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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 09/11/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Cup of Excellence: 104 amostras de café natural passam para a fase nacional
P1 / Ascom BSCA
09/11/2015
Paulo A. C. Kawasaki
Após selecionar seus melhores
cafés cerejas descascados e
despolpados, que elegeu 22
vencedores em outubro, o Brasil
volta seus olhos, agora, para os
cafés naturais. A pré-seleção do
Cup of Excellence – Naturals 2015
aprovou 104 das 241 amostras
inscritas, as quais passarão, de 30
de novembro a 4 de dezembro, pelo
crivo do júri nacional do principal
concurso de qualidade destinado
aos cafés colhidos e secos com
casca, que é uma realização da
Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) em parceria com
a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Alliance for
Coffee Excellence (ACE) e patrocínio do Sebrae.
De acordo com apuração da Safe Trace Café, responsável pela auditoria do certame, foram
sete as regiões que classificaram seus cafés para a fase nacional do Cup of Excellence -
Naturals 2015: 55 amostras são oriundas da Indicação de Procedência da Mantiqueira de
Minas (52,88%); 13 do Sul de Minas Gerais (12,5%); 12 da Denominação de Origem do
Cerrado Mineiro (11,54%); 11 das Matas de Minas (10,58%); 10 da Indicação de Procedência
da Alta Mogiana de São Paulo (9,62%); duas da Média Mogiana Paulista (1,92%); e uma da
Chapada de Minas (0,96%). O resultado completo pode ser conferido no site da BSCA
(http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=28).
Na fase nacional, profissionais brasileiros analisarão os cafés com base em propriedades como
corpo, sabor, doçura e grau de acidez, avaliando-os com notas de 0 (zero) a 100, conforme
tabela oficial do concurso. Os que obtiverem nota igual ou superior a 85 pontos serão
classificados para a etapa final do concurso, quando o júri internacional, composto por
degustadores e classificadores dos principais países importadores do mundo, reavaliarão as
amostras e definirão os campeões do certame, os quais ganharão o direito de participar de
disputado leilão mundial, via internet, onde são alcançados preços substancialmente superiores
ao mercado convencional.
Em 2014, por exemplo, no leilão do Cup of Excellence – Naturals 2014, o produto cultivado
pelos irmãos Antônio Márcio e Sebastião Afonso da Silva no Sítio Baixadão, em Cristina, na
Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, foi arrematado pela Starbucks Coffee
Trading Company por US$ 23,80 por libra-peso, quebrando o recorde do certame. Esse lance
correspondeu a *R$ 9.384 (US$ 3.148) por cada saca de 60 kg e proporcionou uma
arrecadação total para este lote de *R$ 144.733 (US$ 48.552).
Realizado exclusivamente no Brasil, o Cup of Excellence destinado exclusivamente aos cafés
naturais vem revelando quão complexos são os cafés brasileiros. Em comentário durante a
fase internacional do concurso de 2014, a trader de cafés especiais da Starbucks Coffee
Trading Company, Ann Traumann, revela que conheceu e reconheceu o trabalho dos
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cafeicultores nacionais. “Descobri muitos lotes de cafés naturais maravilhosos. Os produtores
brasileiros mostraram e me provaram que o Brasil é um país de cafés especiais”, disse a trader
de uma das maiores redes de café do mundo.
* Dólar a R$ 2,981, conforme fechamento de 4 de março de 2015.
Edição do Produtor da Dulcerrado traz café da Fazenda Mar Azul em novembro
Ascom Expocaccer
09/11/2015
Polliana Dias
No último sábado, 07 de novembro,
a Dulcerrado Cafés Especiais do
Produtor lançou a 11ª Edição do
Produtor. A iniciativa que tem por
objetivo valorizar os cafés dos
cooperados da Expocaccer
apresenta aos consumidores, em
novembro, o café da Fazenda Mar
Azul.
A propriedade localizada na região
de Serra do Salitre pertence ao
produtor rural e cooperado da
Expocaccer, Marcelo Balerini de
Carvalho. Descendente de
imigrantes italianos que vieram para o Brasil no século 19 e ingressaram no plantio do café em
1920, em 1929 tiveram sua experiência finalizada com a quebra da Bolsa de Nova York,
ocasionando a perda da propriedade. Assim, o café tornou-se um estigma para os
descendentes da família. Isto mudou em 2003, quando o produtor rural enxergou o potencial da
Região do Cerrado Mineiro e, desafiando o passado, arriscou-se no cultivo do café. O resultado
colhido a cada safra é superação e sucesso, fruto do investimento em qualidade, tecnologia,
gestão eficiente e aprimoramento constante, pois seu propósito é produzir cafés especiais, de
alta qualidade, com sustentabilidade. A prova disto pode ser apreciada a cada xícara e,
também, pelas certificações alcançadas pela fazenda.
“É muito satisfatório receber este reconhecimento, devido ao trabalho que é feito de investir em
qualidade e agregar valor ao café. A nossa região é fantástica para isto e creio que nós
estamos na melhor região do Brasil para se produzir café, com grandes profissionais e
condições excepcionais para esta produção. Para nós, minha equipe e eu, é uma situação de
muito orgulho receber este reconhecimento da Expocaccer, uma vez que a cooperativa possui
um grupo extremamente seleto de produtores. Não me arrependo de ter investido no café, é
uma das grandes culturas que minha empresa atua. Acredito muito no nosso café, em nossa
região e, sem sombra de dúvida, continuaremos investindo neste segmento”, declara o
produtor rural.
O café escolhido para o mês de novembro é um Catuaí Amarelo IAC-62, com notas marcantes
de nozes e castanhas torradas. O sabor delicado de baunilha e chocolate ao leite, corpo
amanteigado, finalização doce, prolongada e agradável promete surpreender os paladares dos
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consumidores da Dulcerrado.
Sobre a Edição do Produtor
A Edição do Produtor foi criada com o objetivo valorizar os cafés produzidos com foco na
qualidade, em microrregiões da Região do Cerrado Mineiro, que ressaltam características
particulares no sabor e valorizam o trabalho do cooperado na geração e continuidade da
qualidade da bebida. O café da Edição do Produtor é uma edição limitada e, por isso, conta
com vários fornecedores de grãos para este produto ao longo do ano. A edição conta com o
café nas versões Torrado e Moído e em Grão que podem ser apreciados ou adquiridos na
Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor ou através da loja virtual acessando o site:
www.dulcerrado.com.br.
Ufla desenvolve tecnologia para amenizar os efeitos da seca na cafeicultura
Embrapa Café
09/11/2015
Flávia Bessa
O desenvolvimento de tecnologias para superar novos
desafios da cafeicultura é a essência das ações do Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Um dos
mais recentes desafios é a escassez de água em decorrência
da estiagem que recentemente assolou grande parte das
regiões produtoras no País. E um dos paliativos é o polímero
hidroretentor, em fase de estudo pela Universidade Federal
de Lavras – UFLA, uma das instituições fundadoras do
Consórcio. Trata-se de um gel que, adicionado às covas de
plantio na medida certa, serve como retentor de água em períodos de déficit hídrico por
ocasião do pegamento das mudas no solo, melhorando a qualidade do solo e proporcionando
mais produtividade às lavouras. A retenção da umidade do solo também evita altos índices de
replantio, o que reduz consideravelmente os custos de produção.
Validados para a cultura do eucalipto, os resultados das pesquisas com o uso de polímeros na
cafeicultura para pequenos, médios e grandes produtores são muito promissores. O polímero
hidroretentor tem fácil aplicabilidade e sua eficácia vem sendo confirmada em plantios de café,
tanto em lavouras de sequeiro como irrigadas e, nesse caso, possibilita a redução da
frequência da irrigação e menor lâmina de água por ocasião do pegamento e desenvolvimento
das mudas plantadas no campo. Foram observados efeitos positivos da tecnologia, desde a
formação da muda até a implantação da lavoura, ao otimizar a disponibilidade de água para a
planta para o suprimento de suas necessidades hídricas e, também, da água para a solução do
solo na qual estão disponíveis os nutrientes que serão absorvidos pelas plantas por meio do
fluxo de massa e difusão.
No entanto, a eficácia da tecnologia também depende das condições do solo e das
características da região em que é adotada. Essa é a avaliação do professor e coordenador da
pesquisa na UFLA Rubens José Guimarães, que concedeu entrevista à Embrapa Café sobre a
tecnologia. Para o professor, o estudo é alicerçado na economia de água e na sustentabilidade,
desafios que têm norteado os estudos na Universidade. "Especialmente em épocas de seca,
como ocorreu recentemente, a tecnologia é ainda mais promissora. O objetivo é justamente
amparar o cafeicultor com tecnologias que contribuam para o uso racional da água na
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agricultura, sobretudo em função das perspectivas de mudanças climáticas", considera.
O professor da Ufla é engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de
Lavras - ESAL (1981), também possui mestrado em Agronomia Fitotecnia pela ESAL (1994) e
doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela mesma Universidade (1995). É professor titular e
tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo da Lavoura Cafeeira,
principalmente nos seguintes temas: produção de mudas, cafeicultura irrigada, nutrição e
podas. Confira entrevista:
Embrapa Café – O Brasil passou por momentos de crise hídrica pela escassez de chuvas, o
que tem influência direta na produção agrícola. Quais prejuízos mais comuns da seca à
cafeicultura?
Rubens José Guimarães – Os prejuízos começam por ocasião do plantio de novas áreas.
Quando não chove o suficiente para o "pegamento" das mudas em campo o percentual de
replantio pode ser muito grande, podendo superar 50%. Em lavouras em formação, os efeitos
da seca podem levar as plantas à morte e, nas lavouras em produção, levar a significativas
quedas de produtividade, por até dois anos consecutivos, visto que a planta completa seu ciclo
nesse período.
Embrapa Café – Quais as características do polímero e como é o seu mecanismo de ação?
Guimarães – A água disponível para irrigação de lavouras é limitada e se torna cada vez mais
escassa pela crescente necessidade de uso pela humanidade. Assim, a otimização da água
disponível é a opção mais inteligente no momento, o que passa pela diminuição do desperdício
na cidade e no campo. Os polímeros hidroretentores, também chamados de hidrogéis ou
simplesmente géis, podem ser sintéticos (mais comuns), como a propenamida (poliacrilamida
ou PAM), e os copolímeros, como apropenamida-propenoato (poliacrilamida-acrilato ou PAA),
usados comumente como floculantes em fraldas e outros artigos sanitários para depósitos de
líquidos químicos. Porém vários tipos de polímero têm sido testados quanto à velocidade de
absorção e de liberação de líquidos e também quanto à capacidade de absorção em relação a
seu volume seco. Um fato interessante é que as poliacrilamidas são biodegradáveis, sofrendo
lenta degradação por ação do cultivo ou de raios ultra-violetas. A deterioração do polímero
pode ser acelerada por soluções contendo sais de cálcio, magnésio e ferro.
Embrapa Café - De que forma essa tecnologia poderá contribuir para a otimização do uso da
água na cafeicultura? Em que condições e regiões produtoras tem apresentado mais eficácia?
Guimarães – A otimização da água com essa tecnologia poderá ocorrer tanto em regiões de
cafeicultura de sequeiro, quanto em regiões de cafeicultura irrigada. No caso de regiões de
cafeicultura de sequeiro, a utilização do polímero poderá garantir o pegamento das mudas em
campo enquanto a chuva não vem. No caso das lavouras irrigadas, a utilização dessa
tecnologia poderá permitir um tempo maior entre as irrigações, pois o polímero poderá
funcionar como um condicionador do solo, que irá reter a água de irrigação próxima às raízes
dos cafeeiros por mais tempo. À medida que a pesquisa avançar, também as lavouras em
produção poderão ser beneficiadas com a ação do polímero que poderá também ser aplicado
em formas alternativas. Quanto à eficácia, acredita-se que, em regiões onde é mais expressivo
o déficit hídrico, melhor será a resposta das plantas aos efeitos condicionadores do polímero
hidroretentor.
Embrapa Café – Experimentalmente, qual foi o custo com o emprego do polímero por cova e
por hectare? Qual a dose recomendada de aplicação para um hectare e quais os principais
cuidados durante esse processo?
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Guimarães – Além dos efeitos positivos da aplicação do polímero na implantação de lavouras,
diminuindo a mortalidade das plantas e consequentemente o percentual de replantio, a
tecnologia é acessível aos cafeicultores. O gasto com o emprego do polímero é de 8 a 10
centavos de real por cova de plantio, ou seja, para um hectare com cerca de 5.000 plantas o
custo seria de R$400,00 a R$500,00. A dose ideal encontrada nas pesquisas realizadas foi de
pouco mais de 5 gramas (5,63 gramas) por cova de plantio, aplicados da seguinte forma: 1,5
quilo de polímero seco em 400 litros d'água. Após cerca de 40 minutos, já pode aplicar 1,5 litro
do produto hidratado por cova de plantio. O gel é aplicado na cova e misturado com o solo
onde vai ser colocada a muda.
Embrapa Café – E para as lavouras irrigadas, o que há de resultados de pesquisa que
confirmem a eficácia do polímero e de que forma, nesse ambiente, a tecnologia age
beneficamente?
Guimarães – Em experimentos em casa de vegetação onde a irrigação é controlada em
diferentes níveis, o polímero parece (trabalhos em andamento) manter o solo úmido por mais
tempo. Isso significa que as irrigações poderão ser feitas com maiores períodos entre elas
(turnos de rega maiores) e com isso diminuindo o consumo de água, visto que a água da
irrigação permanecerá próximo das raízes por um período maior de tempo.
Embrapa Café – Quais os desafios enfrentados atualmente pela aplicação do polímero na
cafeicultura?
Guimarães – O café é uma cultura perene e os resultados são mais demorados em relação a
culturas anuais. Também existem muitos polímeros no mercado (com composições e
granulometrias diferentes) que ainda precisam ser testados em diferentes condições e formas
de aplicação. Como os polímeros hidroretentores são biodegradáveis, ainda é necessário
estudar o que degrada esse material no solo e que tipo de solução poderá ser utilizada na
hidratação (fertilizantes, herbicidas, inseticidas/fungicidas).
Embrapa Café – Em que momento e de que forma a tecnologia deverá chegar aos
cafeicultores das principais regiões produtoras? De que forma o Consórcio Pesquisa Café e a
Embrapa Café poderão contribuir com as ações de transferência dessa tecnologia aos
produtores?
Guimarães – O Consórcio Pesquisa Café reúne dezenas de instituições brasileiras de
pesquisa, ensino e extensão que trabalham com café e isso possibilita o avanço das pesquisas
em tempo e qualidade, pois poderão ser montadas REDES de pesquisa em cada instituição
que trabalha em associação a outras, e cada uma com suas especialidades. Como ação efetiva
do Consórcio, acredita-se que a tecnologia esteja pronta para ser transferida e difundida aos
cafeicultores a partir de 2018.
Embrapa Café – Quais outras tecnologias lançadas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café
você considera relevante para mitigar os efeitos de déficit hídrico ou de baixo armazenamento
de água disponível para as plantas pelo solo?
Guimarães – A mitigação dos efeitos de déficit hídrico ou de baixo armazenamento de água
disponível para as plantas pelo solo pode e deve ser feita com: manejo adequado do mato;
utilização de palhadas e estercos produzidos nas propriedades; uso técnicas para conservação
do solo e da água; uso de gesso agrícola para possibilitar exploração do solo pelas raízes das
plantas em profundidade; uso de fertilizantes de liberação controlada; mudanças no
espaçamento; entre outras. Na UFLA, estamos orientando tese de doutorado que busca os
efeitos dessas tecnologias isoladamente e simultaneamente para otimização da água.
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Embrapa Café – O Sul de Minas passou por uma situação de seca recentemente. Poderia
fazer um breve relato do contexto da cafeicultura dessa região e traçar cenário futuro? Como a
pesquisa pode se antecipar para melhor enfrentar essas ameaças e aproveitar essas
oportunidades, contribuindo para o desenvolvimento e a sustentabilidade da cafeicultura na
região, a principal produtora do Brasil?
Guimarães – A região sul de Minas é um termômetro da cafeicultura nacional, pois é
responsável pela produção de cerca de 25% de todo o café brasileiro. No passado (1997), foi
identificada ameaça à cafeicultura do sul de Minas e do Brasil: mão de obra insuficiente e sem
qualificação que onerava excessivamente a cafeicultura. À época, esforço conjunto da UFLA e
parceiros, juntamente com o CNPq por meio do Programa BIOEX-Café, e essas instituições
realizam série de pesquisas (inclusive em mecanização da lavoura cafeeira) que culminaram
com a idealização e realização da EXPOCAFÉ (hoje um maior evento da cafeicultura no Brasil
e no mundo). As pesquisas e o evento propiciaram uma rede de pesquisa e extensão que, com
a participação das empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, resolveram os
problemas da falta de mão de obra qualificada para a cultura do café, em especial para a
colheita. Acredito que a ameaça atual é a crise da água, que deverá ser enfrentada com
inteligência e tecnologia, criada em rede pela ação do Consorcio Pesquisa Café.
Embrapa Café – Em sua avaliação, quais foram os ganhos da parceria entre instituições de
pesquisa, ensino e extensão congregadas no Consórcio Pesquisa Café para a cafeicultura
brasileira? Que sugestões daria para incrementar esse trabalho institucional?
Guimarães – Desde a criação do Consórcio Pesquisa Café, a pesquisa em REDE realizada
entre diversas instituições brasileiras de ensino, pesquisa e extensão proporcionou ganhos em
quantidade e em qualidade da pesquisa cafeeira no Brasil. Esse ganho na pesquisa
proporcionou elevação gradativa de produtividade e consequentemente de produção de café,
minimizando as crises nos mercados. Agora passamos por outros desafios para mantermos
vivo e funcionando o Consórcio Pesquisa Café. É responsabilidade de todas as instituições
consorciadas vencerem as barreiras para destinação de mais recursos ao Consórcio que, por
sua vez, deve ter facilitada a transferência de recursos às consorciadas de modo a viabilizar as
pesquisas tão necessárias, como é o caso da otimização da água na cafeicultura de forma a
mitigar os efeitos do déficit hídrico que tanto ameaçam a cafeicultura, os cafeicultores e o
Brasil.
CeCafé apresenta metas do programa Produtor Informado na 23ª edição do Encafé
Communicação Assessoria Empresarial
09/11/2015
O CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) apresentará as novas metas
propostas para o programa de responsabilidade social Produtor Informado na 23ª edição do
Encafé – Encontro Nacional das Indústrias de Café –, que ocorre entre os dias 11 e 15 de
novembro, na Bahia. Para Luciana Florêncio de Almeida, diretora-geral da entidade, “a
expectativa para 2016 é atender dois mil produtores, somando 50 cidades em quatro Estados
produtores de café (Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rondônia)”.
A iniciativa capacita cafeicultores interessados em melhorar a gestão de suas propriedades e a
qualidade do seu café, adotando o computador e a internet como ferramentas de apoio e busca
por informação sobre clima, preços, mercados, técnicas de produção e boas práticas agrícolas
de sustentabilidade. Além das aulas, os agricultores participam de dois dias de campo para
prática e networking com especialistas e outros agricultores.
Conselho Nacional do Café – CNC
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A diretora-geral ressalta que a participação do CeCafé no encontro “segue em linha com a
proposta da entidade de se colocar à frente de uma agenda positiva que eleve ainda mais a
imagem do café brasileiro no exterior, com foco na agregação de valor associada a ações de
políticas públicas, sustentabilidade e responsabilidade social.”
Café: Brasil exporta volume recorde em outubro, mas receita cai
Agência Estado
09/11/2015
Victor Martins
Apesar do recorde de exportação de café verde para um mês, com 198.400 toneladas em
outubro, o produto registrou queda de 20,2% em valor, passando de US$ 692,3 milhões em
outubro de 2014 para US$ 552,4 milhões. Com isso, o item que tradicionalmente figurava entre
os cinco principais da pauta do agronegócio, caiu para a sexta posição. Segundo o Ministério
da Agricultura, que divulgou os dados nesta segunda-feira (9), houve queda de 27,1% no preço
médio de exportação do produto no mês, o que mais que compensou a elevação na
quantidade exportada (+6,9%).
No ano, as exportações do setor de café alcançaram US$ 5,16 bilhões. O café verde, principal
produto do setor, registrou US$ 4,64 bilhões em vendas, montante 4,1% menor ao registrado
em 2014. O preço médio, que caiu de US$ 2.969 para US$ 2.833 por tonelada, foi
determinante para esse resultado, já que houve aumento na quantidade em 0,5%. No
acumulado de 12 meses até outubro, o setor cafeeiro gerou uma receita de exportação de US$
6,46 bilhões, com expansão de 4,1% em relação às vendas externas verificadas entre
novembro de 2013 e outubro de 2014 (US$ 6,20 bilhões).
Com volumes recordes, soja, carnes e milho são destaques nas exportações
Assessoria de comunicação social do Mapa
09/11/2015
Inez De Podestà
As vendas externas de soja, carnes, milho, produtos florestais e açúcar contribuíram com 73%
das exportações do agronegócio brasileiro em outubro deste ano, que totalizaram US$ 7,78
bilhões. Já as importações de produtos agrícolas somaram US$ 1,05 bilhão no mês passado.
Com isso, o saldo comercial do setor foi de US$ 6,73 bilhões.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (9) pela Secretaria de Relações
Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). Os dados também mostram que a participação do agronegócio no total das
exportações brasileiras passou de 43,3% em outubro de 2014 para 48,5% no mês passado.
Ao analisar a balança de outubro, a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio,
Tatiana Palermo, destacou o recorde histórico mensal em quantidades exportadas de milho
(5,5 milhões de toneladas), café verde (198 mil t) e soja em grãos (3,7 milhões t): “Apesar da
queda dos preços internacionais, estamos aumentando os volumes vendidos para o exterior.
Isso é a prova da competência do setor agropecuário do nosso país.”
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Produtos
O volume exportado do complexo soja, no mês de outubro, cresceu 104,2%. Entretanto, houve
uma retração de 19% no preço médio das exportações. Mesmo assim, os embarques de grão,
óleo e farelo de soja passaram de US$ 983,1 milhões em outubro de 2014 para US$ 1,63
bilhão no mês passado.
As carnes (bovina, suína e de frango) tiveram recuo, saindo de US$ 1,7 bilhão em outubro de
2014 para US$ 1,22 bilhão no mês passado. O valor exportado da carne suína caiu 41,3%; de
peru, 35,8%; de frango, 30,8%; e gado, 21,2%.
A terceira posição no ranking das vendas externas do agronegócio em outubro ficou com o
setor de cereais – principalmente o milho –, farinhas e preparações. O valor exportado somou
US$ 920 milhões, com embarques recordes de 5,5 milhões de toneladas de milho.
As exportações de produtos florestais totalizaram US$ 969,1 milhões em outubro deste ano
ante US$ 945,1 milhões no mesmo mês de 2014. O principal produto do setor nas vendas
externas foi o papel e celulose, com US$ 758,8 milhões. Os embarques de madeiras e suas
obras caíram 23,8%, ficando em US$ 210,3 milhões.
O complexo sucroalcooleiro ficou com a quinta posição entre os setores exportadores do
agronegócio. Os embarques diminuíram de US$ 1,13 bilhão em outubro de 2014 para US$
863,3 milhões no mês passado. O açúcar, principal produto da cadeia produtiva, foi
responsável por US$ 751,3 milhões das exportações, e o etanol, por US$ 111,5 milhões.
Tradicional ocupante da quinta posição no ranking dos principais produtos exportados pelo
agronegócio brasileiro, o café ficou na sexta posição em outubro, com US$ 552,4 milhões em
vendas externas, queda de 20,2%. Apesar disso, o mês passado registrou recorde de
exportação de café verde, com 198,4 mil toneladas. A redução de 27,1% no preço médio da
exportação do produto no mês superou a elevação na quantidade exportada (+6,9%).
Blocos e países
Entre os blocos comerciais, a Ásia continua sendo a principal região dos produtos do
agronegócio embarcados pelo Brasil, com compras de US$ 3,22 bi no mês passado. As
importações da União Europeia somaram US$ 1,6 bi; Nafta, US$768,8 milhões; Oriente Médio,
US$ 666,8 milhões; África, US$ 563,5 milhões; e Europa Oriental, US$ 230,7 milhões.
A China foi o maior importador do agronegócio brasileiro, com aquisições de US$ 1,33 bilhões
em outubro último. O valor representou um aumento de 78,3% em relação ao registrado no
mesmo mês de 2014, de US$ 747 milhões.
Outros destinos que tiveram destaque nas importações do agronegócio brasileiro em outubro
foram Índia (US$ 140 milhões; +106,3%), Estados Unidos (US$ 634,4 milhões; +14,8%) e
Arábia Saudita (US$ 155,3 milhões; + 1,6%).
Resultado do ano
No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2015, as exportações totalizaram US$ 74,73,
representando queda de 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As
importações, por sua vez, somaram US$ 11,18 bilhões – 20,8% inferiores a 2014. Como
resultado, o saldo da balança do setor foi superavitário em US$ 63,5 bilhões.
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Veja aqui (http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/acs/NOTA-Outubro-2015.pdf) e aqui
(http://www.agricultura.gov.br/internacional/indicadores-e-estatisticas/balanca-comercial) a
íntegra da nota técnica da balança comercial de outubro de 2015.
Arábia Saudita põe fim ao embargo à carne bovina brasileira
Assessoria de comunicação social do Mapa
09/11/2015
Priscilla Mendes
A Arábia Saudita pôs fim ao embargo à carne bovina in natura brasileira. A medida foi
oficializada nesta segunda-feira (9) durante reunião entre a ministra Kátia Abreu (Agricultura,
Pecuária e Abastecimento) e CEO da Autoridade Saudita de Alimentos e Medicamentos
(SFDA), Doutor Mohammed Al-Meshal, que assinaram novo modelo de Certificado Sanitário
Internacional.
Com a abertura, o setor estima que o Brasil tem potencial para exportar 50 mil toneladas de
carne bovina ao ano, com valor estimado em US$ 170 milhões. O decreto, de acordo com o
CEO, será publicado nesta segunda-feira pelo Reino da Arábia Saudita, levantando o embargo
imediatamente. O país suspendeu a compra de carne bovina brasileira em 2012, após um caso
atípico de doença da vaca louca, em 2012.
O fim do embargo à carne brasileira representa abertura não apenas do mercado saudita, mas
de todos os países do Golfo. Somente a Arábia Saudita comprou, em 2014, US$ 355 milhões
do produto, o que equivale a quase 100 mil toneladas. O valor representa 10% de tudo o que o
Brasil exporta em carne bovina, que soma 1,1 milhão de toneladas anualmente.
“Este é um momento muito importante para o Brasil, é motivo de comemoração”, afirmou a
ministra durante a reunião da sede da SFDA, elogiando o papel decisivo do embaixador do
Brasil na Arábia Saudita, Flavio Marenga, durante as negociações.
Parceria
O Mapa pretende colocar fim a todos os embargos à carne brasileira. “A Arábia Saudita era um
dos últimos países que nos faltava. O último será o Japão, onde deveremos abrir o mercado
para nossa carne processada”, disse a ministra.
Mohammed Al-Meshal destacou a prosperidade da agricultura brasileira e agradeceu a
parceria. “Dependemos dos alimentos de vocês, precisamos de vocês. A abertura do mercado
de carnes é bom para o Brasil, mas também é muito bom para a Arábia e para nossa
população”, enfatizou o CEO.
Kátia Abreu afirmou que o próximo passo é expandir a venda de produtos brasileiros que já têm
acesso ao mercado saudita e explorar novos itens, como frutas, mel e arroz. A perspectiva do
governo árabe é reduzir a produção própria de grãos para evitar consumo de água na
agricultura.
“Já somos os maiores fornecedores de frango, café e açúcar da Arábia Saudita e agora
teremos uma grande oportunidade de negócios para o Brasil, ao reforçar a venda de grãos
para esse mercado”, observou a ministra.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 09/11/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Cup of Excellence: 104 amostras de café natural passam para a fase nacional P1 / Ascom BSCA 09/11/2015 Paulo A. C. Kawasaki Após selecionar seus melhores cafés cerejas descascados e despolpados, que elegeu 22 vencedores em outubro, o Brasil volta seus olhos, agora, para os cafés naturais. A pré-seleção do Cup of Excellence – Naturals 2015 aprovou 104 das 241 amostras inscritas, as quais passarão, de 30 de novembro a 4 de dezembro, pelo crivo do júri nacional do principal concurso de qualidade destinado aos cafés colhidos e secos com casca, que é uma realização da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Alliance for Coffee Excellence (ACE) e patrocínio do Sebrae. De acordo com apuração da Safe Trace Café, responsável pela auditoria do certame, foram sete as regiões que classificaram seus cafés para a fase nacional do Cup of Excellence - Naturals 2015: 55 amostras são oriundas da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas (52,88%); 13 do Sul de Minas Gerais (12,5%); 12 da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro (11,54%); 11 das Matas de Minas (10,58%); 10 da Indicação de Procedência da Alta Mogiana de São Paulo (9,62%); duas da Média Mogiana Paulista (1,92%); e uma da Chapada de Minas (0,96%). O resultado completo pode ser conferido no site da BSCA (http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=28). Na fase nacional, profissionais brasileiros analisarão os cafés com base em propriedades como corpo, sabor, doçura e grau de acidez, avaliando-os com notas de 0 (zero) a 100, conforme tabela oficial do concurso. Os que obtiverem nota igual ou superior a 85 pontos serão classificados para a etapa final do concurso, quando o júri internacional, composto por degustadores e classificadores dos principais países importadores do mundo, reavaliarão as amostras e definirão os campeões do certame, os quais ganharão o direito de participar de disputado leilão mundial, via internet, onde são alcançados preços substancialmente superiores ao mercado convencional. Em 2014, por exemplo, no leilão do Cup of Excellence – Naturals 2014, o produto cultivado pelos irmãos Antônio Márcio e Sebastião Afonso da Silva no Sítio Baixadão, em Cristina, na Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas, foi arrematado pela Starbucks Coffee Trading Company por US$ 23,80 por libra-peso, quebrando o recorde do certame. Esse lance correspondeu a *R$ 9.384 (US$ 3.148) por cada saca de 60 kg e proporcionou uma arrecadação total para este lote de *R$ 144.733 (US$ 48.552). Realizado exclusivamente no Brasil, o Cup of Excellence destinado exclusivamente aos cafés naturais vem revelando quão complexos são os cafés brasileiros. Em comentário durante a fase internacional do concurso de 2014, a trader de cafés especiais da Starbucks Coffee Trading Company, Ann Traumann, revela que conheceu e reconheceu o trabalho dos
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck cafeicultores nacionais. “Descobri muitos lotes de cafés naturais maravilhosos. Os produtores brasileiros mostraram e me provaram que o Brasil é um país de cafés especiais”, disse a trader de uma das maiores redes de café do mundo. * Dólar a R$ 2,981, conforme fechamento de 4 de março de 2015. Edição do Produtor da Dulcerrado traz café da Fazenda Mar Azul em novembro Ascom Expocaccer 09/11/2015 Polliana Dias No último sábado, 07 de novembro, a Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor lançou a 11ª Edição do Produtor. A iniciativa que tem por objetivo valorizar os cafés dos cooperados da Expocaccer apresenta aos consumidores, em novembro, o café da Fazenda Mar Azul. A propriedade localizada na região de Serra do Salitre pertence ao produtor rural e cooperado da Expocaccer, Marcelo Balerini de Carvalho. Descendente de imigrantes italianos que vieram para o Brasil no século 19 e ingressaram no plantio do café em 1920, em 1929 tiveram sua experiência finalizada com a quebra da Bolsa de Nova York, ocasionando a perda da propriedade. Assim, o café tornou-se um estigma para os descendentes da família. Isto mudou em 2003, quando o produtor rural enxergou o potencial da Região do Cerrado Mineiro e, desafiando o passado, arriscou-se no cultivo do café. O resultado colhido a cada safra é superação e sucesso, fruto do investimento em qualidade, tecnologia, gestão eficiente e aprimoramento constante, pois seu propósito é produzir cafés especiais, de alta qualidade, com sustentabilidade. A prova disto pode ser apreciada a cada xícara e, também, pelas certificações alcançadas pela fazenda. “É muito satisfatório receber este reconhecimento, devido ao trabalho que é feito de investir em qualidade e agregar valor ao café. A nossa região é fantástica para isto e creio que nós estamos na melhor região do Brasil para se produzir café, com grandes profissionais e condições excepcionais para esta produção. Para nós, minha equipe e eu, é uma situação de muito orgulho receber este reconhecimento da Expocaccer, uma vez que a cooperativa possui um grupo extremamente seleto de produtores. Não me arrependo de ter investido no café, é uma das grandes culturas que minha empresa atua. Acredito muito no nosso café, em nossa região e, sem sombra de dúvida, continuaremos investindo neste segmento”, declara o produtor rural. O café escolhido para o mês de novembro é um Catuaí Amarelo IAC-62, com notas marcantes de nozes e castanhas torradas. O sabor delicado de baunilha e chocolate ao leite, corpo amanteigado, finalização doce, prolongada e agradável promete surpreender os paladares dos
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck consumidores da Dulcerrado. Sobre a Edição do Produtor A Edição do Produtor foi criada com o objetivo valorizar os cafés produzidos com foco na qualidade, em microrregiões da Região do Cerrado Mineiro, que ressaltam características particulares no sabor e valorizam o trabalho do cooperado na geração e continuidade da qualidade da bebida. O café da Edição do Produtor é uma edição limitada e, por isso, conta com vários fornecedores de grãos para este produto ao longo do ano. A edição conta com o café nas versões Torrado e Moído e em Grão que podem ser apreciados ou adquiridos na Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor ou através da loja virtual acessando o site: www.dulcerrado.com.br. Ufla desenvolve tecnologia para amenizar os efeitos da seca na cafeicultura Embrapa Café 09/11/2015 Flávia Bessa O desenvolvimento de tecnologias para superar novos desafios da cafeicultura é a essência das ações do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Um dos mais recentes desafios é a escassez de água em decorrência da estiagem que recentemente assolou grande parte das regiões produtoras no País. E um dos paliativos é o polímero hidroretentor, em fase de estudo pela Universidade Federal de Lavras – UFLA, uma das instituições fundadoras do Consórcio. Trata-se de um gel que, adicionado às covas de plantio na medida certa, serve como retentor de água em períodos de déficit hídrico por ocasião do pegamento das mudas no solo, melhorando a qualidade do solo e proporcionando mais produtividade às lavouras. A retenção da umidade do solo também evita altos índices de replantio, o que reduz consideravelmente os custos de produção. Validados para a cultura do eucalipto, os resultados das pesquisas com o uso de polímeros na cafeicultura para pequenos, médios e grandes produtores são muito promissores. O polímero hidroretentor tem fácil aplicabilidade e sua eficácia vem sendo confirmada em plantios de café, tanto em lavouras de sequeiro como irrigadas e, nesse caso, possibilita a redução da frequência da irrigação e menor lâmina de água por ocasião do pegamento e desenvolvimento das mudas plantadas no campo. Foram observados efeitos positivos da tecnologia, desde a formação da muda até a implantação da lavoura, ao otimizar a disponibilidade de água para a planta para o suprimento de suas necessidades hídricas e, também, da água para a solução do solo na qual estão disponíveis os nutrientes que serão absorvidos pelas plantas por meio do fluxo de massa e difusão. No entanto, a eficácia da tecnologia também depende das condições do solo e das características da região em que é adotada. Essa é a avaliação do professor e coordenador da pesquisa na UFLA Rubens José Guimarães, que concedeu entrevista à Embrapa Café sobre a tecnologia. Para o professor, o estudo é alicerçado na economia de água e na sustentabilidade, desafios que têm norteado os estudos na Universidade. "Especialmente em épocas de seca, como ocorreu recentemente, a tecnologia é ainda mais promissora. O objetivo é justamente amparar o cafeicultor com tecnologias que contribuam para o uso racional da água na
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck agricultura, sobretudo em função das perspectivas de mudanças climáticas", considera. O professor da Ufla é engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras - ESAL (1981), também possui mestrado em Agronomia Fitotecnia pela ESAL (1994) e doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela mesma Universidade (1995). É professor titular e tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo da Lavoura Cafeeira, principalmente nos seguintes temas: produção de mudas, cafeicultura irrigada, nutrição e podas. Confira entrevista: Embrapa Café – O Brasil passou por momentos de crise hídrica pela escassez de chuvas, o que tem influência direta na produção agrícola. Quais prejuízos mais comuns da seca à cafeicultura? Rubens José Guimarães – Os prejuízos começam por ocasião do plantio de novas áreas. Quando não chove o suficiente para o "pegamento" das mudas em campo o percentual de replantio pode ser muito grande, podendo superar 50%. Em lavouras em formação, os efeitos da seca podem levar as plantas à morte e, nas lavouras em produção, levar a significativas quedas de produtividade, por até dois anos consecutivos, visto que a planta completa seu ciclo nesse período. Embrapa Café – Quais as características do polímero e como é o seu mecanismo de ação? Guimarães – A água disponível para irrigação de lavouras é limitada e se torna cada vez mais escassa pela crescente necessidade de uso pela humanidade. Assim, a otimização da água disponível é a opção mais inteligente no momento, o que passa pela diminuição do desperdício na cidade e no campo. Os polímeros hidroretentores, também chamados de hidrogéis ou simplesmente géis, podem ser sintéticos (mais comuns), como a propenamida (poliacrilamida ou PAM), e os copolímeros, como apropenamida-propenoato (poliacrilamida-acrilato ou PAA), usados comumente como floculantes em fraldas e outros artigos sanitários para depósitos de líquidos químicos. Porém vários tipos de polímero têm sido testados quanto à velocidade de absorção e de liberação de líquidos e também quanto à capacidade de absorção em relação a seu volume seco. Um fato interessante é que as poliacrilamidas são biodegradáveis, sofrendo lenta degradação por ação do cultivo ou de raios ultra-violetas. A deterioração do polímero pode ser acelerada por soluções contendo sais de cálcio, magnésio e ferro. Embrapa Café - De que forma essa tecnologia poderá contribuir para a otimização do uso da água na cafeicultura? Em que condições e regiões produtoras tem apresentado mais eficácia? Guimarães – A otimização da água com essa tecnologia poderá ocorrer tanto em regiões de cafeicultura de sequeiro, quanto em regiões de cafeicultura irrigada. No caso de regiões de cafeicultura de sequeiro, a utilização do polímero poderá garantir o pegamento das mudas em campo enquanto a chuva não vem. No caso das lavouras irrigadas, a utilização dessa tecnologia poderá permitir um tempo maior entre as irrigações, pois o polímero poderá funcionar como um condicionador do solo, que irá reter a água de irrigação próxima às raízes dos cafeeiros por mais tempo. À medida que a pesquisa avançar, também as lavouras em produção poderão ser beneficiadas com a ação do polímero que poderá também ser aplicado em formas alternativas. Quanto à eficácia, acredita-se que, em regiões onde é mais expressivo o déficit hídrico, melhor será a resposta das plantas aos efeitos condicionadores do polímero hidroretentor. Embrapa Café – Experimentalmente, qual foi o custo com o emprego do polímero por cova e por hectare? Qual a dose recomendada de aplicação para um hectare e quais os principais cuidados durante esse processo?
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Guimarães – Além dos efeitos positivos da aplicação do polímero na implantação de lavouras, diminuindo a mortalidade das plantas e consequentemente o percentual de replantio, a tecnologia é acessível aos cafeicultores. O gasto com o emprego do polímero é de 8 a 10 centavos de real por cova de plantio, ou seja, para um hectare com cerca de 5.000 plantas o custo seria de R$400,00 a R$500,00. A dose ideal encontrada nas pesquisas realizadas foi de pouco mais de 5 gramas (5,63 gramas) por cova de plantio, aplicados da seguinte forma: 1,5 quilo de polímero seco em 400 litros d'água. Após cerca de 40 minutos, já pode aplicar 1,5 litro do produto hidratado por cova de plantio. O gel é aplicado na cova e misturado com o solo onde vai ser colocada a muda. Embrapa Café – E para as lavouras irrigadas, o que há de resultados de pesquisa que confirmem a eficácia do polímero e de que forma, nesse ambiente, a tecnologia age beneficamente? Guimarães – Em experimentos em casa de vegetação onde a irrigação é controlada em diferentes níveis, o polímero parece (trabalhos em andamento) manter o solo úmido por mais tempo. Isso significa que as irrigações poderão ser feitas com maiores períodos entre elas (turnos de rega maiores) e com isso diminuindo o consumo de água, visto que a água da irrigação permanecerá próximo das raízes por um período maior de tempo. Embrapa Café – Quais os desafios enfrentados atualmente pela aplicação do polímero na cafeicultura? Guimarães – O café é uma cultura perene e os resultados são mais demorados em relação a culturas anuais. Também existem muitos polímeros no mercado (com composições e granulometrias diferentes) que ainda precisam ser testados em diferentes condições e formas de aplicação. Como os polímeros hidroretentores são biodegradáveis, ainda é necessário estudar o que degrada esse material no solo e que tipo de solução poderá ser utilizada na hidratação (fertilizantes, herbicidas, inseticidas/fungicidas). Embrapa Café – Em que momento e de que forma a tecnologia deverá chegar aos cafeicultores das principais regiões produtoras? De que forma o Consórcio Pesquisa Café e a Embrapa Café poderão contribuir com as ações de transferência dessa tecnologia aos produtores? Guimarães – O Consórcio Pesquisa Café reúne dezenas de instituições brasileiras de pesquisa, ensino e extensão que trabalham com café e isso possibilita o avanço das pesquisas em tempo e qualidade, pois poderão ser montadas REDES de pesquisa em cada instituição que trabalha em associação a outras, e cada uma com suas especialidades. Como ação efetiva do Consórcio, acredita-se que a tecnologia esteja pronta para ser transferida e difundida aos cafeicultores a partir de 2018. Embrapa Café – Quais outras tecnologias lançadas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café você considera relevante para mitigar os efeitos de déficit hídrico ou de baixo armazenamento de água disponível para as plantas pelo solo? Guimarães – A mitigação dos efeitos de déficit hídrico ou de baixo armazenamento de água disponível para as plantas pelo solo pode e deve ser feita com: manejo adequado do mato; utilização de palhadas e estercos produzidos nas propriedades; uso técnicas para conservação do solo e da água; uso de gesso agrícola para possibilitar exploração do solo pelas raízes das plantas em profundidade; uso de fertilizantes de liberação controlada; mudanças no espaçamento; entre outras. Na UFLA, estamos orientando tese de doutorado que busca os efeitos dessas tecnologias isoladamente e simultaneamente para otimização da água.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Embrapa Café – O Sul de Minas passou por uma situação de seca recentemente. Poderia fazer um breve relato do contexto da cafeicultura dessa região e traçar cenário futuro? Como a pesquisa pode se antecipar para melhor enfrentar essas ameaças e aproveitar essas oportunidades, contribuindo para o desenvolvimento e a sustentabilidade da cafeicultura na região, a principal produtora do Brasil? Guimarães – A região sul de Minas é um termômetro da cafeicultura nacional, pois é responsável pela produção de cerca de 25% de todo o café brasileiro. No passado (1997), foi identificada ameaça à cafeicultura do sul de Minas e do Brasil: mão de obra insuficiente e sem qualificação que onerava excessivamente a cafeicultura. À época, esforço conjunto da UFLA e parceiros, juntamente com o CNPq por meio do Programa BIOEX-Café, e essas instituições realizam série de pesquisas (inclusive em mecanização da lavoura cafeeira) que culminaram com a idealização e realização da EXPOCAFÉ (hoje um maior evento da cafeicultura no Brasil e no mundo). As pesquisas e o evento propiciaram uma rede de pesquisa e extensão que, com a participação das empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, resolveram os problemas da falta de mão de obra qualificada para a cultura do café, em especial para a colheita. Acredito que a ameaça atual é a crise da água, que deverá ser enfrentada com inteligência e tecnologia, criada em rede pela ação do Consorcio Pesquisa Café. Embrapa Café – Em sua avaliação, quais foram os ganhos da parceria entre instituições de pesquisa, ensino e extensão congregadas no Consórcio Pesquisa Café para a cafeicultura brasileira? Que sugestões daria para incrementar esse trabalho institucional? Guimarães – Desde a criação do Consórcio Pesquisa Café, a pesquisa em REDE realizada entre diversas instituições brasileiras de ensino, pesquisa e extensão proporcionou ganhos em quantidade e em qualidade da pesquisa cafeeira no Brasil. Esse ganho na pesquisa proporcionou elevação gradativa de produtividade e consequentemente de produção de café, minimizando as crises nos mercados. Agora passamos por outros desafios para mantermos vivo e funcionando o Consórcio Pesquisa Café. É responsabilidade de todas as instituições consorciadas vencerem as barreiras para destinação de mais recursos ao Consórcio que, por sua vez, deve ter facilitada a transferência de recursos às consorciadas de modo a viabilizar as pesquisas tão necessárias, como é o caso da otimização da água na cafeicultura de forma a mitigar os efeitos do déficit hídrico que tanto ameaçam a cafeicultura, os cafeicultores e o Brasil. CeCafé apresenta metas do programa Produtor Informado na 23ª edição do Encafé Communicação Assessoria Empresarial 09/11/2015 O CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) apresentará as novas metas propostas para o programa de responsabilidade social Produtor Informado na 23ª edição do Encafé – Encontro Nacional das Indústrias de Café –, que ocorre entre os dias 11 e 15 de novembro, na Bahia. Para Luciana Florêncio de Almeida, diretora-geral da entidade, “a expectativa para 2016 é atender dois mil produtores, somando 50 cidades em quatro Estados produtores de café (Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rondônia)”. A iniciativa capacita cafeicultores interessados em melhorar a gestão de suas propriedades e a qualidade do seu café, adotando o computador e a internet como ferramentas de apoio e busca por informação sobre clima, preços, mercados, técnicas de produção e boas práticas agrícolas de sustentabilidade. Além das aulas, os agricultores participam de dois dias de campo para prática e networking com especialistas e outros agricultores.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A diretora-geral ressalta que a participação do CeCafé no encontro “segue em linha com a proposta da entidade de se colocar à frente de uma agenda positiva que eleve ainda mais a imagem do café brasileiro no exterior, com foco na agregação de valor associada a ações de políticas públicas, sustentabilidade e responsabilidade social.” Café: Brasil exporta volume recorde em outubro, mas receita cai Agência Estado 09/11/2015 Victor Martins Apesar do recorde de exportação de café verde para um mês, com 198.400 toneladas em outubro, o produto registrou queda de 20,2% em valor, passando de US$ 692,3 milhões em outubro de 2014 para US$ 552,4 milhões. Com isso, o item que tradicionalmente figurava entre os cinco principais da pauta do agronegócio, caiu para a sexta posição. Segundo o Ministério da Agricultura, que divulgou os dados nesta segunda-feira (9), houve queda de 27,1% no preço médio de exportação do produto no mês, o que mais que compensou a elevação na quantidade exportada (+6,9%). No ano, as exportações do setor de café alcançaram US$ 5,16 bilhões. O café verde, principal produto do setor, registrou US$ 4,64 bilhões em vendas, montante 4,1% menor ao registrado em 2014. O preço médio, que caiu de US$ 2.969 para US$ 2.833 por tonelada, foi determinante para esse resultado, já que houve aumento na quantidade em 0,5%. No acumulado de 12 meses até outubro, o setor cafeeiro gerou uma receita de exportação de US$ 6,46 bilhões, com expansão de 4,1% em relação às vendas externas verificadas entre novembro de 2013 e outubro de 2014 (US$ 6,20 bilhões). Com volumes recordes, soja, carnes e milho são destaques nas exportações Assessoria de comunicação social do Mapa 09/11/2015 Inez De Podestà As vendas externas de soja, carnes, milho, produtos florestais e açúcar contribuíram com 73% das exportações do agronegócio brasileiro em outubro deste ano, que totalizaram US$ 7,78 bilhões. Já as importações de produtos agrícolas somaram US$ 1,05 bilhão no mês passado. Com isso, o saldo comercial do setor foi de US$ 6,73 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (9) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os dados também mostram que a participação do agronegócio no total das exportações brasileiras passou de 43,3% em outubro de 2014 para 48,5% no mês passado. Ao analisar a balança de outubro, a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, destacou o recorde histórico mensal em quantidades exportadas de milho (5,5 milhões de toneladas), café verde (198 mil t) e soja em grãos (3,7 milhões t): “Apesar da queda dos preços internacionais, estamos aumentando os volumes vendidos para o exterior. Isso é a prova da competência do setor agropecuário do nosso país.”
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Produtos O volume exportado do complexo soja, no mês de outubro, cresceu 104,2%. Entretanto, houve uma retração de 19% no preço médio das exportações. Mesmo assim, os embarques de grão, óleo e farelo de soja passaram de US$ 983,1 milhões em outubro de 2014 para US$ 1,63 bilhão no mês passado. As carnes (bovina, suína e de frango) tiveram recuo, saindo de US$ 1,7 bilhão em outubro de 2014 para US$ 1,22 bilhão no mês passado. O valor exportado da carne suína caiu 41,3%; de peru, 35,8%; de frango, 30,8%; e gado, 21,2%. A terceira posição no ranking das vendas externas do agronegócio em outubro ficou com o setor de cereais – principalmente o milho –, farinhas e preparações. O valor exportado somou US$ 920 milhões, com embarques recordes de 5,5 milhões de toneladas de milho. As exportações de produtos florestais totalizaram US$ 969,1 milhões em outubro deste ano ante US$ 945,1 milhões no mesmo mês de 2014. O principal produto do setor nas vendas externas foi o papel e celulose, com US$ 758,8 milhões. Os embarques de madeiras e suas obras caíram 23,8%, ficando em US$ 210,3 milhões. O complexo sucroalcooleiro ficou com a quinta posição entre os setores exportadores do agronegócio. Os embarques diminuíram de US$ 1,13 bilhão em outubro de 2014 para US$ 863,3 milhões no mês passado. O açúcar, principal produto da cadeia produtiva, foi responsável por US$ 751,3 milhões das exportações, e o etanol, por US$ 111,5 milhões. Tradicional ocupante da quinta posição no ranking dos principais produtos exportados pelo agronegócio brasileiro, o café ficou na sexta posição em outubro, com US$ 552,4 milhões em vendas externas, queda de 20,2%. Apesar disso, o mês passado registrou recorde de exportação de café verde, com 198,4 mil toneladas. A redução de 27,1% no preço médio da exportação do produto no mês superou a elevação na quantidade exportada (+6,9%). Blocos e países Entre os blocos comerciais, a Ásia continua sendo a principal região dos produtos do agronegócio embarcados pelo Brasil, com compras de US$ 3,22 bi no mês passado. As importações da União Europeia somaram US$ 1,6 bi; Nafta, US$768,8 milhões; Oriente Médio, US$ 666,8 milhões; África, US$ 563,5 milhões; e Europa Oriental, US$ 230,7 milhões. A China foi o maior importador do agronegócio brasileiro, com aquisições de US$ 1,33 bilhões em outubro último. O valor representou um aumento de 78,3% em relação ao registrado no mesmo mês de 2014, de US$ 747 milhões. Outros destinos que tiveram destaque nas importações do agronegócio brasileiro em outubro foram Índia (US$ 140 milhões; +106,3%), Estados Unidos (US$ 634,4 milhões; +14,8%) e Arábia Saudita (US$ 155,3 milhões; + 1,6%). Resultado do ano No acumulado do ano, de janeiro a outubro de 2015, as exportações totalizaram US$ 74,73, representando queda de 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações, por sua vez, somaram US$ 11,18 bilhões – 20,8% inferiores a 2014. Como resultado, o saldo da balança do setor foi superavitário em US$ 63,5 bilhões.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Veja aqui (http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/acs/NOTA-Outubro-2015.pdf) e aqui (http://www.agricultura.gov.br/internacional/indicadores-e-estatisticas/balanca-comercial) a íntegra da nota técnica da balança comercial de outubro de 2015. Arábia Saudita põe fim ao embargo à carne bovina brasileira Assessoria de comunicação social do Mapa 09/11/2015 Priscilla Mendes A Arábia Saudita pôs fim ao embargo à carne bovina in natura brasileira. A medida foi oficializada nesta segunda-feira (9) durante reunião entre a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e CEO da Autoridade Saudita de Alimentos e Medicamentos (SFDA), Doutor Mohammed Al-Meshal, que assinaram novo modelo de Certificado Sanitário Internacional. Com a abertura, o setor estima que o Brasil tem potencial para exportar 50 mil toneladas de carne bovina ao ano, com valor estimado em US$ 170 milhões. O decreto, de acordo com o CEO, será publicado nesta segunda-feira pelo Reino da Arábia Saudita, levantando o embargo imediatamente. O país suspendeu a compra de carne bovina brasileira em 2012, após um caso atípico de doença da vaca louca, em 2012. O fim do embargo à carne brasileira representa abertura não apenas do mercado saudita, mas de todos os países do Golfo. Somente a Arábia Saudita comprou, em 2014, US$ 355 milhões do produto, o que equivale a quase 100 mil toneladas. O valor representa 10% de tudo o que o Brasil exporta em carne bovina, que soma 1,1 milhão de toneladas anualmente. “Este é um momento muito importante para o Brasil, é motivo de comemoração”, afirmou a ministra durante a reunião da sede da SFDA, elogiando o papel decisivo do embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Flavio Marenga, durante as negociações. Parceria O Mapa pretende colocar fim a todos os embargos à carne brasileira. “A Arábia Saudita era um dos últimos países que nos faltava. O último será o Japão, onde deveremos abrir o mercado para nossa carne processada”, disse a ministra. Mohammed Al-Meshal destacou a prosperidade da agricultura brasileira e agradeceu a parceria. “Dependemos dos alimentos de vocês, precisamos de vocês. A abertura do mercado de carnes é bom para o Brasil, mas também é muito bom para a Arábia e para nossa população”, enfatizou o CEO. Kátia Abreu afirmou que o próximo passo é expandir a venda de produtos brasileiros que já têm acesso ao mercado saudita e explorar novos itens, como frutas, mel e arroz. A perspectiva do governo árabe é reduzir a produção própria de grãos para evitar consumo de água na agricultura. “Já somos os maiores fornecedores de frango, café e açúcar da Arábia Saudita e agora teremos uma grande oportunidade de negócios para o Brasil, ao reforçar a venda de grãos para esse mercado”, observou a ministra.