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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-MT-34.406
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
MANUAL TÉCNICO DE LANÇAMENTO AÉREO DE
SUPRIMENTO
1ª Edição
2017
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual Técnico de
Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-43.406), 1ª Edição, 2017.
1. Órgão Gestor
- DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas
2. Órgão Elaborador
- CI Pqdt GPB: Cel Cláudio Tavares Casali
3. Órgão Executor
- CI Pqdt GPB: Maj José Augusto Bigarelli
Cap Rafael Marzullo de Carvalho
2º Sgt Leandro Lourenço de Faria
PORTARIA Nr 201/DECEx, de 29 de agosto de 2017.
Aprova o Manual Técnico de Lançamento Aéreo de
Suprimento (EB60-MT-43.406), 1ª Edição, 2017, e
dá outra providência.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso
da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações
Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do
Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:
Art 1º Aprovar o Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-
43.406), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.
Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Gen Ex MAURO CESAR LOURENA CID
Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército
Publicada no Boletim do Exército Nr 39, de 29 de setembro de 2017
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÃO (FRM)
NÚMERO
DE ORDEM
ATO DE
APROVAÇÃO
PÁGINAS
AFETADAS
DATA
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
ÍNDICE DE ASSUNTOS
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUPRIMENTO AÉREO
1.1 Generalidades................................................................................................... 1-1
1.2 Vantagens e Desvantagens do Lançamento Aéreo de Suprimento............... 1-1
1.3 Tipos de Lançamento........................................................................................ 1-2
1.4 Formas de Lançamento..................................................................................... 1-3
1.5 Métodos de Lançamento................................................................................... 1-3
1.6 Processos de Lançamento................................................................................ 1-4
CAPÍTULO II - TRANSPORTE E CARREGAMENTO
2.1 Generalidades................................................................................................... 2-1
2.2 Carregamento.................................................................................................... 2-1
2.3 AERONAVE C-130 (Hércules).......................................................................... 2-2
2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas)....................................................................... 2-3
2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante)....................................................................... 2-5
CAPÍTULO III – INSPEÇÃO DE AERONAVES PARA LANÇAMENTO DE CARGAS
3.1 Generalidades................................................................................................... 3-1
3.2 Inspeção Externa............................................................................................... 3-1
3.3 Inspeção Interna................................................................................................ 3-2
3.4 Inspeção dos Itens de Segurança..................................................................... 3-3
CAPÍTULO IV –INSTALAÇÃO DE FARDOS E CARGAS NA AERONAVE
4.1 Fardos Leves..................................................................................................... 4-1
4.2 Fardos Médios................................................................................................... 4-1
4.3 Lançamento Pesado.......................................................................................... 4-5
CAPÍTULO V - PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE BORDO PESADO
5.1 Generalidades.................................................................................................... 5-1
5.2 Procedimentos em voo na Aeronave C-130...................................................... 5-3
5.3 Procedimentos em voo na Aeronave C-105...................................................... 5-7
5.4 Procedimentos de Emergência a Bordo............................................................. 5-14
5.5 Orientações Específicas Para os Elementos Responsáveis Pelo Lançamento 5-15
5.6 Lançamento Múltiplo em Plataforma Modular Tipo V..................................... 5-15
5.7 Ficha de Inspeção para LBP C-130 e C-105..................................................... 5-20
CAPÍTULO VI - PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE FARDOS MÉDIOS
6.1 Generalidades................................................................................................... 6-1
6.2 Procedimentos em voo na aeronave C-130 e C-105........................................ 6-2
6.3 Procedimentos de emergência a bordo............................................................ 6-4
6.4 Orientações específicas para os elementos responsáveis pelo Lançamento... 6-4
6.5 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LANÇAMENTOS DE FARDO MÉDIO............... 6-5
CAPÍTULO VII – EQUIPE TERRA
7.1 Definições e características............................................................................... 7-1
7.2 Composição mínima e apoios........................................................................... 7-1
7.3 DOMPSA Chefe da Equipe Terra...................................................................... 7-1
7.4 Mobiliar a ZL...................................................................................................... 7-3
7.5 Centro da zona de dispersão............................................................................ 7-3
7.6 Segurança ........................................................................................................ 7-4
7.7 Sinalização........................................................................................................ 7-4
7.8 Informações....................................................................................................... 7-4
7.9 Recolhimento..................................................................................................... 7-4
7.10 Retraimento........................................................................................................ 7-5
EB60-MT-34.406
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUPRIMENTO AÉREO
1.1 GENERALIDADES
1.1.1 A logística é o fator decisivo em
operações militares e a função suprimento,
uma de suas principais ramificações. As
limitações de tempo, atreladas à imposição do
abastecimento de tropas com eficácia, podem
impor a utilização do transporte aéreo e,
ainda, no contexto do combate moderno,
determinar o emprego do processo especial: suprimento aéreo.
1.1.2 O suprimento aéreo consiste em entregar equipamentos e suprimentos
necessários às ações de combate das forças amigas, por meio de lançamento de
cargas, isando manter ou ampliar a sua capacidade de combate.
1.1.3 Requer um aprimoramento contínuo das técnicas de emprego, em função das
características das Zonas de Lançamento (ZL)/Zonas de Extração (ZE), aquáticas ou
terrestres, das balísticas dos paraquedas, dos dispositivos de amortecimento de
impacto e dos equipamentos de navegação.
1.1.4 Empregado inicialmente na 2ª Guerra Mundial, tanto na Europa, quanto no
Pacífico, apenas na campanha da Coreia a utilização de lançamento de material
pesado/suprimento em geral atingiu grande vulto nas operações, e a consequente
importância histórica.
1.1.5 As péssimas condições das vias de transporte constituem um dos principais
fatores que impõem a necessidade da utilização do suprimento pelo ar. O terreno
difícil, as condições climáticas adversas e, principalmente, o inimigo são condicio-
nantes que agravam o desenrolar das operações. Durante o avanço das tropas, a
necessidade de suprimento pelo ar aumenta, dada a impossibilidade da Engenharia
recuperar em tempo útil as estradas e pontes danificadas pela ação do inimigo,
sendo o meio aéreo o único meio de suprir a tropa.
1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE
SUPRIMENTO
1.2.1 As vantagens do lançamento aéreo de suprimento em operações são:
a) empregado no impedimento dos demais métodos de transporte;
b) permite o fluxo de suprimento para a tropa apoiada com menor possibilidade de
interferência inimiga;
c) reduz a necessidade de campos de pouso e aeródromos;
d) permite uma boa dispersão da tropa no teatro de operações, em função de seu
variado alcance;
1.1 GENERALIDADES
1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO
LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO
1.3 TIPOS DE LANÇAMENTO
1.4 FORMAS DE LANÇAMENTO
1.5 MÉTODOS DE LANÇAMENTO
1.6 PROCESSOS DE LANÇAMENTO
1-1
EB60-MT-34.406
e) independe de aeroportos, aeródromos ou pistas de aterragem; e
f) reduz o tempo de suprimento, levando-o direto ao usuário final.
1.2.2 AS DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO EM
OPERAÇÕES SÃO:
a) exposição ao sistema de defesa antiaéreo inimigo;
b) pequena capacidade de peso para lançamento;
c) necessidade de recolhimento e evacuação de materiais;
d) relativa limitação de peso a ser lançado por fardo/carga, em função dos
equipamentos militares;
e) requer pessoal especializado em preparar e lançar o suprimento;
f) necessidade de segurança na ZE, evitando interferência inimiga;
g) dependendo dos equipamentos utilizados, depende das condições do vento para
navegação; e
h) depende das condições meteorológicas e do raio de ação das aeronaves.
1.3 TIPOS DE LANÇAMENTO
1.3.1 OS TIPOS DE LANÇAMENTO SÃO CLASSIFICADOS TENDO COMO
REFERÊNCIA A VELOCIDADE DE QUEDA DA CARGA.
a. Baixa Velocidade
- É o lançamento de uma aeronave em voo, utilizando paraquedas de carga,
posicionado na parte superior da carga, com a finalidade de reduzir a razão de descida
e assegurar o mínimo de choque no momento que a carga tocar ao solo.
- Na base do material propriamente dito, normalmente, são utilizados dissipadores
de choque do tipo honey comb, para amortecer o impacto da carga com o solo.
- Neste tipo de lançamento, a velocidade da carga não pode ser superior a 28 ft/s.
b. Alta Velocidade
- É o lançamento empregado quando as ameaças inimigas impõem que a aeronave
voe a altitudes maiores para evitar ser abatida e, no entanto, a carga não sofra grande
dispersão durante sua queda.
- A carga utiliza um paraquedas estabilizador, posicionado em sua parte superior,
com a finalidade de minimizar as oscilações e criar arrasto suficiente para mantê-lo na
posição vertical (estável), até o impacto com o solo.
- Na base do material propriamente dito, normalmente, são utilizados dissipadores
de choque do tipo honey comb, para amortecer o impacto da carga com o solo.
- Este tipo de lançamento atinge velocidades entre 70 ft/s e 90 ft/s.
c. Lançamento Livre
- Consiste no lançamento de carga de uma aeronave em voo sem o uso de
paraquedas ou qualquer outro dispositivo de retardo, embora em algumas ocasiões se
utilize dissipadores de choque para diminuir o impacto com o solo.
- É empregado quando as dimensões da Zona de Lançamento (ZL) são reduzidas, a
composição da carga permite e os meios disponíveis tornam os demais métodos de
lançamento impraticáveis. A altura de lançamento será determinada em função do
terreno, do vento, da carga e da situação tática.
- Neste tipo de lançamento, a carga atinge velocidades entre 130 ft/s e 150 ft/s.
1-2
EB60-MT-34.406
1.4 FORMAS DE LANÇAMENTO
1.4.1 É a classificação que tem como referência a maneira que a carga é extraída do
interior da aeronave.
1.4.2 FARDO DE PORTA
Neste método, o material é especialmente acondicionado sob a forma de fardos pa-
dronizados (pesando até 500lb). A carga é manualmente empurrada ou deslizada para
fora da aeronave pela rampa ou pela porta. O comando de abertura do paraquedas é
realizado por uma fita que permanece fixada no cabo de ancoragem da aeronave.
1.4.3 GRAVIDADE
Com a aeronave voando à baixa velocidade, estabilizada e mantendo seu bico
elevado em relação à cauda, a carga, que está retida no compartimento de carga por
um cadarço de nylon, será liberada após o corte deste cadarço por um dispositivo
instalado na aeronave para este fim.
1.4.4 EXTRAÇÃO
É aquela na qual a carga é devidamente preparada sobre uma plataforma específica e
extraída do interior da aeronave pelo arrasto exercido por um paraquedas de extração.
1.5 MÉTODOS DE LANÇAMENTO
1.5.1 É a classificação que tem como referência o acondicionamento da carga na
aeronave para o lançamento.
1.5.2 SISTEMA DE LIBERAÇÃO DE CONTAINERS (CDS).
a. É aquele no qual as cargas são acondicionadas em recipientes (Containers A-22 ou
A-23) e fixadas sobre plataformas apropriadas. Na fase final do lançamento, estes
recipientes ficam agrupados, formando um único conjunto de cargas a ser lançado,
permanecendo na aeronave preso, apenas, por um cadarço cortável, que será cortado
por dispositivos próprios das aeronaves com rampa.
b. Este método permite o lançamento de um ou vários recipientes em fila única ou
dupla, utilizando um só ponto de corte na cinta de nylon.
c. Vantagens
- Não utiliza paraquedas extrator ou de corte, corrigindo os tradicionais retardos de
extração.
- Não exige mudanças bruscas de atitude da aeronave.
- Os retardos são mais constantes e tabulados, propiciando melhor precisão.
d. Desvantagem
- Existe a dificuldade do posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto
de lançamento.
1.5.3 LANÇAMENTO PESADO
a. É aquele no qual a carga é devidamente preparada e fixada sobre plataformas
apropriadas, e extraída da aeronave pela ação exercida por um paraquedas de
extração. Após a carga abandonar a aeronave, o paraquedas de extração irá acionar
o(s) paraqueda(s) para sustentação da carga.
1-3
EB60-MT-34.406
b. Vantagem
- Possibilidade de aproveitamento máximo da aeronave em capacidade de carga.
c. Desvantagem
- Permanece a mesma dificuldade do posicionamento visual preciso da aeronave
sobre o ponto de lançamento.
1.5.4 Ambos os métodos podem ser configurados para Lançamento Simples ou
Múltiplo.
Figura 1-1: Lançamento de Bordo Pesado (LBP)
1.6 PROCESSOS DE LANÇAMENTO
1.6.1 Classificação cuja referência é o ponto de saída da carga para o lançamento.
1.6.2 LUZ VERDE
Este processo é empregado quando a equipe precursora encontra-se na ZL e a
Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) permite a comunicação rádio com a
aeronave.
1.6.3 VERTICAL DA LETRA CÓDIGO
Este processo é empregado quando a equipe precursora encontra-se na ZL e a
Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) não permite a comunicação rádio com a
aeronave.
1.6.4 LANÇAMENTO DE BORDO
a. Processo de lançamento empregado quando se pretende manter um elevado grau
de surpresa.
b. Por depender, única e exclusivamente, da equipagem, auxiliada ou não por
equipamento de bordo, podendo dispensar qualquer tipo de apoio externo, poderá vir a
substituir outros processos quando a situação tática assim exigir.
1-4
EB60-MT-34.406
c. É o mais recomendado quando as seguintes condições se apresentarem:
- voo em formação;
- cumprindo missões de suprimento aéreo;
- a situação tática exigir condições de silêncio eletrônico; e
- não houver equipe precursora na ZL.
d. O ponto de saída da carga da aeronave é determinado pelo resultado de um cálculo
matemático (CARP/HARP) baseado em características balísticas médias do(s)
paraqueda(s), em dados atmosféricos e em princípios de navegação.
e. Após a resolução do CARP/HARP, o navegador encontra o local na carta, na
fotografia aérea ou em croquis da ZL, em escala apropriada.
f. O lançamento de bordo calculado para a primeira carga a ser lançada é função dos
seguintes fatores condicionantes:
- eixo de lançamento selecionado;
- altura e velocidade de lançamento;
- peso da carga;
- quantidade e tipo de paraquedas; e
- condições atmosféricas.
g. O cálculo do CARP/HARP, bem como o lançamento, é de inteira responsabilidade
do navegador.
h. Vantagem
- O seu emprego poderá não se utilizar de informações ou apoio da equipe precursora
previamente infiltrada. O Ponto de impacto na ZL pode ser definido apenas por
coordenadas geográficas. Este processo pode ser empregado quando nas CONSET.
i. Desvantagem
- O posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento constitui-
se a maior dificuldade.
1-5
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EB60-MT-34.406
CAPÍTULO II
TRANSPORTE E CARREGAMENTO
2.1 GENERALIDADES
2.1.1 A função logística abarca o carregamento e o
transporte propriamente dito, os procedimentos que
finalizam por dispor na aeronave o material a ser
transportado ou lançado e o transporte
propriamente dito, conjunto de ações cujo objetivo
consiste no deslocamento de cargas nos meios aquáticos, terrestres ou aéreos.
2.1.2 Antes de proceder ao processo de carregamento da carga para um lançamento,
é de suma importância que o DOMPSA na função de Mestre de Lançamento (ML) ou
Auxiliar de Mestre de Lançamento (Aux ML) apanhe na Companhia de Preparação e
Lançamento de Carga (CPLC), ou confeccione o Kit para lançamento de Carga, para
que proceda ao lançamento.
2.1.3 As velocidades das aeronaves para o lançamento de carga estão abaixo
relacionadas:
Aeronave CDS Pesado Fardo de porta
C-95 - - 100 kt
C-105 110 kt 130 kt* 110 kt
C-130 130 kt 140 kt* 125 kt
* No lançamento múltiplo, a velocidade pode variar de 110 kt a 150 kt
2.2 CARREGAMENTO
2.2.1 DA EMPILHADEIRA PARA VIATURA
a. Após criteriosa preparação das cargas sobre os roletes, o operador de empilhadeira
irá carregar a carga sobre a viatura MUNK, de modo que o sistema de extração da
plataforma esteja mais próximo da empilhadeira. Sobre a Vtr, o sistema de extração
estará voltado para os fundos da Vtr.
b. Fazer as amarrações de segurança, utilizando cadarços tipo CGU de 5.000 lb de
resistência, no mínimo de quatro cadarços, sendo dois de cada lado, de forma a manter
a carga segura sobre a viatura, evitando o risco de acidente durante o transporte da
carga para o aeródromo. Atentar para os limites laterais da carga, de forma que não
ultrapasse os limites da viatura MUNK.
2.2.2 DA VIATURA PARA EMPILHADEIRA E AERONAVE
a. Após contato com o Oficial de Ligação e a chegada da Viatura SIGA-ME, a Vtr
MUNK estará autorizada a transitar no interior do aeródromo e, com os meios da FAB,
proceder-se-á a transição, o descarregamento da Vtr e o carregamento na aeronave.
2.1 GENERALIDADES
2.2 CARREGAMENTO
2.3 AERONAVE C-130 (Hércules)
2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas)
2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante)
2-1
EB60-MT-34.406
b. Antes do embarque na Anv, o Load Master, acompanhado e orientado pelo
DOMPSA Mestre de Lançamento (ML) da missão, procederá à última inspeção em solo
e a escrituração do check list.
c. Após a inspeção final da carga por parte do Load Master, o DOMPSA ML ajudará,
caso seja necessário, o Load Master na orientação da carga, alertando o operador da
empilhadeira quanto à centralização da carga na aeronave.
d. Após o carregamento da carga, o DOMPSA ML e o DOMPSA Aux ML procederão à
instalação do sistema de extração da carga, no caso de lançamento pesado, ou nas
instalações necessárias, quando o lançamento for CDS, solicitando sempre a
intervenção do Load Master quando for necessária alguma ação do mesmo durante as
instalações.
2.3 AERONAVE C-130 (Hércules)
2.3.1 Aeronave capaz de transportar e lançar todos os tipos de fardos ou cargas,
limitado apenas por pesos e dimensões determinados pelo manual técnico da aeronave
(TO 1 C-130 A-9) ou por orientações do Load Master. O lançamento é realizado pelas
portas laterais ou pela rampa.
2.3.2 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS
LANÇAMENTOS
a. Porta Lateral
- Fardos A-5, A-7A e A-21 podem ser lançados da porta lateral.
- O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas).
- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o Mestre de Salto (MS) necessitará de
dois auxiliares para realizar o lançamento.
- As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de 48 in x
66 in.
- Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca
intercalados entre eles.
- Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de
abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração
de NON BREAKAWAY Static Line; e
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração
de BREAKAWAY Static Line.
- No lançamento de Alta Velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo
deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.
- No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na
posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado
para o interior da aeronave.
b. Rampa
- Todos os fardos e cargas devem ser preparados dentro das limitações
estabelecidas em manual específico.
- Os fardos de carga média podem ser lançados em coluna por um ou por dois.
2-2
EB60-MT-34.406
- A utilização de deslizador de, no mínimo, 42 in de largura é necessária para auxiliar
o lançamento de fardos de carga leve.
- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para
realizar o lançamento dos fardos de carga leve.
- A altura máxima dos fardos e cargas é de 100 in, dependendo do centro de
gravidade da carga, conforme tabela constante do manual técnico de técnicas de
preparação de fardos e cargas, incluindo os paraquedas.
- Fardos de carga leve podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas
nunca intercalados entre eles.
- Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de
abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração
de NON BREAKAWAY Static Line; e
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração
de BREAKAWAY Static Line.
- No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo
deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.
- Fardos de carga média são lançados antes dos paraquedistas.
- Cargas pesadas são lançadas por extração pelo processo de Lançamento de
Bordo Pesado (LBP), utilizando um paraquedas de extração acoplado à carga.
Fig 2-1 Aeronave C-130 (Hércules)
2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas)
2.4.1 É capaz de transportar e lançar todos os tipos de fardos ou cargas, limitado
apenas por pesos e dimensões determinados pelo manual técnico da aeronave (C-295
CARGO LOADING MANUAL) ou por orientações do Load Master.
2-3
EB60-MT-34.406
2.4.2 O lançamento é realizado pela rampa ou pela porta lateral.
2.4.3 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS
LANÇAMENTOS
a. Porta lateral
- Fardos A-5, A-7A e A21 podem ser lançados da porta lateral.
- O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas).
- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para
rea-lizar o lançamento.
- As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de
aproxima-damente de 33 in x 68 in.
- Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca
interca-lados entre eles.
- Quando fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de
abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração
de NON BREAKAWAY Static Line; e
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração
de BREAKAWAY Static Line.
- No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo
deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.
- No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na
posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado
para o interior da aeronave.
b. Rampa
- Todos os fardos e cargas devem ser preparados dentro das limitações
estabelecidas em manual específico.
- Os fardos de carga média podem ser lançados em coluna por um ou por dois.
- A utilização de deslizador de, no mínimo, 42 in de largura é necessária para auxiliar
o lançamento de fardos de carga leve.
- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para
realizar o lançamento dos fardos de carga leve.
- A altura máxima dos fardos e cargas deve ser de 60,5 in, incluindo os paraquedas.
- Fardos de carga leve podem ser lançados antes ou depois de paraquedistas, mas
nunca intercalados entre eles.
- Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de
abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração
de “NON BREAKAWAY Static Line”; e
- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração
de BREAKAWAY Static Line.
- No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo,
deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.
2-4
EB60-MT-34.406
- Cargas pesadas são lançadas por extração pelo processo de Lançamento de
Bordo Pesado (LBP), utilizando um paraquedas de extração acoplado à carga.
Fig 2-2 Aeronave C-105 (Amazonas)
2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante)
Capaz de transportar fardos, sua capacidade de peso total de fardos que podem ser
transportados é determinada pelo Loadmaster da aeronave, baseado nos dados do
manual técnico específico. Os lançamentos são realizados pela porta lateral.
2.5.1 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS
LANÇAMENTOS
a. Porta lateral
- Fardos A-5, A-7A e A21 podem ser lançados da porta lateral.
- O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas).
- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para
realizar o lançamento.
- As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de 36 in x
40 in.
- Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca
interca-lado entre eles.
- Quando fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de
abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:
- se a bolsa de velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa de velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração
de NON BREAKAWAY Static Line; e
- se a bolsa de velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa de velame do
paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração
de BREAKAWAY Static Line.
- ATENÇÃO! – No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do
paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.
2-5
EB60-MT-34.406
- No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na
posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado
para o interior da aeronave.
Fig 2-3 Aeronave C-95 (Bandeirante)
2-6
EB60-MT-34.406
CAPÍTULO III
INSPEÇÃO DE AERONAVES PARA LANÇAMENTO DE CARGAS
3.1 GENERALIDADES
3.1.1 Antes de qualquer missão de
Lançamento Aéreo de Suprimento, é de
suma importância que sejam verificadas as
condições de segurança e de preparação
das aeronaves para o voo, tarefa esta realizada por ocasião da inspeção de aeronave.
3.1.2 A inspeção da aeronave é realizada pelo ML e/ou Aux ML, devendo ser
solicitada a intervenção do Loadmaster, sempre que se fizer necessária. Neste
capítulo, abordar-se-á, principalmente a inspeção da aeronave C-130, Hércules, utiliza-
da para os lançamentos médios e pesados de fardos e cargas.
3.2 INSPEÇÃO EXTERNA
3.2.1 A inspeção externa é executada para verificar se existe algum tipo de
anormalidade na aeronave que impeça o carregamento da carga a ser lançada.
3.2.2 É importante lembrar que, antes de qualquer operação, no perímetro da
aeronave as medidas de segurança de circulação devem ser observadas.
Fig 3-1 Circulação ao redor da aeronave
3.1 GENERALIDADES
3.2 INSPEÇÃO EXTERNA
3.3 INSPEÇÃO INTERNA
3.4 INSPEÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA
10 Ft
10 Ft
10 Ft
10 Ft
10 Ft
3-1
EB60-MT-34.406
3.2.3 SEQUÊNCIA DE INSPEÇÃO
a. Verificar a existência e o correto posicionamento do calço das rodas, para evitar que
a aeronave se desloque durante o carregamento.
Fig 3-2 Calço das Rodas
b. Verificar a correta posição da rampa para o carregamento (Rampa 0º).
c. Verificar a existência e o correto posicionamento do “pau de carga”.
Fig 3-3 Rampa 0° e “pau de carga”
3.3 INSPEÇÃO INTERNA
3.3.1 A inspeção interna é executada para verificar se existe algum tipo de
anormalidade na aeronave que impeça o carregamento, a instalação do sistema de
extração e o lançamento da carga.
3.3.2 SEQUÊNCIA DE INSPEÇÃO
a. Inicialmente, verificar se existe algo que impeça a carga de correr livremente no
interior da aeronave, tal como:
- se os roletes do piso apresentam algum defeito;
- se as travas do trilho lateral estão na posição retraída;e
- se os bancos onde a carga vai ser posicionada estão rebatidos.
3-2
EB60-MT-34.406
b. No C-105, verificar se existe o limitador de movimento da plataforma (Platform Buffer
Stop) no ponto estação de instalação da carga.
c. No C-130, verificar se existe a corrente limitadora de movimento da carga para
frente.
d. Para o método CDS, verificar a existência e a posição do BSA.
e. Verificar a correta fixação dos assentos ao piso da aeronave, bem como da
existência dos cintos de segurança para os demais tripulantes que não estão
envolvidos no lançamento.
f. Verificar o estado das argolas laterais e do piso do C-130.
g. Verificar o estado de conservação do cabo de ancoragem.
h. Verificar se os cabos de ancoragem estão corretamente anulados para o lançamento
de bordo.
i. Verificar a configuração do cabo de ancoragem para o lançamento CDS (mais
próximo da fuselagem).
j. Testar o funcionamento manual e elétrico do sistema pendular (o funcionamento elé-
trico é checado com o auxílio do Load Master),no caso de lançamento de bordo pesa-
do.
k. Verificar o funcionamento manual e elétrico do Sistema de Liberação do Container
(CDS), juntamente com a afiação da guilhotina quando do lançamento CDS (solicitar
apoio do Load Master).
l. Verificar a existência e afiação das facas de salvamento.
3.3.3 Após o carregamento da carga, as travas laterais do lado esquerdo da rampa
são acionadas para evitar que a carga volte. Com a carga posicionada e fixada, estas
travas devem ser novamente retraídas. É um importante item a ser verificado na
inspeção da aeronave.
3.4 INSPEÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA
3.4.1 No caso de uma emergência a bordo, é importante que alguns itens de
segurança estejam em condições de serem utilizados.
3.4.2 VERIFICAR A EXISTÊNCIA E A LOCALIZAÇÃO DOS ITENS ABAIXO
a. Verificar a existência e a correta localização dos extintores de incêndio.
Fig 3-4 Extintores de Incêndio
3-3
EB60-MT-34.406
b. Verificar a existência e a correta localização das machadinhas.
Fig 3-5 Machadinhas e Extintor de Incêndio
c. Verificar a existência e a correta localização das garrafas e das máscaras de oxigê-
nio.
Fig 3-6 Máscaras de Oxigênio
d. Caso seja necessária a utilização de quaisquer equipamentos de amarração, os
mesmos estarão disponíveis em ambas as fuselagens, à retaguarda das portas laterais
(C-130).
Fig 3-7 Equipamentos de Amarração
3-4
EB60-MT-34.406
CAPÍTULO IV
INSTALAÇÃO DE FARDOS E CARGAS NA AERONAVE
4.1 FARDOS LEVES
4.1.1 Após a preparação e instalação dos paraquedas, os
fardos estão prontos para serem conduzidos para a
aeronave e serem lançados de acordo com suas
características.
4.1.2 Os fardos leves (até 500 lb) são de responsabilidade do MS realizar o
lançamento, usualmente nos processos de lançamento Luz Verde ou Vertical da Letra
Código.
4.1.3 O MS conectará o gancho da fita de abertura ou o miniengate do fardo no cabo
de ancoragem da Anv, dispondo o fardo de maneira que facilite seu deslocamento para
o exterior da Anv. Procederá conforme ensinado no curso de MS, podendo ou não ser
assistido na tarefa.
4.1.4 O processo de Lançamento de Bordo também é utilizado, geralmente em
lançamentos múltiplos de fardos leves.
4.1.5 Na aeronave C-95, para o lançamento múltiplo de fardos, é utilizado um trilho
para o auxílio da saída das cargas pela porta, que comporta até 10 fardos A-6 (FAB).
4.2 FARDOS MÉDIOS
4.2.1 Após a preparação e instalação dos paraquedas, os fardos estão prontos para
serem levados e instalados na aeronave a fim de serem lançados. A realização do
lançamento nos fardos médios (501 lb a 2.200 lb) é de responsabilidade do piloto.
4.2.2 O Mestre de Lançamento (ML), acompanhado pelo seu Auxiliar, conectará o(s)
miniengates dos fardos médios no cabo de ancoragem da Anv, dispondo o objeto de
lançamento conforme critérios preestabelecidos pelas técnicas DOMPSA e pelo
briefing. Antes do lançamento, são realizadas inspeções em pontos predeterminados
pelo ML e seu Auxiliar, para que o lançamento seja realizado de maneira satisfatória.
4.2.3 O DOMPSA (ML) realiza a instalação e todos os procedimentos de inspeção e
check de procedimentos nos pontos que antecedem o lançamento.
4.2.4 Os fardos médios podem entrar na aeronave para serem lançados em coluna
por um ou por dois.
4.1 FARDOS LEVES
4.2 FARDOS MÉDIOS
4.3 LANÇAMENTO PESADO
4-1
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4.2.5 SISTEMA DE RETENÇÃO VERTICAL
a. Sistema com a finalidade de reter, verticalmente, o fardo no interior do
compartimento de carga da aeronave. Consiste de um trilho aparafusado no centro do
compartimento de carga da aeronave, dividindo-o em duas colunas. O trilho inicia-se na
parte anterior do compartimento de carga e se distende até a parte posterior.
b. Nas aeronaves que possuem o sistema posicionado, cada coluna de fardos é
independente da outra.
c. A aeronave C-130 Hércules possui o sistema Centerline Vertical Restraint System
(CVRS) e a aeronave C-105 Amazonas, o Offcentered CDS Rail System (OCRS).
d. No CVRS, quando os fardos estão posicionados em coluna por um na porta da
esquerda, o lado esquerdo do deslizador é posicionado no trilho esquerdo do sistema
de trilho duplo da aeronave. O lado direito do deslizador é posicionado no sistema.
e. Quando os fardos estão posicionados em coluna por um na porta da direita, o lado
direito do deslizador é posicionado no trilho direito do sistema de trilho duplo da
aeronave. O lado esquerdo do deslizador é posicionado no sistema.
f. Quando a carga é colocada no sistema OCRS, ela deve ser colocada do lado direito
da aeronave.
g. O deslizador do fardo deve ter a largura de 48 in para ser compatível com o CVRS.
h. Os fardos de carga média (A-22 Simples, Stretch, Duplo e A-23) podem ser
lançados em coluna por um na porta da esquerda, em coluna por um na porta da direita
e em coluna por dois.
i. Os fardos de ambas as colunas podem ser liberados simultaneamente na mesma
ZL, ou os fardos de cada coluna podem ser lançados separadamente em ZL diferentes:
Aeronave
Dimensões do
deslizador (in)
Sistema Utilizado
Non CVRS CVRS
Formação Nr Fardos Formação Nr Fardos
C - 130
48x48
Apenas coluna
por 1
18
Coluna por 1 8
Coluna por 2 16
48x72 16
Coluna por 1 6
Coluna por 2 12
48x96 14
Coluna por 1 4
Coluna por 2 8
48x53 ½
Coluna por 1 8 Coluna por 1 7
Coluna por 2 16 Coluna por 2 14
53 ½ x72
Coluna por 1 6
Não é compatível
Coluna por 2 12
53 ½ x96
Coluna por 1 4
Coluna por 2 8
Fig 4-1 Tabela de compatibilidade do CVRS
j. No sistema Non CVRS, quando o deslizador possuir 53 ½” como uma das dimen-
sões, a parte anterior do fardo é definida por esta dimensão.
k. Quando do lançamento na formação em coluna por dois, a quantidade de fardos em
cada coluna deve ser a mesma.
4.2.6 CONTAINER DELIVERY SYSTEM (CDS)
a. O CDS é um sistema para lançamento de fardos médios no Eqp A-22.
b. O sistema é composto pela BSA, o Release Gate e a Guilhotina.
4-2
EB60-MT-34.406
4.2.7 BUFFER STOP ASSEMBLY (BSA)
a. Quando a aeronave está lançando sem o sistema vertical de retenção, isto é, com a
carga no centro da aeronave, deve ser instalada a BSA.
b. A BSA é uma barreira composta de duas placas de duralumínio e seis tubos de
alumínio, ligados a uma base similar à plataforma 463 L, para que ela possa se
deslocar no trilho da aeronave.
c. A BSA pesa 165 lb, tem capacidade de suportar até 17.600 lb e prover uma retenção
de até 3G (três vezes o valor da gravidade).
d. Para que a BSA suporte seu limite máximo de peso, é necessário que se instale
uma retenção adicional composta de cadarços CGU de 5.000 lb e/ou as correntes MB-
1 de 10.000 lb resistência.
e. Pelo menos duas retenções de 5.000 lb devem ser instaladas, porém, se o peso
total da carga exceder 10.000 lb, devem ser instaladas duas retenções de 10.000 lb ou
quatro de 5.000 lb.
Fig 4-2 Buffer Stop Assembly (BSA)
4.2.8 RELEASE GATE
a. O Release Gate (cadarço de liberação) é instalado na parte posterior da(s) colunas
de fardo(s) com a finalidade de reter o(s) fardo(s) horizontalmente, evitando a saída
prematura pela rampa das aeronaves (C-105 e C-130).
b. Confecciona-se com cadarço de nylon tipo XXVI. Por economia de material, é fixada
em cada extremidade do cadarço uma argola em “D”, com 5.000 lb de resistência.
c. É instalado de acordo com os procedimentos previstos na Ordem Técnica (TO) de
cada aeronave.
d. Quando a aeronave é equipada com CVRS, deverá existir um Release Gate para
cada coluna de fardos, quando lançados separadamente em ZL diferentes.
Fig 4-3 Release Gate
4-3
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Fig 4-4 Tabela de Release Gate
4.2.9 GUILHOTINA
a. Dispositivo de corte do CDS. Trata-se de uma peça metálica composta por uma
lâmina responsável por seccionar o cadarço do Release Gate.
b. Possui um orifício que funciona como um dispositivo de segurança para evitar o
corte prematuro do cadarço.
c. É conectado a um cabo de aço que corre pela parte superior da aeronave e vai até
próximo à cabine, onde é fixado a um dispositivo no piso responsável pelo seu
acionamento.
Fig 4-5 Sistema da Guilhotina
4.2.10 INSTALAÇÃO DO FARDO NA AERONAVE
a. Após a preparação da aeronave, a cargo do Load Master, o carregamento e a colo-
cação do fardo no ponto estação, o CDS pode ser instalado.
b. No lançamento simples, pode-se utilizar como anteparo do fardo, além do BSA, um
conjunto de correntes metálicas tipo MB-1 ou MB-2.
c. No caso da utilização da BSA, é importante que a carga toque completamente a sua
Placa de retenção. Para isso, se necessário, pode-se utilizar os dissipadores tipo
Honey Comb para preenchimento do espaço.
d. O BSA deverá ser instalado na parte posterior da coluna de fardos.
e. Ancorar os cadarços de fixação (Van Zelm) nas argolas laterais da aeronave ou nas
argolas do piso, próximas às laterais.
f. Prender o cadarço cortável com nós de fixação, passando-o pela guilhotina.
Aeronave Sistema
Total de peso de
balanceamento dos fardos Release gate
Capacidade (lb)
Mínima Máxima Nr camadas Comprimento (ft)
C-130
CVRS
501 13.000 1
15 por coluna
13.001 25.000 2
25.001 40.000 3
Non CVRS
501 13.000 1
20
13.001 25.000 2
4-4
EB60-MT-34.406
g. Realizar a amarração de segurança na guilhotina, a fim de evitar o corte prematuro
do cadarço e a consequente extração da carga.
h. Tensionar o cabo de aço da guilhotina até a iminência do ponto de corte.
i. Realizar a ancoragem dos cadarços de fixação com cadarço de algodão tipo I, para
evitar que eles fiquem para o meio do piso após o lançamento.
j. Conectar os paraquedas pilotos no cabo de ancoragem.
4.2.11 INSPEÇÃO DO FARDO MÉDIO PARA O LANÇAMENTO
Após instalados a carga e o sistema, os seguintes itens deverão ser checados:
- carga centralizada, no caso de lançamento de uma coluna de fardos; ou simétricas,
no caso de lançamento em coluna por dois;
- se as amarrações de fixação, compactação e suspensão da carga estão
tensionadas e as sobras retidas;
- se a conexão da carga com o paraquedas/desconector e a conexão do paraquedas
piloto com o paraquedas principal estão corretas;
- se a conexão do pequeno engate do paraquedas piloto ao cabo de ancoragem está
correta com seu contrapino;
- se os cadarços de fixação Van Zelm estão conectados às argolas da aeronave e às
argolas em “D” do release gate, e se a ancoragem do cadarço está realizada;
- se o Release Gate está devidamente tensionado, e se a guilhotina está
corretamente posicionada e com a amarração de segurança confeccionada
corretamente (posição e material empregado).
4.3 LANÇAMENTO PESADO
4.3.1 As cargas são lançadas pelo processo LBP (Lançamento de Bordo Pesado),
sendo de responsabilidade do piloto da aeronave seu lançamento. São divididas em
carga-geral e carga-tipo, onde o peso é computado excluindo o peso do paraquedas.
4.3.2 A amarração de suspensão da carga deve obedecer a uma relação de peso por
tirante utilizado como mostra tabela a seguir:
Peso de lançamento Número de tirantes (tipo X) por ponto de suspensão
2.520 até 9.000 lb 1 tirante (4 camadas)
9.001 até 13.500 lb 1 tirante (6 camadas)
13.501até 18.000 lb 2 tirantes (4 camadas)
18.001até 25.000 lb 2 tirantes (6 camadas)
Fig 4-6 Relação peso de lançamento x tirante utilizado
4.3.3 PLATAFORMAS UTILIZADAS
a. As Cargas Pesadas são compactadas sobre plataformas específicas para o lança-
mento.
b. As plataformas utilizadas pelas aeronaves C-105 Amazonas e C-130 Hércules são
as Plataformas Modulares Tipo V.
c. As informações das características das plataformas, bem como sua utilização na
preparação das cargas, estão nas TO das Aeronaves e no manual técnico de
preparação de fardos e cargas.
4-5
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4.3.4 SISTEMA DE EXTRAÇÃO
Bomb Rack
- Também conhecido como Sistema Pendular, é o componente da aeronave res-
ponsável em liberar o paraquedas de extração e, consequentemente, desencadear o
lançamento.
- Encontra-se na parte posterior do salão da aeronave, próxima à rampa.
- O paraquedas de extração é preso pelas suas argolas em “V” nos dois ganchos
existentes no sistema, e a linha do pêndulo é conectada no braço do sistema pendular.
Fig 4-7 Posição do Bomb Rack na aeronave
Fig 4-8 Colocação do Pqd de extração no Bomb Rack
4.3.5 PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO
a. São paraquedas que têm por finalidade extrair a carga do interior da aeronave e, no
Lançamento de Bordo Pesado (LBP), retirar os paraquedas principais de dentro de
suas bolsas. Podem ser de 15 ft, 22 ft e 28 ft.
b. A aeronave C-105 Amazonas utiliza o paraquedas de extração de 15 ft para todos
os seus lançamentos.
Plataforma modular tipo V
Paraquedas Limite de peso (lb)
15 ft 2.520 – 8.500
22 ft 7.000 – 17.500
28 ft 14.500 – 30.000
dois de 28 ft 25.000– 42.000
Fig 4-9 Limites de peso para os paraquedas de extração
4-6
EB60-MT-34.406
4.3.6 EFTC
a. O EFTC (Extraction Force Transfer Coupling ou Conjunto de Transferência da Força
de Extração) é um equipamento que tem por finalidade transferir o ponto de aplicação
da força de extração, inicialmente na plataforma, para os paraquedas principais, de
forma a extraí-los de suas bolsas.
b. Ele é projetado para trabalhar em conjunto com a Plataforma Modular Tipo V e pode
extrair cargas de 2.520 lb a 42.000 lb.
4.3.7 PARAQUEDAS UTILIZADOS
a. O tipo e a quantidade de paraquedas utilizados nos fardos dependem de três
fatores:
- tipo de container;
- peso da carga; e
- tipo de lançamento.
b. Peso Suspenso
- É a capacidade de peso que o paraquedas pode manter suspenso até que a carga
toque no solo em segurança.
- Existe um peso suspenso mínimo e máximo, representado em libras (lb), a ser
considerado por ocasião da utilização de um determinado paraquedas. Este peso
corresponde ao peso da carga preparada para o lançamento.
c. Paraquedas utilizados no lançamento pesado:
- G-12E, G-11A e G-11B.
- OBSERVAÇÃO - existem ainda os paraquedas G-11C e G-11D que não são de
dotação do Exército nem da Força Aérea.
d. Os paraquedas também podem ser conectados à carga de maneira conjugada.
Entende-se por conjugado de paraquedas o conjunto de mais de um paraquedas
utilizados para o lançamento de uma mesma Carga.
Paraquedas Quantidade
Peso suspenso (lb)
Mínimo Máximo
G-11 A
1 2.520 4.250
2 4.251 8.480
3 8.481 12.690
4 12.691 16.880
5 16.881 21.060
6 21.061 25.270
7 25.271 29.410
8 29.411 33.540
G-11 B
1 2.270 5.000
2 5.001 10.000
3 10.001 15.000
4 15.001 20.000
G-12 E 2 ou 3 2.520 3.500
Fig 4-10 Peso suspenso dos paraquedas
e. Para utilização dos conjugados de paraquedas, é necessário que eles sejam
preparados com extensões de 20 ft, para que não haja problemas durante o processo
de abertura.
4-7
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Paraquedas G-11A e G-11B Paraquedas G-12E
Quantidade Comprimento das extensões Quantidade Comprimento das extensões
2 1 x 20 ft por Pqd
2 ou 3 1 x 20 ft por Pqd
3 2 x 20 ft por Pqd
4 3 x 20 ft por Pqd
5 4 x 20 ft por Pqd
6 6 x 20 ft por Pqd
2 ou 3 1 x 20 ft por Pqd
7 6 x 20 ft por Pqd
8 6 x 20 ft por Pqd
Fig 4-11 Quantidade de extensões por conjugado de paraquedas
f. Ao se montar o conjugado de paraquedas sobre as cargas, é importante lembrar que
existe uma sequência correta de sobreposição, conforme a tabela abaixo:
Quantidade Disposição do Pqd sobre a carga Alojamento das extensões
1 -- Para cima
2
Lado a lado Para cima
Um por baixo Para baixo
Um por cima Para cima
3
Lado a lado Para cima
Dois por baixo Para baixo
Um por cima Para cima
4
Dois por baixo Para baixo
Dois por cima Para cima
5
Três por baixo Para baixo
Dois por cima Para cima
6
Três por baixo Para baixo
Três por cima Para cima
8
Três por baixo Para baixo
Três sobre os primeiros Para cima
Dois por cima Para cima
Fig 4-12 Disposição do conjugado de paraquedas
4.3.8 INSTALAÇÃO DA CARGA PARA O LANÇAMENTO
a. Material utilizado (Kit de instalação)
- Fita adesiva (Tape e Crepe).
- Cabo de nylon tipo III, para amarração de segurança do paraquedas de extração e
amarração da fita de extração na Argola em “D”.
- Kit de Amarração de segurança do piso.
- Cadarço de algodão tipo I (80 lb).
- Cordão de algodão Nr 3 ou 5.
- Paquímetro.
- Lanterna.
- Trena.
- Chave de boca regulável.
- Duas chaves de estria (14/15 e 16/17).
- Duas chaves de boca grande (1 1/2 e 1 3/8).
- Chave de fenda grande.
- Chave mista 14.
- Alicate multiuso.
- Canivete.
- Paraquedas de extração.
- Hook Knife.
4-8
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b. Sequência do carregamento
- Orientar o motorista da empilhadeira.
- Centralizar a carga na direção da rampa.
- A Viatura não deverá se aproximar da Anv. Uma empilhadeira deverá retirar a
carga da Vtr e colocá-la dentro da Anv.
- Auxiliar o Load Master, se necessário, no posicionamento da carga no
compartimento de carga da aeronave.
c. Instalação do Sistema de Extração
- Instalar e confeccionar o pêndulo no Bomb Rack e anular a sobra da linha do
pêndulo com fita crepe.
Fig 4-13 Confecção da linha do pêndulo no Bomb Rack
- Realizar a amarração de segurança do Pqd extração com quatro solturas rápidas
(tranças) na barra horizontal da argola em “D” do Pqd de extração.
- Fazer a amarração da extensão na argola “30D” com cabo de nylon tipo III a 12’’ do
piso e ancorá-la com uma perna de cordão de algodão Nr 5, ou duas pernas de cordão
de algodão Nr 3.
- Esta amarração é confeccionada com um nó flutuante (Trucker’s hitch), que
combina azelha com meio cote no cabo de nylon.
Fig 4-14 Confecção da amarração da extensão na argola “30D”
4-9
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- Conectar a alça da extensão ao elo de conexão com a argola em “V” cortante do
lado do Auxiliar do Mestre de Lançamento.
- Armar o EFTC de acordo com o manual específico.
- Realizar a amarração de segurança do piso passando, com cadarço de nylon tipo
XIII, pelas argolas da plataforma, argola do piso e pela argola em “V” cortante da fita de
extração (esta por cima do cadarço da amarração), onde é ancorada com duas pernas
de cordão de algodão Nr 3.
- Na aeronave C-105, devem ser instaladas as argolas do piso, que são retráteis,
para a confecção da amarração do piso.
- A fixação da amarração é feita do lado esquerdo, e o ajustador de fricção é fixado
na carga (parte metálica) com 80 lb.
- Realizar o acabamento da fita de extração no piso da Anv.
- Preparar as amarrações para os procedimentos de emergência na parte dianteira
da carga (realizadas com o equipamento MB-2 da Anv).
- A aeronave C-105 Amazonas ainda possui um fusível de segurança que é
colocado no trilho lateral direito, com a finalidade de reter horizontalmente a carga,
como faz a amarração do piso.
d. Inspeção Final
- Depois de instalada, a carga e o sistema devem ser inspecionados nos seguintes
aspectos:
- amarrações de fixação, compactação e suspensão da carga, tensionadas e
retidas;
- conexões da carga do paraquedas-desconector e paraquedas piloto-principal;
- amarração do piso: posição, tensão e conexão adequadas;
- fusível de segurança pronto (Anv C-105).
- Acionador do EFTC armado e seu pino de liberação rápida trancando a tampa e
não travando o braço.
- Conexões do elo de Conexão do EFTC corretas e se a segurança da argola de
corte da amarração do piso não se desfez.
- Fita de extração do paraquedas corretamente disposta no piso da aeronave e a
amarração da rampa corretamente confeccionada.
- Sistema pendular corretamente preparado e a amarração de segurança do
paraquedas de extração feita.
- Travas laterais do lado esquerdo da rampa retraídas.
Fig 4-15 Equipamentos de Amarração
4-10
EB60-MT-34.406
CAPÍTULO V
PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE BORDO PESADO
5.1 GENERALIDADES
5.1.1 O Lançamento de Bordo
Pesado (LBP), nas aeronaves C-130
e C-105, poderá ser executado tanto
por militares do EB quanto da FAB.
5.1.2 Quando a carga for do
Exército, a missão será realizada
em conjunto. Caso a mesma for da
aeronáutica, a missão é de responsabilidade da FAB.
5.1.3 A equipe mínima para lançamento de carga em conjunto, na aeronave C-130,
deverá ser composta por três Mestres de Carga (Load Master), um Mestre de
Lançamento (ML) e um Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) qualificados em
lançamento pesado (HEAVY), identificados como:
a) Primeiro Mestre de Carga (1° LM)
- Será responsável pela comunicação com o navegador e passará os pontos de
cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo, e
comandará as travas da direita e da esquerda e o punho de soltura manual (T) do
Bomb Rack durante o lançamento.
b) Segundo Mestre de Carga (2° LM)
- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao
lado esquerdo da aeronave, além de prender a corrente de emergência da esquerda.
c) Terceiro Mestre de Carga (3° LM)
- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao
lado direito da aeronave, além de prender a corrente de emergência da direita.
d) Mestre de Lançamento (ML)
- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os
itens contidos no Check-List relativo à carga do lado esquerdo da aeronave.
e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML)
- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os
itens contidos no Check-List relativos à carga do lado direito da aeronave, além de
cortar a fita de extração do paraquedas de extração em caso de emergência a bordo.
5.1.4 A equipe mínima para lançamento de carga, em conjunto, na aeronave C-105
deverá ser composta, além da tripulação mínima prevista, de mais dois Mestres de
Carga (Load Master), um Mestre de Lançamento (ML) e um Auxiliar do Mestre de
Lançamento qualificados em lançamento pesado (HEAVY), identificados como:
a) Mecânico (Mec)
- Será o responsável pelo Seletor de Lançamento e pelo Punho de soltura manual
do Bomb Rack durante o lançamento.
5.1 GENERALIDADES
5.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-130
5.3 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-105
5.4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO
5.5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS
ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO
5.6 LANÇAMENTO MÚLTIPLO EM PLATAFORMA
MODULAR TIPO V
5.7 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LBP C-130 E C-105
5-1
EB60-MT-34.406
b) Primeiro Mestre de Carga (LM 1)
- Será o responsável pela comunicação com o navegador, passará os pontos de
cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo,
realizará a verificação de todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito
da aeronave, além de prender a corrente de emergência do lado direito.
c) Segundo Mestre de Carga (LM 2)
- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao
lado esquerdo da aeronave, além de prender a corrente de emergência da esquerda.
d) Mestre de Lançamento (ML)
- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os
itens contidos no Check-List relativo à carga do lado esquerdo da aeronave. No caso
de uso da Vanzelme, será o responsável por prender a carga do lado esquerdo da
aeronave.
e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML)
- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os
itens contidos no Check-List relativos à carga do lado direito da aeronave, além de
cortar a fita de extração do paraquedas de extração em caso de emergência a bordo.
5.1.5 Na ausência de militares do Exército Brasileiro (EB) a bordo, tanto na aeronave
C-130 quanto na C-105, as funções de Mestre de Lançamento (ML) e Auxiliar do
Mestre de Lançamento (Aux ML) deverão ser exercidas pelo 2º Mestre de Carga e o 3º
Mestre de Carga, respectivamente, desde que os mesmos tenham as mesmas
qualificações dos militares do DOMPSA em função.
5.1.6 Por ocasião de um lançamento pesado, desde a decolagem até o pouso, há a
necessidade de que a equipe realize procedimentos em voo em determinados pontos,
de maneira que todo o sistema seja inspecionado ao longo do percursso, a fim de
evitar quaquer tipo de anormalidade e ou emergência, bem como deixar a carga em
condições de ser extraída. Logo, a equipe de lançamento do EB deverá realizar o
check dos seguintes pontos:
a) ponto de vinte minutos;
b) ponto de dez minutos;
c) ponto de seis minutos; e
d) ponto de um minuto.
5.1.7 A equipe de lançamento pesado na aeronave C-130, quando em função, deve
assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predetermina-
dos.
Fig 5-1 Posicionamento da equipe de lançamento no C-130
CABINE
1º LM ML
2º LM
Aux ML
3º LM
5-2
EB60-MT-34.406
5.1.8 A equipe de lançamento pesado na aeronave C-105, quando em função, deve
assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos
predeterminados.
Fig 5-2 Posicionamento da equipe de lançamento no C-105
5.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-130
5.2.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS
a. Alerta de 20 (vinte) minutos Ciente (1º LM): o 1º Mestre de Carga coteja para o
navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz.
b. Após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo 1º LM, os demais
integrantes da equipe deslocam-se para a parte traseira da aeronave a fim de
realizarem os procedimentos do ponto, desde a retaguarda até a frente da mesma.
c. Aux ML – após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo ML,
inspeciona a Linha do Pêndulo com sua ancoragem e sobras de cadarço.
d. ML – inspeciona o Bomb Rack, checando se os pinos de verificação estão na
posição baixa, meia-lua de verificação no seu entalhe, ganchos armados.
e. Aux ML – inspeciona o paraquedas de extração, verificando as sobras de cadarço,
fixação da fita de extração, alças de fechamento do paraquedas e cabo de segurança.
f. ML – inspeciona a amarração de segurança do paraquedas de extração, verificando
se a mesma foi realizada com cabo de nylon tipo III (550 lb) e se a ancoragem foi feita
com quatro nós de soltura rápida.
g. Aux ML – inspeciona a amarração da fita de extração na argola “30D”,
estrangulamento da fita, nó na altura de 12 in, tensão da fita e amarração de
ancoragem da fita.
h. ML/Aux ML – inspecionam a fita de extração, verificando a distensão da mesma ao
longo do piso da aeronave sem torções e a sua fixação ao piso.
i. Aux ML – inspeciona a conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão
- fita de extração conectada do lado esquerdo com todos os loopings envolvendo o
espaçador e a fita de abertura conectada do lado direito com todos os loopings
envolvendo o espaçador.
j. ML – inspeciona a conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão -
alinhamento dos pontos (seta e círculo) e engrazamento do elo-tranca à tranca do elo.
k. Aux ML – inspeciona a amarração de segurança adicional do piso da aeronave -
plataforma presa ao piso da aeronave, com o cadarço passando pela guilhotina da fita
de extração e frenada com duas pernas de cordão de algodão Nr 3 (16 lb cada), ou
uma perna de cordão de algodão Nr 5 (31 lb);
5-3
EB60-MT-34.406
l. Aux ML – inspeciona a conexão da fita de abertura - conexão do grande engate à
cabeçada do(s) paraqueda(s), a amarração de segurança e a fita de abertura;
ancoragem do engate.
m. ML – inspeciona o cabo de força - conexão do cabo na tranca do elo de conexão
(pino e contrapino); fixação do cabo à carga com cadarço de algodão tipo I (80 lb);
conexão do cabo ao acionador (colar de ajustagem) com pino e contrapino.
n. ML – inspeciona o acionador - conexão do cabo de força com pino e contrapino;
fixação do acionador no suporte do acionador; tampa do acionador pinada com pino de
soltura rápido do braço do acionador; braço do acionador em contato com o Guard-Rail
do trilho lateral.
- Assegurar-se de que os parafusos no EFTC link adapter, o latch assembly e os
parafusos através dos spacers no link assembly estejam apertados e alinhados com o
eixo longitudinal da aeronave.
o. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos
(mão direita em forma de “2”).
p. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em
forma de “2”).
q. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em
forma de “2”).
r. O 1º Mestre de Carga após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
Fig 5-3 BOMB RACK C-130 (meia lua de verificação no seu entalhe)
5-4
EB60-MT-34.406
Fig 5-4 BOMB RACK C-130 (pinos de verificação na posição baixa)
Fig 5-5 Amarração de segurança do paraquedas de extração
5.2.2 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS
a. LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres
de Carga por gesto e voz.
b. ML/Aux ML – inspecionam as amarrações da carga - tensão das amarrações,
existência de sobra de cadarços; tensores fechados e frenados.
c. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de suspensão - tirantes fixos nos grandes
engates, existência do cabresto; amarração central dos tirantes com cadarço de
algodão tipo I (80 lb).
5-5
EB60-MT-34.406
d. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de segurança dos paraquedas - fixação das
amarrações à plataforma; amarrações passando pelas alças de transporte das bolsas
dos paraquedas (sentido de saída); capa de cabo de nylon tipo III (550 lb) envolvendo
os três tirantes e passando por dentro da guilhotina para o corte.
e. ML/Aux ML – inspecionam os objetos estranhos soltos sobre a plataforma ou a
carga.
f. ML/Aux ML – inspecionam a carga propriamente dita - proteção das partes frágeis,
proteção das quinas vivas; existência de etiquetas de identificação do material
(perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade da carga (Vtr,
Obuses, etc).
g. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de emergência da plataforma - fixação do
médio engate na plataforma, com parafuso apertado e porcas para fora.
h. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos
(mão direita com punho cerrado).
i. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com
punho cerrado).
j. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com
punho cerrado).
k. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
5.2.3 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS
a. LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres
de Carga por gesto e voz.
b. Aux ML – realiza a inspeção geral do desconector - porcas e parafusos apertados
com chaves específicas.
c. ML – realiza a inspeção do Timer - arame de disparo no seu alojamento; etiqueta de
identificação do teste do timer posicionada.
d. Aux ML – inspeciona as fixações do desconector à carga - ancorada a carga em
pelo menos três pontos de fixação com cabo de nylon tipo III (550 lb); cadarço do
arame de disparo amarrado com nós de meio cote na alça de transporte do
paraquedas da direita; amarração de segurança do cadarço do arame de disparo no
lado esquerdo do elo de suspensão superior com duas pernas de cadarço de algodão
tipo I (80 lb).
e. ML – inspeciona a linha de arrasto - ancorada no elo de conexão mais da direita e
no elo de suspensão inferior direito, com material apropriado para cada desconector.
f. ML/Aux ML – inspeciona, as conexões do(s) elo(s) de conexão - elos presos ao elo
de suspensão superior (ambas as unhas engrazadas); elos envolvidos com borrachas
de dobragem; extensões dos paraquedas de carga conectadas ao(s) elo(s) de conexão
respectivo(s) e ao(s) engate(s) do paraquedas, protegido(s) por coifa.
g. ML/Aux ML – inspeciona as conexões dos elos de suspensão inferior - elos
conectados aos seus respectivos tirantes de suspensão da carga (orientação dos
tirantes).
h. ML/Aux ML – inspecionam o paraquedas de emergência - enganchando no cabo de
ancoragem (ML e Aux ML).
5-6
EB60-MT-34.406
i. 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
j. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
k. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
l. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
5.2.4 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV)
A cargo dos LM.
5.2.5 PONTO DE 1 (UM) MINUTO
a. “Alerta de 1 (um) minuto ciente LM” (LM).
b. ML – deverá remover a amarração de segurança do paraquedas de extração.
c. Aux ML – apanha a faca de secção da fita de extração, mostrando-a ao ML.
d. 2º e 3º LM – informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do
cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
e. Aux ML – informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do
Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
f. ML – informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do
Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
g. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados.
5.2.6 PONTO DE LIBERAÇÃO DA CARGA
A cargo dos LM.
5.2.7 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO
A cargo dos LM.
5.2.8 PONTO DE NORMATIZAÇÃO
A cargo dos LM.
5.3 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-105
5.3.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS
a. 1º LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais
elementos em função por gesto e voz.
b. Após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo 1º LM, os demais
integrantes da equipe deslocam-se para a parte traseira da aeronave a fim de
realizarem os procedimentos do ponto, desde a retaguarda até a frente da mesma.
c. Aux ML – após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo 1º LM,
inspeciona a Linha do Pêndulo com sua ancoragem e sobras de cadarço.
d. ML – inspeciona o bomb rack, checando se os pinos de verificação estão na posição
reset.
e. Aux ML – inspeciona os pinos de fixação do bomb rack se estão presos.
f. Aux ML – inspeciona a linha do pêndulo, a ancoragem e as sobras de cadarço.
g. Aux ML – inspeciona o paraquedas de extração, verificando as sobras de cadarço, a
5-7
EB60-MT-34.406
fixação da fita de extração,as alças de fechamento do paraquedas e o cabo de
segurança.
h. ML e Aux ML – inspeciona o cabo de ancoragem - fora do batente, para livre deslo-
camento do gancho da fita de abertura.
i. Aux ML – inspeciona a placa defletora da direita - fixada e travada.
j. Aux ML – inspeciona o fusível da trava lateral direita (trava logística) - fixado
k. ML e Aux ML – inspeciona as travas laterais da rampa - travas rebatidas para livre
deslocamento pelo piso da aeronave.
l. ML e Aux ML – inspeciona os trilhos do piso da aeronave - travados nos alojamen-
tos, fixos ao piso.
m. ML – inspeciona a amarração de segurança do paraquedas de extração, verifican-
do se a mesma foi realizada com cabo de nylon tipo III (550 lb) e se a ancoragem foi
feita com quatro nós de soltura rápida.
n. Aux ML – inspeciona a amarração da fita de extração na argola “30D”, - estrangu-
lamento da fita, nó na altura de 12 in, tensão da fita e amarração de ancoragem da fita
com cabo de nylon tipo III e amarração de segurança na argola “30D” com cordão de
algodão Nr 5.
o. ML/Aux ML – inspecionam a fita de extração, verificando a distensão da mesma ao
longo do piso da aeronave sem torções e sua fixação ao piso.
p. Aux ML – inspeciona a conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão
- fita de extração conectada do lado esquerdo com todos os loopings envolvendo o
espaçador e a fita de abertura conectada do lado direito com todos os loopings
envolvendo o espaçador.
q. ML – inspeciona a conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão -
alinhamento dos pontos (seta e círculo) e engrazamento do elo-tranca à tranca do elo.
r. Aux ML – inspeciona a amarração de segurança adicional do piso da aeronave -
plataforma presa ao piso da aeronave em dois pontos, com o cadarço de nylon tipo X
(85 in), 9.500 lb de resistência, passando pela guilhotina da fita de extração e frenada
com duas duas pernas de cordão de algodão Nr 5 (31 lb).
s. Aux ML – inspeciona a conexão da fita de abertura - conexão do grande engate à
cabeçada do(s) paraqueda(s); a amarração de segurança e a fita de abertura;
ancoragem do engate.
t. ML – inspeciona o cabo de força - conexão do cabo na tranca do elo de conexão
(pino e contrapino); fixação do cabo à carga com cadarço de algodão tipo I (80 lb);
conexão do cabo ao acionador (colar de ajustagem) com pino e contrapino.
u. ML – inspeciona o acionador - conexão do cabo de força com pino e contrapino;
fixação do acionador no suporte do acionador; tampa do acionador pinada com pino de
soltura rápido do braço do acionador; braço do acionador armado em contato com o
Guard-Rail do trilho lateral sem o pino de trancamento.
- Obs: assegurar-se de que os parafusos no EFTC link adapter, o latch assembly e
os parafusos através dos spacers no link assembly estejam apertados e alinhados com
o eixo longitudinal da aeronave.
v. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos
(mão direita em forma de “2”).
w.Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em
forma de “2”).
5-8
EB60-MT-34.406
x. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em
forma de “2”).
y. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
Fig 5-6 Linha do pêndulo (C-105)
Fig 5-7 Amarração de segurança do paraquedas de extração e pinos de verificação na posição
reset (C-105)
Fig 5-8 Amarração da fita de extração na argola “30 D” (C-105)
5-9
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Fig 5-9 Sanfonamento da fita de extração no piso da aeronave (C-105)
Fig 5-10 Conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão (C-105)
Fig 5-11 Conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão, Engrazamento do elo-tranca à
tranca do elo e alinhamento dos pontos (C-105)
5-10
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Fig 5-12: Amarração de segurança adicional do piso da Anv C-105
Fig 5-13 Braço do acionador armado em contato com o guard-rail do trilho lateral sem o pino de
trancamento.
5.3.2 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS
a. LM – o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres
de Carga por gesto e voz.
b. ML/Aux ML – inspecionam as amarrações da carga - tensão das amarrações,
existência de sobra de cadarços; tensores fechados e frenados.
c. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de suspensão - tirantes fixos nos grandes
engates, existência do cabresto; amarração central dos tirantes com cadarço de
algodão tipo I (80lb).
5-11
EB60-MT-34.406
d. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de segurança dos paraquedas - fixação das
amarrações à plataforma; amarrações passando pelas alças de transporte das bolsas
dos paraquedas (sentido de saída); capa de cabo de nylon tipo III (550 lb) envolvendo
os três tirantes e passando por dentro da guilhotina para o corte.
e. ML/Aux ML – inspecionam os objetos estranhos soltos sobre a plataforma ou a
carga.
f. ML/Aux ML – inspecionam a carga propriamente dita - proteção das partes frágeis,
proteção das quinas vivas; existência de etiquetas de identificação do material
(perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade da carga (Vtr,
Obuses, etc).
g. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de emergência da plataforma - fixação do
médio engate na plataforma, com parafuso apertado e porcas para fora.
h. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos
(mão direita com punho cerrado).
i. Aux ML – após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com
punho cerrado).
j. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com
punho cerrado).
k. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
Fig 5-14 Amarrações da carga
5.3.3 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS
a. LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais LM por
gesto e voz.
b. Aux ML – realiza a inspeção geral do desconector - porcas e parafusos apertados
com chaves específicas.
c. ML – realiza a inspeção do Timer - arame de disparo no seu alojamento; etiqueta de
identificação do teste do timer posicionada.
5-12
EB60-MT-34.406
d. Aux ML – inspeciona as fixações do desconector à carga - ancorado à carga em
pelo menos três pontos de fixação com cabo de nylon tipo III (550 lb); cadarço do
arame de disparo amarrado com nós de meio cote na alça de transporte do
paraquedas da direita; amarração de segurança do cadarço do arame de disparo no
lado esquerdo do elo de suspensão superior com duas pernas de cadarço de algodão
tipo I (80lb).
e. ML – inspeciona a linha de arrasto - ancorada no elo de conexão mais da direita e
no elo de suspensão inferior direito, com material apropriado para cada desconector.
f. ML/Aux ML – inspecionam as conexões do(s) elo(s) de conexão - elos presos ao elo
de suspensão superior (ambas as unhas engrazadas); elos envolvidos com borrachas
de dobragem; extensões dos paraquedas de carga conectadas ao(s) elo(s) de conexão
respectivo(s) e ao(s) engate(s) do paraquedas, protegido(s) por coifa.
g. ML/Aux ML – inspecionam as conexões dos elos de suspensão inferior - elos
conectados aos seus respectivos tirantes de suspensão da carga (orientação dos
tirantes).
h. ML/Aux ML – inspecionam o paraquedas de emergência, enganchando no cabo de
ancoragem.
i. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos
(mão direita aberta).
j. Aux ML – após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
k. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
l. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
Fig 5-15 Inspeção geral do desconector
5.3.4 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV)
A cargo dos LM.
5-13
EB60-MT-34.406
5.3.5 PONTO DE 1 (UM) MINUTO
a. “Alerta de 1 (um) minuto Ciente LM” (LM).
b. ML – deverá remover a amarração de segurança do paraquedas de extração.
c. Aux ML – apanha a faca de secção da fita de extração, mostrando-a ao ML.
d. 2º e 3º LM – informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do
cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
e. Aux ML – informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do
Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
f. ML – informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do
Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
g. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados.
5.3.6 PONTO DE LIBERAÇÃO DA CARGA
A cargo dos LM.
5.3.7 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO
A cargo dos LM.
5.3.8 PONTO DE NORMATIZAÇÃO
A cargo dos LM.
5.4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO
5.4.1 PLATAFORMA SOLTA ANTES DA LUZ VERDE
a. 1º LM – notifica o piloto - “Mau funcionamento, Plataforma solta”.
b. LM – conectar as amarrações traseiras de emergência - à plataforma
c. 1º LM – informa ao Piloto - “Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento”.
d. LM – “informa – plataforma – travada / segura”.
e. LM – “informa – lista de cheques de mau funcionamento completa”.
f. LM – executa a lista de cheques de conclusão do lançamento.
5.4.2 PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO FALHA EM SOLTAR MECANICAMENTE OU
CAI NA RAMPA
a. 1º LM – notifica o piloto - “Mau funcionamento” e dá uma breve descrição do proble-
ma.
b. LM – conectar as amarrações traseiras de emergência à plataforma.
c. 1º LM – informa ao Piloto - “Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento”.
d. LM – “informa – plataforma - travada / segura”.
e. LM – “informa – Lista de cheques de mau funcionamento completa”.
5.4.3 CARGA FALHA AO SER EXTRAÍDA COM UM PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO
INFLADO FORA DA AERONAVE
a. 1º LM – notifica o piloto - “Mau funcionamento” e dá uma breve descrição do proble-
ma.
b. LM – conectar as amarrações traseiras de emergência - à plataforma.
c. Aux ML – corta a fita de extração.
d. 1º LM – informa ao Piloto - “Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento”.
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e. LM – “informa – plataforma – travada / segura”.
f. LM – “informa – lista de cheques de mau funcionamento completa”.
g. LM – executa a lista de cheques de conclusão do lançamento.
5.5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS
PELO LANÇAMENTO
5.5.1 LM – As travas (logísticas) do lado esquerdo e da direita (táticas) deverão ser
inspecionadas quanto ao travamento adequado. No caso do travamento da direita,
deverá ser utilizado o máximo de travas possíveis. Este item evitará que a carga se
movimente no interior da aeronave após o ponto de 10 (dez) minutos, quando a carga
estará presa pelo fusível e pela amarração adicional de segurança de 9.500 lb, que
será retraída pela força do paraquedas de extração.
5.5.2 A carga deverá ser inspecionada de acordo com a ficha de inspeção de fardos
para o lançamento pesado (Heavy) e checada nos check-points de acordo com o
Check-List para carga em lançamento pesado (Heavy).
5.5.3 No briefing da missão, deverão ser abordados os procedimentos de emergência
e comentados pelo Mestre de Carga (LM).
5.5.4 Deverá ser evitado o carregamento direto do caminhão. A carga a ser lançada
deverá ser passada do caminhão para um Loader ou empilhadeira e, posteriormente,
ao avião.
5.5.5 O recebimento, o carregamento e a inspeção da (s) carga (s), assim como as
condições dos roletes da aeronave, são de responsabilidade do Mestre de Carga.
5.6 LANÇAMENTO MÚLTIPLO EM PLATAFORMA MODULAR TIPO V
5.6.1 MATERIAL EMPREGADO
a.Pqd de extração compatível com o peso da carga (conforme tabela) e fita de extração
de 60 ft:
Plataforma modular tipo V
Paraquedas Limite de peso (lb)
15 ft 2.520 – 8.500
22 ft 7.000 – 17.500
28 ft 14.500 – 30.000
2 x 28 ft 25.000 – 42.000
b.Monoelo tipo IV p/ conexão da fita de extração de 60 ft nos Pqd de extração de 22 e
28 ft; cadarço de algodão tipo I, 80 lb de resistência; fita adesiva; cordão de algodão Nr
3 e 5; e luvas.
5-15
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5.6.2 PREPARAÇÃO DO PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO
a. Preparar o Pqd de extração das 2ª e 3ª cargas (se for o caso) a sair da aeronave,
removendo o cabo de segurança da argola em “V” inclinada e amarrando-o no lado
oposto da bolsa com a linha do pêndulo.
b. Passar a linha do pêndulo de baixo para cima pelo cabo de segurança e, posterior-
mente, dentro da alça da linha do pêndulo, até que fique sem sobras, realizando três
meio-cotes.
c. Isolar as argolas em “V” do Pqd de extração com fita adesiva.
Fig 5-16 Pqd de extração preparado
5.6.3 FECHAMENTO DA BOCA DA BOLSA DO Pqd de EXTRAÇÃO
a. Pqd de extração 15 ft – fazer o fechamento da boca da bolsa com duas pernas e
uma volta de cordão de algodão Nr 5.
Fig 5-17 Fechamento da boca da bolsa do Pqd de extração 15 ft
5-16
EB60-MT-34.406
b. Pqd de extração 22 ft e 28 ft – fazer o fechamento da boca da bolsa com uma perna
e uma volta de cadarço de algodão tipo I, 80 lb de resistência. Na sua conexão com a
fita de extração, utilizar um monoelo tipo IV.
Fig 5-18 Fechamento da boca da bolsa do Pqd de extração 22 ft e 28 ft
c. O Pqd de extração deve ser posicionado distante de pontos da carga, onde possa
haver interferência na hora da abertura.
5.6.4 MONTAGEM DO SISTEMA
a. Embarcar as cargas na aeronave e proceder como já descrito anteriormente na
montagem do sistema de extração da primeira carga.
b. INSTALAÇÃO DO Pqd DE EXTRAÇÃO DA 2ª CARGA A SAIR DA AERONAVE
- Fixar o Pqd de extração na parte anterior da 1ª carga, próximo ao centro. O lado da
amarração da linha do pêndulo com o cabo de segurança deve estar voltado para fora
e sua boca para baixo.
- Fazer a ruptura sobre a alça da linha do pêndulo, utilizando três pernas e uma volta
do cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência,com nó de cirurgião com fixação.
Passar estas três pernas por um ponto fixo da carga.
Fig 5-18 Instalação do Pqd de extração da 2ª ou 3ª carga
5-17
EB60-MT-34.406
- Se esse ponto fixo na carga for um tensor, deverá ser utilizada uma luva para evitar
que alguma parte do equipamento do Pqd de extração Ext fique preso na mesma.
Fig 5-19 Luva de proteção
- Fixar o Pqd de extração com uma perna de cadarço de algodão tipo I de 80 lb de
resistência iniciando a amarração do lado direito da carga, passando por cima do Pqd
de extração e finalizando a amarração num ponto da carga do lado esquerdo com três
meio-cotes, alternados de cada lado. Deixar o Pqd de extração bem fixo à carga.
Fig 5-20 Fixação do Pqd de extração à carga
- Amarrar a fita de extração logo abaixo do Pqd de extração ou mais próximo do centro
da carga com duas pernas e uma volta do cadarço de algodão tipo I de 80 lb de
resistência. Fazer primeiro um nó de cirurgião com fixação num ponto fixo da carga e, a
seguir, fazer o mesmo nó sobre a fita de extração (nó de segurança).
5-18
EB60-MT-34.406
Fig 5-21 Fixação da Fita de extração
- Sanfonar a fita de extração no espaço compreendido entre as duas cargas até a sua
alça, retirando a sua torção. Amarrá-la com cordão de algodão Nr 3.
Fig 5-22 Fita de extração sanfonada no piso da aeronave
- Prender a alça da fita de extração no elo de conexão (EFTC).
Fig 5-23 Fita de extração presa no elo de conexão
- Preparar as amarrações para os procedimentos de emergência na parte dianteira da
carga (realizadas com o equipamento MB-2 da aeronave).
- Fazer a inspeção final de todos os sistemas.
5-19
EB60-MT-34.406
5.7 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LBP C-130 E C-105
FICHA DE INSPEÇÃO DE CARGA PARA LANÇAMENTO
Unidade Apoiada Esquadrão Aéreo Aeródromo de partida Tipo de Aeronave Nr da Aeronave
Tipo de Carga Manual de Referência Ajuste da trava do ADS CG da Carga
Informações da Carga Peso (lb) Comprimento (in) Largura (in) Altura (in)
PLATAFORMA DESCONECTOR
Inspeção 1 2 3 Inspeção 1 2 3
Condições das Sapatas de Rolagem N/I N/I Compatibilidade (desconector x peso da carga) N/I
Condições dos Trilhos Laterais
Montagem do desconector de acordo com manual
(porcas apertadas, elos conectados, etc)
Condições dos elos de conexão
Etiqueta do timer com as informações corretas
(tempo do timer, testador, data)
Condições e Qnt dos elos de suspensão (SFC)
Desconector armado (arame de disparo conectado
ao timer)
Fixação do Suporte de Extração Cadarço do arame de disparo com amarração de
segurança no desconector e fixo à bolsa de
transporte do paraquedas
Cavilhas em “U” (quantidade e condições) N/I
Condições do Suporte do Acionador Elos de conexão (quantidade compatível, envolvidos
c/ borracha, encaixados no elo de suspensão
superior)
N/I
Fixação dos Grandes engates nos Elos de
conexão (porcas p/ fora)
N/I
Amarração de emergência c/ médio engate
(porcas p/ fora)
Fixação do desconector à plataforma (Cb nylon tipo
III)
Linha de arrasto do desconector (fixação e material
compatível com desconector)
Condições das argolas de amarração dos
módulos (quantidade e simetria)
N/I
Compatibilidade do peso da carga com a
plataforma
Elos de suspensão inferior (conexões, orientação
das suspensões, amarração de segurança do M-2
[SFC])
CARGA PARAQUEDAS
Existência dos dissipadores de choque colocados
de acordo com o previsto para a carga
N/I
Paraquedas de extração (compatível com o peso da
carga, etiqueta de dobragem, condições)
N/I
Condições dos materiais utilizados na preparação
(cadarços, ferragens, etc)
N/I
Condições da fita de extração do paraquedas
(tamanho, argola cortante, alça da fita)
N/I
Tensores fechados e frenados N/I Conjugado de 28 ft (condições) – SFC N/I
Amarração de compactação (tensão e quantidade
compatíveis)
N/I
Paraquedas de carga (caderneta de dobragem,
condições)
N/I
Amarrações de fixação da carga a plataforma
(tensão e quantidade compatíveis)
N/I
Paraquedas de carga compatível com o peso da
carga
N/I
Amarrações de empuxo (tensão e quantidade
compatíveis)
Conjugado de paraquedas (orientação, quantidade,
conexões, disposição)
N/I
Proteção das amarrações contra as quinas vivas
com material correto
N/I
Extensões dos paraquedas (conexão no elo de
conexão, sanfonamento, conexão no médio ou
grande engate, coifa)
N/I
Proteção de partes sensíveis da carga com
material apropriado (SFC)
N/I
Amarração de segurança dos paraquedas (fixação,
frenagem, tirante nas alças de transporte)
Amarrações de suspensão (quantidade
compatível, cabresto e amarração central com 80
lb)
SISTEMA DE EXTRAÇÃO
Altura máxima da carga (de acordo com
aeronave)
Elo de conexão conectado (fita de abertura, tranca
do elo de conexão)
Marcação do centro de gravidade correta Suporte de extração (conexões, 0º - teste)
Amarrações específicas de acordo com o previsto
(pneus, motor, etc)
N/I
Tranca do elo conectado (alinhamento dos pontos,
mola da tranca, adaptador da tranca, conexões)
Especificações de carga de acordo com manual
previsto (distância de rodas, combustível, etc.)
N/I
Cabo de força conectado (pino e contrapino na
tranca do elo, conexões, ancoragem na carga, pino
e contrapino no acionador, colar de ajustagem)
Etiqueta de identificação preenchida de forma
correta
Acionador armado (fora do suporte, pino travando o
braço, pino de soltura rápida)
Inspetor 1 Unidade Telefone Posto/Graduação e Nome Identidade Rubrica
Inspetor 2 Unidade Rubrica
Inspetor 3 Unidade Aérea Rubrica
5-20
EB60-MT-34.406
CAPÍTULO VI
PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE FARDOS MÉDIOS
6.1 GENERALIDADES
6.1.1 O Lançamento de Fardos
Médias (CDS), nas aeronaves C-130
e C-105, poderá ser executado tanto
por militares do EB quando da FAB.
6.1.2 Quando o fardo for do Exército,
a missão será realizada em conjunto.
Caso a mesma for da Aeronáutica, a missão é de responsabilidade da FAB.
6.1.3 A equipe mínima para lançamento de fardo em conjunto, nas aeronaves C-130 e
C-105, deverá ser composta por três Mestres de Carga, um ML e um Aux ML
qualificados em lançamento de Fardos Médios (CDS), identificados como:
a) Primeiro Mestre de Carga (1° LM)
- Será o responsável pela comunicação com o navegador e passará os pontos de
cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo.
b) Segundo Mestre de Carga (2° LM)
- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao
lado esquerdo da aeronave, além de prender a Amarração de Emergência do lado
esquerdo.
c) Terceiro Mestre de Carga (3° LM)
- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao
lado direito da aeronave, além de prender a Amarração de Emergência do lado direito.
d) Mestre de Lançamento (ML)
- Será o responsável por instalar o fardo na aeronave e checar todos os itens
contidos no Check-List relativos ao lado esquerdo.
e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML)
- Será o responsável por instalar o fardo na aeronave e checar todos os itens
contidos no Check-List relativos ao lado direito.
f) Na ausência de militares do Exército Brasileiro (EB) a bordo, tanto na aeronave C-
130 quanto na C-105, as funções de Mestre de Lançamento (ML) e Auxiliar do Mestre
de Lançamento (Aux ML) deverão ser exercidas pelo 2º Mestre de Carga e o 3º Mestre
de Carga, respectivamente, desde que esses tenham as mesmas qualificações dos
militares DOMPSA em função.
6.1.4 Por ocasião de um lançamento pesado, desde a decolagem até o pouso, existe a
necessidade de que a equipe em função realize procedimentos em voo em
determinados pontos, de maneira que todo o sistema seja inspecionado ao longo do
percurso, a fim de evitar qualquer tipo de anormalidade e/ou emergência, bem como
deixar o fardo em condições de ser lançado. Por conseguinte, a equipe de lançamento
do EB deverá realizar o check dos seguintes pontos:
a) ponto de 20 (vinte) minutos;
6.1 GENERALIDADES
6.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE
C-130 e C-105
6.3 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO
6.4 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS
ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO
6.5 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LANÇAMENTOS DE
FARDO MÉDIO
6-1
EB60-MT-34.406
b) ponto de 10 (dez) minutos;
c) ponto de 6 (seis) minutos; e
d) ponto de 1 (um) minuto.
6.1.5 A equipe de lançamento de Fardo Médio, quando em função, deve assim se
posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predeterminados.
Fig 6-1 Posicionamento da equipe de lançamento
6.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NAS AERONAVES C-130 E C-105
6.2.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS
a. Alerta de 20 (vinte) minutos Ciente (1º LM) - o 1º Mestre de Carga (LM) coteja para o
navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz.
b. ML/Aux ML – inspecionam a fixação do Buffer Stop Assembly (BSA).
c. ML/Aux ML – inspecionam a retenção de adicional composta de cadarços CGU de
5.000 lb e/ou as correntes MB-1 de 10.000 lb resistência, escorando o BSA.
d. ML/Aux ML – inspecionam a ancoragem dos cadarços de fixação (Van Zelm) no
Release Gate (por meio das argolas em “D”) e nas argolas laterais da aeronave ou nas
argolas do piso, próximas às laterais.
e. ML/Aux ML – inspecionam a amarração do cadarço de fixação com o cadarço de
algodão tipo I, que evita que aquele fique para o meio do piso após a secção do
cadarço cortável.
f. ML/Aux ML – inspecionam o Release Gate – se esse está tensionado, preso ao
cadarço de fixação e passando pela guilhotina.
g. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos
(mão direita em forma de “2”).
h. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em
forma de “2”).
1º LM
ML Aux ML
3º LM
2º LM
CABINE
RAMPA
6-2
EB60-MT-34.406
i. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em
forma de “2”).
j. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
6.2.3 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS
a. Alerta de 10 (dez) minutos Ciente (LM) - o 1º Mestre de Carga coteja para o
navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.
b. ML/Aux ML – inspecionam o fardo propriamente dito, etiquetas de identificação do
material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade do fardo
e existência de sobra de cadarços e objetos estranhos soltos sobre o fardo.
c. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de emergência do fardo - fixação da argola
em ”D” na parte anterior do fardo e existência do CGU.
d. ML/Aux ML – inspecionam o paraquedas do fardo e sua fixação ao Anel de Ligação
do Pqd Piloto.
e. ML/Aux ML – inspecionam o Pqd Piloto – se esse está com a boca voltada para a
rampa da aeronave e corretamente enganchado no cabo de ancoragem através do
clevis.
f. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos
(mão direita com punho cerrado).
g. Aux ML – após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com
punho cerrado).
h. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com
punho cerrado).
i. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
6.2.4 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS
a. Advertência de 6 (seis) minutos Ciente (LM) - o 1º Mestre de Carga coteja para o
navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.
b. ML/Aux ML – realizam a inspeção da guilhotina – lâminas amoladas e existência da
Amarração de Segurança para evitar o corte prematuro.
c. ML/Aux ML – realizam a inspeção do cabo de aço – se esse está tenso, passando
pela roldana e fixado à guilhotina.
d. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e
gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos
(mão direita aberta).
e. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
f. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque
do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos
convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).
6-3
EB60-MT-34.406
g. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM
e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.
6.2.5 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV)
A cargo dos LM
6.2.6 PONTO DE 1 (UM) MINUTO
a. Alerta de 1 (um) minuto Ciente LM (LM).
b. 2º e 3º LM – apontam a Amarração de Emergência.
c. 2º e 3º LM – informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do
cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
d. Aux ML – informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do
Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
e. ML – informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do
Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”).
f. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados.
g. ML/Aux ML – observam o acendimento da luz verde e o acionamento da guilhotina.
6.2.7 PONTO DE LIBERAÇÃO DO FARDO
A cargo dos pilotos.
6.2.8 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO
A cargo dos pilotos.
6.2.9 PONTO DE NORMATIZAÇÃO
A cargo dos pilotos.
6.3 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO
A cargo da Tripulação da FAB
6.4 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS
PELO LANÇAMENTO
6.4.1 O fardo deverá ser inspecionado de acordo com a ficha de inspeção de fardos
para o lançamento pesado (Heavy) e checada nos check-points de acordo com o
Check-List para carga em lançamento pesado (Heavy).
6.4.2 No briefing da missão, deverão ser abordados os procedimentos de emergência
e comentados pelo Mestre de Carga (LM).
6.4.3 Deverá ser evitado o carregamento direto do caminhão. O fardo a ser lançado
deverá ser passado do caminhão para um Loader ou empilhadeira e, posteriormente,
ao avião.
6.4.4 O recebimento, carregamento e inspeção do(s) fardo(s), assim como as
condições dos roletes da aeronave, são de responsabilidade do Mestre de Carga.
6-4
Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-43.406)
Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-43.406)
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Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-43.406)

  • 1.
  • 3. EB60-MT-34.406 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO MANUAL TÉCNICO DE LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO 1ª Edição 2017
  • 4. Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-43.406), 1ª Edição, 2017. 1. Órgão Gestor - DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas 2. Órgão Elaborador - CI Pqdt GPB: Cel Cláudio Tavares Casali 3. Órgão Executor - CI Pqdt GPB: Maj José Augusto Bigarelli Cap Rafael Marzullo de Carvalho 2º Sgt Leandro Lourenço de Faria
  • 5. PORTARIA Nr 201/DECEx, de 29 de agosto de 2017. Aprova o Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT-43.406), 1ª Edição, 2017, e dá outra providência. O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve: Art 1º Aprovar o Manual Técnico de Lançamento Aéreo de Suprimento (EB60-MT- 43.406), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa. Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex MAURO CESAR LOURENA CID Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército Publicada no Boletim do Exército Nr 39, de 29 de setembro de 2017
  • 7. FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÃO (FRM) NÚMERO DE ORDEM ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA
  • 9. ÍNDICE DE ASSUNTOS CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUPRIMENTO AÉREO 1.1 Generalidades................................................................................................... 1-1 1.2 Vantagens e Desvantagens do Lançamento Aéreo de Suprimento............... 1-1 1.3 Tipos de Lançamento........................................................................................ 1-2 1.4 Formas de Lançamento..................................................................................... 1-3 1.5 Métodos de Lançamento................................................................................... 1-3 1.6 Processos de Lançamento................................................................................ 1-4 CAPÍTULO II - TRANSPORTE E CARREGAMENTO 2.1 Generalidades................................................................................................... 2-1 2.2 Carregamento.................................................................................................... 2-1 2.3 AERONAVE C-130 (Hércules).......................................................................... 2-2 2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas)....................................................................... 2-3 2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante)....................................................................... 2-5 CAPÍTULO III – INSPEÇÃO DE AERONAVES PARA LANÇAMENTO DE CARGAS 3.1 Generalidades................................................................................................... 3-1 3.2 Inspeção Externa............................................................................................... 3-1 3.3 Inspeção Interna................................................................................................ 3-2 3.4 Inspeção dos Itens de Segurança..................................................................... 3-3 CAPÍTULO IV –INSTALAÇÃO DE FARDOS E CARGAS NA AERONAVE 4.1 Fardos Leves..................................................................................................... 4-1 4.2 Fardos Médios................................................................................................... 4-1 4.3 Lançamento Pesado.......................................................................................... 4-5 CAPÍTULO V - PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE BORDO PESADO 5.1 Generalidades.................................................................................................... 5-1 5.2 Procedimentos em voo na Aeronave C-130...................................................... 5-3 5.3 Procedimentos em voo na Aeronave C-105...................................................... 5-7 5.4 Procedimentos de Emergência a Bordo............................................................. 5-14 5.5 Orientações Específicas Para os Elementos Responsáveis Pelo Lançamento 5-15 5.6 Lançamento Múltiplo em Plataforma Modular Tipo V..................................... 5-15 5.7 Ficha de Inspeção para LBP C-130 e C-105..................................................... 5-20
  • 10. CAPÍTULO VI - PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE FARDOS MÉDIOS 6.1 Generalidades................................................................................................... 6-1 6.2 Procedimentos em voo na aeronave C-130 e C-105........................................ 6-2 6.3 Procedimentos de emergência a bordo............................................................ 6-4 6.4 Orientações específicas para os elementos responsáveis pelo Lançamento... 6-4 6.5 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LANÇAMENTOS DE FARDO MÉDIO............... 6-5 CAPÍTULO VII – EQUIPE TERRA 7.1 Definições e características............................................................................... 7-1 7.2 Composição mínima e apoios........................................................................... 7-1 7.3 DOMPSA Chefe da Equipe Terra...................................................................... 7-1 7.4 Mobiliar a ZL...................................................................................................... 7-3 7.5 Centro da zona de dispersão............................................................................ 7-3 7.6 Segurança ........................................................................................................ 7-4 7.7 Sinalização........................................................................................................ 7-4 7.8 Informações....................................................................................................... 7-4 7.9 Recolhimento..................................................................................................... 7-4 7.10 Retraimento........................................................................................................ 7-5
  • 11. EB60-MT-34.406 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUPRIMENTO AÉREO 1.1 GENERALIDADES 1.1.1 A logística é o fator decisivo em operações militares e a função suprimento, uma de suas principais ramificações. As limitações de tempo, atreladas à imposição do abastecimento de tropas com eficácia, podem impor a utilização do transporte aéreo e, ainda, no contexto do combate moderno, determinar o emprego do processo especial: suprimento aéreo. 1.1.2 O suprimento aéreo consiste em entregar equipamentos e suprimentos necessários às ações de combate das forças amigas, por meio de lançamento de cargas, isando manter ou ampliar a sua capacidade de combate. 1.1.3 Requer um aprimoramento contínuo das técnicas de emprego, em função das características das Zonas de Lançamento (ZL)/Zonas de Extração (ZE), aquáticas ou terrestres, das balísticas dos paraquedas, dos dispositivos de amortecimento de impacto e dos equipamentos de navegação. 1.1.4 Empregado inicialmente na 2ª Guerra Mundial, tanto na Europa, quanto no Pacífico, apenas na campanha da Coreia a utilização de lançamento de material pesado/suprimento em geral atingiu grande vulto nas operações, e a consequente importância histórica. 1.1.5 As péssimas condições das vias de transporte constituem um dos principais fatores que impõem a necessidade da utilização do suprimento pelo ar. O terreno difícil, as condições climáticas adversas e, principalmente, o inimigo são condicio- nantes que agravam o desenrolar das operações. Durante o avanço das tropas, a necessidade de suprimento pelo ar aumenta, dada a impossibilidade da Engenharia recuperar em tempo útil as estradas e pontes danificadas pela ação do inimigo, sendo o meio aéreo o único meio de suprir a tropa. 1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO 1.2.1 As vantagens do lançamento aéreo de suprimento em operações são: a) empregado no impedimento dos demais métodos de transporte; b) permite o fluxo de suprimento para a tropa apoiada com menor possibilidade de interferência inimiga; c) reduz a necessidade de campos de pouso e aeródromos; d) permite uma boa dispersão da tropa no teatro de operações, em função de seu variado alcance; 1.1 GENERALIDADES 1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO 1.3 TIPOS DE LANÇAMENTO 1.4 FORMAS DE LANÇAMENTO 1.5 MÉTODOS DE LANÇAMENTO 1.6 PROCESSOS DE LANÇAMENTO 1-1
  • 12. EB60-MT-34.406 e) independe de aeroportos, aeródromos ou pistas de aterragem; e f) reduz o tempo de suprimento, levando-o direto ao usuário final. 1.2.2 AS DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO EM OPERAÇÕES SÃO: a) exposição ao sistema de defesa antiaéreo inimigo; b) pequena capacidade de peso para lançamento; c) necessidade de recolhimento e evacuação de materiais; d) relativa limitação de peso a ser lançado por fardo/carga, em função dos equipamentos militares; e) requer pessoal especializado em preparar e lançar o suprimento; f) necessidade de segurança na ZE, evitando interferência inimiga; g) dependendo dos equipamentos utilizados, depende das condições do vento para navegação; e h) depende das condições meteorológicas e do raio de ação das aeronaves. 1.3 TIPOS DE LANÇAMENTO 1.3.1 OS TIPOS DE LANÇAMENTO SÃO CLASSIFICADOS TENDO COMO REFERÊNCIA A VELOCIDADE DE QUEDA DA CARGA. a. Baixa Velocidade - É o lançamento de uma aeronave em voo, utilizando paraquedas de carga, posicionado na parte superior da carga, com a finalidade de reduzir a razão de descida e assegurar o mínimo de choque no momento que a carga tocar ao solo. - Na base do material propriamente dito, normalmente, são utilizados dissipadores de choque do tipo honey comb, para amortecer o impacto da carga com o solo. - Neste tipo de lançamento, a velocidade da carga não pode ser superior a 28 ft/s. b. Alta Velocidade - É o lançamento empregado quando as ameaças inimigas impõem que a aeronave voe a altitudes maiores para evitar ser abatida e, no entanto, a carga não sofra grande dispersão durante sua queda. - A carga utiliza um paraquedas estabilizador, posicionado em sua parte superior, com a finalidade de minimizar as oscilações e criar arrasto suficiente para mantê-lo na posição vertical (estável), até o impacto com o solo. - Na base do material propriamente dito, normalmente, são utilizados dissipadores de choque do tipo honey comb, para amortecer o impacto da carga com o solo. - Este tipo de lançamento atinge velocidades entre 70 ft/s e 90 ft/s. c. Lançamento Livre - Consiste no lançamento de carga de uma aeronave em voo sem o uso de paraquedas ou qualquer outro dispositivo de retardo, embora em algumas ocasiões se utilize dissipadores de choque para diminuir o impacto com o solo. - É empregado quando as dimensões da Zona de Lançamento (ZL) são reduzidas, a composição da carga permite e os meios disponíveis tornam os demais métodos de lançamento impraticáveis. A altura de lançamento será determinada em função do terreno, do vento, da carga e da situação tática. - Neste tipo de lançamento, a carga atinge velocidades entre 130 ft/s e 150 ft/s. 1-2
  • 13. EB60-MT-34.406 1.4 FORMAS DE LANÇAMENTO 1.4.1 É a classificação que tem como referência a maneira que a carga é extraída do interior da aeronave. 1.4.2 FARDO DE PORTA Neste método, o material é especialmente acondicionado sob a forma de fardos pa- dronizados (pesando até 500lb). A carga é manualmente empurrada ou deslizada para fora da aeronave pela rampa ou pela porta. O comando de abertura do paraquedas é realizado por uma fita que permanece fixada no cabo de ancoragem da aeronave. 1.4.3 GRAVIDADE Com a aeronave voando à baixa velocidade, estabilizada e mantendo seu bico elevado em relação à cauda, a carga, que está retida no compartimento de carga por um cadarço de nylon, será liberada após o corte deste cadarço por um dispositivo instalado na aeronave para este fim. 1.4.4 EXTRAÇÃO É aquela na qual a carga é devidamente preparada sobre uma plataforma específica e extraída do interior da aeronave pelo arrasto exercido por um paraquedas de extração. 1.5 MÉTODOS DE LANÇAMENTO 1.5.1 É a classificação que tem como referência o acondicionamento da carga na aeronave para o lançamento. 1.5.2 SISTEMA DE LIBERAÇÃO DE CONTAINERS (CDS). a. É aquele no qual as cargas são acondicionadas em recipientes (Containers A-22 ou A-23) e fixadas sobre plataformas apropriadas. Na fase final do lançamento, estes recipientes ficam agrupados, formando um único conjunto de cargas a ser lançado, permanecendo na aeronave preso, apenas, por um cadarço cortável, que será cortado por dispositivos próprios das aeronaves com rampa. b. Este método permite o lançamento de um ou vários recipientes em fila única ou dupla, utilizando um só ponto de corte na cinta de nylon. c. Vantagens - Não utiliza paraquedas extrator ou de corte, corrigindo os tradicionais retardos de extração. - Não exige mudanças bruscas de atitude da aeronave. - Os retardos são mais constantes e tabulados, propiciando melhor precisão. d. Desvantagem - Existe a dificuldade do posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento. 1.5.3 LANÇAMENTO PESADO a. É aquele no qual a carga é devidamente preparada e fixada sobre plataformas apropriadas, e extraída da aeronave pela ação exercida por um paraquedas de extração. Após a carga abandonar a aeronave, o paraquedas de extração irá acionar o(s) paraqueda(s) para sustentação da carga. 1-3
  • 14. EB60-MT-34.406 b. Vantagem - Possibilidade de aproveitamento máximo da aeronave em capacidade de carga. c. Desvantagem - Permanece a mesma dificuldade do posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento. 1.5.4 Ambos os métodos podem ser configurados para Lançamento Simples ou Múltiplo. Figura 1-1: Lançamento de Bordo Pesado (LBP) 1.6 PROCESSOS DE LANÇAMENTO 1.6.1 Classificação cuja referência é o ponto de saída da carga para o lançamento. 1.6.2 LUZ VERDE Este processo é empregado quando a equipe precursora encontra-se na ZL e a Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) permite a comunicação rádio com a aeronave. 1.6.3 VERTICAL DA LETRA CÓDIGO Este processo é empregado quando a equipe precursora encontra-se na ZL e a Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) não permite a comunicação rádio com a aeronave. 1.6.4 LANÇAMENTO DE BORDO a. Processo de lançamento empregado quando se pretende manter um elevado grau de surpresa. b. Por depender, única e exclusivamente, da equipagem, auxiliada ou não por equipamento de bordo, podendo dispensar qualquer tipo de apoio externo, poderá vir a substituir outros processos quando a situação tática assim exigir. 1-4
  • 15. EB60-MT-34.406 c. É o mais recomendado quando as seguintes condições se apresentarem: - voo em formação; - cumprindo missões de suprimento aéreo; - a situação tática exigir condições de silêncio eletrônico; e - não houver equipe precursora na ZL. d. O ponto de saída da carga da aeronave é determinado pelo resultado de um cálculo matemático (CARP/HARP) baseado em características balísticas médias do(s) paraqueda(s), em dados atmosféricos e em princípios de navegação. e. Após a resolução do CARP/HARP, o navegador encontra o local na carta, na fotografia aérea ou em croquis da ZL, em escala apropriada. f. O lançamento de bordo calculado para a primeira carga a ser lançada é função dos seguintes fatores condicionantes: - eixo de lançamento selecionado; - altura e velocidade de lançamento; - peso da carga; - quantidade e tipo de paraquedas; e - condições atmosféricas. g. O cálculo do CARP/HARP, bem como o lançamento, é de inteira responsabilidade do navegador. h. Vantagem - O seu emprego poderá não se utilizar de informações ou apoio da equipe precursora previamente infiltrada. O Ponto de impacto na ZL pode ser definido apenas por coordenadas geográficas. Este processo pode ser empregado quando nas CONSET. i. Desvantagem - O posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento constitui- se a maior dificuldade. 1-5
  • 17. EB60-MT-34.406 CAPÍTULO II TRANSPORTE E CARREGAMENTO 2.1 GENERALIDADES 2.1.1 A função logística abarca o carregamento e o transporte propriamente dito, os procedimentos que finalizam por dispor na aeronave o material a ser transportado ou lançado e o transporte propriamente dito, conjunto de ações cujo objetivo consiste no deslocamento de cargas nos meios aquáticos, terrestres ou aéreos. 2.1.2 Antes de proceder ao processo de carregamento da carga para um lançamento, é de suma importância que o DOMPSA na função de Mestre de Lançamento (ML) ou Auxiliar de Mestre de Lançamento (Aux ML) apanhe na Companhia de Preparação e Lançamento de Carga (CPLC), ou confeccione o Kit para lançamento de Carga, para que proceda ao lançamento. 2.1.3 As velocidades das aeronaves para o lançamento de carga estão abaixo relacionadas: Aeronave CDS Pesado Fardo de porta C-95 - - 100 kt C-105 110 kt 130 kt* 110 kt C-130 130 kt 140 kt* 125 kt * No lançamento múltiplo, a velocidade pode variar de 110 kt a 150 kt 2.2 CARREGAMENTO 2.2.1 DA EMPILHADEIRA PARA VIATURA a. Após criteriosa preparação das cargas sobre os roletes, o operador de empilhadeira irá carregar a carga sobre a viatura MUNK, de modo que o sistema de extração da plataforma esteja mais próximo da empilhadeira. Sobre a Vtr, o sistema de extração estará voltado para os fundos da Vtr. b. Fazer as amarrações de segurança, utilizando cadarços tipo CGU de 5.000 lb de resistência, no mínimo de quatro cadarços, sendo dois de cada lado, de forma a manter a carga segura sobre a viatura, evitando o risco de acidente durante o transporte da carga para o aeródromo. Atentar para os limites laterais da carga, de forma que não ultrapasse os limites da viatura MUNK. 2.2.2 DA VIATURA PARA EMPILHADEIRA E AERONAVE a. Após contato com o Oficial de Ligação e a chegada da Viatura SIGA-ME, a Vtr MUNK estará autorizada a transitar no interior do aeródromo e, com os meios da FAB, proceder-se-á a transição, o descarregamento da Vtr e o carregamento na aeronave. 2.1 GENERALIDADES 2.2 CARREGAMENTO 2.3 AERONAVE C-130 (Hércules) 2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas) 2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante) 2-1
  • 18. EB60-MT-34.406 b. Antes do embarque na Anv, o Load Master, acompanhado e orientado pelo DOMPSA Mestre de Lançamento (ML) da missão, procederá à última inspeção em solo e a escrituração do check list. c. Após a inspeção final da carga por parte do Load Master, o DOMPSA ML ajudará, caso seja necessário, o Load Master na orientação da carga, alertando o operador da empilhadeira quanto à centralização da carga na aeronave. d. Após o carregamento da carga, o DOMPSA ML e o DOMPSA Aux ML procederão à instalação do sistema de extração da carga, no caso de lançamento pesado, ou nas instalações necessárias, quando o lançamento for CDS, solicitando sempre a intervenção do Load Master quando for necessária alguma ação do mesmo durante as instalações. 2.3 AERONAVE C-130 (Hércules) 2.3.1 Aeronave capaz de transportar e lançar todos os tipos de fardos ou cargas, limitado apenas por pesos e dimensões determinados pelo manual técnico da aeronave (TO 1 C-130 A-9) ou por orientações do Load Master. O lançamento é realizado pelas portas laterais ou pela rampa. 2.3.2 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS a. Porta Lateral - Fardos A-5, A-7A e A-21 podem ser lançados da porta lateral. - O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas). - Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o Mestre de Salto (MS) necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento. - As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de 48 in x 66 in. - Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca intercalados entre eles. - Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações: - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - No lançamento de Alta Velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado para o interior da aeronave. b. Rampa - Todos os fardos e cargas devem ser preparados dentro das limitações estabelecidas em manual específico. - Os fardos de carga média podem ser lançados em coluna por um ou por dois. 2-2
  • 19. EB60-MT-34.406 - A utilização de deslizador de, no mínimo, 42 in de largura é necessária para auxiliar o lançamento de fardos de carga leve. - Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento dos fardos de carga leve. - A altura máxima dos fardos e cargas é de 100 in, dependendo do centro de gravidade da carga, conforme tabela constante do manual técnico de técnicas de preparação de fardos e cargas, incluindo os paraquedas. - Fardos de carga leve podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca intercalados entre eles. - Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações: - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - Fardos de carga média são lançados antes dos paraquedistas. - Cargas pesadas são lançadas por extração pelo processo de Lançamento de Bordo Pesado (LBP), utilizando um paraquedas de extração acoplado à carga. Fig 2-1 Aeronave C-130 (Hércules) 2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas) 2.4.1 É capaz de transportar e lançar todos os tipos de fardos ou cargas, limitado apenas por pesos e dimensões determinados pelo manual técnico da aeronave (C-295 CARGO LOADING MANUAL) ou por orientações do Load Master. 2-3
  • 20. EB60-MT-34.406 2.4.2 O lançamento é realizado pela rampa ou pela porta lateral. 2.4.3 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS a. Porta lateral - Fardos A-5, A-7A e A21 podem ser lançados da porta lateral. - O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas). - Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para rea-lizar o lançamento. - As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de aproxima-damente de 33 in x 68 in. - Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca interca-lados entre eles. - Quando fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações: - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado para o interior da aeronave. b. Rampa - Todos os fardos e cargas devem ser preparados dentro das limitações estabelecidas em manual específico. - Os fardos de carga média podem ser lançados em coluna por um ou por dois. - A utilização de deslizador de, no mínimo, 42 in de largura é necessária para auxiliar o lançamento de fardos de carga leve. - Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento dos fardos de carga leve. - A altura máxima dos fardos e cargas deve ser de 60,5 in, incluindo os paraquedas. - Fardos de carga leve podem ser lançados antes ou depois de paraquedistas, mas nunca intercalados entre eles. - Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações: - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de “NON BREAKAWAY Static Line”; e - se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo, deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. 2-4
  • 21. EB60-MT-34.406 - Cargas pesadas são lançadas por extração pelo processo de Lançamento de Bordo Pesado (LBP), utilizando um paraquedas de extração acoplado à carga. Fig 2-2 Aeronave C-105 (Amazonas) 2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante) Capaz de transportar fardos, sua capacidade de peso total de fardos que podem ser transportados é determinada pelo Loadmaster da aeronave, baseado nos dados do manual técnico específico. Os lançamentos são realizados pela porta lateral. 2.5.1 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS a. Porta lateral - Fardos A-5, A-7A e A21 podem ser lançados da porta lateral. - O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas). - Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento. - As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de 36 in x 40 in. - Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca interca-lado entre eles. - Quando fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações: - se a bolsa de velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa de velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e - se a bolsa de velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa de velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. - ATENÇÃO! – No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line. 2-5
  • 22. EB60-MT-34.406 - No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado para o interior da aeronave. Fig 2-3 Aeronave C-95 (Bandeirante) 2-6
  • 23. EB60-MT-34.406 CAPÍTULO III INSPEÇÃO DE AERONAVES PARA LANÇAMENTO DE CARGAS 3.1 GENERALIDADES 3.1.1 Antes de qualquer missão de Lançamento Aéreo de Suprimento, é de suma importância que sejam verificadas as condições de segurança e de preparação das aeronaves para o voo, tarefa esta realizada por ocasião da inspeção de aeronave. 3.1.2 A inspeção da aeronave é realizada pelo ML e/ou Aux ML, devendo ser solicitada a intervenção do Loadmaster, sempre que se fizer necessária. Neste capítulo, abordar-se-á, principalmente a inspeção da aeronave C-130, Hércules, utiliza- da para os lançamentos médios e pesados de fardos e cargas. 3.2 INSPEÇÃO EXTERNA 3.2.1 A inspeção externa é executada para verificar se existe algum tipo de anormalidade na aeronave que impeça o carregamento da carga a ser lançada. 3.2.2 É importante lembrar que, antes de qualquer operação, no perímetro da aeronave as medidas de segurança de circulação devem ser observadas. Fig 3-1 Circulação ao redor da aeronave 3.1 GENERALIDADES 3.2 INSPEÇÃO EXTERNA 3.3 INSPEÇÃO INTERNA 3.4 INSPEÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA 10 Ft 10 Ft 10 Ft 10 Ft 10 Ft 3-1
  • 24. EB60-MT-34.406 3.2.3 SEQUÊNCIA DE INSPEÇÃO a. Verificar a existência e o correto posicionamento do calço das rodas, para evitar que a aeronave se desloque durante o carregamento. Fig 3-2 Calço das Rodas b. Verificar a correta posição da rampa para o carregamento (Rampa 0º). c. Verificar a existência e o correto posicionamento do “pau de carga”. Fig 3-3 Rampa 0° e “pau de carga” 3.3 INSPEÇÃO INTERNA 3.3.1 A inspeção interna é executada para verificar se existe algum tipo de anormalidade na aeronave que impeça o carregamento, a instalação do sistema de extração e o lançamento da carga. 3.3.2 SEQUÊNCIA DE INSPEÇÃO a. Inicialmente, verificar se existe algo que impeça a carga de correr livremente no interior da aeronave, tal como: - se os roletes do piso apresentam algum defeito; - se as travas do trilho lateral estão na posição retraída;e - se os bancos onde a carga vai ser posicionada estão rebatidos. 3-2
  • 25. EB60-MT-34.406 b. No C-105, verificar se existe o limitador de movimento da plataforma (Platform Buffer Stop) no ponto estação de instalação da carga. c. No C-130, verificar se existe a corrente limitadora de movimento da carga para frente. d. Para o método CDS, verificar a existência e a posição do BSA. e. Verificar a correta fixação dos assentos ao piso da aeronave, bem como da existência dos cintos de segurança para os demais tripulantes que não estão envolvidos no lançamento. f. Verificar o estado das argolas laterais e do piso do C-130. g. Verificar o estado de conservação do cabo de ancoragem. h. Verificar se os cabos de ancoragem estão corretamente anulados para o lançamento de bordo. i. Verificar a configuração do cabo de ancoragem para o lançamento CDS (mais próximo da fuselagem). j. Testar o funcionamento manual e elétrico do sistema pendular (o funcionamento elé- trico é checado com o auxílio do Load Master),no caso de lançamento de bordo pesa- do. k. Verificar o funcionamento manual e elétrico do Sistema de Liberação do Container (CDS), juntamente com a afiação da guilhotina quando do lançamento CDS (solicitar apoio do Load Master). l. Verificar a existência e afiação das facas de salvamento. 3.3.3 Após o carregamento da carga, as travas laterais do lado esquerdo da rampa são acionadas para evitar que a carga volte. Com a carga posicionada e fixada, estas travas devem ser novamente retraídas. É um importante item a ser verificado na inspeção da aeronave. 3.4 INSPEÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA 3.4.1 No caso de uma emergência a bordo, é importante que alguns itens de segurança estejam em condições de serem utilizados. 3.4.2 VERIFICAR A EXISTÊNCIA E A LOCALIZAÇÃO DOS ITENS ABAIXO a. Verificar a existência e a correta localização dos extintores de incêndio. Fig 3-4 Extintores de Incêndio 3-3
  • 26. EB60-MT-34.406 b. Verificar a existência e a correta localização das machadinhas. Fig 3-5 Machadinhas e Extintor de Incêndio c. Verificar a existência e a correta localização das garrafas e das máscaras de oxigê- nio. Fig 3-6 Máscaras de Oxigênio d. Caso seja necessária a utilização de quaisquer equipamentos de amarração, os mesmos estarão disponíveis em ambas as fuselagens, à retaguarda das portas laterais (C-130). Fig 3-7 Equipamentos de Amarração 3-4
  • 27. EB60-MT-34.406 CAPÍTULO IV INSTALAÇÃO DE FARDOS E CARGAS NA AERONAVE 4.1 FARDOS LEVES 4.1.1 Após a preparação e instalação dos paraquedas, os fardos estão prontos para serem conduzidos para a aeronave e serem lançados de acordo com suas características. 4.1.2 Os fardos leves (até 500 lb) são de responsabilidade do MS realizar o lançamento, usualmente nos processos de lançamento Luz Verde ou Vertical da Letra Código. 4.1.3 O MS conectará o gancho da fita de abertura ou o miniengate do fardo no cabo de ancoragem da Anv, dispondo o fardo de maneira que facilite seu deslocamento para o exterior da Anv. Procederá conforme ensinado no curso de MS, podendo ou não ser assistido na tarefa. 4.1.4 O processo de Lançamento de Bordo também é utilizado, geralmente em lançamentos múltiplos de fardos leves. 4.1.5 Na aeronave C-95, para o lançamento múltiplo de fardos, é utilizado um trilho para o auxílio da saída das cargas pela porta, que comporta até 10 fardos A-6 (FAB). 4.2 FARDOS MÉDIOS 4.2.1 Após a preparação e instalação dos paraquedas, os fardos estão prontos para serem levados e instalados na aeronave a fim de serem lançados. A realização do lançamento nos fardos médios (501 lb a 2.200 lb) é de responsabilidade do piloto. 4.2.2 O Mestre de Lançamento (ML), acompanhado pelo seu Auxiliar, conectará o(s) miniengates dos fardos médios no cabo de ancoragem da Anv, dispondo o objeto de lançamento conforme critérios preestabelecidos pelas técnicas DOMPSA e pelo briefing. Antes do lançamento, são realizadas inspeções em pontos predeterminados pelo ML e seu Auxiliar, para que o lançamento seja realizado de maneira satisfatória. 4.2.3 O DOMPSA (ML) realiza a instalação e todos os procedimentos de inspeção e check de procedimentos nos pontos que antecedem o lançamento. 4.2.4 Os fardos médios podem entrar na aeronave para serem lançados em coluna por um ou por dois. 4.1 FARDOS LEVES 4.2 FARDOS MÉDIOS 4.3 LANÇAMENTO PESADO 4-1
  • 28. EB60-MT-34.406 4.2.5 SISTEMA DE RETENÇÃO VERTICAL a. Sistema com a finalidade de reter, verticalmente, o fardo no interior do compartimento de carga da aeronave. Consiste de um trilho aparafusado no centro do compartimento de carga da aeronave, dividindo-o em duas colunas. O trilho inicia-se na parte anterior do compartimento de carga e se distende até a parte posterior. b. Nas aeronaves que possuem o sistema posicionado, cada coluna de fardos é independente da outra. c. A aeronave C-130 Hércules possui o sistema Centerline Vertical Restraint System (CVRS) e a aeronave C-105 Amazonas, o Offcentered CDS Rail System (OCRS). d. No CVRS, quando os fardos estão posicionados em coluna por um na porta da esquerda, o lado esquerdo do deslizador é posicionado no trilho esquerdo do sistema de trilho duplo da aeronave. O lado direito do deslizador é posicionado no sistema. e. Quando os fardos estão posicionados em coluna por um na porta da direita, o lado direito do deslizador é posicionado no trilho direito do sistema de trilho duplo da aeronave. O lado esquerdo do deslizador é posicionado no sistema. f. Quando a carga é colocada no sistema OCRS, ela deve ser colocada do lado direito da aeronave. g. O deslizador do fardo deve ter a largura de 48 in para ser compatível com o CVRS. h. Os fardos de carga média (A-22 Simples, Stretch, Duplo e A-23) podem ser lançados em coluna por um na porta da esquerda, em coluna por um na porta da direita e em coluna por dois. i. Os fardos de ambas as colunas podem ser liberados simultaneamente na mesma ZL, ou os fardos de cada coluna podem ser lançados separadamente em ZL diferentes: Aeronave Dimensões do deslizador (in) Sistema Utilizado Non CVRS CVRS Formação Nr Fardos Formação Nr Fardos C - 130 48x48 Apenas coluna por 1 18 Coluna por 1 8 Coluna por 2 16 48x72 16 Coluna por 1 6 Coluna por 2 12 48x96 14 Coluna por 1 4 Coluna por 2 8 48x53 ½ Coluna por 1 8 Coluna por 1 7 Coluna por 2 16 Coluna por 2 14 53 ½ x72 Coluna por 1 6 Não é compatível Coluna por 2 12 53 ½ x96 Coluna por 1 4 Coluna por 2 8 Fig 4-1 Tabela de compatibilidade do CVRS j. No sistema Non CVRS, quando o deslizador possuir 53 ½” como uma das dimen- sões, a parte anterior do fardo é definida por esta dimensão. k. Quando do lançamento na formação em coluna por dois, a quantidade de fardos em cada coluna deve ser a mesma. 4.2.6 CONTAINER DELIVERY SYSTEM (CDS) a. O CDS é um sistema para lançamento de fardos médios no Eqp A-22. b. O sistema é composto pela BSA, o Release Gate e a Guilhotina. 4-2
  • 29. EB60-MT-34.406 4.2.7 BUFFER STOP ASSEMBLY (BSA) a. Quando a aeronave está lançando sem o sistema vertical de retenção, isto é, com a carga no centro da aeronave, deve ser instalada a BSA. b. A BSA é uma barreira composta de duas placas de duralumínio e seis tubos de alumínio, ligados a uma base similar à plataforma 463 L, para que ela possa se deslocar no trilho da aeronave. c. A BSA pesa 165 lb, tem capacidade de suportar até 17.600 lb e prover uma retenção de até 3G (três vezes o valor da gravidade). d. Para que a BSA suporte seu limite máximo de peso, é necessário que se instale uma retenção adicional composta de cadarços CGU de 5.000 lb e/ou as correntes MB- 1 de 10.000 lb resistência. e. Pelo menos duas retenções de 5.000 lb devem ser instaladas, porém, se o peso total da carga exceder 10.000 lb, devem ser instaladas duas retenções de 10.000 lb ou quatro de 5.000 lb. Fig 4-2 Buffer Stop Assembly (BSA) 4.2.8 RELEASE GATE a. O Release Gate (cadarço de liberação) é instalado na parte posterior da(s) colunas de fardo(s) com a finalidade de reter o(s) fardo(s) horizontalmente, evitando a saída prematura pela rampa das aeronaves (C-105 e C-130). b. Confecciona-se com cadarço de nylon tipo XXVI. Por economia de material, é fixada em cada extremidade do cadarço uma argola em “D”, com 5.000 lb de resistência. c. É instalado de acordo com os procedimentos previstos na Ordem Técnica (TO) de cada aeronave. d. Quando a aeronave é equipada com CVRS, deverá existir um Release Gate para cada coluna de fardos, quando lançados separadamente em ZL diferentes. Fig 4-3 Release Gate 4-3
  • 30. EB60-MT-34.406 Fig 4-4 Tabela de Release Gate 4.2.9 GUILHOTINA a. Dispositivo de corte do CDS. Trata-se de uma peça metálica composta por uma lâmina responsável por seccionar o cadarço do Release Gate. b. Possui um orifício que funciona como um dispositivo de segurança para evitar o corte prematuro do cadarço. c. É conectado a um cabo de aço que corre pela parte superior da aeronave e vai até próximo à cabine, onde é fixado a um dispositivo no piso responsável pelo seu acionamento. Fig 4-5 Sistema da Guilhotina 4.2.10 INSTALAÇÃO DO FARDO NA AERONAVE a. Após a preparação da aeronave, a cargo do Load Master, o carregamento e a colo- cação do fardo no ponto estação, o CDS pode ser instalado. b. No lançamento simples, pode-se utilizar como anteparo do fardo, além do BSA, um conjunto de correntes metálicas tipo MB-1 ou MB-2. c. No caso da utilização da BSA, é importante que a carga toque completamente a sua Placa de retenção. Para isso, se necessário, pode-se utilizar os dissipadores tipo Honey Comb para preenchimento do espaço. d. O BSA deverá ser instalado na parte posterior da coluna de fardos. e. Ancorar os cadarços de fixação (Van Zelm) nas argolas laterais da aeronave ou nas argolas do piso, próximas às laterais. f. Prender o cadarço cortável com nós de fixação, passando-o pela guilhotina. Aeronave Sistema Total de peso de balanceamento dos fardos Release gate Capacidade (lb) Mínima Máxima Nr camadas Comprimento (ft) C-130 CVRS 501 13.000 1 15 por coluna 13.001 25.000 2 25.001 40.000 3 Non CVRS 501 13.000 1 20 13.001 25.000 2 4-4
  • 31. EB60-MT-34.406 g. Realizar a amarração de segurança na guilhotina, a fim de evitar o corte prematuro do cadarço e a consequente extração da carga. h. Tensionar o cabo de aço da guilhotina até a iminência do ponto de corte. i. Realizar a ancoragem dos cadarços de fixação com cadarço de algodão tipo I, para evitar que eles fiquem para o meio do piso após o lançamento. j. Conectar os paraquedas pilotos no cabo de ancoragem. 4.2.11 INSPEÇÃO DO FARDO MÉDIO PARA O LANÇAMENTO Após instalados a carga e o sistema, os seguintes itens deverão ser checados: - carga centralizada, no caso de lançamento de uma coluna de fardos; ou simétricas, no caso de lançamento em coluna por dois; - se as amarrações de fixação, compactação e suspensão da carga estão tensionadas e as sobras retidas; - se a conexão da carga com o paraquedas/desconector e a conexão do paraquedas piloto com o paraquedas principal estão corretas; - se a conexão do pequeno engate do paraquedas piloto ao cabo de ancoragem está correta com seu contrapino; - se os cadarços de fixação Van Zelm estão conectados às argolas da aeronave e às argolas em “D” do release gate, e se a ancoragem do cadarço está realizada; - se o Release Gate está devidamente tensionado, e se a guilhotina está corretamente posicionada e com a amarração de segurança confeccionada corretamente (posição e material empregado). 4.3 LANÇAMENTO PESADO 4.3.1 As cargas são lançadas pelo processo LBP (Lançamento de Bordo Pesado), sendo de responsabilidade do piloto da aeronave seu lançamento. São divididas em carga-geral e carga-tipo, onde o peso é computado excluindo o peso do paraquedas. 4.3.2 A amarração de suspensão da carga deve obedecer a uma relação de peso por tirante utilizado como mostra tabela a seguir: Peso de lançamento Número de tirantes (tipo X) por ponto de suspensão 2.520 até 9.000 lb 1 tirante (4 camadas) 9.001 até 13.500 lb 1 tirante (6 camadas) 13.501até 18.000 lb 2 tirantes (4 camadas) 18.001até 25.000 lb 2 tirantes (6 camadas) Fig 4-6 Relação peso de lançamento x tirante utilizado 4.3.3 PLATAFORMAS UTILIZADAS a. As Cargas Pesadas são compactadas sobre plataformas específicas para o lança- mento. b. As plataformas utilizadas pelas aeronaves C-105 Amazonas e C-130 Hércules são as Plataformas Modulares Tipo V. c. As informações das características das plataformas, bem como sua utilização na preparação das cargas, estão nas TO das Aeronaves e no manual técnico de preparação de fardos e cargas. 4-5
  • 32. EB60-MT-34.406 4.3.4 SISTEMA DE EXTRAÇÃO Bomb Rack - Também conhecido como Sistema Pendular, é o componente da aeronave res- ponsável em liberar o paraquedas de extração e, consequentemente, desencadear o lançamento. - Encontra-se na parte posterior do salão da aeronave, próxima à rampa. - O paraquedas de extração é preso pelas suas argolas em “V” nos dois ganchos existentes no sistema, e a linha do pêndulo é conectada no braço do sistema pendular. Fig 4-7 Posição do Bomb Rack na aeronave Fig 4-8 Colocação do Pqd de extração no Bomb Rack 4.3.5 PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO a. São paraquedas que têm por finalidade extrair a carga do interior da aeronave e, no Lançamento de Bordo Pesado (LBP), retirar os paraquedas principais de dentro de suas bolsas. Podem ser de 15 ft, 22 ft e 28 ft. b. A aeronave C-105 Amazonas utiliza o paraquedas de extração de 15 ft para todos os seus lançamentos. Plataforma modular tipo V Paraquedas Limite de peso (lb) 15 ft 2.520 – 8.500 22 ft 7.000 – 17.500 28 ft 14.500 – 30.000 dois de 28 ft 25.000– 42.000 Fig 4-9 Limites de peso para os paraquedas de extração 4-6
  • 33. EB60-MT-34.406 4.3.6 EFTC a. O EFTC (Extraction Force Transfer Coupling ou Conjunto de Transferência da Força de Extração) é um equipamento que tem por finalidade transferir o ponto de aplicação da força de extração, inicialmente na plataforma, para os paraquedas principais, de forma a extraí-los de suas bolsas. b. Ele é projetado para trabalhar em conjunto com a Plataforma Modular Tipo V e pode extrair cargas de 2.520 lb a 42.000 lb. 4.3.7 PARAQUEDAS UTILIZADOS a. O tipo e a quantidade de paraquedas utilizados nos fardos dependem de três fatores: - tipo de container; - peso da carga; e - tipo de lançamento. b. Peso Suspenso - É a capacidade de peso que o paraquedas pode manter suspenso até que a carga toque no solo em segurança. - Existe um peso suspenso mínimo e máximo, representado em libras (lb), a ser considerado por ocasião da utilização de um determinado paraquedas. Este peso corresponde ao peso da carga preparada para o lançamento. c. Paraquedas utilizados no lançamento pesado: - G-12E, G-11A e G-11B. - OBSERVAÇÃO - existem ainda os paraquedas G-11C e G-11D que não são de dotação do Exército nem da Força Aérea. d. Os paraquedas também podem ser conectados à carga de maneira conjugada. Entende-se por conjugado de paraquedas o conjunto de mais de um paraquedas utilizados para o lançamento de uma mesma Carga. Paraquedas Quantidade Peso suspenso (lb) Mínimo Máximo G-11 A 1 2.520 4.250 2 4.251 8.480 3 8.481 12.690 4 12.691 16.880 5 16.881 21.060 6 21.061 25.270 7 25.271 29.410 8 29.411 33.540 G-11 B 1 2.270 5.000 2 5.001 10.000 3 10.001 15.000 4 15.001 20.000 G-12 E 2 ou 3 2.520 3.500 Fig 4-10 Peso suspenso dos paraquedas e. Para utilização dos conjugados de paraquedas, é necessário que eles sejam preparados com extensões de 20 ft, para que não haja problemas durante o processo de abertura. 4-7
  • 34. EB60-MT-34.406 Paraquedas G-11A e G-11B Paraquedas G-12E Quantidade Comprimento das extensões Quantidade Comprimento das extensões 2 1 x 20 ft por Pqd 2 ou 3 1 x 20 ft por Pqd 3 2 x 20 ft por Pqd 4 3 x 20 ft por Pqd 5 4 x 20 ft por Pqd 6 6 x 20 ft por Pqd 2 ou 3 1 x 20 ft por Pqd 7 6 x 20 ft por Pqd 8 6 x 20 ft por Pqd Fig 4-11 Quantidade de extensões por conjugado de paraquedas f. Ao se montar o conjugado de paraquedas sobre as cargas, é importante lembrar que existe uma sequência correta de sobreposição, conforme a tabela abaixo: Quantidade Disposição do Pqd sobre a carga Alojamento das extensões 1 -- Para cima 2 Lado a lado Para cima Um por baixo Para baixo Um por cima Para cima 3 Lado a lado Para cima Dois por baixo Para baixo Um por cima Para cima 4 Dois por baixo Para baixo Dois por cima Para cima 5 Três por baixo Para baixo Dois por cima Para cima 6 Três por baixo Para baixo Três por cima Para cima 8 Três por baixo Para baixo Três sobre os primeiros Para cima Dois por cima Para cima Fig 4-12 Disposição do conjugado de paraquedas 4.3.8 INSTALAÇÃO DA CARGA PARA O LANÇAMENTO a. Material utilizado (Kit de instalação) - Fita adesiva (Tape e Crepe). - Cabo de nylon tipo III, para amarração de segurança do paraquedas de extração e amarração da fita de extração na Argola em “D”. - Kit de Amarração de segurança do piso. - Cadarço de algodão tipo I (80 lb). - Cordão de algodão Nr 3 ou 5. - Paquímetro. - Lanterna. - Trena. - Chave de boca regulável. - Duas chaves de estria (14/15 e 16/17). - Duas chaves de boca grande (1 1/2 e 1 3/8). - Chave de fenda grande. - Chave mista 14. - Alicate multiuso. - Canivete. - Paraquedas de extração. - Hook Knife. 4-8
  • 35. EB60-MT-34.406 b. Sequência do carregamento - Orientar o motorista da empilhadeira. - Centralizar a carga na direção da rampa. - A Viatura não deverá se aproximar da Anv. Uma empilhadeira deverá retirar a carga da Vtr e colocá-la dentro da Anv. - Auxiliar o Load Master, se necessário, no posicionamento da carga no compartimento de carga da aeronave. c. Instalação do Sistema de Extração - Instalar e confeccionar o pêndulo no Bomb Rack e anular a sobra da linha do pêndulo com fita crepe. Fig 4-13 Confecção da linha do pêndulo no Bomb Rack - Realizar a amarração de segurança do Pqd extração com quatro solturas rápidas (tranças) na barra horizontal da argola em “D” do Pqd de extração. - Fazer a amarração da extensão na argola “30D” com cabo de nylon tipo III a 12’’ do piso e ancorá-la com uma perna de cordão de algodão Nr 5, ou duas pernas de cordão de algodão Nr 3. - Esta amarração é confeccionada com um nó flutuante (Trucker’s hitch), que combina azelha com meio cote no cabo de nylon. Fig 4-14 Confecção da amarração da extensão na argola “30D” 4-9
  • 36. EB60-MT-34.406 - Conectar a alça da extensão ao elo de conexão com a argola em “V” cortante do lado do Auxiliar do Mestre de Lançamento. - Armar o EFTC de acordo com o manual específico. - Realizar a amarração de segurança do piso passando, com cadarço de nylon tipo XIII, pelas argolas da plataforma, argola do piso e pela argola em “V” cortante da fita de extração (esta por cima do cadarço da amarração), onde é ancorada com duas pernas de cordão de algodão Nr 3. - Na aeronave C-105, devem ser instaladas as argolas do piso, que são retráteis, para a confecção da amarração do piso. - A fixação da amarração é feita do lado esquerdo, e o ajustador de fricção é fixado na carga (parte metálica) com 80 lb. - Realizar o acabamento da fita de extração no piso da Anv. - Preparar as amarrações para os procedimentos de emergência na parte dianteira da carga (realizadas com o equipamento MB-2 da Anv). - A aeronave C-105 Amazonas ainda possui um fusível de segurança que é colocado no trilho lateral direito, com a finalidade de reter horizontalmente a carga, como faz a amarração do piso. d. Inspeção Final - Depois de instalada, a carga e o sistema devem ser inspecionados nos seguintes aspectos: - amarrações de fixação, compactação e suspensão da carga, tensionadas e retidas; - conexões da carga do paraquedas-desconector e paraquedas piloto-principal; - amarração do piso: posição, tensão e conexão adequadas; - fusível de segurança pronto (Anv C-105). - Acionador do EFTC armado e seu pino de liberação rápida trancando a tampa e não travando o braço. - Conexões do elo de Conexão do EFTC corretas e se a segurança da argola de corte da amarração do piso não se desfez. - Fita de extração do paraquedas corretamente disposta no piso da aeronave e a amarração da rampa corretamente confeccionada. - Sistema pendular corretamente preparado e a amarração de segurança do paraquedas de extração feita. - Travas laterais do lado esquerdo da rampa retraídas. Fig 4-15 Equipamentos de Amarração 4-10
  • 37. EB60-MT-34.406 CAPÍTULO V PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE BORDO PESADO 5.1 GENERALIDADES 5.1.1 O Lançamento de Bordo Pesado (LBP), nas aeronaves C-130 e C-105, poderá ser executado tanto por militares do EB quanto da FAB. 5.1.2 Quando a carga for do Exército, a missão será realizada em conjunto. Caso a mesma for da aeronáutica, a missão é de responsabilidade da FAB. 5.1.3 A equipe mínima para lançamento de carga em conjunto, na aeronave C-130, deverá ser composta por três Mestres de Carga (Load Master), um Mestre de Lançamento (ML) e um Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) qualificados em lançamento pesado (HEAVY), identificados como: a) Primeiro Mestre de Carga (1° LM) - Será responsável pela comunicação com o navegador e passará os pontos de cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo, e comandará as travas da direita e da esquerda e o punho de soltura manual (T) do Bomb Rack durante o lançamento. b) Segundo Mestre de Carga (2° LM) - Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado esquerdo da aeronave, além de prender a corrente de emergência da esquerda. c) Terceiro Mestre de Carga (3° LM) - Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito da aeronave, além de prender a corrente de emergência da direita. d) Mestre de Lançamento (ML) - Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativo à carga do lado esquerdo da aeronave. e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) - Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativos à carga do lado direito da aeronave, além de cortar a fita de extração do paraquedas de extração em caso de emergência a bordo. 5.1.4 A equipe mínima para lançamento de carga, em conjunto, na aeronave C-105 deverá ser composta, além da tripulação mínima prevista, de mais dois Mestres de Carga (Load Master), um Mestre de Lançamento (ML) e um Auxiliar do Mestre de Lançamento qualificados em lançamento pesado (HEAVY), identificados como: a) Mecânico (Mec) - Será o responsável pelo Seletor de Lançamento e pelo Punho de soltura manual do Bomb Rack durante o lançamento. 5.1 GENERALIDADES 5.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-130 5.3 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-105 5.4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO 5.5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO 5.6 LANÇAMENTO MÚLTIPLO EM PLATAFORMA MODULAR TIPO V 5.7 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LBP C-130 E C-105 5-1
  • 38. EB60-MT-34.406 b) Primeiro Mestre de Carga (LM 1) - Será o responsável pela comunicação com o navegador, passará os pontos de cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo, realizará a verificação de todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito da aeronave, além de prender a corrente de emergência do lado direito. c) Segundo Mestre de Carga (LM 2) - Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado esquerdo da aeronave, além de prender a corrente de emergência da esquerda. d) Mestre de Lançamento (ML) - Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativo à carga do lado esquerdo da aeronave. No caso de uso da Vanzelme, será o responsável por prender a carga do lado esquerdo da aeronave. e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) - Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativos à carga do lado direito da aeronave, além de cortar a fita de extração do paraquedas de extração em caso de emergência a bordo. 5.1.5 Na ausência de militares do Exército Brasileiro (EB) a bordo, tanto na aeronave C-130 quanto na C-105, as funções de Mestre de Lançamento (ML) e Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) deverão ser exercidas pelo 2º Mestre de Carga e o 3º Mestre de Carga, respectivamente, desde que os mesmos tenham as mesmas qualificações dos militares do DOMPSA em função. 5.1.6 Por ocasião de um lançamento pesado, desde a decolagem até o pouso, há a necessidade de que a equipe realize procedimentos em voo em determinados pontos, de maneira que todo o sistema seja inspecionado ao longo do percursso, a fim de evitar quaquer tipo de anormalidade e ou emergência, bem como deixar a carga em condições de ser extraída. Logo, a equipe de lançamento do EB deverá realizar o check dos seguintes pontos: a) ponto de vinte minutos; b) ponto de dez minutos; c) ponto de seis minutos; e d) ponto de um minuto. 5.1.7 A equipe de lançamento pesado na aeronave C-130, quando em função, deve assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predetermina- dos. Fig 5-1 Posicionamento da equipe de lançamento no C-130 CABINE 1º LM ML 2º LM Aux ML 3º LM 5-2
  • 39. EB60-MT-34.406 5.1.8 A equipe de lançamento pesado na aeronave C-105, quando em função, deve assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predeterminados. Fig 5-2 Posicionamento da equipe de lançamento no C-105 5.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-130 5.2.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS a. Alerta de 20 (vinte) minutos Ciente (1º LM): o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz. b. Após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo 1º LM, os demais integrantes da equipe deslocam-se para a parte traseira da aeronave a fim de realizarem os procedimentos do ponto, desde a retaguarda até a frente da mesma. c. Aux ML – após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo ML, inspeciona a Linha do Pêndulo com sua ancoragem e sobras de cadarço. d. ML – inspeciona o Bomb Rack, checando se os pinos de verificação estão na posição baixa, meia-lua de verificação no seu entalhe, ganchos armados. e. Aux ML – inspeciona o paraquedas de extração, verificando as sobras de cadarço, fixação da fita de extração, alças de fechamento do paraquedas e cabo de segurança. f. ML – inspeciona a amarração de segurança do paraquedas de extração, verificando se a mesma foi realizada com cabo de nylon tipo III (550 lb) e se a ancoragem foi feita com quatro nós de soltura rápida. g. Aux ML – inspeciona a amarração da fita de extração na argola “30D”, estrangulamento da fita, nó na altura de 12 in, tensão da fita e amarração de ancoragem da fita. h. ML/Aux ML – inspecionam a fita de extração, verificando a distensão da mesma ao longo do piso da aeronave sem torções e a sua fixação ao piso. i. Aux ML – inspeciona a conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão - fita de extração conectada do lado esquerdo com todos os loopings envolvendo o espaçador e a fita de abertura conectada do lado direito com todos os loopings envolvendo o espaçador. j. ML – inspeciona a conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão - alinhamento dos pontos (seta e círculo) e engrazamento do elo-tranca à tranca do elo. k. Aux ML – inspeciona a amarração de segurança adicional do piso da aeronave - plataforma presa ao piso da aeronave, com o cadarço passando pela guilhotina da fita de extração e frenada com duas pernas de cordão de algodão Nr 3 (16 lb cada), ou uma perna de cordão de algodão Nr 5 (31 lb); 5-3
  • 40. EB60-MT-34.406 l. Aux ML – inspeciona a conexão da fita de abertura - conexão do grande engate à cabeçada do(s) paraqueda(s), a amarração de segurança e a fita de abertura; ancoragem do engate. m. ML – inspeciona o cabo de força - conexão do cabo na tranca do elo de conexão (pino e contrapino); fixação do cabo à carga com cadarço de algodão tipo I (80 lb); conexão do cabo ao acionador (colar de ajustagem) com pino e contrapino. n. ML – inspeciona o acionador - conexão do cabo de força com pino e contrapino; fixação do acionador no suporte do acionador; tampa do acionador pinada com pino de soltura rápido do braço do acionador; braço do acionador em contato com o Guard-Rail do trilho lateral. - Assegurar-se de que os parafusos no EFTC link adapter, o latch assembly e os parafusos através dos spacers no link assembly estejam apertados e alinhados com o eixo longitudinal da aeronave. o. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). p. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). q. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). r. O 1º Mestre de Carga após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. Fig 5-3 BOMB RACK C-130 (meia lua de verificação no seu entalhe) 5-4
  • 41. EB60-MT-34.406 Fig 5-4 BOMB RACK C-130 (pinos de verificação na posição baixa) Fig 5-5 Amarração de segurança do paraquedas de extração 5.2.2 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS a. LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz. b. ML/Aux ML – inspecionam as amarrações da carga - tensão das amarrações, existência de sobra de cadarços; tensores fechados e frenados. c. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de suspensão - tirantes fixos nos grandes engates, existência do cabresto; amarração central dos tirantes com cadarço de algodão tipo I (80 lb). 5-5
  • 42. EB60-MT-34.406 d. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de segurança dos paraquedas - fixação das amarrações à plataforma; amarrações passando pelas alças de transporte das bolsas dos paraquedas (sentido de saída); capa de cabo de nylon tipo III (550 lb) envolvendo os três tirantes e passando por dentro da guilhotina para o corte. e. ML/Aux ML – inspecionam os objetos estranhos soltos sobre a plataforma ou a carga. f. ML/Aux ML – inspecionam a carga propriamente dita - proteção das partes frágeis, proteção das quinas vivas; existência de etiquetas de identificação do material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade da carga (Vtr, Obuses, etc). g. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de emergência da plataforma - fixação do médio engate na plataforma, com parafuso apertado e porcas para fora. h. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). i. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). j. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). k. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. 5.2.3 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS a. LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz. b. Aux ML – realiza a inspeção geral do desconector - porcas e parafusos apertados com chaves específicas. c. ML – realiza a inspeção do Timer - arame de disparo no seu alojamento; etiqueta de identificação do teste do timer posicionada. d. Aux ML – inspeciona as fixações do desconector à carga - ancorada a carga em pelo menos três pontos de fixação com cabo de nylon tipo III (550 lb); cadarço do arame de disparo amarrado com nós de meio cote na alça de transporte do paraquedas da direita; amarração de segurança do cadarço do arame de disparo no lado esquerdo do elo de suspensão superior com duas pernas de cadarço de algodão tipo I (80 lb). e. ML – inspeciona a linha de arrasto - ancorada no elo de conexão mais da direita e no elo de suspensão inferior direito, com material apropriado para cada desconector. f. ML/Aux ML – inspeciona, as conexões do(s) elo(s) de conexão - elos presos ao elo de suspensão superior (ambas as unhas engrazadas); elos envolvidos com borrachas de dobragem; extensões dos paraquedas de carga conectadas ao(s) elo(s) de conexão respectivo(s) e ao(s) engate(s) do paraquedas, protegido(s) por coifa. g. ML/Aux ML – inspeciona as conexões dos elos de suspensão inferior - elos conectados aos seus respectivos tirantes de suspensão da carga (orientação dos tirantes). h. ML/Aux ML – inspecionam o paraquedas de emergência - enganchando no cabo de ancoragem (ML e Aux ML). 5-6
  • 43. EB60-MT-34.406 i. 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). j. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). k. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). l. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. 5.2.4 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV) A cargo dos LM. 5.2.5 PONTO DE 1 (UM) MINUTO a. “Alerta de 1 (um) minuto ciente LM” (LM). b. ML – deverá remover a amarração de segurança do paraquedas de extração. c. Aux ML – apanha a faca de secção da fita de extração, mostrando-a ao ML. d. 2º e 3º LM – informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). e. Aux ML – informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). f. ML – informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). g. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados. 5.2.6 PONTO DE LIBERAÇÃO DA CARGA A cargo dos LM. 5.2.7 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO A cargo dos LM. 5.2.8 PONTO DE NORMATIZAÇÃO A cargo dos LM. 5.3 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-105 5.3.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS a. 1º LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz. b. Após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo 1º LM, os demais integrantes da equipe deslocam-se para a parte traseira da aeronave a fim de realizarem os procedimentos do ponto, desde a retaguarda até a frente da mesma. c. Aux ML – após o recebimento do “Alerta 20” dado por voz e gestos pelo 1º LM, inspeciona a Linha do Pêndulo com sua ancoragem e sobras de cadarço. d. ML – inspeciona o bomb rack, checando se os pinos de verificação estão na posição reset. e. Aux ML – inspeciona os pinos de fixação do bomb rack se estão presos. f. Aux ML – inspeciona a linha do pêndulo, a ancoragem e as sobras de cadarço. g. Aux ML – inspeciona o paraquedas de extração, verificando as sobras de cadarço, a 5-7
  • 44. EB60-MT-34.406 fixação da fita de extração,as alças de fechamento do paraquedas e o cabo de segurança. h. ML e Aux ML – inspeciona o cabo de ancoragem - fora do batente, para livre deslo- camento do gancho da fita de abertura. i. Aux ML – inspeciona a placa defletora da direita - fixada e travada. j. Aux ML – inspeciona o fusível da trava lateral direita (trava logística) - fixado k. ML e Aux ML – inspeciona as travas laterais da rampa - travas rebatidas para livre deslocamento pelo piso da aeronave. l. ML e Aux ML – inspeciona os trilhos do piso da aeronave - travados nos alojamen- tos, fixos ao piso. m. ML – inspeciona a amarração de segurança do paraquedas de extração, verifican- do se a mesma foi realizada com cabo de nylon tipo III (550 lb) e se a ancoragem foi feita com quatro nós de soltura rápida. n. Aux ML – inspeciona a amarração da fita de extração na argola “30D”, - estrangu- lamento da fita, nó na altura de 12 in, tensão da fita e amarração de ancoragem da fita com cabo de nylon tipo III e amarração de segurança na argola “30D” com cordão de algodão Nr 5. o. ML/Aux ML – inspecionam a fita de extração, verificando a distensão da mesma ao longo do piso da aeronave sem torções e sua fixação ao piso. p. Aux ML – inspeciona a conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão - fita de extração conectada do lado esquerdo com todos os loopings envolvendo o espaçador e a fita de abertura conectada do lado direito com todos os loopings envolvendo o espaçador. q. ML – inspeciona a conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão - alinhamento dos pontos (seta e círculo) e engrazamento do elo-tranca à tranca do elo. r. Aux ML – inspeciona a amarração de segurança adicional do piso da aeronave - plataforma presa ao piso da aeronave em dois pontos, com o cadarço de nylon tipo X (85 in), 9.500 lb de resistência, passando pela guilhotina da fita de extração e frenada com duas duas pernas de cordão de algodão Nr 5 (31 lb). s. Aux ML – inspeciona a conexão da fita de abertura - conexão do grande engate à cabeçada do(s) paraqueda(s); a amarração de segurança e a fita de abertura; ancoragem do engate. t. ML – inspeciona o cabo de força - conexão do cabo na tranca do elo de conexão (pino e contrapino); fixação do cabo à carga com cadarço de algodão tipo I (80 lb); conexão do cabo ao acionador (colar de ajustagem) com pino e contrapino. u. ML – inspeciona o acionador - conexão do cabo de força com pino e contrapino; fixação do acionador no suporte do acionador; tampa do acionador pinada com pino de soltura rápido do braço do acionador; braço do acionador armado em contato com o Guard-Rail do trilho lateral sem o pino de trancamento. - Obs: assegurar-se de que os parafusos no EFTC link adapter, o latch assembly e os parafusos através dos spacers no link assembly estejam apertados e alinhados com o eixo longitudinal da aeronave. v. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). w.Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). 5-8
  • 45. EB60-MT-34.406 x. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). y. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. Fig 5-6 Linha do pêndulo (C-105) Fig 5-7 Amarração de segurança do paraquedas de extração e pinos de verificação na posição reset (C-105) Fig 5-8 Amarração da fita de extração na argola “30 D” (C-105) 5-9
  • 46. EB60-MT-34.406 Fig 5-9 Sanfonamento da fita de extração no piso da aeronave (C-105) Fig 5-10 Conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão (C-105) Fig 5-11 Conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão, Engrazamento do elo-tranca à tranca do elo e alinhamento dos pontos (C-105) 5-10
  • 47. EB60-MT-34.406 Fig 5-12: Amarração de segurança adicional do piso da Anv C-105 Fig 5-13 Braço do acionador armado em contato com o guard-rail do trilho lateral sem o pino de trancamento. 5.3.2 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS a. LM – o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz. b. ML/Aux ML – inspecionam as amarrações da carga - tensão das amarrações, existência de sobra de cadarços; tensores fechados e frenados. c. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de suspensão - tirantes fixos nos grandes engates, existência do cabresto; amarração central dos tirantes com cadarço de algodão tipo I (80lb). 5-11
  • 48. EB60-MT-34.406 d. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de segurança dos paraquedas - fixação das amarrações à plataforma; amarrações passando pelas alças de transporte das bolsas dos paraquedas (sentido de saída); capa de cabo de nylon tipo III (550 lb) envolvendo os três tirantes e passando por dentro da guilhotina para o corte. e. ML/Aux ML – inspecionam os objetos estranhos soltos sobre a plataforma ou a carga. f. ML/Aux ML – inspecionam a carga propriamente dita - proteção das partes frágeis, proteção das quinas vivas; existência de etiquetas de identificação do material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade da carga (Vtr, Obuses, etc). g. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de emergência da plataforma - fixação do médio engate na plataforma, com parafuso apertado e porcas para fora. h. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). i. Aux ML – após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). j. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). k. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. Fig 5-14 Amarrações da carga 5.3.3 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS a. LM – O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais LM por gesto e voz. b. Aux ML – realiza a inspeção geral do desconector - porcas e parafusos apertados com chaves específicas. c. ML – realiza a inspeção do Timer - arame de disparo no seu alojamento; etiqueta de identificação do teste do timer posicionada. 5-12
  • 49. EB60-MT-34.406 d. Aux ML – inspeciona as fixações do desconector à carga - ancorado à carga em pelo menos três pontos de fixação com cabo de nylon tipo III (550 lb); cadarço do arame de disparo amarrado com nós de meio cote na alça de transporte do paraquedas da direita; amarração de segurança do cadarço do arame de disparo no lado esquerdo do elo de suspensão superior com duas pernas de cadarço de algodão tipo I (80lb). e. ML – inspeciona a linha de arrasto - ancorada no elo de conexão mais da direita e no elo de suspensão inferior direito, com material apropriado para cada desconector. f. ML/Aux ML – inspecionam as conexões do(s) elo(s) de conexão - elos presos ao elo de suspensão superior (ambas as unhas engrazadas); elos envolvidos com borrachas de dobragem; extensões dos paraquedas de carga conectadas ao(s) elo(s) de conexão respectivo(s) e ao(s) engate(s) do paraquedas, protegido(s) por coifa. g. ML/Aux ML – inspecionam as conexões dos elos de suspensão inferior - elos conectados aos seus respectivos tirantes de suspensão da carga (orientação dos tirantes). h. ML/Aux ML – inspecionam o paraquedas de emergência, enganchando no cabo de ancoragem. i. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). j. Aux ML – após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). k. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). l. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. Fig 5-15 Inspeção geral do desconector 5.3.4 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV) A cargo dos LM. 5-13
  • 50. EB60-MT-34.406 5.3.5 PONTO DE 1 (UM) MINUTO a. “Alerta de 1 (um) minuto Ciente LM” (LM). b. ML – deverá remover a amarração de segurança do paraquedas de extração. c. Aux ML – apanha a faca de secção da fita de extração, mostrando-a ao ML. d. 2º e 3º LM – informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). e. Aux ML – informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). f. ML – informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). g. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados. 5.3.6 PONTO DE LIBERAÇÃO DA CARGA A cargo dos LM. 5.3.7 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO A cargo dos LM. 5.3.8 PONTO DE NORMATIZAÇÃO A cargo dos LM. 5.4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO 5.4.1 PLATAFORMA SOLTA ANTES DA LUZ VERDE a. 1º LM – notifica o piloto - “Mau funcionamento, Plataforma solta”. b. LM – conectar as amarrações traseiras de emergência - à plataforma c. 1º LM – informa ao Piloto - “Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento”. d. LM – “informa – plataforma – travada / segura”. e. LM – “informa – lista de cheques de mau funcionamento completa”. f. LM – executa a lista de cheques de conclusão do lançamento. 5.4.2 PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO FALHA EM SOLTAR MECANICAMENTE OU CAI NA RAMPA a. 1º LM – notifica o piloto - “Mau funcionamento” e dá uma breve descrição do proble- ma. b. LM – conectar as amarrações traseiras de emergência à plataforma. c. 1º LM – informa ao Piloto - “Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento”. d. LM – “informa – plataforma - travada / segura”. e. LM – “informa – Lista de cheques de mau funcionamento completa”. 5.4.3 CARGA FALHA AO SER EXTRAÍDA COM UM PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO INFLADO FORA DA AERONAVE a. 1º LM – notifica o piloto - “Mau funcionamento” e dá uma breve descrição do proble- ma. b. LM – conectar as amarrações traseiras de emergência - à plataforma. c. Aux ML – corta a fita de extração. d. 1º LM – informa ao Piloto - “Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento”. 5-14
  • 51. EB60-MT-34.406 e. LM – “informa – plataforma – travada / segura”. f. LM – “informa – lista de cheques de mau funcionamento completa”. g. LM – executa a lista de cheques de conclusão do lançamento. 5.5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO 5.5.1 LM – As travas (logísticas) do lado esquerdo e da direita (táticas) deverão ser inspecionadas quanto ao travamento adequado. No caso do travamento da direita, deverá ser utilizado o máximo de travas possíveis. Este item evitará que a carga se movimente no interior da aeronave após o ponto de 10 (dez) minutos, quando a carga estará presa pelo fusível e pela amarração adicional de segurança de 9.500 lb, que será retraída pela força do paraquedas de extração. 5.5.2 A carga deverá ser inspecionada de acordo com a ficha de inspeção de fardos para o lançamento pesado (Heavy) e checada nos check-points de acordo com o Check-List para carga em lançamento pesado (Heavy). 5.5.3 No briefing da missão, deverão ser abordados os procedimentos de emergência e comentados pelo Mestre de Carga (LM). 5.5.4 Deverá ser evitado o carregamento direto do caminhão. A carga a ser lançada deverá ser passada do caminhão para um Loader ou empilhadeira e, posteriormente, ao avião. 5.5.5 O recebimento, o carregamento e a inspeção da (s) carga (s), assim como as condições dos roletes da aeronave, são de responsabilidade do Mestre de Carga. 5.6 LANÇAMENTO MÚLTIPLO EM PLATAFORMA MODULAR TIPO V 5.6.1 MATERIAL EMPREGADO a.Pqd de extração compatível com o peso da carga (conforme tabela) e fita de extração de 60 ft: Plataforma modular tipo V Paraquedas Limite de peso (lb) 15 ft 2.520 – 8.500 22 ft 7.000 – 17.500 28 ft 14.500 – 30.000 2 x 28 ft 25.000 – 42.000 b.Monoelo tipo IV p/ conexão da fita de extração de 60 ft nos Pqd de extração de 22 e 28 ft; cadarço de algodão tipo I, 80 lb de resistência; fita adesiva; cordão de algodão Nr 3 e 5; e luvas. 5-15
  • 52. EB60-MT-34.406 5.6.2 PREPARAÇÃO DO PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO a. Preparar o Pqd de extração das 2ª e 3ª cargas (se for o caso) a sair da aeronave, removendo o cabo de segurança da argola em “V” inclinada e amarrando-o no lado oposto da bolsa com a linha do pêndulo. b. Passar a linha do pêndulo de baixo para cima pelo cabo de segurança e, posterior- mente, dentro da alça da linha do pêndulo, até que fique sem sobras, realizando três meio-cotes. c. Isolar as argolas em “V” do Pqd de extração com fita adesiva. Fig 5-16 Pqd de extração preparado 5.6.3 FECHAMENTO DA BOCA DA BOLSA DO Pqd de EXTRAÇÃO a. Pqd de extração 15 ft – fazer o fechamento da boca da bolsa com duas pernas e uma volta de cordão de algodão Nr 5. Fig 5-17 Fechamento da boca da bolsa do Pqd de extração 15 ft 5-16
  • 53. EB60-MT-34.406 b. Pqd de extração 22 ft e 28 ft – fazer o fechamento da boca da bolsa com uma perna e uma volta de cadarço de algodão tipo I, 80 lb de resistência. Na sua conexão com a fita de extração, utilizar um monoelo tipo IV. Fig 5-18 Fechamento da boca da bolsa do Pqd de extração 22 ft e 28 ft c. O Pqd de extração deve ser posicionado distante de pontos da carga, onde possa haver interferência na hora da abertura. 5.6.4 MONTAGEM DO SISTEMA a. Embarcar as cargas na aeronave e proceder como já descrito anteriormente na montagem do sistema de extração da primeira carga. b. INSTALAÇÃO DO Pqd DE EXTRAÇÃO DA 2ª CARGA A SAIR DA AERONAVE - Fixar o Pqd de extração na parte anterior da 1ª carga, próximo ao centro. O lado da amarração da linha do pêndulo com o cabo de segurança deve estar voltado para fora e sua boca para baixo. - Fazer a ruptura sobre a alça da linha do pêndulo, utilizando três pernas e uma volta do cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência,com nó de cirurgião com fixação. Passar estas três pernas por um ponto fixo da carga. Fig 5-18 Instalação do Pqd de extração da 2ª ou 3ª carga 5-17
  • 54. EB60-MT-34.406 - Se esse ponto fixo na carga for um tensor, deverá ser utilizada uma luva para evitar que alguma parte do equipamento do Pqd de extração Ext fique preso na mesma. Fig 5-19 Luva de proteção - Fixar o Pqd de extração com uma perna de cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência iniciando a amarração do lado direito da carga, passando por cima do Pqd de extração e finalizando a amarração num ponto da carga do lado esquerdo com três meio-cotes, alternados de cada lado. Deixar o Pqd de extração bem fixo à carga. Fig 5-20 Fixação do Pqd de extração à carga - Amarrar a fita de extração logo abaixo do Pqd de extração ou mais próximo do centro da carga com duas pernas e uma volta do cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência. Fazer primeiro um nó de cirurgião com fixação num ponto fixo da carga e, a seguir, fazer o mesmo nó sobre a fita de extração (nó de segurança). 5-18
  • 55. EB60-MT-34.406 Fig 5-21 Fixação da Fita de extração - Sanfonar a fita de extração no espaço compreendido entre as duas cargas até a sua alça, retirando a sua torção. Amarrá-la com cordão de algodão Nr 3. Fig 5-22 Fita de extração sanfonada no piso da aeronave - Prender a alça da fita de extração no elo de conexão (EFTC). Fig 5-23 Fita de extração presa no elo de conexão - Preparar as amarrações para os procedimentos de emergência na parte dianteira da carga (realizadas com o equipamento MB-2 da aeronave). - Fazer a inspeção final de todos os sistemas. 5-19
  • 56. EB60-MT-34.406 5.7 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LBP C-130 E C-105 FICHA DE INSPEÇÃO DE CARGA PARA LANÇAMENTO Unidade Apoiada Esquadrão Aéreo Aeródromo de partida Tipo de Aeronave Nr da Aeronave Tipo de Carga Manual de Referência Ajuste da trava do ADS CG da Carga Informações da Carga Peso (lb) Comprimento (in) Largura (in) Altura (in) PLATAFORMA DESCONECTOR Inspeção 1 2 3 Inspeção 1 2 3 Condições das Sapatas de Rolagem N/I N/I Compatibilidade (desconector x peso da carga) N/I Condições dos Trilhos Laterais Montagem do desconector de acordo com manual (porcas apertadas, elos conectados, etc) Condições dos elos de conexão Etiqueta do timer com as informações corretas (tempo do timer, testador, data) Condições e Qnt dos elos de suspensão (SFC) Desconector armado (arame de disparo conectado ao timer) Fixação do Suporte de Extração Cadarço do arame de disparo com amarração de segurança no desconector e fixo à bolsa de transporte do paraquedas Cavilhas em “U” (quantidade e condições) N/I Condições do Suporte do Acionador Elos de conexão (quantidade compatível, envolvidos c/ borracha, encaixados no elo de suspensão superior) N/I Fixação dos Grandes engates nos Elos de conexão (porcas p/ fora) N/I Amarração de emergência c/ médio engate (porcas p/ fora) Fixação do desconector à plataforma (Cb nylon tipo III) Linha de arrasto do desconector (fixação e material compatível com desconector) Condições das argolas de amarração dos módulos (quantidade e simetria) N/I Compatibilidade do peso da carga com a plataforma Elos de suspensão inferior (conexões, orientação das suspensões, amarração de segurança do M-2 [SFC]) CARGA PARAQUEDAS Existência dos dissipadores de choque colocados de acordo com o previsto para a carga N/I Paraquedas de extração (compatível com o peso da carga, etiqueta de dobragem, condições) N/I Condições dos materiais utilizados na preparação (cadarços, ferragens, etc) N/I Condições da fita de extração do paraquedas (tamanho, argola cortante, alça da fita) N/I Tensores fechados e frenados N/I Conjugado de 28 ft (condições) – SFC N/I Amarração de compactação (tensão e quantidade compatíveis) N/I Paraquedas de carga (caderneta de dobragem, condições) N/I Amarrações de fixação da carga a plataforma (tensão e quantidade compatíveis) N/I Paraquedas de carga compatível com o peso da carga N/I Amarrações de empuxo (tensão e quantidade compatíveis) Conjugado de paraquedas (orientação, quantidade, conexões, disposição) N/I Proteção das amarrações contra as quinas vivas com material correto N/I Extensões dos paraquedas (conexão no elo de conexão, sanfonamento, conexão no médio ou grande engate, coifa) N/I Proteção de partes sensíveis da carga com material apropriado (SFC) N/I Amarração de segurança dos paraquedas (fixação, frenagem, tirante nas alças de transporte) Amarrações de suspensão (quantidade compatível, cabresto e amarração central com 80 lb) SISTEMA DE EXTRAÇÃO Altura máxima da carga (de acordo com aeronave) Elo de conexão conectado (fita de abertura, tranca do elo de conexão) Marcação do centro de gravidade correta Suporte de extração (conexões, 0º - teste) Amarrações específicas de acordo com o previsto (pneus, motor, etc) N/I Tranca do elo conectado (alinhamento dos pontos, mola da tranca, adaptador da tranca, conexões) Especificações de carga de acordo com manual previsto (distância de rodas, combustível, etc.) N/I Cabo de força conectado (pino e contrapino na tranca do elo, conexões, ancoragem na carga, pino e contrapino no acionador, colar de ajustagem) Etiqueta de identificação preenchida de forma correta Acionador armado (fora do suporte, pino travando o braço, pino de soltura rápida) Inspetor 1 Unidade Telefone Posto/Graduação e Nome Identidade Rubrica Inspetor 2 Unidade Rubrica Inspetor 3 Unidade Aérea Rubrica 5-20
  • 57. EB60-MT-34.406 CAPÍTULO VI PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE FARDOS MÉDIOS 6.1 GENERALIDADES 6.1.1 O Lançamento de Fardos Médias (CDS), nas aeronaves C-130 e C-105, poderá ser executado tanto por militares do EB quando da FAB. 6.1.2 Quando o fardo for do Exército, a missão será realizada em conjunto. Caso a mesma for da Aeronáutica, a missão é de responsabilidade da FAB. 6.1.3 A equipe mínima para lançamento de fardo em conjunto, nas aeronaves C-130 e C-105, deverá ser composta por três Mestres de Carga, um ML e um Aux ML qualificados em lançamento de Fardos Médios (CDS), identificados como: a) Primeiro Mestre de Carga (1° LM) - Será o responsável pela comunicação com o navegador e passará os pontos de cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo. b) Segundo Mestre de Carga (2° LM) - Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado esquerdo da aeronave, além de prender a Amarração de Emergência do lado esquerdo. c) Terceiro Mestre de Carga (3° LM) - Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito da aeronave, além de prender a Amarração de Emergência do lado direito. d) Mestre de Lançamento (ML) - Será o responsável por instalar o fardo na aeronave e checar todos os itens contidos no Check-List relativos ao lado esquerdo. e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) - Será o responsável por instalar o fardo na aeronave e checar todos os itens contidos no Check-List relativos ao lado direito. f) Na ausência de militares do Exército Brasileiro (EB) a bordo, tanto na aeronave C- 130 quanto na C-105, as funções de Mestre de Lançamento (ML) e Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) deverão ser exercidas pelo 2º Mestre de Carga e o 3º Mestre de Carga, respectivamente, desde que esses tenham as mesmas qualificações dos militares DOMPSA em função. 6.1.4 Por ocasião de um lançamento pesado, desde a decolagem até o pouso, existe a necessidade de que a equipe em função realize procedimentos em voo em determinados pontos, de maneira que todo o sistema seja inspecionado ao longo do percurso, a fim de evitar qualquer tipo de anormalidade e/ou emergência, bem como deixar o fardo em condições de ser lançado. Por conseguinte, a equipe de lançamento do EB deverá realizar o check dos seguintes pontos: a) ponto de 20 (vinte) minutos; 6.1 GENERALIDADES 6.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-130 e C-105 6.3 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO 6.4 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO 6.5 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LANÇAMENTOS DE FARDO MÉDIO 6-1
  • 58. EB60-MT-34.406 b) ponto de 10 (dez) minutos; c) ponto de 6 (seis) minutos; e d) ponto de 1 (um) minuto. 6.1.5 A equipe de lançamento de Fardo Médio, quando em função, deve assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predeterminados. Fig 6-1 Posicionamento da equipe de lançamento 6.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NAS AERONAVES C-130 E C-105 6.2.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS a. Alerta de 20 (vinte) minutos Ciente (1º LM) - o 1º Mestre de Carga (LM) coteja para o navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz. b. ML/Aux ML – inspecionam a fixação do Buffer Stop Assembly (BSA). c. ML/Aux ML – inspecionam a retenção de adicional composta de cadarços CGU de 5.000 lb e/ou as correntes MB-1 de 10.000 lb resistência, escorando o BSA. d. ML/Aux ML – inspecionam a ancoragem dos cadarços de fixação (Van Zelm) no Release Gate (por meio das argolas em “D”) e nas argolas laterais da aeronave ou nas argolas do piso, próximas às laterais. e. ML/Aux ML – inspecionam a amarração do cadarço de fixação com o cadarço de algodão tipo I, que evita que aquele fique para o meio do piso após a secção do cadarço cortável. f. ML/Aux ML – inspecionam o Release Gate – se esse está tensionado, preso ao cadarço de fixação e passando pela guilhotina. g. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). h. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). 1º LM ML Aux ML 3º LM 2º LM CABINE RAMPA 6-2
  • 59. EB60-MT-34.406 i. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de “2”). j. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. 6.2.3 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS a. Alerta de 10 (dez) minutos Ciente (LM) - o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz. b. ML/Aux ML – inspecionam o fardo propriamente dito, etiquetas de identificação do material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade do fardo e existência de sobra de cadarços e objetos estranhos soltos sobre o fardo. c. ML/Aux ML – inspecionam a amarração de emergência do fardo - fixação da argola em ”D” na parte anterior do fardo e existência do CGU. d. ML/Aux ML – inspecionam o paraquedas do fardo e sua fixação ao Anel de Ligação do Pqd Piloto. e. ML/Aux ML – inspecionam o Pqd Piloto – se esse está com a boca voltada para a rampa da aeronave e corretamente enganchado no cabo de ancoragem através do clevis. f. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). g. Aux ML – após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). h. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado). i. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. 6.2.4 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS a. Advertência de 6 (seis) minutos Ciente (LM) - o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz. b. ML/Aux ML – realizam a inspeção da guilhotina – lâminas amoladas e existência da Amarração de Segurança para evitar o corte prematuro. c. ML/Aux ML – realizam a inspeção do cabo de aço – se esse está tenso, passando pela roldana e fixado à guilhotina. d. 2º e 3º LM – após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). e. Aux ML – após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). f. ML – após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta). 6-3
  • 60. EB60-MT-34.406 g. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados. 6.2.5 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV) A cargo dos LM 6.2.6 PONTO DE 1 (UM) MINUTO a. Alerta de 1 (um) minuto Ciente LM (LM). b. 2º e 3º LM – apontam a Amarração de Emergência. c. 2º e 3º LM – informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). d. Aux ML – informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). e. ML – informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de “1”). f. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados. g. ML/Aux ML – observam o acendimento da luz verde e o acionamento da guilhotina. 6.2.7 PONTO DE LIBERAÇÃO DO FARDO A cargo dos pilotos. 6.2.8 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO A cargo dos pilotos. 6.2.9 PONTO DE NORMATIZAÇÃO A cargo dos pilotos. 6.3 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO A cargo da Tripulação da FAB 6.4 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO 6.4.1 O fardo deverá ser inspecionado de acordo com a ficha de inspeção de fardos para o lançamento pesado (Heavy) e checada nos check-points de acordo com o Check-List para carga em lançamento pesado (Heavy). 6.4.2 No briefing da missão, deverão ser abordados os procedimentos de emergência e comentados pelo Mestre de Carga (LM). 6.4.3 Deverá ser evitado o carregamento direto do caminhão. O fardo a ser lançado deverá ser passado do caminhão para um Loader ou empilhadeira e, posteriormente, ao avião. 6.4.4 O recebimento, carregamento e inspeção do(s) fardo(s), assim como as condições dos roletes da aeronave, são de responsabilidade do Mestre de Carga. 6-4