SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
1Cachaça cachaça
Ministério da Educação
Ministry of Education
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Secretariat for Vocational and Technology Education
Brasília, setembro de 2005
Brasília, September 2005
Cachaça
cachaça
Cachaça cachaça2
3Cachaça cachaça
As cartilhas temáticas sobre café, vinho e
cachaça, publicadas pela Secretaria de Educa-
ção Profissional e Tecnológica do Ministério
da Educação (Setec/MEC), apresentam alguns
aspectos do trabalho realizado por escolas in-
tegrantes da rede federal, em colaboração com
setores produtivos locais e regionais.
Os exemplos apresentados nesses volumes
resultam de uma política de educação pro-
fissional articulada com ações de desenvol-
vimento para a geração de emprego e renda
de forma a combater as desigualdades soci-
ais. Essa política pressupõe o papel decisivo
The thematic pamphlets on coffee, wine, and cachaça, published by the Ministry of Education’s Secretariat
for Vocational and Technology Education (Setec/MEC), touch on some facets of the work done by schools that
comprise the federal education network in collaboration with local and regional producers.
The examples mentioned in these publications bear the fruits of a vocational education policy, which is
coupled with development initiatives aimed at creating jobs and bolstering income in the fight against social
inequalities. This policy hinges on the central role played by the government in levering economic and social
development by focusing on worker training initiatives. Furthermore, it acknowledges the strategic role of
vocational education within regional development processes.
These pamphlets discuss some aspects of the history of coffee, wine, and cachaça in Brazil, while also
describing professional training courses and current research, as well as some ways of savoring these products.
Apresentação/Introduction
Antonio Ibañez Ruiz
Secretary for Vocational and Technology Education
do Estado na indução do desenvolvimento
econômico e social, com destaque para sua
atuação na área de formação de trabalhado-
res. Ela trabalha na perspectiva do papel es-
tratégico da educação profissional no pro-
cesso de desenvolvimento regional.
As cartilhas que você tem em mãos abor-
dam aspectos da história do café, do vinho e da
cachaça no Brasil, os cursos oferecidos pelas
escolas da rede para formação de profissionais
nessas áreas, as pesquisas desenvolvidas nes-
ses setores atualmente e também algumas
maneiras de como saborear esses produtos.
Antonio Ibañez Ruiz
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica
Cachaça cachaça4
Água boa de Salinas
Determinadas regiões têm condições ambientais de solo, clima, altitude, radiação solar e
luminosidade que, aliadas ao talento e à técnica do homem, são responsáveis por produtos
agroalimentares que se distinguem dos demais fabricados em outros locais. Assim, algumas
marcas desses produtos se tornam referência de qualidade no mercado.
O uísque escocês, a grapa italiana, a vodca russa e a tequila mexicana são exemplos disso.
Algumas vezes, o nome de um território denomina o produto lá fabricado. É o caso do conhaque
e do champanhe, que devem suas denominações às regiões francesas de mesmos nomes.
No Brasil, algumas marcas de aguardentes de cana, produzidas artesanalmente, são refe-
rências de determinadas regiões. Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, já chegou a abrigar cerca
de 250 engenhos, no final do século 18, e, por mais de cem anos, foi sinônimo de cachaça de
boa qualidade. Hoje, a referência nacional do produto é Salinas, no norte de Minas Gerais,
mas, em outros períodos, foi Ponte Nova, Curvelo e Januária, no mesmo estado.
5Cachaça cachaça
Tasty water from Salinas
Certain regions have environmental conditions –
soil, climate, altitude, sunlight, and luminosity –
which, coupled with talent and techniques, are key
to producing agricultural and food goods that stand
out from products made in other locations. These
conditions thus enable some brands to set quality
standards in the market.
Scotch whiskey, Italian grappa, Russian vodka,
and Mexican tequila are but a few examples. In
some cases, the product is named after a region.
Cognac and champagne, for instance, are both
named after regions in France.
In Brazil, some brands of artesian sugarcane
cachaça are extremely typical of certain regions.
Paraty, on the coast of Rio de Janeiro, was home to
250 sugarcane farms at the turn of the 18th
century
and, for a hundred years, was synonymous with
high-quality cachaças. Nowadays, the most
renowned cachaça comes from Salinas, in northern
Minas Gerais State, though other cachaças also from
the northern part this state, such as Ponte Nova,
Curvelo and Januária, have reigned supreme at
different times in the past.
5Cachaça cachaça
Cachaça cachaça6
Capital
Minas Gerais é um dos maiores produto-
res de cachaça de alambique ou artesanal do
país. Sua produção anual gira em torno de
180 milhões de litros e corresponde a 14%
da produção nacional da bebida. Entre as re-
giões produtoras do estado, o norte de Mi-
nas destaca-se pela produção de cachaça de
qualidade. É um dos principais centros de
produção e concentra 30,6% dos estabeleci-
mentos de cachaça de Minas Gerais.
Salinas, no Vale do Jequitinhonha, com
população de 37.234 habitantes, segundo da-
dos do IBGE de 2003, é conhecida como a
“Capital Mundial da Cachaça”, pela tradição
que tem em produzir cachaças de excelente
qualidade, reconhecidas internacionalmente.
Capital
Minas Gerais is one of the largest producers of artesian cachaça de alambique in the country. 182 million
liters are produced every year, which accounts for 14% of national production. One of the main production
centers, northern Minas Gerais, is known for the premium-quality of its cachaças and is home to 30.6% of
cachaça establishments in the state.
With 37,234 inhabitants (according to IBGE 2003 statistics), Salinas, in Vale do Jequitinhonha, is known as the “World
Cachaça Capital” because of its longstanding tradition of producing world renowned, premium-quality cachaças.
7Cachaça cachaça
Cachaça cachaça8
9Cachaça cachaça
Bebida é produzida
artesanalmente
O setor reúne, em Salinas, cerca de 40 fa-
bricantes. Em sua maioria trabalhando com
processos artesanais de fabricação – do plan-
tio da cana à destilação do caldo – e produ-
ção anual reduzida.
A cachaça começou a ser feita, na re-
gião, com a chegada dos primeiros fazen-
deiros. Na verdade, seguiu os rastros da pe-
cuária. Os escravos daqueles homens pio-
neiros, além de lidar com o gado, tinham
experiência em preparar a bebida. Balduíno
Producers make cachaça using traditional artesian methods
There are over 40 cachaça producers in Salinas, most of whom employ artesian production processes –
from planting the sugarcane to distilling the cane juice – that yield low annual amounts.
Cachaça production in the region began with the arrival of the first farmers, following in the wake of cattle
ranching. Besides herding cattle, these pioneers’ slaves also had the know-how to make cachaça. Balduíno
Afonso was one such farmer who left Bahia and settled in Northern Minas Gerais with his family in the 1880s.
With some cattle and slaves, he began taming the surrounding wilderness. Just like his predecessors, Balduíno
set aside a part of his farm for planting sugarcane. As his grandson, Vicente Afonso, remembers, “The
sugarcane planted here came from Bahia. My grandfather and other farmers who joined him had all kinds of
uses for sugarcane: to feed the cattle, for the kids to chew on, for milling, to make juice, and especially to
make rapadura [a raw sugar in solid form], molasses, and cachaça.”
Afonso foi um desses fazendeiros. Entre
1880 e 1890, chegou com sua família ao
norte de Minas, após deixar a Bahia. Com
algumas cabeças de gado e escravos, ele pas-
sou a desbravar as redondezas. Balduíno,
como outros antes dele, também reservou
uma área de sua fazenda para o plantio de
cana. Como conta seu neto, Vicente Afon-
so: “A cana plantada aqui veio da Bahia. Meu
avô e os outros fazendeiros, que vieram com
ele pra cá, faziam uso dela pra tudo, servia
para o gado, para os meninos chuparem, para
se moer, para tirar o caldo para beber, e, prin-
cipalmente, para a fabricação de rapadura,
de melado e de cachaça”.
Cachaça cachaça10
O pai de Vicente Afonso, Josino Afonso, e
outros irmãos ajudavam nas atividades da
fazenda e na fabricação de cachaça. A pro-
dução era pequena e só dava para o consu-
mo da família e dos agregados.
Alguns desses produtores conseguiram se
destacar pela qualidade da cachaça que pro-
duziam, mesmo que a produção da bebida
fosse uma atividade complementar à pecuá-
ria. Desde o início do século 20, alguns deles
já tinham uma renda extra com a aguarden-
te, negociando diretamente com consumido-
res ou, então, vendendo para comerciantes,
em sua maioria tropeiros que faziam a dis-
tribuição de mercadorias pelas cidades e po-
voados por onde passavam.
Os tropeiros traziam produtos manufa-
turados e voltavam com produtos da terra,
entre eles a cachaça. Outros, trabalhavam
somente com a bebida.
A partir dos anos 1940 e 1950, as perspec-
tivas para a cachaça de Salinas melhoraram.
Naquela época, algumas marcas começaram a
ser produzidas na cidade, como a Piragybana,
de Ney Corrêa, e a Havana, de Anísio Santiago.
Depois, vieram outras, como a Indaiazinha, a
Seleta, a Lua Cheia, a Asa Branca e a Canarinha.
11Cachaça cachaça
Vicente Afonso’s father, Josino Afonso, and his
brothers helped out on the farm and made cachaça,
though the small-scale production was only enough for
consumption by the extended family.
Some of these producers became known for
making high-quality cachaça, even though distilling
only complemented cattle-raising activities. As early as
the turn of the 20th
Century, some of these farmers
already earned extra income from distilled sugarcane
by selling directly to consumers or even to roaming
traders, who distributed goods in towns and villages
along the way.
These traders brought manufactured goods and took
back with them farm products, including cachaça, and
some even specialized in the cachaça trade.
From the 1940s and 1950s onwards, prospects for
Salinas cachaças improved. In those days, production of
some brands, such as Piragybana, by Ney Corrêa, and
Havana, by Anísio Santiago, began in Salinas. Others
brands soon sprang up, such as Indaiazinha, Seleta, Lua
Cheia, Asa Branca, and Canarinha.
11Cachaça cachaça
Cachaça cachaça12
13Cachaça cachaça
Setor começou a crescer
nos anos 90
O setor agro-industrial de aguardente de
Salinas cresceu muito a partir dos anos 1990.
Em 1992, existiam apenas nove marcas no
município, e em 2005, esse número passou
para 48. A expansão coincide com o lançamento
do Programa Mineiro de Incentivo à Produção
de Aguardente (Procachaça), em 1992.
O segmento em Minas Gerais está estima-
do em mais de 8 mil alambiques, com produ-
ção próxima a 180 milhões de litros por ano.
The sector began growing
in the 1990s
The agro-industrial cachaça sector in Salinas
mushroomed as of the 1990s. In 1992, only 9 brands
were distilled in this municipality, as compared to 48
brands in 2005. This expansion went hand-in-hand
with the 1992 launch of the Minas Gerais State
Program for Cachaça Production Incentives –
Procachaça [Programa Mineiro de Incentivo à
Produção de Aguardente).
In Minas Gerais alone, an estimated 8 thousand
distilleries produce close to 180 million liters per year.
Cachaça cachaça14
Os produtores da cachaça fabricada em
Salinas* seguem as normas do Programa de
Qualidade para a Cachaça de Minas, que es-
tabelece como cachaça artesanal, a que tem
produção limitada a 3 mil litros por dia por
alambique e capacidade máxima de 2 mil li-
tros de caldo de cana fermentado. Além dis-
so, a cachaça deve ser obtida da destilação do
mosto fermentado da cana-de-açúcar, ou
reconstituído a partir da rapadura ou do
melado, como os princípios tradicionais de
produção aprendido com os escravos.
Em busca de maior qualidade, há uma
constante preocupação dos produtores em
melhorar a bebida e adequá-la à legislação
brasileira em relação à acidez, ao teor de
cobre e de álcool. Por isso, os cursos de qua-
lificação, principalmente os promovidos
pela Escola Agrotécnica Federal de Salinas
(EAF-Salinas) em parceria com outras ins-
tituições, são muito procurados por pro-
fissionais do setor.
*Anísio Santiago, Artista, Asa Branca, Bandarra, Beija Flor, Boazinha, Brinco de Ouro, Brinco de Prata,
Cachoeira, Canardente, Canarinha, Contendas, Cubana, EAFSAL, Erva Doce, Fortaleza, Furadinha,
Indaiazinha, Java, Lua Cheia, Lua Nova, Majestade, Meia Lua, Monte Alto, Paladar, Peladinha,
Piragybana, Preciosa, Puluzinha, Puricana, Sabor de Minas, Saliboa, Salicana, Salinas, Salineira,
Salinense, Saliníssima, Seleta, Serra Morena e Só Luar.
15Cachaça cachaça
Cachaça distilleries in Salinas* are subject to
norms established by the Minas Cachaça Quality
Program, under which artesian cachaça must be
made in distilleries that produce less than 3 thousand
liters per day per still, with a maximum capacity of 2
thousand liters of fermented cane juice. Moreover,
the cachaça must be made by distilling the fermented
must of sugarcane, which may also be reconstituted
from rapadura [raw sugar in solid form] or from
molasses, in keeping with the traditional production
methods handed down by the slaves.
Many distilleries have been making efforts to
improve the quality of their cachaça and to comply with
Brazilian norms regarding acidity, copper, and alcohol
levels. This trend has triggered a big demand for
professional training courses, especially those
promoted by the Salinas Federal Agro-Technical School
(EAF-Salinas) in partnership with other institutions.
*Anísio Santiago, Artista, Asa Branca, Bandarra,
Beija Flor, Boazinha, Brinco de Ouro, Brinco de
Prata, Cachoeira, Canardente, Canarinha,
Contendas, Cubana, EAFSAL, Erva Doce,
Fortaleza, Furadinha, Indaiazinha, Java, Lua
Cheia, Lua Nova, Majestade, Meia Lua, Monte
Alto, Paladar, Peladinha, Piragybana, Preciosa,
Puluzinha, Puricana, Sabor de Minas, Saliboa,
Salicana, Salinas, Salineira, Salinense,
Saliníssima, Seleta, Serra Morena, and Só Luar.
15Cachaça cachaça
Cachaça cachaça16
♦ 30 FÁBRICAS. Dessas, 25 são registra-
das e 5 sem registro, com cerca de 70
alambiques.
♦ 3 MILHÕES. Essa é a quantidade de li-
tros de cachaça produzida em Salinas
por ano.
♦ 48 MARCAS ROTULADAS e duas sem ró-
tulo, vendidas para todo o Brasil, princi-
palmente para os mercados do norte de
Minas Gerais, Bahia, Belo Horizonte,
Brasília, São Paulo e Triângulo Mineiro.
♦ 750 HECTARES. É a área de cana planta-
da no município.
♦ 1,1 MIL EMPREGOS DIRETOS E INDI-
RETOS são gerados pelo setor.
♦ ENTRE R$ 12 MILHÕES E R$ 15 MI-
LHÕES é a receita bruta do setor, gerada
por 137 produtores.
Ano Produção (em litros)
1985 216 mil
1995 640 mil
2005 3 milhões
17Cachaça cachaça
♦ 30 DISTILLERIES. 25 registered and 5 without registries, with a total of 70 stills.
♦ 3 MILLION LITERS. The amount of cachaça produced in Salinas.
♦ 48 BRANDS WITH LABELS and two without labels, sold throughout Brazil, mainly to markets in northern
Minas Gerais, Bahia, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, and Triângulo Mineiro.
♦ 750 HECTARES. The land area of sugarcane plantations in the municipality.
♦ 1,1 THOUSAND DIRECT AND INDIRECT JOBS are created by the sector locally.
♦ US$ 5–6.5 MILLION. Grosss revenue generated by 137 cachaça producers.
Year 1985 1995 2005
Production (in liters) 216 thousand 640 thousand 3 million
Cachaça cachaça18
Escola forma profissionais de qualidade
A Escola Agrotécnica Federal Clemente Medrado, de Salinas, Minas Gerais, fica na Fazenda
Varginha e integra a rede federal de educação profissional e tecnológica. Criada em setembro
de 1953, como Escola de Iniciação Agrícola, hoje a instituição mantém cinco cursos. Desses,
quatro são técnicos* e um superior de tecnologia em Produção de Cachaça de Alambique.
Com duração de três anos (2.760 horas), esse curso forma quadros para atender às demandas
regionais e nacionais por força de trabalho gerencial e mercadológico do processo produtivo
da cachaça de alambique. Esses tecnólogos são capazes de atuar em toda a cadeia produtiva
do destilado, com qualidade, produtividade e menor custo de produção.
*Agroindústria, Agropecuária, Informática e Pecuária.
19Cachaça cachaça
The school that trains
top-notch professionals
Located on Varginha Farm in Minas Gerais, the
Clemente Medrado Federal Agro-Technical School
(EAF) at Salinas is part of the federal vocational and
technology education network. Founded in 1953 as
an Agricultural Initiation School, the institution now
provides five different courses, including four
technical* courses and one college-level course in
Cachaça de Alambique [Cachaça made in stills]
production technology. This three-year course (2,760
hours) trains students to meet regional and national
needs for managerial and marketing professionals
specializing in cachaça de alambique production
processes. These technology-oriented professionals
are trained to work on the whole chain of cachaça
production with a focus on increasing quality and
productivity and reducing production costs.
*Agro-industry, Agriculture, Ranching, and
Computing.
19Cachaça cachaça
Cachaça cachaça20
Pesquisa melhora produtividade
Os produtores de Salinas têm melhorado a produtividade agrícola ao adotar novas
tecnologias de adubação, irrigação, escolha de variedades mais produtivas e manejo varietal.
Pesquisas nesse sentido são desenvolvidas pela Escola Agrotécnica Federal de Salinas, em par-
ceria com universidades e outras instituições.
Os estudos hoje realizados na escola com variedades de cana-de-açúcar buscam definir
parâmetros relativos ao crescimento vegetativo, produção de biomassa, rendimento industri-
al e qualidade do caldo para produção de cachaça artesanal de cinco variedades de cana-de-
açúcar (SP-791011, SP-801842, RB-72454, RB-765418 e Java). As pesquisas são feitas em
áreas irrigadas e de sequeiro na região de Salinas.
Outras metas dos estudos são selecionar entre diversas variedades de cana-de-açúcar, aquelas
com bom potencial para a produção de cachaça artesanal na região e gerar tecnologias que
contribuam para o aumento da lucratividade e rentabilidade das explorações agrícolas.
21Cachaça cachaça
Research improves
productivity
Salinas farmers have improved agricultural
productivity by adopting new technologies in
fertilization, irrigation, high-yield varieties, and varietal
management practices. This research has been
conducted by the Salinas Federal Agro-Technical School
in partnership with universities and other institutions.
Current studies carried out at the school have
been examining five varieties of sugarcane (SP-
791011, SP-801842, RB-72454, RB-765418 and Java) to
measure parameters such as plant growth, biomass
production, industrial yield, and cane juice quality
for producing artesian cachaça. This research is
conducted in irrigated and non-irrigated plantations
in the Salinas region.
Studies have also focused on selecting
sugarcane varieties that hold a good potential for
producing artesian cachaça in the region, as well as
on increasing the profitability and cost-efficiency of
agricultural enterprises in this sector.
21Cachaça cachaça
Cachaça cachaça22
Camarão na
Cachaça
Ingredientes
1 quilo de camarões; 1 li-
mão; sal e pimenta-do-reino
branca; 125g de manteiga; 2 co-
lheres de sopa de salsinha pica-
da; 4 dentes de alho esmagados; 1 co-
lher de sopa de cebola picadinha; ½ taça de
vinho branco seco; 1 dose de cachaça.
Modo de preparo
Misture bem 100g de manteiga com a
salsinha, o alho, a cebola, o vinho branco e
1 colher de cachaça. Deixe descansar na ge-
ladeira. Esquente o resto da manteiga numa
frigideira e junte os camarões até dourar,
por cerca de 3 minutos. Aqueça o resto da
cachaça numa concha. Deixe que pegue
fogo e jogue sobre os camarões, flambando-
os. Quando o fogo terminar, coloque a mis-
tura de manteiga. Mexa por mais alguns
minutos.
Fonte: Adaptado de http://www.chefonline.com.br/
Caipirinha
Ingredientes
1 limão pequeno cortado em rodelas; 1
colher grande de açúcar; 1 copo de gelo pica-
do; 200ml de cachaça.
Modo de preparo
Em um copo com capacidade de cerca de
300ml, coloque o limão. Macere-o pelo cen-
tro até soltar suco o suficiente para cobrir o
açúcar e formar uma calda. Acrescente gelo
picado até encher o copo. Cubra o gelo com
cachaça. Mexa com uma colher de bar.
Fonte: Domínio Público
foto/photo:www.arnauds.com
23Cachaça cachaça
Prawns in Cachaça
Ingredients
1 kilo [2.2 lbs] prawns; 1 lemon; Salt and
white pepper; 125g [4.4 ounces] butter; 2
tablespoons chopped parsley; 4 cloves crushed
garlic; 1 tablespoon diced onion; ½ glass dry
white wine; 1 shot cachaça.
Instructions
Mix 100g [3.5 ounces] butter with parsley,
garlic, onion, white wine, and one tablespoon
cachaça. Let stand in refrigerator. Heat the rest
of the butter in a frying pan and sauté prawns
until golden brown (about three minutes). Heat
the rest of the cachaça in a ladle, let it catch fire
and pour it over the prawns, flambéing them.
When the flames die out, add the mixture of
butter and stir for a few more minutes.
Source: adapted from http://
www.chefonline.com.br/
Caipirinha
Ingredients
1 small lemon cut into round slices; 1 heaping tablespoon sugar; 1 cup smashed ice; 200ml cachaça.
Instructions
Put the lemon in a cup that holds roughly 300ml. Crush from the center outwards until releasing enough
juice to cover the sugar and form a syrup. Add the crushed ice until it fills the glass, and cover it with cachaça.
Mix with a drink mixer.
Source: Public domain
23Cachaça cachaça
foto/photo:www.culinaryline.com
Cachaça cachaça24
Escola Agrotécnica Federal de Salinas
Rodovia Salinas/Taiobeiras, BR 251, Km 02, Fazenda Varginha
Zona Rural, 39560-000, Salinas/MG
Telefone/Phone: +55 (38) 3841-1599, Fax: +55 (38) 3841-1581
E-mail: eafsal@eafsalnet.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentacao Baden Baden DOM
Apresentacao Baden Baden DOMApresentacao Baden Baden DOM
Apresentacao Baden Baden DOMAdriano Valadão
 
Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...
Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...
Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...Luiz Valeriano
 

Mais procurados (20)

Clipping cnc 01082016 versão de impressão
Clipping cnc 01082016   versão de impressãoClipping cnc 01082016   versão de impressão
Clipping cnc 01082016 versão de impressão
 
Clipping cnc 01112016 versão de impressão
Clipping cnc 01112016   versão de impressãoClipping cnc 01112016   versão de impressão
Clipping cnc 01112016 versão de impressão
 
Iac, sempre uma referência
Iac, sempre uma referênciaIac, sempre uma referência
Iac, sempre uma referência
 
Clipping cnc 04092017 versão de impressão
Clipping cnc 04092017   versão de impressãoClipping cnc 04092017   versão de impressão
Clipping cnc 04092017 versão de impressão
 
Clipping cnc 21102014 versao de impressao
Clipping cnc 21102014   versao de impressaoClipping cnc 21102014   versao de impressao
Clipping cnc 21102014 versao de impressao
 
Clipping cnc 10042018
Clipping cnc 10042018Clipping cnc 10042018
Clipping cnc 10042018
 
Clipping cnc 26042016 versão de impressão
Clipping cnc 26042016   versão de impressãoClipping cnc 26042016   versão de impressão
Clipping cnc 26042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 30042014 versao de impressao
Clipping cnc 30042014   versao de impressaoClipping cnc 30042014   versao de impressao
Clipping cnc 30042014 versao de impressao
 
Clipping cnc 23032015 versão de impressão
Clipping cnc 23032015   versão de impressãoClipping cnc 23032015   versão de impressão
Clipping cnc 23032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 15092014 versao de impressao
Clipping cnc 15092014   versao de impressaoClipping cnc 15092014   versao de impressao
Clipping cnc 15092014 versao de impressao
 
GUIA ESPUMANTES 2018 - BRASIL
GUIA ESPUMANTES 2018 - BRASILGUIA ESPUMANTES 2018 - BRASIL
GUIA ESPUMANTES 2018 - BRASIL
 
Clipping cnc 29102014 versao de impressao
Clipping cnc 29102014   versao de impressaoClipping cnc 29102014   versao de impressao
Clipping cnc 29102014 versao de impressao
 
Antena rev-v39
Antena rev-v39Antena rev-v39
Antena rev-v39
 
Clipping cnc 09112015
Clipping cnc 09112015Clipping cnc 09112015
Clipping cnc 09112015
 
Clipping cnc 13102015 versão de impressão
Clipping cnc 13102015   versão de impressãoClipping cnc 13102015   versão de impressão
Clipping cnc 13102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 30102014 versao de impressao
Clipping cnc 30102014   versao de impressaoClipping cnc 30102014   versao de impressao
Clipping cnc 30102014 versao de impressao
 
Apresentacao Baden Baden DOM
Apresentacao Baden Baden DOMApresentacao Baden Baden DOM
Apresentacao Baden Baden DOM
 
Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...
Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...
Aula de Cafés Especiais do CCCMG - 2016 (Professores Francisco Lentini Neto e...
 
Clipping cnc 19102015 versão de impressão
Clipping cnc 19102015   versão de impressãoClipping cnc 19102015   versão de impressão
Clipping cnc 19102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 19102017 versão de impressão
Clipping cnc 19102017   versão de impressãoClipping cnc 19102017   versão de impressão
Clipping cnc 19102017 versão de impressão
 

Semelhante a Cartilha sobre cachaca

CACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negócios
CACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negóciosCACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negócios
CACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negóciosMário Bittencourt
 
Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC
Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC  Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC
Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC Gil Karlos Ferri
 
Revista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origem
Revista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origemRevista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origem
Revista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origemLuiz Valeriano
 
Mercadodacachaca
MercadodacachacaMercadodacachaca
Mercadodacachacajcteamo
 
Projeto Patroc+¡Nio Simp+¦Sio
Projeto Patroc+¡Nio Simp+¦SioProjeto Patroc+¡Nio Simp+¦Sio
Projeto Patroc+¡Nio Simp+¦SioSergio Pereira
 
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILTHE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILSIMONE GALIB
 
Grupo Eliana, Fhabiene, Lorena e Rosana
Grupo Eliana, Fhabiene, Lorena e RosanaGrupo Eliana, Fhabiene, Lorena e Rosana
Grupo Eliana, Fhabiene, Lorena e RosanaTheandra Naves
 
Anuário Brasileiro de Café 2018
Anuário Brasileiro de Café 2018Anuário Brasileiro de Café 2018
Anuário Brasileiro de Café 2018Luiz Valeriano
 
Apresentação pgt costa do cacau
Apresentação pgt costa do cacauApresentação pgt costa do cacau
Apresentação pgt costa do cacauKarlla Costa
 
Plano de Comunicação Sagatiba
Plano de Comunicação SagatibaPlano de Comunicação Sagatiba
Plano de Comunicação SagatibaJuliana Makray
 

Semelhante a Cartilha sobre cachaca (20)

CACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negócios
CACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negóciosCACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negócios
CACAU E CHOCOLATE | Produção, personagens e negócios
 
Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC
Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC  Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC
Vocação Borgonha: História Ambiental e Vitivinicultura em SC
 
Vida de futebol
Vida de futebolVida de futebol
Vida de futebol
 
Vida de futebol
Vida de futebolVida de futebol
Vida de futebol
 
Revista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origem
Revista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origemRevista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origem
Revista Cafés de Rondônia 2018: Aroma, sabor e origem
 
Enoturismo no Brasil
Enoturismo no BrasilEnoturismo no Brasil
Enoturismo no Brasil
 
Mercadodacachaca
MercadodacachacaMercadodacachaca
Mercadodacachaca
 
Grupo 4
Grupo 4Grupo 4
Grupo 4
 
Projeto Patroc+¡Nio Simp+¦Sio
Projeto Patroc+¡Nio Simp+¦SioProjeto Patroc+¡Nio Simp+¦Sio
Projeto Patroc+¡Nio Simp+¦Sio
 
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZILTHE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
THE ART OF WINE MADE IN BRAZIL
 
Grupo Eliana, Fhabiene, Lorena e Rosana
Grupo Eliana, Fhabiene, Lorena e RosanaGrupo Eliana, Fhabiene, Lorena e Rosana
Grupo Eliana, Fhabiene, Lorena e Rosana
 
Anuário Brasileiro de Café 2018
Anuário Brasileiro de Café 2018Anuário Brasileiro de Café 2018
Anuário Brasileiro de Café 2018
 
História do café
História do caféHistória do café
História do café
 
FGV EAESP - GVcasos 1ª Edição 2015
FGV EAESP - GVcasos 1ª Edição 2015FGV EAESP - GVcasos 1ª Edição 2015
FGV EAESP - GVcasos 1ª Edição 2015
 
FGV EAESP - GVcasos 2ª Edição 2015
FGV EAESP - GVcasos 2ª Edição 2015FGV EAESP - GVcasos 2ª Edição 2015
FGV EAESP - GVcasos 2ª Edição 2015
 
Apresentação pgt costa do cacau
Apresentação pgt costa do cacauApresentação pgt costa do cacau
Apresentação pgt costa do cacau
 
Portfolio @ País Positivo #42
Portfolio @ País Positivo #42Portfolio @ País Positivo #42
Portfolio @ País Positivo #42
 
Fest Caf
Fest Caf Fest Caf
Fest Caf
 
Plano de Comunicação Sagatiba
Plano de Comunicação SagatibaPlano de Comunicação Sagatiba
Plano de Comunicação Sagatiba
 
Apresentação johnnie walker
Apresentação johnnie walkerApresentação johnnie walker
Apresentação johnnie walker
 

Mais de Luisa Cristina Rothe Mayer

Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011
Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011
Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011Luisa Cristina Rothe Mayer
 
López estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativa
López estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativaLópez estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativa
López estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativaLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Feldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricular
Feldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricularFeldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricular
Feldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricularLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Diseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos aires
Diseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos airesDiseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos aires
Diseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos airesLuisa Cristina Rothe Mayer
 
El valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - Alén
El valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - AlénEl valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - Alén
El valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - AlénLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Daniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrollo
Daniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrolloDaniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrollo
Daniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrolloLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Carles tomas i puig del hipertexto al hipermedia
Carles tomas i puig del hipertexto al hipermediaCarles tomas i puig del hipertexto al hipermedia
Carles tomas i puig del hipertexto al hipermediaLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Calsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discurso
Calsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discursoCalsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discurso
Calsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discursoLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Benveniste el aparato formal de la enunciacion
Benveniste el aparato formal de la enunciacionBenveniste el aparato formal de la enunciacion
Benveniste el aparato formal de la enunciacionLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Beaugrande dressler - Introducción a la lingüística del texto
Beaugrande dressler - Introducción a la lingüística del textoBeaugrande dressler - Introducción a la lingüística del texto
Beaugrande dressler - Introducción a la lingüística del textoLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Bajtín - el problema de los géneros discursivos
Bajtín - el problema de los géneros discursivosBajtín - el problema de los géneros discursivos
Bajtín - el problema de los géneros discursivosLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Arnoux - La lectura y la escritura en la universidad
Arnoux - La lectura y la escritura en la universidadArnoux - La lectura y la escritura en la universidad
Arnoux - La lectura y la escritura en la universidadLuisa Cristina Rothe Mayer
 

Mais de Luisa Cristina Rothe Mayer (20)

Nap lenguas extranjeras res 181 2012 anexo 01
Nap lenguas extranjeras res 181 2012 anexo 01Nap lenguas extranjeras res 181 2012 anexo 01
Nap lenguas extranjeras res 181 2012 anexo 01
 
Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011
Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011
Marco referencia bachiller en lenguas res cfe 142 2011
 
López estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativa
López estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativaLópez estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativa
López estrada deslauriers 2011 entrevista cualitativa
 
Feldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricular
Feldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricularFeldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricular
Feldman 2010 Didáctica general - aportes para el desarrollo curricular
 
Dussel 2010 el currículum
Dussel 2010 el currículumDussel 2010 el currículum
Dussel 2010 el currículum
 
Dussel 2005 escuela igualdad diversidad
Dussel 2005 escuela igualdad diversidadDussel 2005 escuela igualdad diversidad
Dussel 2005 escuela igualdad diversidad
 
Diseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos aires
Diseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos airesDiseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos aires
Diseño curricular de Lenguas Extranjeras 2001 - ciudad de buenos aires
 
Camilloni y otros El saber didáctico
Camilloni y otros El saber didáctico Camilloni y otros El saber didáctico
Camilloni y otros El saber didáctico
 
El valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - Alén
El valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - AlénEl valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - Alén
El valor de las narrativas docentes para repensar la escuela secundaria - Alén
 
Daniel Cassany - describir el escribir entero
Daniel Cassany - describir el escribir enteroDaniel Cassany - describir el escribir entero
Daniel Cassany - describir el escribir entero
 
Daniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrollo
Daniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrolloDaniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrollo
Daniel Cassany Prácticas letradas contemporáneas - claves para su desarrollo
 
Daniel Cassany el codigo escrito
Daniel Cassany el codigo escritoDaniel Cassany el codigo escrito
Daniel Cassany el codigo escrito
 
Carles tomas i puig del hipertexto al hipermedia
Carles tomas i puig del hipertexto al hipermediaCarles tomas i puig del hipertexto al hipermedia
Carles tomas i puig del hipertexto al hipermedia
 
Calsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discurso
Calsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discursoCalsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discurso
Calsamiglia y Valls - Las cosas del decir - Manual de análisis del discurso
 
Benveniste el aparato formal de la enunciacion
Benveniste el aparato formal de la enunciacionBenveniste el aparato formal de la enunciacion
Benveniste el aparato formal de la enunciacion
 
Beaugrande dressler - Introducción a la lingüística del texto
Beaugrande dressler - Introducción a la lingüística del textoBeaugrande dressler - Introducción a la lingüística del texto
Beaugrande dressler - Introducción a la lingüística del texto
 
Bajtín - el problema de los géneros discursivos
Bajtín - el problema de los géneros discursivosBajtín - el problema de los géneros discursivos
Bajtín - el problema de los géneros discursivos
 
Arnoux - La lectura y la escritura en la universidad
Arnoux - La lectura y la escritura en la universidadArnoux - La lectura y la escritura en la universidad
Arnoux - La lectura y la escritura en la universidad
 
Paratexto - Maite Alvarado
Paratexto - Maite AlvaradoParatexto - Maite Alvarado
Paratexto - Maite Alvarado
 
Um bom professor_faz_toda_diferenca
Um bom professor_faz_toda_diferencaUm bom professor_faz_toda_diferenca
Um bom professor_faz_toda_diferenca
 

Último

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 

Cartilha sobre cachaca

  • 1. 1Cachaça cachaça Ministério da Educação Ministry of Education Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Secretariat for Vocational and Technology Education Brasília, setembro de 2005 Brasília, September 2005 Cachaça cachaça
  • 3. 3Cachaça cachaça As cartilhas temáticas sobre café, vinho e cachaça, publicadas pela Secretaria de Educa- ção Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), apresentam alguns aspectos do trabalho realizado por escolas in- tegrantes da rede federal, em colaboração com setores produtivos locais e regionais. Os exemplos apresentados nesses volumes resultam de uma política de educação pro- fissional articulada com ações de desenvol- vimento para a geração de emprego e renda de forma a combater as desigualdades soci- ais. Essa política pressupõe o papel decisivo The thematic pamphlets on coffee, wine, and cachaça, published by the Ministry of Education’s Secretariat for Vocational and Technology Education (Setec/MEC), touch on some facets of the work done by schools that comprise the federal education network in collaboration with local and regional producers. The examples mentioned in these publications bear the fruits of a vocational education policy, which is coupled with development initiatives aimed at creating jobs and bolstering income in the fight against social inequalities. This policy hinges on the central role played by the government in levering economic and social development by focusing on worker training initiatives. Furthermore, it acknowledges the strategic role of vocational education within regional development processes. These pamphlets discuss some aspects of the history of coffee, wine, and cachaça in Brazil, while also describing professional training courses and current research, as well as some ways of savoring these products. Apresentação/Introduction Antonio Ibañez Ruiz Secretary for Vocational and Technology Education do Estado na indução do desenvolvimento econômico e social, com destaque para sua atuação na área de formação de trabalhado- res. Ela trabalha na perspectiva do papel es- tratégico da educação profissional no pro- cesso de desenvolvimento regional. As cartilhas que você tem em mãos abor- dam aspectos da história do café, do vinho e da cachaça no Brasil, os cursos oferecidos pelas escolas da rede para formação de profissionais nessas áreas, as pesquisas desenvolvidas nes- ses setores atualmente e também algumas maneiras de como saborear esses produtos. Antonio Ibañez Ruiz Secretário de Educação Profissional e Tecnológica
  • 4. Cachaça cachaça4 Água boa de Salinas Determinadas regiões têm condições ambientais de solo, clima, altitude, radiação solar e luminosidade que, aliadas ao talento e à técnica do homem, são responsáveis por produtos agroalimentares que se distinguem dos demais fabricados em outros locais. Assim, algumas marcas desses produtos se tornam referência de qualidade no mercado. O uísque escocês, a grapa italiana, a vodca russa e a tequila mexicana são exemplos disso. Algumas vezes, o nome de um território denomina o produto lá fabricado. É o caso do conhaque e do champanhe, que devem suas denominações às regiões francesas de mesmos nomes. No Brasil, algumas marcas de aguardentes de cana, produzidas artesanalmente, são refe- rências de determinadas regiões. Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, já chegou a abrigar cerca de 250 engenhos, no final do século 18, e, por mais de cem anos, foi sinônimo de cachaça de boa qualidade. Hoje, a referência nacional do produto é Salinas, no norte de Minas Gerais, mas, em outros períodos, foi Ponte Nova, Curvelo e Januária, no mesmo estado.
  • 5. 5Cachaça cachaça Tasty water from Salinas Certain regions have environmental conditions – soil, climate, altitude, sunlight, and luminosity – which, coupled with talent and techniques, are key to producing agricultural and food goods that stand out from products made in other locations. These conditions thus enable some brands to set quality standards in the market. Scotch whiskey, Italian grappa, Russian vodka, and Mexican tequila are but a few examples. In some cases, the product is named after a region. Cognac and champagne, for instance, are both named after regions in France. In Brazil, some brands of artesian sugarcane cachaça are extremely typical of certain regions. Paraty, on the coast of Rio de Janeiro, was home to 250 sugarcane farms at the turn of the 18th century and, for a hundred years, was synonymous with high-quality cachaças. Nowadays, the most renowned cachaça comes from Salinas, in northern Minas Gerais State, though other cachaças also from the northern part this state, such as Ponte Nova, Curvelo and Januária, have reigned supreme at different times in the past. 5Cachaça cachaça
  • 6. Cachaça cachaça6 Capital Minas Gerais é um dos maiores produto- res de cachaça de alambique ou artesanal do país. Sua produção anual gira em torno de 180 milhões de litros e corresponde a 14% da produção nacional da bebida. Entre as re- giões produtoras do estado, o norte de Mi- nas destaca-se pela produção de cachaça de qualidade. É um dos principais centros de produção e concentra 30,6% dos estabeleci- mentos de cachaça de Minas Gerais. Salinas, no Vale do Jequitinhonha, com população de 37.234 habitantes, segundo da- dos do IBGE de 2003, é conhecida como a “Capital Mundial da Cachaça”, pela tradição que tem em produzir cachaças de excelente qualidade, reconhecidas internacionalmente. Capital Minas Gerais is one of the largest producers of artesian cachaça de alambique in the country. 182 million liters are produced every year, which accounts for 14% of national production. One of the main production centers, northern Minas Gerais, is known for the premium-quality of its cachaças and is home to 30.6% of cachaça establishments in the state. With 37,234 inhabitants (according to IBGE 2003 statistics), Salinas, in Vale do Jequitinhonha, is known as the “World Cachaça Capital” because of its longstanding tradition of producing world renowned, premium-quality cachaças.
  • 9. 9Cachaça cachaça Bebida é produzida artesanalmente O setor reúne, em Salinas, cerca de 40 fa- bricantes. Em sua maioria trabalhando com processos artesanais de fabricação – do plan- tio da cana à destilação do caldo – e produ- ção anual reduzida. A cachaça começou a ser feita, na re- gião, com a chegada dos primeiros fazen- deiros. Na verdade, seguiu os rastros da pe- cuária. Os escravos daqueles homens pio- neiros, além de lidar com o gado, tinham experiência em preparar a bebida. Balduíno Producers make cachaça using traditional artesian methods There are over 40 cachaça producers in Salinas, most of whom employ artesian production processes – from planting the sugarcane to distilling the cane juice – that yield low annual amounts. Cachaça production in the region began with the arrival of the first farmers, following in the wake of cattle ranching. Besides herding cattle, these pioneers’ slaves also had the know-how to make cachaça. Balduíno Afonso was one such farmer who left Bahia and settled in Northern Minas Gerais with his family in the 1880s. With some cattle and slaves, he began taming the surrounding wilderness. Just like his predecessors, Balduíno set aside a part of his farm for planting sugarcane. As his grandson, Vicente Afonso, remembers, “The sugarcane planted here came from Bahia. My grandfather and other farmers who joined him had all kinds of uses for sugarcane: to feed the cattle, for the kids to chew on, for milling, to make juice, and especially to make rapadura [a raw sugar in solid form], molasses, and cachaça.” Afonso foi um desses fazendeiros. Entre 1880 e 1890, chegou com sua família ao norte de Minas, após deixar a Bahia. Com algumas cabeças de gado e escravos, ele pas- sou a desbravar as redondezas. Balduíno, como outros antes dele, também reservou uma área de sua fazenda para o plantio de cana. Como conta seu neto, Vicente Afon- so: “A cana plantada aqui veio da Bahia. Meu avô e os outros fazendeiros, que vieram com ele pra cá, faziam uso dela pra tudo, servia para o gado, para os meninos chuparem, para se moer, para tirar o caldo para beber, e, prin- cipalmente, para a fabricação de rapadura, de melado e de cachaça”.
  • 10. Cachaça cachaça10 O pai de Vicente Afonso, Josino Afonso, e outros irmãos ajudavam nas atividades da fazenda e na fabricação de cachaça. A pro- dução era pequena e só dava para o consu- mo da família e dos agregados. Alguns desses produtores conseguiram se destacar pela qualidade da cachaça que pro- duziam, mesmo que a produção da bebida fosse uma atividade complementar à pecuá- ria. Desde o início do século 20, alguns deles já tinham uma renda extra com a aguarden- te, negociando diretamente com consumido- res ou, então, vendendo para comerciantes, em sua maioria tropeiros que faziam a dis- tribuição de mercadorias pelas cidades e po- voados por onde passavam. Os tropeiros traziam produtos manufa- turados e voltavam com produtos da terra, entre eles a cachaça. Outros, trabalhavam somente com a bebida. A partir dos anos 1940 e 1950, as perspec- tivas para a cachaça de Salinas melhoraram. Naquela época, algumas marcas começaram a ser produzidas na cidade, como a Piragybana, de Ney Corrêa, e a Havana, de Anísio Santiago. Depois, vieram outras, como a Indaiazinha, a Seleta, a Lua Cheia, a Asa Branca e a Canarinha.
  • 11. 11Cachaça cachaça Vicente Afonso’s father, Josino Afonso, and his brothers helped out on the farm and made cachaça, though the small-scale production was only enough for consumption by the extended family. Some of these producers became known for making high-quality cachaça, even though distilling only complemented cattle-raising activities. As early as the turn of the 20th Century, some of these farmers already earned extra income from distilled sugarcane by selling directly to consumers or even to roaming traders, who distributed goods in towns and villages along the way. These traders brought manufactured goods and took back with them farm products, including cachaça, and some even specialized in the cachaça trade. From the 1940s and 1950s onwards, prospects for Salinas cachaças improved. In those days, production of some brands, such as Piragybana, by Ney Corrêa, and Havana, by Anísio Santiago, began in Salinas. Others brands soon sprang up, such as Indaiazinha, Seleta, Lua Cheia, Asa Branca, and Canarinha. 11Cachaça cachaça
  • 13. 13Cachaça cachaça Setor começou a crescer nos anos 90 O setor agro-industrial de aguardente de Salinas cresceu muito a partir dos anos 1990. Em 1992, existiam apenas nove marcas no município, e em 2005, esse número passou para 48. A expansão coincide com o lançamento do Programa Mineiro de Incentivo à Produção de Aguardente (Procachaça), em 1992. O segmento em Minas Gerais está estima- do em mais de 8 mil alambiques, com produ- ção próxima a 180 milhões de litros por ano. The sector began growing in the 1990s The agro-industrial cachaça sector in Salinas mushroomed as of the 1990s. In 1992, only 9 brands were distilled in this municipality, as compared to 48 brands in 2005. This expansion went hand-in-hand with the 1992 launch of the Minas Gerais State Program for Cachaça Production Incentives – Procachaça [Programa Mineiro de Incentivo à Produção de Aguardente). In Minas Gerais alone, an estimated 8 thousand distilleries produce close to 180 million liters per year.
  • 14. Cachaça cachaça14 Os produtores da cachaça fabricada em Salinas* seguem as normas do Programa de Qualidade para a Cachaça de Minas, que es- tabelece como cachaça artesanal, a que tem produção limitada a 3 mil litros por dia por alambique e capacidade máxima de 2 mil li- tros de caldo de cana fermentado. Além dis- so, a cachaça deve ser obtida da destilação do mosto fermentado da cana-de-açúcar, ou reconstituído a partir da rapadura ou do melado, como os princípios tradicionais de produção aprendido com os escravos. Em busca de maior qualidade, há uma constante preocupação dos produtores em melhorar a bebida e adequá-la à legislação brasileira em relação à acidez, ao teor de cobre e de álcool. Por isso, os cursos de qua- lificação, principalmente os promovidos pela Escola Agrotécnica Federal de Salinas (EAF-Salinas) em parceria com outras ins- tituições, são muito procurados por pro- fissionais do setor. *Anísio Santiago, Artista, Asa Branca, Bandarra, Beija Flor, Boazinha, Brinco de Ouro, Brinco de Prata, Cachoeira, Canardente, Canarinha, Contendas, Cubana, EAFSAL, Erva Doce, Fortaleza, Furadinha, Indaiazinha, Java, Lua Cheia, Lua Nova, Majestade, Meia Lua, Monte Alto, Paladar, Peladinha, Piragybana, Preciosa, Puluzinha, Puricana, Sabor de Minas, Saliboa, Salicana, Salinas, Salineira, Salinense, Saliníssima, Seleta, Serra Morena e Só Luar.
  • 15. 15Cachaça cachaça Cachaça distilleries in Salinas* are subject to norms established by the Minas Cachaça Quality Program, under which artesian cachaça must be made in distilleries that produce less than 3 thousand liters per day per still, with a maximum capacity of 2 thousand liters of fermented cane juice. Moreover, the cachaça must be made by distilling the fermented must of sugarcane, which may also be reconstituted from rapadura [raw sugar in solid form] or from molasses, in keeping with the traditional production methods handed down by the slaves. Many distilleries have been making efforts to improve the quality of their cachaça and to comply with Brazilian norms regarding acidity, copper, and alcohol levels. This trend has triggered a big demand for professional training courses, especially those promoted by the Salinas Federal Agro-Technical School (EAF-Salinas) in partnership with other institutions. *Anísio Santiago, Artista, Asa Branca, Bandarra, Beija Flor, Boazinha, Brinco de Ouro, Brinco de Prata, Cachoeira, Canardente, Canarinha, Contendas, Cubana, EAFSAL, Erva Doce, Fortaleza, Furadinha, Indaiazinha, Java, Lua Cheia, Lua Nova, Majestade, Meia Lua, Monte Alto, Paladar, Peladinha, Piragybana, Preciosa, Puluzinha, Puricana, Sabor de Minas, Saliboa, Salicana, Salinas, Salineira, Salinense, Saliníssima, Seleta, Serra Morena, and Só Luar. 15Cachaça cachaça
  • 16. Cachaça cachaça16 ♦ 30 FÁBRICAS. Dessas, 25 são registra- das e 5 sem registro, com cerca de 70 alambiques. ♦ 3 MILHÕES. Essa é a quantidade de li- tros de cachaça produzida em Salinas por ano. ♦ 48 MARCAS ROTULADAS e duas sem ró- tulo, vendidas para todo o Brasil, princi- palmente para os mercados do norte de Minas Gerais, Bahia, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Triângulo Mineiro. ♦ 750 HECTARES. É a área de cana planta- da no município. ♦ 1,1 MIL EMPREGOS DIRETOS E INDI- RETOS são gerados pelo setor. ♦ ENTRE R$ 12 MILHÕES E R$ 15 MI- LHÕES é a receita bruta do setor, gerada por 137 produtores. Ano Produção (em litros) 1985 216 mil 1995 640 mil 2005 3 milhões
  • 17. 17Cachaça cachaça ♦ 30 DISTILLERIES. 25 registered and 5 without registries, with a total of 70 stills. ♦ 3 MILLION LITERS. The amount of cachaça produced in Salinas. ♦ 48 BRANDS WITH LABELS and two without labels, sold throughout Brazil, mainly to markets in northern Minas Gerais, Bahia, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, and Triângulo Mineiro. ♦ 750 HECTARES. The land area of sugarcane plantations in the municipality. ♦ 1,1 THOUSAND DIRECT AND INDIRECT JOBS are created by the sector locally. ♦ US$ 5–6.5 MILLION. Grosss revenue generated by 137 cachaça producers. Year 1985 1995 2005 Production (in liters) 216 thousand 640 thousand 3 million
  • 18. Cachaça cachaça18 Escola forma profissionais de qualidade A Escola Agrotécnica Federal Clemente Medrado, de Salinas, Minas Gerais, fica na Fazenda Varginha e integra a rede federal de educação profissional e tecnológica. Criada em setembro de 1953, como Escola de Iniciação Agrícola, hoje a instituição mantém cinco cursos. Desses, quatro são técnicos* e um superior de tecnologia em Produção de Cachaça de Alambique. Com duração de três anos (2.760 horas), esse curso forma quadros para atender às demandas regionais e nacionais por força de trabalho gerencial e mercadológico do processo produtivo da cachaça de alambique. Esses tecnólogos são capazes de atuar em toda a cadeia produtiva do destilado, com qualidade, produtividade e menor custo de produção. *Agroindústria, Agropecuária, Informática e Pecuária.
  • 19. 19Cachaça cachaça The school that trains top-notch professionals Located on Varginha Farm in Minas Gerais, the Clemente Medrado Federal Agro-Technical School (EAF) at Salinas is part of the federal vocational and technology education network. Founded in 1953 as an Agricultural Initiation School, the institution now provides five different courses, including four technical* courses and one college-level course in Cachaça de Alambique [Cachaça made in stills] production technology. This three-year course (2,760 hours) trains students to meet regional and national needs for managerial and marketing professionals specializing in cachaça de alambique production processes. These technology-oriented professionals are trained to work on the whole chain of cachaça production with a focus on increasing quality and productivity and reducing production costs. *Agro-industry, Agriculture, Ranching, and Computing. 19Cachaça cachaça
  • 20. Cachaça cachaça20 Pesquisa melhora produtividade Os produtores de Salinas têm melhorado a produtividade agrícola ao adotar novas tecnologias de adubação, irrigação, escolha de variedades mais produtivas e manejo varietal. Pesquisas nesse sentido são desenvolvidas pela Escola Agrotécnica Federal de Salinas, em par- ceria com universidades e outras instituições. Os estudos hoje realizados na escola com variedades de cana-de-açúcar buscam definir parâmetros relativos ao crescimento vegetativo, produção de biomassa, rendimento industri- al e qualidade do caldo para produção de cachaça artesanal de cinco variedades de cana-de- açúcar (SP-791011, SP-801842, RB-72454, RB-765418 e Java). As pesquisas são feitas em áreas irrigadas e de sequeiro na região de Salinas. Outras metas dos estudos são selecionar entre diversas variedades de cana-de-açúcar, aquelas com bom potencial para a produção de cachaça artesanal na região e gerar tecnologias que contribuam para o aumento da lucratividade e rentabilidade das explorações agrícolas.
  • 21. 21Cachaça cachaça Research improves productivity Salinas farmers have improved agricultural productivity by adopting new technologies in fertilization, irrigation, high-yield varieties, and varietal management practices. This research has been conducted by the Salinas Federal Agro-Technical School in partnership with universities and other institutions. Current studies carried out at the school have been examining five varieties of sugarcane (SP- 791011, SP-801842, RB-72454, RB-765418 and Java) to measure parameters such as plant growth, biomass production, industrial yield, and cane juice quality for producing artesian cachaça. This research is conducted in irrigated and non-irrigated plantations in the Salinas region. Studies have also focused on selecting sugarcane varieties that hold a good potential for producing artesian cachaça in the region, as well as on increasing the profitability and cost-efficiency of agricultural enterprises in this sector. 21Cachaça cachaça
  • 22. Cachaça cachaça22 Camarão na Cachaça Ingredientes 1 quilo de camarões; 1 li- mão; sal e pimenta-do-reino branca; 125g de manteiga; 2 co- lheres de sopa de salsinha pica- da; 4 dentes de alho esmagados; 1 co- lher de sopa de cebola picadinha; ½ taça de vinho branco seco; 1 dose de cachaça. Modo de preparo Misture bem 100g de manteiga com a salsinha, o alho, a cebola, o vinho branco e 1 colher de cachaça. Deixe descansar na ge- ladeira. Esquente o resto da manteiga numa frigideira e junte os camarões até dourar, por cerca de 3 minutos. Aqueça o resto da cachaça numa concha. Deixe que pegue fogo e jogue sobre os camarões, flambando- os. Quando o fogo terminar, coloque a mis- tura de manteiga. Mexa por mais alguns minutos. Fonte: Adaptado de http://www.chefonline.com.br/ Caipirinha Ingredientes 1 limão pequeno cortado em rodelas; 1 colher grande de açúcar; 1 copo de gelo pica- do; 200ml de cachaça. Modo de preparo Em um copo com capacidade de cerca de 300ml, coloque o limão. Macere-o pelo cen- tro até soltar suco o suficiente para cobrir o açúcar e formar uma calda. Acrescente gelo picado até encher o copo. Cubra o gelo com cachaça. Mexa com uma colher de bar. Fonte: Domínio Público foto/photo:www.arnauds.com
  • 23. 23Cachaça cachaça Prawns in Cachaça Ingredients 1 kilo [2.2 lbs] prawns; 1 lemon; Salt and white pepper; 125g [4.4 ounces] butter; 2 tablespoons chopped parsley; 4 cloves crushed garlic; 1 tablespoon diced onion; ½ glass dry white wine; 1 shot cachaça. Instructions Mix 100g [3.5 ounces] butter with parsley, garlic, onion, white wine, and one tablespoon cachaça. Let stand in refrigerator. Heat the rest of the butter in a frying pan and sauté prawns until golden brown (about three minutes). Heat the rest of the cachaça in a ladle, let it catch fire and pour it over the prawns, flambéing them. When the flames die out, add the mixture of butter and stir for a few more minutes. Source: adapted from http:// www.chefonline.com.br/ Caipirinha Ingredients 1 small lemon cut into round slices; 1 heaping tablespoon sugar; 1 cup smashed ice; 200ml cachaça. Instructions Put the lemon in a cup that holds roughly 300ml. Crush from the center outwards until releasing enough juice to cover the sugar and form a syrup. Add the crushed ice until it fills the glass, and cover it with cachaça. Mix with a drink mixer. Source: Public domain 23Cachaça cachaça foto/photo:www.culinaryline.com
  • 24. Cachaça cachaça24 Escola Agrotécnica Federal de Salinas Rodovia Salinas/Taiobeiras, BR 251, Km 02, Fazenda Varginha Zona Rural, 39560-000, Salinas/MG Telefone/Phone: +55 (38) 3841-1599, Fax: +55 (38) 3841-1581 E-mail: eafsal@eafsalnet.com.br