SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
  Universidade Severino Sombra         Miomatose Uterina Bruna Pimentel de Jesus Acadêmica de Medicina- 9P Módulo de GO
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Representa 1/3 das indicações de histerectomia. Frequência de 3 a 9 vezes maior em mulheres de raça negra. Relação de frequência em mulheres com antecedentes familiares. A Miomatose Uterina é um importante  problema de saúde pública.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Definição: O leiomioma uterino é neoplasia benigna de células musculares lisas do  endométrio ,de aspecto nodular, responsiva aos hormônios ovarianos. São formados por fibras musculares lisas uterinas com estroma de tecido conjuntivo, em proporções variáveis. Podem incidir no corpo e cérvice uterinos. Podem causar  aumento simétrico do útero ou distorcer seu contorno. Têm aspecto homogêneo. São fasciculados,  pseudocapsulados, bem delimitados, circunscritos. Geralmente, são múltiplos, mas podem ser únicos, sendo chamados  de miomas. Podem ser pediculados ou sésseis.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Sinonímia:   Escleroma   Fibroma São termos impróprios Fibroleiomioma  Fibromioma     Fibróide   Leiomiofibroma OBS:  O aumento ocasional do tecido conjuntivo que permeia as fibras musculares, não é de natureza neoplásica. MIOMA:   uso corrente.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Epidemiologia: É o tumor benigno da musculatura lisa mais frequente no sexo feminino ( 95%). Difícil precisão da incidência: leiomiomas uterinos de pequenas dimensões e  assintomáticos. Varia com: idade, raça, paridade e método de avaliação.  Incide, preferencialmente em mulheres negras, nulíparas e obesas (portadoras  de Síndromes hiperestrogênicas).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Etiopatogenia: Estrogênio:  Principal fator determinante do crescimento tumoral. Promove a proliferação celular nos tecidos-alvo, embora isoladamente não explique  a formação do tumor. Maior número de receptores de estrogênio nos tecidos tumorais, o que faz com que a massa uma vez formada, responda de forma sensível as variações do ambiente hormonal feminino. Os miomas  aparecem durante a fase reprodutiva, aumentam durante a gestação, com uso de TRH e diminuem após a menopausa (nível de hormônios femininos diminuídos na circulação; estados hipoestrogênicos), sugerindo a dependência dos hormônios ovarianos (hormônio-dependente).
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Progesterona: Estudos recentes mostram que a progesterona está relacionada ao crescimento tumoral e a inibição  da apoptose ( propicia aumento na atividade mitótica do tumor, como na fase lútea, que é quando ocorre grande produção da progesterona).   A progesterona nos dá a impressão de ser benéfica por diminuir o fluxo sanguíneo no endométrio.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Classificação: 1) Quanto ao Volume: Pequeno:  o fundo uterino não ultrapassa a sínfise púbica.  Médio:   o fundo uterino está entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. Grande:  o fundo uterino ultrapassa a cicatriz umbilical. 2) Quanto à Porção Uterina (topografia): Cervicais (2,6%):  localizam-se no  colo uterino . Desenvolvem-se para dentro da vagina, razão da  sinusorragia  e  infecções  frequentes. Oferece dificuldade na abordagem cirúrgica. Ístimicos (7,2%):  localizam-se no  istmo . Há sintomatologia  dolorosa  e repercussões sobre o  sistema urinário . Difícil distinguir dos corpóreos.  Corporais (91,2%):  são os mais  frequentes, podendo atingir grandes volumes sem nenhuma clínica.
 
Classificação: Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina ,[object Object],[object Object],[object Object]
Classificação: ,[object Object],[object Object],[object Object]
                                                                       
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina                                                        
Ac.  Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Patologia Suas apresentações macro e microscópicas sofrem influência do meio ambiente hormonal, que os torna dinâmicos quanto a sua morfologia e heterogênios nas repercussões clínicas. Macroscopia:  nódulos duros, circunscritos, superfície de corte esbranquiçada  e fasciculada, com brilho róseo. Consistência amolecida, cística ou elástica. Quando predomina o tecido conjuntivo são duros e brancacentos, quando predomina tecido muscular são de coloração rósea e consistência amolecida. Microscopia:  raras mitoses.   Os Miomas podem sofrer alterações degenerativas secundárias (na sua histologia; alteração da consistência e cor; alterações dos aspectos micro/macroscópicos), geralmente por diminuição do suprimento sanguíneo.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Patologia Degeneração dos Leiomiomas:  por suprimento sanguíneo deficiente. -Degeneração Hialina :  é a mais frequente, tumor amolecido , mais eosinofílico.  -  Degeneração Cística:  secundária à liquefação de áreas previamente hialinizadas (formação de coleção líquida), geralmente central. -  Degeneração Mucóide:  cistos preenchidos com material gelatinoso. Diagnóstico diferencial: Tumor do Ovário. - Degeneração Gordurosa:   mais rara , tecido gorduroso depositado no interior das fibras musculares lisas. Precede a Necrose e a Calcificação. - Necrose:  interrupção do fluxo sanguíneo. Pode acometer qualquer Mioma ( principalmente, os  Pediculados ).
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Patologia: -  Degeneração Vermelha ou Carnosa ou Rubra:  ocorre por crescimento rápido do nódulo, causando obstrução venosa, congestão e hemólise. Nódulo fica muito avermelhado. Pode cursar com quadro de dor, hipertermia, hemorragia, sequestro sanguíneo, rotura tumoral e choque. É mais comum na  gravidez  e nos  Miomas Intramurais. -  Calcificação:  acúmulo de Cálcio em áreas com diminuição do aporte sanguíneo. Pode ocorrer após necrose tumoral, degeneração gordurosa ou após a menopausa. -  Degeneração Sarcomatosa:  possui baixa incidência (0,1-1%). É a degeneração  maligna  do tumor, extremamente agressivos, de crescimento rápido e  geralmente encontrados na pós-menopausa ( idosa ) com súbito crescimento de um mioma pré-existente.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Quadro clínico: Manifestações Clínicas Locais:  -  Alterações menstruais  ( 30-60% ): metrorragias ( sangramento uterino anormal ), menorragias ( aumento do volume menstrual ) e  hipermenorréia  ( aumento da duração do fluxo menstrual ). - Dor inespecífica :dor pélvica em cólica ou pressão. - Infertilidade :localização do tumor- submucoso .  Após 35 anos: depleção do patrimônio folicular. -  Aumento  do volume abdominal: miomas volumosos ou múltiplos.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Quadro clínico: - Distúrbios urinários :compressão do reto, bexiga, ureter: polaciúria, incontinência, hidronefrose e ITU. - Distúrbios intestinais: constipação, fezes em fita e hemorróidas: compressão do reto. - Distúrbios venosos: por compressão. - Corrimento (leucorréia). - Sinais de transformação sarcomatosa ( aumento uterino em pacientes menopausadas, crescimento rápido e alteração da consistência do útero, ascite, recorrência do tumor após cirurgia conservadora ).
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Quadro Clínico: Manifestações Clínicas Gerais:  inespecíficas: Anemia: fadiga, astenia, dispnéia, descoramento   Hipertermia: necrose tumoral asséptica. Excesso menstrua l   Náuseas e vômitos: torção e necrose do tumor. Derrames cavitários: ascite, derrame pleural. Sintomas raros:  compressão dp retossigmóide ( obstrução intestinal ou  constipação), prolapso de tumor submucoso pediculado ( mioma parido ),  estase  venosa dos MMII,  policitemia e ascite.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Diagnóstico Diferencial: Qualquer condição que curse com sangramento uterino anormal ou alterações do volume uterino ou abdominal deve ser afastada. -   Adenomiose:   dor pélvica, dismenorréia, aumento do  fluxo menstrual. Conduta.: USG pélvico ou transvaginal. - Endometriose. Hiperplasias endometriais. - Infecção pélvica :  dor pélvica, aumento do fluxo menstrual, febre, corrimento . - Pólipos endometriais ou endocervicais :  irregularidade menstrual e fluxo aumentado. - Cistos anexiais :   dor, alteração do volume abdominal. Conduta.: USG. - Tumores pélvicos - Leiomiossarcomas - Gravidez ectópica ou tópica. Abortamentos. Neoplasia trofoblástica gestacional. Outros:  Tumor de bexiga ou intestinais, tumores retroperitoneais, Aderências pélvicas; Rim ectópico, Abscesso, Fecaloma, Cistos mesentéricos.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina   Tratamento Clínico: O objetivo da terapêutica conservadora é o alívio dos sintomas.    redução tumoral Indicações  controle da perda sanguínea peri-menopausa risco cirúrgico elevado Como a grande maioria das pacientes torna-se assintomática após a menopausa, o tratamento medicamentoso pode tornar os sintomas aceitáveis até a chegada da menopausa. A vantagem é permitir a conservação uterina e evitar os riscos inerentes a cirurgia.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Tratamento   Clínico: ,[object Object],[object Object],O  acetato de medroxiprogesterona  150mg IM profundo trimestral, é amplamente utilizado por causar amenorréia e diminuir a anemia.    Os progestágenos não são utilizados para diminuir o tamanho dos miomas. Existem evidências de haver aumento no número e tamanho dos miomas com essa medicação, promotor do crescimento tumoral...???.  OBS: CI:  antecedentes de fenômenos tromboembólicos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina   Tratamento Cirúrgico: Indicações:  Tratamento de sangramento uterino anormal ou dor pélvica, suspeita de malignidade, tratamento de infertilidade e tratamento de abortamentos recorrentes. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Tratamento Cirúrgico: 2) Miomectomia:   Indicação: desejo da paciente em manter a fertilidade e o útero.  Pode ser por laparotomia, via vaginal, via laparoscópica ou histeroscopia, dependendo da localização e do número de miomas a serem retirados.  As complicações aumentam com o n° de miomas a serem retirados, e o risco de recorrência é menor quando apenas um mioma está presente e é retirado. A laparotomia é indicada para a maioria dos miomas intramurais, geralmente com incisões verticais no útero para evitar secção da vascularização principal. Via laparoscópica é indicado para úteros não muito volumosos (<17 sem gestação) com miomas subserosos ou com poucos miomas intramurais (<3), quando profundos, esta técnica deve ser evitada. Via vaginal é indicada em miomas protuindo pelo orifício cervical externo.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Tratamento Cirúrgico: 3) Embolização da Artéria Uterina:   Nova opção para o tratamento dos miomas sintomáticos com melhora da menorragia e diminuição do volume uterino.  Vantagem: tratar todos os miomas simultaneamente,  pouco invasiva, não provoca aderências e permite rápido retorno ao trabalho. O risco de insuficiência ovariana, mesmo que temporária, reserva este procedimento para pacientes que não desejam gestação.    As complicações: dor abdominal, febrícula, infecção, expulsão do mioma, necessidade de histerectomia após o procedimento (1 a 2%) e mortalidade de 0,1 a 0,2 por 1000 procedimentos.
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Embolização da Artéria Uterina:
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Embolização da Artéria Uterina:
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ac. Bruna Pimentel de Jesus  Miomatose Uterina Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Oncoguia
 
Partograma
PartogramaPartograma
Partograma
tvf
 

Mais procurados (20)

Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
Câncer de mama
 Câncer de mama Câncer de mama
Câncer de mama
 
Saúde da Mulher em Câncer de Mama
Saúde da Mulher em Câncer de MamaSaúde da Mulher em Câncer de Mama
Saúde da Mulher em Câncer de Mama
 
Câncer de mama: do exame clínico ao exame de imagem
Câncer de mama: do exame clínico ao exame de imagemCâncer de mama: do exame clínico ao exame de imagem
Câncer de mama: do exame clínico ao exame de imagem
 
Cancer de mama
Cancer de mamaCancer de mama
Cancer de mama
 
Cancer colo do utero
Cancer colo do uteroCancer colo do utero
Cancer colo do utero
 
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaidesPuerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
Puerpério fisiológico e puerpério patológico slaides
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
 
AULA Câncer do colo do útero.pptx
AULA Câncer do colo do útero.pptxAULA Câncer do colo do útero.pptx
AULA Câncer do colo do útero.pptx
 
Placenta Previa
Placenta PreviaPlacenta Previa
Placenta Previa
 
Slides cancer de mama
Slides cancer de mamaSlides cancer de mama
Slides cancer de mama
 
Um toque de carinho!
Um toque de carinho!Um toque de carinho!
Um toque de carinho!
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
Partograma
PartogramaPartograma
Partograma
 
Fisiologia Ciclo Menstrual
Fisiologia Ciclo MenstrualFisiologia Ciclo Menstrual
Fisiologia Ciclo Menstrual
 
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
Aula 1 entendendo o cancer de mama 2018
 
Aula+papanicolaou
Aula+papanicolaouAula+papanicolaou
Aula+papanicolaou
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
 
Saúde da Mama
Saúde da MamaSaúde da Mama
Saúde da Mama
 

Destaque

Miomatosis uterina
Miomatosis uterinaMiomatosis uterina
Miomatosis uterina
brisamaria
 
Mioma uterino
Mioma uterinoMioma uterino
Mioma uterino
crispul
 

Destaque (20)

Mioma Uterino
Mioma UterinoMioma Uterino
Mioma Uterino
 
Mioma Uterino
Mioma UterinoMioma Uterino
Mioma Uterino
 
Miomas (Leiomiomas)
Miomas (Leiomiomas)Miomas (Leiomiomas)
Miomas (Leiomiomas)
 
MIOMATOSIS UTERINA
MIOMATOSIS UTERINAMIOMATOSIS UTERINA
MIOMATOSIS UTERINA
 
Miomatosis uterina
Miomatosis uterinaMiomatosis uterina
Miomatosis uterina
 
Miomatosis uterina
Miomatosis uterinaMiomatosis uterina
Miomatosis uterina
 
Leiomiomas
LeiomiomasLeiomiomas
Leiomiomas
 
Miomatosis Uterina
Miomatosis UterinaMiomatosis Uterina
Miomatosis Uterina
 
CASO CLINICO MIOMATOSIS
CASO CLINICO MIOMATOSISCASO CLINICO MIOMATOSIS
CASO CLINICO MIOMATOSIS
 
Miomatosis uterina
Miomatosis    uterinaMiomatosis    uterina
Miomatosis uterina
 
Mioma uterino
Mioma uterinoMioma uterino
Mioma uterino
 
Miomatosis uterina
Miomatosis uterinaMiomatosis uterina
Miomatosis uterina
 
Caso.clinico
Caso.clinicoCaso.clinico
Caso.clinico
 
Mioma uterino
Mioma uterinoMioma uterino
Mioma uterino
 
Desfibrilação
DesfibrilaçãoDesfibrilação
Desfibrilação
 
Mioma
MiomaMioma
Mioma
 
Aleitamento Materno
Aleitamento MaternoAleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Miomatosis uterina
Miomatosis uterinaMiomatosis uterina
Miomatosis uterina
 
Sangramento uterino anormal
Sangramento uterino anormalSangramento uterino anormal
Sangramento uterino anormal
 
Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 

Semelhante a Miomatose Uterina

O que é câncer de mama
O que é câncer de mamaO que é câncer de mama
O que é câncer de mama
Anderson Lucas
 
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Samuel Silva II
 

Semelhante a Miomatose Uterina (20)

Câncer de mama- Outubro Rosa
 Câncer de mama- Outubro Rosa Câncer de mama- Outubro Rosa
Câncer de mama- Outubro Rosa
 
O que é câncer de mama
O que é câncer de mamaO que é câncer de mama
O que é câncer de mama
 
CÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptx
CÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptxCÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptx
CÂNCER DE MAMA PALESTRA.pptx
 
Seminário de Ginecologia
Seminário de GinecologiaSeminário de Ginecologia
Seminário de Ginecologia
 
Câncer de mama - Patologia
Câncer de mama - PatologiaCâncer de mama - Patologia
Câncer de mama - Patologia
 
Campanha Outubro Rosa
Campanha Outubro RosaCampanha Outubro Rosa
Campanha Outubro Rosa
 
Slide saude da mulher (1).pptx
Slide saude da mulher (1).pptxSlide saude da mulher (1).pptx
Slide saude da mulher (1).pptx
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
Outubro Rosa - Mês de conscientização contra o câncer de mama.ppt
Outubro Rosa - Mês de conscientização contra o câncer de mama.pptOutubro Rosa - Mês de conscientização contra o câncer de mama.ppt
Outubro Rosa - Mês de conscientização contra o câncer de mama.ppt
 
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de MamaPalestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
 
Oncogenia .pptx
Oncogenia .pptxOncogenia .pptx
Oncogenia .pptx
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
 
O que saber sobre o câncer de mama
O que saber sobre o câncer de mamaO que saber sobre o câncer de mama
O que saber sobre o câncer de mama
 
Câncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroCâncer de cólo de útero
Câncer de cólo de útero
 
Cancer.ppt
Cancer.pptCancer.ppt
Cancer.ppt
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
Cancer.ppt
Cancer.pptCancer.ppt
Cancer.ppt
 
Cancer de mama 2012
Cancer de mama 2012 Cancer de mama 2012
Cancer de mama 2012
 
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
 
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
Slidescancerdemama 130118125906-phpapp02
 

Mais de bubuzinhapj

Planejamento Familiar
Planejamento FamiliarPlanejamento Familiar
Planejamento Familiar
bubuzinhapj
 
Casos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em DermatologiaCasos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em Dermatologia
bubuzinhapj
 
Escabiose e Pediculose
Escabiose e  PediculoseEscabiose e  Pediculose
Escabiose e Pediculose
bubuzinhapj
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
bubuzinhapj
 
Cicatrizes de Acne
Cicatrizes de AcneCicatrizes de Acne
Cicatrizes de Acne
bubuzinhapj
 

Mais de bubuzinhapj (9)

Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Planejamento Familiar
Planejamento FamiliarPlanejamento Familiar
Planejamento Familiar
 
Casos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em DermatologiaCasos ClíNicos Em Dermatologia
Casos ClíNicos Em Dermatologia
 
Nevo De Sutton
Nevo De SuttonNevo De Sutton
Nevo De Sutton
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Escabiose e Pediculose
Escabiose e  PediculoseEscabiose e  Pediculose
Escabiose e Pediculose
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
 
Cicatrizes de Acne
Cicatrizes de AcneCicatrizes de Acne
Cicatrizes de Acne
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 

Último (20)

3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 

Miomatose Uterina

  • 1. Universidade Severino Sombra Miomatose Uterina Bruna Pimentel de Jesus Acadêmica de Medicina- 9P Módulo de GO
  • 2.
  • 3. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Representa 1/3 das indicações de histerectomia. Frequência de 3 a 9 vezes maior em mulheres de raça negra. Relação de frequência em mulheres com antecedentes familiares. A Miomatose Uterina é um importante problema de saúde pública.
  • 4. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Definição: O leiomioma uterino é neoplasia benigna de células musculares lisas do endométrio ,de aspecto nodular, responsiva aos hormônios ovarianos. São formados por fibras musculares lisas uterinas com estroma de tecido conjuntivo, em proporções variáveis. Podem incidir no corpo e cérvice uterinos. Podem causar aumento simétrico do útero ou distorcer seu contorno. Têm aspecto homogêneo. São fasciculados, pseudocapsulados, bem delimitados, circunscritos. Geralmente, são múltiplos, mas podem ser únicos, sendo chamados de miomas. Podem ser pediculados ou sésseis.
  • 5. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Sinonímia: Escleroma Fibroma São termos impróprios Fibroleiomioma Fibromioma Fibróide Leiomiofibroma OBS: O aumento ocasional do tecido conjuntivo que permeia as fibras musculares, não é de natureza neoplásica. MIOMA: uso corrente.
  • 6. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Epidemiologia: É o tumor benigno da musculatura lisa mais frequente no sexo feminino ( 95%). Difícil precisão da incidência: leiomiomas uterinos de pequenas dimensões e assintomáticos. Varia com: idade, raça, paridade e método de avaliação. Incide, preferencialmente em mulheres negras, nulíparas e obesas (portadoras de Síndromes hiperestrogênicas).
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Etiopatogenia: Estrogênio: Principal fator determinante do crescimento tumoral. Promove a proliferação celular nos tecidos-alvo, embora isoladamente não explique a formação do tumor. Maior número de receptores de estrogênio nos tecidos tumorais, o que faz com que a massa uma vez formada, responda de forma sensível as variações do ambiente hormonal feminino. Os miomas aparecem durante a fase reprodutiva, aumentam durante a gestação, com uso de TRH e diminuem após a menopausa (nível de hormônios femininos diminuídos na circulação; estados hipoestrogênicos), sugerindo a dependência dos hormônios ovarianos (hormônio-dependente).
  • 14. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Progesterona: Estudos recentes mostram que a progesterona está relacionada ao crescimento tumoral e a inibição da apoptose ( propicia aumento na atividade mitótica do tumor, como na fase lútea, que é quando ocorre grande produção da progesterona). A progesterona nos dá a impressão de ser benéfica por diminuir o fluxo sanguíneo no endométrio.
  • 15. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Classificação: 1) Quanto ao Volume: Pequeno: o fundo uterino não ultrapassa a sínfise púbica. Médio: o fundo uterino está entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. Grande: o fundo uterino ultrapassa a cicatriz umbilical. 2) Quanto à Porção Uterina (topografia): Cervicais (2,6%): localizam-se no colo uterino . Desenvolvem-se para dentro da vagina, razão da sinusorragia e infecções frequentes. Oferece dificuldade na abordagem cirúrgica. Ístimicos (7,2%): localizam-se no istmo . Há sintomatologia dolorosa e repercussões sobre o sistema urinário . Difícil distinguir dos corpóreos. Corporais (91,2%): são os mais frequentes, podendo atingir grandes volumes sem nenhuma clínica.
  • 16.  
  • 17. Classificação: Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina
  • 18.
  • 19.
  • 21. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina                                                        
  • 22. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina
  • 23. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Patologia Suas apresentações macro e microscópicas sofrem influência do meio ambiente hormonal, que os torna dinâmicos quanto a sua morfologia e heterogênios nas repercussões clínicas. Macroscopia: nódulos duros, circunscritos, superfície de corte esbranquiçada e fasciculada, com brilho róseo. Consistência amolecida, cística ou elástica. Quando predomina o tecido conjuntivo são duros e brancacentos, quando predomina tecido muscular são de coloração rósea e consistência amolecida. Microscopia: raras mitoses. Os Miomas podem sofrer alterações degenerativas secundárias (na sua histologia; alteração da consistência e cor; alterações dos aspectos micro/macroscópicos), geralmente por diminuição do suprimento sanguíneo.
  • 24. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Patologia Degeneração dos Leiomiomas: por suprimento sanguíneo deficiente. -Degeneração Hialina : é a mais frequente, tumor amolecido , mais eosinofílico. - Degeneração Cística: secundária à liquefação de áreas previamente hialinizadas (formação de coleção líquida), geralmente central. - Degeneração Mucóide: cistos preenchidos com material gelatinoso. Diagnóstico diferencial: Tumor do Ovário. - Degeneração Gordurosa: mais rara , tecido gorduroso depositado no interior das fibras musculares lisas. Precede a Necrose e a Calcificação. - Necrose: interrupção do fluxo sanguíneo. Pode acometer qualquer Mioma ( principalmente, os Pediculados ).
  • 25. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Patologia: - Degeneração Vermelha ou Carnosa ou Rubra: ocorre por crescimento rápido do nódulo, causando obstrução venosa, congestão e hemólise. Nódulo fica muito avermelhado. Pode cursar com quadro de dor, hipertermia, hemorragia, sequestro sanguíneo, rotura tumoral e choque. É mais comum na gravidez e nos Miomas Intramurais. - Calcificação: acúmulo de Cálcio em áreas com diminuição do aporte sanguíneo. Pode ocorrer após necrose tumoral, degeneração gordurosa ou após a menopausa. - Degeneração Sarcomatosa: possui baixa incidência (0,1-1%). É a degeneração maligna do tumor, extremamente agressivos, de crescimento rápido e geralmente encontrados na pós-menopausa ( idosa ) com súbito crescimento de um mioma pré-existente.
  • 26.
  • 27. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Quadro clínico: Manifestações Clínicas Locais: - Alterações menstruais ( 30-60% ): metrorragias ( sangramento uterino anormal ), menorragias ( aumento do volume menstrual ) e hipermenorréia ( aumento da duração do fluxo menstrual ). - Dor inespecífica :dor pélvica em cólica ou pressão. - Infertilidade :localização do tumor- submucoso . Após 35 anos: depleção do patrimônio folicular. - Aumento do volume abdominal: miomas volumosos ou múltiplos.
  • 28. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Quadro clínico: - Distúrbios urinários :compressão do reto, bexiga, ureter: polaciúria, incontinência, hidronefrose e ITU. - Distúrbios intestinais: constipação, fezes em fita e hemorróidas: compressão do reto. - Distúrbios venosos: por compressão. - Corrimento (leucorréia). - Sinais de transformação sarcomatosa ( aumento uterino em pacientes menopausadas, crescimento rápido e alteração da consistência do útero, ascite, recorrência do tumor após cirurgia conservadora ).
  • 29. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Quadro Clínico: Manifestações Clínicas Gerais: inespecíficas: Anemia: fadiga, astenia, dispnéia, descoramento Hipertermia: necrose tumoral asséptica. Excesso menstrua l Náuseas e vômitos: torção e necrose do tumor. Derrames cavitários: ascite, derrame pleural. Sintomas raros: compressão dp retossigmóide ( obstrução intestinal ou constipação), prolapso de tumor submucoso pediculado ( mioma parido ), estase venosa dos MMII, policitemia e ascite.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Diagnóstico Diferencial: Qualquer condição que curse com sangramento uterino anormal ou alterações do volume uterino ou abdominal deve ser afastada. - Adenomiose: dor pélvica, dismenorréia, aumento do fluxo menstrual. Conduta.: USG pélvico ou transvaginal. - Endometriose. Hiperplasias endometriais. - Infecção pélvica : dor pélvica, aumento do fluxo menstrual, febre, corrimento . - Pólipos endometriais ou endocervicais : irregularidade menstrual e fluxo aumentado. - Cistos anexiais : dor, alteração do volume abdominal. Conduta.: USG. - Tumores pélvicos - Leiomiossarcomas - Gravidez ectópica ou tópica. Abortamentos. Neoplasia trofoblástica gestacional. Outros: Tumor de bexiga ou intestinais, tumores retroperitoneais, Aderências pélvicas; Rim ectópico, Abscesso, Fecaloma, Cistos mesentéricos.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Tratamento Clínico: O objetivo da terapêutica conservadora é o alívio dos sintomas. redução tumoral Indicações controle da perda sanguínea peri-menopausa risco cirúrgico elevado Como a grande maioria das pacientes torna-se assintomática após a menopausa, o tratamento medicamentoso pode tornar os sintomas aceitáveis até a chegada da menopausa. A vantagem é permitir a conservação uterina e evitar os riscos inerentes a cirurgia.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Tratamento Cirúrgico: 2) Miomectomia: Indicação: desejo da paciente em manter a fertilidade e o útero. Pode ser por laparotomia, via vaginal, via laparoscópica ou histeroscopia, dependendo da localização e do número de miomas a serem retirados. As complicações aumentam com o n° de miomas a serem retirados, e o risco de recorrência é menor quando apenas um mioma está presente e é retirado. A laparotomia é indicada para a maioria dos miomas intramurais, geralmente com incisões verticais no útero para evitar secção da vascularização principal. Via laparoscópica é indicado para úteros não muito volumosos (<17 sem gestação) com miomas subserosos ou com poucos miomas intramurais (<3), quando profundos, esta técnica deve ser evitada. Via vaginal é indicada em miomas protuindo pelo orifício cervical externo.
  • 43. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Tratamento Cirúrgico: 3) Embolização da Artéria Uterina: Nova opção para o tratamento dos miomas sintomáticos com melhora da menorragia e diminuição do volume uterino. Vantagem: tratar todos os miomas simultaneamente, pouco invasiva, não provoca aderências e permite rápido retorno ao trabalho. O risco de insuficiência ovariana, mesmo que temporária, reserva este procedimento para pacientes que não desejam gestação. As complicações: dor abdominal, febrícula, infecção, expulsão do mioma, necessidade de histerectomia após o procedimento (1 a 2%) e mortalidade de 0,1 a 0,2 por 1000 procedimentos.
  • 44. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Embolização da Artéria Uterina:
  • 45. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Embolização da Artéria Uterina:
  • 46.
  • 47. Ac. Bruna Pimentel de Jesus Miomatose Uterina Obrigada!