1. AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO BELO JARDIM
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS AFECÇÕES
PSIQUIÁTRICAS
DOCENTE: VANESSA TORRES
Discentes:
Fernanda Marinho
Jéssica Lane
Josielma Marinho
Nyedja Luana
2. AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO BELO JARDIM
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS
AFECÇÕES PSIQUIÁTRICAS
DOCENTE: VANESSA TORRES
TRANSTORNOS
DE ANSIEDADE
Belo jardim, 2015
3. ANSIEDADE POSITIVA
Ansiedade boa, em níveis equilibrados. É ela
que nos motiva para agir, é ela que nos
impulsiona para estudar para a prova, que nos
motiva a nos arrumarmos para a entrevista de
emprego;
A ansiedade normal é aquela em que o
indivíduo desfruta de suas manifestações em
intensidade leve ou moderada, não perfazendo
como condição contínua em sua vida.
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4. ANSIEDADE NEGATIVA
Ansiedade ruim, que atrapalha, e muito, quando
atinge níveis desproporcionais;
Paralisa e nos impede de agir corretamente, nos
deixa mudo nas horas mais impróprias, quando
você quer dar sua opinião e as palavras não
vêm à mente, quando precisa dar uma palestra
e suas pernas travam;
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5. TRANSTORNO DE ANSIEDADE
GENERALIZADA (TAG)
As manifestações de ansiedade oscilam ao
longo do tempo, mas não ocorrem na forma de
ataques, nem se relacionam com situações
determinadas;
S/S: expectativa apreensiva ou preocupação
exagerada, mórbida. A pessoa está a maior
parte do tempo preocupada em excesso;
(VERSIANI, 2008)
6. TRANSTORNO DE ANSIEDADE
GENERALIZADA
Além disso, sofre de sintomas como:
Inquietude;
Cansaço;
Dificuldade de concentração;
Irritabilidade;
Tensão muscular;
Insônia;
Sudorese.
(VERSIANI, 2008)
7. TRANSTORNOS ASSOCIADOS
OU COMORBIDADES
Algumas pessoas que têm um transtorno de
ansiedade podem apresentar outros
transtornos mentais. A isso chamamos
comorbidade.
(ABRATA, 2011)
10. FOBIA SOCIAL
Nesse transtorno os sintomas de ansiedade
ocorrem em situações nas quais a pessoa é
observada pelos outros;
Ex: escrever, assinar, comer e fazer uma
apresentação na presença dos outros.
S/S: tremores, sudorese, enrubescimento,
dificuldade de concentração, palpitações,
tontura e sensação de desmaio;
(VERSIANI, 2008)
11. FOBIA SOCIAL
O transtorno de ansiedade social começa muito cedo
na vida da pessoa (VERSIANI, 2008);
A evolução do transtorno de ansiedade social vai
limitando cada vez mais a vida da pessoa e pode
gerar complicações como o abuso e dependência de
álcool ou depressão (VERSIANI, 2008).
12. FOBIA ESPECÍFICA
Medo irracional de objetos,
animais ou situações:
Ex: andar de avião, usar
elevador, medo de baratas;
Quando as pessoas se
defrontam com os objetos de
sua fobia ou acham que vão
ter que se defrontar, começam
a ter sintomas ansiosos
(ABRATA, 2011).
13. ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO
Surge após acontecimento traumático, que passa a
ser revivido mentalmente (ABRATA, 2011).
Sintomas:
Sofrimento
Alterações do sono;
Hipervigilância;
Sobressaltos exagerados;
Irritabilidade;
Explosividade;
Dificuldade de
concentração;
Comportamentos de
evitação;
Dificuldades de
relacionamento social;
Alterações nas
manifestações de afeto.
14. ESTRESSE AGUDO
É uma resposta perante um acontecimento
traumático que leva a pessoa a um estado de
ansiedade e preocupação;
Os sintomas do transtorno por estresse agudo
costumam aparecer durante ou imediatamente
após o acontecimento da situação traumática;
Costuma durar pelo menos 2 dias e pode
permanecer durante 4 semanas depois de ter
acontecido o fato traumático;
ABRATA, 2011
15. TRANSTORNO DO PÂNICO
(TP)
A manifestação central desse transtorno é o ataque
de pânico: um conjunto de manifestações de
ansiedade com início súbito, rico em sintomas
físicos e com duração limitada no tempo, em torno
de dez minutos (VERSIANI, 2008)
16. TRANSTORNO DO PÂNICO
(TP)
O transtorno de pânico inicia com os ataques e
costuma progredir para um quadro de agorafobia,
no qual o paciente passa a evitar determinadas
situações ou locais por causa do medo de sofrer
um ataque (VERSIANI, 2008).
17. AGORAFOBIA
Sintomas ansiosos (podem surgir como ataques de
pânico) ocorrendo quando a pessoa está em locais dos
quais tenha receio de não conseguir escapar.
Também são possíveis quando as pessoas estão fora
de ambientes que achem controláveis (ABRATA, 2011).
18. AGORAFOBIA
A questão central é o medo de passar mal e
não conseguir socorro adequado, mas pode
haver variações desse medo, como a
sensação de falta de controle insuportável;
A consequência central da agorafobia é o ato
de evitar situações vistas como de “risco”.
ABRATA, 2011
20. TRANSTORNO OBSSESSIVO-
COMPULSIVO
Obsessões são pensamentos, imagens
impulsos que ocorrem de modo repetitivo,
usualmente associados com ansiedade, que a
pessoa não consegue controlar, apesar de
reconhecer seu caráter anormal;
Compulsões são comportamentos, recorrentes
e repetitivos, que o paciente é forçado a
realizar, sob pena de entrar em um estado de
acentuada ansiedade;
(VERSIANI, 2008)
21. TRANSTORNO OBSSESSIVO-
COMPULSIVO
As compulsões costumam se elaborar em rituais com
atos relacionados com limpeza, verificação e contagem;
As obsessões e as compulsões surgem, ou tornam-se
evidentes, no início da vida adulta. Tendem a piorar com
a evolução da doença e a ocupar uma parcela cada vez
maior do tempo do indivíduo;
(VERSIANI, 2008)
22. GRUPOS DE RISCO
Sexo: as mulheres
costumam ter duas vezes
mais chances de
apresentarem transtornos
de ansiedade do que os
homens, com exceção do
transtorno obsessivo-
compulsivo;
(ABRATA, 2011)
23. GRUPOS DE RISCO
Idade: os transtornos de
ansiedade podem aparecer
em qualquer idade. Na
infância, os transtornos de
ansiedade mais comuns
são as fobias simples,
como o medo do escuro
(ABRATA, 2011).
24. GRUPOS DE RISCO
Fatores sociais: pessoas solteiras, viúvas ou
desquitadas têm maior risco de transtornos de
ansiedade que pessoas casadas, assim como
pessoas isoladas, sem apoio de amigos ou
familiares;
Fatores traumáticos: o trauma psicológico também
desencadeia transtornos de ansiedade,
principalmente o transtorno de estresse pós-
traumático em pessoas vulneráveis.
(ABRATA, 2011)
25. TRATAMENTO
Segundo a Avinsa (2013), o
tratamento é baseado em:
Preferências dos pacientes;
Severidade da doença;
Doenças concomitantes;
Complicações com o uso de
outras substâncias;
Risco de suicídio;
Histórico de tratamentos
anteriores
Custo e tipos de tratamentos
disponíveis.
26. TRATAMENTO
As opções de tratamento incluem intervenção
medicamentosa e psicológica;
A adesão ao tratamento pode aumentar
quando as vantagens e desvantagens do
tratamento são previamente discutidas.
(ANVISA, 2013)
27. ESTUDO DE CASO
A. C. R., 45 anos, viúva, mora sozinha,
cardiopata, com histórico de hipertensão há 3
anos e há dois meses passou por um episódio de
estresse durante um assalto numa agência
bancária. Foi admitida no Hospital J.A.L
apresentando sobressaltos exagerados,
hipervigilância, sudorese, irritabilidade e tremores.
Referindo dor no peito, enjôo, medo de morrer e
coração acelerado. O sintomas foram diminuindo
à medida que ela foi recebendo os cuidados
adequados.
a) Qual o transtorno?
28. REFERÊNCIAS
ABRATA. Transtorno de Ansiedade: manual
informativo. Associação Brasileira de
Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos
Afetivos, p. 1-8, Ed. Planmark. São Paulo, 2011.
ANVISA. Transtornos de Ansiedade. Ver. Saúde
e Economia, Ano V nº 10 | Dezembro de 2013.
VERSIANI, M. Transtornos de Ansiedade:
Diagnóstico e Tratamento. Jan/2008.
http://www.psicoterapia.psc.br/