasil passava a ser dotado de “...cinco
Regimentos de Artilharia Montada; de três grupos a três baterias cada um;
cinco Baterias de Obuseiros de quatro peças; três Grupos de Artilharia a
Cavalo, a três baterias; dois Grupos de Artilharia Montada, a três baterias; três
Batalhões de Artilharia de Posição, a seis baterias; seis, a duas baterias; seis
independentes; cinco Parques e dezoito colunas de munição” (ALVES, 1959).
Na II Guerra Mundial, o 2º Grupo do 1º Regimento de Obuses
Autorrebocado foi a primeira unidade da Artilharia brasileira a atravessar o
Atlântico, constituindo o 6º Grupamento Tático. Sua 1ª Bateria realizou o
primeiro tiro contra as tropas nazistas em 16 de setembro de 1944, o primeiro
tiro da Artilharia brasileira fora do continente americano, sendo a primeira vez
em que nossa Artilharia atuou dentro do que a nossa Doutrina entende como
operações de guerra. Seus fogos apoiaram a vitória do 6º Regimento de
Infantaria em sua conquista de MASSAROSA.
Ressalta-se que, da II Guerra Mundial, ainda participaram o 1º Grupo do
1º Regimento de Obuses Autorrebocado, o 1º Grupo do 2º Regimento de
Obuses Autorrebocado e o 1º Grupo do 1º Regimento de Artilharia Pesada
Curta, compondo a Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira.
Desde então, a Artilharia Brasileira sofreu renovações, atualizações e
reestruturações, que lhe permitiram manter sua capacidade e sua
operacionalidade, já provadas em grandes conflitos como a Guerra do
Paraguai e a II Guerra Mundial. Hoje, conhecemos as OM de Artilharia de valor
EB60-ME-12.301
II
batalhão como Grupos de Artilharia, mas estes continuam tendo, em essência,
a mesma missão de seus antepassados históricos.
A missão permanece a mesma, assim como a tendência natural que a
Artilharia tem para se renovar e atualizar, o que se materializa, nos dias atuais,
por intermédio dos Projetos Estratégicos do Exército, os quais incluem a
modernização da Artilharia de Campanha em seu escopo, dentro do processo
de transformação da Força Terrestre.
Definir como o apoio de fogo da Artilharia se integra à manobra dos
elementos de combate sempre foi um dos principais objetivos da doutrina, no
que tange ao emprego da arma dos fogos largos e profundos. Manter a
doutrina alinhada às evoluções táticas e tecnológicas sempre demandou um
grande esforço por parte daqueles que se lançam à missão de produzir e
atualizar a doutrina militar terrestre.
Dentro desse esforço doutrinário está o escopo do presente Manual de
Ensino, o qual apresentará as nuances da atuação de um Grupo de Artilharia
de Campanha nas operações ofensivas e defensivas.
Aqui, o leitor encontrará um guia para os comandantes e membros de
Estado-Maior de GAC orgânico de Brigada ou de Artilharia Divisionária.
Ressalta-se que o presente Manual de Ensino alinha os conhecimentos
apresentados com a Doutrina Militar Terrestre, a qual passa por constantes
atualizações.
Por fim, espera-se que, com o presente produto doutrinário, o leitor,
principalmente o artilheiro, possa atualizar-se e aprimorar seus conhecimentos
técnico-profissionais, permitindo aos Grupos da Artilharia de Campanha
brasileira continuarem sendo merecedores dos louros alcançados e elogios
recebidos por combates de outrora, como o transcrito a seguir:
“Os Grupos de Artilharia confirmaram, nos campos de batalha da Itália,
os seus reais méritos como Unidades guerreiras e as esplêndidas qualidades
do artilheiro brasileiro, dirigido por quadros capazes e um comando que soube
elevar bem alto as nobres tradições da Artilharia de Mallet” (Marechal
Mascarenhas de Moraes, em seu livro A F.E.B. pelo seu Comandante).
EB60-ME-12.301
1-1
1.1 CARACTERÍSTICAS
1.2 CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE
ARTILHARIA DE CAMPANHA
1.3 MISSÕES TÁTICAS
1.4 POSSIBILIDADES
1.5 LIMITAÇÕES
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 CARACTERÍSTICAS
1.1.1 O Grupo de Artilharia de
Campanha (GAC), como um dos
meios de apoio de fogo (Ap F)
utilizados para proporcionar volume
e potência de fogo ao comando, nos momentos e locais necessários à
manobra, deve ostentar as seguintes características:
a) ser capaz de mudar de posição com grande frequência;
b) possuir grande alcance, rapidez, precisão, cadência de tiro e letalidade;
c) realizar a saturação de área, mediante o emprego de lançadores múltiplos;
d) ter a capacidade de realizar a busca de alvos (BA) a grandes profundidades
e de modo integrado entre os diversos escalões e meios;
e) ter a possibilidade de localizar nossas posições de tiro e os alvos inimigos de
imediato e com precisão;
f) ter a capacidade de estabelecer as ligações (Lig) em todos os escalões e
coordenar, de modo eficaz, os fogos aéreos, de artilharia (Art) e morteiros
(Mrt);
g) calcular missões de tiro com máxima precisão, rapidez e munição (Mun)
adequada;
h) valer-se, nas ligações, dos meios informatizados;
i) possuir comunicações (Com) baseadas no sistema rádio; e
j) privilegiar os princípios de MASSA e CENTRALIZAÇÃO.
1.1.2 As atividades e tarefas da função de combate Fogos são norteadas pelos
princípios da precisão, da adequabilidade, da sincronização, da presteza e da
atuação em rede.
1.1.3 O GAC, como parte integrante dessa função de combate, também deve
observar as seguintes características elencadas no Manual de Campanha
FOGOS (EB20-MC-10.206):
EB60-ME-12.301
1-2
a) operação sob quaisquer condições meteorológicas (Cndc Meteo);
b) precisão de fogos;
c) flexibilidade de emprego;
d) aplicação conjunta; e
e) integração e coordenação do espaço aéreo (Epç Ae).
1.1.4 O GAC, por ser um elemento de emprego da Força Terrestre (F Ter), deve
possuir capacidades para atuar no cenário atual das Operações no Amplo
Espectro, e para isso deve observar as seguintes características prescritas no
Manual de Fundamento DOUTRINA MILITAR TERRESTRE (EB20-MF-10.102):
a) flexibilidade;
b) adaptabilidade;
c) modularidade;
d) elasticidade; e
e) sustentabilidade;
1.2 CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
1.2.1 Em geral, os GAC orgânicos de Brigada (Bda), subordinados (Subrd) às
Artilharias Divisionárias (AD) e aqueles recebidos dos escalões superiores (Esc
Sp) são compostos por um Comando (Cmdo), uma Bateria de Comando (Bia
C) e três Baterias de Obuses (Bia O).
Figura 1-1 Organograma simplificado de um GAC ternário
Cmdo
C
EB60-ME-12.301
1-3
1.2.2 No caso dos GAC orgânicos de Brigada Blindada (Bda Bld) e de Brigada
de Infantaria Mecanizada (Bda Inf Mec), a constituição é alterada, com o
acréscimo de uma Bia O ao organograma normal do GAC.
Figura 1-2 Organograma simplificado de um GAC quaternário
1.3 MISSÕES TÁTICAS
1.3.1 Um GAC tem seu emprego definido pelas missões táticas previstas no
Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1).
1.3.2 No escalão DE, as missões táticas atribuídas ao GAC, normalmente, são
de Ação de Conjunto (Aç Cj) para desencadeamento de fogos em proveito da
Divisão como um todo.
1.3.3 Quando o objetivo for apoiar a Divisão, simultaneamente com o reforço
dos fogos (Ref F) da artilharia de escalões subordinados, a missão atribuída
será de Ação de Conjunto e Reforço de Fogos (Aç Cj - Ref F).
1.3.4 No caso de apenas reforçar os fogos de artilharia do escalão
subordinado, é utilizada a missão de Ref F.
1.3.5 Finalmente, em ocasiões eventuais, uma Unidade (U) de Artilharia de
Campanha (Art Cmp) pode ser empregada, pela DE, com a missão de Apoio
Direto (Ap Dto) a determinado elemento de manobra que não disponha de
artilharia orgânica.
Cmdo
C
EB60-ME-12.301
1-4
1.3.6 Para os GAC orgânicos de Bda, geralmente, atribui-se a missão tática de
Apoio Geral (Ap G) para empregar os fogos, tanto em apoio aos elementos de
manobra (Elm Man) de primeiro escalão (1º Esc), como também no ataque aos
alvos que interessam à Brigada como um todo, proporcionando a esta apoio de
fogo contínuo e cerrado.
1.3.7 Para isso, o GAC é normalmente empregado com suas Bia O
centralizadas, por ser esta a situação que permite a melhor aplicação da massa
de fogos sobre os diversos alvos, característica essencial do apoio de artilharia.
1.3.8 Quando, entretanto, a natureza da operação ou a manobra da força o
exigir, é possível o emprego da Bia O isoladamente.
1.4 POSSIBILIDADES
1.4.1 Outros aspectos importantes presentes em alguns manuais também
devem ser observados pelo GAC, como por exemplo as possibilidades da
Artilharia de Campanha, as quais constam no Manual de Campanha
EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1) e estão relacionadas a
seguir:
a) deslocar rapidamente os fogos de suas armas em largura e profundidade
sem necessidade de mudança de posição;
b) emassar seus fogos sobre um ou mais alvos;
c) deslocar-se com rapidez;
d) concentrar maior poder de fogo em partes mais importantes da frente;
e) executar tiros precisos com o tipo de munição adequado, sob quaisquer
condições de visibilidade, atmosférica e de terreno;
f) realizar tiros precisos sem ajustagem;
g) realizar tiros sobre alvos desenfiados;
h) destruir alvos-ponto;
i) executar tanto o tiro indireto como o direto;
j) realizar a busca de alvos; e
k) proporcionar a iluminação do campo de batalha.
1.4.2 Ademais, o Manual de Campanha GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA (C6-20) apresenta as seguintes possibilidades específicas do
GAC:
a) prover suas próprias necessidades de comunicações, ligação, topografia
(Topo) e, limitadamente, de busca de alvos;
b) estabelecer o seu sistema de observação (Obs);
EB60-ME-12.301
1-5
c) reforçar os fogos de outros Grupos de Artilharia;
d) coordenar os fogos de outros GAC em Ref F;
e) coordenar o AP F à força, pela direção do Centro de Coordenação de Apoio
de Fogo (CCAF), quando orgânico da Bda;
f) realizar a defesa aproximada de suas posições; e
g) reforçar, com os meios indispensáveis, as Bia O empregadas isoladamente.
1.5 LIMITAÇÕES
O Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA
(C6-1) enumera as seguintes limitações presentes na Art Cmp e, por
consequência, no GAC:
a) vulnerabilidade à ação aérea do inimigo, particularmente, durante os
deslocamentos;
b) necessidade de grande quantidade de munição;
c) necessidade de regulação para obter precisão máxima, o que poderá
sacrificar a surpresa;
d) redução do Ap F durante as mudanças de posição;
e) eficiência reduzida, quando forçada a engajar-se no combate aproximado; e
f) vulnerabilidade em face dos modernos meios de busca de alvos (BA),
obrigando a constante mudança de posição.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-ME-12.301
2-1
2.1 GENERALIDADES
2.2 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE
COMANDO E CONTROLE
2.3 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE
MOVIMENTO E MANOBRA
2.4 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE
INTELIGÊNCIA
2.5 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE
FOGOS
2.6 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE
PROTEÇÃO
2.7 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE
LOGÍSTICA
CAPÍTULO II
O GAC NAS FUNÇÕES DE COMBATE
2.1 GENERALIDADES
2.1.1 A Doutrina Militar Terrestre,
recentemente, adotou o conceito de
funções de combate em substituição
ao conceito anterior de Sistemas
Operacionais.
2.1.2 No Manual de Operações
(EB20-MF-10.103), consta que uma
Função de Combate é um conjunto
de atividades, tarefas e sistemas
(pessoas, organizações, informações e processos) afins, integrados para uma
finalidade comum, que orientam o preparo e o emprego dos meios no
cumprimento de suas missões.
2.1.3 As Funções de Combate proporcionam uma forma eficaz para que os
estados-maiores: identifiquem e relacionem as tarefas que cada missão impõe;
reúnam os sistemas e as formas de atuação, selecionando os mais adequados;
integrem e sincronizem a execução dessas atividades e tarefas, de modo a
assegurar que todos os aspectos necessários à condução das operações
tenham sido abordados.
2.1.4 A F Ter emprega as Funções de Combate para facilitar o trabalho de
seleção das capacidades mais adequadas às tarefas e, em última instância, a
cada missão que executa.
2.1.5 As funções de combate são: Comando e Controle (C
2
); Movimento e
Manobra (M
2
); Inteligência (Intlg); Fogos (F); Proteção (Ptç); e Logística (Log).
2.1.6 Em que pese a ligação imediata do GAC à função de combate Fogos,
faz-se importante salientar que essa Unidade tem participação, mesmo que
indireta, em todas as demais funções de combate.
EB60-ME-12.301
2-2
2.2 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE
2.2.1 A função de combate C
2
compreende o conjunto de atividades mediante
as quais se planeja, dirige, coordena e controla o emprego das forças e os
meios em operações militares. Inclui também os atuadores não cinéticos
abrangidos pelas Operações de Informação (Op Info) e constitui o elo que une
os Esc Sp e Esc Subrd. Todas as demais funções de combate são integradas
por meio de atividades da função de combate C
2
.
2.2.2 Essa integração das funções de combate é preponderante para que o
GAC possa planejar, coordenar e controlar a aplicação de seus fogos. Sem
essa sintonia, o alinhamento com as decisões emanadas, a eficiência do Ap F
e até mesmo a integridade física dos Elm Man apoiados ficariam sujeitos ao
fracasso.
2.2.3 Ademais, a função de combate C
2
, quando no papel de um atuador não
cinético, deve ter seu planejamento de aplicação realizado juntamente aos
CCAF dos respectivos escalões, visando à coordenação com as demais
funções de combate, a fim de se evitar a desnecessária duplicidade de
emprego de meios em um mesmo ponto ou sobre um mesmo alvo, assim como
assegurar a proteção do pessoal empregado nas missões.
2.2.4 Assim, o GAC terá participação indireta e combinada com essa função de
combate, devido à atuação de seus militares ligados à coordenação de apoio
de fogo distribuídos nos diversos escalões, os quais poderão assessorar,
mormente, no nível Bda ou DE, o comando considerado quanto à decisão entre
o emprego de um meio cinético ou não cinético oriundo do C
2
.
2.2.5 O GAC participa diretamente dessa função de combate pela previsão do
Posto de Comando Alternativo (PC Altn) para assumir as funções do Posto de
Comando Principal (PCP) em situações de emergência ou na eventualidade de
sua destruição. Como o PC Altn deve ser um PC ou Zona de Reunião (Z Reu)
de um Elm Subrd que não esteja empregado em 1º Esc, o PC do GAC é,
normalmente, o escolhido para desempenhar esse papel.
2.3 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA
2.3.1 A função de combate M
2
constitui-se um dos elementos do poder de
combate terrestre a ser aplicado para a execução de operações militares.
2.3.2 Caracteriza-se pela capacidade de deslocar ou dispor forças de forma a
colocar o inimigo em desvantagem relativa e, assim, atingir os resultados que,
de outra forma, seriam mais custosos em pessoal e material.
EB60-ME-12.301
2-3
2.3.3 O GAC, integrante da função de combate fogos, deverá fornecer o apoio
às operações das forças amigas (F Amg) com fogos eficazes e precisos,
buscando a destruição de objetivos e a neutralização das forças inimigas (F
Ini).
2.3.4 O Manual de Campanha Movimento e Manobra (EB20-MC-10.203)
aponta que o Ap F requer uma perfeita coordenação com a manobra para que
todos os objetivos colimados possam ser batidos, estabelecendo-se adequadas
medidas de coordenação e controle para o sucesso das operações. Cita, ainda,
que deve ser considerada a integração dos fogos orgânicos com o apoio de
fogo proporcionado pelas demais forças em presença.
2.3.5 Os fogos cinéticos desencadeados pelo GAC deverão buscar causar a
paralisação ou retardar as ações do inimigo ou ainda forçar o reposicionamento
dos seus meios, gerando oportunidades que podem ser exploradas pela função
de combate M
2
.
2.3.6 O manual sobre M
2
aponta, ainda, que sem fogos, a manobra tática não
teria resultado vitorioso, pois o desdobramento é, basicamente, o
posicionamento das tropas. Por isso, uma manobra obtém sucesso quando
combina, adequadamente, fogo e movimento.
2.3.7 Tal combinação deverá ser atentamente acompanhada pelo Coordenador
de Apoio de Fogo (CAF) ou pelo Oficial de Ligação (O Lig) junto ao comando
considerado, principalmente por intermédio de sua consolidação em uma
Matriz de Sincronização, cuja execução será primordial para o sucesso das
operações.
2.4 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA
2.4.1 A função de combate Intlg compreende o conjunto de atividades, tarefas
e sistemas inter-relacionados empregados para assegurar a compreensão
sobre o ambiente operacional, as ameaças (atuais e potenciais), os oponentes,
o terreno e as considerações civis.
2.4.2 Com base nas diretrizes do Comandante (Cmt), normalmente expressas
em necessidades de inteligência (NI), executa tarefas associadas às operações
de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de Alvos (IRVA).
2.4.3 A função de combate inclui tarefas relacionadas com a Atividade de
Inteligência Militar Terrestre propriamente dita, assim como com as já citadas
acima.
EB60-ME-12.301
2-4
2.4.4 As funções de combate inteligência e fogos possuem íntima ligação e
relação dinâmica, particularmente, no que se refere à aquisição, identificação e
designação de alvos. Conhecer o dispositivo inimigo e sua capacidade é
fundamental para que o esforço de emprego dos fogos se faça pontual e
preciso.
2.4.5 A integração entre as funções de combate fogos e inteligência é
caracterizada por duas tarefas em combate: fornecimento de dados para
detecção de alvos e apoio para a aplicação de fogos.
2.4.6 As tarefas da inteligência são esforços organizados para a orientação,
obtenção, análise, produção e difusão de informações claras, precisas,
completas e oportunas sobre a área de operações (terreno e considerações
civis); o Ini, as ameaças (Amç) ou forças oponentes (F Opn); e as Cndc Meteo.
Essas tarefas são interativas e, frequentemente, ocorrem simultaneamente.
2.4.7 O GAC se insere na função de combate Intlg, principalmente, por
intermédio de seus Observadores Avançados (OA), de seus oficiais de
reconhecimento (O Rec), do seu Adjunto do S-2 (Adj S-2) e do seu Oficial de
Inteligência (S-2).
2.4.8 Esses são capazes de verificar dados no terreno no decorrer das
operações, repassando-os via canal de Intlg, alimentando, assim, o sistema.
2.4.9 Sob tal ótica, o GAC participará, ainda que indiretamente, das seguintes
atividades de inteligência:
2.4.9.1 Produção continuada de conhecimento em apoio ao planejamento
da força
2.4.9.1.1 Participa ajudando a Inteligência na obtenção atualizada de dados
diversos e na definição do apoio possível para o escalão considerado.
2.4.9.1.2 Os OA, os O Rec e o Adj S-2 do GAC podem obter dados que
alimentem o processo de integração terreno, condições meteorológicas, inimigo
e considerações civis (PITCIC) do próprio GAC e dos Esc Sp, na medida em
que tais dados sejam repassados.
2.4.9.2 Apoio à obtenção de consciência situacional
2.4.9.2.1 A caracterização do ambiente operacional e do inimigo, bem como a
determinação dos efeitos desses sobre as operações, poderá ser apoiada pelo
GAC, principalmente pelos mesmos militares já citados no item 2.4.7.
EB60-ME-12.301
2-5
2.4.9.2.2 Esses militares, por intermédio dos reconhecimentos (Rec) que
realizam e da observação do campo de batalha, serão capazes de levantar
dados, os quais colaborarão na atividade de apoio à obtenção da consciência
situacional (C Sit) dos seus Esc Sp.
2.4.9.3 Execução de ações de IRVA
2.4.9.3.1 A seleção de elementos essenciais de inteligência (EEI) e o emprego
de ferramentas para a busca por dados sobre tais alvos são evidências de
rotinas que compõem o trabalho de sincronização de missões da função de
combate inteligência.
2.4.9.3.2 O GAC poderá apoiar a execução das ações de IRVA, principalmente,
por meio de seus OA. Sua atuação junto aos elementos de manobra em 1º Esc
permite a esses militares levantar dados mais aproximados quanto ao inimigo
que se apresenta em sua Z Aç.
2.4.9.3.3 Os O Rec e o Adj S-2 poderão, ainda, contribuir de forma mais
simples com a vertente “reconhecimento” da IRVA, principalmente nas
operações ofensivas (Op Ofs) de movimento, quando realizam
reconhecimentos mais à frente, em áreas mais próximas aos Elm Man
empregados em 1º Esc ou como vanguarda (Vgd) em seus respectivos eixos
ou itinerários (Itn) de deslocamento (Dslc).
2.4.10 O GAC E A INTELIGÊNCIA MILITAR TERRESTRE
2.4.10.1 O GAC participa da inteligência militar terrestre no nível tático.
2.4.10.2 No nível tático, a Inteligência deve:
a) gerar conhecimentos e produtos capazes de apoiar, diretamente, o processo
decisório dos comandantes táticos, no planejamento e na condução de
operações militares;
b) obter um detalhado conhecimento das unidades dos oponentes, das
características técnicas de seus materiais, de seus métodos de atuação e
doutrina de emprego, da personalidade de seus chefes político-militares; e
c) levantar as Cndc Meteo, as características do terreno e as considerações
civis que possam impactar na condução das operações militares.
2.4.10.3 No nível tático, a Intlg é executada de modo descritivo. Nesse nível,
cresce de importância o princípio da oportunidade, uma vez que as condições
do ambiente operacional (Amb Op) e do Espaço de Batalha se alteram muito
rapidamente, obrigando os comandantes a reavaliarem a situação e reverem
suas decisões com maior frequência.
EB60-ME-12.301
2-6
2.4.10.4 Nesse contexto, é possível apontar a participação do GAC na
obtenção de dados sobre:
a) o inimigo, na medida em que seus OA acompanham, da linha de frente, o
desenvolvimento dos combates; e
b) o campo de batalha, devido aos constantes reconhecimentos realizados
pelos O Rec e pelo Adj S-2.
2.4.10.5 O S-2 do GAC confecciona e remete o Relatório Periódico de
Inteligência ao escalão superior.
2.4.10.6 Esse documento contém os dados e conhecimentos obtidos sobre a
situação geral do inimigo, as suas operações e todas as demais atividades a
cargo do S-2 do GAC.
2.5 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS
O GAC tem sua atuação, praticamente em sua totalidade, inserida na
função de combate fogos. Tal atuação será abordada, em todas as suas
minúcias, no decorrer do presente manual de ensino.
2.6 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO
2.6.1 De acordo com o Manual de Campanha EB20-MC-10.208 Proteção, essa
função de combate compreende a utilização de ferramentas que permitem
garantir a higidez do seu público interno, a integridade de seu equipamento e
patrimônio imobiliário e a salvaguarda do conhecimento e imagem.
2.6.2 Sendo assim, a Função de Combate Ptç reúne o conjunto de atividades
empregadas na preservação da força, permitindo que os comandantes
disponham do máximo poder de combate para emprego. Dessa forma, as
tarefas desempenhadas permitem identificar, prevenir e mitigar ameaças,
preservando o poder relativo de combate (PRC).
2.6.3 São consideradas, portanto, atividades de proteção, o conjunto de tarefas
que são executadas, individualmente, através da utilização de equipamentos
de proteção individual e/ou do emprego de alguma técnica específica, que
quando desempenhada coletivamente, dará origem à proteção orgânica, cuja
finalidade é implementar medidas para garantir a segurança dos meios
operativos e de populações civis.
EB60-ME-12.301
2-7
2.6.4 São atividades de proteção: Contrainteligência (C Intlg); Defesa Antiaérea
(DA Ae); Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN);
Antiterrorismo; Guerra Eletrônica (GE); Guerra Cibernética (G Ciber); Busca e
Salvamento (SAR); e Segurança de Área (Seg A).
2.6.5 O GAC E AS ATIVIDADES DE PROTEÇÃO
2.6.5.1 O GAC não participa, diretamente, de nenhuma das atividades de Ptç
como principal agente executor nos níveis Bda e superiores. Participa, no
entanto, indiretamente, por meio de atividades de Ptç desenvolvidas
internamente, cujo cliente principal é o próprio GAC, as quais colaboram para o
sucesso da função de combate proteção no âmbito da força apoiada.
2.6.5.2 Os comandantes, em todos os níveis do GAC, a fim de garantir a
segurança dos meios operativos, deverão implementar, durante a
decomposição de cada atividade, ações práticas visando a dimensionar o que
cada elemento deverá cumprir.
2.6.5.3 Contrainteligência
2.6.5.3.1 Entende-se por C Intlg a atividade de Ptç especializada que visa à
obstrução e à neutralização da atuação da inteligência adversa, realizando,
portanto, a salvaguarda de dados, informações, conhecimento e seus suportes.
2.6.5.3.2 Sendo assim, o GAC, durante a execução da atividade de C Intlg,
apesar de não ser a unidade especialista na coordenação dessa atividade, será
o executor que durante a gestão do pessoal, das instalações e dos sistemas de
comunicações irá negar e/ou dificultar o fornecimento de dados ao inimigo.
2.6.5.4 Defesa Antiaérea
2.6.5.4.1 A atividade DA Ae realiza a busca, detecção, identificação de
plataformas aéreas tripuladas e não tripuladas, destruindo aquelas julgadas
hostis.
2.6.5.4.2 No GAC, as atividades de Ptç estarão voltadas para as medidas
ativas e passivas de defesa antiaérea, através da utilização de seus meios
orgânicos, estabelecidos nos planos de segurança orgânica de cada instalação
e/ou posição desdobrada durante as operações.
EB60-ME-12.301
2-8
2.6.5.5 Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear
2.6.5.5.1 A DQBRN realiza o reconhecimento, a detecção e descontaminação
de pessoal e material exposto a agentes químicos, biológicos, radiológicos e
nucleares.
2.6.5.5.2 A DQBRN nos GAC ficará restrita à tomada de ações que visem à
proteção contra os agentes QBRN durante as operações, empregando material
orgânico dos GAC, assim como técnicas e procedimentos orientados pelos
órgãos especialistas.
2.6.5.6 Guerra Eletrônica
2.6.5.6.1 A GE executará medidas de proteção eletrônica (MPE) que garantirão
o uso efetivo do espectro eletromagnético.
2.6.5.6.2 O GAC, como usuário do espectro eletromagnético, durante o preparo
e execução das operações, realizará procedimentos que visem à proteção dos
equipamentos de comunicação, bem como deverá atentar para as Instruções
para a Exploração das Comunicações e Eletrônica (IE Com Elt) e as Instruções
Padrão de Comunicações e Eletrônica (IP Com Elt) estabelecidas pelo Esc Sp,
com a finalidade de se evitar a intervenção pelo inimigo.
2.6.5.7 Guerra Cibernética
2.6.5.7.1 A G Ciber executa medidas de proteção cibernética que garantirão o
uso efetivo de redes de informação.
2.6.5.7.2 O GAC, através do apoio de pessoal especializado e seguindo as
orientações dos elementos de C
2
do Esc Sp, deverá adotar medidas que visem
a proteção dos hardwares por meio da utilização de aplicativos de segurança
da rede de informações.
2.6.5.8 Busca e Salvamento
2.6.5.8.1 A atividade de SAR executa ações de resgate de pessoal sinistrado
durante as operações militares.
2.6.5.8.2 O GAC se valerá dessa atividade como usuário, através do
planejamento do Esc Sp, que dispõe dos meios adequados (embarcações e
aeronaves), solicitando, sempre que necessário, o apoio de outros meios
especiais (engenharia, saúde, aviação do exército) para as atividades de busca
e salvamento de pessoal.
EB60-ME-12.301
2-9
2.6.5.9 Segurança de Área
à
2.6.5.9.1 A Seg A tem por finalidade garantir a segurança de forças amigas,
instalações e vias de circulação frente a ameaças de terrorismo, espionagem,
subversão, sabotagem e crime organizado.
2.6.5.9.2 O GAC adotará medidas, desde o tempo de paz, como o controle de
circulação e prevenção a prováveis atividades de sabotagem inimiga,
principalmente nas áreas onde não ocorrem as ações principais dos combates
(Z Reu, PC e Áreas de Trens - AT), utilizando sistemas de alarme adequado e
prevendo medidas ativas e passivas de defesa.
2.6.5.9.3 Já nos locais mais próximos ao inimigo (Postos de Observação - PO e
Região de Procura de Posição - RPP), medidas passivas e ativas de defesa
serão estabelecidas visando a se contrapor às possíveis ameaças de pequeno
vulto. O GAC deverá planejar e executar Planos de Segurança Aproximada
para as posições, assim como prever a segurança para os deslocamentos.
2.7 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA
2.7.1 A Função de Combate Log desempenha papel fundamental no sucesso
das operações militares. Para tanto, é coerentemente planejada e executada
desde o tempo de paz, bem como sincronizada com todas as ações
planejadas, estando, inerentemente, ligada às logísticas conjunta e nacional
ou, em determinadas situações, à Log das operações multinacionais das quais
o Brasil esteja participando. Em todas essas situações, é meticulosamente
coordenada para assegurar que os recursos sejam disponibilizados aos
usuários em todos os níveis.
2.7.2 A Log deverá ser delineada para o apoio às Operações no Amplo
Espectro, em situações de guerra e não guerra, dispondo de uma estrutura
compatível capaz de evoluir, rapidamente e com um mínimo de adaptações, de
uma situação de paz para a de guerra/conflito armado. Para tanto, sua
organização será pautada pela flexibilidade, adaptabilidade, modularidade,
elasticidade e sustentabilidade.
2.7.3 O novo contexto das operações torna mais complexa a organização e a
condução da Função de Combate Log. A dispersão de meios em zonas de
ação muitas vezes não contíguas, aliada à permanência do apoio no Território
Nacional (TN) e na Zona do Interior (ZI), impõe a necessidade de prévia
centralização do apoio e da descentralização seletiva de recursos, consoante
às necessidades específicas da força apoiada, que materializa a máxima da
“logística na medida certa”.
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2-10
2.7.4 O Manual de Campanha EB20-MC-10.204 Logística define a Função de
Combate Log como integrante do conjunto de atividades, tarefas e sistemas
inter-relacionados para prover apoio e serviços, de modo a assegurar a
liberdade de ação e proporcionar amplitude de alcance e de duração às
operações, englobando as áreas funcionais de apoio de material, apoio ao
pessoal e apoio de saúde.
2.7.5 O mesmo manual aponta que o apoio logístico (Ap Log) tem como
ameaça os fogos cinéticos e os atuadores não cinéticos contra instalações e/ou
eixos logísticos.
2.7.6 Os GAC poderão atuar em proveito da função de combate logística por
intermédio da execução de fogos que tenham por objetivo cegar PO. Assim,
será possível, mesmo que parcialmente, o deslocamento de comboios
logísticos de elementos de combate (Elm Cmb) em 1º Esc pelos eixos de
suprimento, de forma coberta das vistas inimigas e, portanto, parcialmente
protegido da condução dos fogos indiretos inimigos.
2.7.7 Podem ser considerados, ainda, como fogos em proveito da função de
combate Log, os de contrabateria (C Bia) realizados pelos GAC da AD ou do
CAFTC, pois esses fogos neutralizam os meios de apoio de fogo inimigos e
evitam que sejam realizados fogos cinéticos contra as instalações e/ou eixos
logísticos amigos.
2.7.8 Ressalta-se que a recente doutrina logística retirou alguns encargos sob
a responsabilidade da Artilharia no tocante, principalmente, ao remuniciamento
(Remn) do GAC.
2.7.9 A AT/ GAC permanece responsável pelo fornecimento do Ap Log para as
Bia O e Bia C, sendo, dessa forma, a maior representante da Função de
Combate Log no âmbito das ações desenvolvidas pelo GAC.
2.7.10 Em um sentido mais amplo, entretanto, o GAC constitui-se em um
usuário da Função de Combate Log. As ações que o GAC executa em proveito
da Logística não integram o escopo das atividades que tal função de combate
desenvolve e, tampouco, suas atividades logísticas são executadas em
proveito de quaisquer Unidades que não o próprio GAC.
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3-1
3.1 RESPONSABILIDADES E
RELAÇÕES DE COMANDO
3.2 ESTADO - MAIOR DO
GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA
3.3 O POSTO DE COMANDO DO
GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA
CAPÍTULO III
COMANDO
3.1 RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO
3.1.1 GENERALIDADES
3.1.1.1 Quando um GAC é orgânico ou passa
a reforçar determinada força que não
disponha de artilharia, fica diretamente
subordinado ao Cmt da referida força, a quem
cabe definir o seu emprego, mediante o assessoramento do próprio Cmt GAC.
3.1.1.2 Quando um GAC passa a reforçar uma Bda, fica diretamente
subordinado ao comando desta, a quem cabe definir o seu emprego, mediante
o assessoramento do comandante do GAC orgânico.
3.1.1.3 Quando um GAC integra uma DE, fica diretamente subordinado à AD
dessa DE e o seu emprego é definido pelo Cmt dessa Divisão, mediante o
assessoramento do Cmt AD.
3.1.1.4 Quando um GAC é colocado em Ap Dto, as relações do Cmt GAC com
o do elemento apoiado excluem o vínculo de subordinação. As relações são
mantidas como as de um Cmt independente que deve proporcionar um
eficiente apoio de artilharia, de acordo com a missão tática recebida.
3.1.2 RESPONSABILIDADES
3.1.2.1 As responsabilidades do Cmt de um GAC, além das inerentes à missão
tática atribuída ao GAC, são:
a) reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP);
b) execução de contínuos reconhecimentos terrestres, aéreos e na carta, dos
Itn, áreas de posição (A Pos) e PO;
c) manutenção (Mnt) de dados correntes sobre a situação do inimigo e das
forças amigas; e
d) controle do consumo de munição.
3.1.2.2 No caso do GAC orgânico da Bda, ou quando ao GAC for atribuída a
missão tática de Ap Dto ou a situação de comando de reforço (Ref) a um
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3-2
elemento que não disponha de artilharia, cabem, ainda, ao comandante, as
responsabilidades de assessor do comandante da força para assuntos de
artilharia e de coordenador de apoio de fogo.
3.1.3 RELAÇÕES DE COMANDO
3.1.3.1 Canais de Comando
3.1.3.1.1 O GAC, em reforço à determinada força, somente recebe ordens do
escalão superior de artilharia, através dos canais normais de comando, isto é,
através do comando a que estiver subordinado.
Exemplo:
O 121º GAC 155 AR, compondo a AD/12, dado em reforço à 55ª Bda lnf
Mtz, recebe ordens do comandante da AD/12, somente através do Cmt da
55ª Bda lnf Mtz.
3.1.3.1.2 Apesar de não existir canal de comando entre as artilharias dos
diversos escalões, o comandante de artilharia de determinado escalão exerce
sobre a artilharia do escalão subordinado, através do canal técnico, uma ação
coordenadora no que diz respeito:
a) à instrução dos assuntos de Artilharia;
b) ao planejamento de fogos;
c) às atividades de inteligência;
d) às instruções técnicas; e
e) à coordenação do apoio de fogo.
3.1.3.2 Ligação
3.1.3.2.1 Generalidades
A ligação, no GAC, é estabelecida através da Ligação de Comando, de EM e
de O Lig. Os OA atuam junto ao escalão Subunidade (SU), tendo seus
trabalhos supervisionados pelos O Lig.
3.1.3.2.2 Ligação de Comando
O Cmt GAC estabelece a ligação de comando com o comandante da força
através do contato pessoal. Na sua ausência, a ligação é mantida através de
um O Lig.
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3-3
3.1.3.2.3 Oficiais de Ligação
a) Os O Lig são os representantes pessoais do Cmt GAC junto aos escalões
para os quais foram enviados. Atuam como CAF e conselheiros do
comandante da força nos assuntos relativos ao apoio de artilharia. Na Bda, o
O Lig substitui o Cmt GAC nos afastamentos temporários deste.
b) O O Lig do GAC em Aç Cj - Ref F e em Ref F mantém seu Cmt informado da
situação e das necessidades de apoio do GAC que tem os fogos reforçados,
bem como informa ao Cmt deste sobre a situação do seu GAC, inclusive,
alterações em suas possibilidades.
3.1.3.2.4 Ligação de Estado-Maior
Os oficiais do EM do GAC estabelecem ligação com os da força apoiada, tendo
em vista facilitar a coordenação e o entendimento.
3.1.3.3 Controle Operativo (Ct Op)
Quando um GAC é colocado sob o Ct Op da AD, as relações de comando são
normalmente limitadas e inerentes somente ao cumprimento de missões ou
tarefas operativas específicas, excluindo-se o controle logístico do mesmo.
3.2 ESTADO-MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
3.2.1 GENERALIDADES
3.2.1.1 A distribuição de funções de EM, dentro das limitações impostas pelos
Quadros de Organização (QO), é prerrogativa do Cmt.
3.2.1.2 Sendo a direção do tiro de artilharia e a coordenação do apoio de fogo
os deveres principais do Cmt, ele organiza o EM visando atender a essas
responsabilidades.
3.2.2. ATRIBUIÇÕES
3.2.2.1 O EM do GAC tem as seguintes atribuições:
a) assessorar o Cmt no exercício de comando;
b) obter as informações apropriadas e fornecer ao Cmt os estudos e
informações solicitados;
c) elaborar os planos do GAC e transformá-los em ordens aos Cmdo Subrd; e
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3-4
d) fiscalizar a execução dos planos e ordens e propor as medidas necessárias
para cumpri-las.
3.2.2.2 Os oficiais do EM não têm autoridade de comando. Ao transmitir ordens
para as Baterias, eles o fazem em nome do Cmt. Os limites de sua autoridade
são determinados nas normas do Cmt, que é o responsável pelas ordens
expedidas pelos membros do EM.
3.2.3 FUNÇÕES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR
3.2.3.1 Subcomandante (S Cmt)
É o principal assessor do Cmt GAC. Suas principais atribuições são as abaixo
especificadas:
a) responder pelo comandante quando este se ausentar do PC;
b) chefiar o EM do GAC, coordenando e dirigindo suas atividades;
c) supervisionar o estabelecimento e a operação do PC do GAC;
d) organizar o relatório da Unidade e o boletim interno;
e) verificar o registro e o relatório de rotina das seções do EM e das SU;
f ) coordenar a defesa aproximada do GAC, elaborando o plano respectivo; e
g) conduzir o GAC para a ocupação de posição.
3.2.3.2 Oficial de Pessoal (S-1)
É o assessor do Cmt em assuntos de logística de pessoal e serviços de
ajudância. Suas atribuições são as abaixo especificadas:
a) planejar, coordenar e fiscalizar as atividades de logística do pessoal;
b) organizar e manter o arquivo do GAC;
c) supervisionar o movimento de entrada e saída de correspondência;
d) realizar levantamentos e observar o moral e estado disciplinar da tropa,
assessorando o Cmt quanto à adoção de medidas para a sua manutenção e
melhoria;
e) preparar a documentação relativa a pessoal, manter em dia o diário da 1ª
seção do EM e fornecer ao S Cmt dados concernentes a pessoal, para inclusão
no relatório da Unidade;
f ) fornecer ao Oficial de Logística (S-4) os elementos relativos à logística de
pessoal para inclusão na ordem de operações (O Op), ordem de apoio logístico
(O Ap Log) ou outro qualquer documento que regule o Ap Log; e
g) organizar e prescrever as normas de funcionamento da Seção de Pessoal
do GAC.
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3-5
3.2.3.3 Oficial de Inteligência
O S-2 coordena e orienta o esforço das atividades de BA, de dados e
conhecimentos de Intlg, Obs e Topo do GAC. Suas atribuições são as abaixo
especificadas:
a) realizar uma procura sistemática e coordenada de dados sobre alvos,
lançando mão de todos os órgãos de busca existentes no GAC. Para isso
deve:
- coordenar, através da cadeia de comando e dos contatos de EM, o trabalho
do pessoal de inteligência, dos órgãos de observação sob seu controle e dos
comandos de SU;
- manter contínua ligação com as seções de inteligência dos Esc Sp, Subrd,
vizinhos e elemento apoiado, tendo em vista a troca de conhecimentos e
auxílio mútuo no esforço da BA;
- prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias aéreas, para
obtenção e distribuição;
- estudar e interpretar fotografias aéreas, quando não existirem equipes de
fotointérpretes. Caso existam, fiscalizar o trabalho dessas equipes;
- dirigir as atividades de produção dos conhecimentos de inteligência relativos
aos dados de C Bia;
- fazer os pedidos de missões de reconhecimento à Força Aérea.
b) reunir e processar os dados sobre alvos, difundindo os conhecimentos em
tempo útil;
c) manter o Cmt, o EM e as SU informados da situação e das possibilidades
do inimigo, particularmente, as da artilharia inimiga;
d) analisar as características da região de operações (terreno, condições
meteorológicas, luminosidade, etc);
e) colaborar com o S-3 nos assuntos ligados à inteligência e operações;
f) examinar a precisão das cartas, fotocartas e fotografias aéreas, difundindo
esse conhecimento;
g) preparar e difundir relatórios de inteligência;
h) manter em dia a carta de situação, o arquivo de inteligência de combate e
outros documentos da atividade de inteligência;
i) fornecer, para inclusão no relatório do comando, dados relacionados às
suas funções;
j) supervisionar a instrução da atividade de inteligência;
k) supervisionar os trabalhos topográficos realizados pelo Adj S-2;
l) manter o Adj S-2 a par de tudo o que se relacionar com o levantamento
topográfico, inclusive indicando-lhe alvo(s) auxiliar(es); e
m) obter e distribuir mensagens meteorológicas.
EB60-ME-12.301
3-6
3.2.3.4 Oficial de Operações (S-3)
O S-3 é o responsável pela organização e planejamento da instrução e
operações. Suas atribuições são as abaixo especificadas:
a) aconselhar o Cmt com relação ao emprego do GAC;
b) elaborar os planos e ordens de operações a serem submetidos à aprovação
do Cmt;
c) manter o Cmt e o EM informados sobre a instrução, eficiência em combate e
dispositivo do GAC;
d) planejar e supervisionar a instrução e as operações;
e) coordenar, com os outros oficiais do EM, os assuntos relativos a operações;
f) elaborar o plano de fogos de artilharia (PFA) da força, se for o caso;
g) fornecer informações atuais das possibilidades de tiro da sua artilharia;
h) manter o S-4 informado das necessidades de munição;
i) planejar e supervisionar as atividades de ligação;
j) manter a central de tiro (C Tir), constantemente, informada da situação tática
das tropas amigas;
k) informar ao oficial de comunicações (O Com) sobre todos os planos que
afetem as necessidades de Com;
l) fiscalizar a preparação de arquivos de dados e relatórios, referentes às
operações;
m) executar supervisão de EM sobre as atividades de direção de tiro;
n) durante o exame de situação (Exm Sit) na carta e no REOP:
- prever posições para o GAC;
- reconhecer e propor A Pos e o ponto de liberação (P Lib);
- repartir, pelas Bia O, a posição escolhida;
- prever a manobra do material;
- propor, se for o caso, o tipo de prancheta (Prch) de tiro e regulações;
- propor deslocamento do GAC;
- prever necessidades e áreas de alvos auxiliares.
o) planejar e supervisionar atividades civis, quando necessário; e
p) informar ao S-2 sobre os planos que afetem os trabalhos de levantamento
topográfico.
3.2.3.5 Oficial de Logística
O S-4 é responsável pelo planejamento, coordenação e supervisão de todas as
atividades logísticas ligadas ao material. Tem meios à sua disposição para
EB60-ME-12.301
3-7
obter e distribuir os suprimentos (Sup) e, se necessário, pode estabelecer
postos de distribuição. Além dessas atribuições, o S-4 tem os seguintes
encargos:
a) elaborar e supervisionar a execução do plano de remuniciamento (Pl Remn)
para a munição de artilharia;
b) manter o Cmt e o EM informados sobre a situação da munição;
c) manter um banco de dados da situação da munição, localização dos órgãos
que tratam da munição, pontos de suprimento e transporte disponível;
d) manter banco atualizado de todos os dados de trânsito e da rede de
estradas;
e) supervisionar todo o suprimento do GAC a fim de assegurar uma adequada
obtenção e distribuição;
f) manter banco de dados dos artigos críticos de Sup e equipamento (Eqp);
g) propor e reconhecer a área de desdobramento dos trens de estacionamento
do GAC; e
h) elaborar o parágrafo 4. LOGÍSTICA, da O Op, e, eventualmente, a O Ap Log.
3.2.3.6 Oficial de Ligação
O O Lig é o representante do Cmt GAC junto ao escalão para o qual foi
designado. Suas principais funções são as abaixo especificadas:
a) coordenar o apoio de fogo, no nível Unidade;
b) substituir o Cmt GAC, nos seus afastamentos temporários, junto ao Cmt
Bda;
c) aconselhar o comandante da força apoiada nos assuntos relativos ao apoio
de artilharia, mantendo-o informado sobre a situação e as possibilidades da
mesma;
d) manter o comando da Artilharia a par da situação e das possibilidades da
força com a qual estabelece ligação;
e) manter-se informado sobre:
- a situação da munição;
- o plano de observação (Pl Obs);
- as possibilidades de apoio de artilharia do Esc Sp, bem como sua localização;
e
f) supervisionar as atividades dos OA.
3.2.3.7 Oficial de Comunicações
As principais funções do O Com, que é o Cmt Bia C, são as a seguir
relacionadas:
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3-8
a) assessorar o Cmt em assuntos relacionados com comunicações;
b) planejar o sistema de comunicações do GAC e fiscalizar sua instalação e
exploração;
c) obter e distribuir as IE Com Elt e as IP Com Elt;
d) elaborar o parágrafo 5. COMANDO E COMUNICAÇÕES, da O Op ou o
Anexo de Comunicações;
e) aconselhar e assistir o S-4 na obtenção de Sup Com;
f) supervisionar a instrução de Com;
g) propor, ao Cmt e EM, medidas para a segurança das Com;
h) fiscalizar a Mnt do material de comunicações do GAC e das Baterias; e
i) quanto ao PC do GAC:
- propor e reconhecer o local do PC e de suas instalações básicas;
- organizar o PC escolhido e supervisionar sua ocupação;
- prever as mudanças do PC;
- planejar e supervisionar a execução da segurança do PC.
3.2.3.8 Adjunto do S-2
As funções do Adj S-2 são as abaixo especificadas:
a) preparar e executar o plano de levantamento Topo, sob a supervisão do S-2;
b) obter o controle Topo, se for o caso, junto ao Centro de Informações
Topográficas (CIT) de outro escalão de artilharia;
c) realizar o reconhecimento de Itn, A Pos e PO, nas operações de movimento;
d) supervisionar e ministrar a instrução de topografia;
e) planejar, continuamente, os futuros reconhecimentos e a extensão da trama
topográfica;
f) manter íntima ligação com o S-2 e S-3, para obter os conhecimentos
necessários sobre BA, PO, Itn e futuras A Pos;
g) determinar a precisão das cartas disponíveis; e
h) atuar, como auxiliar do S-2 e seu conselheiro, quanto aos aspectos ligados à
topografia.
3.2.3.9 Adjunto do S-4 (Adj S-4)
É também o Cmt Seção de Logística (Seç Log) da Bia C. Suas principais
atribuições são:
a) planejar e executar o funcionamento da AT do GAC;
b) responsabilizar-se pelos órgãos logísticos do GAC quando estes estiverem
em área localizada fora da área de estacionamento da Bateria;
EB60-ME-12.301
3-9
c) planejar e dirigir a instrução de:
- remuniciadores;
- motoristas e mecânicos; e
- atendentes e padioleiros.
d) coordenar e controlar o transporte motorizado do GAC;
e) coordenar e controlar o funcionamento das atividades ligadas à Mnt das
viaturas (Vtr) do GAC;
f) supervisionar os assuntos ligados ao emprego de medidas sanitárias e saúde
da tropa;
g) posicionar e, quando for o caso, indicar as localizações convenientes dos
órgãos logísticos sob sua responsabilidade;
h) supervisionar as condições de empaiolamento e a atividade de Remn do
GAC;
i) coordenar, sob supervisão do S-4, as operações de suprimento dos materiais
e equipamentos das diversas classes; e
j) atuar, como auxiliar do S-4 e seu assessor, quanto aos aspectos ligados à
logística.
3.3 O POSTO DE COMANDO DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
3.3.1 GENERALIDADES
3.3.1.1 PC do GAC é o conjunto de órgãos e instalações que possibilitam ao
Cmt e seu EM o exercício de suas funções táticas e logísticas. O PC é
frequentemente dividido em escalões avançado e recuado. O escalão
avançado é, normalmente, o PC propriamente dito.
3.3.1.2 Os principais encargos do EM, no PC, relacionam-se com as operações
e atividades de inteligência. As outras atribuições do EM, que se relacionam
com a atividade de inteligência e operações, são: reconhecimento, topografia,
comunicações, ligações e logística.
3.3.1.3 Quando o PC é dividido em dois escalões (avançado e recuado), os
encargos logísticos do comando são atribuídos ao escalão recuado (Área de
Trens).
3.3.1.4 O Cmt Bia C (O Com do GAC) é o Cmt do PC e, como tal, além de suas
funções normais de comando, é responsável pela:
a) localização dos órgãos do PC;
b) organização do PC;
c) direção do deslocamento do PC;
EB60-ME-12.301
3-10
d) fiscalização e coordenação do serviço de rancho, viaturas e suprimentos do
PC; e
e) organização da segurança local do PC.
3.3.1.5 Cabe ao S Cmt verificar o estacionamento e funcionamento do PC do
GAC.
3.3.1.6 O Cmt do escalão recuado (AT) é o Adj S-4, sob supervisão do S-4.
3.3.2 FATORES DE SELEÇÃO DO PC
Os fatores que influenciam na localização do PC do GAC são:
a) proximidade das Bia O, a fim de controlá-las melhor e facilitar as Com;
b) proximidade da tropa apoiada ou reforçada, a fim de facilitar o contato
pessoal dos Cmt e EM e o funcionamento do CCAF;
c) estar afastado de, pelo menos, 200 metros de qualquer ponto de referência
(P Rfr) ou acidente do terreno que possa atrair o fogo de artilharia inimiga;
d) ter espaço necessário à dispersão dos órgãos;
e) oferecer cobertura e desenfiamento; e
f) ter fácil acesso.
3.3.3 ÓRGÃOS DO PC
O PC de GAC compreende os seguintes órgãos:
a) comando;
b) C Tir;
c) centro de Comunicações (C Com);
d) linha de viaturas (L Vtr);
e) estacionamento da Bateria de Comando;
f) posto de socorro (PS); e
g) zona de pouso de helicóptero (ZPH).
3.3.4 ÁREA DO POSTO DE COMANDO
3.3.4.1 O Cmdo, a C Tir e o C Com são localizados numa mesma área,
distanciados cerca de 100 metros uns dos outros. São os órgãos mais
ativamente empenhados nas operações e na direção de tiro do GAC. A área
por eles ocupada denomina-se área do PC. O posicionamento desses
elementos depende do espaço disponível, das características do terreno e das
cobertas e abrigos existentes.
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3-11
3.3.4.2 Localização dos Órgãos
3.3.4.2.1 Comando
a) O Cmdo é o local destinado ao trabalho do Cmt e contém apenas o material
necessário a esse trabalho. Nesse local, o Cmt atende às suas atribuições,
auxiliado pelo S Cmt e por um número reduzido de praças.
b) Normalmente, o Cmdo é localizado em posição coberta e abrigada e com
facilidade para o contato pessoal do Cmt com os demais órgãos da área do
PC.
3.3.4.2.2 Central de tiro
a. A C Tir é o órgão por meio do qual o Cmt exerce a direção do tiro.
Compreende o pessoal de operações, inteligência e comunicações e o material
de que se serve.
b. Deve ser localizada onde não haja ruídos e interferência de pessoal
estranho ao seu trabalho; deve, também, estar convenientemente abrigada.
c. A C Tir possui meios informatizados conectados para permitir a direção do
tiro, a coordenação do apoio de fogo e a busca e difusão de dados e
conhecimentos.
3.3.4.2.3 Centro de Comunicações
É o órgão encarregado de estabelecer as ligações com o Esc Sp e Subrd,
através dos meios informatizados e/ou digitais que possui. Também é
constituído de:
a) Centro de Mensagens (C Msg) - é o órgão encarregado do recebimento,
processamento, difusão ou entrega das mensagens no PC. Para tanto, deverá
ser dotado de meios preferencialmente digitais (e coerentes com os meios
previstos para o escalão superior), com capacidades de segurança das
transmissões e das comunicações, capazes de transmitir e receber mensagens
criptografadas, processando-as em alto nível de confiabilidade e de forma
segura, dentro do contexto da Guerra Eletrônica. Deve ser localizado próximo à
entrada natural do PC, de modo a ser o primeiro órgão a ser visto pelos
mensageiros que se dirijam ao posto de comando. Em suas proximidades e em
local coberto, deve ser prevista uma área para estacionamento das viaturas e
motocicletas dos visitantes e mensageiros.
b) Central Telefônica (C Tel) do GAC – se for o caso, de acordo com o
ambiente de Guerra Eletrônica, será instalada para as ligações locais e
internas do PC, podendo, ocasionalmente, ligar-se externamente a outros
escalões, desde que a situação operacional seja estática, sem previsão de
emprego a curto prazo.
EB60-ME-12.301
3-12
c) Posto Rádio - abrange os aparelhos de rádio que operam nas redes de
comando do escalão superior. Estes meios deveram ser capazes de transmitir
dados, com segurança e confiabilidade, mesmo em um ambiente de Guerra
Eletrônica.
3.3.4.2.4 Linha de Viaturas e Estacionamento da Bateria de Comando
a. Ambos devem ficar em região de fácil acesso, ampla e com bastante
coberta.
b. A L Vtr deve ficar afastada da área do PC, de 300 a 500 metros, e o
Estacionamento da Bateria de Comando, a cerca de 200 metros da mesma
área.
3.3.4.2.5 Zona de Pouso de Helicóptero
A ZPH é uma área plana prevista para utilização pelos helicópteros. Deve ser
sinalizada segundo as normas, para orientação dos pilotos.
3.3.4.2.6 Posto de Socorro
É instalado e guarnecido pelo pessoal da turma de saúde da Seç Log. É
localizado nas proximidades das Bia O, em região de fácil acesso.
3.3.4.2.7 A figura 3-1 representa, esquematicamente, a disposição dos órgãos
de um PC de GAC.
Figura 3-1 Área de PC do GAC
ZPH L Vtr Estac
Bia C
PS
Área do PC
C Com
C Tir
Cmdo
100 m
100 m
200 m
a
300 m
200 m
300 m
a
500 m
EB60-ME-12.301
3-13
3.3.6 SEGURANÇA DO PC
3.3.6.1 A segurança imediata do PC do GAC compreende o estabelecimento
de um sistema de alarme adequado e a previsão de medidas ativas e passivas
de defesa.
3.3.6.1.1 Sistema de alarme
a) Um ou mais postos de segurança devem ser estabelecidos e ligados ao PC,
através rádio, podendo ser telefones. Em caso de ameaça, serão ocupados
pelo pessoal da Seção de Comando (Seç Cmdo). Os postos de segurança (P
Seg) devem avisar ao PC sobre a ocorrência de infiltração inimiga.
b) As guarnições das metralhadoras (Mtr) e dos P Seg, quando ocupadas,
funcionam como sentinelas contra ataques aéreos e terrestres.
3.3.6.1.2 Medidas passivas de defesa.
A defesa do PC é proporcionada por:
a) dispersão das instalações;
b) disfarce das instalações;
c) rigorosa disciplina de circulação; e
d) obras de fortificação de campanha.
3.3.6.1.3 Medidas ativas de defesa
a. As Mtr são usadas, durante o dia, na DA Ae e, à noite, na defesa terrestre.
Devem proteger, de preferência, a área do PC e as L Vtr.
b. Todos os elementos da Bia C são organizados em turmas de segurança e
distribuídos pelas instalações do PC. Em caso de alarme, elas se reúnem nas
próprias instalações de trabalho e enviam um agente de ligação à C Tir, de
onde são informadas sobre seu emprego.
c. A constituição dessas turmas deve constar das Normas Gerais de Ação
(NGA) da Unidade.
3.3.6.2 Cabe ao Cmt Bia C planejar e organizar a segurança do PC, sendo
auxiliado, nessa tarefa, pelo Adjunto do Oficial de Comunicações (Adj O Com),
que se encarrega de sua execução.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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4-1
4.1 MISSÕES TÁTICAS
4.2 EMPREGO DO GAC
4.3 FORMAS DE CENTRALIZAÇÃO
4.4 APRECIAÇÕES SOBRE A
ORGANIZAÇÃO DO TIRO
CAPÍTULO IV
FUNDAMENTOS DO EMPREGO TÁTICO E DA ORGANIZAÇÃO DO TIRO
4.1 MISSÕES TÁTICAS
4.1.1 GENERALIDADES
As responsabilidades de apoio de fogo de
uma Unidade de Artilharia são definidas pela atribuição de missões táticas.
4.1.2 Um GAC, conforme a situação em que se encontre, pode receber as
seguintes missões táticas padrão:
a) Apoio geral (Ap G);
b) Apoio direto (Ap Dto);
c) Reforço de fogos (Ref F);
d) Ação de conjunto-reforço de fogos (Aç Cj - Ref F); e
e) Ação de conjunto (Aç Cj).
4.1.3 Pode, também, receber uma missão não padronizada ou, ainda, ser
colocado em reforço (situação de comando). Nessa situação, receberá a
missão tática do comandante da Força ao qual passou a ser subordinado.
4.2 EMPREGO DO GRUPO
4.2.1 UNIDADE DE EMPREGO
A unidade de emprego na Art Cmp é a Bia O. Estas podem ser empregadas
isoladamente, devendo, nessas oportunidades, receber os reforços
necessários.
4.2.2 EMPREGO DE BATERIAS DE OBUSES ISOLADAMENTE
4.2.2.1 No escalão DE, uma Bia O pode ser retirada de uma das unidades
subordinadas à AD e ser empregada por esta com uma missão tática ou em
reforço a determinada peça de manobra.
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4-2
4.2.2.2 O GAC orgânico de uma Bda é, normalmente, empregado como um
todo, a fim de permitir o emassamento de fogos, assegurando um eficiente
apoio de fogo à Bda e proporcionando maior flexibilidade no emprego dos seus
fogos.
4.2.2.2.1 Nesse caso, diz-se que o GAC está centralizado, e a missão tática,
normalmente atribuída, é a de Ap G à Bda.
4.2.2.2.2 Algumas vezes, entretanto, em operações caracterizadas por elevado
grau de descentralização, em que as peças de manobra da Bda desenvolvem
operações independentes e distanciadas umas das outras, ou naquelas
operações em que a Bda necessita de apoio de artilharia em toda a frente e
esta ultrapassa as possibilidades técnicas do material para batê-la de uma
única posição, poderá ser necessário descentralizar uma ou mais Bia O do
GAC. Nesse caso, as duas situações abaixo podem se apresentar.
a) Descentralização dos meios
- A descentralização dos meios é caracterizada, apenas, quando é atribuída a
missão de Ap Dto a uma ou mais Bia O. É mantido o vínculo de comando do
GAC sobre a Bia O que recebe essa missão tática, o que proporciona ao
comandante da Bda maior flexibilidade para reorganizar seu apoio de fogo,
quando necessário.
- Normalmente, no caso de descentralização de meios, a missão tática
atribuída ao GAC é a de Ap G à Brigada, com uma Bia O em Ap Dto a
determinada peça de manobra da Bda.
- Quando as Baterias ocuparem área ou áreas diferentes do restante do GAC,
diz-se que este está articulado.
Exemplo:
b) Descentralização dos meios e do comando
- A descentralização dos meios e do comando verifica-se quando se atribui
uma ou mais Bia O em reforço a peças de manobra empregadas. Nesse caso,
a Bia O deixa de estar subordinada ao GAC que, portanto, ficará com menos
essa SU, a qual receberá a missão tática do comandante do elemento ao qual
passou a ser subordinada.
- Quanto à missão tática atribuída ao GAC, será a de Ap G à Bda menos a
peça de manobra à qual a Bia O foi dada em reforço. Nessa situação, diz-se
que o grupo está fracionado.
- 52º GAC 155 AP: Ap G à 52ª Bda Inf Mec, com a 1ª Bia O em Ap Dto ao 521º BI Mec.
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4-3
Exemplo:
4.2.2.3 Grupo modificado
Um Grupo pode ter aumentado (ou diminuído) o seu poder de fogo pelo
recebimento (ou perda) de Bia O. As Bia O recebidas podem ter características
semelhantes ou diferentes das do GAC.
Exemplo:
4.2.2.4 Agrupamento-Grupo (Agpt-Gp)
Na falta de um comando de Agrupamento de Artilharia (Agpt Art), dois GAC
podem ser reunidos, constituindo-se um Agpt-Gp. A formação de um Agpt-Gp
obedece a algumas normas:
a) o Cmt Agpt-Gp é indicado pela autoridade que o organiza;
b) o Agpt-Gp é formado por período limitado; e
c) a designação numérica do Agpt-Gp é estabelecida pela autoridade que o
constitui, tendo como base a numeração dos GAC formadores.
4.3 FORMAS DE CENTRALIZAÇÃO
4.3.1 GENERALIDADES
4.3.1.1 A ação de massa e a centralização constituem os princípios
fundamentais de emprego da artilharia, decorrendo o segundo da necessidade
do primeiro.
4.3.1.2 A busca da centralização é uma preocupação constante de qualquer
comandante de Artilharia, pois os efeitos da massa dos fogos são maiores
quando a artilharia se encontra centralizada.
- 52º GAC 155 AP (- 1ª Bia O): Ap G à 52ª Bda lnf Mec, menos ao 521º BI Mec.
- 1ª Bia O: Ref ao 521º BI Mec.
- 56º GAC 105 AR (+ 1ª/131º GAC 155 AR) 56º GAC (+)
- 57º GAC 105 AR ( - 1ª Bia O) 57º GAC (-)
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4-4
4.3.1.3 A centralização pode se apresentar segundo dois aspectos:
a) Centralização do comando, que traduz a capacidade do comando de
controlar e coordenar, diretamente, seus Elm Subrd.
b) Centralização da direção do tiro, caracterizada pela possibilidade que tem
uma unidade de artilharia de, com rapidez e precisão, concentrar a maioria ou
a totalidade de seus fogos sobre um ou vários alvos e transportá-lo para outros,
quando necessário.
4.3.2 As formas de centralização do GAC serão abordadas com maior
profundidade no Capítulo XII – Centralização e Direção do Tiro de Artilharia.
4.3.3 COORDENAÇÃO E CONTROLE DOS FOGOS
4.3.3.1 Um GAC pode ter seus fogos coordenados e controlados por um Esc
Sp de Artilharia, sem que o tiro e o comando desse GAC estejam centralizados
por esse escalão.
4.3.3.2 Para tal, o Esc Sp de Artilharia deve estabelecer normas, regulando o
apoio de fogo a ser prestado à operação, bem como acompanhar a execução
desse apoio. Essas normas podem ser técnicas ou táticas e baixadas através
de documentos oriundos do comando da Força.
4.3.3.3 Controle Operativo
4.3.3.3.1 Um GAC pode estar sob o Ct Op de um Esc Sp de Artilharia. É o caso
típico do GAC orgânico de uma Bda que se encontra na situação de reserva
(Res), numa operação coordenada por uma DE. Dessa forma, esse GAC fica
sob o Ct Op da AD enquanto a Bda a que pertence não é empregada.
4.3.3.3.2 Maneira de enunciar a missão
Exemplo:
4.4 APRECIAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TIRO
4.4.1 GENERALIDADES
4.4.1.1 Neste item, são apreciadas apenas algumas noções básicas e gerais.
4.4.1.2 Maiores detalhes constam dos Manuais de Campanha C 6-40
TÉCNICA DE TIRO e C 6-199 TOPOGRAFIA DO ARTILHEIRO.
- 52º GAC 155 AP (Ct Op): Aç Cj. Mdt O reverte à 52ª Bda Inf Mec
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4-5
4.4.2 CENTRAL DE TIRO DO GAC
4.4.2.1 A C Tir é um órgão do PC, por meio do qual o S-3 dirige e controla o tiro
das Bia O do GAC.
4.4.2.2 A C Tir possui conjuntos de equipamentos informatizados operando de
forma integrada e que, com rapidez, fornecem os dados necessários para a
realização do tiro.
4.4.2.3 O Cmt de uma Bia O, quando enquadrada no GAC, não exerce o
controle tático do tiro, no entanto, tem condições de dirigir o tiro de sua SU, por
meio da C Tir de Bia O.
4.4.2.4 Quando necessário, a prancheta de tiro convencional poderá ser
acionada para acompanhamento das missões. No caso da C Tir de Bia O, sua
Prch Tir convencional deverá conter todos os dados existentes na Prch Tir do
GAC.
4.4.2.5 Quando as Bias O possuem C Tir informatizadas, a C Tir do GAC deve
voltar-se, prioritariamente, para o planejamento e a coordenação de fogos,
deixando com as Bia O o encargo do cálculo dos dados de tiro.
4.4.2.6 A C Tir do GAC realiza o preparo do plano de fogos do GAC e do
repertório de tiros previstos.
4.4.3 PRANCHETA DE TIRO
4.4.3.1 É o documento básico da C Tir de GAC ou de Bia O que possibilita, por
computação ou de modo gráfico, calcular os dados necessários para a
realização do tiro.
4.4.3.2 Em função da precisão dos dados topográficos obtidos, são definidos
os seguintes tipos de prancheta de tiro:
a) Prancheta de Tiro Precisa (PTP);
b) Prancheta de Tiro Sumária (PTS); e
c) Prancheta de Tiro de Emergência (PTE).
4.4.3.3 Prancheta de Tiro Precisa
4.4.3.3.1 A PTP permite a centralização do tiro em condições satisfatórias.
4.4.3.3.2 Pode ser obtida a partir do levantamento topográfico realizado por
sistemas de posicionamento automatizados, processos clássicos
(Caminhamento, Triangulação, Interseção) ou pela combinação desses.
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4-6
4.4.3.3.3 A precisão requerida para a PTP é a seguinte:
a) Posicionamento: < 20 m (erro circular máximo);
b) Direção: < 2’’’;
c) Altura: < 10 m
4.4.3.4 Prancheta de Tiro Sumária
É considerada quando o levantamento topográfico não está dentro da precisão
prescrita para a PTP. Nesse caso, a imprecisão dificulta a centralização do tiro
e a realização de missões tipo eficácia.
4.4.3.5 Prancheta de Tiro de Emergência
4.4.3.5.1 A organização, pela Bia O, da PTE é outra opção existente para os
casos de situações de grande movimento, ausência de cartas, de
equipamentos de posicionamento automatizados e de outros equipamentos
topográficos.
4.4.3.5.2 Nesta Prch, a situação relativa da bateria-alvo é levantada pelo tiro,
partindo-se de dados aproximados, com a peça apontada, na medida do
possível, para o centro da zona de ação (CZA) da tropa apoiada.
4.4.3.5.3 A PTE não permite a centralização do tiro do GAC, constituindo mais
uma maneira prática de uma Bia O solucionar, por períodos limitados, as
necessidades imediatas ou inopinadas de apoio de fogo.
4.4.4 ORGANIZAÇÃO TOPOGRÁFICA DO TIRO
4.4.4.1 Quando, independentemente do modo como foi realizado o
levantamento topográfico, sua precisão obtida é a mesma da prevista para a
PTP (tendo sido realizado em relação a um ponto comum, fornecido ou não
pelo escalão superior), considera-se que os GAC ou Bia O estão na mesma
trama.
4.4.4.2 Escalões de levantamento topográfico
4.4.4.2.1 O GAC e a AD constituem os escalões de levantamento topográfico
na Artilharia.
4.4.4.2.2 A turma topográfica da Bia C da AD encarrega-se dos trabalhos
topográficos necessários a esse comando, incluindo os meios recebidos de BA
e demais U Subrd.
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4-7
4.4.4.2.3 Junto ao PC da AD, é aberto o CIT, que fornece às U Subrd e aos
GAC orgânicos das Bda os Elm Topo necessários aos seus trabalhos.
4.4.4.2.4 No GAC, os trabalhos são da Seção de Reconhecimento e
Inteligência (Seç Rec Intlg) da Bia C e dos elementos da Seção de
Reconhecimento, Comunicações e Observação (Seç Rec Com Obs) das Bia O,
sob a direção do Adj S-2 e supervisão do S-2.
4.4.4.2.5 Só é possível ao GAC concentrar os fogos de suas Bia O num mesmo
alvo, com rapidez e precisão, quando todas essas Bia O forem colocadas em
uma mesma trama topográfica. O mesmo acontece com a AD em relação aos
GAC que a integram.
4.4.5 SISTEMA DE OBSERVAÇÃO
4.4.5.1 O sistema de observação é planejado e organizado para atender, em
particular, à direção do tiro. Além dessa missão, deverá, ainda, atender às
necessidades de busca de alvos e à atividade de inteligência.
4.4.5.2 Cabe ao S-2 do GAC o planejamento da sua montagem, o controle e a
coordenação de suas atividades.
4.4.6 SISTEMA DE COMUNICAÇÕES
4.4.6.1 A organização do tiro não pode prescindir de um sistema de
comunicações eficiente e apropriado. No GAC, ele influi diretamente no
exercício do comando, na eficiência do apoio e, muito em particular, na
organização do tiro.
4.4.6.2 O sistema de comunicações é fundamentado nas ligações rádio,
atendidos todos os fundamentos da GE. As ligações por fio podem ser
utilizadas nas situações operacionais estáticas, principalmente, nas ligações
locais e internas do PC, das Bia O, das AT, etc. Ressalta-se que o emprego do
fio somente deverá ser realizado caso o ambiente de Guerra Eletrônica e a
proximidade com o inimigo dotado dessa capacidade tornem indesejável o uso
do meio rádio.
4.4.6.3 O Cmt GAC é o responsável pela instalação, exploração e manutenção
das Com necessárias ao cumprimento da missão de sua Unidade e é
assessorado, nestes encargos, pelo O Com do GAC.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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5-1
5.1 OBSERVAÇÃO
5.2 ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA
5.3 CONTRABATERIA
CAPÍTULO V
BUSCA DE ALVOS
5.1 OBSERVAÇÃO
5.1.1 A observação, na acepção militar,
consiste em assinalar e verificar um fato ou
ocorrência de valor militar. Ela é essencial para que a Artilharia possa
proporcionar contínuo e eficiente apoio à arma base, empregando, para isso,
meios visuais, acústicos, eletrônicos e fotográficos.
5.1.2 Um sistema de observação deve ser montado e mantido de forma a
eliminar, tanto quanto possível, regiões desenfiadas. Para tal fim, deve ser
levada em conta a complementação da observação terrestre pela aérea e,
ainda, pela realizada por outros meios.
5.1.3 Os Cmt Art empregam a observação com várias finalidades, a saber:
a) busca de dados sobre o terreno e o inimigo;
b) busca de alvos, em particular dos inopinados;
c) conhecimento da situação das tropas amigas;
d) ajustagem do tiro;
e) controle de eficácias; e
f ) controle de bombardeios aéreos.
5.1.4 Um sistema de observação, para ser considerado eficiente, deve ser
montado dentro de certos princípios, como os abaixo descritos.
5.1.4.1 Continuidade
A observação deve ser permanente, durante as vinte e quatro horas do dia, o
que implica o revezamento das equipes.
5.1.4.2 Amplitude
A observação deve cobrir toda a zona de ação (Z Aç) da tropa apoiada.
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5-2
5.1.4.3 Flexibilidade
A manobra da observação deve ser condicionada tanto à manobra da tropa
apoiada como para atender a quaisquer modificações do quadro tático.
5.1.5 COORDENAÇÃO DA OBSERVAÇÃO
5.1.5.1 Cabe ao S-2 do GAC coordenar o sistema de observação, ajustando-o
às necessidades da missão tática atribuída à Unidade.
5.1.5.1.1 GAC em Apoio Geral
O S-2 coordena a observação no âmbito do GAC e, quando for o caso, pode
remeter o plano de observação ao elemento de coordenação de apoio de fogo
(ECAF) da Divisão.
5.1.5.1.2 Grupo em Reforço de Fogos
A observação é coordenada pelo S-2 do GAC que tem os fogos reforçados.
5.1.5.1.3 Grupo em Ação de Conjunto
A observação é coordenada pelo E-2 da AD.
5.1.5.2 No seu trabalho de coordenar a observação, o S-2 confecciona os
documentos abaixo, utilizando-se, quando disponível, dos equipamentos que
compõem o sistema informatizado do GAC.
5.1.5.2.1 Calco de Observação (Anexo A)
É obtido pela superposição dos diagramas das partes vistas e ocultas,
enviadas pelos PO terrestres.
5.1.5.2.2 Plano de Observação (Anexo B)
É um documento que consolida todos os meios de observação do GAC. É
organizado em forma de calco e contém:
a) limites da força apoiada;
b) linha de contato ou LAADA;
c) linha de coordenação da observação;
d) PO iniciais, com os setores de observação respectivos;
e) PO futuros e oportunidade para o deslocamento;
f) localização dos observadores avançados (OA), se for o caso;
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5-3
g) PC do Grupo e da força apoiada;
h) posição do radar, se for o caso; e
i) áreas destinadas à observação aérea.
5.1.5.2.3 Quadro de Emprego de Vetores Aéreos (Anexo C)
É um documento que contém dados relativos aos voos das aeronaves, como:
horário de voo; missão; rota; condições técnicas e relatório.
5.1.5.2.4 Instruções de Voo (Anexo D)
Contém instruções técnicas para o voo, como ligações terra-avião, indicativos
de canais de Com e horário. São estabelecidas para cada aeronave.
5.1.6 MEIOS DE OBSERVAÇÃO
5.1.6.1 O GAC conta com os meios de observação abaixo relacionados:
5.1.6.2 Postos de Observação
5.1.6.2.1 Destinam-se a localizar alvos para tiros previstos e inopinados, ajustar
ou regular o tiro e obter dados sobre as atividades do inimigo.
5.1.6.2.2 O GAC tem capacidade para instalar até cinco PO, sendo dois pelas
equipes da Bia C (PO Nr 4 e 5) e um por cada Bia O (PO Nr 1, 2 e 3). A
escolha desses PO é feita na carta pelo S-2, cabendo o reconhecimento, no
terreno, ao Adj S-2 e O Rec.
5.1.6.2.3 No caso dos GAC quaternários, observa-se a capacidade de sua
quarta Bia O, também, instalar um PO. Assim, totalizam-se meia dúzia PO no
GAC (PO 1, 2, 3 e 4 das Bia O; e PO 5 e 6, da Bia C).
5.1.6.2.4 Devem ser previstas para cada PO posições de manobra (Pos Man).
No entanto, raras são as vezes em que todos esses PO têm que ser instalados.
5.1.6.2.5 A extrema fluidez e mobilidade do combate exige rapidez na resposta
às necessidades de observação para o apoio de fogo, o que se obtém com a
utilização dos OA da Artilharia junto aos escalões da arma base empregados.
5.1.6.3 Observadores Avançados
5.1.6.3.1 Acompanham a força apoiada junto aos seus elementos mais
avançados. São empregados à base de um OA por SU da força apoiada,
inclusive as que estão em reserva.
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5-4
5.1.6.3.2 Portando equipamentos de locação de alvos versáteis e de imediata
resposta aos dados necessários, o OA imprime agilidade no processo de
observação para a realização dos fogos de apoio.
5.1.6.3.3 Em razão dessas características, a rede de observação de um GAC é
fundamentada na atuação dos OA.
5.1.6.4 Oficiais de Ligação
Embora a observação não seja a missão específica dos O Lig, eles devem ser
considerados pelo controle e coordenação que exercem sobre o trabalho dos
OA.
5.1.6.5 Observação Aérea (Obs Ae)
5.1.6.5.1 Complementa a terrestre e é orientada sobre regiões situadas em
ângulos mortos em relação aos PO. Os helicópteros da Aviação do Exército
(Av Ex), excepcionalmente podem ser empregados para esse fim.
5.1.6.5.2 Os GAC devem priorizar a Obs Ae com a utilização de Sistemas de
Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP).
5.2 ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA
5.2.1 O S-2 é o responsável pelo planejamento e coordenação das atividades
de inteligência do GAC.
5.2.2 A principal função do S-2 é buscar, determinar e reconhecer os alvos a
bater. Além disso, processa dados e, com o conhecimento obtido, produz e
difunde informes. Deve prover, continuamente, as necessidades de informes e
informações (essas, recebidas, normalmente dos Esc Sp) de seu Cmt, de
modo que este, ao tomar suas decisões, disponha dos mais atualizados
conhecimentos sobre o inimigo, a força apoiada, o terreno e as condições
meteorológicas.
5.2.3 Os alvos que mais interessam ao S-2, particularmente do GAC em Ap G,
são aqueles que, próximos à linha de contato (LC), podem afetar diretamente a
força apoiada, como: infantaria inimiga, carros de combate (CC), posições de
metralhadora, míssil Anticarro (AC) e morteiro, Z Reu, PC, PO, etc.
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5-5
5.2.4 FONTES DE DADOS
5.2.4.1 São as origens de onde procedem os dados. As principais fontes de
dados utilizadas pelo GAC são as abaixo relacionadas.
5.2.4.1.1 Atividades do inimigo
a. São as fontes de maior valor para a produção de inteligência de combate.
b. O volume e o tipo de dados disponíveis sobre as atividades do inimigo são
limitados pelas possibilidades dos meios de observação e detecção como
também pelas medidas tomadas pelo inimigo para disfarçar suas atividades.
c. Muitas vezes, o dado de que o inimigo não está empenhado em
determinada atividade é de maior valia que dados sobre o que tem feito ou está
fazendo.
5.2.4.1.2 Documentos capturados
a. Quando examinados por pessoal especializado, os documentos constituem
uma fonte inestimável de dados sobre a ordem de batalha, planos, armamento,
organização, moral, tática, códigos e cifras do inimigo.
b. Os dados proporcionados por documentos autênticos merecem muito maior
crédito que os dados oriundos de pessoal militar inimigo, pois esses podem ser
falsos ou traduzir apenas a opinião pessoal de quem os fornece.
c. É preciso não esquecer que a contrainteligência do inimigo se empenha em
fazer chegar às nossas mãos documentos apócrifos.
d. Assim, se uma ordem de operações de Bda é encontrada num PC de
Batalhão (Btl), pode merecer fé; entretanto, uma ordem de operações de
Divisão apreendida de um soldado desertor não terá, provavelmente, valor.
e. Todo documento encontrado deve ser encaminhado ao comandante
imediato, com uma ficha contendo as seguintes informações:
- quem achou (nome, posto, função);
- onde foi achado (local);
- quando foi achado (data-hora); e
- condições em que foi achado.
5.2.4.1.3 Material inimigo
a. O equipamento capturado ou abandonado pelo inimigo pode fornecer
muitos dados de ordem técnica, quando devidamente examinado por
especialistas.
b. No exame do equipamento, são de grande valia os relatórios de elementos
que observaram sua utilização pelo inimigo. Isso facilita o estabelecimento de
medidas de proteção e a exploração, em nosso próprio benefício, das ideias
novas que possam conter.
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5-6
c. O equipamento abandonado ou capturado não deve ser utilizado pela tropa
sem a devida autorização, pelo perigo que há de se perderem conhecimentos
preciosos com tal procedimento.
d. Todo pessoal da tropa em operações é responsável pela pronta entrega, ao
seu comandante imediato, de qualquer material inimigo capturado ou cuja
existência lhe seja conhecida.
e. O S-2 é responsável pela imediata remessa do material ao serviço técnico
interessado ou por sua evacuação através dos canais de suprimento, pela
busca de dados sobre o material e pronta difusão de informes sobre ele.
5.2.4.1.4 Comunicações inimigas
A interceptação de mensagens transmitidas pelo rádio, telefone, meios óticos e
mensageiros é uma fonte importante de dados sobre o valor do inimigo, planos,
movimentos e localização de suas tropas, etc. A escuta permanente é realizada
pelos escalões acima de Divisão.
5.2.4.1.5 Granadas falhadas, estilhaços e análise de cratera
a. As granadas falhadas e os estilhaços constituem fontes de dados que
permitem deduzir o tipo e o calibre das armas usadas pelo inimigo.
b. O exame de crateras, feito por pessoal treinado, pode conduzir a
conclusões sobre a localização das armas de apoio.
c. Cada Bia O deve dispor de uma turma especializada em análise de
crateras.
5.2.4.1.6 Fotografias aéreas
a. Fornecem excelentes dados sobre o terreno e o seu aproveitamento por
parte do inimigo.
b. Associadas a uma carta da região, as fotografias proporcionam os melhores
e mais recentes conhecimentos possíveis sobre a natureza do terreno, além de
conter dados sobre fortificações inimigas, linhas de comunicações, localizações
de tropas e posições de artilharia.
5.2.4.1.7 Cartas
A fonte de inteligência básica do S-2 para o estudo do terreno é a carta. Ela é
empregada, ainda, na confecção da carta de situação e cartas especiais.
5.2.4.1.8 Pessoal militar inimigo
Constitui uma das mais abundantes fontes à disposição das unidades
terrestres. Estão incluídos nessa categoria os prisioneiros de guerra, feridos,
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5-7
mortos e desertores. De seu conveniente exame e interrogatório, obtém-se
dados sobre identificação de unidades, dispositivos, movimentos previstos, etc.
5.2.4.1.9 Militares e civis amigos
Podem fornecer dados sobre rodovias, obras de arte, concentrações de tropa,
etc.
5.2.4.1.10 Boletins meteorológicos (Bol Meteo)
Fornecem dados sobre condições meteorológicas que possibilitam avaliar as
influências dessas nas operações militares.
5.2.4.1.11 Outras fontes
São de importância variável com o tempo, o local, a natureza da operação e o
escalão considerado. São exemplos: a imprensa e o rádio inimigos e os
refugiados.
5.2.4.2 As fontes podem estar, ou não, sob o controle amigo.
5.2.5 DOCUMENTOS DE INTELIGÊNCIA
5.2.5.1 O S-2 do GAC mantém, através de meios informatizados, um banco de
dados, que lhe permite a coordenação e o controle da atividade de inteligência.
Esses dados serão, normalmente, fontes para confecção dos diversos
documentos de inteligência.
5.2.5.2 Documentos usados no registro de dados
5.2.5.2.1 Carta de Situação
a. É um registro gráfico que mostra o dispositivo e as atividades de tropas
amigas e do inimigo.
b. No escalão Grupo, a carta de situação é uma só para o S-2 e o S-3.
c. Deve abranger a região ocupada pelas tropas amigas e a que está de posse
do inimigo. Sua escala deve ser, em princípio, de 1/25.000, para permitir os
lançamentos dos dados recebidos por meio de símbolos.
d. Na ausência de sinais convencionais, explicar, na margem da carta ou em
documento anexo, o significado do dado fornecido.
e. Em princípio, para evitar o acúmulo de símbolos, só são registrados na
carta os informes e informações estritamente indispensáveis sobre forças
amigas, tais como PC do Esc Sp, PC de unidades vizinhas e apoiadas, limites
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O Grupo de Artilharia de Campanha e suas missões táticas

  • 1.
  • 3. EB60-ME-12.301 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO MANUAL DE ENSINO O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE GUERRA 1ª Edição 2017
  • 4. Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual de Ensino o GAC nas Operações de Guerra (EB60-ME-12.301), 1ª Edição, 2017. 1. Órgão Gestor - DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas Cel R1 Antônio Giácomo Filho 2. Órgão Elaborador - EsAO: Gen Achiles Furlan Neto 3. Órgão Executor - EsAO: Ten Cel RICARDO FACÓ DE ALBUQUERQUE Ten Cel ALEXANDRE AUGUSTO JOSÉ ROSSA Maj FLÁVIO ZYLBERBERG BALBINO FIGUEIRA Maj JOSÉ ALEXANDRE FERREIRA DE SOUZA Maj GUILHERME RUHENA DE OLIVEIRA Cap FRANCISCO XAVIER MONTEIRO BEZERRA DO NASCIMENTO Cap MARCUS EMANUEL AZEVEDO BEZERRA Cap RODRIGO BIZERRA CALADO Cap ANDRÉ CAMPOS Cap ABNER DE OLIVEIRA E SILVA JUNIOR Cap PAULO DAVI DE BARROS LIMA FILHO Cap PAULO ROBERTO DA SILVEIRA PIRES Cap RENAN LOPES ALCANTARA 1º Ten MARCOS ANTONIO GONÇALVES
  • 5. PORTARIA Nr 82 /DECEx, de 23 de março de 2017. Aprova o Manual de Ensino (EB60-ME-12.301), O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações de Guerra, 1ª Edição, 2017, e dá outra providência. O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve: Art 1º Aprovar o Manual de Ensino O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações de Guerra (EB60-ME-12.301), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa. Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex JOÃO CAMILO PIRES DE CAMPOS Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército Publicada no Boletim do Exército Nr 13, de 31 de março de 2017.
  • 7. FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÃO (FRM) NÚMERO DE ORDEM ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA
  • 9. EB60-ME-12.301 ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag PREFÁCIO I CAPÍTULO I - GENERALIDADES 1.1 Características.................................................................................. 1-1 1.2 Constituição dos Grupos de Artilharia de Campanha....................... 1-2 1.3 Missões Táticas................................................................................. 1-3 1.4 Possibilidades................................................................................... 1-4 1.5 Limitações......................................................................................... 1-5 CAPÍTULO II - O GAC NAS FUNÇÕES DE COMBATE 2.1 Generalidades................................................................................... 2-1 2.2 O GAC e a Função de Combate Comando e Controle...................... 2-2 2.3 O GAC e a Função de Combate Movimento e Manobra................... 2-2 2.4 O GAC e a Função de Combate Inteligência..................................... 2-3 2.5 O GAC e a Função de Combate Fogos............................................. 2-6 2.6 O GAC e a Função de Combate Proteção......................................... 2-6 2.7 O GAC e a Função de Combate Logística......................................... 2-9 CAPÍTULO III - COMANDO 3.1 Responsabilidades e Relações de Comando................................... 3-1 3.2 Estado-Maior do Grupo de Artilharia de Campanha......................... 3-3 3.3 O Posto de Comando do Grupo de Artilharia de Campanha............ 3-9 CAPÍTULO IV - FUNDAMENTOS DO EMPREGO TÁTICO E DA ORGANIZAÇÃO DO TIRO 4.1 Missões Táticas................................................................................. 4-1 4.2 Emprego do Grupo............................................................................ 4-1
  • 10. EB60-ME-12.301 4.3 Formas de Centralização.................................................................. 4-3 4.4 Apreciações sobre a Organização do Tiro........................................ 4-4 CAPÍTULO V - BUSCA DE ALVOS 5.1 Observação....................................................................................... 5-1 5.2 Atividades de Inteligência.................................................................. 5-4 5.3 Contrabateria..................................................................................... 5-10 CAPÍTULO VI - COMUNICAÇÕES 6.1 Introdução......................................................................................... 6-1 6.2 Generalidades................................................................................... 6-2 6.3 Conceitos Básicos............................................................................. 6-4 6.4 O Modelo Clássico de C 2 .................................................................. 6-4 6.5 As Comunicações no Grupo de Artilharia de Campanha.................. 6-6 6.6 Considerações.................................................................................. 6-10 6.7 Sistema Rádio nas Mudanças de Posição........................................ 6-11 6.8 Sistemas de Comunicações.............................................................. 6-14 CAPÍTULO VII - EXAME DE SITUAÇÃO, ORDENS DE COMBATE E DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR 7.1 Exame de Situação........................................................................... 7-1 7.2 Ordens de Combate.......................................................................... 7-21 7.3 Anexos às Ordens de Combate........................................................ 7-25 7.4 Documentos de Estado-Maior........................................................... 7-25 7.5 Distribuição........................................................................................ 7-28 CAPÍTULO VIII - RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO 8.1 Conceitos Gerais............................................................................... 8-1 8.2 Áreas de Posição.............................................................................. 8-2
  • 11. EB60-ME-12.301 8.3 Responsabilidades na Escolha da Área de Posição......................... 8-3 8.4. Considerações sobre Seleção de Áreas de Posição....................... 8-4 8.5 Reconhecimento............................................................................... 8-4 8.6 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição no Grupo de Artilharia de Campanha........................................................................... 8-6 8.7 Execução dos Reconhecimentos das Baterias................................. 8-10 8.8 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição com Tempo Restrito.................................................................................................... 8-11 8.9 Mudança de Posição no Decorrer do Combate................................ 8-12 8.10 Mudança para Posição de Troca.................................................... 8-12 8.11 Continuidade de Apoio.................................................................... 8-13 8.12 Reconhecimento, Escolha e Ocupação das Novas Posições......... 8-13 8.13 Mudança de Posição dos Grupos de Artilharia de Campanha....... 8-14 CAPÍTULO IX - COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO E PLANEJAMENTO DE FOGOS 9.1 Considerações Gerais....................................................................... 9-1 9.2 Planejamento de Fogos.................................................................... 9-1 9.3 Diretrizes e Documentos para a Elaboração do Plano de Fogos de Artilharia.................................................................................................. 9-10 9.4 Possibilidades Técnicas de Tiro........................................................ 9-14 9.5 Processamento de Alvos................................................................... 9-15 9.6 Coordenação do Apoio de Fogo....................................................... 9-22 9.7 Medidas de Coordenação e Controle................................................ 9-28 CAPÍTULO X - APOIO LOGÍSTICO NO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 10.1 A Bateria Comando......................................................................... 10-1 10.2. Desdobramento dos Meios de Apoio Logístico.............................. 10-2 10.3 Ligações Logísticas......................................................................... 10-2 10.4 Grupo Funcional Suprimento.......................................................... 10-2
  • 12. EB60-ME-12.301 10.5 Grupo Funcional Saúde.................................................................. 10-7 10.6 Grupo Funcional Manutenção......................................................... 10-9 10.7 Grupo Funcional Salvamento.......................................................... 10-10 10.8 Grupo Funcional Transporte........................................................... 10-11 10.9 Grupo Funcional Recursos Humanos............................................. 10-11 CAPÍTULO XI - TOPOGRAFIA 11.1 Generalidades................................................................................. 11-1 11.2 Planejamento do Levantamento do GAC........................................ 11-1 11.3 Pranchetas de Tiro.......................................................................... 11-2 CAPÍTULO XII – CENTRALIZAÇÃO E DIREÇÃO DO TIRO DE ARTILHARIA 12.1 Centralização.................................................................................. 12-1 12.2 Centralização do Comando............................................................. 12-1 12.3 Centralização da Direção de Tiro.................................................... 12-1 12.4 Centralização do Grupo.................................................................. 12-4 12.5 Análise de Alvos.............................................................................. 12-4 CAPÍTULO XIII - O GAC NAS OPERAÇÕES DEFENSIVAS 13.1 Generalidades................................................................................. 13-1 13.2 Tipos de Operações Defensivas..................................................... 13-2 13.3 Formas de Manobra das Operações Defensivas............................ 13-3 13.4 O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações Defensivas... 13-3 CAPÍTULO XIV - O GAC NOS MOVIMENTOS RETRÓGRADOS 14.1 Generalidades................................................................................. 14-1 14.2 Emprego.......................................................................................... 14-2 14.3 O Plano de Emprego da Artilharia................................................... 14-12 14.4 Retraimento..................................................................................... 14-15
  • 13. EB60-ME-12.301 14.5 Ação Retardadora........................................................................... 14-23 14.6 Retirada........................................................................................... 14-25 14.7 Situações de Contingência.............................................................. 14-26 CAPÍTULO XV - O GAC NA DEFESA EM POSIÇÃO 15.1 Generalidades................................................................................. 15-1 15.2 Princípios de Emprego.................................................................... 15-1 15.3 Ações Gerais dos GAC................................................................... 15-4 15.4 Organização para o Combate......................................................... 15-4 15.5 Desdobramento............................................................................... 15-5 15.6 Atuação dos GAC durante o Combate........................................... 15-9 15.7 Medidas de Proteção...................................................................... 15-16 CAPÍTULO XVI - O GAC NAS OPERAÇÕES OFENSIVAS 16.1 Generalidades................................................................................. 16-1 16.2 Tipos de Operações Ofensivas....................................................... 16-2 16.3 Formas de Manobra das Operações Ofensivas.............................. 16-4 16.4 O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações Ofensivas.... 16-4 CAPÍTULO XVII - O GAC NA MARCHA PARA O COMBATE E NAS OPERAÇÕES DE SEGURANÇA 17.1 Generalidades................................................................................. 17-1 17.2 Emprego.......................................................................................... 17-1 17.3. Particularidades do Exame de Situação na Marcha para o Combate................................................................................................... 17-2 17.4 Articulações do GAC na Coluna da Brigada.................................... 17-7 17.5 Plano de Emprego da Artilharia....................................................... 17-11 17.6 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição........................ 17-13 17.7 Fogos............................................................................................... 17-15 17.8 Ações Gerais do GAC...................................................................... 17-16
  • 14. EB60-ME-12.301 17.9 Informações Complementares......................................................... 17-19 17.10 Operações de Segurança.............................................................. 17-22 CAPÍTULO XVIII - O GAC NO ATAQUE COORDENADO 18.1 Generalidades.................................................................................. 18-1 18.2 Ações Gerais do GAC...................................................................... 18-2 18.3 Organização para o Combate.......................................................... 18-2 18.4 Desdobramento................................................................................ 18-4 18.5 A Atuação dos GAC durante os Combates...................................... 18-9 18.6 Manobra durante o Ataque.............................................................. 18-12 18.7 O GAC no Ataque com Transposição de Curso D’Água................. 18-14 18.8 Medidas de Coordenação do Apoio de Fogo.................................. 18-20 18.9 Esquema do Ataque........................................................................ 18-20 CAPÍTULO XIX - APROVEITAMENTO DO ÊXITO E PERSEGUIÇÃO 19.1 Generalidades................................................................................. 19-1 19.2 Emprego da Artilharia de Campanha no Aproveitamento do Êxito. 19-3 19.3 Perseguição.................................................................................... 19-14 ANEXO A - CALCO DE OBSERVAÇÃO (EXEMPLO)……...…………... A-1 ANEXO B - PLANO DE OBSERVAÇÃO (EXEMPLO)...………………... B-1 ANEXO C - QUADRO DE EMPREGO DE VETORES AÉREOS (EXEMPLO)............................................................................................ C-1 ANEXO D - INSTRUÇÕES DE VOO (EXEMPLO)….....………………... D-1 ANEXO E - ARQUIVO DE INTELIGÊNCIA DE COMBATE (EXEMPLO) E-1 ANEXO F - FOLHA DE TRABALHO DO S-2 (EXEMPLO)…...…………. F-1 ANEXO G - LISTA DE ALVOS - 2ª SEÇÃO (EXEMPLO)......…………… G-1 ANEXO H - CALCO DE ALVOS - 2ª SEÇÃO (EXEMPLO)……......……. H-1 ANEXO I - RELATÓRIO DE BOMBARDEIO (EXEMPLO)………....…… I-1
  • 15. EB60-ME-12.301 APÊNDICE 1 - Modelo de Mensagens de Relatórios de Bombardeio............................................................................................. I-3 APÊNDICE 2 - Instruções para o Preenchimento do Relatório de Bombardeio …………………………….................................................... I-4 ANEXO J - CALCO DE LOCAÇÕES SUSPEITAS (EXEMPLO).....…… J-1 ANEXO K - CALCO DE RELATÓRIO DE BOMBARDEIO (EXEMPLO). K-1 ANEXO L - ARQUIVO HISTÓRICO (EXEMPLO)…………………...…... L-1 ANEXO M - LISTA DE ARMAS INIMIGAS (EXEMPLO)……...……….... M-1 ANEXO N - MEMENTO DO EXAME DE SITUAÇÃO DO COMANDANTE DO GAC…………………………………………………... N-1 APÊNDICE 1 - Decisão Preliminar do Comandante do GAC (Exemplo) N-11 APÊNDICE 2 - Decisão Final do Comandante do GAC (Exemplo)……. N-12 ANEXO O - EXAME DE SITUAÇÃO SUMÁRIO DO COMANDANTE DO GAC………………………………………………………………………. O-1 ANEXO P - ORDEM DE OPERAÇÕES DO GAC (EXEMPLO)...……… P-1 ANEXO Q - ORDEM PREPARATÓRIA DO GAC (EXEMPLO)..………. Q-1 ANEXO R - CALCO DE OPERAÇÕES DO GAC NA DEFESA EM POSIÇÃO (EXEMPLO).............................................................…………. R-1 ANEXO S - CALCO DE OPERAÇÕES DO GAC NO ATAQUE COORDENADO (EXEMPLO)...........................................................….... S-1 ANEXO T - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO) MOVIMENTO RETRÓGRADO...........................................................….. T-1 ANEXO U - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO) MARCHA PARA O COMBATE..…........................................................... U-1 ANEXO V - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO) APROVEITAMENTO DO ÊXITO............................................................. V-1 ANEXO W - LISTA DE ALVOS DO PFA (EXEMPLO).............…………. W-1 ANEXO X - CALCO DE ALVOS DO PFA (EXEMPLO).........………….... X-1 ANEXO Y - TABELA DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA (EXEMPLO)…….........................................………………………………. Y-1 ANEXO Z - PARTE ESCRITA DO PFA (EXEMPLO)………...…………. Z-1 ANEXO AA - SÍMBOLOS MILITARES.............................……………….. AA-1
  • 17. EB60-ME-12.301 I PREFÁCIO A Artilharia brasileira, desde suas origens, passou por profundas transformações provocadas por constantes evoluções tecnológicas ou táticas, o que contribuiu, permanentemente, para a ampliação do poder de combate dos elementos de manobra empregados nos conflitos armados ao longo da história. Evoluindo, desde a Artilharia grossa, que guarneceu vários pontos do nosso litoral na Bahia, São Vicente e Pernambuco e passando pela Artilharia organizada em terços, dotada do Falcão, canhão de pequeno calibre, do Brasil Colônia; pelo Corpo de Artilharia a cavalo organizado por D. João VI em 1809; pelos Corpos de Artilharia de Posição e Corpos de Artilharia de Corte uniformizados por D. Pedro I; pelos Batalhões de Artilharia do Segundo Império; e pelos 1º e 2º Corpos de Artilharia à época da Guerra do Paraguai, chegamos ao uso do termo “Grupo de Artilharia”, com a remodelação do Exército trazida pelo decreto Nr 6971, de 1908. Com esse decreto, o Brasil passava a ser dotado de “...cinco Regimentos de Artilharia Montada; de três grupos a três baterias cada um; cinco Baterias de Obuseiros de quatro peças; três Grupos de Artilharia a Cavalo, a três baterias; dois Grupos de Artilharia Montada, a três baterias; três Batalhões de Artilharia de Posição, a seis baterias; seis, a duas baterias; seis independentes; cinco Parques e dezoito colunas de munição” (ALVES, 1959). Na II Guerra Mundial, o 2º Grupo do 1º Regimento de Obuses Autorrebocado foi a primeira unidade da Artilharia brasileira a atravessar o Atlântico, constituindo o 6º Grupamento Tático. Sua 1ª Bateria realizou o primeiro tiro contra as tropas nazistas em 16 de setembro de 1944, o primeiro tiro da Artilharia brasileira fora do continente americano, sendo a primeira vez em que nossa Artilharia atuou dentro do que a nossa Doutrina entende como operações de guerra. Seus fogos apoiaram a vitória do 6º Regimento de Infantaria em sua conquista de MASSAROSA. Ressalta-se que, da II Guerra Mundial, ainda participaram o 1º Grupo do 1º Regimento de Obuses Autorrebocado, o 1º Grupo do 2º Regimento de Obuses Autorrebocado e o 1º Grupo do 1º Regimento de Artilharia Pesada Curta, compondo a Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira. Desde então, a Artilharia Brasileira sofreu renovações, atualizações e reestruturações, que lhe permitiram manter sua capacidade e sua operacionalidade, já provadas em grandes conflitos como a Guerra do Paraguai e a II Guerra Mundial. Hoje, conhecemos as OM de Artilharia de valor
  • 18. EB60-ME-12.301 II batalhão como Grupos de Artilharia, mas estes continuam tendo, em essência, a mesma missão de seus antepassados históricos. A missão permanece a mesma, assim como a tendência natural que a Artilharia tem para se renovar e atualizar, o que se materializa, nos dias atuais, por intermédio dos Projetos Estratégicos do Exército, os quais incluem a modernização da Artilharia de Campanha em seu escopo, dentro do processo de transformação da Força Terrestre. Definir como o apoio de fogo da Artilharia se integra à manobra dos elementos de combate sempre foi um dos principais objetivos da doutrina, no que tange ao emprego da arma dos fogos largos e profundos. Manter a doutrina alinhada às evoluções táticas e tecnológicas sempre demandou um grande esforço por parte daqueles que se lançam à missão de produzir e atualizar a doutrina militar terrestre. Dentro desse esforço doutrinário está o escopo do presente Manual de Ensino, o qual apresentará as nuances da atuação de um Grupo de Artilharia de Campanha nas operações ofensivas e defensivas. Aqui, o leitor encontrará um guia para os comandantes e membros de Estado-Maior de GAC orgânico de Brigada ou de Artilharia Divisionária. Ressalta-se que o presente Manual de Ensino alinha os conhecimentos apresentados com a Doutrina Militar Terrestre, a qual passa por constantes atualizações. Por fim, espera-se que, com o presente produto doutrinário, o leitor, principalmente o artilheiro, possa atualizar-se e aprimorar seus conhecimentos técnico-profissionais, permitindo aos Grupos da Artilharia de Campanha brasileira continuarem sendo merecedores dos louros alcançados e elogios recebidos por combates de outrora, como o transcrito a seguir: “Os Grupos de Artilharia confirmaram, nos campos de batalha da Itália, os seus reais méritos como Unidades guerreiras e as esplêndidas qualidades do artilheiro brasileiro, dirigido por quadros capazes e um comando que soube elevar bem alto as nobres tradições da Artilharia de Mallet” (Marechal Mascarenhas de Moraes, em seu livro A F.E.B. pelo seu Comandante).
  • 19. EB60-ME-12.301 1-1 1.1 CARACTERÍSTICAS 1.2 CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 1.3 MISSÕES TÁTICAS 1.4 POSSIBILIDADES 1.5 LIMITAÇÕES CAPÍTULO I INTRODUÇÃO 1.1 CARACTERÍSTICAS 1.1.1 O Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), como um dos meios de apoio de fogo (Ap F) utilizados para proporcionar volume e potência de fogo ao comando, nos momentos e locais necessários à manobra, deve ostentar as seguintes características: a) ser capaz de mudar de posição com grande frequência; b) possuir grande alcance, rapidez, precisão, cadência de tiro e letalidade; c) realizar a saturação de área, mediante o emprego de lançadores múltiplos; d) ter a capacidade de realizar a busca de alvos (BA) a grandes profundidades e de modo integrado entre os diversos escalões e meios; e) ter a possibilidade de localizar nossas posições de tiro e os alvos inimigos de imediato e com precisão; f) ter a capacidade de estabelecer as ligações (Lig) em todos os escalões e coordenar, de modo eficaz, os fogos aéreos, de artilharia (Art) e morteiros (Mrt); g) calcular missões de tiro com máxima precisão, rapidez e munição (Mun) adequada; h) valer-se, nas ligações, dos meios informatizados; i) possuir comunicações (Com) baseadas no sistema rádio; e j) privilegiar os princípios de MASSA e CENTRALIZAÇÃO. 1.1.2 As atividades e tarefas da função de combate Fogos são norteadas pelos princípios da precisão, da adequabilidade, da sincronização, da presteza e da atuação em rede. 1.1.3 O GAC, como parte integrante dessa função de combate, também deve observar as seguintes características elencadas no Manual de Campanha FOGOS (EB20-MC-10.206):
  • 20. EB60-ME-12.301 1-2 a) operação sob quaisquer condições meteorológicas (Cndc Meteo); b) precisão de fogos; c) flexibilidade de emprego; d) aplicação conjunta; e e) integração e coordenação do espaço aéreo (Epç Ae). 1.1.4 O GAC, por ser um elemento de emprego da Força Terrestre (F Ter), deve possuir capacidades para atuar no cenário atual das Operações no Amplo Espectro, e para isso deve observar as seguintes características prescritas no Manual de Fundamento DOUTRINA MILITAR TERRESTRE (EB20-MF-10.102): a) flexibilidade; b) adaptabilidade; c) modularidade; d) elasticidade; e e) sustentabilidade; 1.2 CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 1.2.1 Em geral, os GAC orgânicos de Brigada (Bda), subordinados (Subrd) às Artilharias Divisionárias (AD) e aqueles recebidos dos escalões superiores (Esc Sp) são compostos por um Comando (Cmdo), uma Bateria de Comando (Bia C) e três Baterias de Obuses (Bia O). Figura 1-1 Organograma simplificado de um GAC ternário Cmdo C
  • 21. EB60-ME-12.301 1-3 1.2.2 No caso dos GAC orgânicos de Brigada Blindada (Bda Bld) e de Brigada de Infantaria Mecanizada (Bda Inf Mec), a constituição é alterada, com o acréscimo de uma Bia O ao organograma normal do GAC. Figura 1-2 Organograma simplificado de um GAC quaternário 1.3 MISSÕES TÁTICAS 1.3.1 Um GAC tem seu emprego definido pelas missões táticas previstas no Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1). 1.3.2 No escalão DE, as missões táticas atribuídas ao GAC, normalmente, são de Ação de Conjunto (Aç Cj) para desencadeamento de fogos em proveito da Divisão como um todo. 1.3.3 Quando o objetivo for apoiar a Divisão, simultaneamente com o reforço dos fogos (Ref F) da artilharia de escalões subordinados, a missão atribuída será de Ação de Conjunto e Reforço de Fogos (Aç Cj - Ref F). 1.3.4 No caso de apenas reforçar os fogos de artilharia do escalão subordinado, é utilizada a missão de Ref F. 1.3.5 Finalmente, em ocasiões eventuais, uma Unidade (U) de Artilharia de Campanha (Art Cmp) pode ser empregada, pela DE, com a missão de Apoio Direto (Ap Dto) a determinado elemento de manobra que não disponha de artilharia orgânica. Cmdo C
  • 22. EB60-ME-12.301 1-4 1.3.6 Para os GAC orgânicos de Bda, geralmente, atribui-se a missão tática de Apoio Geral (Ap G) para empregar os fogos, tanto em apoio aos elementos de manobra (Elm Man) de primeiro escalão (1º Esc), como também no ataque aos alvos que interessam à Brigada como um todo, proporcionando a esta apoio de fogo contínuo e cerrado. 1.3.7 Para isso, o GAC é normalmente empregado com suas Bia O centralizadas, por ser esta a situação que permite a melhor aplicação da massa de fogos sobre os diversos alvos, característica essencial do apoio de artilharia. 1.3.8 Quando, entretanto, a natureza da operação ou a manobra da força o exigir, é possível o emprego da Bia O isoladamente. 1.4 POSSIBILIDADES 1.4.1 Outros aspectos importantes presentes em alguns manuais também devem ser observados pelo GAC, como por exemplo as possibilidades da Artilharia de Campanha, as quais constam no Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1) e estão relacionadas a seguir: a) deslocar rapidamente os fogos de suas armas em largura e profundidade sem necessidade de mudança de posição; b) emassar seus fogos sobre um ou mais alvos; c) deslocar-se com rapidez; d) concentrar maior poder de fogo em partes mais importantes da frente; e) executar tiros precisos com o tipo de munição adequado, sob quaisquer condições de visibilidade, atmosférica e de terreno; f) realizar tiros precisos sem ajustagem; g) realizar tiros sobre alvos desenfiados; h) destruir alvos-ponto; i) executar tanto o tiro indireto como o direto; j) realizar a busca de alvos; e k) proporcionar a iluminação do campo de batalha. 1.4.2 Ademais, o Manual de Campanha GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-20) apresenta as seguintes possibilidades específicas do GAC: a) prover suas próprias necessidades de comunicações, ligação, topografia (Topo) e, limitadamente, de busca de alvos; b) estabelecer o seu sistema de observação (Obs);
  • 23. EB60-ME-12.301 1-5 c) reforçar os fogos de outros Grupos de Artilharia; d) coordenar os fogos de outros GAC em Ref F; e) coordenar o AP F à força, pela direção do Centro de Coordenação de Apoio de Fogo (CCAF), quando orgânico da Bda; f) realizar a defesa aproximada de suas posições; e g) reforçar, com os meios indispensáveis, as Bia O empregadas isoladamente. 1.5 LIMITAÇÕES O Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1) enumera as seguintes limitações presentes na Art Cmp e, por consequência, no GAC: a) vulnerabilidade à ação aérea do inimigo, particularmente, durante os deslocamentos; b) necessidade de grande quantidade de munição; c) necessidade de regulação para obter precisão máxima, o que poderá sacrificar a surpresa; d) redução do Ap F durante as mudanças de posição; e) eficiência reduzida, quando forçada a engajar-se no combate aproximado; e f) vulnerabilidade em face dos modernos meios de busca de alvos (BA), obrigando a constante mudança de posição.
  • 25. EB60-ME-12.301 2-1 2.1 GENERALIDADES 2.2 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE 2.3 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA 2.4 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA 2.5 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS 2.6 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO 2.7 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA CAPÍTULO II O GAC NAS FUNÇÕES DE COMBATE 2.1 GENERALIDADES 2.1.1 A Doutrina Militar Terrestre, recentemente, adotou o conceito de funções de combate em substituição ao conceito anterior de Sistemas Operacionais. 2.1.2 No Manual de Operações (EB20-MF-10.103), consta que uma Função de Combate é um conjunto de atividades, tarefas e sistemas (pessoas, organizações, informações e processos) afins, integrados para uma finalidade comum, que orientam o preparo e o emprego dos meios no cumprimento de suas missões. 2.1.3 As Funções de Combate proporcionam uma forma eficaz para que os estados-maiores: identifiquem e relacionem as tarefas que cada missão impõe; reúnam os sistemas e as formas de atuação, selecionando os mais adequados; integrem e sincronizem a execução dessas atividades e tarefas, de modo a assegurar que todos os aspectos necessários à condução das operações tenham sido abordados. 2.1.4 A F Ter emprega as Funções de Combate para facilitar o trabalho de seleção das capacidades mais adequadas às tarefas e, em última instância, a cada missão que executa. 2.1.5 As funções de combate são: Comando e Controle (C 2 ); Movimento e Manobra (M 2 ); Inteligência (Intlg); Fogos (F); Proteção (Ptç); e Logística (Log). 2.1.6 Em que pese a ligação imediata do GAC à função de combate Fogos, faz-se importante salientar que essa Unidade tem participação, mesmo que indireta, em todas as demais funções de combate.
  • 26. EB60-ME-12.301 2-2 2.2 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE 2.2.1 A função de combate C 2 compreende o conjunto de atividades mediante as quais se planeja, dirige, coordena e controla o emprego das forças e os meios em operações militares. Inclui também os atuadores não cinéticos abrangidos pelas Operações de Informação (Op Info) e constitui o elo que une os Esc Sp e Esc Subrd. Todas as demais funções de combate são integradas por meio de atividades da função de combate C 2 . 2.2.2 Essa integração das funções de combate é preponderante para que o GAC possa planejar, coordenar e controlar a aplicação de seus fogos. Sem essa sintonia, o alinhamento com as decisões emanadas, a eficiência do Ap F e até mesmo a integridade física dos Elm Man apoiados ficariam sujeitos ao fracasso. 2.2.3 Ademais, a função de combate C 2 , quando no papel de um atuador não cinético, deve ter seu planejamento de aplicação realizado juntamente aos CCAF dos respectivos escalões, visando à coordenação com as demais funções de combate, a fim de se evitar a desnecessária duplicidade de emprego de meios em um mesmo ponto ou sobre um mesmo alvo, assim como assegurar a proteção do pessoal empregado nas missões. 2.2.4 Assim, o GAC terá participação indireta e combinada com essa função de combate, devido à atuação de seus militares ligados à coordenação de apoio de fogo distribuídos nos diversos escalões, os quais poderão assessorar, mormente, no nível Bda ou DE, o comando considerado quanto à decisão entre o emprego de um meio cinético ou não cinético oriundo do C 2 . 2.2.5 O GAC participa diretamente dessa função de combate pela previsão do Posto de Comando Alternativo (PC Altn) para assumir as funções do Posto de Comando Principal (PCP) em situações de emergência ou na eventualidade de sua destruição. Como o PC Altn deve ser um PC ou Zona de Reunião (Z Reu) de um Elm Subrd que não esteja empregado em 1º Esc, o PC do GAC é, normalmente, o escolhido para desempenhar esse papel. 2.3 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA 2.3.1 A função de combate M 2 constitui-se um dos elementos do poder de combate terrestre a ser aplicado para a execução de operações militares. 2.3.2 Caracteriza-se pela capacidade de deslocar ou dispor forças de forma a colocar o inimigo em desvantagem relativa e, assim, atingir os resultados que, de outra forma, seriam mais custosos em pessoal e material.
  • 27. EB60-ME-12.301 2-3 2.3.3 O GAC, integrante da função de combate fogos, deverá fornecer o apoio às operações das forças amigas (F Amg) com fogos eficazes e precisos, buscando a destruição de objetivos e a neutralização das forças inimigas (F Ini). 2.3.4 O Manual de Campanha Movimento e Manobra (EB20-MC-10.203) aponta que o Ap F requer uma perfeita coordenação com a manobra para que todos os objetivos colimados possam ser batidos, estabelecendo-se adequadas medidas de coordenação e controle para o sucesso das operações. Cita, ainda, que deve ser considerada a integração dos fogos orgânicos com o apoio de fogo proporcionado pelas demais forças em presença. 2.3.5 Os fogos cinéticos desencadeados pelo GAC deverão buscar causar a paralisação ou retardar as ações do inimigo ou ainda forçar o reposicionamento dos seus meios, gerando oportunidades que podem ser exploradas pela função de combate M 2 . 2.3.6 O manual sobre M 2 aponta, ainda, que sem fogos, a manobra tática não teria resultado vitorioso, pois o desdobramento é, basicamente, o posicionamento das tropas. Por isso, uma manobra obtém sucesso quando combina, adequadamente, fogo e movimento. 2.3.7 Tal combinação deverá ser atentamente acompanhada pelo Coordenador de Apoio de Fogo (CAF) ou pelo Oficial de Ligação (O Lig) junto ao comando considerado, principalmente por intermédio de sua consolidação em uma Matriz de Sincronização, cuja execução será primordial para o sucesso das operações. 2.4 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA 2.4.1 A função de combate Intlg compreende o conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados empregados para assegurar a compreensão sobre o ambiente operacional, as ameaças (atuais e potenciais), os oponentes, o terreno e as considerações civis. 2.4.2 Com base nas diretrizes do Comandante (Cmt), normalmente expressas em necessidades de inteligência (NI), executa tarefas associadas às operações de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de Alvos (IRVA). 2.4.3 A função de combate inclui tarefas relacionadas com a Atividade de Inteligência Militar Terrestre propriamente dita, assim como com as já citadas acima.
  • 28. EB60-ME-12.301 2-4 2.4.4 As funções de combate inteligência e fogos possuem íntima ligação e relação dinâmica, particularmente, no que se refere à aquisição, identificação e designação de alvos. Conhecer o dispositivo inimigo e sua capacidade é fundamental para que o esforço de emprego dos fogos se faça pontual e preciso. 2.4.5 A integração entre as funções de combate fogos e inteligência é caracterizada por duas tarefas em combate: fornecimento de dados para detecção de alvos e apoio para a aplicação de fogos. 2.4.6 As tarefas da inteligência são esforços organizados para a orientação, obtenção, análise, produção e difusão de informações claras, precisas, completas e oportunas sobre a área de operações (terreno e considerações civis); o Ini, as ameaças (Amç) ou forças oponentes (F Opn); e as Cndc Meteo. Essas tarefas são interativas e, frequentemente, ocorrem simultaneamente. 2.4.7 O GAC se insere na função de combate Intlg, principalmente, por intermédio de seus Observadores Avançados (OA), de seus oficiais de reconhecimento (O Rec), do seu Adjunto do S-2 (Adj S-2) e do seu Oficial de Inteligência (S-2). 2.4.8 Esses são capazes de verificar dados no terreno no decorrer das operações, repassando-os via canal de Intlg, alimentando, assim, o sistema. 2.4.9 Sob tal ótica, o GAC participará, ainda que indiretamente, das seguintes atividades de inteligência: 2.4.9.1 Produção continuada de conhecimento em apoio ao planejamento da força 2.4.9.1.1 Participa ajudando a Inteligência na obtenção atualizada de dados diversos e na definição do apoio possível para o escalão considerado. 2.4.9.1.2 Os OA, os O Rec e o Adj S-2 do GAC podem obter dados que alimentem o processo de integração terreno, condições meteorológicas, inimigo e considerações civis (PITCIC) do próprio GAC e dos Esc Sp, na medida em que tais dados sejam repassados. 2.4.9.2 Apoio à obtenção de consciência situacional 2.4.9.2.1 A caracterização do ambiente operacional e do inimigo, bem como a determinação dos efeitos desses sobre as operações, poderá ser apoiada pelo GAC, principalmente pelos mesmos militares já citados no item 2.4.7.
  • 29. EB60-ME-12.301 2-5 2.4.9.2.2 Esses militares, por intermédio dos reconhecimentos (Rec) que realizam e da observação do campo de batalha, serão capazes de levantar dados, os quais colaborarão na atividade de apoio à obtenção da consciência situacional (C Sit) dos seus Esc Sp. 2.4.9.3 Execução de ações de IRVA 2.4.9.3.1 A seleção de elementos essenciais de inteligência (EEI) e o emprego de ferramentas para a busca por dados sobre tais alvos são evidências de rotinas que compõem o trabalho de sincronização de missões da função de combate inteligência. 2.4.9.3.2 O GAC poderá apoiar a execução das ações de IRVA, principalmente, por meio de seus OA. Sua atuação junto aos elementos de manobra em 1º Esc permite a esses militares levantar dados mais aproximados quanto ao inimigo que se apresenta em sua Z Aç. 2.4.9.3.3 Os O Rec e o Adj S-2 poderão, ainda, contribuir de forma mais simples com a vertente “reconhecimento” da IRVA, principalmente nas operações ofensivas (Op Ofs) de movimento, quando realizam reconhecimentos mais à frente, em áreas mais próximas aos Elm Man empregados em 1º Esc ou como vanguarda (Vgd) em seus respectivos eixos ou itinerários (Itn) de deslocamento (Dslc). 2.4.10 O GAC E A INTELIGÊNCIA MILITAR TERRESTRE 2.4.10.1 O GAC participa da inteligência militar terrestre no nível tático. 2.4.10.2 No nível tático, a Inteligência deve: a) gerar conhecimentos e produtos capazes de apoiar, diretamente, o processo decisório dos comandantes táticos, no planejamento e na condução de operações militares; b) obter um detalhado conhecimento das unidades dos oponentes, das características técnicas de seus materiais, de seus métodos de atuação e doutrina de emprego, da personalidade de seus chefes político-militares; e c) levantar as Cndc Meteo, as características do terreno e as considerações civis que possam impactar na condução das operações militares. 2.4.10.3 No nível tático, a Intlg é executada de modo descritivo. Nesse nível, cresce de importância o princípio da oportunidade, uma vez que as condições do ambiente operacional (Amb Op) e do Espaço de Batalha se alteram muito rapidamente, obrigando os comandantes a reavaliarem a situação e reverem suas decisões com maior frequência.
  • 30. EB60-ME-12.301 2-6 2.4.10.4 Nesse contexto, é possível apontar a participação do GAC na obtenção de dados sobre: a) o inimigo, na medida em que seus OA acompanham, da linha de frente, o desenvolvimento dos combates; e b) o campo de batalha, devido aos constantes reconhecimentos realizados pelos O Rec e pelo Adj S-2. 2.4.10.5 O S-2 do GAC confecciona e remete o Relatório Periódico de Inteligência ao escalão superior. 2.4.10.6 Esse documento contém os dados e conhecimentos obtidos sobre a situação geral do inimigo, as suas operações e todas as demais atividades a cargo do S-2 do GAC. 2.5 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS O GAC tem sua atuação, praticamente em sua totalidade, inserida na função de combate fogos. Tal atuação será abordada, em todas as suas minúcias, no decorrer do presente manual de ensino. 2.6 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO 2.6.1 De acordo com o Manual de Campanha EB20-MC-10.208 Proteção, essa função de combate compreende a utilização de ferramentas que permitem garantir a higidez do seu público interno, a integridade de seu equipamento e patrimônio imobiliário e a salvaguarda do conhecimento e imagem. 2.6.2 Sendo assim, a Função de Combate Ptç reúne o conjunto de atividades empregadas na preservação da força, permitindo que os comandantes disponham do máximo poder de combate para emprego. Dessa forma, as tarefas desempenhadas permitem identificar, prevenir e mitigar ameaças, preservando o poder relativo de combate (PRC). 2.6.3 São consideradas, portanto, atividades de proteção, o conjunto de tarefas que são executadas, individualmente, através da utilização de equipamentos de proteção individual e/ou do emprego de alguma técnica específica, que quando desempenhada coletivamente, dará origem à proteção orgânica, cuja finalidade é implementar medidas para garantir a segurança dos meios operativos e de populações civis.
  • 31. EB60-ME-12.301 2-7 2.6.4 São atividades de proteção: Contrainteligência (C Intlg); Defesa Antiaérea (DA Ae); Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN); Antiterrorismo; Guerra Eletrônica (GE); Guerra Cibernética (G Ciber); Busca e Salvamento (SAR); e Segurança de Área (Seg A). 2.6.5 O GAC E AS ATIVIDADES DE PROTEÇÃO 2.6.5.1 O GAC não participa, diretamente, de nenhuma das atividades de Ptç como principal agente executor nos níveis Bda e superiores. Participa, no entanto, indiretamente, por meio de atividades de Ptç desenvolvidas internamente, cujo cliente principal é o próprio GAC, as quais colaboram para o sucesso da função de combate proteção no âmbito da força apoiada. 2.6.5.2 Os comandantes, em todos os níveis do GAC, a fim de garantir a segurança dos meios operativos, deverão implementar, durante a decomposição de cada atividade, ações práticas visando a dimensionar o que cada elemento deverá cumprir. 2.6.5.3 Contrainteligência 2.6.5.3.1 Entende-se por C Intlg a atividade de Ptç especializada que visa à obstrução e à neutralização da atuação da inteligência adversa, realizando, portanto, a salvaguarda de dados, informações, conhecimento e seus suportes. 2.6.5.3.2 Sendo assim, o GAC, durante a execução da atividade de C Intlg, apesar de não ser a unidade especialista na coordenação dessa atividade, será o executor que durante a gestão do pessoal, das instalações e dos sistemas de comunicações irá negar e/ou dificultar o fornecimento de dados ao inimigo. 2.6.5.4 Defesa Antiaérea 2.6.5.4.1 A atividade DA Ae realiza a busca, detecção, identificação de plataformas aéreas tripuladas e não tripuladas, destruindo aquelas julgadas hostis. 2.6.5.4.2 No GAC, as atividades de Ptç estarão voltadas para as medidas ativas e passivas de defesa antiaérea, através da utilização de seus meios orgânicos, estabelecidos nos planos de segurança orgânica de cada instalação e/ou posição desdobrada durante as operações.
  • 32. EB60-ME-12.301 2-8 2.6.5.5 Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear 2.6.5.5.1 A DQBRN realiza o reconhecimento, a detecção e descontaminação de pessoal e material exposto a agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. 2.6.5.5.2 A DQBRN nos GAC ficará restrita à tomada de ações que visem à proteção contra os agentes QBRN durante as operações, empregando material orgânico dos GAC, assim como técnicas e procedimentos orientados pelos órgãos especialistas. 2.6.5.6 Guerra Eletrônica 2.6.5.6.1 A GE executará medidas de proteção eletrônica (MPE) que garantirão o uso efetivo do espectro eletromagnético. 2.6.5.6.2 O GAC, como usuário do espectro eletromagnético, durante o preparo e execução das operações, realizará procedimentos que visem à proteção dos equipamentos de comunicação, bem como deverá atentar para as Instruções para a Exploração das Comunicações e Eletrônica (IE Com Elt) e as Instruções Padrão de Comunicações e Eletrônica (IP Com Elt) estabelecidas pelo Esc Sp, com a finalidade de se evitar a intervenção pelo inimigo. 2.6.5.7 Guerra Cibernética 2.6.5.7.1 A G Ciber executa medidas de proteção cibernética que garantirão o uso efetivo de redes de informação. 2.6.5.7.2 O GAC, através do apoio de pessoal especializado e seguindo as orientações dos elementos de C 2 do Esc Sp, deverá adotar medidas que visem a proteção dos hardwares por meio da utilização de aplicativos de segurança da rede de informações. 2.6.5.8 Busca e Salvamento 2.6.5.8.1 A atividade de SAR executa ações de resgate de pessoal sinistrado durante as operações militares. 2.6.5.8.2 O GAC se valerá dessa atividade como usuário, através do planejamento do Esc Sp, que dispõe dos meios adequados (embarcações e aeronaves), solicitando, sempre que necessário, o apoio de outros meios especiais (engenharia, saúde, aviação do exército) para as atividades de busca e salvamento de pessoal.
  • 33. EB60-ME-12.301 2-9 2.6.5.9 Segurança de Área à 2.6.5.9.1 A Seg A tem por finalidade garantir a segurança de forças amigas, instalações e vias de circulação frente a ameaças de terrorismo, espionagem, subversão, sabotagem e crime organizado. 2.6.5.9.2 O GAC adotará medidas, desde o tempo de paz, como o controle de circulação e prevenção a prováveis atividades de sabotagem inimiga, principalmente nas áreas onde não ocorrem as ações principais dos combates (Z Reu, PC e Áreas de Trens - AT), utilizando sistemas de alarme adequado e prevendo medidas ativas e passivas de defesa. 2.6.5.9.3 Já nos locais mais próximos ao inimigo (Postos de Observação - PO e Região de Procura de Posição - RPP), medidas passivas e ativas de defesa serão estabelecidas visando a se contrapor às possíveis ameaças de pequeno vulto. O GAC deverá planejar e executar Planos de Segurança Aproximada para as posições, assim como prever a segurança para os deslocamentos. 2.7 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA 2.7.1 A Função de Combate Log desempenha papel fundamental no sucesso das operações militares. Para tanto, é coerentemente planejada e executada desde o tempo de paz, bem como sincronizada com todas as ações planejadas, estando, inerentemente, ligada às logísticas conjunta e nacional ou, em determinadas situações, à Log das operações multinacionais das quais o Brasil esteja participando. Em todas essas situações, é meticulosamente coordenada para assegurar que os recursos sejam disponibilizados aos usuários em todos os níveis. 2.7.2 A Log deverá ser delineada para o apoio às Operações no Amplo Espectro, em situações de guerra e não guerra, dispondo de uma estrutura compatível capaz de evoluir, rapidamente e com um mínimo de adaptações, de uma situação de paz para a de guerra/conflito armado. Para tanto, sua organização será pautada pela flexibilidade, adaptabilidade, modularidade, elasticidade e sustentabilidade. 2.7.3 O novo contexto das operações torna mais complexa a organização e a condução da Função de Combate Log. A dispersão de meios em zonas de ação muitas vezes não contíguas, aliada à permanência do apoio no Território Nacional (TN) e na Zona do Interior (ZI), impõe a necessidade de prévia centralização do apoio e da descentralização seletiva de recursos, consoante às necessidades específicas da força apoiada, que materializa a máxima da “logística na medida certa”.
  • 34. EB60-ME-12.301 2-10 2.7.4 O Manual de Campanha EB20-MC-10.204 Logística define a Função de Combate Log como integrante do conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados para prover apoio e serviços, de modo a assegurar a liberdade de ação e proporcionar amplitude de alcance e de duração às operações, englobando as áreas funcionais de apoio de material, apoio ao pessoal e apoio de saúde. 2.7.5 O mesmo manual aponta que o apoio logístico (Ap Log) tem como ameaça os fogos cinéticos e os atuadores não cinéticos contra instalações e/ou eixos logísticos. 2.7.6 Os GAC poderão atuar em proveito da função de combate logística por intermédio da execução de fogos que tenham por objetivo cegar PO. Assim, será possível, mesmo que parcialmente, o deslocamento de comboios logísticos de elementos de combate (Elm Cmb) em 1º Esc pelos eixos de suprimento, de forma coberta das vistas inimigas e, portanto, parcialmente protegido da condução dos fogos indiretos inimigos. 2.7.7 Podem ser considerados, ainda, como fogos em proveito da função de combate Log, os de contrabateria (C Bia) realizados pelos GAC da AD ou do CAFTC, pois esses fogos neutralizam os meios de apoio de fogo inimigos e evitam que sejam realizados fogos cinéticos contra as instalações e/ou eixos logísticos amigos. 2.7.8 Ressalta-se que a recente doutrina logística retirou alguns encargos sob a responsabilidade da Artilharia no tocante, principalmente, ao remuniciamento (Remn) do GAC. 2.7.9 A AT/ GAC permanece responsável pelo fornecimento do Ap Log para as Bia O e Bia C, sendo, dessa forma, a maior representante da Função de Combate Log no âmbito das ações desenvolvidas pelo GAC. 2.7.10 Em um sentido mais amplo, entretanto, o GAC constitui-se em um usuário da Função de Combate Log. As ações que o GAC executa em proveito da Logística não integram o escopo das atividades que tal função de combate desenvolve e, tampouco, suas atividades logísticas são executadas em proveito de quaisquer Unidades que não o próprio GAC.
  • 35. EB60-ME-12.301 3-1 3.1 RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO 3.2 ESTADO - MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 3.3 O POSTO DE COMANDO DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA CAPÍTULO III COMANDO 3.1 RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO 3.1.1 GENERALIDADES 3.1.1.1 Quando um GAC é orgânico ou passa a reforçar determinada força que não disponha de artilharia, fica diretamente subordinado ao Cmt da referida força, a quem cabe definir o seu emprego, mediante o assessoramento do próprio Cmt GAC. 3.1.1.2 Quando um GAC passa a reforçar uma Bda, fica diretamente subordinado ao comando desta, a quem cabe definir o seu emprego, mediante o assessoramento do comandante do GAC orgânico. 3.1.1.3 Quando um GAC integra uma DE, fica diretamente subordinado à AD dessa DE e o seu emprego é definido pelo Cmt dessa Divisão, mediante o assessoramento do Cmt AD. 3.1.1.4 Quando um GAC é colocado em Ap Dto, as relações do Cmt GAC com o do elemento apoiado excluem o vínculo de subordinação. As relações são mantidas como as de um Cmt independente que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com a missão tática recebida. 3.1.2 RESPONSABILIDADES 3.1.2.1 As responsabilidades do Cmt de um GAC, além das inerentes à missão tática atribuída ao GAC, são: a) reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP); b) execução de contínuos reconhecimentos terrestres, aéreos e na carta, dos Itn, áreas de posição (A Pos) e PO; c) manutenção (Mnt) de dados correntes sobre a situação do inimigo e das forças amigas; e d) controle do consumo de munição. 3.1.2.2 No caso do GAC orgânico da Bda, ou quando ao GAC for atribuída a missão tática de Ap Dto ou a situação de comando de reforço (Ref) a um
  • 36. EB60-ME-12.301 3-2 elemento que não disponha de artilharia, cabem, ainda, ao comandante, as responsabilidades de assessor do comandante da força para assuntos de artilharia e de coordenador de apoio de fogo. 3.1.3 RELAÇÕES DE COMANDO 3.1.3.1 Canais de Comando 3.1.3.1.1 O GAC, em reforço à determinada força, somente recebe ordens do escalão superior de artilharia, através dos canais normais de comando, isto é, através do comando a que estiver subordinado. Exemplo: O 121º GAC 155 AR, compondo a AD/12, dado em reforço à 55ª Bda lnf Mtz, recebe ordens do comandante da AD/12, somente através do Cmt da 55ª Bda lnf Mtz. 3.1.3.1.2 Apesar de não existir canal de comando entre as artilharias dos diversos escalões, o comandante de artilharia de determinado escalão exerce sobre a artilharia do escalão subordinado, através do canal técnico, uma ação coordenadora no que diz respeito: a) à instrução dos assuntos de Artilharia; b) ao planejamento de fogos; c) às atividades de inteligência; d) às instruções técnicas; e e) à coordenação do apoio de fogo. 3.1.3.2 Ligação 3.1.3.2.1 Generalidades A ligação, no GAC, é estabelecida através da Ligação de Comando, de EM e de O Lig. Os OA atuam junto ao escalão Subunidade (SU), tendo seus trabalhos supervisionados pelos O Lig. 3.1.3.2.2 Ligação de Comando O Cmt GAC estabelece a ligação de comando com o comandante da força através do contato pessoal. Na sua ausência, a ligação é mantida através de um O Lig.
  • 37. EB60-ME-12.301 3-3 3.1.3.2.3 Oficiais de Ligação a) Os O Lig são os representantes pessoais do Cmt GAC junto aos escalões para os quais foram enviados. Atuam como CAF e conselheiros do comandante da força nos assuntos relativos ao apoio de artilharia. Na Bda, o O Lig substitui o Cmt GAC nos afastamentos temporários deste. b) O O Lig do GAC em Aç Cj - Ref F e em Ref F mantém seu Cmt informado da situação e das necessidades de apoio do GAC que tem os fogos reforçados, bem como informa ao Cmt deste sobre a situação do seu GAC, inclusive, alterações em suas possibilidades. 3.1.3.2.4 Ligação de Estado-Maior Os oficiais do EM do GAC estabelecem ligação com os da força apoiada, tendo em vista facilitar a coordenação e o entendimento. 3.1.3.3 Controle Operativo (Ct Op) Quando um GAC é colocado sob o Ct Op da AD, as relações de comando são normalmente limitadas e inerentes somente ao cumprimento de missões ou tarefas operativas específicas, excluindo-se o controle logístico do mesmo. 3.2 ESTADO-MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 3.2.1 GENERALIDADES 3.2.1.1 A distribuição de funções de EM, dentro das limitações impostas pelos Quadros de Organização (QO), é prerrogativa do Cmt. 3.2.1.2 Sendo a direção do tiro de artilharia e a coordenação do apoio de fogo os deveres principais do Cmt, ele organiza o EM visando atender a essas responsabilidades. 3.2.2. ATRIBUIÇÕES 3.2.2.1 O EM do GAC tem as seguintes atribuições: a) assessorar o Cmt no exercício de comando; b) obter as informações apropriadas e fornecer ao Cmt os estudos e informações solicitados; c) elaborar os planos do GAC e transformá-los em ordens aos Cmdo Subrd; e
  • 38. EB60-ME-12.301 3-4 d) fiscalizar a execução dos planos e ordens e propor as medidas necessárias para cumpri-las. 3.2.2.2 Os oficiais do EM não têm autoridade de comando. Ao transmitir ordens para as Baterias, eles o fazem em nome do Cmt. Os limites de sua autoridade são determinados nas normas do Cmt, que é o responsável pelas ordens expedidas pelos membros do EM. 3.2.3 FUNÇÕES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR 3.2.3.1 Subcomandante (S Cmt) É o principal assessor do Cmt GAC. Suas principais atribuições são as abaixo especificadas: a) responder pelo comandante quando este se ausentar do PC; b) chefiar o EM do GAC, coordenando e dirigindo suas atividades; c) supervisionar o estabelecimento e a operação do PC do GAC; d) organizar o relatório da Unidade e o boletim interno; e) verificar o registro e o relatório de rotina das seções do EM e das SU; f ) coordenar a defesa aproximada do GAC, elaborando o plano respectivo; e g) conduzir o GAC para a ocupação de posição. 3.2.3.2 Oficial de Pessoal (S-1) É o assessor do Cmt em assuntos de logística de pessoal e serviços de ajudância. Suas atribuições são as abaixo especificadas: a) planejar, coordenar e fiscalizar as atividades de logística do pessoal; b) organizar e manter o arquivo do GAC; c) supervisionar o movimento de entrada e saída de correspondência; d) realizar levantamentos e observar o moral e estado disciplinar da tropa, assessorando o Cmt quanto à adoção de medidas para a sua manutenção e melhoria; e) preparar a documentação relativa a pessoal, manter em dia o diário da 1ª seção do EM e fornecer ao S Cmt dados concernentes a pessoal, para inclusão no relatório da Unidade; f ) fornecer ao Oficial de Logística (S-4) os elementos relativos à logística de pessoal para inclusão na ordem de operações (O Op), ordem de apoio logístico (O Ap Log) ou outro qualquer documento que regule o Ap Log; e g) organizar e prescrever as normas de funcionamento da Seção de Pessoal do GAC.
  • 39. EB60-ME-12.301 3-5 3.2.3.3 Oficial de Inteligência O S-2 coordena e orienta o esforço das atividades de BA, de dados e conhecimentos de Intlg, Obs e Topo do GAC. Suas atribuições são as abaixo especificadas: a) realizar uma procura sistemática e coordenada de dados sobre alvos, lançando mão de todos os órgãos de busca existentes no GAC. Para isso deve: - coordenar, através da cadeia de comando e dos contatos de EM, o trabalho do pessoal de inteligência, dos órgãos de observação sob seu controle e dos comandos de SU; - manter contínua ligação com as seções de inteligência dos Esc Sp, Subrd, vizinhos e elemento apoiado, tendo em vista a troca de conhecimentos e auxílio mútuo no esforço da BA; - prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias aéreas, para obtenção e distribuição; - estudar e interpretar fotografias aéreas, quando não existirem equipes de fotointérpretes. Caso existam, fiscalizar o trabalho dessas equipes; - dirigir as atividades de produção dos conhecimentos de inteligência relativos aos dados de C Bia; - fazer os pedidos de missões de reconhecimento à Força Aérea. b) reunir e processar os dados sobre alvos, difundindo os conhecimentos em tempo útil; c) manter o Cmt, o EM e as SU informados da situação e das possibilidades do inimigo, particularmente, as da artilharia inimiga; d) analisar as características da região de operações (terreno, condições meteorológicas, luminosidade, etc); e) colaborar com o S-3 nos assuntos ligados à inteligência e operações; f) examinar a precisão das cartas, fotocartas e fotografias aéreas, difundindo esse conhecimento; g) preparar e difundir relatórios de inteligência; h) manter em dia a carta de situação, o arquivo de inteligência de combate e outros documentos da atividade de inteligência; i) fornecer, para inclusão no relatório do comando, dados relacionados às suas funções; j) supervisionar a instrução da atividade de inteligência; k) supervisionar os trabalhos topográficos realizados pelo Adj S-2; l) manter o Adj S-2 a par de tudo o que se relacionar com o levantamento topográfico, inclusive indicando-lhe alvo(s) auxiliar(es); e m) obter e distribuir mensagens meteorológicas.
  • 40. EB60-ME-12.301 3-6 3.2.3.4 Oficial de Operações (S-3) O S-3 é o responsável pela organização e planejamento da instrução e operações. Suas atribuições são as abaixo especificadas: a) aconselhar o Cmt com relação ao emprego do GAC; b) elaborar os planos e ordens de operações a serem submetidos à aprovação do Cmt; c) manter o Cmt e o EM informados sobre a instrução, eficiência em combate e dispositivo do GAC; d) planejar e supervisionar a instrução e as operações; e) coordenar, com os outros oficiais do EM, os assuntos relativos a operações; f) elaborar o plano de fogos de artilharia (PFA) da força, se for o caso; g) fornecer informações atuais das possibilidades de tiro da sua artilharia; h) manter o S-4 informado das necessidades de munição; i) planejar e supervisionar as atividades de ligação; j) manter a central de tiro (C Tir), constantemente, informada da situação tática das tropas amigas; k) informar ao oficial de comunicações (O Com) sobre todos os planos que afetem as necessidades de Com; l) fiscalizar a preparação de arquivos de dados e relatórios, referentes às operações; m) executar supervisão de EM sobre as atividades de direção de tiro; n) durante o exame de situação (Exm Sit) na carta e no REOP: - prever posições para o GAC; - reconhecer e propor A Pos e o ponto de liberação (P Lib); - repartir, pelas Bia O, a posição escolhida; - prever a manobra do material; - propor, se for o caso, o tipo de prancheta (Prch) de tiro e regulações; - propor deslocamento do GAC; - prever necessidades e áreas de alvos auxiliares. o) planejar e supervisionar atividades civis, quando necessário; e p) informar ao S-2 sobre os planos que afetem os trabalhos de levantamento topográfico. 3.2.3.5 Oficial de Logística O S-4 é responsável pelo planejamento, coordenação e supervisão de todas as atividades logísticas ligadas ao material. Tem meios à sua disposição para
  • 41. EB60-ME-12.301 3-7 obter e distribuir os suprimentos (Sup) e, se necessário, pode estabelecer postos de distribuição. Além dessas atribuições, o S-4 tem os seguintes encargos: a) elaborar e supervisionar a execução do plano de remuniciamento (Pl Remn) para a munição de artilharia; b) manter o Cmt e o EM informados sobre a situação da munição; c) manter um banco de dados da situação da munição, localização dos órgãos que tratam da munição, pontos de suprimento e transporte disponível; d) manter banco atualizado de todos os dados de trânsito e da rede de estradas; e) supervisionar todo o suprimento do GAC a fim de assegurar uma adequada obtenção e distribuição; f) manter banco de dados dos artigos críticos de Sup e equipamento (Eqp); g) propor e reconhecer a área de desdobramento dos trens de estacionamento do GAC; e h) elaborar o parágrafo 4. LOGÍSTICA, da O Op, e, eventualmente, a O Ap Log. 3.2.3.6 Oficial de Ligação O O Lig é o representante do Cmt GAC junto ao escalão para o qual foi designado. Suas principais funções são as abaixo especificadas: a) coordenar o apoio de fogo, no nível Unidade; b) substituir o Cmt GAC, nos seus afastamentos temporários, junto ao Cmt Bda; c) aconselhar o comandante da força apoiada nos assuntos relativos ao apoio de artilharia, mantendo-o informado sobre a situação e as possibilidades da mesma; d) manter o comando da Artilharia a par da situação e das possibilidades da força com a qual estabelece ligação; e) manter-se informado sobre: - a situação da munição; - o plano de observação (Pl Obs); - as possibilidades de apoio de artilharia do Esc Sp, bem como sua localização; e f) supervisionar as atividades dos OA. 3.2.3.7 Oficial de Comunicações As principais funções do O Com, que é o Cmt Bia C, são as a seguir relacionadas:
  • 42. EB60-ME-12.301 3-8 a) assessorar o Cmt em assuntos relacionados com comunicações; b) planejar o sistema de comunicações do GAC e fiscalizar sua instalação e exploração; c) obter e distribuir as IE Com Elt e as IP Com Elt; d) elaborar o parágrafo 5. COMANDO E COMUNICAÇÕES, da O Op ou o Anexo de Comunicações; e) aconselhar e assistir o S-4 na obtenção de Sup Com; f) supervisionar a instrução de Com; g) propor, ao Cmt e EM, medidas para a segurança das Com; h) fiscalizar a Mnt do material de comunicações do GAC e das Baterias; e i) quanto ao PC do GAC: - propor e reconhecer o local do PC e de suas instalações básicas; - organizar o PC escolhido e supervisionar sua ocupação; - prever as mudanças do PC; - planejar e supervisionar a execução da segurança do PC. 3.2.3.8 Adjunto do S-2 As funções do Adj S-2 são as abaixo especificadas: a) preparar e executar o plano de levantamento Topo, sob a supervisão do S-2; b) obter o controle Topo, se for o caso, junto ao Centro de Informações Topográficas (CIT) de outro escalão de artilharia; c) realizar o reconhecimento de Itn, A Pos e PO, nas operações de movimento; d) supervisionar e ministrar a instrução de topografia; e) planejar, continuamente, os futuros reconhecimentos e a extensão da trama topográfica; f) manter íntima ligação com o S-2 e S-3, para obter os conhecimentos necessários sobre BA, PO, Itn e futuras A Pos; g) determinar a precisão das cartas disponíveis; e h) atuar, como auxiliar do S-2 e seu conselheiro, quanto aos aspectos ligados à topografia. 3.2.3.9 Adjunto do S-4 (Adj S-4) É também o Cmt Seção de Logística (Seç Log) da Bia C. Suas principais atribuições são: a) planejar e executar o funcionamento da AT do GAC; b) responsabilizar-se pelos órgãos logísticos do GAC quando estes estiverem em área localizada fora da área de estacionamento da Bateria;
  • 43. EB60-ME-12.301 3-9 c) planejar e dirigir a instrução de: - remuniciadores; - motoristas e mecânicos; e - atendentes e padioleiros. d) coordenar e controlar o transporte motorizado do GAC; e) coordenar e controlar o funcionamento das atividades ligadas à Mnt das viaturas (Vtr) do GAC; f) supervisionar os assuntos ligados ao emprego de medidas sanitárias e saúde da tropa; g) posicionar e, quando for o caso, indicar as localizações convenientes dos órgãos logísticos sob sua responsabilidade; h) supervisionar as condições de empaiolamento e a atividade de Remn do GAC; i) coordenar, sob supervisão do S-4, as operações de suprimento dos materiais e equipamentos das diversas classes; e j) atuar, como auxiliar do S-4 e seu assessor, quanto aos aspectos ligados à logística. 3.3 O POSTO DE COMANDO DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA 3.3.1 GENERALIDADES 3.3.1.1 PC do GAC é o conjunto de órgãos e instalações que possibilitam ao Cmt e seu EM o exercício de suas funções táticas e logísticas. O PC é frequentemente dividido em escalões avançado e recuado. O escalão avançado é, normalmente, o PC propriamente dito. 3.3.1.2 Os principais encargos do EM, no PC, relacionam-se com as operações e atividades de inteligência. As outras atribuições do EM, que se relacionam com a atividade de inteligência e operações, são: reconhecimento, topografia, comunicações, ligações e logística. 3.3.1.3 Quando o PC é dividido em dois escalões (avançado e recuado), os encargos logísticos do comando são atribuídos ao escalão recuado (Área de Trens). 3.3.1.4 O Cmt Bia C (O Com do GAC) é o Cmt do PC e, como tal, além de suas funções normais de comando, é responsável pela: a) localização dos órgãos do PC; b) organização do PC; c) direção do deslocamento do PC;
  • 44. EB60-ME-12.301 3-10 d) fiscalização e coordenação do serviço de rancho, viaturas e suprimentos do PC; e e) organização da segurança local do PC. 3.3.1.5 Cabe ao S Cmt verificar o estacionamento e funcionamento do PC do GAC. 3.3.1.6 O Cmt do escalão recuado (AT) é o Adj S-4, sob supervisão do S-4. 3.3.2 FATORES DE SELEÇÃO DO PC Os fatores que influenciam na localização do PC do GAC são: a) proximidade das Bia O, a fim de controlá-las melhor e facilitar as Com; b) proximidade da tropa apoiada ou reforçada, a fim de facilitar o contato pessoal dos Cmt e EM e o funcionamento do CCAF; c) estar afastado de, pelo menos, 200 metros de qualquer ponto de referência (P Rfr) ou acidente do terreno que possa atrair o fogo de artilharia inimiga; d) ter espaço necessário à dispersão dos órgãos; e) oferecer cobertura e desenfiamento; e f) ter fácil acesso. 3.3.3 ÓRGÃOS DO PC O PC de GAC compreende os seguintes órgãos: a) comando; b) C Tir; c) centro de Comunicações (C Com); d) linha de viaturas (L Vtr); e) estacionamento da Bateria de Comando; f) posto de socorro (PS); e g) zona de pouso de helicóptero (ZPH). 3.3.4 ÁREA DO POSTO DE COMANDO 3.3.4.1 O Cmdo, a C Tir e o C Com são localizados numa mesma área, distanciados cerca de 100 metros uns dos outros. São os órgãos mais ativamente empenhados nas operações e na direção de tiro do GAC. A área por eles ocupada denomina-se área do PC. O posicionamento desses elementos depende do espaço disponível, das características do terreno e das cobertas e abrigos existentes.
  • 45. EB60-ME-12.301 3-11 3.3.4.2 Localização dos Órgãos 3.3.4.2.1 Comando a) O Cmdo é o local destinado ao trabalho do Cmt e contém apenas o material necessário a esse trabalho. Nesse local, o Cmt atende às suas atribuições, auxiliado pelo S Cmt e por um número reduzido de praças. b) Normalmente, o Cmdo é localizado em posição coberta e abrigada e com facilidade para o contato pessoal do Cmt com os demais órgãos da área do PC. 3.3.4.2.2 Central de tiro a. A C Tir é o órgão por meio do qual o Cmt exerce a direção do tiro. Compreende o pessoal de operações, inteligência e comunicações e o material de que se serve. b. Deve ser localizada onde não haja ruídos e interferência de pessoal estranho ao seu trabalho; deve, também, estar convenientemente abrigada. c. A C Tir possui meios informatizados conectados para permitir a direção do tiro, a coordenação do apoio de fogo e a busca e difusão de dados e conhecimentos. 3.3.4.2.3 Centro de Comunicações É o órgão encarregado de estabelecer as ligações com o Esc Sp e Subrd, através dos meios informatizados e/ou digitais que possui. Também é constituído de: a) Centro de Mensagens (C Msg) - é o órgão encarregado do recebimento, processamento, difusão ou entrega das mensagens no PC. Para tanto, deverá ser dotado de meios preferencialmente digitais (e coerentes com os meios previstos para o escalão superior), com capacidades de segurança das transmissões e das comunicações, capazes de transmitir e receber mensagens criptografadas, processando-as em alto nível de confiabilidade e de forma segura, dentro do contexto da Guerra Eletrônica. Deve ser localizado próximo à entrada natural do PC, de modo a ser o primeiro órgão a ser visto pelos mensageiros que se dirijam ao posto de comando. Em suas proximidades e em local coberto, deve ser prevista uma área para estacionamento das viaturas e motocicletas dos visitantes e mensageiros. b) Central Telefônica (C Tel) do GAC – se for o caso, de acordo com o ambiente de Guerra Eletrônica, será instalada para as ligações locais e internas do PC, podendo, ocasionalmente, ligar-se externamente a outros escalões, desde que a situação operacional seja estática, sem previsão de emprego a curto prazo.
  • 46. EB60-ME-12.301 3-12 c) Posto Rádio - abrange os aparelhos de rádio que operam nas redes de comando do escalão superior. Estes meios deveram ser capazes de transmitir dados, com segurança e confiabilidade, mesmo em um ambiente de Guerra Eletrônica. 3.3.4.2.4 Linha de Viaturas e Estacionamento da Bateria de Comando a. Ambos devem ficar em região de fácil acesso, ampla e com bastante coberta. b. A L Vtr deve ficar afastada da área do PC, de 300 a 500 metros, e o Estacionamento da Bateria de Comando, a cerca de 200 metros da mesma área. 3.3.4.2.5 Zona de Pouso de Helicóptero A ZPH é uma área plana prevista para utilização pelos helicópteros. Deve ser sinalizada segundo as normas, para orientação dos pilotos. 3.3.4.2.6 Posto de Socorro É instalado e guarnecido pelo pessoal da turma de saúde da Seç Log. É localizado nas proximidades das Bia O, em região de fácil acesso. 3.3.4.2.7 A figura 3-1 representa, esquematicamente, a disposição dos órgãos de um PC de GAC. Figura 3-1 Área de PC do GAC ZPH L Vtr Estac Bia C PS Área do PC C Com C Tir Cmdo 100 m 100 m 200 m a 300 m 200 m 300 m a 500 m
  • 47. EB60-ME-12.301 3-13 3.3.6 SEGURANÇA DO PC 3.3.6.1 A segurança imediata do PC do GAC compreende o estabelecimento de um sistema de alarme adequado e a previsão de medidas ativas e passivas de defesa. 3.3.6.1.1 Sistema de alarme a) Um ou mais postos de segurança devem ser estabelecidos e ligados ao PC, através rádio, podendo ser telefones. Em caso de ameaça, serão ocupados pelo pessoal da Seção de Comando (Seç Cmdo). Os postos de segurança (P Seg) devem avisar ao PC sobre a ocorrência de infiltração inimiga. b) As guarnições das metralhadoras (Mtr) e dos P Seg, quando ocupadas, funcionam como sentinelas contra ataques aéreos e terrestres. 3.3.6.1.2 Medidas passivas de defesa. A defesa do PC é proporcionada por: a) dispersão das instalações; b) disfarce das instalações; c) rigorosa disciplina de circulação; e d) obras de fortificação de campanha. 3.3.6.1.3 Medidas ativas de defesa a. As Mtr são usadas, durante o dia, na DA Ae e, à noite, na defesa terrestre. Devem proteger, de preferência, a área do PC e as L Vtr. b. Todos os elementos da Bia C são organizados em turmas de segurança e distribuídos pelas instalações do PC. Em caso de alarme, elas se reúnem nas próprias instalações de trabalho e enviam um agente de ligação à C Tir, de onde são informadas sobre seu emprego. c. A constituição dessas turmas deve constar das Normas Gerais de Ação (NGA) da Unidade. 3.3.6.2 Cabe ao Cmt Bia C planejar e organizar a segurança do PC, sendo auxiliado, nessa tarefa, pelo Adjunto do Oficial de Comunicações (Adj O Com), que se encarrega de sua execução.
  • 49. EB60-ME-12.301 4-1 4.1 MISSÕES TÁTICAS 4.2 EMPREGO DO GAC 4.3 FORMAS DE CENTRALIZAÇÃO 4.4 APRECIAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TIRO CAPÍTULO IV FUNDAMENTOS DO EMPREGO TÁTICO E DA ORGANIZAÇÃO DO TIRO 4.1 MISSÕES TÁTICAS 4.1.1 GENERALIDADES As responsabilidades de apoio de fogo de uma Unidade de Artilharia são definidas pela atribuição de missões táticas. 4.1.2 Um GAC, conforme a situação em que se encontre, pode receber as seguintes missões táticas padrão: a) Apoio geral (Ap G); b) Apoio direto (Ap Dto); c) Reforço de fogos (Ref F); d) Ação de conjunto-reforço de fogos (Aç Cj - Ref F); e e) Ação de conjunto (Aç Cj). 4.1.3 Pode, também, receber uma missão não padronizada ou, ainda, ser colocado em reforço (situação de comando). Nessa situação, receberá a missão tática do comandante da Força ao qual passou a ser subordinado. 4.2 EMPREGO DO GRUPO 4.2.1 UNIDADE DE EMPREGO A unidade de emprego na Art Cmp é a Bia O. Estas podem ser empregadas isoladamente, devendo, nessas oportunidades, receber os reforços necessários. 4.2.2 EMPREGO DE BATERIAS DE OBUSES ISOLADAMENTE 4.2.2.1 No escalão DE, uma Bia O pode ser retirada de uma das unidades subordinadas à AD e ser empregada por esta com uma missão tática ou em reforço a determinada peça de manobra.
  • 50. EB60-ME-12.301 4-2 4.2.2.2 O GAC orgânico de uma Bda é, normalmente, empregado como um todo, a fim de permitir o emassamento de fogos, assegurando um eficiente apoio de fogo à Bda e proporcionando maior flexibilidade no emprego dos seus fogos. 4.2.2.2.1 Nesse caso, diz-se que o GAC está centralizado, e a missão tática, normalmente atribuída, é a de Ap G à Bda. 4.2.2.2.2 Algumas vezes, entretanto, em operações caracterizadas por elevado grau de descentralização, em que as peças de manobra da Bda desenvolvem operações independentes e distanciadas umas das outras, ou naquelas operações em que a Bda necessita de apoio de artilharia em toda a frente e esta ultrapassa as possibilidades técnicas do material para batê-la de uma única posição, poderá ser necessário descentralizar uma ou mais Bia O do GAC. Nesse caso, as duas situações abaixo podem se apresentar. a) Descentralização dos meios - A descentralização dos meios é caracterizada, apenas, quando é atribuída a missão de Ap Dto a uma ou mais Bia O. É mantido o vínculo de comando do GAC sobre a Bia O que recebe essa missão tática, o que proporciona ao comandante da Bda maior flexibilidade para reorganizar seu apoio de fogo, quando necessário. - Normalmente, no caso de descentralização de meios, a missão tática atribuída ao GAC é a de Ap G à Brigada, com uma Bia O em Ap Dto a determinada peça de manobra da Bda. - Quando as Baterias ocuparem área ou áreas diferentes do restante do GAC, diz-se que este está articulado. Exemplo: b) Descentralização dos meios e do comando - A descentralização dos meios e do comando verifica-se quando se atribui uma ou mais Bia O em reforço a peças de manobra empregadas. Nesse caso, a Bia O deixa de estar subordinada ao GAC que, portanto, ficará com menos essa SU, a qual receberá a missão tática do comandante do elemento ao qual passou a ser subordinada. - Quanto à missão tática atribuída ao GAC, será a de Ap G à Bda menos a peça de manobra à qual a Bia O foi dada em reforço. Nessa situação, diz-se que o grupo está fracionado. - 52º GAC 155 AP: Ap G à 52ª Bda Inf Mec, com a 1ª Bia O em Ap Dto ao 521º BI Mec.
  • 51. EB60-ME-12.301 4-3 Exemplo: 4.2.2.3 Grupo modificado Um Grupo pode ter aumentado (ou diminuído) o seu poder de fogo pelo recebimento (ou perda) de Bia O. As Bia O recebidas podem ter características semelhantes ou diferentes das do GAC. Exemplo: 4.2.2.4 Agrupamento-Grupo (Agpt-Gp) Na falta de um comando de Agrupamento de Artilharia (Agpt Art), dois GAC podem ser reunidos, constituindo-se um Agpt-Gp. A formação de um Agpt-Gp obedece a algumas normas: a) o Cmt Agpt-Gp é indicado pela autoridade que o organiza; b) o Agpt-Gp é formado por período limitado; e c) a designação numérica do Agpt-Gp é estabelecida pela autoridade que o constitui, tendo como base a numeração dos GAC formadores. 4.3 FORMAS DE CENTRALIZAÇÃO 4.3.1 GENERALIDADES 4.3.1.1 A ação de massa e a centralização constituem os princípios fundamentais de emprego da artilharia, decorrendo o segundo da necessidade do primeiro. 4.3.1.2 A busca da centralização é uma preocupação constante de qualquer comandante de Artilharia, pois os efeitos da massa dos fogos são maiores quando a artilharia se encontra centralizada. - 52º GAC 155 AP (- 1ª Bia O): Ap G à 52ª Bda lnf Mec, menos ao 521º BI Mec. - 1ª Bia O: Ref ao 521º BI Mec. - 56º GAC 105 AR (+ 1ª/131º GAC 155 AR) 56º GAC (+) - 57º GAC 105 AR ( - 1ª Bia O) 57º GAC (-)
  • 52. EB60-ME-12.301 4-4 4.3.1.3 A centralização pode se apresentar segundo dois aspectos: a) Centralização do comando, que traduz a capacidade do comando de controlar e coordenar, diretamente, seus Elm Subrd. b) Centralização da direção do tiro, caracterizada pela possibilidade que tem uma unidade de artilharia de, com rapidez e precisão, concentrar a maioria ou a totalidade de seus fogos sobre um ou vários alvos e transportá-lo para outros, quando necessário. 4.3.2 As formas de centralização do GAC serão abordadas com maior profundidade no Capítulo XII – Centralização e Direção do Tiro de Artilharia. 4.3.3 COORDENAÇÃO E CONTROLE DOS FOGOS 4.3.3.1 Um GAC pode ter seus fogos coordenados e controlados por um Esc Sp de Artilharia, sem que o tiro e o comando desse GAC estejam centralizados por esse escalão. 4.3.3.2 Para tal, o Esc Sp de Artilharia deve estabelecer normas, regulando o apoio de fogo a ser prestado à operação, bem como acompanhar a execução desse apoio. Essas normas podem ser técnicas ou táticas e baixadas através de documentos oriundos do comando da Força. 4.3.3.3 Controle Operativo 4.3.3.3.1 Um GAC pode estar sob o Ct Op de um Esc Sp de Artilharia. É o caso típico do GAC orgânico de uma Bda que se encontra na situação de reserva (Res), numa operação coordenada por uma DE. Dessa forma, esse GAC fica sob o Ct Op da AD enquanto a Bda a que pertence não é empregada. 4.3.3.3.2 Maneira de enunciar a missão Exemplo: 4.4 APRECIAÇÕES SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TIRO 4.4.1 GENERALIDADES 4.4.1.1 Neste item, são apreciadas apenas algumas noções básicas e gerais. 4.4.1.2 Maiores detalhes constam dos Manuais de Campanha C 6-40 TÉCNICA DE TIRO e C 6-199 TOPOGRAFIA DO ARTILHEIRO. - 52º GAC 155 AP (Ct Op): Aç Cj. Mdt O reverte à 52ª Bda Inf Mec
  • 53. EB60-ME-12.301 4-5 4.4.2 CENTRAL DE TIRO DO GAC 4.4.2.1 A C Tir é um órgão do PC, por meio do qual o S-3 dirige e controla o tiro das Bia O do GAC. 4.4.2.2 A C Tir possui conjuntos de equipamentos informatizados operando de forma integrada e que, com rapidez, fornecem os dados necessários para a realização do tiro. 4.4.2.3 O Cmt de uma Bia O, quando enquadrada no GAC, não exerce o controle tático do tiro, no entanto, tem condições de dirigir o tiro de sua SU, por meio da C Tir de Bia O. 4.4.2.4 Quando necessário, a prancheta de tiro convencional poderá ser acionada para acompanhamento das missões. No caso da C Tir de Bia O, sua Prch Tir convencional deverá conter todos os dados existentes na Prch Tir do GAC. 4.4.2.5 Quando as Bias O possuem C Tir informatizadas, a C Tir do GAC deve voltar-se, prioritariamente, para o planejamento e a coordenação de fogos, deixando com as Bia O o encargo do cálculo dos dados de tiro. 4.4.2.6 A C Tir do GAC realiza o preparo do plano de fogos do GAC e do repertório de tiros previstos. 4.4.3 PRANCHETA DE TIRO 4.4.3.1 É o documento básico da C Tir de GAC ou de Bia O que possibilita, por computação ou de modo gráfico, calcular os dados necessários para a realização do tiro. 4.4.3.2 Em função da precisão dos dados topográficos obtidos, são definidos os seguintes tipos de prancheta de tiro: a) Prancheta de Tiro Precisa (PTP); b) Prancheta de Tiro Sumária (PTS); e c) Prancheta de Tiro de Emergência (PTE). 4.4.3.3 Prancheta de Tiro Precisa 4.4.3.3.1 A PTP permite a centralização do tiro em condições satisfatórias. 4.4.3.3.2 Pode ser obtida a partir do levantamento topográfico realizado por sistemas de posicionamento automatizados, processos clássicos (Caminhamento, Triangulação, Interseção) ou pela combinação desses.
  • 54. EB60-ME-12.301 4-6 4.4.3.3.3 A precisão requerida para a PTP é a seguinte: a) Posicionamento: < 20 m (erro circular máximo); b) Direção: < 2’’’; c) Altura: < 10 m 4.4.3.4 Prancheta de Tiro Sumária É considerada quando o levantamento topográfico não está dentro da precisão prescrita para a PTP. Nesse caso, a imprecisão dificulta a centralização do tiro e a realização de missões tipo eficácia. 4.4.3.5 Prancheta de Tiro de Emergência 4.4.3.5.1 A organização, pela Bia O, da PTE é outra opção existente para os casos de situações de grande movimento, ausência de cartas, de equipamentos de posicionamento automatizados e de outros equipamentos topográficos. 4.4.3.5.2 Nesta Prch, a situação relativa da bateria-alvo é levantada pelo tiro, partindo-se de dados aproximados, com a peça apontada, na medida do possível, para o centro da zona de ação (CZA) da tropa apoiada. 4.4.3.5.3 A PTE não permite a centralização do tiro do GAC, constituindo mais uma maneira prática de uma Bia O solucionar, por períodos limitados, as necessidades imediatas ou inopinadas de apoio de fogo. 4.4.4 ORGANIZAÇÃO TOPOGRÁFICA DO TIRO 4.4.4.1 Quando, independentemente do modo como foi realizado o levantamento topográfico, sua precisão obtida é a mesma da prevista para a PTP (tendo sido realizado em relação a um ponto comum, fornecido ou não pelo escalão superior), considera-se que os GAC ou Bia O estão na mesma trama. 4.4.4.2 Escalões de levantamento topográfico 4.4.4.2.1 O GAC e a AD constituem os escalões de levantamento topográfico na Artilharia. 4.4.4.2.2 A turma topográfica da Bia C da AD encarrega-se dos trabalhos topográficos necessários a esse comando, incluindo os meios recebidos de BA e demais U Subrd.
  • 55. EB60-ME-12.301 4-7 4.4.4.2.3 Junto ao PC da AD, é aberto o CIT, que fornece às U Subrd e aos GAC orgânicos das Bda os Elm Topo necessários aos seus trabalhos. 4.4.4.2.4 No GAC, os trabalhos são da Seção de Reconhecimento e Inteligência (Seç Rec Intlg) da Bia C e dos elementos da Seção de Reconhecimento, Comunicações e Observação (Seç Rec Com Obs) das Bia O, sob a direção do Adj S-2 e supervisão do S-2. 4.4.4.2.5 Só é possível ao GAC concentrar os fogos de suas Bia O num mesmo alvo, com rapidez e precisão, quando todas essas Bia O forem colocadas em uma mesma trama topográfica. O mesmo acontece com a AD em relação aos GAC que a integram. 4.4.5 SISTEMA DE OBSERVAÇÃO 4.4.5.1 O sistema de observação é planejado e organizado para atender, em particular, à direção do tiro. Além dessa missão, deverá, ainda, atender às necessidades de busca de alvos e à atividade de inteligência. 4.4.5.2 Cabe ao S-2 do GAC o planejamento da sua montagem, o controle e a coordenação de suas atividades. 4.4.6 SISTEMA DE COMUNICAÇÕES 4.4.6.1 A organização do tiro não pode prescindir de um sistema de comunicações eficiente e apropriado. No GAC, ele influi diretamente no exercício do comando, na eficiência do apoio e, muito em particular, na organização do tiro. 4.4.6.2 O sistema de comunicações é fundamentado nas ligações rádio, atendidos todos os fundamentos da GE. As ligações por fio podem ser utilizadas nas situações operacionais estáticas, principalmente, nas ligações locais e internas do PC, das Bia O, das AT, etc. Ressalta-se que o emprego do fio somente deverá ser realizado caso o ambiente de Guerra Eletrônica e a proximidade com o inimigo dotado dessa capacidade tornem indesejável o uso do meio rádio. 4.4.6.3 O Cmt GAC é o responsável pela instalação, exploração e manutenção das Com necessárias ao cumprimento da missão de sua Unidade e é assessorado, nestes encargos, pelo O Com do GAC.
  • 57. EB60-ME-12.301 5-1 5.1 OBSERVAÇÃO 5.2 ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA 5.3 CONTRABATERIA CAPÍTULO V BUSCA DE ALVOS 5.1 OBSERVAÇÃO 5.1.1 A observação, na acepção militar, consiste em assinalar e verificar um fato ou ocorrência de valor militar. Ela é essencial para que a Artilharia possa proporcionar contínuo e eficiente apoio à arma base, empregando, para isso, meios visuais, acústicos, eletrônicos e fotográficos. 5.1.2 Um sistema de observação deve ser montado e mantido de forma a eliminar, tanto quanto possível, regiões desenfiadas. Para tal fim, deve ser levada em conta a complementação da observação terrestre pela aérea e, ainda, pela realizada por outros meios. 5.1.3 Os Cmt Art empregam a observação com várias finalidades, a saber: a) busca de dados sobre o terreno e o inimigo; b) busca de alvos, em particular dos inopinados; c) conhecimento da situação das tropas amigas; d) ajustagem do tiro; e) controle de eficácias; e f ) controle de bombardeios aéreos. 5.1.4 Um sistema de observação, para ser considerado eficiente, deve ser montado dentro de certos princípios, como os abaixo descritos. 5.1.4.1 Continuidade A observação deve ser permanente, durante as vinte e quatro horas do dia, o que implica o revezamento das equipes. 5.1.4.2 Amplitude A observação deve cobrir toda a zona de ação (Z Aç) da tropa apoiada.
  • 58. EB60-ME-12.301 5-2 5.1.4.3 Flexibilidade A manobra da observação deve ser condicionada tanto à manobra da tropa apoiada como para atender a quaisquer modificações do quadro tático. 5.1.5 COORDENAÇÃO DA OBSERVAÇÃO 5.1.5.1 Cabe ao S-2 do GAC coordenar o sistema de observação, ajustando-o às necessidades da missão tática atribuída à Unidade. 5.1.5.1.1 GAC em Apoio Geral O S-2 coordena a observação no âmbito do GAC e, quando for o caso, pode remeter o plano de observação ao elemento de coordenação de apoio de fogo (ECAF) da Divisão. 5.1.5.1.2 Grupo em Reforço de Fogos A observação é coordenada pelo S-2 do GAC que tem os fogos reforçados. 5.1.5.1.3 Grupo em Ação de Conjunto A observação é coordenada pelo E-2 da AD. 5.1.5.2 No seu trabalho de coordenar a observação, o S-2 confecciona os documentos abaixo, utilizando-se, quando disponível, dos equipamentos que compõem o sistema informatizado do GAC. 5.1.5.2.1 Calco de Observação (Anexo A) É obtido pela superposição dos diagramas das partes vistas e ocultas, enviadas pelos PO terrestres. 5.1.5.2.2 Plano de Observação (Anexo B) É um documento que consolida todos os meios de observação do GAC. É organizado em forma de calco e contém: a) limites da força apoiada; b) linha de contato ou LAADA; c) linha de coordenação da observação; d) PO iniciais, com os setores de observação respectivos; e) PO futuros e oportunidade para o deslocamento; f) localização dos observadores avançados (OA), se for o caso;
  • 59. EB60-ME-12.301 5-3 g) PC do Grupo e da força apoiada; h) posição do radar, se for o caso; e i) áreas destinadas à observação aérea. 5.1.5.2.3 Quadro de Emprego de Vetores Aéreos (Anexo C) É um documento que contém dados relativos aos voos das aeronaves, como: horário de voo; missão; rota; condições técnicas e relatório. 5.1.5.2.4 Instruções de Voo (Anexo D) Contém instruções técnicas para o voo, como ligações terra-avião, indicativos de canais de Com e horário. São estabelecidas para cada aeronave. 5.1.6 MEIOS DE OBSERVAÇÃO 5.1.6.1 O GAC conta com os meios de observação abaixo relacionados: 5.1.6.2 Postos de Observação 5.1.6.2.1 Destinam-se a localizar alvos para tiros previstos e inopinados, ajustar ou regular o tiro e obter dados sobre as atividades do inimigo. 5.1.6.2.2 O GAC tem capacidade para instalar até cinco PO, sendo dois pelas equipes da Bia C (PO Nr 4 e 5) e um por cada Bia O (PO Nr 1, 2 e 3). A escolha desses PO é feita na carta pelo S-2, cabendo o reconhecimento, no terreno, ao Adj S-2 e O Rec. 5.1.6.2.3 No caso dos GAC quaternários, observa-se a capacidade de sua quarta Bia O, também, instalar um PO. Assim, totalizam-se meia dúzia PO no GAC (PO 1, 2, 3 e 4 das Bia O; e PO 5 e 6, da Bia C). 5.1.6.2.4 Devem ser previstas para cada PO posições de manobra (Pos Man). No entanto, raras são as vezes em que todos esses PO têm que ser instalados. 5.1.6.2.5 A extrema fluidez e mobilidade do combate exige rapidez na resposta às necessidades de observação para o apoio de fogo, o que se obtém com a utilização dos OA da Artilharia junto aos escalões da arma base empregados. 5.1.6.3 Observadores Avançados 5.1.6.3.1 Acompanham a força apoiada junto aos seus elementos mais avançados. São empregados à base de um OA por SU da força apoiada, inclusive as que estão em reserva.
  • 60. EB60-ME-12.301 5-4 5.1.6.3.2 Portando equipamentos de locação de alvos versáteis e de imediata resposta aos dados necessários, o OA imprime agilidade no processo de observação para a realização dos fogos de apoio. 5.1.6.3.3 Em razão dessas características, a rede de observação de um GAC é fundamentada na atuação dos OA. 5.1.6.4 Oficiais de Ligação Embora a observação não seja a missão específica dos O Lig, eles devem ser considerados pelo controle e coordenação que exercem sobre o trabalho dos OA. 5.1.6.5 Observação Aérea (Obs Ae) 5.1.6.5.1 Complementa a terrestre e é orientada sobre regiões situadas em ângulos mortos em relação aos PO. Os helicópteros da Aviação do Exército (Av Ex), excepcionalmente podem ser empregados para esse fim. 5.1.6.5.2 Os GAC devem priorizar a Obs Ae com a utilização de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP). 5.2 ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA 5.2.1 O S-2 é o responsável pelo planejamento e coordenação das atividades de inteligência do GAC. 5.2.2 A principal função do S-2 é buscar, determinar e reconhecer os alvos a bater. Além disso, processa dados e, com o conhecimento obtido, produz e difunde informes. Deve prover, continuamente, as necessidades de informes e informações (essas, recebidas, normalmente dos Esc Sp) de seu Cmt, de modo que este, ao tomar suas decisões, disponha dos mais atualizados conhecimentos sobre o inimigo, a força apoiada, o terreno e as condições meteorológicas. 5.2.3 Os alvos que mais interessam ao S-2, particularmente do GAC em Ap G, são aqueles que, próximos à linha de contato (LC), podem afetar diretamente a força apoiada, como: infantaria inimiga, carros de combate (CC), posições de metralhadora, míssil Anticarro (AC) e morteiro, Z Reu, PC, PO, etc.
  • 61. EB60-ME-12.301 5-5 5.2.4 FONTES DE DADOS 5.2.4.1 São as origens de onde procedem os dados. As principais fontes de dados utilizadas pelo GAC são as abaixo relacionadas. 5.2.4.1.1 Atividades do inimigo a. São as fontes de maior valor para a produção de inteligência de combate. b. O volume e o tipo de dados disponíveis sobre as atividades do inimigo são limitados pelas possibilidades dos meios de observação e detecção como também pelas medidas tomadas pelo inimigo para disfarçar suas atividades. c. Muitas vezes, o dado de que o inimigo não está empenhado em determinada atividade é de maior valia que dados sobre o que tem feito ou está fazendo. 5.2.4.1.2 Documentos capturados a. Quando examinados por pessoal especializado, os documentos constituem uma fonte inestimável de dados sobre a ordem de batalha, planos, armamento, organização, moral, tática, códigos e cifras do inimigo. b. Os dados proporcionados por documentos autênticos merecem muito maior crédito que os dados oriundos de pessoal militar inimigo, pois esses podem ser falsos ou traduzir apenas a opinião pessoal de quem os fornece. c. É preciso não esquecer que a contrainteligência do inimigo se empenha em fazer chegar às nossas mãos documentos apócrifos. d. Assim, se uma ordem de operações de Bda é encontrada num PC de Batalhão (Btl), pode merecer fé; entretanto, uma ordem de operações de Divisão apreendida de um soldado desertor não terá, provavelmente, valor. e. Todo documento encontrado deve ser encaminhado ao comandante imediato, com uma ficha contendo as seguintes informações: - quem achou (nome, posto, função); - onde foi achado (local); - quando foi achado (data-hora); e - condições em que foi achado. 5.2.4.1.3 Material inimigo a. O equipamento capturado ou abandonado pelo inimigo pode fornecer muitos dados de ordem técnica, quando devidamente examinado por especialistas. b. No exame do equipamento, são de grande valia os relatórios de elementos que observaram sua utilização pelo inimigo. Isso facilita o estabelecimento de medidas de proteção e a exploração, em nosso próprio benefício, das ideias novas que possam conter.
  • 62. EB60-ME-12.301 5-6 c. O equipamento abandonado ou capturado não deve ser utilizado pela tropa sem a devida autorização, pelo perigo que há de se perderem conhecimentos preciosos com tal procedimento. d. Todo pessoal da tropa em operações é responsável pela pronta entrega, ao seu comandante imediato, de qualquer material inimigo capturado ou cuja existência lhe seja conhecida. e. O S-2 é responsável pela imediata remessa do material ao serviço técnico interessado ou por sua evacuação através dos canais de suprimento, pela busca de dados sobre o material e pronta difusão de informes sobre ele. 5.2.4.1.4 Comunicações inimigas A interceptação de mensagens transmitidas pelo rádio, telefone, meios óticos e mensageiros é uma fonte importante de dados sobre o valor do inimigo, planos, movimentos e localização de suas tropas, etc. A escuta permanente é realizada pelos escalões acima de Divisão. 5.2.4.1.5 Granadas falhadas, estilhaços e análise de cratera a. As granadas falhadas e os estilhaços constituem fontes de dados que permitem deduzir o tipo e o calibre das armas usadas pelo inimigo. b. O exame de crateras, feito por pessoal treinado, pode conduzir a conclusões sobre a localização das armas de apoio. c. Cada Bia O deve dispor de uma turma especializada em análise de crateras. 5.2.4.1.6 Fotografias aéreas a. Fornecem excelentes dados sobre o terreno e o seu aproveitamento por parte do inimigo. b. Associadas a uma carta da região, as fotografias proporcionam os melhores e mais recentes conhecimentos possíveis sobre a natureza do terreno, além de conter dados sobre fortificações inimigas, linhas de comunicações, localizações de tropas e posições de artilharia. 5.2.4.1.7 Cartas A fonte de inteligência básica do S-2 para o estudo do terreno é a carta. Ela é empregada, ainda, na confecção da carta de situação e cartas especiais. 5.2.4.1.8 Pessoal militar inimigo Constitui uma das mais abundantes fontes à disposição das unidades terrestres. Estão incluídos nessa categoria os prisioneiros de guerra, feridos,
  • 63. EB60-ME-12.301 5-7 mortos e desertores. De seu conveniente exame e interrogatório, obtém-se dados sobre identificação de unidades, dispositivos, movimentos previstos, etc. 5.2.4.1.9 Militares e civis amigos Podem fornecer dados sobre rodovias, obras de arte, concentrações de tropa, etc. 5.2.4.1.10 Boletins meteorológicos (Bol Meteo) Fornecem dados sobre condições meteorológicas que possibilitam avaliar as influências dessas nas operações militares. 5.2.4.1.11 Outras fontes São de importância variável com o tempo, o local, a natureza da operação e o escalão considerado. São exemplos: a imprensa e o rádio inimigos e os refugiados. 5.2.4.2 As fontes podem estar, ou não, sob o controle amigo. 5.2.5 DOCUMENTOS DE INTELIGÊNCIA 5.2.5.1 O S-2 do GAC mantém, através de meios informatizados, um banco de dados, que lhe permite a coordenação e o controle da atividade de inteligência. Esses dados serão, normalmente, fontes para confecção dos diversos documentos de inteligência. 5.2.5.2 Documentos usados no registro de dados 5.2.5.2.1 Carta de Situação a. É um registro gráfico que mostra o dispositivo e as atividades de tropas amigas e do inimigo. b. No escalão Grupo, a carta de situação é uma só para o S-2 e o S-3. c. Deve abranger a região ocupada pelas tropas amigas e a que está de posse do inimigo. Sua escala deve ser, em princípio, de 1/25.000, para permitir os lançamentos dos dados recebidos por meio de símbolos. d. Na ausência de sinais convencionais, explicar, na margem da carta ou em documento anexo, o significado do dado fornecido. e. Em princípio, para evitar o acúmulo de símbolos, só são registrados na carta os informes e informações estritamente indispensáveis sobre forças amigas, tais como PC do Esc Sp, PC de unidades vizinhas e apoiadas, limites