A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é também conhecida como polineurorradiculopatia inflamatória desmielinizante aguda.
Caracterizado por ser uma doença autoimune.
A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) apresenta uma incidência entre 0,6 a 1,9/100.000 Hab e é caracterizada por paralisia flácida, arreflexia profunda e alterações sensitivas.
O vírus da dengue raramente está associado a danos no sistema nervoso central, ao contrário de outros arbovirus. Sua completa relação com o aparecimento da SGB ainda é desconhecida.
2. ConceitosGerais
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é também conhecida como polineurorradiculopatia
inflamatória desmielinizante aguda.
Caracterizado por ser uma doença autoimune.
A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) apresenta uma incidência entre 0,6 a 1,9/100.000
Hab e é caracterizada por paralisia flácida, arreflexia profunda e alterações sensitivas.
O vírus da dengue raramente está associado a danos no sistema nervoso central, ao
contrário de outros arbovirus. Sua completa relação com o aparecimento da SGB
ainda é desconhecida.
3. Sinaisesintomas
São sintomas da SGB:
Perda de força simétrica ascendente.
parestesia, geralmente, dos membros inferiores.
Em 20% a 25% dos casos, são afetados a musculatura do tórax, afetando a respiração e levando a
morte.
O comprometimento do SNA pode provocar sintomas como:
Oscilações na pressão arterial
Taquicardia
Retenção urinária ou constipação intestinal
Dores nos membros acometidos
4. FisiologiadaSGB
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é caracterizada por inflamação e desmielinização dos nervos
periféricos, provavelmente secundária a processo mediado imunologicamente contra antígenos
mielínicos.
Causado quando os anticorpos (células T) estimulados pelos epítopos antigênicos do agente infeccioso
se assemelha aos epítopos neurais.
5. Fisiopatologia Dengue eGuillain-Barré
O comprometimento neurológico pelo Dengue se dá pela característica dos vírus DEN2 e
DEN3 poderem cruzar a barreira hematoencefálica e invadir o cérebro. Podendo ocasionar:
Edema Cerebral, congestão vascular, hemorragias focais, infiltrados linfocitários,
diferentes focos de desmielinização perivenosa e formação de imunocomplexos, que
pode se apresentar durante ou pós-infecção.
Embora as causas dos mecanismos da SGB na Dengue não sejam conhecidas, se estipula
que:
Seja uma doença imunomediada. Fazendo com que as mesmas substâncias pró-
inflamatórias (fator de necrose tumoral α, complemento, interleucinas) que participam
na resposta imune da dengue também atuem na fisiopatogenia da SGB.
6. Tratamento
Para tratar a Síndrome de Guillain-Barré se realiza a internação imediata, onde poderá ser feito:
Imunoglobulina humana endovenosa.
Plasmaférese: O processo envolve extrair sangue do corpo, geralmente do braço, bombeá-lo a uma
máquina que remove anticorpos e depois enviá-lo novamente ao corpo.
Prognóstico:
É feito a iniciação de fisioterapia assim que confirmado a SGB, para melhorar a recuperação do tônus
muscular.
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma polineurorradiculopatia ( polineurorradiculopatia = entidade nosológica com critérios clínicos, eletrofisiológicos e histológicos bem definidos. Trata-se de uma neuropatia inflamatória pertencente ao espectro clínico do síndrome de Guillain-Barrés) inflamatória desmielinizante aguda.
A SGB apresenta uma incidência entre 0,6 a 1,9/100.000 Hab e é caracterizada por paralisia flácida, arreflexia profunda e alterações sensitivas.
Epítopos: Também conhecidos como determinantes antigênicos, os epítopos são porções do antígeno que reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem o reconhecimento a regiões específicas dos anticorpos. Uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos diferentes.
Para entender a etiopatogenia das manifestações neurológicas da dengue, houve dois momentos. No primeiro, admitiu-se que anticorpos antidengue seriam causa do comprometimento neurológico. No segundo momento, a partir da constatação da presença de antígenos virais nolíqüido cefalorraquidiano (LCR), buscou-se identificar a forma pela qual o vírus alcança as estruturas de sistema nervoso.
Os vírus DEN2 e DEN3 podem cruzar a barreira hematoencefálica e invadir o cérebro, causando reação imunológica ao vírus da Dengue. Isso ocasiona: edema cerebral, congestão vascular, hemorragias focais e infiltrados linfocitários perivasculares,além de diversos focos de desmielinização perivenosa e formação de imunocomplexos, durante a infecção, ou como manifestação pós-infecciosa.
Embora os mecanismos que a relacione SGB a Dengue não sejam bem conhecidos. No entanto, há evidências de que se trata de uma doença neurológica imunomediada. As mesmas substâncias pró-inflamatórias que participam da resposta imune ao vírus do dengue (fator de necrose tumoral α, complemento, interleucinas) também possuem um importante papel na fisiopatogenia da SGB, o que pode estabelecer a relação entre as duas condições. Em todos os relatos anteriores, o início da SGB ocorreu após a recuperação do quadro infeccioso inicial.