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Para você que me parece estar ansioso, 
vamos começar pelo final. 
Ansiedade: 
 “é um estado emocional com a qualidade subjetiva do 
medo ou da emoção a ele relacionada, desagradável, 
dirigido para um futuro, desproporcional e com desconforto 
subjetivo e alterações manifestadas” 
Aubrey Lewis 
 Ou seja, é uma perturbação da mente, causada pelo 
somatório de dúvidas e insegurança ao que esta por vir.
A pessoa ansiosa vive num estado de alerta constante por 
causa de uma situação que pode acontecer – e causar 
sofrimento. Entretanto, a ansiedade não é doença. Faz 
parte do nosso sistema de defesa e está projetada em 
quase todos os animais vertebrados. 
 Não é à toa que o medo é um sentimento essencial 
para descrever a ansiedade. Ambos surgem no mesmo 
sistema do nosso corpo, o límbico, e estão localizados 
nas mesmas regiões do cérebro. 
A diferença entre as duas sensações está na distância 
do perigo: na ansiedade, o motivo de preocupação está 
no futuro; no medo, a ameaça está próxima. Quem teme 
constantemente ser assaltado na rua, vive num estado 
ansioso – mas, no momento do assalto, a pessoa sente 
simplesmente medo.
O que influencia muito na ansiedade é a 
maneira de pensar. Tomemos como 
exemplo:
 “Se a pessoa é muito catastrófica e imagina o tempo 
inteiro que as coisas vão dar errado, ela sofre mais com 
a ansiedade”, diz Thiago Sampaio, psicólogo membro 
da Associação dos Portadores de Transtornos de 
Ansiedade (Aporta). Essa ideia de pensamento 
catastrófico faz uma pessoa ser mais preocupada do 
que outra. E é central para entender a ansiedade no 
ser humano. 
 Por mais que essa linha de pensamento seja irracional e 
automática, é algo que podemos aprender a controlar 
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A ansiedade em sua manifestação 
patológica: 
A ansiedade é considerada patológica quando 
sua característica adaptativa como 
mecanismos de aletas para os perigos internos 
ou externos em potencial é excessiva, 
desproporcional, desadaptativa ou leva a 
sofrimento intenso. Ou seja, ela é patológica a 
partir do momento que começa a atrapalhar a 
vida do paciente.
Formas Clínicas de Manifestação da Ansiedade 
Patológica. 
 Manifestações cognitivas, psíquicas ou mentais: medo, 
angustia, preocupação. 
 Manifestações físicas ou somáticas: boca seca, dor ou 
desconforto torácico, palpitações, náuseas, fraqueza, 
falta de ar, sensação de sufocamento e instabilidade, 
ondas de calor e frio. 
 Manifestações comportamentais: esquiva ou fuga, 
inquietação e exploração do ambiente (antecipando 
perigo ou ameaça), hiper-reatividade aos estímulos, 
insônia.
Bases ambientais, neurais e influencias dos 
neurotransmissores. 
 Do ponto de vista da biológico, é um estado de 
funcionamento cerebral, ligado a percepção de 
contextos ambientais potencialmente ameaçadores, 
que possibilita a identificação do perigo e do grau da 
ameaça (potencial, distante ou iminente) e elicia ações 
comportamentais especificas de enfrentamento. 
 Um estudo feito a pouco tempo, constatou que os 
riscos ambientais para os comportamentos ansiosos 
dependem das características genéticas. Os riscos 
genéticos para a ansiedade se manifestam através de 
uma maior sensibilidade aos ambientes estressores.
Outro estudo acredita que as funções cerebrais mais 
relacionadas à ansiedade seriam a amígdala e o córtex 
pré-frontal. Ambos regulam as respostas às emoções e 
poderiam ser os maiores candidatos na mediação de 
risco genético (Lau e Pine, 2008). 
 Na gênese dos transtornos da ansiedade vários 
neurotransmissores são implicados, uma vez que eles 
participam, em maior ou menor grau, da modulação e 
regulação dos comportamentos defensivos. Entre eles 
destacam-se as aminas biogênicas (noradrenalina, 
serotonina e dopamina), aminoácidos (Ácido ã- 
Aminobutírico - GABA, glicina), peptídeos (fator de 
liberação de corticotropina, corticotropina, 
colecistocinina) e esteróides (corticosterona).
Causas e recursos farmacológicos para 
tratamento. 
 Os recursos farmacológicos disponíveis para o 
tratamento dos transtornos da ansiedade são 
diversificados e incluem as seguintes classes de 
medicamentos: benzodiazepínicos, antidepressivos, 
barbiturios, carbonatos e noradrenergeticos. 
 As evidências obtidas até então permitem constatar o 
progresso alcançado no tratamento dos transtornos da 
ansiedade com a utilização dos antidepressivos, 
embora um caminho longo, decerto, ainda haverá que 
ser trilhado em busca de novas opções terapêuticas 
para abordagem deste transtorno. 
 Imagens ...
A ansiedade é como uma febre: um sintoma de que algo está 
errado. Se simplesmente tratarmos a febre, podemos ignorar o real 
problema – e isso é perigoso. O grande desafio é descobrir os motivos 
da inquietação. 
Uma pesquisa na Universidade de Bonn, na Alemanha já até 
arranjou um culpado para as nossas preocupações: o gene COMT. A 
pesquisa afirma que um quarto da população mundial tem uma 
mutação nesse gene que determina a predisposição ao pensamento 
catastrófico. Sim, quem tem essa mutação pensa que as coisas 
sempre vão dar errado – e é mais ansioso. 
Com um pouco de ajuda e força de vontade da pra conviver 
com a ansiedade pacificamente – e é pensando desse jeito que 
você vai fazer a diferença na hora de reconhecer que nem tudo 
precisa ser motivo de preocupação o tempo todo.
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Se marco uma entrevista às 2 
1:15 já fumei 10 cigarros 
Se vou gravar uma faixa 
A mesa do estúdio está quebrada 
Não sei esperar, não sei esperar 
E a minha vida é um engarrafamento 
Se tenho uma festa às 10 
8:30 já estou pronto 
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Ansiedade

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  • 2. Para você que me parece estar ansioso, vamos começar pelo final. Ansiedade:  “é um estado emocional com a qualidade subjetiva do medo ou da emoção a ele relacionada, desagradável, dirigido para um futuro, desproporcional e com desconforto subjetivo e alterações manifestadas” Aubrey Lewis  Ou seja, é uma perturbação da mente, causada pelo somatório de dúvidas e insegurança ao que esta por vir.
  • 3. A pessoa ansiosa vive num estado de alerta constante por causa de uma situação que pode acontecer – e causar sofrimento. Entretanto, a ansiedade não é doença. Faz parte do nosso sistema de defesa e está projetada em quase todos os animais vertebrados.  Não é à toa que o medo é um sentimento essencial para descrever a ansiedade. Ambos surgem no mesmo sistema do nosso corpo, o límbico, e estão localizados nas mesmas regiões do cérebro. A diferença entre as duas sensações está na distância do perigo: na ansiedade, o motivo de preocupação está no futuro; no medo, a ameaça está próxima. Quem teme constantemente ser assaltado na rua, vive num estado ansioso – mas, no momento do assalto, a pessoa sente simplesmente medo.
  • 4. O que influencia muito na ansiedade é a maneira de pensar. Tomemos como exemplo:
  • 5.
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  • 7.  “Se a pessoa é muito catastrófica e imagina o tempo inteiro que as coisas vão dar errado, ela sofre mais com a ansiedade”, diz Thiago Sampaio, psicólogo membro da Associação dos Portadores de Transtornos de Ansiedade (Aporta). Essa ideia de pensamento catastrófico faz uma pessoa ser mais preocupada do que outra. E é central para entender a ansiedade no ser humano.  Por mais que essa linha de pensamento seja irracional e automática, é algo que podemos aprender a controlar – sozinhos ou com a ajuda de terapia.
  • 8. A ansiedade em sua manifestação patológica: A ansiedade é considerada patológica quando sua característica adaptativa como mecanismos de aletas para os perigos internos ou externos em potencial é excessiva, desproporcional, desadaptativa ou leva a sofrimento intenso. Ou seja, ela é patológica a partir do momento que começa a atrapalhar a vida do paciente.
  • 9. Formas Clínicas de Manifestação da Ansiedade Patológica.  Manifestações cognitivas, psíquicas ou mentais: medo, angustia, preocupação.  Manifestações físicas ou somáticas: boca seca, dor ou desconforto torácico, palpitações, náuseas, fraqueza, falta de ar, sensação de sufocamento e instabilidade, ondas de calor e frio.  Manifestações comportamentais: esquiva ou fuga, inquietação e exploração do ambiente (antecipando perigo ou ameaça), hiper-reatividade aos estímulos, insônia.
  • 10. Bases ambientais, neurais e influencias dos neurotransmissores.  Do ponto de vista da biológico, é um estado de funcionamento cerebral, ligado a percepção de contextos ambientais potencialmente ameaçadores, que possibilita a identificação do perigo e do grau da ameaça (potencial, distante ou iminente) e elicia ações comportamentais especificas de enfrentamento.  Um estudo feito a pouco tempo, constatou que os riscos ambientais para os comportamentos ansiosos dependem das características genéticas. Os riscos genéticos para a ansiedade se manifestam através de uma maior sensibilidade aos ambientes estressores.
  • 11. Outro estudo acredita que as funções cerebrais mais relacionadas à ansiedade seriam a amígdala e o córtex pré-frontal. Ambos regulam as respostas às emoções e poderiam ser os maiores candidatos na mediação de risco genético (Lau e Pine, 2008).  Na gênese dos transtornos da ansiedade vários neurotransmissores são implicados, uma vez que eles participam, em maior ou menor grau, da modulação e regulação dos comportamentos defensivos. Entre eles destacam-se as aminas biogênicas (noradrenalina, serotonina e dopamina), aminoácidos (Ácido ã- Aminobutírico - GABA, glicina), peptídeos (fator de liberação de corticotropina, corticotropina, colecistocinina) e esteróides (corticosterona).
  • 12. Causas e recursos farmacológicos para tratamento.  Os recursos farmacológicos disponíveis para o tratamento dos transtornos da ansiedade são diversificados e incluem as seguintes classes de medicamentos: benzodiazepínicos, antidepressivos, barbiturios, carbonatos e noradrenergeticos.  As evidências obtidas até então permitem constatar o progresso alcançado no tratamento dos transtornos da ansiedade com a utilização dos antidepressivos, embora um caminho longo, decerto, ainda haverá que ser trilhado em busca de novas opções terapêuticas para abordagem deste transtorno.  Imagens ...
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  • 15. A ansiedade é como uma febre: um sintoma de que algo está errado. Se simplesmente tratarmos a febre, podemos ignorar o real problema – e isso é perigoso. O grande desafio é descobrir os motivos da inquietação. Uma pesquisa na Universidade de Bonn, na Alemanha já até arranjou um culpado para as nossas preocupações: o gene COMT. A pesquisa afirma que um quarto da população mundial tem uma mutação nesse gene que determina a predisposição ao pensamento catastrófico. Sim, quem tem essa mutação pensa que as coisas sempre vão dar errado – e é mais ansioso. Com um pouco de ajuda e força de vontade da pra conviver com a ansiedade pacificamente – e é pensando desse jeito que você vai fazer a diferença na hora de reconhecer que nem tudo precisa ser motivo de preocupação o tempo todo.
  • 16. “Alta Ansiedade - Cazuza” Se marco uma entrevista às 2 1:15 já fumei 10 cigarros Se vou gravar uma faixa A mesa do estúdio está quebrada Não sei esperar, não sei esperar E a minha vida é um engarrafamento Se tenho uma festa às 10 8:30 já estou pronto Fico balançando os pés Sentado na beira da cama O tempo não passa pra mim Quero mais velocidade Várias coisas ao mesmo tempo Não quero esse bonde lento.