SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
1
CNseg
CENÁRIO MACROECONÔMICO E POLÍTICO
3 DE FEVEREIRO DE 2017
1. Economia Internacional: desacelerando
2. Economia Brasileira: recuperando
2
1. Economia Internacional
2. Economia Brasileira
“1916 was a dreadful year. 1917
will surely be better”
—Tsar Nicholas II of Russia
4
Economia está bem no curto
prazo, mas Trumponomics pode
aprofundar crise para o futuro;
Composição do governo de
Donald Trump mostra
alinhamento com as promessas de
campanha (migração,
protecionismo, corte de impostos
e investimento);
EUA
China: com a eleição nos
EUA, o país deve ganhar
mais espaço na Ásia;
Europa
Zona do Euro: assimetria entre
Alemanha e o resto o bloco econômico;
Itália apresenta riscos no curto prazo;
Reino Unido: Brexit ainda está em
aberto;
A incerteza está aumentando
Governo Trump
5
Protecionismo
Revisão de acordos (TPP e NAFTA);
Insegurança jurídica;
Aumento de tarifa (?)
Política Fiscal
Redução de impostos;
Redução de imposto
corporativo de 35% para 20%
Border tax
Expansão da infraestrutura (?)
Imigração
Expulsão de imigrantes ilegais (2
milhões para começar)
Diplomacia
Não tem estratégia global;
Acordo com a Rússia;
China;
Otan
Mercado está diminuindo entusiasmo com Trump: piora fiscal
trará mais juros e volatilidade
Política fiscal expansionista Política fiscal restritiva
Política monetária
expansionista
EUA nos anos 70 e entre 2001-06
Aumento de inflação, mercados
emergentes melhores que
mercados desenvolvidos
EUA em 1994-98 entre 2011-16
Crescimento da economia
melhor que preços de ativos;
mercados desenvolvidos
melhores que emergentes
Política monetária
restritiva
EUA no início dos anos 80 e
Governo Trump (?)
Dólar aprecia, títulos derretem
(juros sobem), commodities em
queda, boa performance de ativos
Crash de 1987
Ativos e crescimento sofrem
EUA: câmbio efetivo – apreciação que se seguiu à eleição
de Reagan pode acontecer de novo, mas em menor
intensidade
Commodities durante período Reagan até o acordo de
Plaza caíram entre 26% (agrícolas) e 46% (petróleo)
Índice de preço de commodities/2005=100
10.00
60.00
110.00
160.00
210.00
260.00
1980M1
1981M5
1982M9
1984M1
1985M5
1986M9
1988M1
1989M5
1990M9
1992M1
1993M5
1994M9
1996M1
1997M5
1998M9
2000M1
2001M5
2002M9
2004M1
2005M5
2006M9
2008M1
2009M5
2010M9
2012M1
2013M5
2014M9
2016M1
Petróleo
Agrícolas
Metais
Período
Reagan
antes do
acordo
de Plaza
Fonte:FMI. Elaboração:MB Associados.
57.2
54.7
38
44
50
56
62
Dec-10 Dec-12 Dec-14 Dec-16
ISM- Non Manufacturing
ISM- Manufacturing
Fonte: Institute od Supply Management. Elaboração: MB Associados.
Nota: valores acima de 50 indicam expansão e abaixo contração.
Índice dos gerentes de compras
6,9
5,5
6,0
6,5
7,0
dez/15 jun/16 dez/16
113.7
90
95
100
105
110
115
dez/15 jun/16 dez/16
Confiança do Consumidor
(índice)
9
Confiança dos CEOs
(índice)
EUA: no curto prazo a perspectiva para a economia é positiva
Fonte: Conference Board e Bloomberg. Elaboração: MB Associados. (*)Valores acima de 50 indicam expansão e abaixo contração.
Índice de gerente de compras*
EUA: Vendas no varejo
4.1
3.6
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16
Total
Excluindo Automóveis
Fonte: U.S. CensusBureau.Elaboração:MBAssociados.
Var. mês/mesmo mês ano anterior - %
-45
-2000
-1500
-1000
-500
0
500
dez/00 dez/08 dez/16
EUA: mercado de trabalho
11
Crescimento acumulado
em 4 trimestres - %
Fonte: Bureau of Labor Statistics. Elaboração: MB Associados
0,0
2,5
-6
-4
-2
0
2
4
6
III tri
2006
I tri
2009
III tri
2011
I tri
2014
III tri
2016
Produtividade do Trabalho
Custo Unitário do Trabalho
Emprego industrial
(soma em 12 meses – milhares de pessoas )
2,1
1,8
2,2
-1
0
1
2
3
4
dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16
CPI Total
Núcleo do CPI(2) (expurgado energia)
Núcleo do CPI(1) (expurgados alimentos e energia)
Fonte:FED St. Louis.Elaboração:MB Associados.
Crescimento acumulado em 12 meses- %
EUA: Inflação ao Consumidor (CPI)
EUA: resultado fiscal (pouco espaço para política expansionista)
3.272
3.839
587
-1.000
1.000
3.000
5.000
nov/91 nov/96 nov/01 nov/06 nov/11 nov/16
Receitas Despesas Resultado Fiscal (déficit)
Fonte: Departamento do Tesouro Americano. Elaboração: MB associados.
Acumulado em 12 meses em US$ bilhões
Déficit em Bilhões US$ 2015 2016
Ano Fiscal (out-nov) -201,10 -180,84
Acum. 12 meses (dez-nov) -461,66 -587,46
Dívida Bruta (% do PIB) 105,1 108,2 (P)
13
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
24/01/07 24/01/12 24/01/17
Posição vendida dos produtores/comerciantes
Preço do WTI
Milhares de contratos (US$/Barril)
Petróleo: preços não devem se sustentar no patamar atual
14
Posição vendida
Produção atual Produção em jan/17 Redução
Arábia Saudita 10.544 10.058 486
Iraque 4.561 4.351 210
Irã 3.975 3.885 90
E. Árabes Unidos 3.013 2.874 139
Kwait 2.838 2.707 131
Venezuela 2.067 1.972 95
Angola 1.753 1.673 80
Nigéria - - -
Argélia 1.089 1.039 50
Indonésia - - -
Catar 648 618 30
Equador 548 522 26
Líbia - - -
Gabão 202 193 9
TOTAL 1.346
Corte de produção da OPEP
(milhares de barris por dia)
Fonte: Bloomberg. Elaboração: MB Associados.
EUA: número de plataformas perfuradoras em funcionamento
404
712
300
700
1,100
1,500
1,900
2,300
27/01/14 27/01/15 27/01/16 27/01/17
Fonte: Bloomberg.Elaboração:MB Associados.
27/05/2016
15
Possíveis impactos de um governo Trump no setor externo
16
O Brexit e o governo Trump podem abrir algumas oportunidades para
o Brasil. Mencionamos três:
A China pode aumentar a importância das importações agrícolas
provenientes do Brasil, reduzindo compras nos EUA. Isto poderá
afetar o meio-oeste americano, eleitor de Trump;
Será possível um acordo de livre comércio com a Inglaterra;
Brasil e Argentina podem propor ao Chile, Peru e Colômbia o
relançamento em bases melhores de um Mercosul sul-americano;
1. Economia Internacional
2. Economia Brasileira
17
Cenário no início de 2017
18
O que temos em relação a 2016?
Semelhante Diferente
Nível de desemprego ainda muito
elevado;
Balanços das empresas ainda
bastante ruins e possibilidade de
ocorrência de grandes insolvências
(óleo e gás, mineração, construção
pesada, construção residencial,
comércio);
Construção civil residencial ainda
digerindo o impacto negativo dos
distratos;
Crise financeira dos estados;
Boa safra agrícola com impactos na
inflação, renda e exportações;
Injeção de recursos derivada da
liberação das contas inativas do FGTS;
A desaceleração na inflação está maior
do que se projetava;
Trajetória de queda da taxa de juros até
um dígito;
Cenário no início de 2017
A diferença do crescimento em 2017 será o tamanho da queda de
juros e o comportamento do investimento
19
Petróleo e Gás
Energia Elétrica
Concessões
Petrobras
Empresas internacionais
Eletrobras
Leilões de transmissão
Aeroportos
Rodovias
Ferrovias
Portos
Saneamento
-0.9
-2.3
-1.6
-1.1
-0.5 -0.4
-0.8
-0.6
0.7
0.3
0.6
0.7
-2.8
-2.4
-2.0
-1.6
-1.2
-0.8
-0.4
0.0
0.4
0.8
1.2
Source: IBGE. Prepared and forecastby MB Associados.
2016 = -3,5%
2017 = 1,0%
2018 = 2,6%
20
Evolução do PIB em 2017
Variação contra mesmo trimestre do ano anterior - %
Variação contra o trimestre anterior - %
PIB
-20.0%
-15.0%
-10.0%
-5.0%
0.0%
5.0%
10.0%
PIB Consumo das famílias Investimento
Fonte:IBGE. Elaboraçãoe projeção:MB Associados
Variação contra mesmo trimestre do ano anterior - %
21
Diferença de PIB e carry over – 2017 aponta recuperação
semelhante a anos que não foram de crise (PIB de 1% em 2017)
2.4%
-1.1%
0.8%
3.0%
-0.2%
3.3%
-0.7%
4.4%
1.3%
3.1%
4.4%
2.9%
1.6%
3.9%
2.1%
1.4%
1.9%
-0.2%
-3.7%
-1.3%
2.0%
-5.0%
-4.0%
-3.0%
-2.0%
-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
Produção industrial – recuperação lenta
Índice de quantum de importação
Produção de bens de capital
17.4
82.3
60.6
-9.9
14.5
-75
-50
-25
0
25
50
75
100
Sep-15 Dec-15 Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16
Bens de capital Agrícola Construção Energia elétrica Transportes
Mês contra mês do ano anterior - %
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados
Levantamento de safra - Produção
26
MB Agro
1000 toneladas 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Var 2016/17
Algodão 1,734 1,563 1,289 1,418 10.1% 1,332
Amendoim 316 347 406 411 1.1% 411
Arroz 12,122 12,445 10,603 11,636 9.7% 12,239
Feijão 3,454 3,210 2,515 3,124 24.2% 3,154
Milho 80,052 84,672 66,571 84,480 26.9% 86,113
Milho 1ª 31,653 30,082 25,854 28,403 9.9% 30,288
Milho 2ª 48,399 54,591 40,718 56,077 37.7% 55,824
Soja 86,121 96,228 95,435 103,778 8.7% 101,151
Sorgo 1,891 2,055 1,032 1,540 49.3% 1,540
Trigo 5,528 5,971 5,535 6,727 21.5% 6,397
Outros 2,405 1,279 3,266 2,155 -34.0% 2,155
Brasil 193,622 207,770 186,651 215,269 15.3% 214,491
Fonte: Conab (jan/17). Elaboração: MB Agro
Fenabrave – automóveis e comerciais leves
crescimento mês contra mês do ano anterior em %
PNAD Contínua: Rendimento médio real
-2.3
-3.2
-2.7
-2.2
-1.7
-1.2
-0.7
-0.2
0.3
0.8
Dec-15 Jun-16 Dec-16
Crescimento Acum. em 12 meses -
%
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
0.49
-5.0
-4.0
-3.0
-2.0
-1.0
0.0
1.0
Dec-15 Jun-16 Dec-16
Var. mês em relação ao mesmo
período do ano anterior - %
28
Crescimento do salário médio real* dos admitidos
0.1
0.9
-1.5
0.4
-1.2
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16
Indústria Agricultura Construção Civil Comércio Serviços
Fonte: Caged. Elaboração: MB Associados. (*) A preços do último mês, deflacionado pelo IPCA.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
Razão entre o salário médio real de admitidos e desligados por
setor
0.75
0.80
0.85
0.90
0.95
1.00
Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16
Total Indústria
Comércio Serviço
Agricultura Construção Civil
Fonte:MTE. Elaboração: MB Associados.
Geração de postos de trabalho: saldo em 12 meses em pessoas
-800,000
-600,000
-400,000
-200,000
0
200,000
400,000
600,000
800,000
1,000,000
1,200,000
Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16
Serviços Indústria Construção Civil Comércio
Fonte:MinistériodoTrabalho. Elaboração:MB
Taxa de desemprego (PNAD)
Situação das empresas
Fonte: CEMEC
EBITDA/ROL e Despesa Financeira/ROL – Abertas ex Petro + Fechadas
33
Serasa – recuperações judiciais ainda em alta, mas em
ritmo menor
1.514
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1,600
Dec-08 Dec-10 Dec-12 Dec-14 Dec-16
Número de recuperações judiciais em 12 meses
Crescimento mês contra mês do ano anterior
(média móvel trimestral) - %
PIB – crescimento em %
PIB a preços de mercado 0.5 -3.8 -3.5 1.0
Oferta
Agropecuária 2.8 3.6 -6.3 2.4
Indústria -1.5 -6.3 -3.7 1.0
Mineração e Petróleo 9.1 4.8 -4.4 1.8
Transformação -4.7 -10.4 -5.4 0.3
Construção -2.1 -6.5 -4.2 1.0
SIUP (água e eletricidade) -1.9 -1.5 5.2 3.6
Serviços 1.0 -2.7 -2.6 0.4
Demanda
Consumo do Governo 0.8 -1.1 -1.0 0.6
Consumo das Famílias 2.3 -3.9 -4.2 1.9
Formação Bruta de Capital -4.2 -13.9 -10.6 0.8
Exportação -1.1 6.3 4.2 4.3
Importação -1.9 -14.1 -11.5 -5.4
Fonte: IBGE. Elaboração e Projeção: MB Associados
2017 P2014 2015 P 2016 P
59.8%
55.7%
50%
60%
70%
80%
Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16
Difusao Difusao_Ex-Alim
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
Índice de difusão geral - em %
Inflação
36
IPCA e Média dos núcleos
(Cresc. acumulado em 12 meses - %)
IPCA e Serviços
(Cresc. acumulado em 12 meses - %)
IPCA e Alimentação
(Cresc. acumulado em 12 meses - %)
IPCA: Índice de difusão
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
6.7
6.3
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
11.0
Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16
Média dos núcleos IPCA
Fonte: Bacen. Elaboração: MB Asociados.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
6.5
6.3
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
Dec/11 Dec/12 Dec/13 Dec/14 Dec/15 Dec/16
Serviços IPCA
Fonte: Bacen. Elaboração: MB Associados.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
IPCA – Alimentos e energia versus restante
crescimento acumulado em 12 meses em %
IPCA: projeção para 2017
5,3
4,9 4,8
4,6
4,3 4,2
3,9
3,7
3,9
4,1
4,5
4,7
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Crescimentoacumuladoem12 meses - %
Fonte:MB Associados.Elaboração:MB Associados
38
Há espaço para queda mais rápida de juros como foi em 2008 e
2009: Banco Central parece seguir essa linha
2016
13,75
2017
9,25
2018
9,25
2019
9,25
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
Jan-08 Jul-09 Jan-11 Jul-12 Jan-14 Jul-15 Jan-17 Jul-18
Fonte:Banco Central.Elaboraçãoe projeção:MB Associados.
em % ao ano
Previdência social: receita e despesa (saldo em 12 meses em R$
milhões)
População acima de 65 anos de idade em relação ao total da
população – previdência não é apenas questão cíclica
Previdência: taxa de reposição – há espaço para negociação na
reforma, e mesmo assim será uma das maiores do mundo
O que falta para consolidar a recuperação?
Reforma da previdência é essencial para manter de pé a regra do teto, além do fato
em si de que o sistema é insustentável;
Há sempre a tentação de soluções mágicas, ainda barradas pela equipe econômica,
mas que não podem ser descartadas na aproximação de uma eleição mais disputada;
As eleições de 2018 se tornam automaticamente um fator de risco: dada a
insatisfação da população com a classe política em geral e a falta de lideranças sem
pendências, digamos, jurídicas, o imponderável poderá tomar conta das próximas
eleições. Poderá ser mais uma eleição como 2002, em que Lula apresentou riscos à
economia, do que em 2010, em que Dilma era muito pior, mas naquele momento
plenamente aceitável pelo mercado. A eleição de um candidato muito fora do centro
pode colocar em risco os ganhos que estão acontecendo na política econômica;
Consolidação da recuperação econômica apenas a partir de 2019 se reforma da
previdência for aprovada (e outras pelo menos encaminhadas) e novo presidente
continuar reformista.
43
Projeções
44
2015 2016 P 2017 P
Contas Nacionais
PIB (a preços de mercado) -3.8 -3.5 1.0
Indústria
Indústria Geral (PIM) -8.2 -6.6 1.1
Comércio
Vendas no Varejo Restrito (PMC-IBGE) -4.3 -6.2 2.4
Emprego
Taxa de Desemprego (%) - médio 8.5% 11.5% 11.6%
Setor Externo
Balança Comercial (MDIC) (US$ bi) 18.9 47.7 38.8
Transações Correntes (US$ bi) -58.9 -23.5 -27.5
Transações Correntes (% do PIB) -3.3 -1.3 -1.3
Câmbio e Juros
Câmbio (R$ / US$) - Médio 3.33 3.49 3.26
Câmbio (R$ / US$) - Final de Dezembro 3.96 3.26 3.10
SELIC (média no ano) 13.60 14.21 10.64
SELIC (final de período) 14.25 13.75 9.25
Inflação
IPCA 10.7 6.3 4.7
IGP-M 10.5 7.2 4.3
Contas Fiscais (% do PIB)(1)
Déficit Nominal - com desval. Cambial 10.38 8.93 8.50
Juros nominais 8.50 6.46 6.40
Déficit primário 1.88 2.47 2.10
Dívida Líquida 36.04 45.91 50.10
Dívida Bruta 66.23 69.49 73.30
Fonte: IBGE, Banco Central
Projeções: MB Associados 31/1/2017.
(1)
Superávit (-); Déficit (+).
Rua Henrique Monteiro, 90
Térreo / 12o andar | Pinheiros
05423-020 | São Paulo | SP
Brasil Fone: (11) 3372-085
contato@mbassociados.com.br
OBRIGADO!
É expressamente proibido retransmitir, publicar ou copiar o conteúdo desta
apresentação sem a autorização prévia da MB Associados.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

14 03 14 brn (nova versao)
14 03 14 brn (nova versao)14 03 14 brn (nova versao)
14 03 14 brn (nova versao)MB Associados
 
Sinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetalSinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetalIgor Morais
 
Apresentação igor
Apresentação igorApresentação igor
Apresentação igorIgor Morais
 
Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015
Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015
Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015Alex Araujo
 
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise Mundial
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise MundialBrasil: Cenários 2008-2014 e a Crise Mundial
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise MundialMacroplan
 
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...Macroplan
 
Cenários - Eduardo Miras
Cenários - Eduardo Miras Cenários - Eduardo Miras
Cenários - Eduardo Miras ExpoGestão
 
Jornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre Schwartsman
Jornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre SchwartsmanJornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre Schwartsman
Jornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre SchwartsmanExpoGestão
 
OS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDO
OS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDOOS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDO
OS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDOFernando Alcoforado
 
Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016Wagner Gonsalez
 
PR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e política
PR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e políticaPR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e política
PR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e políticaDelta Economics & Finance
 
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos Lisboa
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos LisboaIX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos Lisboa
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos LisboaCNseg
 
Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)
Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)
Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)Ministério da Economia
 
Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019
Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019
Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019sincorsc
 
Agenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da Crise
Agenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da CriseAgenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da Crise
Agenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da CriseTGI Consultoria em Gestão
 

Mais procurados (20)

14 03 14 brn (nova versao)
14 03 14 brn (nova versao)14 03 14 brn (nova versao)
14 03 14 brn (nova versao)
 
Sinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetalSinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetal
 
G8 - Crise econômica
G8 - Crise econômicaG8 - Crise econômica
G8 - Crise econômica
 
2016: O ano da recuperação?
2016: O ano da recuperação? 2016: O ano da recuperação?
2016: O ano da recuperação?
 
RS: e agora?
RS: e agora?RS: e agora?
RS: e agora?
 
Apresentação igor
Apresentação igorApresentação igor
Apresentação igor
 
Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015
Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015
Conjuntura e análise de cenário para o primeiro semestre de 2015
 
Sinplast2015
Sinplast2015Sinplast2015
Sinplast2015
 
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise Mundial
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise MundialBrasil: Cenários 2008-2014 e a Crise Mundial
Brasil: Cenários 2008-2014 e a Crise Mundial
 
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...
O Mundo e o Brasil: Cenários Focalizados na Crise e Pós-Crise Econômica – um ...
 
Cenários - Eduardo Miras
Cenários - Eduardo Miras Cenários - Eduardo Miras
Cenários - Eduardo Miras
 
Jornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre Schwartsman
Jornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre SchwartsmanJornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre Schwartsman
Jornada ExpoGestão 2019 - Palestrante Alexandre Schwartsman
 
OS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDO
OS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDOOS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDO
OS SINAIS DA DECADÊNCIA DO CAPITALISMO NO MUNDO
 
Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016Cenários econômicos Brasil 2016
Cenários econômicos Brasil 2016
 
Eco latam
Eco latamEco latam
Eco latam
 
PR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e política
PR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e políticaPR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e política
PR - 2015 - fnq - dinâmica macroeconômica e política
 
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos Lisboa
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos LisboaIX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos Lisboa
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos Lisboa
 
Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)
Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)
Apresentação – Retomada do crescimento e reformas estruturais (23/08/2017)
 
Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019
Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019
Conjuntura CNseg Nº8 | Ano 2 | Junho 2019
 
Agenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da Crise
Agenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da CriseAgenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da Crise
Agenda 2018: Mundo, Brasil e Pernambuco Além da Crise
 

Destaque

2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino
2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino  2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino
2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino CNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes
2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes  2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes
2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes CNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho
2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho
2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau FilhoCNseg
 
22º Encontro de Líderes - Carlos Melo
22º Encontro de Líderes - Carlos Melo22º Encontro de Líderes - Carlos Melo
22º Encontro de Líderes - Carlos MeloCNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz  2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz CNseg
 
Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba
Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba
Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba CNseg
 
2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin
2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin   2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin
2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin CNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann NetoCNseg
 
Insurance Service Meeting 2016 - Marco Barros
Insurance Service Meeting 2016 - Marco BarrosInsurance Service Meeting 2016 - Marco Barros
Insurance Service Meeting 2016 - Marco BarrosCNseg
 
Insurance Service Meeting 2016 - Luis Rasquilha
Insurance Service Meeting 2016 - Luis RasquilhaInsurance Service Meeting 2016 - Luis Rasquilha
Insurance Service Meeting 2016 - Luis RasquilhaCNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano   2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano CNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso
2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso 2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso
2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso CNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros
2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros
2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de BarrosCNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras
2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras    2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras
2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras CNseg
 
22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha
22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha
22º Encontro de Líderes - Luis RasquilhaCNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato CoutoCNseg
 
22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha
22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha
22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto CunhaCNseg
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio LiraCNseg
 
22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio
22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio
22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz AbrucioCNseg
 

Destaque (19)

2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino
2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino  2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino
2º Fórum da Saúde Suplementar - Paulo Sanseverino
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes
2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes  2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes
2º Fórum da Saúde Suplementar - Solange Beatriz Mendes
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho
2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho
2º Fórum da Saúde Suplementar - Irlau Filho
 
22º Encontro de Líderes - Carlos Melo
22º Encontro de Líderes - Carlos Melo22º Encontro de Líderes - Carlos Melo
22º Encontro de Líderes - Carlos Melo
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz  2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcos Ferraz
 
Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba
Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba
Insurance Service Meeting 2016 - Rodrigo Corumba
 
2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin
2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin   2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin
2 Fórum da Saúde Suplementar - José Cechin
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Ney Weidemann Neto
 
Insurance Service Meeting 2016 - Marco Barros
Insurance Service Meeting 2016 - Marco BarrosInsurance Service Meeting 2016 - Marco Barros
Insurance Service Meeting 2016 - Marco Barros
 
Insurance Service Meeting 2016 - Luis Rasquilha
Insurance Service Meeting 2016 - Luis RasquilhaInsurance Service Meeting 2016 - Luis Rasquilha
Insurance Service Meeting 2016 - Luis Rasquilha
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano   2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano
2º Fórum da Saúde Suplementar - Marcio Coriolano
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso
2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso 2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso
2º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros
2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros
2º Fórum da Saúde Suplementar - Octavio de Barros
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras
2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras    2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras
2º Fórum da Saúde Suplementar - Edmond Barras
 
22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha
22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha
22º Encontro de Líderes - Luis Rasquilha
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
 
22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha
22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha
22º Encontro de Líderes - Luiz Roberto Cunha
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
 
22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio
22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio
22º Encontro de Líderes - Fernando Luiz Abrucio
 

Semelhante a 22° Encontro de Líderes - Sérgio Vale

Apresentação santander cenarios macro brasil
Apresentação santander   cenarios macro brasilApresentação santander   cenarios macro brasil
Apresentação santander cenarios macro brasilCRA - MG
 
Cointimes Report Fevereiro
Cointimes Report FevereiroCointimes Report Fevereiro
Cointimes Report FevereiroCointimes News
 
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas eticademocracia
 
Relatório Especial China | Ativa Corretora
Relatório Especial China | Ativa CorretoraRelatório Especial China | Ativa Corretora
Relatório Especial China | Ativa CorretoraAtiva Corretora
 
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)Igor Matos
 
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docAs desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
 
Paulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise Internacional
Paulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise InternacionalPaulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise Internacional
Paulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise InternacionalCONGESP
 
12º Simpovidro - Palestra de Paulo Rabello de Castro
12º Simpovidro  - Palestra de Paulo Rabello de Castro12º Simpovidro  - Palestra de Paulo Rabello de Castro
12º Simpovidro - Palestra de Paulo Rabello de CastroAbravidro
 
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015DenizecomZ
 
FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)
FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)
FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Comércio internacional – quem ganha e quem perde
Comércio internacional – quem ganha e quem perdeComércio internacional – quem ganha e quem perde
Comércio internacional – quem ganha e quem perdeGRAZIA TANTA
 

Semelhante a 22° Encontro de Líderes - Sérgio Vale (20)

Apresentação santander cenarios macro brasil
Apresentação santander   cenarios macro brasilApresentação santander   cenarios macro brasil
Apresentação santander cenarios macro brasil
 
AP BBBB
AP BBBBAP BBBB
AP BBBB
 
Cointimes Report Fevereiro
Cointimes Report FevereiroCointimes Report Fevereiro
Cointimes Report Fevereiro
 
Encontro SETCESP - Conjuntura Econômica 2018
Encontro SETCESP - Conjuntura Econômica 2018Encontro SETCESP - Conjuntura Econômica 2018
Encontro SETCESP - Conjuntura Econômica 2018
 
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
 
Relatório Especial China | Ativa Corretora
Relatório Especial China | Ativa CorretoraRelatório Especial China | Ativa Corretora
Relatório Especial China | Ativa Corretora
 
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
 
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docAs desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.doc
 
ME.pptx
ME.pptxME.pptx
ME.pptx
 
CEO_Jim O'Neill
CEO_Jim O'NeillCEO_Jim O'Neill
CEO_Jim O'Neill
 
Grupo 2
Grupo 2Grupo 2
Grupo 2
 
Economia brasileira: uma visão macro e setorial
Economia brasileira: uma visão macro e setorialEconomia brasileira: uma visão macro e setorial
Economia brasileira: uma visão macro e setorial
 
Paulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise Internacional
Paulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise InternacionalPaulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise Internacional
Paulo Rabello - Gestão Pública, Cenário Brasil e a Crise Internacional
 
12º Simpovidro - Palestra de Paulo Rabello de Castro
12º Simpovidro  - Palestra de Paulo Rabello de Castro12º Simpovidro  - Palestra de Paulo Rabello de Castro
12º Simpovidro - Palestra de Paulo Rabello de Castro
 
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
Discurso Alexandre Tombini_CAE_24_03_2015
 
FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)
FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)
FGV / IBRE - A América Latina e as Novas Condições Econômicas Mundiais (2)
 
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Eco latam
Eco latamEco latam
Eco latam
 
Crise mundial de 2014
Crise mundial de 2014Crise mundial de 2014
Crise mundial de 2014
 
Comércio internacional – quem ganha e quem perde
Comércio internacional – quem ganha e quem perdeComércio internacional – quem ganha e quem perde
Comércio internacional – quem ganha e quem perde
 

22° Encontro de Líderes - Sérgio Vale

  • 1. 1 CNseg CENÁRIO MACROECONÔMICO E POLÍTICO 3 DE FEVEREIRO DE 2017
  • 2. 1. Economia Internacional: desacelerando 2. Economia Brasileira: recuperando 2 1. Economia Internacional 2. Economia Brasileira
  • 3. “1916 was a dreadful year. 1917 will surely be better” —Tsar Nicholas II of Russia
  • 4. 4 Economia está bem no curto prazo, mas Trumponomics pode aprofundar crise para o futuro; Composição do governo de Donald Trump mostra alinhamento com as promessas de campanha (migração, protecionismo, corte de impostos e investimento); EUA China: com a eleição nos EUA, o país deve ganhar mais espaço na Ásia; Europa Zona do Euro: assimetria entre Alemanha e o resto o bloco econômico; Itália apresenta riscos no curto prazo; Reino Unido: Brexit ainda está em aberto; A incerteza está aumentando
  • 5. Governo Trump 5 Protecionismo Revisão de acordos (TPP e NAFTA); Insegurança jurídica; Aumento de tarifa (?) Política Fiscal Redução de impostos; Redução de imposto corporativo de 35% para 20% Border tax Expansão da infraestrutura (?) Imigração Expulsão de imigrantes ilegais (2 milhões para começar) Diplomacia Não tem estratégia global; Acordo com a Rússia; China; Otan
  • 6. Mercado está diminuindo entusiasmo com Trump: piora fiscal trará mais juros e volatilidade Política fiscal expansionista Política fiscal restritiva Política monetária expansionista EUA nos anos 70 e entre 2001-06 Aumento de inflação, mercados emergentes melhores que mercados desenvolvidos EUA em 1994-98 entre 2011-16 Crescimento da economia melhor que preços de ativos; mercados desenvolvidos melhores que emergentes Política monetária restritiva EUA no início dos anos 80 e Governo Trump (?) Dólar aprecia, títulos derretem (juros sobem), commodities em queda, boa performance de ativos Crash de 1987 Ativos e crescimento sofrem
  • 7. EUA: câmbio efetivo – apreciação que se seguiu à eleição de Reagan pode acontecer de novo, mas em menor intensidade
  • 8. Commodities durante período Reagan até o acordo de Plaza caíram entre 26% (agrícolas) e 46% (petróleo) Índice de preço de commodities/2005=100 10.00 60.00 110.00 160.00 210.00 260.00 1980M1 1981M5 1982M9 1984M1 1985M5 1986M9 1988M1 1989M5 1990M9 1992M1 1993M5 1994M9 1996M1 1997M5 1998M9 2000M1 2001M5 2002M9 2004M1 2005M5 2006M9 2008M1 2009M5 2010M9 2012M1 2013M5 2014M9 2016M1 Petróleo Agrícolas Metais Período Reagan antes do acordo de Plaza Fonte:FMI. Elaboração:MB Associados.
  • 9. 57.2 54.7 38 44 50 56 62 Dec-10 Dec-12 Dec-14 Dec-16 ISM- Non Manufacturing ISM- Manufacturing Fonte: Institute od Supply Management. Elaboração: MB Associados. Nota: valores acima de 50 indicam expansão e abaixo contração. Índice dos gerentes de compras 6,9 5,5 6,0 6,5 7,0 dez/15 jun/16 dez/16 113.7 90 95 100 105 110 115 dez/15 jun/16 dez/16 Confiança do Consumidor (índice) 9 Confiança dos CEOs (índice) EUA: no curto prazo a perspectiva para a economia é positiva Fonte: Conference Board e Bloomberg. Elaboração: MB Associados. (*)Valores acima de 50 indicam expansão e abaixo contração. Índice de gerente de compras*
  • 10. EUA: Vendas no varejo 4.1 3.6 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16 Total Excluindo Automóveis Fonte: U.S. CensusBureau.Elaboração:MBAssociados. Var. mês/mesmo mês ano anterior - %
  • 11. -45 -2000 -1500 -1000 -500 0 500 dez/00 dez/08 dez/16 EUA: mercado de trabalho 11 Crescimento acumulado em 4 trimestres - % Fonte: Bureau of Labor Statistics. Elaboração: MB Associados 0,0 2,5 -6 -4 -2 0 2 4 6 III tri 2006 I tri 2009 III tri 2011 I tri 2014 III tri 2016 Produtividade do Trabalho Custo Unitário do Trabalho Emprego industrial (soma em 12 meses – milhares de pessoas )
  • 12. 2,1 1,8 2,2 -1 0 1 2 3 4 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 CPI Total Núcleo do CPI(2) (expurgado energia) Núcleo do CPI(1) (expurgados alimentos e energia) Fonte:FED St. Louis.Elaboração:MB Associados. Crescimento acumulado em 12 meses- % EUA: Inflação ao Consumidor (CPI)
  • 13. EUA: resultado fiscal (pouco espaço para política expansionista) 3.272 3.839 587 -1.000 1.000 3.000 5.000 nov/91 nov/96 nov/01 nov/06 nov/11 nov/16 Receitas Despesas Resultado Fiscal (déficit) Fonte: Departamento do Tesouro Americano. Elaboração: MB associados. Acumulado em 12 meses em US$ bilhões Déficit em Bilhões US$ 2015 2016 Ano Fiscal (out-nov) -201,10 -180,84 Acum. 12 meses (dez-nov) -461,66 -587,46 Dívida Bruta (% do PIB) 105,1 108,2 (P) 13
  • 14. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 24/01/07 24/01/12 24/01/17 Posição vendida dos produtores/comerciantes Preço do WTI Milhares de contratos (US$/Barril) Petróleo: preços não devem se sustentar no patamar atual 14 Posição vendida Produção atual Produção em jan/17 Redução Arábia Saudita 10.544 10.058 486 Iraque 4.561 4.351 210 Irã 3.975 3.885 90 E. Árabes Unidos 3.013 2.874 139 Kwait 2.838 2.707 131 Venezuela 2.067 1.972 95 Angola 1.753 1.673 80 Nigéria - - - Argélia 1.089 1.039 50 Indonésia - - - Catar 648 618 30 Equador 548 522 26 Líbia - - - Gabão 202 193 9 TOTAL 1.346 Corte de produção da OPEP (milhares de barris por dia) Fonte: Bloomberg. Elaboração: MB Associados.
  • 15. EUA: número de plataformas perfuradoras em funcionamento 404 712 300 700 1,100 1,500 1,900 2,300 27/01/14 27/01/15 27/01/16 27/01/17 Fonte: Bloomberg.Elaboração:MB Associados. 27/05/2016 15
  • 16. Possíveis impactos de um governo Trump no setor externo 16 O Brexit e o governo Trump podem abrir algumas oportunidades para o Brasil. Mencionamos três: A China pode aumentar a importância das importações agrícolas provenientes do Brasil, reduzindo compras nos EUA. Isto poderá afetar o meio-oeste americano, eleitor de Trump; Será possível um acordo de livre comércio com a Inglaterra; Brasil e Argentina podem propor ao Chile, Peru e Colômbia o relançamento em bases melhores de um Mercosul sul-americano;
  • 17. 1. Economia Internacional 2. Economia Brasileira 17
  • 18. Cenário no início de 2017 18 O que temos em relação a 2016? Semelhante Diferente Nível de desemprego ainda muito elevado; Balanços das empresas ainda bastante ruins e possibilidade de ocorrência de grandes insolvências (óleo e gás, mineração, construção pesada, construção residencial, comércio); Construção civil residencial ainda digerindo o impacto negativo dos distratos; Crise financeira dos estados; Boa safra agrícola com impactos na inflação, renda e exportações; Injeção de recursos derivada da liberação das contas inativas do FGTS; A desaceleração na inflação está maior do que se projetava; Trajetória de queda da taxa de juros até um dígito;
  • 19. Cenário no início de 2017 A diferença do crescimento em 2017 será o tamanho da queda de juros e o comportamento do investimento 19 Petróleo e Gás Energia Elétrica Concessões Petrobras Empresas internacionais Eletrobras Leilões de transmissão Aeroportos Rodovias Ferrovias Portos Saneamento
  • 20. -0.9 -2.3 -1.6 -1.1 -0.5 -0.4 -0.8 -0.6 0.7 0.3 0.6 0.7 -2.8 -2.4 -2.0 -1.6 -1.2 -0.8 -0.4 0.0 0.4 0.8 1.2 Source: IBGE. Prepared and forecastby MB Associados. 2016 = -3,5% 2017 = 1,0% 2018 = 2,6% 20 Evolução do PIB em 2017 Variação contra mesmo trimestre do ano anterior - % Variação contra o trimestre anterior - %
  • 21. PIB -20.0% -15.0% -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 10.0% PIB Consumo das famílias Investimento Fonte:IBGE. Elaboraçãoe projeção:MB Associados Variação contra mesmo trimestre do ano anterior - % 21
  • 22. Diferença de PIB e carry over – 2017 aponta recuperação semelhante a anos que não foram de crise (PIB de 1% em 2017) 2.4% -1.1% 0.8% 3.0% -0.2% 3.3% -0.7% 4.4% 1.3% 3.1% 4.4% 2.9% 1.6% 3.9% 2.1% 1.4% 1.9% -0.2% -3.7% -1.3% 2.0% -5.0% -4.0% -3.0% -2.0% -1.0% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0% 4.0% 5.0% Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
  • 23. Produção industrial – recuperação lenta
  • 24. Índice de quantum de importação
  • 25. Produção de bens de capital 17.4 82.3 60.6 -9.9 14.5 -75 -50 -25 0 25 50 75 100 Sep-15 Dec-15 Mar-16 Jun-16 Sep-16 Dec-16 Bens de capital Agrícola Construção Energia elétrica Transportes Mês contra mês do ano anterior - % Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados
  • 26. Levantamento de safra - Produção 26 MB Agro 1000 toneladas 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Var 2016/17 Algodão 1,734 1,563 1,289 1,418 10.1% 1,332 Amendoim 316 347 406 411 1.1% 411 Arroz 12,122 12,445 10,603 11,636 9.7% 12,239 Feijão 3,454 3,210 2,515 3,124 24.2% 3,154 Milho 80,052 84,672 66,571 84,480 26.9% 86,113 Milho 1ª 31,653 30,082 25,854 28,403 9.9% 30,288 Milho 2ª 48,399 54,591 40,718 56,077 37.7% 55,824 Soja 86,121 96,228 95,435 103,778 8.7% 101,151 Sorgo 1,891 2,055 1,032 1,540 49.3% 1,540 Trigo 5,528 5,971 5,535 6,727 21.5% 6,397 Outros 2,405 1,279 3,266 2,155 -34.0% 2,155 Brasil 193,622 207,770 186,651 215,269 15.3% 214,491 Fonte: Conab (jan/17). Elaboração: MB Agro
  • 27. Fenabrave – automóveis e comerciais leves crescimento mês contra mês do ano anterior em %
  • 28. PNAD Contínua: Rendimento médio real -2.3 -3.2 -2.7 -2.2 -1.7 -1.2 -0.7 -0.2 0.3 0.8 Dec-15 Jun-16 Dec-16 Crescimento Acum. em 12 meses - % Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados. 0.49 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 Dec-15 Jun-16 Dec-16 Var. mês em relação ao mesmo período do ano anterior - % 28
  • 29. Crescimento do salário médio real* dos admitidos 0.1 0.9 -1.5 0.4 -1.2 -4.0 -2.0 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16 Indústria Agricultura Construção Civil Comércio Serviços Fonte: Caged. Elaboração: MB Associados. (*) A preços do último mês, deflacionado pelo IPCA. Crescimento acumulado em 12 meses - %
  • 30. Razão entre o salário médio real de admitidos e desligados por setor 0.75 0.80 0.85 0.90 0.95 1.00 Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16 Total Indústria Comércio Serviço Agricultura Construção Civil Fonte:MTE. Elaboração: MB Associados.
  • 31. Geração de postos de trabalho: saldo em 12 meses em pessoas -800,000 -600,000 -400,000 -200,000 0 200,000 400,000 600,000 800,000 1,000,000 1,200,000 Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16 Serviços Indústria Construção Civil Comércio Fonte:MinistériodoTrabalho. Elaboração:MB
  • 33. Situação das empresas Fonte: CEMEC EBITDA/ROL e Despesa Financeira/ROL – Abertas ex Petro + Fechadas 33
  • 34. Serasa – recuperações judiciais ainda em alta, mas em ritmo menor 1.514 0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600 Dec-08 Dec-10 Dec-12 Dec-14 Dec-16 Número de recuperações judiciais em 12 meses Crescimento mês contra mês do ano anterior (média móvel trimestral) - %
  • 35. PIB – crescimento em % PIB a preços de mercado 0.5 -3.8 -3.5 1.0 Oferta Agropecuária 2.8 3.6 -6.3 2.4 Indústria -1.5 -6.3 -3.7 1.0 Mineração e Petróleo 9.1 4.8 -4.4 1.8 Transformação -4.7 -10.4 -5.4 0.3 Construção -2.1 -6.5 -4.2 1.0 SIUP (água e eletricidade) -1.9 -1.5 5.2 3.6 Serviços 1.0 -2.7 -2.6 0.4 Demanda Consumo do Governo 0.8 -1.1 -1.0 0.6 Consumo das Famílias 2.3 -3.9 -4.2 1.9 Formação Bruta de Capital -4.2 -13.9 -10.6 0.8 Exportação -1.1 6.3 4.2 4.3 Importação -1.9 -14.1 -11.5 -5.4 Fonte: IBGE. Elaboração e Projeção: MB Associados 2017 P2014 2015 P 2016 P
  • 36. 59.8% 55.7% 50% 60% 70% 80% Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16 Difusao Difusao_Ex-Alim Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados. Índice de difusão geral - em % Inflação 36 IPCA e Média dos núcleos (Cresc. acumulado em 12 meses - %) IPCA e Serviços (Cresc. acumulado em 12 meses - %) IPCA e Alimentação (Cresc. acumulado em 12 meses - %) IPCA: Índice de difusão Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados. 6.7 6.3 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14 Dec-15 Dec-16 Média dos núcleos IPCA Fonte: Bacen. Elaboração: MB Asociados. Crescimento acumulado em 12 meses - % 6.5 6.3 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 Dec/11 Dec/12 Dec/13 Dec/14 Dec/15 Dec/16 Serviços IPCA Fonte: Bacen. Elaboração: MB Associados. Crescimento acumulado em 12 meses - %
  • 37. IPCA – Alimentos e energia versus restante crescimento acumulado em 12 meses em %
  • 38. IPCA: projeção para 2017 5,3 4,9 4,8 4,6 4,3 4,2 3,9 3,7 3,9 4,1 4,5 4,7 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Crescimentoacumuladoem12 meses - % Fonte:MB Associados.Elaboração:MB Associados 38
  • 39. Há espaço para queda mais rápida de juros como foi em 2008 e 2009: Banco Central parece seguir essa linha 2016 13,75 2017 9,25 2018 9,25 2019 9,25 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0 16.0 Jan-08 Jul-09 Jan-11 Jul-12 Jan-14 Jul-15 Jan-17 Jul-18 Fonte:Banco Central.Elaboraçãoe projeção:MB Associados. em % ao ano
  • 40. Previdência social: receita e despesa (saldo em 12 meses em R$ milhões)
  • 41. População acima de 65 anos de idade em relação ao total da população – previdência não é apenas questão cíclica
  • 42. Previdência: taxa de reposição – há espaço para negociação na reforma, e mesmo assim será uma das maiores do mundo
  • 43. O que falta para consolidar a recuperação? Reforma da previdência é essencial para manter de pé a regra do teto, além do fato em si de que o sistema é insustentável; Há sempre a tentação de soluções mágicas, ainda barradas pela equipe econômica, mas que não podem ser descartadas na aproximação de uma eleição mais disputada; As eleições de 2018 se tornam automaticamente um fator de risco: dada a insatisfação da população com a classe política em geral e a falta de lideranças sem pendências, digamos, jurídicas, o imponderável poderá tomar conta das próximas eleições. Poderá ser mais uma eleição como 2002, em que Lula apresentou riscos à economia, do que em 2010, em que Dilma era muito pior, mas naquele momento plenamente aceitável pelo mercado. A eleição de um candidato muito fora do centro pode colocar em risco os ganhos que estão acontecendo na política econômica; Consolidação da recuperação econômica apenas a partir de 2019 se reforma da previdência for aprovada (e outras pelo menos encaminhadas) e novo presidente continuar reformista. 43
  • 44. Projeções 44 2015 2016 P 2017 P Contas Nacionais PIB (a preços de mercado) -3.8 -3.5 1.0 Indústria Indústria Geral (PIM) -8.2 -6.6 1.1 Comércio Vendas no Varejo Restrito (PMC-IBGE) -4.3 -6.2 2.4 Emprego Taxa de Desemprego (%) - médio 8.5% 11.5% 11.6% Setor Externo Balança Comercial (MDIC) (US$ bi) 18.9 47.7 38.8 Transações Correntes (US$ bi) -58.9 -23.5 -27.5 Transações Correntes (% do PIB) -3.3 -1.3 -1.3 Câmbio e Juros Câmbio (R$ / US$) - Médio 3.33 3.49 3.26 Câmbio (R$ / US$) - Final de Dezembro 3.96 3.26 3.10 SELIC (média no ano) 13.60 14.21 10.64 SELIC (final de período) 14.25 13.75 9.25 Inflação IPCA 10.7 6.3 4.7 IGP-M 10.5 7.2 4.3 Contas Fiscais (% do PIB)(1) Déficit Nominal - com desval. Cambial 10.38 8.93 8.50 Juros nominais 8.50 6.46 6.40 Déficit primário 1.88 2.47 2.10 Dívida Líquida 36.04 45.91 50.10 Dívida Bruta 66.23 69.49 73.30 Fonte: IBGE, Banco Central Projeções: MB Associados 31/1/2017. (1) Superávit (-); Déficit (+).
  • 45. Rua Henrique Monteiro, 90 Térreo / 12o andar | Pinheiros 05423-020 | São Paulo | SP Brasil Fone: (11) 3372-085 contato@mbassociados.com.br OBRIGADO! É expressamente proibido retransmitir, publicar ou copiar o conteúdo desta apresentação sem a autorização prévia da MB Associados.