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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Departamento Regional na Paraíba
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
POP’S - 2020
SENAC/DR-PB 3
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO:
Descrever procedimentos que sirvam de padrão para utilização de utensílios nas
aulas práticas de cabeleireiro, manicure e pedicure, limpeza de pele, maquiagem,
depilação e massagem, estabelecendo medidas para armazenamento e higienização de
utensílios e esterilização de artigos críticos realizados por instrutores e alunos
devidamente capacitados.
Orientações:
 De acordo com normas de biossegurança os procedimentos de higienização
das mãos reduzem a ação dos microrganismos da flora transitória bem como
alguns microrganismos da flora residente e a esterilização destrói os micro-
organismos passíveis de transmissão de doenças.
 Higienizar as mãos adequadamente, segundo o POP de
higienização/degermação das mãos.
 Fazer uso dos EPIs: jaleco, touca, máscara, óculos, luvas, no ambiente de
esterilização.
 É obrigatória a comprovação de imunização (carteira de vacinação) dos
colaboradores responsáveis pela esterilização.
 Um livro de ata deve ser disponibilizado para registro da data, horário, tipo de
procedimento e assinatura do responsável técnico na sala de esterilização.
 Toda ação executada no ambiente de esterilização deve ser orientada pelo
instrutor da unidade curricular que tornar-se-á o responsável técnico pelo
cumprimento do protocolo.
POP - DEGERMAÇÃO DAS MÃOS
1- Lavagem básica das mãos:
a) Abrir a torneira sem encostar na pia para evitar contaminação da roupa;
b) Colocar de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos (clorexidina a 2%);
c) Ensaboar as mãos de 15 a 30 segundos, não esquecendo palma, dorso,
espaços interdigitais, polegar, articulações, unhas, extremidades dos dedos e
punhos;
d) Enxaguar as mãos, em água corrente, retirando totalmente a espuma e os
resíduos de sabão, sem respingar água na roupa e no piso e sem encostar-se
a pia;
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Departamento Regional na Paraíba
N.º de Identificação
POP 01
Data de Emissão:
17/08/17
POP’s: DEGERMAÇÃO DAS MÃOS,
HIGIENIZAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE
UTENSÍLIOS NA CENTRAL DE MATERIAL DE
ESTERILIZAÇÃO
Data de Revisão:
06/01/2020
N.º páginas/folhas: 1 a 8
4 SENAC/DR-PB
e) Enxugar as mãos com papel toalha, utilizando duas folhas e, com esse papel
toalha, fechar a torneira, colocando em seguida no lixo;
f) Após a lavagem básica das mãos, usa-se o álcool 70%, líquido e deixar secar
naturalmente.
2- FREQUÊNCIA:
a) Antes e após o contato direto com o cliente.
b) Ao preparar materiais e equipamentos.
c) Antes e após realizar atos e funções fisiológicas ou pessoais.
d) Antes e após uso de luvas.
e) Antes e depois de cada procedimento.
POP- ESTERILIZAÇÃO E SUAS ETAPAS POR CALOR ÚMIDO EM
AUTOCLAVE
1- DESCRIÇÃO:
Instrumentos a serem esterilizados: alicates, palitos de inox, espátulas duplas de
inox, curetas, pinças, cabos de bisturi, brocas, fresas.
Insumos a serem esterilizados: algodão, gaze e toalhas a partir da etapa 6.
Etapa 1: Desinfecção
Imergir os instrumentais a serem descontaminados em solução enzimática de
acordo com preconização do fabricante, de 5 a 10 min (consultar instruções no
rótulo), dentro de cuba plástica de mesa, ou cuba ultrassônica.
Etapa 2: Limpeza
Esfregar com escovas de cerdas de nylon os instrumentais em locais de difícil
acesso (pontas de alicate, pinças e brocas).
Etapa 3: Enxague
Após completa a limpeza dos instrumentais, eles devem ser cuidadosamente
enxaguados em água potável e corrente.
Etapa 4: Secagem
A secagem deve ser feita após a lavagem usando papel toalha.
Etapa 6: Embalagem para esterilização
Após a secagem do material, os mesmos devem ser embalados no papel grau
cirúrgico, em pacotes devidamente identificados (nome, data e hora), dentro
dos pacotes colocar, o indicador químico.
Etapa 7: Esterilização
a) Abrir a autoclave;
b) Retirar as grades da autoclave;
c) Organizar os pacotes de grau cirúrgico contendo os instrumentais, o plástico
virado para baixo sem sobrepor pacotes, deixando-os sempre um ao lado do
outro.
SENAC/DR-PB 5
d) Preparar o aparelho de autoclave de acordo com as instruções do fabricante,
verificando a voltagem, a quantidade de água destilada e a capacidade do
aparelho interno da autoclave (para autoclave AHMC-SERCON 21 LT- colocar
250 ml de água destilada dentro do reservatório interno);
e) Devolver as grades para a autoclave com os materiais organizados;
f) Fechar a autoclave;
g) Acionar o botão de partida e aguardar completar o ciclo (aquecimento,
esterilização e secagem) em média 40 minutos finaliza o ciclo (sempre ler
manual de cada modelo de autoclave);
h) Após o final do ciclo, entreabrir a porta da autoclave, esperar resfriar.
i) Retirar o material e guardar em organizadores plásticos com tampa até o
momento da utilização.
Obs.: A esterilização é efetiva apenas por 7 dias, caso não seja utilizado o material
nesse intervalo de tempo, faz-se necessário a repetição do processo a partir da
etapa 2.
2- FREQUÊNCIA:
A esterilização deve ser feita em todos os artigos críticos após o uso, de acordo
com as normas de biossegurança preestabelecidas e registrada em livro ata.
POP- MONITORAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO
Teste Biológico
1. Separe dois indicadores biológicos do mesmo lote. Evite a queda das ampolas;
2. Ligue a Mini-incubadora na rede elétrica, que deverá permanecer ligada
durante toda a incubação;
3. Coloque um indicador em um envelope dentro da autoclave já abastecida com
um ciclo padrão;
4. Feche a autoclave e realize o ciclo de esterilização completo;
5. Terminado o ciclo de esterilização, aguarde 15 minutos para o resfriamento.
Abra o envelope e recupere a ampola teste autoclavada;
6. Introduza 1/3 da ampola teste dentro da incubadora para ativá-la, dobre a parte
superior da ampola plástica flexível. Isto resultará na quebra da ampola interna
de vidro, liberando o meio de cultura para contato com os esporos. Cuidado
para não romper a parte plástica;
7. Segure a ampola, dê um peteleco na parte inferior de modo à somente deslocar
esta região do tubo. Certifique-se que o meio de cultura roxo embebeu
totalmente o disco com esporos.
8. A parte superior da ampola possui um filtro hidrofóbico que não deve ser
molhado, por esse motivo, não agite a ampola;
9. Repita essa mesma operação na ampola controle, que não foi autoclavada, a
partir do item 07.
10.Coloque as 2 ampolas para incubar, até duas horas depois do fim da
esterilização na Mini-incubadora por 24 ou 48 horas, dependendo do indicador
utilizado;
6 SENAC/DR-PB
11.Para indicadores de 24 horas, faça a leitura inicial com 8 horas, depois com 12
horas e a final com 24 horas. Para indicadores de 48 horas, faça a leitura
também com 36 e 48 horas.
Observação: Caso a ampola teste apresente a cor amarela em algum momento,
interdite a autoclave e siga as instruções de uso contidas na bula do indicador biológico.
12.Resultado aprovado
Esterilização efetiva: Após a incubação, se a Ampola teste ficar roxa e a
ampola controle amarela (os microrganismos não se reproduziram na ampola
teste e na ampola controle se reproduziram, o líquido ficou amarelo).
Resultado reprovado
Esterilização não efetiva; após a incubação se a Ampola teste e a ampola
controle ficarem na cor amarela, indica que houve crescimento bacteriano em
ambas. Isto pode acontecer devido à necessidade de manutenção da
autoclave ou que foram colocados muitos pacotes, impedindo a circulação do
vapor e dificultando a esterilização.
Resultado reprovado
Falha na esterilização: Após a incubação, caso as ampolas teste e controle
fiquem roxas, indica que não houve crescimento bacteriano. Verifique se as
ampolas teste e controle foram devidamente ativadas, passos 07 e 08. Se
ainda assim as duas estiverem roxas, é possível que a sua incubadora
necessite de manutenção. Outra possibilidade é ter havido alguma falha no
transporte, armazenamento ou produção dos indicadores biológicos. Isso
evidencia a importância da ampola controle, sem a qual não é possível validar
o teste. Neste caso, não se pode afirmar se a esterilização ocorreu ou não.
Registro
13.Retire a etiqueta de cada ampola (teste e controle). Cole-as no Livro de
Registro. Anote o resultado referente a cada ampola no espaço
correspondente, logo abaixo de cada etiqueta.
14.Complemente a sua monitorização utilizando pelo menos um Indicador
Químico (classe 5) diariamente;
15.Arquive toda a documentação da monitorização da esterilização em uma pasta.
Anexe também uma cópia das notas fiscais de manutenção do equipamento e
guarde esses documentos organizados por pelo menos 5 anos.
16.Para descartar as ampolas controle (ou teste com crescimento bacteriano
positivo) esterilize antes. Envolva em algodão, fita crepe e coloque-as no
papel grau cirúrgico. Caso o resultado da ampola teste tenha sido positivo
(crescimento bacteriano), o motivo deve ser investigado e solucionado antes
de esterilizar as ampolas. Consulte o passo 12-II para interpretar os resultados.
17.Desmonte o conjunto: envelope, algodão e ampolas e faça o descarte em lixo
comum, junto com a ampola teste negativa.
SENAC/DR-PB 7
POP- HIGIENIZAÇÃO DAS ESCOVAS, PENTES, PRENDEDORES E
BOBS DE CABELO
1- DESCRIÇÃO:
a) Iniciar a limpeza dos objetos retirando os resíduos visíveis de produtos e
cabelos;
b) Utilizar água e detergente neutro (clorexidina a 2%) com o uso de uma escova,
separada exclusivamente para este fim;
c) Realizar a desinfecção colocando os objetos imersos em um recipiente com
solução enzimática 4 ml do produto para 1lt de água por 15 minutos (caso haja
necessidade, ex: doenças no couro cabeludo);
d) Enxaguar com água corrente e secar com papel toalha;
e) Colocar as escovas ou pentes no esterilizador a vapor, de acordo com as
orientações do fabricante.
f) Todo o material deve ser guardado em recipiente com tampa até o momento de
utilização.
2- FREQUÊNCIA:
A higienização das escovas, pentes, prendedores e bobs deve ser feita sempre ao
término do atendimento.
POP- HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DOS PINCÉIS E ESPONJAS DE
MAQUIAGEM
1- DESCRIÇÃO:
Procedimento para Pincéis de base, batom e produtos de difícil remoção
a) Adicionar água e sabão neutro (clorexidina a 2%) em cubetas grandes ou potes
específicos para este fim;
b) Colocar as cerdas dos pincéis e as esponjas imersas na solução preparada por
30 minutos;
c) Lavar as cerdas dos pincéis em água corrente e sabão (neutro clorexidina a
2%) fazendo leves esfregaços das cerdas na palma das mãos em movimentos
circulares ou de vai e vem, dependendo da necessidade, até a liberação total
dos resíduos existentes nas cerdas dos pincéis;
d) Enxaguar abundantemente;
e) Caso as cerdas dos pincéis sejam naturais, faz-se necessário hidratação
usando condicionador;
f) Enxágua novamente;
g) Pressionar as cerdas e as esponjas usando auxílio das pontas dos dedos e
palmas das mãos, caso haja necessidade para retirar todo excesso de água do
pincel e das esponjas;
h) Borrifar álcool 70% nas cerdas dos pincéis e imersão das esponjas no álcool;
8 SENAC/DR-PB
i) Retirar excesso do álcool das esponjas fazendo leve compressão entre as
mãos;
j) Dispor papel toalha em uma bancada específica;
k) Aguardar secagem natural dos pincéis e esponjas.
OBS.: Não é permitido utilizar o secador de cabelos para agilizar a secagem das
cerdas dos pincéis.
Procedimento para Pincéis de sombra, pó e produtos de fácil remoção
a) Lavar as cerdas dos pincéis em água corrente e sabão neutro (clorexidina a
2%), fazendo leves esfregaços das cerdas na palma das mãos em movimentos
circulares ou de vai e vem, dependendo da necessidade, até liberação total dos
resíduos existentes nas cerdas dos pincéis;
b) Enxaguar abundantemente;
c) Caso as cerdas dos pincéis sejam naturais, faz-se necessário hidratação
usando condicionador;
d) Enxagua novamente;
e) Pressionar as cerdas com auxílio das pontas dos dedos e palmas das mãos,
caso haja necessidade para retirar todo excesso de água do pincel e das
esponjas;
f) Borrifar álcool 70% nas cerdas dos pincéis;
g) Dispor papel toalha em uma bancada específica;
h) Aguardar secagem natural dos pincéis.
OBS.: Não é permitido utilizar o secador de cabelos para agilizar a secagem
das cerdas dos pincéis.
2- FREQUÊNCIA:
O processo de higienização e desinfecção deve ser feito nos pincéis sempre após
o uso.
POP- DESCARTE DE RESÍDUOS
O procedimento de descarte de resíduos classifica o tipo de resíduo e a maneira
segura de realizar o descarte, prevenindo e minimizando riscos para as atividades
realizadas, assim como para o meio ambiente.
1- DESCRIÇÃO:
1.1- Resíduos comuns: Não apresentam riscos biológicos, químico, a saúde ou ao
meio ambiente. São eles, restos de cabelo, papel higiênico, peças descartáveis
de vestuário, material de expediente, resíduos de varrição.
Procedimento: O descarte deve ser feito em lixeira comum com pedal e
tampa, acondicionado em saco de lixo na cor azul ou preto, entregue para
coleta da Companhia Urbana de Limpeza (EMLUR).
1.2- Resíduos infectantes: São resíduos com provável presença de agentes
biológicos que podem apresentar riscos de infecção. São eles, algodão com
sangue, cera de depilação, cutículas, lixas, luvas descartáveis.
SENAC/DR-PB 9
Procedimento: O descarte deve ser feito em lixeira branca com pedal e
tampa, acondicionado em saco de lixo cor branco e com identificação de lixo
infectado, para coleta de empresa especializada.
1.3- Resíduos químicos: São resíduos contendo substâncias químicas que podem
apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente. São eles, bisnagas de
tinturas, embalagens de produtos químicos, papel alumínio usado em cabelo,
vidros de esmaltes, acetona entre outros.
Procedimento: igual ao descrito no PROCEDIMENTO DO ITEM 2.2 deste
POP.
1.4- Resíduos perfuro cortantes: São artigos críticos, que podem ter contato
direto com sangue ou fluídos biológicos. São eles, refis de navalhas, pinças
descartáveis, palitos de inox e lâmina de bisturi.
Procedimento: O descarte deve ser feito em uma caixa de paredes rígidas,
caixa de perfuro cortante, fechada e lacrada após preenchida, entregue para
coleta de empresa especializada.
1.5- Transporte de resíduos: O colaborador da equipe de serviços gerais deve
usar os EPIs indicados para sua atividade, fardamento completo, sapato
fechado, luvas de procedimento, luvas mucambo e máscara. Fechar os sacos
de lixo e transportá-los com cuidado, depositando em lixeira externa comum
com tampa os sacos com resíduos comuns, classificando para coleta seletiva,
e em lixeira identificada com tampa os resíduos infectantes e químicos.
1.6- Resíduos comuns: Não apresentam riscos biológicos, químico, a saúde ou ao
meio ambiente. São eles, restos de cabelo, papel higiênico, peças descartáveis
de vestuário, material de expediente, resíduos de varrição.
Procedimento: O descarte deve ser feito em lixeira comum com pedal e
tampa, acondicionado em saco de lixo na cor azul ou preto, entregue para
coleta da Companhia Urbana de Limpeza (EMLUR).
2- FREQUÊNCIA:
A retirada dos resíduos comuns, infectantes e químicos deve ser realizada sempre
ao final do atendimento, obedecendo o cronograma de limpeza geral (em anexo). Os
resíduos perfurocortantes devem ser retirados do ambiente quando a caixa coletora
atingir a sua capacidade máxima, devidamente fechada e lacrada para ser entregue para
coleta.
A coleta deve acontecer por empresa especializada, regularizada junto aos órgãos
competentes e com frequência de acordo com o plano de gerenciamento de resíduos (em
anexo).
3- AÇÕES CORRETIVAS:
Os procedimentos descritos neste documento devem ser seguidos, obedecendo
um cronograma de limpeza geral e um plano de gerenciamento de resíduos previamente
estabelecidos, tendo o responsável técnico a autorização de observar, avaliar e solicitar
quando se fizer necessário as devidas alterações e treinamentos para equipe de trabalho.
10 SENAC/DR-PB
4- VERIFICAÇÃO:
A verificação do cumprimento das normas estabelecidas por este documento deve
ser realizada pelo instrutor responsável pela utilização do salão-escola, pelo supervisor da
equipe de serviços gerais para o cumprimento do cronograma de limpeza e pela gerência
administrativa responsável pela supervisão do plano de gerenciamento de resíduos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
APARELHOS: Autoclave, shiva, seladora e Mini-incubadora
DEGERMANTE: Digluconato de clorexidina 2%
DESINFECTANTES: (Quaternário de amônio, sabão enzimático- 4 enzimas)
ANTISSÉPTICO: Álcool 70%
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Papel grau cirúrgico, Água destilada, Emulador TST
classe 6, Indicador químico classe 5, Mini-incubadora biológica, Ampolas teste
indicador biológico.
REFERÊNCIAS:
LEI DE BIOSSEGURANÇA N.° 8.974.
ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia.
ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de
serviços.
ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos
salões de beleza.
CRISTÓFOLI BIOSSEGURANÇA. Monitorização da Esterilização com
Indicadores Biológicos: Como realizar o teste de esterilização em sua
autoclave. Disponível em: https://www.cristofoli.com/odontologia/PPI-Passo-a-
Passo-Indicador-Biologico-Rev-1-2016.pdf. Acesso em: 06 de dez. de 2018.
Manual de Orientação para Instalação e Funcionamento para Institutos de
Beleza sem Responsabilidade Médica. Disponível em:
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/Manual%20est%C3%A9tica%20revisado-
11set13.pdf. Acesso em: 06 de Dez. de 2019.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Guia de implementação. Normas
Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de Normas
Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. – Rio de
Janeiro: ABNT; Sebrae, 2016.
Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico
SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: DEGERMAÇÃO DAS MÃOS, HIGIENIZAÇÃO E
ESTERILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS NA CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO.
Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética.
Baseado nas RDC’s 275/306.
SENAC/DR-PB 11
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO:
Este documento visa descrever procedimentos padrão para higienização de
instalações, equipamentos e móveis no salão-escola, a serem realizados pela equipe de
serviços gerais.
ORIENTAÇÃO
A limpeza é a primeira etapa da higienização, na qual a equipe de serviços gerais
deve adotar medidas de proteção individual sempre que suas tarefas exigirem uso desses
cuidados especiais: avental, luvas, máscaras, botas e óculos de proteção.
a) Avental impermeável – usar sempre que houver contato com líquido e risco de
respingo de material orgânico. Executada a limpeza, retirar o avental,
dobrando-o para dentro e enrolando-o pelo avesso. Após uso, lavar e secar.
b) Luvas de borracha cano longo (antiderrapante) – usar para limpeza e
manipulação de soluções. Não deve ser usada de forma indevida, como para
pegar maçanetas, telefones, mobiliários, etc.
c) Máscara facial – usar quando houver risco de respingo de soluções em mucosa
oral, nasal, durante a manipulação de soluções desinfetantes e recolhimento de
roupas sujas. Deve cobrir a boca e o nariz, sendo desprezada quando úmida ou
danificada.
d) Botas - usar durante todo o período de limpeza de piso e recolhimento de lixo.
Devem ser impermeáveis e solados antiderrapantes. Em outras atividades, usar
sapatos fechados. Impermeáveis e resistentes.
e) Óculos – usar quando houver risco de respingo de material orgânico e na
diluição de desinfetantes.
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
PISOS
Executantes: equipe de serviços gerais
Definição: visa remover a sujidade dos pisos com uso de pano úmido e
escovação.
PROCEDIMENTO
Materiais necessários: balde, água, rodo, pano limpo, vassoura, detergente,
quaternário de amônio, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais,
óculos de proteção).
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Departamento Regional na Paraíba
N.º de Identificação
POP – 02
Data de Emissão:
17/08/17
POP’s: HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES,
EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO DO SALÃO-
ESCOLA
Data de Revisão:
06/01/2020
N.º páginas/folhas:
01 a 06
12 SENAC/DR-PB
Técnica
Pano úmido
1 Uso dos Epis;
2 Varrer, retirando todos os resíduos existentes;
3 Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja;
4 Utilizar movimento único, em um só sentido, para a limpeza de todas as
superfícies;
5 Do mais distante para o mais próximo, do fundo para a porta;
6 Espalhar água e sabão em toda a superfície com auxílio de um pano;
7 Enxaguar o pano em água limpa e retirar o sabão;
8 Diluir a solução desinfetante. Realizar desinfecção de nível intermediária para
superfície fixa e objetos não críticos (acrílicos, vidrados, pinturas,
revestimentos, metal, porcelana, polietileno, azulejo, pisos, pvc e vinil)
QUATERNÁRIO DE AMÔNIO conforme orientação do fabricante e aplicar em
toda a superfície, com auxílio de um pano limpo;
9 Deixar secar.
Lavagem
1. Uso dos Epis;
2. Varrer, retirando todos os resíduos existentes;
3. Esfregar com água e sabão toda a superfície;
4. Enxaguar com água limpa;
5. Secar usando pano limpo e seco com auxílio de um rodo;
6. Realizar desinfecção de nível intermediário: (diluir a solução desinfetante-
QUATERNÁRIO DE AMÔNIO conforme orientação do fabricante e aplicar em
toda a superfície, com auxílio de um pano limpo, aplicar nas superfícies fixas e
objetos não críticos (acrílicos, vidrados, pinturas, revestimentos, metal,
porcelana, polietileno, azulejo, pisos, PVC e vinil) deixar secar sem enxágue.
FREQUÊNCIA
Escovação (lavagem do piso) quinzenalmente, limpeza diariamente com pano
úmido ou sempre que precisar:
LIMPEZA DE BANHEIROS
Executantes: equipe de serviços gerais.
Definição: visa remover a sujidade, substâncias aderidas, detritos de teto,
paredes, lavatório, mictórios, instalações sanitárias e piso dos banheiros. Promove
o controle de microrganismos, evitando transmissão de doenças, controla odores,
mantém uma boa aparência e garante conforto dos usuários.
PROCEDIMENTO
Materiais necessários: balde, água, rodo, pano limpo, vassoura, detergente,
hipoclorito de sódio, pedra sanitária, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas,
aventais, óculos de proteção).
SENAC/DR-PB 13
Técnica
1. Utilizar os EPIs;
2. Umedecer a esponja de aço e espalhar detergente sobre ela;
3. Esfregar a esponja sintética na parte interna da pia;
4. Passar a esponja com detergente líquido na torneira;
5. Retirar os detritos localizados no interior da válvula, usando um gancho de
arame;
6. Esfregar a parte externa da pia, as torneiras e encanamentos sob a pia com
pano umedecido em água e detergente líquido;
7. Enxaguar a parte interna e externa da pia com água limpa;
8. Secar a pia com um pano seco, polindo a torneira;
9. Limpar o material de trabalho e guardá-lo em local apropriado.
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
1. Utilizar os EPIs;
2. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente
líquido;
3. Dar descarga no vaso sanitário;
4. Despejar desinfetante hipoclorito de sódio dentro do vaso e aguardar por 10
min. Antes de iniciar o processo de lavagem;
5. Esfregar o tampo do vaso por cima e por baixo, com a escova sintética, usando
solução detergente;
6. Esfregar o assento do vaso, por dentro e por fora com pano;
7. Esfregar a parte externa do vaso com pano embebido em solução detergente e
sapólio;
8. Enxaguar o tampo, o assento, a borda e a parte externa do vaso com água
limpa;
9. Jogar solução detergente e sapólio dentro do vaso, esfregando-o com
vassoura de vaso sanitário, iniciando pela borda interna do vaso e terminando
na saída de água;
10.Dar descarga no vaso sanitário continuando a esfregar a parte interna com
vassoura de vaso, até a água ficar limpa;
11.Lavar a alavanca ou botão de descarga com pano umedecido em água e
detergente;
12.Retirar o detergente com pano umedecido em água limpa;
13.Secar o tampo e o assento do vaso sanitário com pano limpo;
14.Secar a parte externa do vaso e a alavanca ou botão de descarga com pano
limpo;
15.Limpar o material de trabalho e guardá-lo no local apropriado;
16.Lavar o piso (conforme rotina).
FREQUÊNCIA: Diariamente e sempre que apresentar-se sujo, o vaso sanitário deve ser o
último item a ser limpo no banheiro.
14 SENAC/DR-PB
MOBILIÁRIOS, BANCADAS E EQUIPAMENTOS
Executantes: equipe de serviços gerais.
Definição: Consiste em retirar a poeira, lavar, retirar manchas, polir e escovar bancadas,
móveis e equipamentos, diariamente.
PROCEDIMENTO
Materiais necessários: panos de limpeza, 2 baldes, água, detergente líquido,
escova, equipamentos de proteção individual (touca, botas, luvas de autoproteção).
Técnica
1. Utilizar os EPIs;
2. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente
líquido;
3. Retirar os objetos de cima e, se possível, do interior do móvel ou equipamento a
ser limpo;
4. Retirar a poeira do móvel ou equipamento com o pano úmido dobrado, para
obter várias superfícies de limpeza;
5. Imergir o outro pano na solução detergente e retirar o excesso;
6. Limpar o móvel ou equipamento, esfregando o pano dobrado com solução
detergente; se necessário usar a escova;
7. Retirar toda a solução detergente com pano umedecido em água limpa;
8. Enxugar o móvel ou equipamento;
9. Limpar o material de trabalho e guardar em local apropriado.
FREQUÊNCIA: Diariamente e sempre que houver respingo de produtos.
PORTAS E PAREDES
Executantes: equipe de serviços gerais.
Definição: Consiste em retirar a poeira e substâncias aderidas ao teto, paredes e
luminárias.
PROCEDIMENTO
Materiais necessários: balde, água, pano limpo, detergente, quaternário de
amônio, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais, óculos de
proteção).
Técnica
1. Utilizar os EPIs;
2. Preparar o local para limpeza;
3. Afastar os móveis e equipamentos das paredes;
4. Forrar os móveis e os equipamentos;
SENAC/DR-PB 15
5. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente
líquido;
6. Imergir um pano no balde com água limpa, retirar o excesso de água, enrolar
na vassoura ou rodo;
7. Retirar o pó do teto e paredes, com o pano úmido fazendo movimentos em um
único sentido;
8. Enxaguar delimitando pequenas áreas;
9. Imergir outro pano na solução detergente, torcer e enrolar o pano em uma
vassoura;
10.Esfregar o pano no teto, sempre num mesmo sentido, iniciando de um dos
cantos;
11.Imergir o pano limpo na água limpa, torcer e enrolar na vassoura;
12.Retirar toda solução detergente do teto;
13.Imergir o pano na solução detergente, torcer e enrolar na vassoura;
14.Esfregar o pano na parede, sempre no mesmo sentido;
15.Enrolar na vassoura o pano com água limpa e retirar toda solução detergente
da parede;
16.Verificar se o teto e as paredes estão bem limpos, se necessário repetir a
operação;
17.Retirar a forração dos móveis e equipamentos;
18.Recolocar o mobiliário e os equipamentos no local original;
19.Limpar o material de trabalho e guardar no local apropriado.
Obs: Deve-se dividir o local para limpeza em pequenas áreas para que seja feito o
enxágue antes de secar a solução detergente. - Paredes: iniciar na parte superior
(próximo ao teto) até a metade da parede e deste ponto até a parte inferior (próximo ao
piso).
FREQUÊNCIA: Este procedimento deverá ser realizado mensalmente.
FILTROS DE AR-CONDICIONADO
Executantes: equipe de serviços gerais.
Definição: Visa remover a sujidade do aparelho de ar condicionado.
PROCEDIMENTO
Materiais necessários: balde, água, pano limpo, detergente, álcool 70%,
equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais, óculos de proteção).
1. Utilizar os EPIs;
2. Desligar o aparelho de ar-condicionado da tomada;
3. Retirar a tampa externa do aparelho;
4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Limpar a tampa externa do aparelho com o pano;
7. Retirar os filtros;
8. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover
toda a solução detergente;
16 SENAC/DR-PB
9. Secar com pano limpo;
10.Retirar o filtro do aparelho;
11.Proceder à limpeza do filtro conforme orientações do fabricante;
12.Recolocar o filtro no aparelho;
13.Recolocar a tampa externa do aparelho;
14.Ligar o aparelho de ar-condicionado na tomada;
15.Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.
FREQUÊNCIA: Este procedimento deverá ser feito quinzenalmente.
REFERÊNCIAS:
LEI DE BIOSSEGURANÇA N° 8.974.
ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia.
ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de
serviços.
ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos
salões de beleza.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Guia de implementação. Normas
Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de
Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. –
Rio de Janeiro: ABNT, Sebrae, 2016.
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em
serviços de Saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies- Brasília - ANVISA. 2012.
Manual de Orientação para Instalação e Funcionamento de Salão de Beleza
sem Responsabilidade Médica. Disponível em:
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/Manual%20est%C3%A9tica%20revisado-
11set13.pdf. Acesso em: 04 de Dez. de 2019.
Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico
SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Higienização de Instalações,
Equipamentos e Mobiliário do Salão-Escola.
Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética.
Baseado nas RDC’s 275/306.
SENAC/DR-PB 17
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO:
Registrar as formas adequadas de aquisição, utilização e armazenamento dos
produtos cosméticos no salão-escola.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
 Este POP aplica-se a todos os instrutores e alunos quando estão
desenvolvendo a prática supervisionada no salão-escola.
 O produto deve ser utilizado de acordo com a indicação do fabricante,
respeitando a concentração e a técnica de aplicação.
 Para realização de fracionamento de produtos cosméticos faz-se necessário o
conhecimento do princípio ativo e as devidas proporções.
 A manipulação deve ser feita por instrutores e alunos com o uso dos EPIs
(jaleco, touca, máscara, óculos e luvas), de acordo com o POP de Higiene,
saúde e capacitação de colaboradores e parceiros.
 Os procedimentos de teste de sensibilidade devem ser executados segundo
orientação do fabricante, ressaltando a importância do preenchimento da ficha
de anamnese.
Armazenamento
 O armazenamento dos produtos cosméticos deve ser em ambiente limpo, ao
abrigo da luz e de variações de temperatura, de acordo com a categoria e o
tipo do produto.
 A data de fabricação e de validade dos produtos deve ser catalogada para
despacho de uso, respeitando os devidos prazos.
 Os produtos cosméticos utilizados nas atividades práticas devem obedecer um
planejamento de consumo diário e por curso para que os produtos sejam
adquiridos de acordo com a necessidade, respeitando-se as indicações,
validade e qualidade dos mesmos.
 Todos os produtos cosméticos utilizados para as atividades, devem estar
devidamente classificados por categoria, tipo, data de fabricação, lote e
validade, em arquivo atualizado semanalmente para controle e registro de
resultados.
 Para realização de fracionamentos de produtos cosméticos faz-se necessário o
conhecimento do princípio ativo e as devidas proporções, assim como o
cuidado na manipulação fazendo uso dos EPIs (jaleco, touca, máscara, óculos
e luvas), de acordo com as orientações do fabricante, identificando o recipiente
receptor do produto com as seguintes descrições: Produto, data de envase e
data de validade. Guardar a embalagem do produto original no mesmo
espaço, durante todo o uso do produto fracionado.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Departamento Regional na Paraíba
N.º de Identificação
POP – 03
Data de Emissão:
17/08/17
POP’s: UTILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE
PRODUTOS E COSMÉTICOS
Data de Revisão:
06/01/2020
N.º páginas/folhas:
01 a 02
18 SENAC/DR-PB
 A utilização e o estoque de produtos cosméticos deve ser mantido atualizado, e
em caso de ser encontrado produto fora do prazo de validade ou em mal
estado de conservação, esse deve ser descartado de forma segura,
respeitando o plano de gerenciamento de resíduos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Armário adequado para guardar os produtos;
EPIs necessários para cada procedimento.
PERIODICIDADE:
Diária
REFERÊNCIAS:
LEI DE BIOSSEGURANÇA N° 8.974.
ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia.
ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de
serviços.
ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos
salões de beleza
Associação Brasileira de Normas Técnicas Guia de implementação. Normas
Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de
Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. –
Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2016.
GOMES, Ana Catarina. Cosmetovigilância: Desafios para o futuro. Disponível
em
https://www.ordemfarmaceuticos.pt/fotos/editor2/Colegios_de_Especialidade/Titulo
_Especialidade/Especialidade_AR/Especialistas_Anteriores/2018/Ana_Catarina_So
usa_Gomes_Cosmetovigilancia_Y_Desafios_para_o_futuro.pdf. Acesso em: 09 DE
Dez. de 2019.
Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico
SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Utilização e Armazenamento de Produtos e
Cosméticos do Salão-Escola.
Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética.
Baseado nas RDC’s 275/306.
SENAC/DR-PB 19
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO:
Registrar procedimentos padrão que devem ser utilizados no salão-escola, visando
a higiene, manutenção da saúde e capacitação dos colaboradores e alunos.
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
 Realizar a higienização adequada do piso, dos equipamentos e móveis.
 Carteira de imunização devidamente atualizada, com as seguintes vacinas:
Tétano, hepatite B e difteria, e as vacinas de campanhas entregues no ato da
admissão, demissão ou mudança de função.
 Exames regulares atualizados.
 Comunicar qualquer alteração no estado de saúde.
 Utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs); sapato fechado,
jaleco, touca, máscara e óculos em procedimentos químicos. Não é permitido o
uso dos EPIs fora das salas de aula prática.
 Higiene pessoal; roupa limpa, cabelos arrumados, unhas tratadas. Evitar uso
de acessórios em excesso.
 Realizar a higienização e assepsia das mãos adequadamente antes e depois
do procedimento, fazendo uso do degermante digluconato de clorexidina a 2%.
 Fazer o descarte seguro dos artigos críticos como lâminas em caixa apropriada
de perfurocortante.
 Manter o ambiente limpo e organizado.
 Fazer uso de lixeira com tampa e pedal, revestida com saco plástico
apropriado.
 Em caso de lesão na pele, tipo ferimento, infecção ou irritação, deve-se lavar a
área afetada, tratar, cobrir com curativo e proteger, utilizando luva de
procedimento. De acordo com a gravidade do ferimento, encaminhar para o
serviço de saúde.
 Realizar o treinamento de capacitação para colaboradores anualmente, ou
mediante avaliação de necessidades específicas para cada área de atuação.
 Oferecer palestras e eventos que auxiliem na atualização e formação dos
alunos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Sabonete líquido antisséptico digluconato de clorexidina a 2%
Álcool 70º%;
EPI específico.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Departamento Regional na Paraíba
N.º de Identificação
POP – 04
Data de Emissão:
17/08/17
POP’s: HIGIENIZAÇÃO, SAÚDE E CAPACITAÇÃO
DE COLABORADORES E PARCEIROS DO
SALÃO-ESCOLA
Data de Revisão:
06/01/2020
N.º páginas/folhas:
01 a 02
20 SENAC/DR-PB
PERIODICIDADE:
Diária
REFERÊNCIAS:
LEI DE BIOSSEGURANÇA N° 8.974.
ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia.
ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação
de serviços.
ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos
salões de beleza.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Guia de implementação. Normas
Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de
Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. –
Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2016.
Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico
SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Higienização, Saúde e Capacitação dos
Colaboradores e Parceiros do Salão-Escola.
Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética.
Baseado nas RDC’s 275/306.
SENAC/DR-PB 21
OBJETIVO DO PROCEDIMENTO:
Manter os princípios éticos e favorecer um ambiente agradável em sala de aula.
EXECUTANTE: Alunos e professores.
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:
Técnica:
1. Apresentar-se no horário estabelecido para início das aulas;
2. Comunicar e justificar ausências;
3. Respeitar colegas de sala, professores, colegas de trabalho, clientes, visitantes
e outros;
4. Adotar postura profissional compatível com as regras em sala de aula;
5. Guardar bolsas e acessórios nos armários destinados para este fim;
6. Falar em tom baixo;
7. Evitar gargalhadas e diálogos desnecessários com colegas;
8. Colocar o celular no modo silencioso;
9. Não consumir alimentos em sala de aula;
10.Praticar higienização das mãos;
11.Uso dos EPIs.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Armários, Epis, sabonete degermante.
PERIODICIDADE:
Diariamente.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Departamento Regional na Paraíba
N.º de Identificação
POP – 05
Data de Emissão:
17/08/17
POP’s: Normas em sala de aula
Data de Revisão:
06/01/2020
N.º páginas/folhas:
01 a 02
22 SENAC/DR-PB
REFERÊNCIAS:
Trindade, Cristiano S. A Importância do Acolhimento no processo de trabalho
das equipes saúde da família. Nescon, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento nas práticas de produção de
saúde. Edição 2ª. Brasília, 2010.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente:
Higienização das mãos em serviços de saúde. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. acesso
em: 16 de Jun. de 2019.
Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico
Impresso no SPUMI – SE_SA_010
SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Normas em sala de aula.
Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética.
Baseado nas RDC’s 275/306.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

  • 1. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional na Paraíba PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP’S - 2020
  • 2. SENAC/DR-PB 3 OBJETIVO DO PROCEDIMENTO: Descrever procedimentos que sirvam de padrão para utilização de utensílios nas aulas práticas de cabeleireiro, manicure e pedicure, limpeza de pele, maquiagem, depilação e massagem, estabelecendo medidas para armazenamento e higienização de utensílios e esterilização de artigos críticos realizados por instrutores e alunos devidamente capacitados. Orientações:  De acordo com normas de biossegurança os procedimentos de higienização das mãos reduzem a ação dos microrganismos da flora transitória bem como alguns microrganismos da flora residente e a esterilização destrói os micro- organismos passíveis de transmissão de doenças.  Higienizar as mãos adequadamente, segundo o POP de higienização/degermação das mãos.  Fazer uso dos EPIs: jaleco, touca, máscara, óculos, luvas, no ambiente de esterilização.  É obrigatória a comprovação de imunização (carteira de vacinação) dos colaboradores responsáveis pela esterilização.  Um livro de ata deve ser disponibilizado para registro da data, horário, tipo de procedimento e assinatura do responsável técnico na sala de esterilização.  Toda ação executada no ambiente de esterilização deve ser orientada pelo instrutor da unidade curricular que tornar-se-á o responsável técnico pelo cumprimento do protocolo. POP - DEGERMAÇÃO DAS MÃOS 1- Lavagem básica das mãos: a) Abrir a torneira sem encostar na pia para evitar contaminação da roupa; b) Colocar de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos (clorexidina a 2%); c) Ensaboar as mãos de 15 a 30 segundos, não esquecendo palma, dorso, espaços interdigitais, polegar, articulações, unhas, extremidades dos dedos e punhos; d) Enxaguar as mãos, em água corrente, retirando totalmente a espuma e os resíduos de sabão, sem respingar água na roupa e no piso e sem encostar-se a pia; Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional na Paraíba N.º de Identificação POP 01 Data de Emissão: 17/08/17 POP’s: DEGERMAÇÃO DAS MÃOS, HIGIENIZAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS NA CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO Data de Revisão: 06/01/2020 N.º páginas/folhas: 1 a 8
  • 3. 4 SENAC/DR-PB e) Enxugar as mãos com papel toalha, utilizando duas folhas e, com esse papel toalha, fechar a torneira, colocando em seguida no lixo; f) Após a lavagem básica das mãos, usa-se o álcool 70%, líquido e deixar secar naturalmente. 2- FREQUÊNCIA: a) Antes e após o contato direto com o cliente. b) Ao preparar materiais e equipamentos. c) Antes e após realizar atos e funções fisiológicas ou pessoais. d) Antes e após uso de luvas. e) Antes e depois de cada procedimento. POP- ESTERILIZAÇÃO E SUAS ETAPAS POR CALOR ÚMIDO EM AUTOCLAVE 1- DESCRIÇÃO: Instrumentos a serem esterilizados: alicates, palitos de inox, espátulas duplas de inox, curetas, pinças, cabos de bisturi, brocas, fresas. Insumos a serem esterilizados: algodão, gaze e toalhas a partir da etapa 6. Etapa 1: Desinfecção Imergir os instrumentais a serem descontaminados em solução enzimática de acordo com preconização do fabricante, de 5 a 10 min (consultar instruções no rótulo), dentro de cuba plástica de mesa, ou cuba ultrassônica. Etapa 2: Limpeza Esfregar com escovas de cerdas de nylon os instrumentais em locais de difícil acesso (pontas de alicate, pinças e brocas). Etapa 3: Enxague Após completa a limpeza dos instrumentais, eles devem ser cuidadosamente enxaguados em água potável e corrente. Etapa 4: Secagem A secagem deve ser feita após a lavagem usando papel toalha. Etapa 6: Embalagem para esterilização Após a secagem do material, os mesmos devem ser embalados no papel grau cirúrgico, em pacotes devidamente identificados (nome, data e hora), dentro dos pacotes colocar, o indicador químico. Etapa 7: Esterilização a) Abrir a autoclave; b) Retirar as grades da autoclave; c) Organizar os pacotes de grau cirúrgico contendo os instrumentais, o plástico virado para baixo sem sobrepor pacotes, deixando-os sempre um ao lado do outro.
  • 4. SENAC/DR-PB 5 d) Preparar o aparelho de autoclave de acordo com as instruções do fabricante, verificando a voltagem, a quantidade de água destilada e a capacidade do aparelho interno da autoclave (para autoclave AHMC-SERCON 21 LT- colocar 250 ml de água destilada dentro do reservatório interno); e) Devolver as grades para a autoclave com os materiais organizados; f) Fechar a autoclave; g) Acionar o botão de partida e aguardar completar o ciclo (aquecimento, esterilização e secagem) em média 40 minutos finaliza o ciclo (sempre ler manual de cada modelo de autoclave); h) Após o final do ciclo, entreabrir a porta da autoclave, esperar resfriar. i) Retirar o material e guardar em organizadores plásticos com tampa até o momento da utilização. Obs.: A esterilização é efetiva apenas por 7 dias, caso não seja utilizado o material nesse intervalo de tempo, faz-se necessário a repetição do processo a partir da etapa 2. 2- FREQUÊNCIA: A esterilização deve ser feita em todos os artigos críticos após o uso, de acordo com as normas de biossegurança preestabelecidas e registrada em livro ata. POP- MONITORAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO Teste Biológico 1. Separe dois indicadores biológicos do mesmo lote. Evite a queda das ampolas; 2. Ligue a Mini-incubadora na rede elétrica, que deverá permanecer ligada durante toda a incubação; 3. Coloque um indicador em um envelope dentro da autoclave já abastecida com um ciclo padrão; 4. Feche a autoclave e realize o ciclo de esterilização completo; 5. Terminado o ciclo de esterilização, aguarde 15 minutos para o resfriamento. Abra o envelope e recupere a ampola teste autoclavada; 6. Introduza 1/3 da ampola teste dentro da incubadora para ativá-la, dobre a parte superior da ampola plástica flexível. Isto resultará na quebra da ampola interna de vidro, liberando o meio de cultura para contato com os esporos. Cuidado para não romper a parte plástica; 7. Segure a ampola, dê um peteleco na parte inferior de modo à somente deslocar esta região do tubo. Certifique-se que o meio de cultura roxo embebeu totalmente o disco com esporos. 8. A parte superior da ampola possui um filtro hidrofóbico que não deve ser molhado, por esse motivo, não agite a ampola; 9. Repita essa mesma operação na ampola controle, que não foi autoclavada, a partir do item 07. 10.Coloque as 2 ampolas para incubar, até duas horas depois do fim da esterilização na Mini-incubadora por 24 ou 48 horas, dependendo do indicador utilizado;
  • 5. 6 SENAC/DR-PB 11.Para indicadores de 24 horas, faça a leitura inicial com 8 horas, depois com 12 horas e a final com 24 horas. Para indicadores de 48 horas, faça a leitura também com 36 e 48 horas. Observação: Caso a ampola teste apresente a cor amarela em algum momento, interdite a autoclave e siga as instruções de uso contidas na bula do indicador biológico. 12.Resultado aprovado Esterilização efetiva: Após a incubação, se a Ampola teste ficar roxa e a ampola controle amarela (os microrganismos não se reproduziram na ampola teste e na ampola controle se reproduziram, o líquido ficou amarelo). Resultado reprovado Esterilização não efetiva; após a incubação se a Ampola teste e a ampola controle ficarem na cor amarela, indica que houve crescimento bacteriano em ambas. Isto pode acontecer devido à necessidade de manutenção da autoclave ou que foram colocados muitos pacotes, impedindo a circulação do vapor e dificultando a esterilização. Resultado reprovado Falha na esterilização: Após a incubação, caso as ampolas teste e controle fiquem roxas, indica que não houve crescimento bacteriano. Verifique se as ampolas teste e controle foram devidamente ativadas, passos 07 e 08. Se ainda assim as duas estiverem roxas, é possível que a sua incubadora necessite de manutenção. Outra possibilidade é ter havido alguma falha no transporte, armazenamento ou produção dos indicadores biológicos. Isso evidencia a importância da ampola controle, sem a qual não é possível validar o teste. Neste caso, não se pode afirmar se a esterilização ocorreu ou não. Registro 13.Retire a etiqueta de cada ampola (teste e controle). Cole-as no Livro de Registro. Anote o resultado referente a cada ampola no espaço correspondente, logo abaixo de cada etiqueta. 14.Complemente a sua monitorização utilizando pelo menos um Indicador Químico (classe 5) diariamente; 15.Arquive toda a documentação da monitorização da esterilização em uma pasta. Anexe também uma cópia das notas fiscais de manutenção do equipamento e guarde esses documentos organizados por pelo menos 5 anos. 16.Para descartar as ampolas controle (ou teste com crescimento bacteriano positivo) esterilize antes. Envolva em algodão, fita crepe e coloque-as no papel grau cirúrgico. Caso o resultado da ampola teste tenha sido positivo (crescimento bacteriano), o motivo deve ser investigado e solucionado antes de esterilizar as ampolas. Consulte o passo 12-II para interpretar os resultados. 17.Desmonte o conjunto: envelope, algodão e ampolas e faça o descarte em lixo comum, junto com a ampola teste negativa.
  • 6. SENAC/DR-PB 7 POP- HIGIENIZAÇÃO DAS ESCOVAS, PENTES, PRENDEDORES E BOBS DE CABELO 1- DESCRIÇÃO: a) Iniciar a limpeza dos objetos retirando os resíduos visíveis de produtos e cabelos; b) Utilizar água e detergente neutro (clorexidina a 2%) com o uso de uma escova, separada exclusivamente para este fim; c) Realizar a desinfecção colocando os objetos imersos em um recipiente com solução enzimática 4 ml do produto para 1lt de água por 15 minutos (caso haja necessidade, ex: doenças no couro cabeludo); d) Enxaguar com água corrente e secar com papel toalha; e) Colocar as escovas ou pentes no esterilizador a vapor, de acordo com as orientações do fabricante. f) Todo o material deve ser guardado em recipiente com tampa até o momento de utilização. 2- FREQUÊNCIA: A higienização das escovas, pentes, prendedores e bobs deve ser feita sempre ao término do atendimento. POP- HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DOS PINCÉIS E ESPONJAS DE MAQUIAGEM 1- DESCRIÇÃO: Procedimento para Pincéis de base, batom e produtos de difícil remoção a) Adicionar água e sabão neutro (clorexidina a 2%) em cubetas grandes ou potes específicos para este fim; b) Colocar as cerdas dos pincéis e as esponjas imersas na solução preparada por 30 minutos; c) Lavar as cerdas dos pincéis em água corrente e sabão (neutro clorexidina a 2%) fazendo leves esfregaços das cerdas na palma das mãos em movimentos circulares ou de vai e vem, dependendo da necessidade, até a liberação total dos resíduos existentes nas cerdas dos pincéis; d) Enxaguar abundantemente; e) Caso as cerdas dos pincéis sejam naturais, faz-se necessário hidratação usando condicionador; f) Enxágua novamente; g) Pressionar as cerdas e as esponjas usando auxílio das pontas dos dedos e palmas das mãos, caso haja necessidade para retirar todo excesso de água do pincel e das esponjas; h) Borrifar álcool 70% nas cerdas dos pincéis e imersão das esponjas no álcool;
  • 7. 8 SENAC/DR-PB i) Retirar excesso do álcool das esponjas fazendo leve compressão entre as mãos; j) Dispor papel toalha em uma bancada específica; k) Aguardar secagem natural dos pincéis e esponjas. OBS.: Não é permitido utilizar o secador de cabelos para agilizar a secagem das cerdas dos pincéis. Procedimento para Pincéis de sombra, pó e produtos de fácil remoção a) Lavar as cerdas dos pincéis em água corrente e sabão neutro (clorexidina a 2%), fazendo leves esfregaços das cerdas na palma das mãos em movimentos circulares ou de vai e vem, dependendo da necessidade, até liberação total dos resíduos existentes nas cerdas dos pincéis; b) Enxaguar abundantemente; c) Caso as cerdas dos pincéis sejam naturais, faz-se necessário hidratação usando condicionador; d) Enxagua novamente; e) Pressionar as cerdas com auxílio das pontas dos dedos e palmas das mãos, caso haja necessidade para retirar todo excesso de água do pincel e das esponjas; f) Borrifar álcool 70% nas cerdas dos pincéis; g) Dispor papel toalha em uma bancada específica; h) Aguardar secagem natural dos pincéis. OBS.: Não é permitido utilizar o secador de cabelos para agilizar a secagem das cerdas dos pincéis. 2- FREQUÊNCIA: O processo de higienização e desinfecção deve ser feito nos pincéis sempre após o uso. POP- DESCARTE DE RESÍDUOS O procedimento de descarte de resíduos classifica o tipo de resíduo e a maneira segura de realizar o descarte, prevenindo e minimizando riscos para as atividades realizadas, assim como para o meio ambiente. 1- DESCRIÇÃO: 1.1- Resíduos comuns: Não apresentam riscos biológicos, químico, a saúde ou ao meio ambiente. São eles, restos de cabelo, papel higiênico, peças descartáveis de vestuário, material de expediente, resíduos de varrição. Procedimento: O descarte deve ser feito em lixeira comum com pedal e tampa, acondicionado em saco de lixo na cor azul ou preto, entregue para coleta da Companhia Urbana de Limpeza (EMLUR). 1.2- Resíduos infectantes: São resíduos com provável presença de agentes biológicos que podem apresentar riscos de infecção. São eles, algodão com sangue, cera de depilação, cutículas, lixas, luvas descartáveis.
  • 8. SENAC/DR-PB 9 Procedimento: O descarte deve ser feito em lixeira branca com pedal e tampa, acondicionado em saco de lixo cor branco e com identificação de lixo infectado, para coleta de empresa especializada. 1.3- Resíduos químicos: São resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente. São eles, bisnagas de tinturas, embalagens de produtos químicos, papel alumínio usado em cabelo, vidros de esmaltes, acetona entre outros. Procedimento: igual ao descrito no PROCEDIMENTO DO ITEM 2.2 deste POP. 1.4- Resíduos perfuro cortantes: São artigos críticos, que podem ter contato direto com sangue ou fluídos biológicos. São eles, refis de navalhas, pinças descartáveis, palitos de inox e lâmina de bisturi. Procedimento: O descarte deve ser feito em uma caixa de paredes rígidas, caixa de perfuro cortante, fechada e lacrada após preenchida, entregue para coleta de empresa especializada. 1.5- Transporte de resíduos: O colaborador da equipe de serviços gerais deve usar os EPIs indicados para sua atividade, fardamento completo, sapato fechado, luvas de procedimento, luvas mucambo e máscara. Fechar os sacos de lixo e transportá-los com cuidado, depositando em lixeira externa comum com tampa os sacos com resíduos comuns, classificando para coleta seletiva, e em lixeira identificada com tampa os resíduos infectantes e químicos. 1.6- Resíduos comuns: Não apresentam riscos biológicos, químico, a saúde ou ao meio ambiente. São eles, restos de cabelo, papel higiênico, peças descartáveis de vestuário, material de expediente, resíduos de varrição. Procedimento: O descarte deve ser feito em lixeira comum com pedal e tampa, acondicionado em saco de lixo na cor azul ou preto, entregue para coleta da Companhia Urbana de Limpeza (EMLUR). 2- FREQUÊNCIA: A retirada dos resíduos comuns, infectantes e químicos deve ser realizada sempre ao final do atendimento, obedecendo o cronograma de limpeza geral (em anexo). Os resíduos perfurocortantes devem ser retirados do ambiente quando a caixa coletora atingir a sua capacidade máxima, devidamente fechada e lacrada para ser entregue para coleta. A coleta deve acontecer por empresa especializada, regularizada junto aos órgãos competentes e com frequência de acordo com o plano de gerenciamento de resíduos (em anexo). 3- AÇÕES CORRETIVAS: Os procedimentos descritos neste documento devem ser seguidos, obedecendo um cronograma de limpeza geral e um plano de gerenciamento de resíduos previamente estabelecidos, tendo o responsável técnico a autorização de observar, avaliar e solicitar quando se fizer necessário as devidas alterações e treinamentos para equipe de trabalho.
  • 9. 10 SENAC/DR-PB 4- VERIFICAÇÃO: A verificação do cumprimento das normas estabelecidas por este documento deve ser realizada pelo instrutor responsável pela utilização do salão-escola, pelo supervisor da equipe de serviços gerais para o cumprimento do cronograma de limpeza e pela gerência administrativa responsável pela supervisão do plano de gerenciamento de resíduos. MATERIAIS NECESSÁRIOS: APARELHOS: Autoclave, shiva, seladora e Mini-incubadora DEGERMANTE: Digluconato de clorexidina 2% DESINFECTANTES: (Quaternário de amônio, sabão enzimático- 4 enzimas) ANTISSÉPTICO: Álcool 70% MATERIAIS NECESSÁRIOS: Papel grau cirúrgico, Água destilada, Emulador TST classe 6, Indicador químico classe 5, Mini-incubadora biológica, Ampolas teste indicador biológico. REFERÊNCIAS: LEI DE BIOSSEGURANÇA N.° 8.974. ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia. ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de serviços. ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos salões de beleza. CRISTÓFOLI BIOSSEGURANÇA. Monitorização da Esterilização com Indicadores Biológicos: Como realizar o teste de esterilização em sua autoclave. Disponível em: https://www.cristofoli.com/odontologia/PPI-Passo-a- Passo-Indicador-Biologico-Rev-1-2016.pdf. Acesso em: 06 de dez. de 2018. Manual de Orientação para Instalação e Funcionamento para Institutos de Beleza sem Responsabilidade Médica. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/Manual%20est%C3%A9tica%20revisado- 11set13.pdf. Acesso em: 06 de Dez. de 2019. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Guia de implementação. Normas Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2016. Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: DEGERMAÇÃO DAS MÃOS, HIGIENIZAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS NA CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO. Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética. Baseado nas RDC’s 275/306.
  • 10. SENAC/DR-PB 11 OBJETIVO DO PROCEDIMENTO: Este documento visa descrever procedimentos padrão para higienização de instalações, equipamentos e móveis no salão-escola, a serem realizados pela equipe de serviços gerais. ORIENTAÇÃO A limpeza é a primeira etapa da higienização, na qual a equipe de serviços gerais deve adotar medidas de proteção individual sempre que suas tarefas exigirem uso desses cuidados especiais: avental, luvas, máscaras, botas e óculos de proteção. a) Avental impermeável – usar sempre que houver contato com líquido e risco de respingo de material orgânico. Executada a limpeza, retirar o avental, dobrando-o para dentro e enrolando-o pelo avesso. Após uso, lavar e secar. b) Luvas de borracha cano longo (antiderrapante) – usar para limpeza e manipulação de soluções. Não deve ser usada de forma indevida, como para pegar maçanetas, telefones, mobiliários, etc. c) Máscara facial – usar quando houver risco de respingo de soluções em mucosa oral, nasal, durante a manipulação de soluções desinfetantes e recolhimento de roupas sujas. Deve cobrir a boca e o nariz, sendo desprezada quando úmida ou danificada. d) Botas - usar durante todo o período de limpeza de piso e recolhimento de lixo. Devem ser impermeáveis e solados antiderrapantes. Em outras atividades, usar sapatos fechados. Impermeáveis e resistentes. e) Óculos – usar quando houver risco de respingo de material orgânico e na diluição de desinfetantes. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS: PISOS Executantes: equipe de serviços gerais Definição: visa remover a sujidade dos pisos com uso de pano úmido e escovação. PROCEDIMENTO Materiais necessários: balde, água, rodo, pano limpo, vassoura, detergente, quaternário de amônio, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais, óculos de proteção). Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional na Paraíba N.º de Identificação POP – 02 Data de Emissão: 17/08/17 POP’s: HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO DO SALÃO- ESCOLA Data de Revisão: 06/01/2020 N.º páginas/folhas: 01 a 06
  • 11. 12 SENAC/DR-PB Técnica Pano úmido 1 Uso dos Epis; 2 Varrer, retirando todos os resíduos existentes; 3 Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja; 4 Utilizar movimento único, em um só sentido, para a limpeza de todas as superfícies; 5 Do mais distante para o mais próximo, do fundo para a porta; 6 Espalhar água e sabão em toda a superfície com auxílio de um pano; 7 Enxaguar o pano em água limpa e retirar o sabão; 8 Diluir a solução desinfetante. Realizar desinfecção de nível intermediária para superfície fixa e objetos não críticos (acrílicos, vidrados, pinturas, revestimentos, metal, porcelana, polietileno, azulejo, pisos, pvc e vinil) QUATERNÁRIO DE AMÔNIO conforme orientação do fabricante e aplicar em toda a superfície, com auxílio de um pano limpo; 9 Deixar secar. Lavagem 1. Uso dos Epis; 2. Varrer, retirando todos os resíduos existentes; 3. Esfregar com água e sabão toda a superfície; 4. Enxaguar com água limpa; 5. Secar usando pano limpo e seco com auxílio de um rodo; 6. Realizar desinfecção de nível intermediário: (diluir a solução desinfetante- QUATERNÁRIO DE AMÔNIO conforme orientação do fabricante e aplicar em toda a superfície, com auxílio de um pano limpo, aplicar nas superfícies fixas e objetos não críticos (acrílicos, vidrados, pinturas, revestimentos, metal, porcelana, polietileno, azulejo, pisos, PVC e vinil) deixar secar sem enxágue. FREQUÊNCIA Escovação (lavagem do piso) quinzenalmente, limpeza diariamente com pano úmido ou sempre que precisar: LIMPEZA DE BANHEIROS Executantes: equipe de serviços gerais. Definição: visa remover a sujidade, substâncias aderidas, detritos de teto, paredes, lavatório, mictórios, instalações sanitárias e piso dos banheiros. Promove o controle de microrganismos, evitando transmissão de doenças, controla odores, mantém uma boa aparência e garante conforto dos usuários. PROCEDIMENTO Materiais necessários: balde, água, rodo, pano limpo, vassoura, detergente, hipoclorito de sódio, pedra sanitária, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais, óculos de proteção).
  • 12. SENAC/DR-PB 13 Técnica 1. Utilizar os EPIs; 2. Umedecer a esponja de aço e espalhar detergente sobre ela; 3. Esfregar a esponja sintética na parte interna da pia; 4. Passar a esponja com detergente líquido na torneira; 5. Retirar os detritos localizados no interior da válvula, usando um gancho de arame; 6. Esfregar a parte externa da pia, as torneiras e encanamentos sob a pia com pano umedecido em água e detergente líquido; 7. Enxaguar a parte interna e externa da pia com água limpa; 8. Secar a pia com um pano seco, polindo a torneira; 9. Limpar o material de trabalho e guardá-lo em local apropriado. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 1. Utilizar os EPIs; 2. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente líquido; 3. Dar descarga no vaso sanitário; 4. Despejar desinfetante hipoclorito de sódio dentro do vaso e aguardar por 10 min. Antes de iniciar o processo de lavagem; 5. Esfregar o tampo do vaso por cima e por baixo, com a escova sintética, usando solução detergente; 6. Esfregar o assento do vaso, por dentro e por fora com pano; 7. Esfregar a parte externa do vaso com pano embebido em solução detergente e sapólio; 8. Enxaguar o tampo, o assento, a borda e a parte externa do vaso com água limpa; 9. Jogar solução detergente e sapólio dentro do vaso, esfregando-o com vassoura de vaso sanitário, iniciando pela borda interna do vaso e terminando na saída de água; 10.Dar descarga no vaso sanitário continuando a esfregar a parte interna com vassoura de vaso, até a água ficar limpa; 11.Lavar a alavanca ou botão de descarga com pano umedecido em água e detergente; 12.Retirar o detergente com pano umedecido em água limpa; 13.Secar o tampo e o assento do vaso sanitário com pano limpo; 14.Secar a parte externa do vaso e a alavanca ou botão de descarga com pano limpo; 15.Limpar o material de trabalho e guardá-lo no local apropriado; 16.Lavar o piso (conforme rotina). FREQUÊNCIA: Diariamente e sempre que apresentar-se sujo, o vaso sanitário deve ser o último item a ser limpo no banheiro.
  • 13. 14 SENAC/DR-PB MOBILIÁRIOS, BANCADAS E EQUIPAMENTOS Executantes: equipe de serviços gerais. Definição: Consiste em retirar a poeira, lavar, retirar manchas, polir e escovar bancadas, móveis e equipamentos, diariamente. PROCEDIMENTO Materiais necessários: panos de limpeza, 2 baldes, água, detergente líquido, escova, equipamentos de proteção individual (touca, botas, luvas de autoproteção). Técnica 1. Utilizar os EPIs; 2. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente líquido; 3. Retirar os objetos de cima e, se possível, do interior do móvel ou equipamento a ser limpo; 4. Retirar a poeira do móvel ou equipamento com o pano úmido dobrado, para obter várias superfícies de limpeza; 5. Imergir o outro pano na solução detergente e retirar o excesso; 6. Limpar o móvel ou equipamento, esfregando o pano dobrado com solução detergente; se necessário usar a escova; 7. Retirar toda a solução detergente com pano umedecido em água limpa; 8. Enxugar o móvel ou equipamento; 9. Limpar o material de trabalho e guardar em local apropriado. FREQUÊNCIA: Diariamente e sempre que houver respingo de produtos. PORTAS E PAREDES Executantes: equipe de serviços gerais. Definição: Consiste em retirar a poeira e substâncias aderidas ao teto, paredes e luminárias. PROCEDIMENTO Materiais necessários: balde, água, pano limpo, detergente, quaternário de amônio, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais, óculos de proteção). Técnica 1. Utilizar os EPIs; 2. Preparar o local para limpeza; 3. Afastar os móveis e equipamentos das paredes; 4. Forrar os móveis e os equipamentos;
  • 14. SENAC/DR-PB 15 5. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e detergente líquido; 6. Imergir um pano no balde com água limpa, retirar o excesso de água, enrolar na vassoura ou rodo; 7. Retirar o pó do teto e paredes, com o pano úmido fazendo movimentos em um único sentido; 8. Enxaguar delimitando pequenas áreas; 9. Imergir outro pano na solução detergente, torcer e enrolar o pano em uma vassoura; 10.Esfregar o pano no teto, sempre num mesmo sentido, iniciando de um dos cantos; 11.Imergir o pano limpo na água limpa, torcer e enrolar na vassoura; 12.Retirar toda solução detergente do teto; 13.Imergir o pano na solução detergente, torcer e enrolar na vassoura; 14.Esfregar o pano na parede, sempre no mesmo sentido; 15.Enrolar na vassoura o pano com água limpa e retirar toda solução detergente da parede; 16.Verificar se o teto e as paredes estão bem limpos, se necessário repetir a operação; 17.Retirar a forração dos móveis e equipamentos; 18.Recolocar o mobiliário e os equipamentos no local original; 19.Limpar o material de trabalho e guardar no local apropriado. Obs: Deve-se dividir o local para limpeza em pequenas áreas para que seja feito o enxágue antes de secar a solução detergente. - Paredes: iniciar na parte superior (próximo ao teto) até a metade da parede e deste ponto até a parte inferior (próximo ao piso). FREQUÊNCIA: Este procedimento deverá ser realizado mensalmente. FILTROS DE AR-CONDICIONADO Executantes: equipe de serviços gerais. Definição: Visa remover a sujidade do aparelho de ar condicionado. PROCEDIMENTO Materiais necessários: balde, água, pano limpo, detergente, álcool 70%, equipamentos de proteção individuais (luvas, botas, aventais, óculos de proteção). 1. Utilizar os EPIs; 2. Desligar o aparelho de ar-condicionado da tomada; 3. Retirar a tampa externa do aparelho; 4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente; 5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer; 6. Limpar a tampa externa do aparelho com o pano; 7. Retirar os filtros; 8. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover toda a solução detergente;
  • 15. 16 SENAC/DR-PB 9. Secar com pano limpo; 10.Retirar o filtro do aparelho; 11.Proceder à limpeza do filtro conforme orientações do fabricante; 12.Recolocar o filtro no aparelho; 13.Recolocar a tampa externa do aparelho; 14.Ligar o aparelho de ar-condicionado na tomada; 15.Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado. FREQUÊNCIA: Este procedimento deverá ser feito quinzenalmente. REFERÊNCIAS: LEI DE BIOSSEGURANÇA N° 8.974. ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia. ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de serviços. ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos salões de beleza. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Guia de implementação. Normas Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT, Sebrae, 2016. BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de Saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies- Brasília - ANVISA. 2012. Manual de Orientação para Instalação e Funcionamento de Salão de Beleza sem Responsabilidade Médica. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/Manual%20est%C3%A9tica%20revisado- 11set13.pdf. Acesso em: 04 de Dez. de 2019. Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Higienização de Instalações, Equipamentos e Mobiliário do Salão-Escola. Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética. Baseado nas RDC’s 275/306.
  • 16. SENAC/DR-PB 17 OBJETIVO DO PROCEDIMENTO: Registrar as formas adequadas de aquisição, utilização e armazenamento dos produtos cosméticos no salão-escola. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:  Este POP aplica-se a todos os instrutores e alunos quando estão desenvolvendo a prática supervisionada no salão-escola.  O produto deve ser utilizado de acordo com a indicação do fabricante, respeitando a concentração e a técnica de aplicação.  Para realização de fracionamento de produtos cosméticos faz-se necessário o conhecimento do princípio ativo e as devidas proporções.  A manipulação deve ser feita por instrutores e alunos com o uso dos EPIs (jaleco, touca, máscara, óculos e luvas), de acordo com o POP de Higiene, saúde e capacitação de colaboradores e parceiros.  Os procedimentos de teste de sensibilidade devem ser executados segundo orientação do fabricante, ressaltando a importância do preenchimento da ficha de anamnese. Armazenamento  O armazenamento dos produtos cosméticos deve ser em ambiente limpo, ao abrigo da luz e de variações de temperatura, de acordo com a categoria e o tipo do produto.  A data de fabricação e de validade dos produtos deve ser catalogada para despacho de uso, respeitando os devidos prazos.  Os produtos cosméticos utilizados nas atividades práticas devem obedecer um planejamento de consumo diário e por curso para que os produtos sejam adquiridos de acordo com a necessidade, respeitando-se as indicações, validade e qualidade dos mesmos.  Todos os produtos cosméticos utilizados para as atividades, devem estar devidamente classificados por categoria, tipo, data de fabricação, lote e validade, em arquivo atualizado semanalmente para controle e registro de resultados.  Para realização de fracionamentos de produtos cosméticos faz-se necessário o conhecimento do princípio ativo e as devidas proporções, assim como o cuidado na manipulação fazendo uso dos EPIs (jaleco, touca, máscara, óculos e luvas), de acordo com as orientações do fabricante, identificando o recipiente receptor do produto com as seguintes descrições: Produto, data de envase e data de validade. Guardar a embalagem do produto original no mesmo espaço, durante todo o uso do produto fracionado. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional na Paraíba N.º de Identificação POP – 03 Data de Emissão: 17/08/17 POP’s: UTILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS E COSMÉTICOS Data de Revisão: 06/01/2020 N.º páginas/folhas: 01 a 02
  • 17. 18 SENAC/DR-PB  A utilização e o estoque de produtos cosméticos deve ser mantido atualizado, e em caso de ser encontrado produto fora do prazo de validade ou em mal estado de conservação, esse deve ser descartado de forma segura, respeitando o plano de gerenciamento de resíduos. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Armário adequado para guardar os produtos; EPIs necessários para cada procedimento. PERIODICIDADE: Diária REFERÊNCIAS: LEI DE BIOSSEGURANÇA N° 8.974. ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia. ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de serviços. ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos salões de beleza Associação Brasileira de Normas Técnicas Guia de implementação. Normas Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2016. GOMES, Ana Catarina. Cosmetovigilância: Desafios para o futuro. Disponível em https://www.ordemfarmaceuticos.pt/fotos/editor2/Colegios_de_Especialidade/Titulo _Especialidade/Especialidade_AR/Especialistas_Anteriores/2018/Ana_Catarina_So usa_Gomes_Cosmetovigilancia_Y_Desafios_para_o_futuro.pdf. Acesso em: 09 DE Dez. de 2019. Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Utilização e Armazenamento de Produtos e Cosméticos do Salão-Escola. Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética. Baseado nas RDC’s 275/306.
  • 18. SENAC/DR-PB 19 OBJETIVO DO PROCEDIMENTO: Registrar procedimentos padrão que devem ser utilizados no salão-escola, visando a higiene, manutenção da saúde e capacitação dos colaboradores e alunos. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS:  Realizar a higienização adequada do piso, dos equipamentos e móveis.  Carteira de imunização devidamente atualizada, com as seguintes vacinas: Tétano, hepatite B e difteria, e as vacinas de campanhas entregues no ato da admissão, demissão ou mudança de função.  Exames regulares atualizados.  Comunicar qualquer alteração no estado de saúde.  Utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs); sapato fechado, jaleco, touca, máscara e óculos em procedimentos químicos. Não é permitido o uso dos EPIs fora das salas de aula prática.  Higiene pessoal; roupa limpa, cabelos arrumados, unhas tratadas. Evitar uso de acessórios em excesso.  Realizar a higienização e assepsia das mãos adequadamente antes e depois do procedimento, fazendo uso do degermante digluconato de clorexidina a 2%.  Fazer o descarte seguro dos artigos críticos como lâminas em caixa apropriada de perfurocortante.  Manter o ambiente limpo e organizado.  Fazer uso de lixeira com tampa e pedal, revestida com saco plástico apropriado.  Em caso de lesão na pele, tipo ferimento, infecção ou irritação, deve-se lavar a área afetada, tratar, cobrir com curativo e proteger, utilizando luva de procedimento. De acordo com a gravidade do ferimento, encaminhar para o serviço de saúde.  Realizar o treinamento de capacitação para colaboradores anualmente, ou mediante avaliação de necessidades específicas para cada área de atuação.  Oferecer palestras e eventos que auxiliem na atualização e formação dos alunos. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Sabonete líquido antisséptico digluconato de clorexidina a 2% Álcool 70º%; EPI específico. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional na Paraíba N.º de Identificação POP – 04 Data de Emissão: 17/08/17 POP’s: HIGIENIZAÇÃO, SAÚDE E CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES E PARCEIROS DO SALÃO-ESCOLA Data de Revisão: 06/01/2020 N.º páginas/folhas: 01 a 02
  • 19. 20 SENAC/DR-PB PERIODICIDADE: Diária REFERÊNCIAS: LEI DE BIOSSEGURANÇA N° 8.974. ABNT NBR 16283, Salão de beleza – Terminologia. ABNT NBR 16383, Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de serviços. ABNT NBR 16483, Salão de beleza – Competências de pessoas que atuam nos salões de beleza. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Guia de implementação. Normas Técnicas de Salão de Beleza [recurso eletrônico] / Associação Brasileira de Normas Técnicas, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2016. Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Higienização, Saúde e Capacitação dos Colaboradores e Parceiros do Salão-Escola. Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética. Baseado nas RDC’s 275/306.
  • 20. SENAC/DR-PB 21 OBJETIVO DO PROCEDIMENTO: Manter os princípios éticos e favorecer um ambiente agradável em sala de aula. EXECUTANTE: Alunos e professores. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS: Técnica: 1. Apresentar-se no horário estabelecido para início das aulas; 2. Comunicar e justificar ausências; 3. Respeitar colegas de sala, professores, colegas de trabalho, clientes, visitantes e outros; 4. Adotar postura profissional compatível com as regras em sala de aula; 5. Guardar bolsas e acessórios nos armários destinados para este fim; 6. Falar em tom baixo; 7. Evitar gargalhadas e diálogos desnecessários com colegas; 8. Colocar o celular no modo silencioso; 9. Não consumir alimentos em sala de aula; 10.Praticar higienização das mãos; 11.Uso dos EPIs. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Armários, Epis, sabonete degermante. PERIODICIDADE: Diariamente. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Departamento Regional na Paraíba N.º de Identificação POP – 05 Data de Emissão: 17/08/17 POP’s: Normas em sala de aula Data de Revisão: 06/01/2020 N.º páginas/folhas: 01 a 02
  • 21. 22 SENAC/DR-PB REFERÊNCIAS: Trindade, Cristiano S. A Importância do Acolhimento no processo de trabalho das equipes saúde da família. Nescon, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. Edição 2ª. Brasília, 2010. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente: Higienização das mãos em serviços de saúde. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. acesso em: 16 de Jun. de 2019. Assinatura do Instrutor Assinatura do Supervisor Pedagógico Impresso no SPUMI – SE_SA_010 SENAC/DR/PB. Segmento: Beleza. POP’s: Normas em sala de aula. Maria Elizabete de Lima Monteiro: Tecnóloga em Estética e Cosmética. Baseado nas RDC’s 275/306.