O documento relata que:
1) Cafeicultores assinaram um abaixo-assinado apoiando a instalação de uma fábrica da Nestlé no Brasil para processar cápsulas de café.
2) A Nestlé propõe investimentos em pesquisa no Brasil para desenvolver novos cafés e substituir importações.
3) O Conselho Nacional do Café esclareceu os compromissos da Nestlé com a cadeia produtiva de café no Brasil.
1. CLIPPING – 29/10/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Cafeicultores assinam documento a favor da instalação da fábrica da Nestlé no Brasil
CaféPoint
29/10/2014
Thais Fernandes
No último dia 23 de outubro, cafeicultores e membros da cadeia produtiva cafeeira da
região da Alta Mogiana, abrangendo municípios de Minas Gerais e São Paulo,
participaram de um abaixo-assinado em favor da instalação de fábrica de cápsulas da
multinacional Nestlé no Brasil.
Durante o evento II Espaço em Jaguara de Cafés Especiais, os palestrantes Carlos Brando, da P&A
Marketing, e Mauricio Miarelli, coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da
Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), abordaram o tema. “O produtor não pode
se isolar. O café precisa passar por toda a cadeia até chegar ao consumidor”, pontuou Miarelli.
O coordenador do evento em Jaguara (MG), Ivan Sebastião Barbosa Afonso, explica que a iniciativa
busca dar voz aos produtores. “Aproveitamos o momento para reunir produtores em torno deste
tema. O abaixo-assinado será enviado em nome dos próprios cafeicultores e não de uma única
cooperativa ou instituição”, afirma.
Ao todo, foram angariadas durante o evento mais de 243 assinaturas a favor do tema e o documento
será encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, com cópia ao CNC. Ainda de acordo
com Mauricio Miarelli, há interesse de que a fábrica seja instalada em Montes Claros (MG) e, por isso,
o documento será entregue, também, ao governador eleito de Minas Gerais.
O texto de introdução do abaixo-assinado, direcionado ao ministro, cita que “Cafeicultores e
integrantes da cadeia produtiva do café, reunidos em Jaguara, nesta data, durante o II Espaço em
Jaguara de Cafés Especiais, tomando conhecimento da polêmica que abate a classe produtora
brasileira, a respeito da possibilidade da instalação de uma fábrica de cápsulas de cafés finos, a ser
implantada pela Nestlé, no país, vem manifestar a Vossa Excelência o seu apoio ao pleito da
multinacional, pois vêm, esta fábrica, como uma oportunidade de alavancar a produção e a
comercialização de cafés especiais brasileiros.”
Segundo Carlos Brando, a Nestlé pretende tomar medidas para melhorar seu relacionamento com a
cadeia produtiva nacional. “Eles propõem investimento em pesquisas na nossa cafeicultura e, aos
poucos, trocar os cafés estrangeiros dos blends, por nacionais”, afirmou o especialista em marketing
cafeeiro. “De imediato, já sai Vietnã e entra conilon do Espírito Santo”, prosseguiu Brando, que
acredita que a tendência, entre as marcas da companhia, seja a instalação da Dolce Gusto.
Posicionamento da diretoria do CNC
Questionado pela equipe CaféPoint, o Conselho Diretor do CNC se
pronunciou sobre o tema. Acompanhe, abaixo, o que o Conselho Nacional
do Café esclareceu acerca dos comprometimentos da Nestlé:
“No início do programa, a Nestlé utilizará 65% de Cafés do Brasil na
produção de suas bebidas, com o prognóstico que esse percentual salte
para 85% em 10 anos, mas não descartando a possibilidade dessa
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2. elevação ocorrer antes devido aos resultados iniciais dos testes de campo, visto que a empresa está
contratando um grupo de técnicos para encontrar, no Brasil, grãos semelhantes àqueles que deverão
ser importados para compor o blend. Caso não sejam localizados esses cafés, o prazo de 10 anos é
necessário para o desenvolvimento de testes que permitam assegurar a viabilidade econômica das
variedades desenvolvidas pela Nestlé fora do Brasil, especialmente produtividade e resistência ou
tolerância a pragas e doenças, haja vista que não é intenção de ninguém correr o risco de introduzir
no Brasil variedades de café arábica que atendam às características sensoriais desejadas, mas que
não apresentem os parâmetros de produtividade necessários ou que sejam suscetíveis a pragas e
doenças.
É interessante destacar, em especial aos que se encontram receosos com a possibilidade da
instalação da fábrica da Nestlé no Brasil, que a empresa se comprometeu em executar programas
para aumento da qualidade e da sustentabilidade da cafeicultura nacional; a pagar prêmios ao
produtor pela qualidade do produto, que devem variar de US$ 10 a US$ 17 por saca, de acordo com
os critérios baseados em atributos sensoriais da bebida preparada; e, também, contratar um Centro
Colaborador, habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a
realização da Análise de Risco de Pragas (ARP) para cada país de onde se importará o café arábica
verde.
O investimento que a Nestlé se comprometeu a fazer é de R$ 800 milhões, dos quais R$ 180 milhões
serão nos primeiros dois anos (2014-2015), com o início das atividades da fábrica previsto para o
segundo semestre de 2015. A expectativa inicial é que a estruturação da planta gere mais de 400
empregos de forma direta.
Pesquisas
A Nestlé explica que o trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento consiste em identificar e desenvolver
no Brasil os três pilares fundamentais que impactam os atributos sensoriais do café: Ambiente, Planta
e Processamento pós-colheita. Para isso, a empresa investirá R$ 3,2 milhões, em 10 anos, sendo R$
2,2 milhões nos primeiros anos (2014 a 2016), com o objetivo de desenvolver novas técnicas de
produção e variedades de café. Assim, espera cultivar, no Brasil, cafés com novos atributos
sensoriais para “match” com os da Colômbia e África. Além disso, a empresa também pretende
desenvolver talentos técnicos para atuação em pesquisa e no campo.
Conilon
Se concretizada a construção da fábrica, a Nestlé tem o compromisso de utilizar, única e
exclusivamente, o café conilon nacional, sendo vetada qualquer possibilidade de importação dessa
variedade de outras origens produtoras que não o Brasil.
Os cafés a serem trazidos para cá, no início do projeto, referem-se exclusivamente a arábica, em um
montante inicial aproximado de apenas 25 mil sacas/ano. Aos que temem que esse volume importado
cresça, a Nestlé assumiu o compromisso de suprir o aumento da demanda por seus produtos com o
desenvolvimento de cafés equivalentes a esses no Brasil, investindo nas pesquisas, conforme citado
anteriormente. É válido frisar que a importação inicial desse café arábica tem o objetivo único de
manter o padrão sensorial do blend atualmente fabricado na Europa.
Por fim, esclarecemos que a intenção da empresa, após um ano de operação, é que a exportação
anual do produto processado alcance um montante equivalente a, no mínimo, três vezes o valor do
café verde importado, podendo chegar até a seis vezes. E, como compromisso assumido para a
agregação de renda, o produto final que utilizará café verde importado deverá possuir um valor pelo
menos 10 vezes maior que o do grão verde trazido para o Brasil”.
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3. Diretora executiva da BSCA recebe Medalha Mérito Cafeeiro da Procafé
P1 / Ascom BSCA
29/10/2014
A diretora executiva da Associação Brasileira de
Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira,
recebeu, no dia 28 de outubro, em cerimônia
realizada durante a abertura do 40º Congresso
Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, em Serra Negra
(SP), a Medalha Mérito Cafeeiro da Fundação
Procafé (foto: reprodução Facebook), instituição
organizadora do evento.
Vanusia recebeu a honraria na categoria “Difusor
de Tecnologia”, pois a organização do Congresso
considerou que sua trajetória encontra perfeita
sintonia com os valores que inspiram a criação
desta insígnia.
Em comunicado, a Comissão Organizadora
parabenizou a diretora executiva da BSCA pelo
merecido reconhecimento e pelo ingresso na galeria de agraciados “face a suas competência
profissional e permanente conduta ética e profissional engajada pelo amor e dedicação à
cafeicultura”.
A Fundação Procafé instituiu, nos Congressos Brasileiros de Pesquisas Cafeeiras, a Medalha Mérito
Cafeeiro com o objetivo de reconhecer os relevantes trabalhos realizados ao desenvolvimento da
cafeicultura no Brasil. A outorga da honraria tem sua importância ressaltada pelo mérito dos
agraciados, sendo esta homenagem prestada aos profissionais que se destacam no setor.
IAC revela novas variedades de café com sabores exóticos
Valor Econômico
29/10/2014
Conselho Nacional do Café – CNC
Paulo A. C. Kawasaki
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Carine Ferreira
Você já pensou em beber um café com sabores raros como os de eucalipto ou alecrim, mas sem a
adição dessas substâncias? Pois grãos com essas características naturais foram encontradas por
pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), órgão ligado à Secretaria de Agricultura
de São Paulo responsável pelo desenvolvimento da maior parte das cultivares de café disponíveis no
mercado brasileiro.
Até pouco tempo atrás, quando se falava em café exótico a associação imediata era com algum
animal. Afinal, alguns dos grãos mais valorizados do mundo são os ingeridos e expelidos por um
mamífero, a civeta - base para a produção do conhecido Kopi Luwak -, ou por uma ave popularmente
conhecida no Brasil como jacu.
4. Para surpresa dos pesquisadores, nos trabalhos
do IAC voltados à caracterização do perfil
sensorial da bebida foram encontrados cafés
naturalmente exóticos. Além dos sabores de
alecrim e eucalipto, menta e hortelã também foram
identificados, como explica Gerson Giomo (foto:
Luis Ushirobira/Valor), pesquisador do IAC.
Os grãos com esses sabores únicos foram obtidos
a partir de cruzamento de variedades comerciais
com outras selvagens que fazem parte do banco
de germoplasma mantido pelo IAC, que conta com
materiais de vários países. Foram encontrados
cinco ou seis sabores diferentes desde o ano
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passado.
Segundo Giomo, a propagação do material dependerá do interesse do mercado e de empresas que
queiram patrocinar o andamento da pesquisa para que as plantas se tornem variedades comerciais.
Até agora, apenas uma ínfima parte desses "indivíduos" está sendo multiplicada, etapa necessária
para se verificar se os "filhos" desses materiais identificados mantêm as mesmas características.
Esse processo, que ainda não tem fins comerciais, consiste em testes complementares para que seja
verificada a qualidade do material.
A torrefação desses grãos já foi apresentada algumas vezes a degustadores e baristas - que,
segundo Giomo, gostaram do resultado. Além da variedade, o processamento adequado do café
permitirá a aplicação desses grãos nos "blends" de cafés exóticos em edições limitadas, acredita o
pesquisador do IAC.
José Renato Figueiredo, barista e empresário da área de café, já experimentou alguns desses cafés
com sabores raros em duas edições da Semana Internacional do Café. Para ele, os produtos são
muito "exóticos" para o mercado brasileiro, mas que, "temperados a alguns blends", poderão ter boa
aceitação nas lojas de cafés especiais em outros países. "Seria um toque diferente".
Como parte de seu programa de cafés especiais, o IAC está multiplicando dez variedades de café
que podem apresentar características sensoriais distintas, com ênfase em aroma e sabor, incomuns
nos cafés tradicionais brasileiros. Pelo menos três dessas variedades produzem cafés raros, afirma
Giomo.
O pesquisador do IAC explica que a espécie arábica tem algumas características inerentes. Se o grão
for bem produzido e processado, emergem os sabores básicos frutado, achocolatado e caramelo.
Com o incremento do processamento e o uso de determinadas cultivares, é possível obter nuances
de sabores, como floral, cítrico, especiarias, frutas secas, nozes e castanhas. Mas o principal
elemento para que essa diferenciação seja obtida é a variedade.
Desde a década de 1930 - quando começou o pioneiro programa de melhoramento genético de café
do IAC -, foram registradas no Ministério da Agricultura 65 cultivares do grão desenvolvidas pelo
instituto com maior produtividade e resistência a pragas e doenças, até então o foco do
melhoramento genético.
5. Agora, entretanto, a demanda internacional por cafés especiais já valoriza bastante grãos que
contenham diferenciais de aroma e sabor. E, em um futuro não muito distante, o IAC poderá também
recomendar qual a melhor combinação de cultivares para cada ambiente - o que é "difícil e caro de se
fazer", de acordo com Giomo.
Para facilitar o longo processo de pesquisa, uma das linhas do programa de cafés especiais do IAC
utiliza híbridos já existentes resultantes do cruzamento de variedades usadas no país com outras
importadas. O amplo banco de germoplasma do órgão, considerado o mais completo do país, foi
formado por meio da aquisição de sementes de cafeeiros originais de várias partes do mundo.
Outra linha da pesquisa, mais demorada, passa pela identificação de variedades candidatas a uma
nova hibridização (cruzamento de variedades). Giomo diz que, usando híbridos já conhecidos, é
possível encurtar os trabalhos em sete anos. "É um rearranjo, um redirecionamento da linha de
pesquisa", afirma.
Depois da multiplicação das cultivares, é preciso testá-las em campo para depois propagá-las para o
uso comercial. Tudo isso demanda tempo. As cultivares da pesquisa de cafés especiais começaram a
ser multiplicadas entre o fim de 2013 e o início deste ano para verificar quais poderão apresentar
características diferenciadas de sabor e aroma.
São necessários cerca de dois anos para se fazer a muda da variedade. Depois disso, mais dois a
três anos para que a muda cultivada comece a produzir. Então, é preciso ter mais de uma colheita
para verificar se a variedade apresentará as mesmas características.
Sem parcerias, o processo demora mais até que seja obtido financiamento de governo ou de uma
agência de fomento. Giomo observa que é difícil mensurar os recursos necessários para toda a
pesquisa - mas são, seguramente, mais de R$ 1 milhão por ano.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3754676/iac-revela-novas-variedades-de-cafe-com-sabores-
exoticos#ixzz3HY48xSYL
Prêmio Café Qualidade Paraná será entregue sexta-feira, em Londrina
Iapar - Assessoria de Imprensa
29/10/2014
Serão divulgados nesta sexta-feira (31) os vencedores do Concurso Café Qualidade Paraná 2014. A
solenidade de premiação, com a presença do secretário de agricultura e abastecimento Norberto
Ortigara, será realizada na Associação dos Funcionários do Iapar, em Londrina, a partir das 9h. A
organização estima um público de aproximadamente 350 pessoas, entre produtores e lideranças da
cafeicultura nacional e estadual.
Estão concorrendo 20 cafeicultores das regiões de Apucarana, Cianorte, Cornélio Procópio, Maringá
e Santo Antônio da Platina. Eles superaram 150 concorrentes, que iniciaram a disputa em seletivas
realizadas nas 10 regiões produtoras do Paraná e alcançaram o mínimo de 75 pontos na escala da
Associação Americana de Cafés Especiais.
Cristina Maulaz (Cafeteria O Armazém, Londrina-PR), Francisco Barbosa (Ministério da Agricultura,
Conselho Nacional do Café – CNC
Edmilson Gonçales Liberal
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6. Londrina-PR), José Antonio Rezende (Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná,
Jacarezinho-PR), Maria Brígida dos Santos Sholz (Iapar), Rogério Alves da Silva (Prefeitura de
Ribeirão Claro-PR), Sérgio Rodrigues (SR Café, Piraju-SP), Sidney Veiga Araújo (Café Iguaçu,
Cornélio Procópio-PR) e os especialistas Nelson Menoli Sobrinho, Osvaldo Martins Rodrigues e
Romeu Gair, da Emater-PR, integraram a comissão julgadora dos lotes que chegaram à etapa
decisiva.
Premiação – O vencedor de cada uma das categorias do concurso – cereja descascado, natural e
microlote – terá seu lote encaminhado para representar o Paraná no concurso nacional, promovido
pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Como incentivo adicional, o Governo do Paraná garante, nas três categorias, a compra dos cafés
classificados até o quinto lugar por um preço 25% superior à cotação registrada na Bolsa de
Mercadorias e Futuro (BM&F) em 30 de outubro, valor que, de acordo com a colocação obtida pelo
lote, será ainda acrescido de um porcentual que a comissão organizadora somente divulgará na
sexta-feira.
Essa aquisição é feita com o apoio dos patrocinadores do certame – Banco do Brasil, Banco Regional
de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep),
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado do Paraná (Fetaep), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Itaipu Binacional,
Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae) e Sociedade Rural do Paraná (SRP).
Programa – Além da entrega dos prêmios, está prevista a palestra “A gestão na atividade cafeeira
faz a diferença”, com Gumercindo Fernandes, especialista em Gestão Rural do Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (Senar-PR), e uma visita técnica à Estação Experimental do Instituto
Agronômico do Paraná (Iapar).
Em sua 12ª edição, o Concurso Café Qualidade Paraná é promovido pela Câmara Setorial de Café e
Secretaria de Agricultura e Abastecimento – por meio das vinculadas Iapar e Emater-PR –, com o
apoio da Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina, do Consórcio Pesquisa Café e de
cooperativas, indústrias torrefadoras e empresas ligadas ao setor no Estado.
Café: 22º Encafé ocorre DE 19 a 23 de novembro em Porto de Galinhas (PE)
Agência Safras
29/10/2014
O 22º Encafé (Encontro Nacional da Indústria de
Café) será realizado de 19 a 23 de novembro de
2014 no centro de convenções do Enotel, em
Porto de Galinhas, Pernambuco. Promovido
pela Associação Brasileira da Indústria de Café
(ABIC), o Encafé será um grande fórum de
discussão das principais tendências do setor,
oferta e demanda para o período de 2014/15,
inovação na indústria, pesquisa de tendências e
a apresentação do plano de marketing da entidade. As informações partem da Tempo de
Comunicação, assessoria de comunicação da ABIC.
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7. Abrindo os trabalhos, na manhã de quinta-feira (20), está a palestra de Pedro Parente, com o título
"Analise do Cenário Político/Econômico do Brasil pós eleição". Neste mesmo dia haverá a
apresentação de uma pesquisa da ACNilsen sobre "Tendências de Consumo de Café". Na sexta-feira,
dia 21, o SEBRAE apresenta seus programas de valorização do café, depois será discutida a
oferta e demanda do produto e haverá a apresentação da Campanha de Marketing da ABIC. Dia 22,
sábado, os trabalhos encerram-se com uma palestra do velejador Almir Klink.
Confira a programação: http://www.abic.com.br/publique/media/programacaopreliminarsite.pdf.
Leilões on-line ajudam preços do café a disparar
The Wall Street Journal
29/10/2014
Por Leslie Josephs | The Wall Street Journal
(Colaborou Jonathan Cheng)
Dan Shafer (foto: Andrew Hinderaker for The
Wall Street Journal), diretor de operações da
importadora americana de café Crop to Cup
Coffee Importers, tentava, este mês, comprar
por meio de um leilão on-line quase uma
tonelada de alguns dos grãos de café mais
apreciados produzidos em pequenas
propriedades no oeste de Ruanda.
"Não quero apresentar minha oferta agora,
porque não quero fazer o preço subir", disse ele,
com os olhos grudados na tela do computador
em seu apartamento de dois quartos em Nova York, que serve como escritório da empresa.
Após mais de duas horas, Shafer foi forçado a admitir a derrota em um dos dois lotes que estava
disputando quando o preço ofertado chegou a US$ 8 por libra-peso, mais de quatro vezes o preço de
referência mundial.
A vencedora foi uma empresa de café da Coreia do Sul. As companhias do leste da Ásia cada vez
mais estão dominando os leilões eletrônicos, onde grande parte do café mais valioso do mundo é
vendida.
Embora ainda menor que os mercados de café europeu e americano, o consumo em toda Ásia está
crescendo rapidamente juntamente com o aumento da renda, pressionando ainda mais estoques já
restritos e elevando os preços. Alguns participantes do mercado dizem que os compradores asiáticos
estão mais dispostos a pagar preços exorbitantes pelos tipos mais raros de café, que são uma
novidade nos países que tradicionalmente bebem mais chá, como Coreia do Sul e China.
A maior parte dos grãos de café é vendida a granel por produtores, cooperativas e empresas de
trading. Apenas uma fração é vendida em leilões on-line. Mas a crescente demanda está ajudando a
elevar o valor dos grãos, juntamente com a maior seca em décadas no Brasil, que afetou a oferta do
principal produtor mundial. Os contratos futuros de café arábica, que são referência no mercado,
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8. dobraram de preço este ano, chegando a atingir US$ 2,20 por libra-peso. Isso forçou empresas como
a Starbucks Corp. e a J.M. Smucker Co. a elevar os preços. O contrato futuro de café para entrega
em dezembro fechou a US$ 1,923 por libra-peso ontem na bolsa americana de futuros Ice.
O café negociado em leilões - como aquele que Shaner participou - chega a ser vendido a US$ 30
por libra-peso em lojas e cafés. Embora os preços desses grãos tenham pouco efeito direto nos
preços que a maioria do consumidores paga, a popularidade de grãos raros e de alto padrão está
pressionando os principais torrefadores a comprar grãos melhores, dizem membros do setor cafeeiro.
"Acho que muitas vezes o café é sobrevalorizado" nos leilões, diz Adam McClellan, comprador de
café para a Coffee Roasters, empresa do Estado americano do Oregon que opera 10 cafés nos EUA.
Segundo ele, sua empresa tenta trabalhar diretamente com os produtores para comprar os grãos.
Isso foi uma mudança para a Stumptown Coffee Roasters. Em 2007, a empresa ficou tão interessada
em um grão panamenho que pagou o valor recorde de US$ 130 por libra-peso pelo produto. Um ano
depois, a fazenda que produziu o grão fez seu próprio leilão e vendeu os principais lotes a US$ 100
por libra-peso.
Em junho de 2012, uma empresa da Coreia do Sul comprou poucas libras-peso de uma variedade
rara de café da Guatemala por um novo valor recorde de US$ 500 por libra, quase o mesmo preço da
prata na época.
Aquela variedade, como a maioria dos outros grãos de preço elevado, é produzida em pés de café
com baixa produtividade, que são mantidos em condições específicas para que seus frutos tenham
uma combinação única de sabores. "O café neste nível não é mais commodity", diz Maurício Galindo,
diretor de operações da Organização Internacional do Café.
Os leilões "The Cup of Excellence" (algo como Taça da Excelência), dos quais Shafer participou,
começaram em 1999 com várias variedades brasileiras. Os leilões têm como operador uma
organização sem fins lucrativos chamada Alliance for Coffee Excellence, que afirma ter o objetivo de
conseguir um preço melhor e reconhecimento para os produtores. Ela conta com 10 países. Alguns
tipos de café se tornaram tão populares que os produtores começaram a realizar leilões
individualmente.
Os participantes são identificados apenas por números quando eles começam a fazer seus lances
pelos cafés. O leilão termina quando nenhuma oferta é realizada por três minutos.
Embora ofertas com três dígitos sejam raras, muitos torrefadores asiáticos estão dispostos a pagar
preços elevados para oferecer o que há de melhor aos clientes.
Também estava atrás de grãos no leilão da Ruanda o coreano Seu Pil-hoon, torrefador e comprador
de café verde para a Coffee Libre, operadora de café e torrefadora de Seul. Segundo ele, os
consumidores na Coreia do Sul estão vivendo "uma séria mania de café" pelos melhores grãos, "não
importa o preço".
Seu integrou um grupo, junto com compradores japoneses, que fez o lance recorde de US$ 37,10 por
libra-peso para o lote de grãos da Ruanda. Ele disse que o café vale o preço. "O que me levou a
[ganhar] o lote foi um tipo de sentimento que um colecionador de arte deve ter: amor verdadeiro", diz.
Ele afirma que vende seus principais grãos por cerca de US$ 4 a xícara ou US$ 30 um pacote de 200
gramas. O negócio, de acordo com ele, oferece um "lucro pequeno".
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9. "Eu não sou um bom homem de negócios", diz. "Apenas gosto de café e quero ser um mensageiro do
bom café para o mercado sul coreano."
Shafer não terminou o dia de mãos vazias. Ele acabou pagando US$ 7,10 por libra por outro lote em
que estava interessado. "Não ajuda [o fato] que gosto de apostar", diz.
Camarões: exportação de café robusta cresce 14,2% na safra 2013/14
Agência Estado
29/10/2014
As exportações de café robusta por Camarões no acumulado da safra 2013/14, iniciada em
dezembro, até setembro cresceram 14,2% na comparação com igual período do ciclo anterior, de
14,223 mil toneladas para 16,246 mil toneladas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo
Conselho Nacional de Cacau e Café do país.
Em setembro, foram exportadas 1,597 mil toneladas, mais que o dobro que as 687 toneladas
embarcadas em igual período do ano passado. A safra do robusta em Camarões se encerra em
novembro.
As exportações de café robusta do país vêm caindo nos últimos anos, isso porque produtores se
voltaram a culturas como inhame, legumes e mandioca, incentivados por crescentes preços de
alimentos e menores preços do café no mercado internacional.
Na tentativa de manter o cultivo doméstico de café, o governo está trabalhando em um plano para
aumentar a produção de robusta para 100 mil toneladas até 2020. A safra de robusta de Camarões
em 2012/13 foi de 16,175 mil toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.
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