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UFCD 6567
Trabalho realizado por Rúben Freitas TAS 2ºAno
Infertilidade
Embora não existam estatísticas específicas para Portugal, vários estudos referem que nos países
ocidentais a infertilidade afeta um em cada sete casais em idade reprodutiva, o que corresponde a cerca de
14% da população.
Internacionalmente e em termos clínicos considera-se um casal infértil quando não se conseguiu
gravidez após um ano de relações sexuais desprotegidas e regulares. No entanto, nos casos em que a mulher
tem mais de 35 anos, este período baixa para 6 meses. O problema pode ser devido quer a fatores
relacionados com o homem, quer com a mulher, quer a uma combinação de ambas as situações.
Causas para a Infertilidade na mulher
Na Mulher os principais fatores são:
 Infertilidade Idiopática ou seja a falta aparente de uma causa para a infertilidade encontrada na mulher,
 Ausência de ovulação;
 Insuficiente produção de progesterona a partir do corpo amarelo;
 Obstrução ou lesão das trompas de Falópio (que transportam os ovócitos do ovário para o útero), o que pode impedir quer os
espermatozoides de alcançar e fertilizar o ovócito, quer um embrião de completar o seu percurso até ao útero;
 Problemas ao nível do endométrio, que impossibilitam a adequada implantação do embrião;
 Pode não existir uma quantidade suficiente de muco no colo do útero, ou este ser de má qualidade;
 Pode existir incompatibilidade entre o muco e os espermatozoides;
Causas para a infertilidade no homem
No Homem as principais causas de infertilidade são:
>Infertilidade Idiopática ou seja a falta aparente de uma causa para a infertilidade encontrada no homem;
> Má qualidade do esperma;
> Espermatozoides em número insuficiente;
> Espermatozoides com problemas de motilidade;
> Espermatozoides com morfologia anormal;
> Problemas sexuais, tais como disfunção eréctil (não conseguir uma ereção) ou dificuldades na ejaculação;
> Bloqueio ou malformação dos túbulos que transportam o esperma;
Possíveis tratamentos
ICSI- Intracytoplasmic Sperm Injection ou Microinjecção Intracitoplasmática de Espermatozóides
Introduzida em 1992, a microinjeção intracitoplasmática de espermatozoides também conhecida por ICSI (sigla
inglesa para intracytoplasmic sperm injection), é uma técnica de reprodução medicamente assistida que
consiste na injeção de um único espermatozoide no citoplasma do ovócito II, evitando assim as dificuldades do
processo natural em que espermatozoide tem que passar a "barreira" do ovócito para nele penetrar. É uma
técnica que se associa à fertilização in vitro (FIV) normalmente quando se detetam fatores masculinos que não
permitem a fertilização apenas pela junção dos espermatozoides aos ovócitos no meio de cultura apropriado.
Fecundação InVitro
Na fecundação in vitro (FIV - por vezes também referida como "fertilização in vitro"), os ovócitos são recolhidos
a partir dos ovários, sendo de seguida fecundados com espermatozóides em meio laboratorial. Os embriões
assim obtidos são posteriormente transferidos para o útero da mulher. Ou seja, ao contrário do que sucede por
exemplo na IIU, na FIV a fecundação ocorre fora do organismo da mulher. As expressões “bebé proveta” ou
“fertilização in vitro” utilizadas em linguagem comum surgem exatamente devido ao facto do(s) ovócito(s)
ser(em) fecundados em laboratório, ao contrário do que acontece naturalmente.
Estimulação Ovárica
Se a investigação clínica de um determinado caso indicar que a infertilidade do casal é devida a um problema
ovulatório da mulher e se se verificar a não existência simultânea de problemas masculinos, é provável que o
médico recomende a terapêutica hormonal como solução para o problema do casal. Nestas situações o
tratamento consiste essencialmente num período de estimulação ovárica, seguido de relações sexuais
programadas, com data e hora indicadas pelo médico que coordena o tratamento.
Doação de óvulos
A FIV/ICSI com doação de ovócitos é um tratamento que faz com que mulheres em falência ovárica (precoce ou
devida à idade) ou com certas doenças genéticas possam concretizar o sonho de engravidarem e serem mães.
Nestas situações utilizam-se ovócitos de dadoras jovens, selecionadas em função das características físicas do
casal recetor e sujeitas a um rigoroso processo prévio de seleção e exclusão de doenças genéticas. Os ovócitos
doados são fecundados com os espermatozóides do marido do casal recetor, dando origem a embriões. Depois
de formados, os embriões (normalmente 2, em casos excecionais 1 ou 3) são transferidos para o útero.
Doação de esperma
Nos casos em que, por razões médicas, não é possível fazer tratamento com os ovócitos e espermatozóides do
casal (porque estes não são produzidos ou não têm qualidade suficiente para serem utilizados no tratamento
ou pelo risco de transmissão de doenças genéticas), a única solução para que o casal concretize o seu desejo
de ter filhos é através do recurso a gâmetas de dador ou da transferência de embriões doados por outro casal.
Nessas circunstâncias o processo de doação é anónimo e totalmente confidencial, existindo um conjunto de
procedimentos que fazem com que todo o tratamento seja feito segundo as mais restritas normas de
qualidade e segurança, obedecendo às exigências definidas pelo Conselho Nacional de Procriação
Medicamente Assistida e também às normas e recomendações de boa prática médica internacionalmente
aceites.
Disfunção Eréctil
A Disfunção Eréctil (DE) ou “Impotência Sexual” é a incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter
uma ereção permitindo a atividade sexual durante pelo menos 3 meses. A DE pode atingir os homens de
qualquer idade, tornando-se mais frequente em homens com o avançar da idade. Apresenta uma prevalência
global de cerca de 13% em Portugal (Episex-pt, 2006), e continua para muitos um assunto tabú, sendo o tema
abordado com dificuldade, até com o médico de família.
Causas
• A ereção resulta de um processo complexo envolvendo o cérebro, as hormonas, os nervos pélvicos e os vasos
sanguíneos irrigando o pénis. As estruturas penianas responsáveis pelo mecanismo eréctil são os corpos
cavernosos, dois compartimentos cilíndricos envolvidos numa túnica sólida (Albugínea). Em paralelo corre o corpo
esponjoso contendo a uretra. Com a excitação, o aumento do fluxo sanguíneo ao pénis assim como a diminuição da
drenagem expande os corpos cavernosos.
• Encarada anteriormente como uma patologia de causas primariamente psicológicas, a disfunção eréctil resulta com
maior frequência de uma causa física, geralmente uma doença crónica sistémica, o efeito secundário de um
tratamento instituído ou ainda a combinação destes fatores.
• As causas etiológicas mais comuns da disfunção eréctil são a doença coronária, a ateroesclerose, a diabetes, a
obesidade, a hipertensão arterial e a síndrome metabólica. Nalguns casos pode representar o primeiro sinal destas
doenças.
• Outros fatores importantes no desenvolvimento da doença são o tabagismo, o alcoolismo crónico, certas
medicações, nomeadamente o tratamento do cancro da próstata, doenças neurológicas tais como a doença de
Parkinson, a Esclerose Múltipla, distúrbios hormonais (hipogonadismo), a doença de Peyronie e os traumatismos
pélvicos.
• As causas psicológicas da disfunção eréctil representam 10 a 20 % dos casos e incluem a depressão, ansiedade,
stresse, cansaço, assim como problemas relacionais com a parceira. A imbricação de um problema psicológico
numa causa física menor inicial poderá ser a origem de uma disfunção eréctil grave.
Tratamentos
Medicação oral:
Estão disponíveis os seguintes fármacos: Sildenafil (Viagra®), Tadalafil (Cialis®) e Vardenafil (Levitra®). Sendo
moléculas do mesmo grupo farmacológico (inibidores das fosfodiesterases), actuam de modo semelhante
aumentando os níveis de óxido nítrico no corpo cavernoso, relaxando assim o músculo liso e favorecendo deste
modo a irrigação peniana. Não provocam automaticamente a ereção, favorecendo-a em resposta à
estimulação psicológica ou física. Não obstante as suas semelhanças estes fármacos tem indicações
preferenciais consoante o tipo de doente.
Estes fármacos são contra-indicados nos doentes com angina de peito medicados com nitratos e deverão
sempre ser usados com precaução em caso de doença cardíaca grave, acidente vascular cerebral, diabetes
incontrolada e hipo- ou hipertensão arterial. Qualquer medicação crónica concomitante deverá ser
mencionada.
Prostaglandina E (Alprostadil):
Esta hormona relaxa o músculo liso peniano, aumentando o fluxo sanguíneo. Em Portugal encontra-se apenas
sob forma injetável para administração intra-cavernosa (Caverject®). Poderá ser potenciado o seu efeito com
Papaverina e/ou Fentolamina. Existe ainda uma forma de administração intra-uretral (Muse®).
Reposição hormonal:
Indicada nos doentes com valores baixos de Testosterona plasmática. Existe sob a forma transdérmica (Testim®,
Testogel®) e injetável (Sustenon®, Testoviron®). Este tipo de tratamento implica sempre o doseamento do PSA.
Bombas de vácuo:
Com ótima indicação nos doentes com contra-indicações específicas para o tratamento farmacológico, tem em
geral moderada aceitação.
Vascular surgery:
Indicada num número restrito de doentes, geralmente novos, com alterações vasculares comprovadas em
estudos angiográficos.
Implantação de próteses penianas:
Cirurgia reservada aos casos onde as outras modalidades terapêuticas falharam. Trata-se de uma opção
altamente invasiva e irreversível. Distinguem-se em próteses semi-rígidas e hidráulicas, feitas em silicone e
poliuretano. Apresenta uma alta taxa de satisfação, no entanto pode ocorrer infeção da prótese em 2 a 3% dos
doentes e apresentar até 15% de reoperações.
Aconselhamento psicológico e terapia sexual:
Pode servir como complemento das outras terapias para a disfunção eréctil , ou na presença de stresse,
ansiedade, depressão. A falta de conhecimentos acerca da função sexual normal ou qualquer tipo de tensão
relacional tornam essencial uma intervenção educativa para o doente ou o casal.
Bibliografia
http://www.ferticentro.pt/pt/infertilidade/
http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/microinjeccao.aspx
http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/doacao_ovulos.aspx
http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/doacao_esperma1.aspx
http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/doacao_esperma1.aspx
http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/fecundacao.aspx
http://www.ferticentro.pt/pt/tratamentos/estimulacao.aspx
http://www.spandrologia.pt/?pid=34

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Sistema genito reprodutor

  • 1. UFCD 6567 Trabalho realizado por Rúben Freitas TAS 2ºAno
  • 2. Infertilidade Embora não existam estatísticas específicas para Portugal, vários estudos referem que nos países ocidentais a infertilidade afeta um em cada sete casais em idade reprodutiva, o que corresponde a cerca de 14% da população. Internacionalmente e em termos clínicos considera-se um casal infértil quando não se conseguiu gravidez após um ano de relações sexuais desprotegidas e regulares. No entanto, nos casos em que a mulher tem mais de 35 anos, este período baixa para 6 meses. O problema pode ser devido quer a fatores relacionados com o homem, quer com a mulher, quer a uma combinação de ambas as situações.
  • 3.
  • 4. Causas para a Infertilidade na mulher Na Mulher os principais fatores são:  Infertilidade Idiopática ou seja a falta aparente de uma causa para a infertilidade encontrada na mulher,  Ausência de ovulação;  Insuficiente produção de progesterona a partir do corpo amarelo;  Obstrução ou lesão das trompas de Falópio (que transportam os ovócitos do ovário para o útero), o que pode impedir quer os espermatozoides de alcançar e fertilizar o ovócito, quer um embrião de completar o seu percurso até ao útero;  Problemas ao nível do endométrio, que impossibilitam a adequada implantação do embrião;  Pode não existir uma quantidade suficiente de muco no colo do útero, ou este ser de má qualidade;  Pode existir incompatibilidade entre o muco e os espermatozoides;
  • 5. Causas para a infertilidade no homem No Homem as principais causas de infertilidade são: >Infertilidade Idiopática ou seja a falta aparente de uma causa para a infertilidade encontrada no homem; > Má qualidade do esperma; > Espermatozoides em número insuficiente; > Espermatozoides com problemas de motilidade; > Espermatozoides com morfologia anormal; > Problemas sexuais, tais como disfunção eréctil (não conseguir uma ereção) ou dificuldades na ejaculação; > Bloqueio ou malformação dos túbulos que transportam o esperma;
  • 6. Possíveis tratamentos ICSI- Intracytoplasmic Sperm Injection ou Microinjecção Intracitoplasmática de Espermatozóides Introduzida em 1992, a microinjeção intracitoplasmática de espermatozoides também conhecida por ICSI (sigla inglesa para intracytoplasmic sperm injection), é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na injeção de um único espermatozoide no citoplasma do ovócito II, evitando assim as dificuldades do processo natural em que espermatozoide tem que passar a "barreira" do ovócito para nele penetrar. É uma técnica que se associa à fertilização in vitro (FIV) normalmente quando se detetam fatores masculinos que não permitem a fertilização apenas pela junção dos espermatozoides aos ovócitos no meio de cultura apropriado.
  • 7. Fecundação InVitro Na fecundação in vitro (FIV - por vezes também referida como "fertilização in vitro"), os ovócitos são recolhidos a partir dos ovários, sendo de seguida fecundados com espermatozóides em meio laboratorial. Os embriões assim obtidos são posteriormente transferidos para o útero da mulher. Ou seja, ao contrário do que sucede por exemplo na IIU, na FIV a fecundação ocorre fora do organismo da mulher. As expressões “bebé proveta” ou “fertilização in vitro” utilizadas em linguagem comum surgem exatamente devido ao facto do(s) ovócito(s) ser(em) fecundados em laboratório, ao contrário do que acontece naturalmente.
  • 8.
  • 9. Estimulação Ovárica Se a investigação clínica de um determinado caso indicar que a infertilidade do casal é devida a um problema ovulatório da mulher e se se verificar a não existência simultânea de problemas masculinos, é provável que o médico recomende a terapêutica hormonal como solução para o problema do casal. Nestas situações o tratamento consiste essencialmente num período de estimulação ovárica, seguido de relações sexuais programadas, com data e hora indicadas pelo médico que coordena o tratamento.
  • 10.
  • 11. Doação de óvulos A FIV/ICSI com doação de ovócitos é um tratamento que faz com que mulheres em falência ovárica (precoce ou devida à idade) ou com certas doenças genéticas possam concretizar o sonho de engravidarem e serem mães. Nestas situações utilizam-se ovócitos de dadoras jovens, selecionadas em função das características físicas do casal recetor e sujeitas a um rigoroso processo prévio de seleção e exclusão de doenças genéticas. Os ovócitos doados são fecundados com os espermatozóides do marido do casal recetor, dando origem a embriões. Depois de formados, os embriões (normalmente 2, em casos excecionais 1 ou 3) são transferidos para o útero.
  • 12. Doação de esperma Nos casos em que, por razões médicas, não é possível fazer tratamento com os ovócitos e espermatozóides do casal (porque estes não são produzidos ou não têm qualidade suficiente para serem utilizados no tratamento ou pelo risco de transmissão de doenças genéticas), a única solução para que o casal concretize o seu desejo de ter filhos é através do recurso a gâmetas de dador ou da transferência de embriões doados por outro casal. Nessas circunstâncias o processo de doação é anónimo e totalmente confidencial, existindo um conjunto de procedimentos que fazem com que todo o tratamento seja feito segundo as mais restritas normas de qualidade e segurança, obedecendo às exigências definidas pelo Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida e também às normas e recomendações de boa prática médica internacionalmente aceites.
  • 13.
  • 14. Disfunção Eréctil A Disfunção Eréctil (DE) ou “Impotência Sexual” é a incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter uma ereção permitindo a atividade sexual durante pelo menos 3 meses. A DE pode atingir os homens de qualquer idade, tornando-se mais frequente em homens com o avançar da idade. Apresenta uma prevalência global de cerca de 13% em Portugal (Episex-pt, 2006), e continua para muitos um assunto tabú, sendo o tema abordado com dificuldade, até com o médico de família.
  • 15. Causas • A ereção resulta de um processo complexo envolvendo o cérebro, as hormonas, os nervos pélvicos e os vasos sanguíneos irrigando o pénis. As estruturas penianas responsáveis pelo mecanismo eréctil são os corpos cavernosos, dois compartimentos cilíndricos envolvidos numa túnica sólida (Albugínea). Em paralelo corre o corpo esponjoso contendo a uretra. Com a excitação, o aumento do fluxo sanguíneo ao pénis assim como a diminuição da drenagem expande os corpos cavernosos. • Encarada anteriormente como uma patologia de causas primariamente psicológicas, a disfunção eréctil resulta com maior frequência de uma causa física, geralmente uma doença crónica sistémica, o efeito secundário de um tratamento instituído ou ainda a combinação destes fatores. • As causas etiológicas mais comuns da disfunção eréctil são a doença coronária, a ateroesclerose, a diabetes, a obesidade, a hipertensão arterial e a síndrome metabólica. Nalguns casos pode representar o primeiro sinal destas doenças. • Outros fatores importantes no desenvolvimento da doença são o tabagismo, o alcoolismo crónico, certas medicações, nomeadamente o tratamento do cancro da próstata, doenças neurológicas tais como a doença de Parkinson, a Esclerose Múltipla, distúrbios hormonais (hipogonadismo), a doença de Peyronie e os traumatismos pélvicos. • As causas psicológicas da disfunção eréctil representam 10 a 20 % dos casos e incluem a depressão, ansiedade, stresse, cansaço, assim como problemas relacionais com a parceira. A imbricação de um problema psicológico numa causa física menor inicial poderá ser a origem de uma disfunção eréctil grave.
  • 16. Tratamentos Medicação oral: Estão disponíveis os seguintes fármacos: Sildenafil (Viagra®), Tadalafil (Cialis®) e Vardenafil (Levitra®). Sendo moléculas do mesmo grupo farmacológico (inibidores das fosfodiesterases), actuam de modo semelhante aumentando os níveis de óxido nítrico no corpo cavernoso, relaxando assim o músculo liso e favorecendo deste modo a irrigação peniana. Não provocam automaticamente a ereção, favorecendo-a em resposta à estimulação psicológica ou física. Não obstante as suas semelhanças estes fármacos tem indicações preferenciais consoante o tipo de doente. Estes fármacos são contra-indicados nos doentes com angina de peito medicados com nitratos e deverão sempre ser usados com precaução em caso de doença cardíaca grave, acidente vascular cerebral, diabetes incontrolada e hipo- ou hipertensão arterial. Qualquer medicação crónica concomitante deverá ser mencionada.
  • 17. Prostaglandina E (Alprostadil): Esta hormona relaxa o músculo liso peniano, aumentando o fluxo sanguíneo. Em Portugal encontra-se apenas sob forma injetável para administração intra-cavernosa (Caverject®). Poderá ser potenciado o seu efeito com Papaverina e/ou Fentolamina. Existe ainda uma forma de administração intra-uretral (Muse®). Reposição hormonal: Indicada nos doentes com valores baixos de Testosterona plasmática. Existe sob a forma transdérmica (Testim®, Testogel®) e injetável (Sustenon®, Testoviron®). Este tipo de tratamento implica sempre o doseamento do PSA.
  • 18. Bombas de vácuo: Com ótima indicação nos doentes com contra-indicações específicas para o tratamento farmacológico, tem em geral moderada aceitação. Vascular surgery: Indicada num número restrito de doentes, geralmente novos, com alterações vasculares comprovadas em estudos angiográficos.
  • 19. Implantação de próteses penianas: Cirurgia reservada aos casos onde as outras modalidades terapêuticas falharam. Trata-se de uma opção altamente invasiva e irreversível. Distinguem-se em próteses semi-rígidas e hidráulicas, feitas em silicone e poliuretano. Apresenta uma alta taxa de satisfação, no entanto pode ocorrer infeção da prótese em 2 a 3% dos doentes e apresentar até 15% de reoperações. Aconselhamento psicológico e terapia sexual: Pode servir como complemento das outras terapias para a disfunção eréctil , ou na presença de stresse, ansiedade, depressão. A falta de conhecimentos acerca da função sexual normal ou qualquer tipo de tensão relacional tornam essencial uma intervenção educativa para o doente ou o casal.