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SAGRAMENTO UTERINO
DISFUNCIONAL
Nomes: Maycon de Morais Silva
Nicole Iwane Kurashima
MARINGA-2015
Hemorragia Uterina Anormal:
Causas:
 Orgânica
 Disfuncional
É um diagnóstico de exclusão, feito após cuidadosa
eliminação das causas orgânicas de sangramento uterino
representadas pela gravidez e suas complicações, patologias
uterinas e pélvicas benignas e malignas, uso de
medicamentos que interferem com a ação hormonal ou com
os mecanismos de coagulação.
HEMORRAGIA UTERINA DISFUNCIONAL:
Conceito:
Qualquer sangramento genital de origem uterina sem um substrato
orgânico que o explique.
Etiologia:
Sangramento uterino disfuncional cuja origem se deve,
exclusivamente, a um estímulo hormonal inadequado sobre o
endométrio.
Epidemiologia:
É responsável por 10% dos casos de sangramento uterino.
Mais comum na adolescência e climatério (há maiores conflitos com
alteração no eixo hipotálamo-ovariano).
O que se considera um sangramento menstrual
normal?
Fluxo de 2 a 6 dias (+-) variando de 20 a 80 ml com
intervalo de 21 a 35 dias. Quando um ou mais desses
parâmetros for alterado, ou seja, sangramento
excessivo em duração, frequência ou quantidade, é
considerado ANORMAL. Obs: quando forma
coágulos considera que o sangramento é mais do que
o normal em quantidade.
Hipermenorréia: Refere-se a sangramento
prolongado, acima de 8 dias, ou quantidade
excessiva, maior que 80ml.
Polimenorréia: Caracteriza um ciclo cuja
freqüência é inferior a 24 dias.
Metrorragia: É o sangramento uterino que ocorre
fora do período menstrual.
DEFINIÇÕES
Etiologia:
 Anovulatória (90%) – comum nos extremos dos anos
reprodutivos (imaturidade do eixo hipotalâmico-hipofisário-
ovariano), ou seja, na adolescência e na perimenopausa.
Ovulatória: ocorre pela produção inapropriada de
estrogênio e progesterona.
Fisiopatologia:
SUD por ruptura estrogênica: queda nos níveis de
estrogênio irrita o endométrio que responde com um
pequeno sangramento, exemplo mais comum spotting.
SUD por expressão estrogênica: não ocorre a
produção de estrogênio, mulheres em perimenopausa
que estão em falência ovariana. O endométrio estará
atrófico- “careca”, provocando um sangramento por
exposição vascular. Principal causa de sangramento
pós-menopausa.
Fisiopatologia:
 SUD por ruptura gestacional: os níveis de
progesterona diminuem antes do esperado, e a
queda da progesterona provoca vasoconstrição
endometrial seguida de isquemia, gerando
descamação desta área. O maior exemplo é a
insuficiência do corpo lúteo, que é substituído por
tecido conjuntivo antes do esperado (12-14 dias
de vida).
 SUD por supressão progestacional: não há
produção de progesterona. Sem progesterona
não ocorre vasoconstrição endometrial, portanto
não há descamação. A mulher não tem
sangramento menstrual, ou demora para
Ciclo menstrual
normal.!
O sangramento ocorre superficialmente, na camada compacta por
níveis estrogênicos incapazes de manter um estímulo endometrial
constante e adequado, ocorrendo uma hemorragia de escape.
Portanto, diferente da descamação ordenada da camada funcional do
endométrio que ocorre na menstruação de ciclos ovulatórios.
Diagnóstico diferencial:
 1-Coagulopatia: 20% das adolescentes com hemorragia
uterina têm um defeito na coagulação. ( deficiência de
plaquetas, leucemias, púrpura, doença de Von
Willebrand, deficiência de protrombina e outros fatores
da coagulação)
 2-Mal-formações do aparelho genital, traumatismos
genitais, presença de corpo estranho.
 3-DIP.
 4-Tumores uterinos, sarcoma uterinos e tumores
anexiais.
 5-Hipo ou hipertireoidismo.
 6-Insuficiência renal ou hepática.
 7-Vulvovaginais: vulvovaginites
 8-Cervicouterinas: pólipo cervical, câncer de colo
uterino, cervicite
 9-Uterinas corpóreas: gestacionais (aborto, doença
trofoblástica gestacional, restos placentários,
infecção puerperal, prenhez ectópica,...) e não
gestacionais (pólipo endometrial, leiomioma,
adenomiose, mioiperplasia, tuberculose genital
câncer de endométrio, hiperplasia endometrial
atípica, DIU,...).
 Anexiais e/ou peritoneais: endometriose, câncer
de ovário, prenhez ectópica, doença inflamatória
pélvica, tuberculose genital,...
Diagnostico:
 Diagnóstico é feito quando todas as outras causas
de sangramento uterino já foram excluídas. Deve
ser feito uma história clínica e exame físico, além
disso alguns exames são importantes:
 Teste de gravidez
 Hemograma e coagulograma
 Teste de função tireoidiana (somente se a história
clínica for indicativa de tireoideopatias)
 USG TV ou pélvico transabdominal
 Histeroscopia (quando endométrio for secretor
normal pensar em causa orgânica)
 Biópsia aspirativa endometrial ou dilatação seguida
de curetagem semiótica
 Biópsia com Pipelle
Diagnostico:
Primeiro: Afastar causa orgânica
Segundo: Classificar em ovulatória e anovulatória
 Isto se faz simplesmente pela anamnese associada a qualquer
método que comprove a presença ou ausência da ovulação; como a
temperatura basal.
 Exame físico e ginecológico;
 Ultra-sonografia;
 Coagulograma completo;
 Teste terapêutico da pílula;
 A biópsia do endométrio, praticada durante o sangramento;
“O diagnóstico é essencialmente clínico, pois sangramento
disfuncional corrige somente com hormônioterapia. Se não corrigir,
certamente não é disfuncional, logo, de causa orgânica.”
Tratamento:
 O SUD corrige-se com hormônios, se não corrigir,
não é disfuncional, é orgânico.
 Tratamento da anemia: dieta rica em proteínas e
suplementação oral de ferro (sulfato ferroso ou
noripurum). O tratamento deve ser mantido de 3-
6 meses, para reposição das reservas corporais
de ferro.
 Distúrbios de coagulação, principalmente doença
de von Willebrand e hemofilia pode ser
administrado a desmopressina (0,3 pg/kg diluído
em 50 ml SF IV 15/30 min).
Tratamento:
Tratamento do sangramento uterino disfuncional ovulatório:
Se os ciclos forem muito curtos, a ponto de incomodar a paciente,
ou a perda sangüínea for abundante ou prolongada, justifica-se um
tratamento hormonal. Nestas eventualidades, uma simples
complementação com um progestogênio na segunda metade do
ciclo, um esquema cíclico de estrogênio e progestogênio, ou um
anticoncepcional oral resolverão o problema.
Tratamento do sangramento uterino disfuncional anovulatório:
PUBERDADE:
 O melhor tratamento é nenhum tratamento, apenas
esclarecimento e observação. Esta conduta é reforçada pelo fato do
sangramento disfuncional da adolescente ser uma patologia
geralmente auto-limitada, pois à medida que o eixo C-H-H-O
amadurece.
QUADROS LEVES:
 sangramento que não comprometem o estado geral
da paciente, nem o hemograma, serão tratados com
suporte psicológico (80 % das vezes),
suplementação de ferro.
 AINES (Ácido Mefenâmico, 500 mg, 1 comprimido
de 8 em 8 horas ou Piroxicam, 1 comprimido até de
12 em 12 horas), que podem reduzir as cólicas e o
fluxo menstrual.
SANGRAMENTOS MODERADOS
 Mais de 10 dias de duração
 Comprometimento do hemograma, porém com
hemoglobina não abaixo de 10 g/dl e causem algum
grau de comprometimento do estado geral da
paciente serão selecionados para tratamento
medicamentoso .
 Terapia progestínica – maioria das vezes, tto de
escolha
 Terapia combinada estrógeno/progesterona
CASOS GRAVES:
 Interrupção imediata do sangramento
 -Fase aguda
 Acetato de Medroxiprogesterona 50 - 150 MG IM/dia.
 - Tratamento de manutenção será feito com o AMP 10
MG/dia durante 10 dias /mês logo que a paciente volte a
menstruar o que acontecerá num período que varia de
30 a 90 dias.
 Se persistir a irregularidade menstrual a manutenção
poderá ser feita utilizando-se os contraceptivos
hormonais orais de baixa dosagem durante 21 dias/mês
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paciente.
Bibliografia:
 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-
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Sangramento uterino disfuncional

  • 1. SAGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL Nomes: Maycon de Morais Silva Nicole Iwane Kurashima MARINGA-2015
  • 2. Hemorragia Uterina Anormal: Causas:  Orgânica  Disfuncional É um diagnóstico de exclusão, feito após cuidadosa eliminação das causas orgânicas de sangramento uterino representadas pela gravidez e suas complicações, patologias uterinas e pélvicas benignas e malignas, uso de medicamentos que interferem com a ação hormonal ou com os mecanismos de coagulação.
  • 3.
  • 4. HEMORRAGIA UTERINA DISFUNCIONAL: Conceito: Qualquer sangramento genital de origem uterina sem um substrato orgânico que o explique. Etiologia: Sangramento uterino disfuncional cuja origem se deve, exclusivamente, a um estímulo hormonal inadequado sobre o endométrio. Epidemiologia: É responsável por 10% dos casos de sangramento uterino. Mais comum na adolescência e climatério (há maiores conflitos com alteração no eixo hipotálamo-ovariano).
  • 5. O que se considera um sangramento menstrual normal? Fluxo de 2 a 6 dias (+-) variando de 20 a 80 ml com intervalo de 21 a 35 dias. Quando um ou mais desses parâmetros for alterado, ou seja, sangramento excessivo em duração, frequência ou quantidade, é considerado ANORMAL. Obs: quando forma coágulos considera que o sangramento é mais do que o normal em quantidade.
  • 6. Hipermenorréia: Refere-se a sangramento prolongado, acima de 8 dias, ou quantidade excessiva, maior que 80ml. Polimenorréia: Caracteriza um ciclo cuja freqüência é inferior a 24 dias. Metrorragia: É o sangramento uterino que ocorre fora do período menstrual. DEFINIÇÕES
  • 7. Etiologia:  Anovulatória (90%) – comum nos extremos dos anos reprodutivos (imaturidade do eixo hipotalâmico-hipofisário- ovariano), ou seja, na adolescência e na perimenopausa. Ovulatória: ocorre pela produção inapropriada de estrogênio e progesterona.
  • 8. Fisiopatologia: SUD por ruptura estrogênica: queda nos níveis de estrogênio irrita o endométrio que responde com um pequeno sangramento, exemplo mais comum spotting. SUD por expressão estrogênica: não ocorre a produção de estrogênio, mulheres em perimenopausa que estão em falência ovariana. O endométrio estará atrófico- “careca”, provocando um sangramento por exposição vascular. Principal causa de sangramento pós-menopausa.
  • 9. Fisiopatologia:  SUD por ruptura gestacional: os níveis de progesterona diminuem antes do esperado, e a queda da progesterona provoca vasoconstrição endometrial seguida de isquemia, gerando descamação desta área. O maior exemplo é a insuficiência do corpo lúteo, que é substituído por tecido conjuntivo antes do esperado (12-14 dias de vida).  SUD por supressão progestacional: não há produção de progesterona. Sem progesterona não ocorre vasoconstrição endometrial, portanto não há descamação. A mulher não tem sangramento menstrual, ou demora para
  • 11. O sangramento ocorre superficialmente, na camada compacta por níveis estrogênicos incapazes de manter um estímulo endometrial constante e adequado, ocorrendo uma hemorragia de escape. Portanto, diferente da descamação ordenada da camada funcional do endométrio que ocorre na menstruação de ciclos ovulatórios.
  • 12. Diagnóstico diferencial:  1-Coagulopatia: 20% das adolescentes com hemorragia uterina têm um defeito na coagulação. ( deficiência de plaquetas, leucemias, púrpura, doença de Von Willebrand, deficiência de protrombina e outros fatores da coagulação)  2-Mal-formações do aparelho genital, traumatismos genitais, presença de corpo estranho.  3-DIP.  4-Tumores uterinos, sarcoma uterinos e tumores anexiais.  5-Hipo ou hipertireoidismo.  6-Insuficiência renal ou hepática.
  • 13.  7-Vulvovaginais: vulvovaginites  8-Cervicouterinas: pólipo cervical, câncer de colo uterino, cervicite  9-Uterinas corpóreas: gestacionais (aborto, doença trofoblástica gestacional, restos placentários, infecção puerperal, prenhez ectópica,...) e não gestacionais (pólipo endometrial, leiomioma, adenomiose, mioiperplasia, tuberculose genital câncer de endométrio, hiperplasia endometrial atípica, DIU,...).  Anexiais e/ou peritoneais: endometriose, câncer de ovário, prenhez ectópica, doença inflamatória pélvica, tuberculose genital,...
  • 14. Diagnostico:  Diagnóstico é feito quando todas as outras causas de sangramento uterino já foram excluídas. Deve ser feito uma história clínica e exame físico, além disso alguns exames são importantes:  Teste de gravidez  Hemograma e coagulograma  Teste de função tireoidiana (somente se a história clínica for indicativa de tireoideopatias)  USG TV ou pélvico transabdominal  Histeroscopia (quando endométrio for secretor normal pensar em causa orgânica)  Biópsia aspirativa endometrial ou dilatação seguida de curetagem semiótica  Biópsia com Pipelle
  • 15. Diagnostico: Primeiro: Afastar causa orgânica Segundo: Classificar em ovulatória e anovulatória  Isto se faz simplesmente pela anamnese associada a qualquer método que comprove a presença ou ausência da ovulação; como a temperatura basal.  Exame físico e ginecológico;  Ultra-sonografia;  Coagulograma completo;  Teste terapêutico da pílula;  A biópsia do endométrio, praticada durante o sangramento; “O diagnóstico é essencialmente clínico, pois sangramento disfuncional corrige somente com hormônioterapia. Se não corrigir, certamente não é disfuncional, logo, de causa orgânica.”
  • 16.
  • 17. Tratamento:  O SUD corrige-se com hormônios, se não corrigir, não é disfuncional, é orgânico.  Tratamento da anemia: dieta rica em proteínas e suplementação oral de ferro (sulfato ferroso ou noripurum). O tratamento deve ser mantido de 3- 6 meses, para reposição das reservas corporais de ferro.  Distúrbios de coagulação, principalmente doença de von Willebrand e hemofilia pode ser administrado a desmopressina (0,3 pg/kg diluído em 50 ml SF IV 15/30 min).
  • 18. Tratamento: Tratamento do sangramento uterino disfuncional ovulatório: Se os ciclos forem muito curtos, a ponto de incomodar a paciente, ou a perda sangüínea for abundante ou prolongada, justifica-se um tratamento hormonal. Nestas eventualidades, uma simples complementação com um progestogênio na segunda metade do ciclo, um esquema cíclico de estrogênio e progestogênio, ou um anticoncepcional oral resolverão o problema. Tratamento do sangramento uterino disfuncional anovulatório: PUBERDADE:  O melhor tratamento é nenhum tratamento, apenas esclarecimento e observação. Esta conduta é reforçada pelo fato do sangramento disfuncional da adolescente ser uma patologia geralmente auto-limitada, pois à medida que o eixo C-H-H-O amadurece.
  • 19. QUADROS LEVES:  sangramento que não comprometem o estado geral da paciente, nem o hemograma, serão tratados com suporte psicológico (80 % das vezes), suplementação de ferro.  AINES (Ácido Mefenâmico, 500 mg, 1 comprimido de 8 em 8 horas ou Piroxicam, 1 comprimido até de 12 em 12 horas), que podem reduzir as cólicas e o fluxo menstrual.
  • 20. SANGRAMENTOS MODERADOS  Mais de 10 dias de duração  Comprometimento do hemograma, porém com hemoglobina não abaixo de 10 g/dl e causem algum grau de comprometimento do estado geral da paciente serão selecionados para tratamento medicamentoso .  Terapia progestínica – maioria das vezes, tto de escolha  Terapia combinada estrógeno/progesterona
  • 21. CASOS GRAVES:  Interrupção imediata do sangramento  -Fase aguda  Acetato de Medroxiprogesterona 50 - 150 MG IM/dia.  - Tratamento de manutenção será feito com o AMP 10 MG/dia durante 10 dias /mês logo que a paciente volte a menstruar o que acontecerá num período que varia de 30 a 90 dias.  Se persistir a irregularidade menstrual a manutenção poderá ser feita utilizando-se os contraceptivos hormonais orais de baixa dosagem durante 21 dias/mês seguidos de pausa de 7 dias durante 3 a 6 meses quando serão interrompidos para reavaliação da paciente.