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Regras de Esterilização e não
Contaminação em Ambientes
Laboratoriais
Versão 2
Trabalho Realizado por:
Aida Sofia Santos
Lucília Santos
Maria de Fátima Santos
Isabel Passos
José João Clemente
18-07-2013 1
Introdução
18-07-2013 2
A assepsia é extremamente
importante em microbiologia.
Esterilização de meios de cultura e
soluções.
Material de vidro, plástico ou metal
que se utiliza.
Instruções Gerais
18-07-2013 3
As condições de higiene e limpeza
devem
ser rigorosas, para evitar possíveis
fontes de contaminações.
Além dos cuidados normais de boas
práticas de laboratório, são
necessários procedimentos
específicos para minimizar os riscos
de acidentes pessoais e de
contaminação ambiental.
Normas gerais para uso de um
Laboratório de Microbiologia
18-07-2013 4
Desinfeção diária do laboratório:
Esta, visa eliminar qualquer
interferência externa que possa
influenciar na qualidade dos
trabalhos desenvolvidos,
assim como proteger o pessoal
envolvido de qualquer
Contaminação ambiental.
Normas Gerais para uso de um
Laboratório de Microbiologia
18-07-2013 5
No início e término de cada
trabalho prático, a superfície da
bancada deve ser desinfetada.
Em caso de acidentes
provocados por
salpicos, quebras de
frascos, tubos e placas que
contenham materiais
contaminados, deve proceder-
se imediatamente á desinfeção.
Técnicas de assepsia
Para manter uma cultura pura,
é necessário que o meio de cultura
que se pretende utilizar seja mantido desprovido de qualquer
organismo vivo contaminante
18-07-2013 6
Para a prevenção de contaminações
durante a manipulação de culturas puras
recorre-se a técnicas de assepsia.
18-07-2013 7
As técnicas de assepsia são um conjunto
de medidas experimentais, simples mas
muito importantes num laboratório de
Microbiologia.
Estas técnicas devem ser praticadas
durante a manipulação de culturas puras e de
meios de cultura estéreis.
18-07-2013 8
Nomeadamente,
um recipiente que contenha uma dada cultura deve ser aberto
perto da chama do bico de Bunsen,
de forma a impedir uma contaminação
devido à entrada de ar exterior contaminado.
18-07-2013 9
Além disso,
após a sua preparação, cada meio de cultura
deve ser submetido a esterilização,
por forma a eliminar
qualquer organismo vivo contaminante
18-07-2013 10
A transferência de uma porção da cultura contida num tubo
ou balão para outro recipiente (inoculação) é realizada
normalmente com uma ansa previamente esterilizada
pela passagem pela chama do bico de Bunsen (e
posteriormente arrefecido) ou através de uma
micropipeta com pontas de plástico previamente
esterilizadas (em autoclave, por exemplo).
18-07-2013 11
1- passar a ansa pela chama do bico de Bunsen até a
extremidade ficar incandescente; deixar arrefecer, ao
ar, mantendo a ansa sempre perto da chama;
2- destapar a placa de Petri que contem a cultura a usar como
inóculo, perto da chama;
3- remover uma porção da cultura com a ansa arrefecida;
18-07-2013 12
5- transferir a cultura para o meio de cultura e passar o
gargalo do balão novamente pela chama;
6- esterilizar a ansa, passando-a novamente pela chama
até ficar incandescente.
7- colocar a ansa esterilizada num suporte.
4- destapar o balão contendo o meio de cultura líquido a
inocular e passar o gargalo pela chama;
18-07-2013 13
Algumas Regras Básicas
18-07-2013 14
Todo material contaminado
antes de ser lavado, deve passar
pelo processo de
esterilização, para que toda a sua
flora microbiológica seja
completamente
destruída, evitando-se que o
mesmo seja uma fonte de
contaminação.
Nunca se deve deixar sobre a
bancada de trabalho, lâminas
retiradas do microscópio. Este
material deve ser
colocado em recipiente contendo
uma
solução desinfetante adequada.
Regras Básicas
18-07-2013 15
Todo material que deve ser
esterilizado e/ou lavado
(tubos, pipetas, placas, frascos,et
c.)
deverá ser colocado em lugar
indicado, no final de cada
atividade
desenvolvida no laboratório.
.
As ansas e as agulhas
inoculadas, após o uso, devem
ser esterilizadas à chama.
Regras Básicas (Cont.)
18-07-2013 16
O autoclave, que é um equipamento
usado nas atividades rotineiras do
laboratório, deve ser inspecionado e
verificado quanto à eficiência de
esterilização periodicamente.
Deve-se ter sempre o cuidado de
lavar e realizar a antissepsia das
mãos, antes
e após o término dos trabalhos
realizados no laboratório.
(Continuação)
18-07-2013 17
Soluções químicas devem ser
pipetadas com auxiliar de pipetagem
(pera de
borracha) e as pipetas químicas devem
estar separadas das microbiológicas.
Utilizar sempre uma bata limpa
18-07-2013 18
Lavar as mãos no início e no final de
cada sessão de trabalho experimental
 Manter os bicos de Bunsen e as
lamparinas acesas apenas enquanto são
necessários
Não comer, beber ou fumar no
laboratório
 Identificar todo o material, utilizando
para isso marcadores de vidro
apropriados.
Regras Básicas (Cont.)
Algumas Regras Básicas (Cont.)
18-07-2013 19
No manuseamento de compostos
químicos considerados perigosos, evitar
o contacto cutâneo ou a sua
inalação, recorrendo ao uso de uma
hote, de luvas, máscara ou óculos de
proteção, consoante as características
dos compostos
Não pipetar com a boca
18-07-2013 20
Estabelecer regras bem definidas para
o circuito do material de vidro e de
plástico no laboratório, assim como para a
sua lavagem
Manusear com muita precaução certos
materiais e aparelhos frágeis e/ou muito
sensíveis e mantê-los devidamente limpos.
É o caso dos termómetros, cabeças de
aquecimento termostatizadas, aparelhos
de medição de pH e balanças, entre outros
Continuação
18-07-2013 21
Nunca usar aparelhos sem conhecer
em pormenor o procedimento de
utilização
Colocar as pipetas de vidro sujas em
contentores de plástico com uma
solução com detergente e
devidamente identificados para esse
fim
Continuação
18-07-2013 22
Antes de colocar na pia de lavagem do
laboratório, material de vidro sujo contendo
soluções/suspensões, deixar informação
sobre os riscos do seu conteúdo, de modo a
ficar claro o destino que se lhe deve dar
Colocar todo o material de vidro/plástico
contendo suspensões de
microrganismos, no local indicado para
posterior autoclavagem
Continuação
18-07-2013 23
O processamento dos produtos devem
seguir um fluxo direcionado sempre da
área suja para a área limpa.
Um laboratório deve possuir
minimamente os seguintes ambientes:
1-Area de receção e limpeza
2- Sala de preparo e esterilização
3- Sala de desinfeção química, quando
aplicável
4- Área de monitoramento de processo
de esterilização
5- Sala de armazenamento e distribuição
de materiais esterilizados
Continuação
Muito Importante!!!
18-07-2013 24
.
Não lamber etiquetas ou colocar qualquer
material na boca (p.ex. canetas);
 Evite o hábito de levar as mãos à boca,
nariz, olhos, rosto ou cabelo
Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou
qualquer outro objeto não relacionado com o
trabalho dentro do laboratório.
As unhas devem ser curtas, bem cuidadas
e não podem ultrapassar a ponta dos dedos.
Preferencialmente sem conter verniz, pois
liberta micro fraturas.
Não mastigue chicletes, pois provocam
bactérias na boca.
Lavagem Correta das Mãos
18-07-2013 25
1. Utilize a água corrente para
molhar as mãos;
2. Esfregue a palma e o dorso
das mãos com
sabonete, inclusive as unhas e
os espaços entre os dedos
durante mais ou menos 15
segundos;3. Enxague bem com água
corrente retirando todo o
sabonete;
4. Seque-as com papel toalha
ou outro sistema de secagem
eficiente;
5. Esfregue as mãos com um
pouco de produto antissético.
Regras de Segurança no Laboratório
18-07-2013 26
Regras Gerais de Segurança
1- Conhecer a localização das
saídas de emergência.
2- Conhecer a localização e o
funcionamento de extintores de
incêndio, caixas de primeiros
socorros, chuveiros e
equipamentos de proteção.
3- Não comer, beber, fumar ou
guardar alimentos no laboratório.
4- Nunca trabalhar sozinho no
laboratório.
18-07-2013 27
5- Utilizar os aparelhos só depois de
ter lido e compreendido as respetivas
instruções de manuseamento e
segurança.
6- Antes de efetuar qualquer atividade
experimental, ler com atenção o
protocolo experimental e procurar
compreender a sua finalidade.
7- Manter as bancadas limpas e
arrumadas, o chão limpo e seco, e as
passagens desobstruídas.
8- Efetuar o trabalho laboratorial
sempre de pé.
18-07-2013 28
9- Todos os recipientes que
contenham produtos devem estar
devidamente rotulados.
10- Reagentes e equipamento
devem ser arrumados após ter
terminado a sua utilização.
11- Os bicos de gás apenas
devem ser acendidos quando for
necessário e deve ser vigiado o
seu funcionamento.
12- Não aquecer recipientes
fechados.
18-07-2013 29
13- Colocar o material de vidro
partido ou rachado em recipiente
próprio.
14- Realizar na hotte os trabalhos
que envolvam libertação de gases
ou vapores.
15- Findo o trabalho
experimental, verificar se as
torneiras de água e de gás se
encontram fechadas e se os
aparelhos elétricos foram
desligados
Materiais de Laboratório
18-07-2013 30
18-07-2013 31
18-07-2013 32
18-07-2013 33
Conclusão
18-07-2013 34
Embora existam vários meios para ajudar a avaliar os riscos
inerentes a uma determinada experiência ou processo, a
componente mais importante
é a ponderação profissional. A avaliação dos riscos deve ser
efetuada pelas pessoas mais familiarizadas com as
características especificas dos eventuais organismos, normas, e
equipamentos a utilizar, bem como do equipamento de
confinamento e instalações disponíveis.
18-07-2013 35
http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/quimica/substancias-e-misturas/material-de-laboratorio.html
http://recife.ifpe.edu.br/recife/manual_microbiologia_5_ed_2007_final.pdf
Referencias Bibliográficas
http://portuguese.alibaba.com/product-gs/glassware-lab-supplies-553213266.html
http://quimicaensinada.blogspot.pt/2011_01_01_archive.html
http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Segurana_Laboratrio/Laboratrio.htm
https://fenix.ist.utl.pt/departamentos/dbe/lateral/laboratorios
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio
http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2013/03/programa-de-iniciacao-cientifica-do-inpa-recebe-inscricoes/
http://e-escola.ist.utl.pt/topico.asp?hid=312
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2241/1/U1.pdf
http://www.ci.esapl.pt/lab/
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Regras de esterilização em laboratórios

  • 1. Regras de Esterilização e não Contaminação em Ambientes Laboratoriais Versão 2 Trabalho Realizado por: Aida Sofia Santos Lucília Santos Maria de Fátima Santos Isabel Passos José João Clemente 18-07-2013 1
  • 2. Introdução 18-07-2013 2 A assepsia é extremamente importante em microbiologia. Esterilização de meios de cultura e soluções. Material de vidro, plástico ou metal que se utiliza.
  • 3. Instruções Gerais 18-07-2013 3 As condições de higiene e limpeza devem ser rigorosas, para evitar possíveis fontes de contaminações. Além dos cuidados normais de boas práticas de laboratório, são necessários procedimentos específicos para minimizar os riscos de acidentes pessoais e de contaminação ambiental.
  • 4. Normas gerais para uso de um Laboratório de Microbiologia 18-07-2013 4 Desinfeção diária do laboratório: Esta, visa eliminar qualquer interferência externa que possa influenciar na qualidade dos trabalhos desenvolvidos, assim como proteger o pessoal envolvido de qualquer Contaminação ambiental.
  • 5. Normas Gerais para uso de um Laboratório de Microbiologia 18-07-2013 5 No início e término de cada trabalho prático, a superfície da bancada deve ser desinfetada. Em caso de acidentes provocados por salpicos, quebras de frascos, tubos e placas que contenham materiais contaminados, deve proceder- se imediatamente á desinfeção.
  • 6. Técnicas de assepsia Para manter uma cultura pura, é necessário que o meio de cultura que se pretende utilizar seja mantido desprovido de qualquer organismo vivo contaminante 18-07-2013 6
  • 7. Para a prevenção de contaminações durante a manipulação de culturas puras recorre-se a técnicas de assepsia. 18-07-2013 7
  • 8. As técnicas de assepsia são um conjunto de medidas experimentais, simples mas muito importantes num laboratório de Microbiologia. Estas técnicas devem ser praticadas durante a manipulação de culturas puras e de meios de cultura estéreis. 18-07-2013 8
  • 9. Nomeadamente, um recipiente que contenha uma dada cultura deve ser aberto perto da chama do bico de Bunsen, de forma a impedir uma contaminação devido à entrada de ar exterior contaminado. 18-07-2013 9
  • 10. Além disso, após a sua preparação, cada meio de cultura deve ser submetido a esterilização, por forma a eliminar qualquer organismo vivo contaminante 18-07-2013 10
  • 11. A transferência de uma porção da cultura contida num tubo ou balão para outro recipiente (inoculação) é realizada normalmente com uma ansa previamente esterilizada pela passagem pela chama do bico de Bunsen (e posteriormente arrefecido) ou através de uma micropipeta com pontas de plástico previamente esterilizadas (em autoclave, por exemplo). 18-07-2013 11
  • 12. 1- passar a ansa pela chama do bico de Bunsen até a extremidade ficar incandescente; deixar arrefecer, ao ar, mantendo a ansa sempre perto da chama; 2- destapar a placa de Petri que contem a cultura a usar como inóculo, perto da chama; 3- remover uma porção da cultura com a ansa arrefecida; 18-07-2013 12
  • 13. 5- transferir a cultura para o meio de cultura e passar o gargalo do balão novamente pela chama; 6- esterilizar a ansa, passando-a novamente pela chama até ficar incandescente. 7- colocar a ansa esterilizada num suporte. 4- destapar o balão contendo o meio de cultura líquido a inocular e passar o gargalo pela chama; 18-07-2013 13
  • 14. Algumas Regras Básicas 18-07-2013 14 Todo material contaminado antes de ser lavado, deve passar pelo processo de esterilização, para que toda a sua flora microbiológica seja completamente destruída, evitando-se que o mesmo seja uma fonte de contaminação. Nunca se deve deixar sobre a bancada de trabalho, lâminas retiradas do microscópio. Este material deve ser colocado em recipiente contendo uma solução desinfetante adequada.
  • 15. Regras Básicas 18-07-2013 15 Todo material que deve ser esterilizado e/ou lavado (tubos, pipetas, placas, frascos,et c.) deverá ser colocado em lugar indicado, no final de cada atividade desenvolvida no laboratório. . As ansas e as agulhas inoculadas, após o uso, devem ser esterilizadas à chama.
  • 16. Regras Básicas (Cont.) 18-07-2013 16 O autoclave, que é um equipamento usado nas atividades rotineiras do laboratório, deve ser inspecionado e verificado quanto à eficiência de esterilização periodicamente. Deve-se ter sempre o cuidado de lavar e realizar a antissepsia das mãos, antes e após o término dos trabalhos realizados no laboratório.
  • 17. (Continuação) 18-07-2013 17 Soluções químicas devem ser pipetadas com auxiliar de pipetagem (pera de borracha) e as pipetas químicas devem estar separadas das microbiológicas. Utilizar sempre uma bata limpa
  • 18. 18-07-2013 18 Lavar as mãos no início e no final de cada sessão de trabalho experimental  Manter os bicos de Bunsen e as lamparinas acesas apenas enquanto são necessários Não comer, beber ou fumar no laboratório  Identificar todo o material, utilizando para isso marcadores de vidro apropriados. Regras Básicas (Cont.)
  • 19. Algumas Regras Básicas (Cont.) 18-07-2013 19 No manuseamento de compostos químicos considerados perigosos, evitar o contacto cutâneo ou a sua inalação, recorrendo ao uso de uma hote, de luvas, máscara ou óculos de proteção, consoante as características dos compostos Não pipetar com a boca
  • 20. 18-07-2013 20 Estabelecer regras bem definidas para o circuito do material de vidro e de plástico no laboratório, assim como para a sua lavagem Manusear com muita precaução certos materiais e aparelhos frágeis e/ou muito sensíveis e mantê-los devidamente limpos. É o caso dos termómetros, cabeças de aquecimento termostatizadas, aparelhos de medição de pH e balanças, entre outros Continuação
  • 21. 18-07-2013 21 Nunca usar aparelhos sem conhecer em pormenor o procedimento de utilização Colocar as pipetas de vidro sujas em contentores de plástico com uma solução com detergente e devidamente identificados para esse fim Continuação
  • 22. 18-07-2013 22 Antes de colocar na pia de lavagem do laboratório, material de vidro sujo contendo soluções/suspensões, deixar informação sobre os riscos do seu conteúdo, de modo a ficar claro o destino que se lhe deve dar Colocar todo o material de vidro/plástico contendo suspensões de microrganismos, no local indicado para posterior autoclavagem Continuação
  • 23. 18-07-2013 23 O processamento dos produtos devem seguir um fluxo direcionado sempre da área suja para a área limpa. Um laboratório deve possuir minimamente os seguintes ambientes: 1-Area de receção e limpeza 2- Sala de preparo e esterilização 3- Sala de desinfeção química, quando aplicável 4- Área de monitoramento de processo de esterilização 5- Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados Continuação
  • 24. Muito Importante!!! 18-07-2013 24 . Não lamber etiquetas ou colocar qualquer material na boca (p.ex. canetas);  Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o trabalho dentro do laboratório. As unhas devem ser curtas, bem cuidadas e não podem ultrapassar a ponta dos dedos. Preferencialmente sem conter verniz, pois liberta micro fraturas. Não mastigue chicletes, pois provocam bactérias na boca.
  • 25. Lavagem Correta das Mãos 18-07-2013 25 1. Utilize a água corrente para molhar as mãos; 2. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos durante mais ou menos 15 segundos;3. Enxague bem com água corrente retirando todo o sabonete; 4. Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente; 5. Esfregue as mãos com um pouco de produto antissético.
  • 26. Regras de Segurança no Laboratório 18-07-2013 26 Regras Gerais de Segurança 1- Conhecer a localização das saídas de emergência. 2- Conhecer a localização e o funcionamento de extintores de incêndio, caixas de primeiros socorros, chuveiros e equipamentos de proteção. 3- Não comer, beber, fumar ou guardar alimentos no laboratório. 4- Nunca trabalhar sozinho no laboratório.
  • 27. 18-07-2013 27 5- Utilizar os aparelhos só depois de ter lido e compreendido as respetivas instruções de manuseamento e segurança. 6- Antes de efetuar qualquer atividade experimental, ler com atenção o protocolo experimental e procurar compreender a sua finalidade. 7- Manter as bancadas limpas e arrumadas, o chão limpo e seco, e as passagens desobstruídas. 8- Efetuar o trabalho laboratorial sempre de pé.
  • 28. 18-07-2013 28 9- Todos os recipientes que contenham produtos devem estar devidamente rotulados. 10- Reagentes e equipamento devem ser arrumados após ter terminado a sua utilização. 11- Os bicos de gás apenas devem ser acendidos quando for necessário e deve ser vigiado o seu funcionamento. 12- Não aquecer recipientes fechados.
  • 29. 18-07-2013 29 13- Colocar o material de vidro partido ou rachado em recipiente próprio. 14- Realizar na hotte os trabalhos que envolvam libertação de gases ou vapores. 15- Findo o trabalho experimental, verificar se as torneiras de água e de gás se encontram fechadas e se os aparelhos elétricos foram desligados
  • 34. Conclusão 18-07-2013 34 Embora existam vários meios para ajudar a avaliar os riscos inerentes a uma determinada experiência ou processo, a componente mais importante é a ponderação profissional. A avaliação dos riscos deve ser efetuada pelas pessoas mais familiarizadas com as características especificas dos eventuais organismos, normas, e equipamentos a utilizar, bem como do equipamento de confinamento e instalações disponíveis.
  • 35. 18-07-2013 35 http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/quimica/substancias-e-misturas/material-de-laboratorio.html http://recife.ifpe.edu.br/recife/manual_microbiologia_5_ed_2007_final.pdf Referencias Bibliográficas http://portuguese.alibaba.com/product-gs/glassware-lab-supplies-553213266.html http://quimicaensinada.blogspot.pt/2011_01_01_archive.html http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Segurana_Laboratrio/Laboratrio.htm https://fenix.ist.utl.pt/departamentos/dbe/lateral/laboratorios http://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2013/03/programa-de-iniciacao-cientifica-do-inpa-recebe-inscricoes/ http://e-escola.ist.utl.pt/topico.asp?hid=312 http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2241/1/U1.pdf http://www.ci.esapl.pt/lab/ http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Segurana_Laboratrio/Laboratrio.htm