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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 10/07/2017
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Café: Brasil apresenta ações de combate a mudanças climáticas em Fórum Mundial
P1 / Ascom BSCA
10/07/2017
Paulo A. C. Kawasaki
O Brasil terá papel de destaque no
Fórum Mundial de Produtores de
Café, que será realizado em
Medellín, na Colômbia, de 10 a 12
de julho. A diretora da Associação
Brasileira de Cafés Especiais
(BSCA), Vanusia Nogueira,
participará do evento como uma das
oradoras do painel “Adaptação a
Alterações Climáticas na Produção
de Café” e apresentará o resultado
dos investimentos em pesquisa e
tecnologia que o País tem
implantado para combater os efeitos
causados pelas mudanças climáticas na cafeicultura. A participação integra as ações do projeto
setorial “Brazil. The Coffee Nation”, que a entidade desenvolve em parceria com a Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Em seu painel, a diretora da BSCA apresentará um vídeo, ao som de “Águas de março”, de
Tom Jobim, que demonstrará os problemas causados pelas alterações do clima e o que o
Brasil faz para manter a sustentabilidade na atividade cafeeira. “Os danos que as mudanças
climáticas podem causar são preocupantes, gerando, entre outros, perda de produtividade e
quebra de produção, aumento da incidência de pragas e doenças, menor disponibilidade
d’água e insegurança quanto à qualidade do café. Por outro lado, há saída para prevenir ou
mitigar os efeitos danosos, como as que o Brasil vem realizando”, explica.
Segundo Vanusia, é necessária a adoção de um conjunto de ações para que as alterações
atmosféricas não impactem a sustentabilidade da cafeicultura, lição que o Brasil desenvolve
exemplarmente. “Apresentaremos ao mundo que temos investido em educação aos produtores
para alcançarmos o maior nível de consciência ambiental e em trabalhos de pesquisa para a
obtenção de variedades mais produtivas e resistentes. O produtor brasileiro aplica os
conhecimentos obtidos ao realizar consórcio de café com culturas forrageiras, fertilização
orgânica, coleta de água, estruturando bacias de contenção, e conservando as áreas de
preservação permanente e florestas”, destaca.
No Fórum, o Brasil será o único país produtor com a participação de dois oradores nos painéis
de debate. A segunda representação nacional está a cargo do presidente executivo do
Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, que mostrará as ações do País para a
preservação do meio ambiente e a geração de empregos e renda a milhões de pessoas,
chamando a atenção à necessidade de os demais segmentos da cadeia produtiva
compartilharem esses custos para, de fato, a sustentabilidade ser exercida em seu tripé
ambiental, social e, principalmente, econômico.
SOBRE O EVENTO
De acordo com a organização do Fórum Mundial de Produtores de Café, o evento será uma
oportunidade para abrir um diálogo global, coletivo, construtivo e abrangente para enfrentar os
desafios da cadeia de valor do café sob o princípio da corresponsabilidade, entendida como a
necessidade urgente de garantir a sustentabilidade do café nas próximas décadas.
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Este será o maior evento voltado aos países produtores nos últimos 20 anos e, além dos
painéis de debate, também serão organizados Grupos de Trabalho para discutir, em nível
mundial, produção e produtividade, volatilidade de preços, trabalho e sucessão familiar e
mudanças climáticas.
As conclusões dos grupos de trabalho serão agregadas no documento “Declaração do Fórum
dos Produtores de Café”, que apontará os problemas da cafeicultura mundial e proporá
soluções. O objetivo do Fórum é encontrar respostas para duas perguntas: “Hoje, a cafeicultura
mundial é sustentável sob o ponto de vista do produtor?” e “O que podemos fazer
coletivamente para corrigir os problemas que se apresentam?”.
Para a diretora da BSCA, o conteúdo que será exposto pelo Brasil no Fórum evidenciará o
exemplo nacional na preservação ambiental e na geração de emprego e renda, mas também
apresentará a necessidade de os demais atores da cadeia produtiva compartilharem o preço
da sustentabilidade com o setor produtor. “Há tempos somos referência em pesquisa,
tecnologia, produção, exportação e consumo. Diante das dificuldades que surgem, sempre
encontramos o melhor caminho para superá-las e acredito que dividirmos essa expertise com
as demais nações contribuirá sobremaneira para a elaboração da declaração final do fórum e
mostrará que, apesar de adversidades, como as mudanças climáticas, o Brasil continua sendo
A Nação do Café”, conclui Vanusia.
SOBRE O PROJETO SETORIAL
O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem
como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O
objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil
como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de
pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de
certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando
sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos
brasileiros.
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018
e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido,
Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados
Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda
não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através
dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
CAFÉ FORTE: Saiba como é feito o manejo pós-colheita de um café de qualidade
Canal Rural
10/07/2017
Henrique Bighetti
Planejamento é palavra de ordem
quando o assunto é colheita de
café, pois a qualidade do produto
está diretamente relacionada à
higiene e manejo correto feito no
terreno. Geralmente, a propriedade
é dividida em talhões para facilitar
a programação e a retirada do
produto começa pelas áreas com
maturação precoce, para priorizar
os cafés cereja. Os grãos verdes e
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os grãos secos devem ser evitados.
“Cada lote que sai da lavoura é entregue para o lavador deve ser colocado em estruturas
limpas, sem resíduos remanescentes. Na hora da prova sensorial, esse café será representado
por uma amostra e, se houver grãos remanescentes fermentados, esse pequeno detalhe irá
atrapalhar todo o lote”, disse o diretor técnico da Cooxupé, Adriano da Silva.
Tempo – Após ser colhido, o café não deve permanecer mais do que um dia na lavoura. Ele
deve ser levado o mais rápido possível para o lavador, que também deve ser mantido sempre
limpo. Se for possível, o produtor deve descascar os grãos para agregar valor e, depois disso,
ele vai para o terreiro para iniciar a secagem.
“O primeiro dia do café no terreiro é o mais importante. Para o café natural, a proporção é um
metro quadrado para quatorze litros de café e, no café cereja, são sete litros em cada metro
quadrado para ter uma boa homogeneização na secagem. No segundo dia, os cafés vão vir
para metade da área ocupada”, falou Adriano da Silva.
Quando o café chega aos vinte graus de umidade, ele precisa ser enleirado, em um processo
que dura entre sete e doze dias, dependendo da variedade do grão. Depois disso, é hora do
secador e, antes de serem beneficiados, os grãos precisam ficar em descanso.
“Esse período de repouso é o famoso descanso em tulhas. Esse café deve ter, no mínimo, seis
dias de descanso para que as características do grão apresentem mais nitidez. Para guardar o
café, o produtor deve colocar um faixa de 20 a 40 centímetros ou pergaminho para evitar a
troca de umidade do café no ar”, falou.
Qualidade – Os grãos devem ser levados para o beneficiamento apenas quando atingirem 11
graus de umidade. O cafeicultor Jair de Souza Santana Junior resolveu investir em 2012 na
qualidade do café produzido em sua fazenda de oito hectares e os resultados já estão
aparecendo.
“Eu trabalhava o ano inteiro e quase nunca conseguia fazer um bom produto. Decidi, então,
investir na qualidade e creio que neste ano eu consiga um valor médio de R$ 470 e uma das
vantagens é que reduzo a área de terreiro na secagem e com o secador consigo dobrar a
capacidade, reduzindo o uso de energia e tempo”, falou.
Espírito Santo pede volta do contrato futuro do conilon
Revista Globo Rural
10/07/2017
A Secretaria de Agricultura,
Abastecimento, Aquicultura e Pesca
do Espírito Santo (Seag/ES) iniciou
conversações com os executivos da
Bolsa B3, em São Paulo, com o
objetivo de solicitar estudos sobre a
possibilidade da reabertura da
negociação dos contratos de café
conilon no mercado de futuros
agrícolas.
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O secretário Octaciano Neto encaminhou na semana passada um ofício ao Conselho Nacional
do Café (CNC) pedindo apoio para a consolidação deste projeto. “A solicitação está baseada
na convicção de que o Estado possui expertise nas áreas produtivas e de qualidade na
produção de café conilon, mas ainda falta expertise de mercado”, justifica o secretário.
O gerente de agroecologia e produção vegetal da Seag/ES, Marcus Magalhães, explicou que a
reabertura dos contratos futuros do café conilon na Bolsa dará condição ao produtor de
vislumbrar as tendências dos preços e, principalmente, ter a isonomia de tratamento e
possibilidades mercadológicas já existentes na soja, no milho, no boi gordo e no café arábica.
”Não podemos deixar o nosso café Conilon fora dos mercados futuros. O que queremos dar
aos produtores de café conilon é a chance de acessar um mecanismo de proteção de preço
utilizado globalmente”, disse ele.
Magalhães acrescentou que após feita a solicitação à B3, a Seag/ES buscou o apoio dos
setores do mercado do café, tanto produtores quanto compradores, e, agora, será elaborado
um plano de negócio junto à Bolsa B3 para mapear o potencial do negócio e estudar a
viabilidade da reabertura dos contratos futuros.
Em nota divulgada pela Seag/ES, o presidente da OCB-ES, Esthério Colnago, avaliou que a
reabertura aos contratos futuros dará transparência ao mercado do Conilon. “Hoje o mercado
se baseia na Bolsa de Londres e, com essa reabertura, passará ser na Bolsa de São Paulo. A
principal vantagem é a transparência, pois todos saberão o preço e a disponibilidade do café
no mercado. O Conilon tem produtividade e qualidade, mas falta ainda informação. Com o
conhecimento ficará mais fácil a tomada de decisões”, avaliou.
Já o presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), Jorge Nicchio, afirmou que
a Bolsa é um parâmetro para o cafeicultor negociar seu produto e uma oportunidade para que
ele garanta um bom preço. "Sem dúvida o que define a necessidade dessa reabertura é o
crescimento da importância do café conilon em nível mundial, nos últimos anos. Somos o
segundo país maior produtor de conilon do mundo e também o segundo maior consumidor de
café do mundo. O conilon ocupava cerca de 25% do mercado de café em meados de 1980, e a
previsão é que até 2020 esse número chegue a 45%, ou seja, ele possui um destaque muito
maior do que há 30 anos".
OIC: preços do café arábica ficaram temporariamente em baixa em junho
Agência Estado
10/07/2017
Célia Froufe
A Organização Internacional do Café (OIC), que tem
sede em Londres, avaliou que os preços do café do tipo
arábica ficaram "temporariamente" em baixa em junho.
Em relatório mensal divulgado hoje, a instituição ressalta
que os preços ficaram muito voláteis no mês passado, com uma queda do arábica no início do
mês, que foi recuperada ao longo de junho para os níveis anteriores, de maio.
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Já o grão tipo robusta apresentou alta dos preços no mês passado. "O mercado do café em
junho foi caracterizado por alta volatilidade, resultando em um movimento lateral dos preços",
avaliou a entidade.
A OIC informou que a média mensal dos preços do indicador composto da instituição caiu 2,4%
para 122,39 centavos de dólar por libra-peso, com uma diferença de preço "mínima" entre o
início e o fim do mês.
"Nas primeiras duas semanas de junho, o preço diário do indicador composto permaneceu em
uma banda relativamente estreita de 122,11 centavos a 124,55 centavos de dólar por libra-
peso. Posteriormente, os preços caíram significativamente, com o indicador atingindo mínima
de 116,51 centavos de dólar por libra-peso em 22 de junho", descreveu o relatório.
A entidade salientou, então, o movimento de recuperação posterior, levando o café a ser
negociado a 123,83 centavos de dólar por libra-peso em 30 de junho, marginalmente maior do
que no início do mês.
Alta do preço do robusta amorteceu queda na cotação do café arábica, diz OIC
Agência Estado
10/07/2017
Célia Froufe
O preço do café tipo robusta apresentou uma alta de 3,6% de maio para junho, principalmente
na segunda metade do mês. De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), que
tem sede em Londres, esse movimento ajudou a amortecer a queda nos preços dos Grupos
Arábica, impedindo que o preço indicador composto da entidade ficasse ainda mais negativo.
Com a elevação de junho, esse tipo de grão voltou a ser negociado acima da marca de 100
centavos de dólar por libra-peso.
De acordo com uma tabela no relatório mensal da OIC, o preço do robusta havia superado
essa marca pela primeira vez nos últimos tempos em outubro do ano passado, sustentando-se
acima do nível de 100 centavos de dólar por libra-peso em todos os meses seguintes até maio.
Nesse mês, o café desse tipo acabou cotado a 98,36 centavos de dólar por libra-peso, mas a
recuperação de junho, considerada "forte" pela entidade, levou a commodity para 101,95
centavos de dólar por libra-peso.
"Os três grupos de arábica, por sua vez, registraram quedas significantes", salientou o
documento divulgado hoje. A média dos preços dos Colombianos Suaves foi reduzida em 3,5%
no mês passado, enquanto "Outros Suaves" e "Naturais Brasileiros" tiveram redução ainda
maiores, de 4,5% e ,5,7%, respectivamente.
A OIC avaliou que, como resultado das tendências opostas dos preços de arábicas e robustas,
a arbitragem nos mercados futuros de Nova York e Londres diminuiu "significativamente" no
mês passado, em 22,2%, para 35,07 centavos de dólar por libra peso. Pelos cálculos da
Organização, este é o nível mais baixo desde abril de 2008. Já a volatilidade intraday do
indicador de preço composto da ICO manteve-se inalterado em 6,9%.
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OIC: países exportadores têm grandes estoques para mês “crítico” de julho
Agência Estado
10/07/2017
Célia Froufe
As exportações mundiais de café tiveram um "forte" aumento em junho na comparação com o
mesmo mês do ano passado, levando os importadores a ficarem abastecidos para mês "crítico"
de julho. O Brasil, no entanto, apesar de ser o maior produtor e vendedor externo da
commodity, viu seu comércio para fora do País cair pelo segundo ano consecutivo. Além disso,
ainda podem ocorrer geadas em algumas áreas do Brasil e um possível surto de ferrugem em
outros países, levando a preocupações com a oferta.
Estas avaliações foram todas feitas pela Organização Internacional do Café (OIC) por meio do
relatório mensal da entidade de junho, divulgado hoje. A sede da OIC fica em Londres e conta,
desde maio, com uma nova direção. De acordo com a instituição, as exportações globais em
junho foram de 10,9 milhões de sacas, o que representa um aumento de 8,8% ante igual mês
de 2016 e um aumento dos estoques nos países importadores da commodity. "Por isso, o
mercado do café estará bem fornecido no mês crítico de julho, quando as geadas continuam
sendo possíveis no Brasil", observou a OIC no documento.
A Organização também informou que, nos oito meses do ano cafeeiro de 2016/17 (outubro a
maio), as exportações totais ficaram 3,9 milhões de saca acima das remessas do mesmo
período do ciclo anterior, quando totalizaram 77,4 milhões de sacas.
Brasil
Já as exportações do Brasil, nos oito meses da safra 2016/17, diminuíram pelo segundo ano
consecutivo. De acordo com a OIC, as vendas externas do país foram de 22,7 milhões de
sacas em 2016/17, uma redução de 5,9% na comparação com a safra anterior. "No entanto, a
diminuição foi menor do que o esperado, apesar da colheita relativamente pobre", trouxe o
relatório da OIC.
A entidade observou que, além de os exportadores se basearem nos fortes estoques
existentes para fazerem seus negócios, o reduzido volume de vendas brasileiras foi
compensado por embarques em outros países. "Notavelmente, Colômbia, Etiópia, Honduras,
Indonésia, Peru e Uganda atuam para preencher um potencial hiato de abastecimento." O
documento cita que a Colômbia aumentou suas vendas para 9,2 milhões de sacas no período,
7,2% a mais que de outubro de 2015 a maio do ano passado. No caso da Indonésia houve, de
acordo com a OIC, um "impressionante" aumento de 2,3 milhões de sacas, o que representa
uma elevação 60% em relação ao período anterior. Em Honduras, as exportações ficaram 30%
maiores do que em 2015/16.
"Como resultado dos altos volumes de exportação até agora durante este ano cafeeiro e o
acúmulo de grandes estoques nos países importadores, o mercado permanece bem
abastecido. A queda súbita dos preços durante a terceira semana de junho parece ter sido
desencadeada pelo movimento de café e outras soft commodities", avaliou a OIC. "No entanto,
no mês de julho, ainda existe um risco residual de geada potencial no Brasil, afetando as
perspectivas para a próxima safra. Da mesma forma, possíveis surtos de ferrugem nos cafezais
em países, como Honduras, pode aumentar as preocupações com a oferta no mercado",
concluiu.

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Brasil destaca ações contra mudanças climáticas em fórum mundial de café

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 10/07/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Café: Brasil apresenta ações de combate a mudanças climáticas em Fórum Mundial P1 / Ascom BSCA 10/07/2017 Paulo A. C. Kawasaki O Brasil terá papel de destaque no Fórum Mundial de Produtores de Café, que será realizado em Medellín, na Colômbia, de 10 a 12 de julho. A diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, participará do evento como uma das oradoras do painel “Adaptação a Alterações Climáticas na Produção de Café” e apresentará o resultado dos investimentos em pesquisa e tecnologia que o País tem implantado para combater os efeitos causados pelas mudanças climáticas na cafeicultura. A participação integra as ações do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, que a entidade desenvolve em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Em seu painel, a diretora da BSCA apresentará um vídeo, ao som de “Águas de março”, de Tom Jobim, que demonstrará os problemas causados pelas alterações do clima e o que o Brasil faz para manter a sustentabilidade na atividade cafeeira. “Os danos que as mudanças climáticas podem causar são preocupantes, gerando, entre outros, perda de produtividade e quebra de produção, aumento da incidência de pragas e doenças, menor disponibilidade d’água e insegurança quanto à qualidade do café. Por outro lado, há saída para prevenir ou mitigar os efeitos danosos, como as que o Brasil vem realizando”, explica. Segundo Vanusia, é necessária a adoção de um conjunto de ações para que as alterações atmosféricas não impactem a sustentabilidade da cafeicultura, lição que o Brasil desenvolve exemplarmente. “Apresentaremos ao mundo que temos investido em educação aos produtores para alcançarmos o maior nível de consciência ambiental e em trabalhos de pesquisa para a obtenção de variedades mais produtivas e resistentes. O produtor brasileiro aplica os conhecimentos obtidos ao realizar consórcio de café com culturas forrageiras, fertilização orgânica, coleta de água, estruturando bacias de contenção, e conservando as áreas de preservação permanente e florestas”, destaca. No Fórum, o Brasil será o único país produtor com a participação de dois oradores nos painéis de debate. A segunda representação nacional está a cargo do presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, que mostrará as ações do País para a preservação do meio ambiente e a geração de empregos e renda a milhões de pessoas, chamando a atenção à necessidade de os demais segmentos da cadeia produtiva compartilharem esses custos para, de fato, a sustentabilidade ser exercida em seu tripé ambiental, social e, principalmente, econômico. SOBRE O EVENTO De acordo com a organização do Fórum Mundial de Produtores de Café, o evento será uma oportunidade para abrir um diálogo global, coletivo, construtivo e abrangente para enfrentar os desafios da cadeia de valor do café sob o princípio da corresponsabilidade, entendida como a necessidade urgente de garantir a sustentabilidade do café nas próximas décadas.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Este será o maior evento voltado aos países produtores nos últimos 20 anos e, além dos painéis de debate, também serão organizados Grupos de Trabalho para discutir, em nível mundial, produção e produtividade, volatilidade de preços, trabalho e sucessão familiar e mudanças climáticas. As conclusões dos grupos de trabalho serão agregadas no documento “Declaração do Fórum dos Produtores de Café”, que apontará os problemas da cafeicultura mundial e proporá soluções. O objetivo do Fórum é encontrar respostas para duas perguntas: “Hoje, a cafeicultura mundial é sustentável sob o ponto de vista do produtor?” e “O que podemos fazer coletivamente para corrigir os problemas que se apresentam?”. Para a diretora da BSCA, o conteúdo que será exposto pelo Brasil no Fórum evidenciará o exemplo nacional na preservação ambiental e na geração de emprego e renda, mas também apresentará a necessidade de os demais atores da cadeia produtiva compartilharem o preço da sustentabilidade com o setor produtor. “Há tempos somos referência em pesquisa, tecnologia, produção, exportação e consumo. Diante das dificuldades que surgem, sempre encontramos o melhor caminho para superá-las e acredito que dividirmos essa expertise com as demais nações contribuirá sobremaneira para a elaboração da declaração final do fórum e mostrará que, apesar de adversidades, como as mudanças climáticas, o Brasil continua sendo A Nação do Café”, conclui Vanusia. SOBRE O PROJETO SETORIAL O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br. CAFÉ FORTE: Saiba como é feito o manejo pós-colheita de um café de qualidade Canal Rural 10/07/2017 Henrique Bighetti Planejamento é palavra de ordem quando o assunto é colheita de café, pois a qualidade do produto está diretamente relacionada à higiene e manejo correto feito no terreno. Geralmente, a propriedade é dividida em talhões para facilitar a programação e a retirada do produto começa pelas áreas com maturação precoce, para priorizar os cafés cereja. Os grãos verdes e
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck os grãos secos devem ser evitados. “Cada lote que sai da lavoura é entregue para o lavador deve ser colocado em estruturas limpas, sem resíduos remanescentes. Na hora da prova sensorial, esse café será representado por uma amostra e, se houver grãos remanescentes fermentados, esse pequeno detalhe irá atrapalhar todo o lote”, disse o diretor técnico da Cooxupé, Adriano da Silva. Tempo – Após ser colhido, o café não deve permanecer mais do que um dia na lavoura. Ele deve ser levado o mais rápido possível para o lavador, que também deve ser mantido sempre limpo. Se for possível, o produtor deve descascar os grãos para agregar valor e, depois disso, ele vai para o terreiro para iniciar a secagem. “O primeiro dia do café no terreiro é o mais importante. Para o café natural, a proporção é um metro quadrado para quatorze litros de café e, no café cereja, são sete litros em cada metro quadrado para ter uma boa homogeneização na secagem. No segundo dia, os cafés vão vir para metade da área ocupada”, falou Adriano da Silva. Quando o café chega aos vinte graus de umidade, ele precisa ser enleirado, em um processo que dura entre sete e doze dias, dependendo da variedade do grão. Depois disso, é hora do secador e, antes de serem beneficiados, os grãos precisam ficar em descanso. “Esse período de repouso é o famoso descanso em tulhas. Esse café deve ter, no mínimo, seis dias de descanso para que as características do grão apresentem mais nitidez. Para guardar o café, o produtor deve colocar um faixa de 20 a 40 centímetros ou pergaminho para evitar a troca de umidade do café no ar”, falou. Qualidade – Os grãos devem ser levados para o beneficiamento apenas quando atingirem 11 graus de umidade. O cafeicultor Jair de Souza Santana Junior resolveu investir em 2012 na qualidade do café produzido em sua fazenda de oito hectares e os resultados já estão aparecendo. “Eu trabalhava o ano inteiro e quase nunca conseguia fazer um bom produto. Decidi, então, investir na qualidade e creio que neste ano eu consiga um valor médio de R$ 470 e uma das vantagens é que reduzo a área de terreiro na secagem e com o secador consigo dobrar a capacidade, reduzindo o uso de energia e tempo”, falou. Espírito Santo pede volta do contrato futuro do conilon Revista Globo Rural 10/07/2017 A Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo (Seag/ES) iniciou conversações com os executivos da Bolsa B3, em São Paulo, com o objetivo de solicitar estudos sobre a possibilidade da reabertura da negociação dos contratos de café conilon no mercado de futuros agrícolas.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O secretário Octaciano Neto encaminhou na semana passada um ofício ao Conselho Nacional do Café (CNC) pedindo apoio para a consolidação deste projeto. “A solicitação está baseada na convicção de que o Estado possui expertise nas áreas produtivas e de qualidade na produção de café conilon, mas ainda falta expertise de mercado”, justifica o secretário. O gerente de agroecologia e produção vegetal da Seag/ES, Marcus Magalhães, explicou que a reabertura dos contratos futuros do café conilon na Bolsa dará condição ao produtor de vislumbrar as tendências dos preços e, principalmente, ter a isonomia de tratamento e possibilidades mercadológicas já existentes na soja, no milho, no boi gordo e no café arábica. ”Não podemos deixar o nosso café Conilon fora dos mercados futuros. O que queremos dar aos produtores de café conilon é a chance de acessar um mecanismo de proteção de preço utilizado globalmente”, disse ele. Magalhães acrescentou que após feita a solicitação à B3, a Seag/ES buscou o apoio dos setores do mercado do café, tanto produtores quanto compradores, e, agora, será elaborado um plano de negócio junto à Bolsa B3 para mapear o potencial do negócio e estudar a viabilidade da reabertura dos contratos futuros. Em nota divulgada pela Seag/ES, o presidente da OCB-ES, Esthério Colnago, avaliou que a reabertura aos contratos futuros dará transparência ao mercado do Conilon. “Hoje o mercado se baseia na Bolsa de Londres e, com essa reabertura, passará ser na Bolsa de São Paulo. A principal vantagem é a transparência, pois todos saberão o preço e a disponibilidade do café no mercado. O Conilon tem produtividade e qualidade, mas falta ainda informação. Com o conhecimento ficará mais fácil a tomada de decisões”, avaliou. Já o presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), Jorge Nicchio, afirmou que a Bolsa é um parâmetro para o cafeicultor negociar seu produto e uma oportunidade para que ele garanta um bom preço. "Sem dúvida o que define a necessidade dessa reabertura é o crescimento da importância do café conilon em nível mundial, nos últimos anos. Somos o segundo país maior produtor de conilon do mundo e também o segundo maior consumidor de café do mundo. O conilon ocupava cerca de 25% do mercado de café em meados de 1980, e a previsão é que até 2020 esse número chegue a 45%, ou seja, ele possui um destaque muito maior do que há 30 anos". OIC: preços do café arábica ficaram temporariamente em baixa em junho Agência Estado 10/07/2017 Célia Froufe A Organização Internacional do Café (OIC), que tem sede em Londres, avaliou que os preços do café do tipo arábica ficaram "temporariamente" em baixa em junho. Em relatório mensal divulgado hoje, a instituição ressalta que os preços ficaram muito voláteis no mês passado, com uma queda do arábica no início do mês, que foi recuperada ao longo de junho para os níveis anteriores, de maio.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Já o grão tipo robusta apresentou alta dos preços no mês passado. "O mercado do café em junho foi caracterizado por alta volatilidade, resultando em um movimento lateral dos preços", avaliou a entidade. A OIC informou que a média mensal dos preços do indicador composto da instituição caiu 2,4% para 122,39 centavos de dólar por libra-peso, com uma diferença de preço "mínima" entre o início e o fim do mês. "Nas primeiras duas semanas de junho, o preço diário do indicador composto permaneceu em uma banda relativamente estreita de 122,11 centavos a 124,55 centavos de dólar por libra- peso. Posteriormente, os preços caíram significativamente, com o indicador atingindo mínima de 116,51 centavos de dólar por libra-peso em 22 de junho", descreveu o relatório. A entidade salientou, então, o movimento de recuperação posterior, levando o café a ser negociado a 123,83 centavos de dólar por libra-peso em 30 de junho, marginalmente maior do que no início do mês. Alta do preço do robusta amorteceu queda na cotação do café arábica, diz OIC Agência Estado 10/07/2017 Célia Froufe O preço do café tipo robusta apresentou uma alta de 3,6% de maio para junho, principalmente na segunda metade do mês. De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), que tem sede em Londres, esse movimento ajudou a amortecer a queda nos preços dos Grupos Arábica, impedindo que o preço indicador composto da entidade ficasse ainda mais negativo. Com a elevação de junho, esse tipo de grão voltou a ser negociado acima da marca de 100 centavos de dólar por libra-peso. De acordo com uma tabela no relatório mensal da OIC, o preço do robusta havia superado essa marca pela primeira vez nos últimos tempos em outubro do ano passado, sustentando-se acima do nível de 100 centavos de dólar por libra-peso em todos os meses seguintes até maio. Nesse mês, o café desse tipo acabou cotado a 98,36 centavos de dólar por libra-peso, mas a recuperação de junho, considerada "forte" pela entidade, levou a commodity para 101,95 centavos de dólar por libra-peso. "Os três grupos de arábica, por sua vez, registraram quedas significantes", salientou o documento divulgado hoje. A média dos preços dos Colombianos Suaves foi reduzida em 3,5% no mês passado, enquanto "Outros Suaves" e "Naturais Brasileiros" tiveram redução ainda maiores, de 4,5% e ,5,7%, respectivamente. A OIC avaliou que, como resultado das tendências opostas dos preços de arábicas e robustas, a arbitragem nos mercados futuros de Nova York e Londres diminuiu "significativamente" no mês passado, em 22,2%, para 35,07 centavos de dólar por libra peso. Pelos cálculos da Organização, este é o nível mais baixo desde abril de 2008. Já a volatilidade intraday do indicador de preço composto da ICO manteve-se inalterado em 6,9%.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck OIC: países exportadores têm grandes estoques para mês “crítico” de julho Agência Estado 10/07/2017 Célia Froufe As exportações mundiais de café tiveram um "forte" aumento em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, levando os importadores a ficarem abastecidos para mês "crítico" de julho. O Brasil, no entanto, apesar de ser o maior produtor e vendedor externo da commodity, viu seu comércio para fora do País cair pelo segundo ano consecutivo. Além disso, ainda podem ocorrer geadas em algumas áreas do Brasil e um possível surto de ferrugem em outros países, levando a preocupações com a oferta. Estas avaliações foram todas feitas pela Organização Internacional do Café (OIC) por meio do relatório mensal da entidade de junho, divulgado hoje. A sede da OIC fica em Londres e conta, desde maio, com uma nova direção. De acordo com a instituição, as exportações globais em junho foram de 10,9 milhões de sacas, o que representa um aumento de 8,8% ante igual mês de 2016 e um aumento dos estoques nos países importadores da commodity. "Por isso, o mercado do café estará bem fornecido no mês crítico de julho, quando as geadas continuam sendo possíveis no Brasil", observou a OIC no documento. A Organização também informou que, nos oito meses do ano cafeeiro de 2016/17 (outubro a maio), as exportações totais ficaram 3,9 milhões de saca acima das remessas do mesmo período do ciclo anterior, quando totalizaram 77,4 milhões de sacas. Brasil Já as exportações do Brasil, nos oito meses da safra 2016/17, diminuíram pelo segundo ano consecutivo. De acordo com a OIC, as vendas externas do país foram de 22,7 milhões de sacas em 2016/17, uma redução de 5,9% na comparação com a safra anterior. "No entanto, a diminuição foi menor do que o esperado, apesar da colheita relativamente pobre", trouxe o relatório da OIC. A entidade observou que, além de os exportadores se basearem nos fortes estoques existentes para fazerem seus negócios, o reduzido volume de vendas brasileiras foi compensado por embarques em outros países. "Notavelmente, Colômbia, Etiópia, Honduras, Indonésia, Peru e Uganda atuam para preencher um potencial hiato de abastecimento." O documento cita que a Colômbia aumentou suas vendas para 9,2 milhões de sacas no período, 7,2% a mais que de outubro de 2015 a maio do ano passado. No caso da Indonésia houve, de acordo com a OIC, um "impressionante" aumento de 2,3 milhões de sacas, o que representa uma elevação 60% em relação ao período anterior. Em Honduras, as exportações ficaram 30% maiores do que em 2015/16. "Como resultado dos altos volumes de exportação até agora durante este ano cafeeiro e o acúmulo de grandes estoques nos países importadores, o mercado permanece bem abastecido. A queda súbita dos preços durante a terceira semana de junho parece ter sido desencadeada pelo movimento de café e outras soft commodities", avaliou a OIC. "No entanto, no mês de julho, ainda existe um risco residual de geada potencial no Brasil, afetando as perspectivas para a próxima safra. Da mesma forma, possíveis surtos de ferrugem nos cafezais em países, como Honduras, pode aumentar as preocupações com a oferta no mercado", concluiu.