SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
J ÉSSIC A GON Ç ALVES SILVA
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E
HISTERECTOMIA
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
Os anticoncepcionais ou contraceptivos orais
são medicamentos que previnem a gravidez.
São utilizados para o planejamento familiar,
controle do crescimento populacional, prevenção
de uma gravidez de risco e outros
A pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de
uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona
sintéticos (parecidos com os produzidos pelo próprio corpo), que impede a
ovulação. Ele também modifica o muco cervical, dificultando o acesso do
espermatozoide ate o óvulo.
Ação dos ACO
Os contraceptivos hormonais agem interrompendo a ovulação. Eles tem a
função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a
secreção hipofisária de LH e FSH mantendo os óvulos "adormecidos" e
impedindo a ovulação. O principal mecanismo de ação dos ACO é justamente a
manutenção de níveis hormonais constantes (progesterona e estrógeno), assim
como ocorre durante a gestação
Com o uso de ACO
Tipos de pílulas
Dentre os diversos tipos de pílulas as mais receitadas
são:
• Pílula Monofásica: estrogênio e progesterona
com a mesma dosagem. É o comprimido
anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres.
• Minipílula: possui em sua base somente
progesterona. Utilizada por mulheres que estão
amamentando e deve ser usada todos os dias sem
interrupção.
• Pílula Multifásica: A pílula multifásica tem
combinação de hormônios com diferentes
dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo.
Essas pílulas causam menos efeitos colaterais e
possuem cores diferentes, para diferenciar a
dosagem e o ciclo. A ordem da cartela deve ser
respeitada.
• Para usar qualquer uma das pílulas disponíveis é importante que a mulher
(adolescente, jovem ou adulta), após escolher a pílula como método
anticoncepcional, procure um serviço de saúde para receber as informações e
orientações corretas sobre como usar o método, bem como suas
características.
• Deve-se sempre tomar a cartela completa para obter a segurança da
prevenção.
• Se usado corretamente, a eficácia é de 98 a99% mesmo durante a pausa de
até 7 dias.
• Episódios e diarreia e vômitos em até 4h após a ingestão da pílula pode
diminuir a eficácia da medicação.
• Antibióticos também podem diminuir o efeito da pílula.
• Se a mulher achar que está grávida, mas ainda estiver tomando a pílula, ela
deverá realizar um teste de gravidez o mais rápido possível. Caso a gravidez
seja confirmada, a mulher deverá deixar de tomar a pílula.
Orientações Gerais
Mais utilizados
Algumas pílulas mais utilizadas no Brasil
Ciclo 21
É bem popular no Brasil por seu baixo custo. A
cartela com 21 comprimidos custa em média R$ 3
e é doada pelo governo em postos de saúde de
todo o Brasil.
Microvlar
Também está na lista dos populares com baixo
custo, custa em média R$ 7 por cartela.
Diane 35
Com custo mais elevado, custa em média R$ 20.
Cerazette
É o mais popular no pós parto por ser considerado
mais fraco e um dos mais caros, em média R$
40.
Tamisa
O anticoncepcional Tamisa 20 e Tamisa
30, seu valor médio no mercado é de R$
30.
Selene
O anticoncepcional Selene tem como
custo médio R$ 20.
Yaz
O anticoncepcional Yaz tem como custo
médio nas farmácias R$ 20.
Elani Ciclo
O anticoncepcional Elani Ciclo está na lista
dos mais conhecidos porque costuma
causar poucas reações e sem ganho de
peso, custa em média R$ 30.
TRATAMENTOS
O método contraceptivo oral é a prática de prevenção mais
utilizada atualmente. Além da contracepção, a pílula
anticoncepcional também é utilizada terapia de algumas
doenças que acometem uma parcela das mulheres e
sintoma de algumas patologias tais como:
• Sangramentos irregulares;
• Cólicas menstruais, TMP, diminuição do fluxo menstrual;
• Endometriose e síndrome dos ovários policísticos;
• Acne
• Pode diminuir a incidência de câncer no ovário e
Endométrio, doença benigna da mama;
• Doenças inflamatórias pélvica
• Gravidez ectópica.
Efeitos Colaterais
Apesar se serem consideradas seguras, as pílulas combinadas pode causar alguns
efeitos colaterais devido a combinação hormonal e sua atuação no organismo. Os
efeitos mais comuns são:
• Dores de cabeça e náuseas: são comuns nas primeiras semanas de utilização da
pílula anticoncepcional devido às grandes alterações hormonais.
• Alteração do fluxo menstrual: É frequente existir uma diminuição na quantidade e
duração do sangramento durante a menstruação, assim como sangramentos de
escape entre cada ciclo menstrual.
• Aumento de peso: Alterações hormonais provocadas pelas pílulas aumentam a
vontade de comer . Algumas ainda podem provocar retenção de líquido provocando
aumento do peso corporal
• Surgimento de espinhas: Podem surgir nos primeiros meses de utilização e
mulheres adultas
• Alterações do humor: Os hormônios combinado podem diminuir a produção de
serotonina aumentando o risco de depressão.
• Diminuição da libido: Pode ocorrer devido diminuição da produção de
testosterona.
Trombose: Formação de um trombo (coágulo) no interior do coração ou
de um vaso sanguíneo
As mulheres estão cada vez mais consciente do
risco de trombose devido ao uso de
anticoncepcionais. Apesar dos relatados terem
aumentado nos últimos tempos, continua sendo
um complicação rara, ainda menor que em uma
gravidez.
As chances de desenvolver trombose venosa
profunda com o uso de ACO são maiores em
mulheres que apresentam outros fatores de risco
cardiovascular como pressão alta, diabetes ou
colesterol alto, por exemplo.
Estudos recentes indicam que os
anticoncepcionais mais modernos, apesar de
terem menos efeitos colaterais, tem mais riscos
de causar trombose que as pílulas mais antigas.
HISTERECTOMIA
A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total
ou parcial do útero e anexos.
A histerectomia é a segunda cirurgia mais realizada no mundo. Calcula-
se que no Brasil de 20% a 30% das mulheres serão submetidas a esta
intervenção até a sexta década de vida, aproximadamente 200 mil casos
por ano. Nos EUA, este número gira em torno de 600 mil por ano.
Vários motivos podem levar uma mulher
a recorrer à intervenção, como, por
exemplo:
• Câncer do útero.
• Sangramentos disfuncionais.
• Hemorragias incontroláveis.
• Crescimentos não malignos do útero e
dos anexos.
• Prolapso pélvico.
• Infecção pélvica severa e outros
danos irreparáveis ao útero.
Indicação
Mioma Câncer colo de útero
Tipos
Dependendo da razão para a histerectomia, o cirurgião pode escolher
remover a totalidade ou apenas uma parte do útero. Classificados em:
• Histerectomia parcial – remoção apenas da a parte superior do útero,
mantendo o colo do útero e anexos no lugar.
• Histerectomia total – remoção de todo o útero e colo do útero.
• Histerectomia radical – remoção de todo o útero, os tecidos e ligamentos
ao lado do útero, o colo do útero e a parte superior da vagina.
Procedimentos cirúrgicos
Existem três procedimentos cirúrgicos para retirada do útero que podem ser
escolhidos em conjunto pelo paciente e pelo médico, cada um deles mais bem
adaptado a cada caso individual:
• Histerectomia abdominal: feita por meio de um corte (uma incisão) no abdome.
• Histerectomia vaginal: retirada do útero através da vagina.
• Videolaparoscopia: cirurgia realizada por pequenos orifícios feitos no abdome. A
retirada do útero é feita por via vaginal.
Videolaparoscopia Abdominal Vaginal
Pós histerectomia
Após a histerectomia períodos menstruais param
e é impossível engravidar, se os ovários não
forem removidos, eles continuaram a produzir
hormônios o óvulos até a menopausa. Se a
histerectomia for radical, devido a retirada dos
ovários há consequentemente, necessidade de
fazer reposição hormonal uma vez que esta
função é prejudicada.
As complicações possíveis do ato cirúrgico em si são: lesões do intestino, bexiga
ou ureteres
Em geral, as histerectomias evoluem bem, mas a recuperação depende da
extensão da cirurgia e da técnica empregada. Nas cirurgias mais radicais e
extensas é de se esperar algumas limitações durante cerca de quatro meses. Uma
"recuperação total" pode exigir de seis a doze meses.
Após a cirurgia, pode ocorrer sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e
diminuição da sensibilidade sexual.
Obrigado!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manejo da sífilis em gestante e sífilis congênita
Manejo da sífilis em gestante e sífilis congênitaManejo da sífilis em gestante e sífilis congênita
Manejo da sífilis em gestante e sífilis congênitaCentro Universitário Ages
 
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherPrograma nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherFernanda Marinho
 
Morbidade puerperal curto
Morbidade puerperal curtoMorbidade puerperal curto
Morbidade puerperal curtotvf
 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
 Comissão de  Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Comissão de  Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)ivanaferraz
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestaçãoAlinebrauna Brauna
 

Mais procurados (20)

Gestação de Risco: Cuidados Básicos e Imprescindíveis
Gestação de Risco: Cuidados Básicos e ImprescindíveisGestação de Risco: Cuidados Básicos e Imprescindíveis
Gestação de Risco: Cuidados Básicos e Imprescindíveis
 
Pré natal
Pré natalPré natal
Pré natal
 
Manejo da sífilis em gestante e sífilis congênita
Manejo da sífilis em gestante e sífilis congênitaManejo da sífilis em gestante e sífilis congênita
Manejo da sífilis em gestante e sífilis congênita
 
Gravidez ectópica
Gravidez ectópicaGravidez ectópica
Gravidez ectópica
 
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherPrograma nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
 
Morbidade puerperal curto
Morbidade puerperal curtoMorbidade puerperal curto
Morbidade puerperal curto
 
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEMSAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
SAÚDE DA MULHER: ENFERMAGEM
 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
 Comissão de  Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Comissão de  Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
 
Abortamento
AbortamentoAbortamento
Abortamento
 
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEMSAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
 
Aborto
AbortoAborto
Aborto
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestação
 
Saude da mulher1
Saude da mulher1Saude da mulher1
Saude da mulher1
 
Violencia Obstetrica
Violencia ObstetricaViolencia Obstetrica
Violencia Obstetrica
 
Sífilis Congênita
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
Sífilis Congênita
 
Medicamentos na gravidez
Medicamentos na gravidezMedicamentos na gravidez
Medicamentos na gravidez
 
Cuidados na gravidez
Cuidados na gravidezCuidados na gravidez
Cuidados na gravidez
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
 
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro períodoCuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
 

Semelhante a Anticoncepcionais Orais e Histerectomia

Métodos contraceptivos hormonais
Métodos contraceptivos hormonaisMétodos contraceptivos hormonais
Métodos contraceptivos hormonaisRaquel Correia
 
Métodos contraceptivos.ppt
Métodos contraceptivos.pptMétodos contraceptivos.ppt
Métodos contraceptivos.pptRita Paupério
 
Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02
Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02
Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02Carine Blatt
 
O fim da sangria
O fim da sangriaO fim da sangria
O fim da sangriabokirikiri
 
Aula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivoAula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivoGustavo Henrique
 
metodos contraceptivos orais
metodos contraceptivos oraismetodos contraceptivos orais
metodos contraceptivos oraisineslilin
 
Programa de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento Familiar
Programa de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento FamiliarPrograma de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento Familiar
Programa de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento FamiliarProfessor Robson
 
AULA 4 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptx
AULA 4  PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptxAULA 4  PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptx
AULA 4 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptxEduardoFatdukbrGonal
 
Métodos Contraceptivos Pilula
Métodos  Contraceptivos PilulaMétodos  Contraceptivos Pilula
Métodos Contraceptivos Pilulaesas8e
 
MéTodos Contraceptivos Pilula
MéTodos Contraceptivos PilulaMéTodos Contraceptivos Pilula
MéTodos Contraceptivos Pilulaesas8e
 
Métodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaMétodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaesas8e
 
Métodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaMétodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaesas8e
 
Métodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaMétodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaguesta85e86
 
Catarina mendes 338 m+®todos contraceptivos
Catarina mendes 338 m+®todos contraceptivosCatarina mendes 338 m+®todos contraceptivos
Catarina mendes 338 m+®todos contraceptivosAngela Boucinha
 
Aula Planejamento Familiar
Aula Planejamento FamiliarAula Planejamento Familiar
Aula Planejamento FamiliarUnis
 
Aula Planejamento Familiar
Aula Planejamento FamiliarAula Planejamento Familiar
Aula Planejamento FamiliarUnis
 

Semelhante a Anticoncepcionais Orais e Histerectomia (20)

Métodos contraceptivos hormonais
Métodos contraceptivos hormonaisMétodos contraceptivos hormonais
Métodos contraceptivos hormonais
 
ContracepçãO Geral
ContracepçãO   GeralContracepçãO   Geral
ContracepçãO Geral
 
Métodos contraceptivos.ppt
Métodos contraceptivos.pptMétodos contraceptivos.ppt
Métodos contraceptivos.ppt
 
Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02
Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02
Contracepocasopriscila 130723153111-phpapp02
 
O fim da sangria
O fim da sangriaO fim da sangria
O fim da sangria
 
Aula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivoAula 1 -_planejamento_reprodutivo
Aula 1 -_planejamento_reprodutivo
 
metodos contraceptivos orais
metodos contraceptivos oraismetodos contraceptivos orais
metodos contraceptivos orais
 
Planejamento Familiar
Planejamento FamiliarPlanejamento Familiar
Planejamento Familiar
 
Programa de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento Familiar
Programa de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento FamiliarPrograma de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento Familiar
Programa de Orientação sobre Anticoncepção - Planejamento Familiar
 
AULA 4 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptx
AULA 4  PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptxAULA 4  PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptx
AULA 4 PLANEJAMENTO REPRODUTIVO.pptx
 
Métodos Contraceptivos Pilula
Métodos  Contraceptivos PilulaMétodos  Contraceptivos Pilula
Métodos Contraceptivos Pilula
 
MéTodos Contraceptivos Pilula
MéTodos Contraceptivos PilulaMéTodos Contraceptivos Pilula
MéTodos Contraceptivos Pilula
 
Métodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaMétodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilula
 
Métodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaMétodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilula
 
Métodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilulaMétodos contraceptivos pilula
Métodos contraceptivos pilula
 
Pílula
PílulaPílula
Pílula
 
Catarina mendes 338 m+®todos contraceptivos
Catarina mendes 338 m+®todos contraceptivosCatarina mendes 338 m+®todos contraceptivos
Catarina mendes 338 m+®todos contraceptivos
 
Cap1 pdf
Cap1 pdfCap1 pdf
Cap1 pdf
 
Aula Planejamento Familiar
Aula Planejamento FamiliarAula Planejamento Familiar
Aula Planejamento Familiar
 
Aula Planejamento Familiar
Aula Planejamento FamiliarAula Planejamento Familiar
Aula Planejamento Familiar
 

Anticoncepcionais Orais e Histerectomia

  • 1. J ÉSSIC A GON Ç ALVES SILVA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E HISTERECTOMIA
  • 3. Os anticoncepcionais ou contraceptivos orais são medicamentos que previnem a gravidez. São utilizados para o planejamento familiar, controle do crescimento populacional, prevenção de uma gravidez de risco e outros A pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos (parecidos com os produzidos pelo próprio corpo), que impede a ovulação. Ele também modifica o muco cervical, dificultando o acesso do espermatozoide ate o óvulo.
  • 4. Ação dos ACO Os contraceptivos hormonais agem interrompendo a ovulação. Eles tem a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação. O principal mecanismo de ação dos ACO é justamente a manutenção de níveis hormonais constantes (progesterona e estrógeno), assim como ocorre durante a gestação Com o uso de ACO
  • 5. Tipos de pílulas Dentre os diversos tipos de pílulas as mais receitadas são: • Pílula Monofásica: estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres. • Minipílula: possui em sua base somente progesterona. Utilizada por mulheres que estão amamentando e deve ser usada todos os dias sem interrupção. • Pílula Multifásica: A pílula multifásica tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos colaterais e possuem cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A ordem da cartela deve ser respeitada.
  • 6. • Para usar qualquer uma das pílulas disponíveis é importante que a mulher (adolescente, jovem ou adulta), após escolher a pílula como método anticoncepcional, procure um serviço de saúde para receber as informações e orientações corretas sobre como usar o método, bem como suas características. • Deve-se sempre tomar a cartela completa para obter a segurança da prevenção. • Se usado corretamente, a eficácia é de 98 a99% mesmo durante a pausa de até 7 dias. • Episódios e diarreia e vômitos em até 4h após a ingestão da pílula pode diminuir a eficácia da medicação. • Antibióticos também podem diminuir o efeito da pílula. • Se a mulher achar que está grávida, mas ainda estiver tomando a pílula, ela deverá realizar um teste de gravidez o mais rápido possível. Caso a gravidez seja confirmada, a mulher deverá deixar de tomar a pílula. Orientações Gerais
  • 7. Mais utilizados Algumas pílulas mais utilizadas no Brasil Ciclo 21 É bem popular no Brasil por seu baixo custo. A cartela com 21 comprimidos custa em média R$ 3 e é doada pelo governo em postos de saúde de todo o Brasil. Microvlar Também está na lista dos populares com baixo custo, custa em média R$ 7 por cartela. Diane 35 Com custo mais elevado, custa em média R$ 20. Cerazette É o mais popular no pós parto por ser considerado mais fraco e um dos mais caros, em média R$ 40.
  • 8. Tamisa O anticoncepcional Tamisa 20 e Tamisa 30, seu valor médio no mercado é de R$ 30. Selene O anticoncepcional Selene tem como custo médio R$ 20. Yaz O anticoncepcional Yaz tem como custo médio nas farmácias R$ 20. Elani Ciclo O anticoncepcional Elani Ciclo está na lista dos mais conhecidos porque costuma causar poucas reações e sem ganho de peso, custa em média R$ 30.
  • 9. TRATAMENTOS O método contraceptivo oral é a prática de prevenção mais utilizada atualmente. Além da contracepção, a pílula anticoncepcional também é utilizada terapia de algumas doenças que acometem uma parcela das mulheres e sintoma de algumas patologias tais como: • Sangramentos irregulares; • Cólicas menstruais, TMP, diminuição do fluxo menstrual; • Endometriose e síndrome dos ovários policísticos; • Acne • Pode diminuir a incidência de câncer no ovário e Endométrio, doença benigna da mama; • Doenças inflamatórias pélvica • Gravidez ectópica.
  • 10. Efeitos Colaterais Apesar se serem consideradas seguras, as pílulas combinadas pode causar alguns efeitos colaterais devido a combinação hormonal e sua atuação no organismo. Os efeitos mais comuns são: • Dores de cabeça e náuseas: são comuns nas primeiras semanas de utilização da pílula anticoncepcional devido às grandes alterações hormonais. • Alteração do fluxo menstrual: É frequente existir uma diminuição na quantidade e duração do sangramento durante a menstruação, assim como sangramentos de escape entre cada ciclo menstrual. • Aumento de peso: Alterações hormonais provocadas pelas pílulas aumentam a vontade de comer . Algumas ainda podem provocar retenção de líquido provocando aumento do peso corporal • Surgimento de espinhas: Podem surgir nos primeiros meses de utilização e mulheres adultas • Alterações do humor: Os hormônios combinado podem diminuir a produção de serotonina aumentando o risco de depressão. • Diminuição da libido: Pode ocorrer devido diminuição da produção de testosterona.
  • 11. Trombose: Formação de um trombo (coágulo) no interior do coração ou de um vaso sanguíneo As mulheres estão cada vez mais consciente do risco de trombose devido ao uso de anticoncepcionais. Apesar dos relatados terem aumentado nos últimos tempos, continua sendo um complicação rara, ainda menor que em uma gravidez. As chances de desenvolver trombose venosa profunda com o uso de ACO são maiores em mulheres que apresentam outros fatores de risco cardiovascular como pressão alta, diabetes ou colesterol alto, por exemplo. Estudos recentes indicam que os anticoncepcionais mais modernos, apesar de terem menos efeitos colaterais, tem mais riscos de causar trombose que as pílulas mais antigas.
  • 13. A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total ou parcial do útero e anexos. A histerectomia é a segunda cirurgia mais realizada no mundo. Calcula- se que no Brasil de 20% a 30% das mulheres serão submetidas a esta intervenção até a sexta década de vida, aproximadamente 200 mil casos por ano. Nos EUA, este número gira em torno de 600 mil por ano.
  • 14. Vários motivos podem levar uma mulher a recorrer à intervenção, como, por exemplo: • Câncer do útero. • Sangramentos disfuncionais. • Hemorragias incontroláveis. • Crescimentos não malignos do útero e dos anexos. • Prolapso pélvico. • Infecção pélvica severa e outros danos irreparáveis ao útero. Indicação Mioma Câncer colo de útero
  • 15. Tipos Dependendo da razão para a histerectomia, o cirurgião pode escolher remover a totalidade ou apenas uma parte do útero. Classificados em: • Histerectomia parcial – remoção apenas da a parte superior do útero, mantendo o colo do útero e anexos no lugar. • Histerectomia total – remoção de todo o útero e colo do útero. • Histerectomia radical – remoção de todo o útero, os tecidos e ligamentos ao lado do útero, o colo do útero e a parte superior da vagina.
  • 16. Procedimentos cirúrgicos Existem três procedimentos cirúrgicos para retirada do útero que podem ser escolhidos em conjunto pelo paciente e pelo médico, cada um deles mais bem adaptado a cada caso individual: • Histerectomia abdominal: feita por meio de um corte (uma incisão) no abdome. • Histerectomia vaginal: retirada do útero através da vagina. • Videolaparoscopia: cirurgia realizada por pequenos orifícios feitos no abdome. A retirada do útero é feita por via vaginal. Videolaparoscopia Abdominal Vaginal
  • 17. Pós histerectomia Após a histerectomia períodos menstruais param e é impossível engravidar, se os ovários não forem removidos, eles continuaram a produzir hormônios o óvulos até a menopausa. Se a histerectomia for radical, devido a retirada dos ovários há consequentemente, necessidade de fazer reposição hormonal uma vez que esta função é prejudicada. As complicações possíveis do ato cirúrgico em si são: lesões do intestino, bexiga ou ureteres Em geral, as histerectomias evoluem bem, mas a recuperação depende da extensão da cirurgia e da técnica empregada. Nas cirurgias mais radicais e extensas é de se esperar algumas limitações durante cerca de quatro meses. Uma "recuperação total" pode exigir de seis a doze meses. Após a cirurgia, pode ocorrer sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da sensibilidade sexual.