Projeção do mercado de cerveja e análise do cenário econômico brasileiro
1. Cenário econômico e
projeção do mercado
de cerveja
Brasil Kirin/PWC
14 de março de 2014
Projeto: “Proposta Apoio na revisão do modelo de
segmentação e na otimização da estrutura de atendimento dos
DPs”
3. Crescimento acumulado do PIB nos três primeiros anos de cada governo (%)
3
29.6
11.6
20.0
-3.8
10.3 10.3
5.9
-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
Fonte:Ipeadata.Elaboração:MB Associados.
4. PIB mundo e Brasil — % da média de crescimento mundial dos últimos 4 anos
4
-20.0
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
Fonte: IBGE, FMI, IPEA. Elaboração: MB Associados.
Plano
Cruzado
Plano Real
China e
reformas
estruturais
5. Contribuição para o crescimento acumulado nos governos – cada vez mais consumo
e menos investimento...
5
Em pontos percentuais
89,6
21,9
2,0
-13,6
75,0
17,3
37,1
-29,4
34,7
17,6
-0,6
48,4
Consumo das
famílias
Consumo do
governo
Formação Bruta
de Capital Fixo
Exportações
líquidas
Dilma Lula FHC (a partir de 96)
Fonte: IBGE, MB Associados.
6. A consequência foi diminuir a taxa de poupança e investimento
6
13.0%
14.0%
15.0%
16.0%
17.0%
18.0%
19.0%
20.0%
III/01
I/02
III/02
I/03
III/03
I/04
III/04
I/05
III/05
I/06
III/06
I/07
III/07
I/08
III/08
I/09
III/09
I/10
III/10
I/11
III/11
I/12
III/12
I/13
III/13
Poupança
Investimento
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
% do PIB média móvel de 4 trimestres
7. Brasil só conseguiu aumentar produtividade com reformas econômicas em
dois momentos nas últimas décadas
7
90.0
100.0
110.0
120.0
130.0
140.0
150.0
160.0
170.0
180.0
190.0
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
Fonte:Veloso,F., Ferreira,P. Giambiagi,F., Pessoa,S. (2013). DesenvolvimentoEconômico:umaperspectiva brasileira.EditoraCampus.
Reformas
Bulhões/Campos
nos anos 60: mais
intensivas
(ditadura)
Reformas Collor/FHC
e Lula I: mais
diluídas
(democracia)
Aumento da
produtividade
pós-reformas
Produtividade Total dos Fatores (Índice 1950=100)
8. Exemplos de efeitos de reformas econômicas no PIB
(crescimento em 12 meses em %)
8
-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
I/98
III/98
I/99
III/99
I/00
III/00
I/01
III/01
I/02
III/02
I/03
III/03
I/04
III/04
I/05
III/05
I/06
III/06
I/07
III/07
I/08
III/08
I/09
III/09
I/10
III/10
I/11
III/11
I/12
III/12
I/13
III/13
Serviços de Informação Intermediação Financeira
Efeitodas privatizações Efeitodas reformas de crédito
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
9. Fim de ciclo chega sem ajustes estruturais necessários
9
45
50
55
60
65
70
75
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Argentina
Brazil
Chile
Colombia
Mexico
Peru
Fonte:Banco Mundial. Elaboração: MB Associados.
Qualidade dos negócios (Doing Business) 100 = melhor possível
10. 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
set/07 set/09 set/11 set/13
Brasil Colômbia + Chile + México
Soma 12 meses - Em US$ Bi
Investimento Estrangeiro Direto
Fonte: Bloomberg. Elaboração: MB Associados.
O Brasil está perdendo
espaço
11. Indicadores de governança do Banco Mundial — América Latina
Quanto mais próximo de 100, melhor
11
1996
Voice and
accountability
Political
Stability
Government
Effectiveness
Regulatory
Quality Rule of Law
Control of
Corruption
Argentina 59.1 47.1 62.4 70.1 52.6 49.8
Brazil 53.8 38 50.7 65.2 41.6 56.1
Chile 68.3 63.9 87.8 96.6 84.2 89.8
Peru 33.1 15.9 49.3 68.7 29.2 51.7
Colombia 29.8 8.2 48.8 55.9 22.5 32.7
Mexico 49.5 18.3 59 64.7 27.3 37.6
2012
Voice and
accountability
Political
Stability
Government
Effectiveness
Regulatory
Quality Rule of Law
Control of
Corruption
Argentina 56.9 48.3 45.5 19.1 29.4 38.8
Brazil 60.7 47.9 50.2 54.6 51.7 54.5
Chile 80.1 59.2 86.6 93.3 88.2 91.4
Peru 53.6 19.9 48.8 67.9 32.7 43.1
Colombia 45.5 8.1 56.9 63.6 43.6 41.6
Mexico 55.0 24.2 63.2 67.0 36.0 42.6
Fonte: World Bank. Elaboração: MB Associados.
12. O Brasil regrediu em termos institucionais no governo Dilma
12
Fonte: Banco Mundial. Elaboração MB Associados
Representatividade e
Responsabilidade
Controle da
Corrupção
Estado de
Direito
Qualidade
Regulatória
Efetividade do
Governo
Estabilidade
Política e
Ausência de
Violência
Índice de Governança do
Banco Mundial
(100=melhor)
13. Produtividade
(PIB PPP por unidade de trabalho crescimento em % de 1996 a 2011)
13
1.0
1.1
1.7
1.9
1.9
2.1
3.3
5.0
8.4
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0
Brasil
União Europeia
Tailândia
EUA
Indonesia
Malásia
Coréia do Sul
Índia
China
Fonte:Frischtak,C.(2012). Brasil eChina:perspectivas.Elaboração:MBAssociados.
14. Produção industrial
14
-20
-5
10
25
dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14
Mês contra mês do ano anterior Acumulado em 12 meses
Fonte:IBGE. Elaboraçãoe projeção:MB Associados.
2013: 1,2%
2014: 0,4%
15. Nível de reservatórios já está com tendência 5% menor do que durante o apagão de
2001
15
25
35
45
55
65
75
85
95
Jan-00
Jul-00
Jan-01
Jul-01
Jan-02
Jul-02
Jan-03
Jul-03
Jan-04
Jul-04
Jan-05
Jul-05
Jan-06
Jul-06
Jan-07
Jul-07
Jan-08
Jul-08
Jan-09
Jul-09
Jan-10
Jul-10
Jan-11
Jul-11
Jan-12
Jul-12
Jan-13
Jul-13
Jan-14
Tendência Brasil
Fonte:ONS,MB Associados.
17. Quem pode compreender um texto básico? Cada vez menos pessoas...
17
% do total por faixa escolar
18. Fim de ciclo na economia brasileira em quase todos os segmentos
18
95.0
115.0
135.0
155.0
175.0
195.0
215.0
I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II III
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Comércio
Interm. finaceira e seguros
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
PIB — intermediação financeira e comércio —dados dessazonalizados
19. Fim de ciclo na economia brasileira em quase todos os segmentos
19
90.0
110.0
130.0
150.0
170.0
190.0
210.0
I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II IIIIV I II III
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Formação Bruta de capital Fixo
Construção
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
PIB — Formação Bruta de Capital Fixo e construção — dados dessazonalizados
20. Quantum de exportação de produtos básico (2006=100) e tendência HP
(linha vermelha)
20
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
160.0
180.0
Jan-77
Jan-78
Jan-79
Jan-80
Jan-81
Jan-82
Jan-83
Jan-84
Jan-85
Jan-86
Jan-87
Jan-88
Jan-89
Jan-90
Jan-91
Jan-92
Jan-93
Jan-94
Jan-95
Jan-96
Jan-97
Jan-98
Jan-99
Jan-00
Jan-01
Jan-02
Jan-03
Jan-04
Jan-05
Jan-06
Jan-07
Jan-08
Jan-09
Jan-10
Jan-11
Jan-12
Jan-13
Fonte:Funcex, MBAssociados.Elaboração:MB Associados.
Fim de ciclo na economia brasileira em quase todos os
segmentos
21. O que também tem aumentando a insatisfação da população
21
95.0
97.0
99.0
101.0
103.0
105.0
107.0
109.0
mar/1999
jul/1999
nov/1999
mai/2000
nov/2000
jun/2001
nov/2001
jun/2002
nov/2002
jun/2003
dez/2003
jun/2004
nov/2004
jun/2005
dez/2005
jun/2006
dez/2006
jun/2007
nov/2007
jun/2008
dez/2008
mai/2009
nov/2009
jun/2010
dez/2010
jul/2011
dez/2011
Jun/2012
Dec/2012
Jun-13
Índice de Satisfação com a Vida
Tendência (Filtro HP)
Fonte:CNI.Elaboração: MB Associados.
Índice de Satisfação com a Vida - CNI
22. PNAD contínua – taxa de desemprego em 2013 deve ter sido quase 2 pontos
percentuais a mais que a Pesquisa Mensal de Emprego
22
6.2
4.6
4
4.5
5
5.5
6
6.5
7
7.5
8
8.5
I/12 II/12 III/12 IV/12 I/13 II/13 III/13 IV/13
PNAD Contínua PME
Fonte:IBGE. Elaboraçãoe projeção: MB Associados.
9.5
9.8 9.9
7.2 7.1 7.1
6.5
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
9.5
10.0
10.5
IV/12 I/13 II/13
Nordeste Sudeste
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
Taxas de desemprego - %
Taxas de desemprego regional - %
IBGE divulgou nova taxa de
desemprego, muito mais completa
por considerar todo o país.
Resultado aponta taxa de
desemprego maior, condizente
com cenário de crescimento baixo
recente...
...Mas mesmo assim, ainda é uma
taxa relativamente baixa, que
mostra sinais de queda ainda em
2014, mas com algumas
disparidades regionais. Nordeste
apresenta uma taxa ainda elevada
em torno de 10%.
23. Massa real de renda (crescimento anual - %)
23
1.6
4.2
5.9 5.8
6.9
3.9
7.4
4.8
6.3
2.6 2.8
1.5
2.8
3.5
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 P 2014 P 2015 P 2016 P 2017 P
Fonte:IBGE. Elaboraçãoe projeção:MB Associados.
Massa real de renda deve crescer próximo de 3% ao ano até 2017, com
recuperação se iniciando após o ano de ajuste que será em 2015.
24. Evolução do índice de volume de vendas no varejo
24
3.6
4.3
0
4
8
12
16
Dec-07 Dec-09 Dec-11 Dec-13
Ampliado Restrito
Cresc. acumulado em 12 meses - %
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados. Nota: Restritonão considera a venda de materiais de construção e veículos.
25. Taxa de investimento durante governo Dilma terá dificuldade de crescer
25
17,8
19,3
18,0
20,3
20,7
20,4
19,819,8
19,4
18,918,718,7
18,318,518,8
19,2
19,7
15,0
16,0
17,0
18,0
19,0
20,0
21,0
22,0
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Taxa de investimento - % do PIB a preços de 1995
26. Taxa real de juros maior também vai colaborar para crescimento mais fraco (%)
26
-4.00
-2.00
0.00
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
Dec-04
May-05
Oct-05
Mar-06
Aug-06
Jan-07
Jun-07
Nov-07
Apr-08
Sep-08
Feb-09
Jul-09
Dec-09
May-10
Oct-10
Mar-11
Aug-11
Jan-12
Jun-12
Nov-12
Apr-13
Sep-13
Feb-14
Jul-14
Dec-14
Taxa real de juros (ex-post)
PIB mensal Bacen
Fonte:Bacen,IBGE. Elaboraçãoe projeção:MB Associados.
27. Taxa real de câmbio e balança comercial – depreciação real foi muito pequena ainda
27
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000 1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Balança comercial (US$
bilhões)
Taxa real de câmbio
(R$/cesta de 13 moedas)
Fonte: Mdic, Bacen. Elaboração:MB Associados.
28. 2,25
1,681,6
2,1
2,6
3,1
3,6
4,1
08/03/13 06/09/13 07/03/14
2013 2014
Consolidou-se a percepção comum de crescimento menor para 2014
28
PIB - Mediana do mercado
(anual - %)
Projeção MB Associados
(anual - %)
Fonte: Banco Central . Elaboração MB Associados
PIB a preços de mercado 2,3 1,6
Oferta
Agropecuária 7,0 3,0
Indústria 1,3 0,7
Mineração -2,8 2,2
Transformação 1,9 -0,8
Construção Civil 1,9 1,8
Serviços 2,0 1,7
Demanda
Consumo do Governo 1,9 1,9
Consumo das Famílias 2,3 1,9
Formação Bruta de Capital 6,3 1,5
Exportação 2,5 8,0
Importação 8,4 2,6
Fonte: IBGE. Elaboração e Projeção: MB Associados (05/02/14).
2013 2014 P
29. Desvalorização da taxa de câmbio ainda é uma realidade
29
2,34
1,90
2,00
2,10
2,20
2,30
2,40
2,50
07/03/13 07/06/13 07/09/13 07/12/13 07/03/14
Source:Bloomberg.PreparedbyMBAssociados
R$/Dólar
Risco de rebaixamento do rating no primeiro
semestre de 2015
Deverá ocorrer nova rodada de
desvalorização da taxa de câmbio em virtude
da política monetária norte-americana, do
risco do rebaixamento do rating e do risco
Dilma
31. Mercados emergentes em geral estão em pior situação agora com crescimento um
pouco menor da China e turbulência internas, especialmente na Turquia, Tailândia,
Índia e Argentina. A palavra contágio volta a aparecer, como ocorreu nos anos 90
na crise da Tailândia, mesmo que a situação brasileira não esteja tão complicada
quanto esses países;
Por nossa situação ser um pouco melhor (déficit em conta corrente em torno de
3,5% do PIB, investimento direto estrangeiro elevado, baixo endividamento
externo), a depreciação cambial não é tão intensa;
Entretanto, a situação dos emergentes se junta à mudança de política monetária
americana, que vai durar muito tempo ainda. Processo apenas se iniciou e elevação
da taxa básica americana deve ficar para 2015. Volatilidade, por conta disso, vai
continuar;
Cenário doméstico ainda causa incertezas, especialmente sobre como será a
política econômica a partir de 2015. Isso tende a gerar volatilidade ao longo deste
ano. A partir de 2015, devem haver algumas mudanças, mas nada radical, e isso
pode ainda trazer insegurança para os mercados.
Conclusão: tendência é de taxa de câmbio continuar depreciada nos próximos anos,
ficando acima de R$/US$ 2,5.
Por que a taxa de câmbio deverá continuar a depreciar?
31
32. IPCA nos três primeiros anos dos últimos governos – sem ganhos adicionais
(acumulado em 12 meses em %)
32
36. 43,7
17
9,9
Dilma Rouseff Aécio Neves Eduardo
Campos
CNT/MDA: Cenários para eleições de 2014 – 1º Turno
36
Fonte: CNT . Elaboração: MB Associados.
Cenário A - % Cenário B - %
40,7
15,1
20,6
Dilma Rouseff Aécio Neves Marina Silva
Fev/14
37. Há um descontentamento evidente, mas oposição não está conseguindo
captar esse sentimento
37
38. Confiança nas Instituições – nem em Brasília, nem na TV
38
8
25
45
44
34
33
46
45
55
70
5
17
31
31
33
35
41
43
56
72
0 20 40 60 80
Partidos Políticos
Congresso Nacional
Emissoras de TV
Governo Federal
Judiciário
Polícia
Grandes empresas
Imprensa escrita
Igreja Católica
Forças Armadas
III/13
I/11
Fonte:FGV.Elaboração:MB Associados.
39. O vice do PSDB (especulações sobre Joaquim Barbosa, Ellen
Grace, etc.);
Como São Paulo votará? (primeira eleição que não terá
candidato paulista);
O crescimento de candidatos de esquerda: PSOL e
semelhantes podem lançar candidaturas que atraiam uma
minoria importante para 2º Turno;
Quem conseguirá obter apoio dos eleitores mais pobres?
Fatores que podem afetar as eleições em 2014
39
41. Cenário atual é complicado, mas poucos países têm o potencial que o Brasil tem
41
42. Massa real de renda - mais 21 milhões de pessoas devem passar para a
classe média até 2020
42
Participação do número de famílias, por
classe de renda
Participação da renda real, por classe
Fonte: IBGE (PNAD). Elaboração: MB Associados. Nota: a preços de 2011.
Classe social da família (renda mensal):
Classe A: acima de R$ 10,900
Classe B: de R$ 5,450 a R$ 10,900
Classe C: de R$ 1,635 a R$ 5,450
Classe DE: abaixo de R$ 1,635
Massa total de renda (em R$ bilhões)
10%
20%
30%
40%
50%
Projeção
0
300
600
900
1,200
1,500
1,800
Bilhões
Projeção
0%
20%
40%
60%
80%
Projeção
43. São Paulo e Rio estão deixando de ter a concentração do passado
43
40.0
42.0
44.0
46.0
48.0
50.0
52.0
54.0
56.0
58.0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
São Paulo + Rio de Janeiro
Restante do país
4 pontos percentuais de
diferença
12 pontos percentuais
de diferença
Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Participação do PIB (%)
44. Estoque de trabalhadores formais também cada vez maior fora do
eixo Rio-SP
44
8,000,000
13,000,000
18,000,000
23,000,000
28,000,000
33,000,000
1985 1989(*) 1993 1997 2001 2005 2009
São Paulo + Rio de Janeiro
Restante do Brasil
Restante do Brasil
tinha 12% a mais de
empregos que SP e Rio
em 1985
Diferença fora
do eixo Rio-SP é
de 60%!
Fonte:MinistériodoTrabalho. Elaboração:MB Associados.
46. Pirâmide Etária Nacional
46
10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos e mais
10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 a 64 anos
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
80 anos e mais
19911991 20102010
Homens Mulheres Homens Mulheres
Fonte: Censo 2010 Elaboração: MB Associados.
47. Evolução das população brasileira (milhões de pessoas)
0
50
100
150
1980 1990 2000 2013 2020 (P)2030 (P)2040 (P)2050 (P)2060 (P)
0-14
15-59
acima de 60
milhões de pessoas
Fonte: IBGE. Elaboração:MB Associados. 2008* - últimarevisãodosdadospeloIBGE.
48. Desenvolvimento humano em 20 anos cresceu muito...
19911991 20002000 20102010
Índice de Desenvolvimento Humano
50. ...E evolução mais forte se deu no Norte e Nordeste
50
Variação do IDH
(2010-1991) - %
51. Produção de grãos e cereais – expansão da fronteira agrícola para Centro-Oeste e
Mapito
51
1990 2011
Toneladas
1 - 23.799
23.800 - 77.202
77.203 - 160.511
160.512 - 315.035
315.036 - 560.443
560.444 - 1.004.810
1.004.811 - 1.581.005
1.581.006 - 3.100.401
52. PIB regional (1995=100): Existem forças diferenciadas nas regiões
52
100.0
110.0
120.0
130.0
140.0
150.0
160.0
170.0
180.0
190.0
200.0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
NORTE: INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO
CENTRO-OESTE: INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO, AGROPECUÁRIA E
SERVIÇOS
NORDESTE: CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
BRASIL
SUL: AGROPECUÁRIA
SUDESTE: EXTRATIVA MINERAL
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
53. Governo Dilma se transformou em risco Dilma: diferença com
2002 é que havia possibilidade do Lula seguir Carta ao Povo
Brasileiro, como seguiu no começo. Agora não há nada parecido
com isso;
Ou seja, Presidente Dilma ganhando em 2014, cenário mais
provável, serão 4 anos bastante difíceis, com piora adicional do
quadro político (PT mais fraco e presidente mais isolada);
Perfil dual da Presidente Dilma - que quer ser Argentina e Chile
ao mesmo tempo - é de difícil sustentação. Tendência é cada vez
mais sermos comparados com Argentina e menos com Chile;
Mas mercado é grande, institucionalidade ainda é melhor que
vários países e tem espaço de crescimento em setores baseados
na demanda doméstica e na agropecuária.
Conclusão
53
56. A plataforma é uma forma organizada para
apresentar o cenário econômico e as
projeções para o setor. Nela, estão contidas
o Power Point com a apresentação, o
banco de dados das projeções
macroeconômicas e dos setores aqui
estudados e os mapas de crescimento para
cada segmento discutido;
Os mapas são interativos, onde o usuário
pode escolher a categoria e o ano que
pretende analisar. Bem como o valor do
crescimento para cada estado;
A plataforma ficará disponível na internet,
protegida por login e senha, podendo ser
acessada facilmente de qualquer lugar;
Além destas funcionalidades, a mesma
contem a “consulta avançada”, uma
ferramenta de pesquisa aos dados de
faturamento real;
Apresentação da plataforma web
56
Esta ferramenta facilita a tomada de
decisão, pois cada usuário consegue filtrar
as projeções de acordo com sua área e seu
interesse. Nela podemos responder
questões como:
1. Por qual canal será mais consumida
cerveja no estado de São Paulo?;
2. Qual o estado que mais irá consumir
água?;
3. Qual tipo de cerveja será mais
vendida em 2016?;
4. Qual melhor canal de distribuição
para suco?;
5. Qual o faturamento real de
refrigerante nos próximos 5 anos?;
6. Qual o crescimento do mercado de
cerveja Premium no Brasil?
57. Este trabalho objetiva traçar um cenário econômico e social
do Brasil e suas regiões, para os próximos 4 anos (até 2018),
que sirva de suporte ao projeto “Proposta Apoio Na Revisão
Do Modelo de Segmentação E Na Otimização Da Estrutura De
Atendimento Dos DPs” elaborado pela PWC.
O cenário elaborado pela MB Associados tratou dos
segmentos de cervejas, refrigerantes, sucos e águas, por
Estado brasileiro e Canal de Distribuição.
Objetivo do estudo de projeções do mercado de cerveja
57
58. Construção de mapas sobre o gasto familiar com as categorias de
interesse (análise setorial e estadual) com projeções até 2018:
‒ Quebra do Brasil em Estados, pois é o grau de divisão possível
da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) do IBGE;
‒ Categorias de consumo de interesse primário, passíveis de
categorização na POF: cerveja (premium, discount,
mainstream), refrigerante, água e suco;
‒ Canais de distribuição: será feito um retrato dos canais de
distribuição como existem para esses produtos. Conseguimos
identificar diversas categorias via POF onde esses produtos são
consumidos. Não serão feitas considerações qualitativas sobre
esses canais dado o prazo curto de 2 meses para realização do
estudo.
Estrutura do trabalho
58
59. As projeções foram realizadas baseadas nos seguintes dados:
• Nielsen: Foram utilizados os dados de consumo de cerveja. Estes são dados
amostrais e divulgados por regiões definidas.
• POF (pesquisa de orçamento familiar – IBGE): Divulgados a cada 5 anos, foram
utilizados os dados de 2008/2009. Utilizamos o consumo anual familiar de
cerveja para calcular o peso do consumo de cerveja por estado.
Crescimento do consumo de cerveja: Foi calculado o consumo de
cerveja com os dados amostrais da Nielsen, ponderados com os
pesos calculados pelos dados da POF para os estados. Como os
dados eram amostrais, calculamos o crescimento percentual do
mesmo.
As projeções serão apresentadas nas seguintes formas:
• Variação anual real: esta variável levará em conta a projeção do IPCA por
estado;
• Estimativa do faturamento real, por ano: Esta variável foi construída baseada
na estimativa de mercado no período de dez/12 a nov/13, calculada pela PWC;
Construção das variáveis
59
60. Vendas no varejo por região (PMC)
(crescimento acumulado em 12 meses em %)
60
-10.0
-5.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
Sudeste Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
Efeito Bolsa Família e salário mínimo não ocorrerá mais
como no passado por restrição fiscal
61. Regiões Nordeste e Norte tem alta dependência dos programas de renda: Bolsa
Família e Aposentadoria Rural
61
Fonte: Caixa Econômica Federal e IBGE. Elaboração: MB Associados. Nota: O número de famílias em 2013 foi calculado com base no número divulgado pelo Censo em
2010 e aplicada a média anual de crescimento da população.
36% 40%
41%
28%
37%
23%
20%
19%
12%
13%
7%
10%
19%
17%
34%
42%
17%
16%
54%
51%
44%
37%
45%
44%
48%
44%
Percentual das
famílias que recebem
benefícios do Bolsa
família (2013)
62. Principais mudanças no perfil e composição da população brasileira
62
Aumento da demanda por serviços nas áreas de saúde,
lazer, turismo para a terceira idade;
As decisões de compra nas famílias estão cada vez mais
concentradas nas mulheres;
Isto tem levado, por exemplo, a um aumento do
consumo de alimentos fora de casa e preparados, maior
demanda por produtos de limpeza mais eficientes;
Envelhecime
nto da
população
Pessoas acima de 60 anos* (milhões):
Aumento da
participação
das mulheres
na força de
trabalho
Part. das mulheres na PEA (%)
Aumento do
número de
casais sem
filhos e
sozinhos Número de domicílios com uma
só pessoa (% de domicilios)
Famílias chefiadas por mulheres (%)
Mudanças no comportamento dos consumidores:
consomem mais e não têm gastos com dependentes.
Portanto, gastam mais com bens de consumo e lazer;
Ademais, esse novo tipo de consumidor requer
adequação do tamanho das embalagens
(supermercados já estão se ajustando);
Fonte: Ibge, PNAD. Elaboração: MB Associados.
7,0%
10,4%
12,7%
1991
2004
2011
15
24
2001
2011
41,9%
43,3%
2001
2011
27,3%
30,5%
38,1%
2001
2005
2012
63. Projeções foram feitas usando as estimativas de vendas do varejo
da PMC. Por quê?
Praticamente não existem dados estaduais extensos e confiáveis. Além do varejo há
apenas indústria, mas que não consegue captar a evolução da economia como um
todo: indústria é muito mais volátil que consumo (gráfico);
Projeções de vendas no varejo foram feitas com diversas variáveis
macroeconômicas, ficando apenas as que tinham correlação significativa com os
dados de varejo (modelo ARIMAX);
Em econometria, as estimativas de uma variável já filtram as informações que vem
de PIB, inflação, etc, por isso não se pode usar PIB e varejo, por exemplo, numa
mesma regressão para estimar os dados de cerveja. Há endogeneidade entre PIB e
varejo, ou PIB e inflação, etc, que impede que essas variáveis sejam utilizadas nessa
modelagem escolhida. Varejo já capta tudo que é necessário;
Alternativa? VAR (Vetor Autoregressivo), mas que vários estudos mostram que
projeções não são diferentes do que as feitas aqui.
Projeções de cerveja
63
65. Projeções por canal
(crescimento acumulado em 12 meses em %)
65
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
Dec-12
Mar-13
Jun-13
Sep-13
Dec-13
Mar-14
Jun-14
Sep-14
Dec-14
Mar-15
Jun-15
Sep-15
Dec-15
Mar-16
Jun-16
Sep-16
Dec-16
Mar-17
Jun-17
Sep-17
Dec-17
Mar-18
Jun-18
Sep-18
Dec-18
Autosserviço Bar
Tradicional INC/Total
Projeções
Fonte:Nielsen,PWC,IBGE.Elaboraçãoeprojeção:MB Associados.
Projeções seguem
tendência observada nos
dados: crescimento de
autosserviço tem sido
muito menor do que nos
outros segmentos.
Crescimento maior em
2014 e 2016 segue
tendência observada por
efeito Copa e Olímpiadas,
com impacto maior por
conta da Copa;
Inflação média do Brasil
nesse período ficará
próxima de 6,5%, o que
significa crescimento real
em torno de 7% ao ano
no total Brasil.
66. Crescimento real por canal – em %
66
8.3
2.2
6.2 6.1 5.9
10.0
4.9
8.6
8.3 8.4
10.7
4.1
8.7
7.8 7.9
9.7
4.0
8.0
7.6 7.6
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
2014 2015 2016 2017 2018
Autosserviço Bar Tradicional INC/Total
Fonte: Nielsen, MB Associados.
68. Resultados – Por Região
(variação real do faturamento em %)
68
Discount
2014 2018
69. Resultados – Por Região
(variação real do faturamento em %)
69
Mainstream
2014 2018
70. Resultados – Por Região
(variação real do faturamento em %)
70
Premium
2014 2018
71. Brasil dos próximos 5 anos será muito diferente dos 5 anos
anteriores. Crescimento médio entre 2009 e 2013 foi de 2,6%. Entre
2014 e 2018 deverá ser de 1,2%. 2015 será ano de crise por conta de
necessário ajuste fiscal e monetário e último ano da presidente
Dilma, caso reeleita, deverá ser completa paralisia. Segue caminho
de Sarney em final de mandato;
Neste cenário, não há mais espaço para crescimento forte de renda
via política fiscal, o que significa que não teremos mais ampliações
significativas de Bolsa Família e salário mínimo. Por isso Nordeste
cresce mais nas cervejas mais baratas. Nordeste relevante não será
o do litoral, mas o que está no MAPITOBA;
Região que se destaca em todos os cenários é Centro-Oeste, onde
não apenas agronegócio cresce, mas também onde está havendo
concentração de negócio de infraestrutura, com concentração de
saída de escoamento na região Norte e Nordeste
Conclusões - Cerveja
71
75. Crescimento mundial voltará a se acelerar nos próximos anos,
retornando a patamares de expansão próximos de 4%,
especialmente por conta dos países desenvolvidos, que retomam
crescimento maior depois da crise de 2008;
Mercados emergentes continuarão crescendo, mas em ritmo menor
que no passado. China não terá impacto de crescimento em
commodities tão intenso como foi entre 2003 e 2008;
Para o Brasil, significa que o mercado doméstico será o carro chefe
do crescimento. Ainda há muito a se explorar de consumo na classe
média, especialmente em bens duráveis e imóveis. Aumento de
renda e emprego deve seguir, o que será essencial para manter
padrão de consumo relativamente bom;
A perspectiva de renda crescente também continuará impactando
positivamente em demanda por serviços.
Sumário Executivo
75
76. China
Reformas vão sustentar o
crescimento
O pouso forçado da economia
deve ser evitado
76
O mundo começa a diferenciar os emergentes entre si
Argentina
Crise cambial
Má gestão macro
econômica
Rússia
Crescimento baixo
Corrupção afasta o
investimento privado
Índia
Reformas na direção do
aumento do crescimento
Instabilidade política
Turquia
Crise política
Desvalorização cambial
Forte aumento de juros
Elevado déficit em conta
corrente e poucas reservas
África do Sul
Inflação alta
Aumento de juros
Deficiências na
infraestrutura
Brasil
Esgotamento do modelo
de crescimento
Dificuldade em fazer
reformas
Ucrânia
Crise política
Desequilíbrios
macroeconômicos internos e
externos
Tailândia
Crise política
Desequilíbrio externo
77. Crescimento mundial – emergentes seguirão crescendo mais
77
5.2
3.8
2.2
-6.0
-4.0
-2.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
19801982198419861988199019921994199619982000200220042006200820102012201420162018
Mundo Desenvolvidos Emergentes
Fonte:FMI. Elaboração:MB Associados.
Média
2013/2018
78. Recuperação da recessão não tem sido tão diferente do passado para os EUA…
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
Jan/54 Jan/66 Jan/78 Jan/90 Jan/02 Jan/14
Fonte:BLS. Elaboração:MB Associados.*Dadosdessazonalizados
%
EUA: taxa de desemprego (%)
78
79. EUA: revolução energética: preço
do gás natural (US$/MMBTU)
... e cenário de médio e longo prazo é positivo
79
EUA: evolução produtividade
mão-de-obra (índice 2005=100)
Crescimento da
população
(em milhões de pessoas)
8.8
3.9 4.2 4.0
2.8
2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Bloomberg, UN population division. Elaboração: MB Associados.
478
675
941
1,551
0
500
1,000
1,500
2,000
1950 2000 2050 2100
EUA Europa China Índia
96 97
100
103 104 105 106
2007 2009 2011 2013
80. Grécia é o maior exemplo de que a situação europeia pode piorar muito
80
70
75
80
85
90
95
100
105
1 2 3 4 5 6 7
Grécia EUA
Fonte:BEA, UBS. Elaboração: MB Associados.
2013
-24,8%
1933
-26,7%
PIB - Grécia (2008=100) e EUA (1930=100)
81. China: ainda há muito que crescer, agora baseado em consumo, o que será essencial
para agricultura brasileira...
81
% do PIB per capita americano
82. ...mas indústria chinesa já dá sinais de perda de competitividade
82
Fonte: BofA Merril Lynch.
Custo Unitário do Trabalho: México e China
83. Crescimento do PIB em US$ (PPP) - soma de 99/2000 e 2011/2012
83
522.7
1158.0
755.7
2277.3
1185.8
523.6
0.0
500.0
1000.0
1500.0
2000.0
2500.0
China EUA Área do Euro
1999/2000
2011/2012
Fonte:FMI. Elaboração:MB Associados.
95.7
169.0
24.7
161.4
129.0
192.6
0.0
50.0
100.0
150.0
200.0
250.0
1999/2000 2011/2012
Brasil
Chile/Colombia/Peru
México
Fonte:FMI. Elaboração:MB Associados.
Crescimento chinês em
percentual será menor nos
próximos anos, mas adicionará
mais do que o dobro que o PIB
americano, a exemplo da soma
2011/2012...
...enquanto Brasil adicionou quase o
mesmo que Chile, Colômbia e Peru e
menos que o México. Mercado brasileiro
é grande mas a continuar baixo
crescimento adicionará cada vez menos
PIB comparado com outros emergentes
da América Latina.
84. Chile, Colômbia e Peru têm crescimentos importantes, mas PIB ainda deverá ser
metade do PIB brasileiro
84
51.8
30.0
35.0
40.0
45.0
50.0
55.0
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
Fonte:FMI. Elaboração: MB Associados.
% do PIB brasileiro (Paridade do Poder de Compra)
87. Custo Unitário do Trabalho (CUT): dólar ajudou, mas custo em reais segue
pressionado
87
95
105
115
125
135
145
155
165
175
185
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Custo Unitário do trabalho (real)
Custo Unitário do trabalho em US$
(taxa de câmbio REAL)
Fonte:IBGE, Bacen. Elaboração:MB Associados.
88. Quantidade de pessoas/instituição de ensino superior
88
-
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009
Norte Nordeste
Sudeste Sul
Centro-Oeste
Fonte:INEP,IBGE. Elaboração:MB Associados.
Há mais ensino superior no país, especialmente no Norte e Nordeste
89. Custo do trabalho calculado pela FGV incorpora além dos
custos tributários, gastos da empresa com o empregado,
como treinamento e despesas administrativas. Dado que
a educação não tem conseguido aumentar o nível de
produtividade do trabalhador, exigindo treinamento extra
na empresa, esse custo se tornou um dos mais
importantes, correspondente a quase 20% do salário
bruto. A complexidade de administração dessa legislação
também exige custos administrativos elevados, que
chegam a quase 45%. Assim, o custo trabalhista calculado
por José Pastore em 1996 e que considerava que esse
custo chegava a 102% do salário é, na verdade, muito
maior, chegando a 191,2% nos cálculos de 2012 da FGV.
Diminuir o custo trabalhista assim tem um efeito direto e
indireto. Ao diminuir a complexidade dos impostos pode
haver diminuição dos custos gerenciais e do custo direto
via impostos. Isso exigiria também que o padrão
educacional melhorasse, via aumento das escolas
técnicas, por exemplo, que permitiria a diminuição do
custo de treinamento.
Custo do Trabalho Ampliado
(% sobre o salário mensal em carteira)
89
90. Ocupação segue em desaceleração
90
91
35
208
426
-29
-200
0
200
400
600
800
1,000
Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13
Milhares
Indústria ConstruçãoCivil Comércio
Serviços Agropecuária
Fonte:Caged.Elaboração:MB Associados.
Soma em12 meses- milhares
PME – crescimento acumulado
em 12 meses em %
CAGED – soma em 12 meses
em milhares
1.2
2.1
0.0
2.0
4.0
6.0
Dec-07 Dec-10 Dec-13
Privado Público
91. Massa real de rendimento em desaceleração
-3
0
3
6
9
Dec-07 Dec-08 Dec-09 Dec-10 Dec-11 Dec-12 Dec-13 Dec-14
ocupados Rendimento médio real Massa real
2012 2013 2014
ocupados 2.2 1.1 1.5
rendimento 4.1 1.5 0.8
massa 6.3 2.7 2.3
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
92. Índice de Confiança do Consumidor
108.9
112.9
111.1
90
100
110
120
130
Jan-08 Jan-10 Jan-12 Jan-14
Índice de Confiança do Consumidor
Média (2006- 2012)
Média Móvel Trimestral
Fonte: FGV.Elaboração: MB Associados.
Índice (base: set.05=100) com ajuste sazonal
93. Investimento: recuperação em máquinas e equipamentos é sustentável?
93
11,2
2,2
8,5
-20,0
-5,0
10,0
25,0
jan/00 jan/04 jan/08 jan/12
Absorção de máquinas e equipamentos
Construção
Formação Bruta de Capital Fixo
Fonte:IBGE. Elaboração:MB Associados.
Crescimento acumulado em 12 meses - %
94. Vulnerabilidade dos Emergentes segundo o FED
Fonte: FED. Elaboração: MB Associados. (*) Entre 06/04/13 e 06/02/14
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5
Apreciação cambial* - %
Índice de Vulnerabilidade
Coreia do Sul
Tailândia
México
Colômbia
Chile
África do Sul
Indonésia
Índia
Brasil
Turquia
China
Rússia
Malásia
Taiwan
Filipinas
94