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COMISSÃO DE CONTROLE DE 
INFECÇÃO 
DIVISÃO DE ENFERMAGEM 
SECRETARIA DA SAÚDE 
RIBEIRÃO PRETO 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS 
POP 
CCI - CICLO 1: Central de Material e Esterilização: 
Reprocessamento de Artigos 
POP nº 33 ao POP nº 45 
abril/2013
POPs relacionados 
 POP nº 33 - Pré lavagem de instrumental 
 POP nº 34 - Limpeza mecânica ou manual de instrumentais 
 POP nº 35 - Preparo de embalagens para esterilização 
 POP nº 36 - Montagem de carga da autoclave 
 POP nº 37 - Indicador biológico ATTEST 
 POP nº 38 - Preparo da solução de Ácido Peracético 
 POP nº 39 - Armazenamento, distribuição e inspeção de 
materiais. 
 POP nº 40 - Limpeza de autoclave 
 POP nº 41 - Desinfecção de nebulizadores 
 POP nº 42 - Desinfecção de máscaras de oxigenação e ambus 
 POP nº 43 - Desinfecção de almotolias 
 POP nº 44 - Desinfecção cabos e lâminas de laringoscópio 
 POP nº 45 - Desinfecção de espaçadores
AULA ILUSTRATIVA PARA AUXÍLIO DO INSTRUTOR 
TODAS AS TÉCNICAS DEVEM SER REALIZADAS 
CONFORME DESCRIÇÃO DO DOCUMENTO POP-PROCEDIMENTOS 
OPERACIONAIS PADRONIZADOS-POP 
DURANTE A CAPACITAÇÃO O INSTRUTOR DEVERÁ 
OBRIGATORIAMENTE UTILIZAR-SE TAMBÉM DO POP
CME -Reprocessamento de artigos- 
Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
O QUE É CME? 
 Centro de Material e Esterilização: unidade 
funcional destinada ao processamento de produtos 
para saúde dos serviços de saúde
OBJETIVOS 
CME -Reprocessamento de artigos- 
Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
 Garantir o fornecimento de materiais livres de 
contaminação nos diversos setores e 
procedimentos. 
 Promover a segurança do cliente durante os 
procedimentos; 
 Atuar para a qualidade da assistência prestada ao 
cliente, com um trabalho em equipe.
CME -Reprocessamento de artigos- 
Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
ESTRUTURA FÍSICA DA CME 
CME CLASSE I: realiza processamento de produtos de 
conformação não complexa 
SETOR SUJO 
Área de Recepção 
e Limpeza 
Descontaminação 
SETOR LIMPO 
Área de desinfecção química 
Área de preparo 
Área de esterilização 
Área de armazenamento 
e distribuição
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Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
PROCESSOS DA CME 
Recepção do material sujo ou com 
expirada 
PRÉ LIMPEZA E LIMPEZA 
Inspeção 
DESINFECÇÃO 
Preparo - Embalagem 
ESTERILIZAÇÃO 
Testes de controle de esterilização 
Armazenamento e Distribuição 
Controle de validade
CME -Reprocessamento de artigos- 
Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS 
NNÃÃOO CCRRÍÍTTIICCOOSS 
Entram em contato 
com pele íntegra ou 
não entram em contato 
com o paciente 
Devem ser submetidos 
no mínimo a 
LIMPEZA
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Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS 
SSEEMMIICCRRÍÍTTIICCOOSS 
Entram em contato 
com pele não íntegra 
(restrito as suas camadas) 
e mucosas colonizadas 
Devem ser submetidos 
no mínimo a 
LIMPEZA e 
DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL
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Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS 
CCRRÍÍTTIICCOOSS 
Utilizados em procedimentos 
invasivos com penetração de 
pele e mucosas adjacentes, 
tecidos subepiteliais e sistema 
vascular, incluindo os produtos 
que estejam conectados 
diretamente com esses sistemas 
Devem ser submetidos a 
LIMPEZA e 
ESTERILIZAÇÃO
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Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
FLUXO DOS ARTIGOS 
Recepção do 
Produto Sujo ou 
com Validade 
expirada 
Área Suja 
Descontaminação 
Pré limpeza - 
Limpeza 
Área Limpa 
Não Crítico 
Embalagem 
SemiCrítico 
Crítico 
Desinfecção 
Ácido Peracético 
Preparo 
Esterilização 
U.S ou Santa Lydia 
Armazenamento Distribuição 
Álcool a 
70%
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Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
RECEPÇÃO DOS ARTIGOS 
 Materiais a serem processados: deve ocorrer sempre 
na Área Suja – Transporte interno: Caixa cinza ou 
azul 
 Realizar conferência e registro de todos os produtos 
recebidos para processamento 
 Campos limpos: Receber na Área Limpa. Não é 
permitida circulação de campos limpos na área suja.
CME -Reprocessamento de artigos- 
Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
LIMPEZA DOS ARTIGOS 
 Pré-Limpeza: Remoção da sujidade visível 
nos produtos. POP nº33 
 Limpeza: Remoção de sujidades orgânicas, 
redução de carga microbiana presente nos 
produtos, por meio de ação mecânica em 
superfícies internas (lúmens) e externas. 
POP nº 34
CME -Reprocessamento de artigos- 
Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
LIMPEZA DOS ARTIGOS 
PROTOCOLO DA SMS-RP: 
Todos os produtos deverão ser submetidos à Limpeza na 
unidade de saúde! 
Mesmo aqueles que serão encaminhados para esterilização 
na CDME do Hospital Santa Lydia deverão ser submetidos 
à LLIIMMPPEEZZAA! 
Artigos não críticos, semicríticos e CRÍTICOS
LIMPEZA DOS ARTIGOS 
DETERGENTE COMUM 
Age basicamente sobre gorduras 
Menor ação sobre matéria 
orgânica 
Necessita mais escovação para sua 
ação 
Provoca danos ao produto ao longo 
do tempo 
(POP nº 34) 
DETERGENTE ENZIMÁTICO 
Possui enzimas com atividade 
sobre matéria orgânica (protease, 
lipase, amilase, carboidrase) 
Age sobre gorduras 
Necessita pouco manuseio do 
produto 
Não provoca danos ao material 
Não possui ação bactericida ou 
bacteriostática 
(POP nº 33) 
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Pré-lavagem de instrumentais cirúrgicos 
POP nº 33 
 Higienizar as mãos (POP 001 ou 002); 
 EPI: gorro, óculos de proteção, máscara cirúrgica, avental 
impermeável, luvas de borracha e calçado fechado; 
 Imergir o instrumental cirúrgico em recipiente contendo solução 
com detergente enzimático, preparada conforme a orientação do 
fabricante, logo após sua utilização; 
 Injetar essa solução dentro do lúmen do instrumental com uma 
seringa de 20ml; 
 Deixar os instrumentais totalmente imersos na solução pelo 
tempo recomendado pelo fabricante; 
 Após enxaguar em abundância removendo todos os resíduos do 
detergente enzimático; 
 Proceder procedimento de limpeza mecânica ou manual 
conforme POP nº 34; 
 Higienizar as mãos. 
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Comissão de Controle de Infecção 
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Comissão de Controle de Infecção 
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Detergente enzimático disponibilizado 
atualmente: MaxZyme – Labnews 
 Diluição: 4 ml de Maxzyme em 1 litro de água - diluição de 
0,4%. 
 Mergulhe os materiais na solução, imediatamente após uso, 
deixando de 2 a 5 minutos. 
 Enxaguar em abundância; 
 Execute o processo de limpeza, enxágüe, secagem, inspeção 
visual, acondicionamento, desinfecção ou esterilização; 
 Substitua a solução a cada 12 horas, ou antes, se estiver 
saturada; 
 Previsão de 1 litro/mês para UBSs e 2 litros/mês nas 
UBDSs.
LIMPEZA: IMPORTANTE 
 DESMONTAR 
 ABRIR 
 IMERGIR TOTALMENTE 
 LIMPAR – LIMPAR – LIMPAR 
 ENXAGUAR – ENXAGUAR – ENXAGUAR 
 SECAR 
 INSPECIONAR 
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Comissão de Controle de Infecção 
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Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção 
visual de instrumentais cirúrgicos. POP nº 34 
 Higienizar as mãos; 
 Vestir EPIs conforme indicação; 
 Solução de detergente padronizado (Neutro ou de 
uso hospitalar), preparado conforme recomendação 
do fabricante; 
 Caso haja indicação do fabricante, deixar o material 
imerso pelo tempo indicado, expondo todas as 
partes do material na solução, atentar-se a presença 
de lúmen, quando houver, injetando a solução com 
uma seringa de 20 ml;
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Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção 
visual de instrumentais cirúrgicos. POP nº 34 
 Friccionar a superfície externa e interna, se houver, de cada 
instrumental com uma esponja macia, no mínimo 5 vezes, do 
sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até a 
eliminação de sujidade visível, certificando-se de que todas as 
reentrâncias foram lavadas; 
 Enxaguar a superfície externa do instrumental com água 
potável corente; 
 Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando água 
potável sob pressão, com seringa de 20 ml, pelo menos 5 
vezes. 
 Certificar que o enxágüe retirou todos os resíduos da solução 
detergente, observar se ainda há presença de sujidade, caso 
afirmativo o material deverá iniciar o processo de pré-limpeza 
novamente;
Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção 
visual de instrumentais cirúrgicos. POP nº 34 
 Retirar as luvas, lavar as mãos e calçar novo par. 
 Proceder a secagem dos instrumentais com um pano 
limpo e seco de cor clara em bancada limpa e desinfetada 
com álcool a 70%; 
 Verificar a presença de sujidade sobre o pano; 
 Verificar a presença de sujidade a olho nu, analisando o 
instrumental do sentido proximal para o distal; 
 Em caso de presença de sujidade deve-se proceder 
novamente todo o processo de limpeza. 
 Retirar as luvas e higienizar as mãos. 
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Desinfecção de Artigos 
POPs nº 38, 41, 42, 43, 44 e 45 
 Consiste em processo de eliminação de 
microorganismos presentes em artigos e 
superfícies, porém com menor poder letal que 
a esterilização, pois não destrói todas as 
formas de vidas microbiana, principalmente os 
esporos. 
 Classificada conforme seu espectro de ação: 
baixo nível, nível intermediário e alto nível
Desinfecção 
Microorganismos em 
forma vegetativa 
Alguns Esporos 
Bacilo da Tuberculose 
Fungos 
Bactérias vegetativas 
Vírus lipídicos 
Alguns vírus não 
lipídicos 
Alguns fungos 
Desinfecção de alto 
nível 
Desinfecção de nível 
intermediário 
Desinfecção de 
baixo nível 
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Preparo da solução de Ácido Peracético a 0,2% 
a partir da concentração a 5% POP nº 38 
 Desinfecção de Alto Nível 
 Materiais plásticos e de borracha 
 Higienizar as mãos 
 EPI's:gorro, óculos de proteção, máscara 
cirúrgica, avental impermeável, luvas de 
borracha e calçado fechado; 
 Proporção 1:24 = 1 parte do produto para 24 
partes de água) 
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Preparo da solução de Ácido Peracético a 0,2% 
a partir da concentração a 5% POP nº 38 
Volume Final 10 litros 20 litros 
Água inicial 3 litros e 500 ml 7 litros 
Acido Peracético 400 ml 800 ml 
5% 
Água Final 6 litros e 100 ml 12 litros e 200 ml
Preparo da solução de Ácido Peracético a 0,2% 
a partir da concentração a 5% POP nº 38 
 Artigos limpos e secos para imersão 
 Imersão total dos artigos por 30 minutos 
 Enxágüe abundante, secagem, embalagem, 
armazenamento 
 Validação diária com fita 
 Concentração de 1500 a 2000 ppm 
 Registrar em impresso próprio 
 Utilização máxima de 15 dias 
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ESTERILIZAÇÃO 
 Processo de destruição de todas as formas 
de vida de objetos inanimados, incluindo 
bactérias nas formas vegetativas e 
esporuladas, fungos e vírus, mediante 
aplicação de agentes físicos, químicos e 
físico-químicos.
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO 
 FÍSICOS: 
Radiação ionizante 
Vapor saturado sob pressão - calor úmido 
 FÍSICO-QUÍMICOS: 
Plasma de Peróxido de Hidrogênio 
Óxido de Etileno 
Formaldeído 
Formaldeído 
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 QUÍMICOS: Por imersão 
Glutaraldeído 
Ácido Peracético 
Proibidos pela RDC no 8 de 2009
O QUÊ ESTERILIZAR NA CME? 
MATERIAIS CRÍTICOS 
 Kit de curativo 
 Kit de sutura 
 Kit de retirada de sutura 
 Instrumental de inox avulso 
 Instrumental da caixa de parto 
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Preparo de embalagens para esterilização 
POP nº 35 
 Higienizar as mãos 
 Vestir EPIs: Gorro e luvas de procedimento 
 Inspecionar os artigos 
 Identificar o pacote com o nome da unidade, conteúdo 
do pacote, data da esterilização, data de validade do 
processo de esterilização e nome do responsável pelo 
empacotamento. 
 A utilização da técnica adequada permite proteção, 
identificação, manutenção da esterilidade transporte e 
manuseio do artigo, facilitando a abertura e utilização 
segura.
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Preparo de embalagens para esterilização 
POP nº 35
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Montagem de carga na autoclave 
POP nº 36 
 Esterilizar têxteis e materiais rígidos em cargas diferentes. Não 
sendo prático, coloque têxteis acima e materiais rígidos abaixo 
 A disposição dos artigos no interior dos pacotes : 
 Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados 
de forma a permanecerem abertos; 
 Material cirúrgico não deve ser acondicionado encaixado ou 
empilhado; 
 O uso de proteção (compressas de gaze) nas regiões 
perfurocortantes dos instrumentais diminui os riscos de 
contaminação dos pacotes devido à perda da integridade da 
embalagem, além de ser um fator de biossegurança para o 
funcionário;
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Montagem de carga na autoclave 
POP nº 36 
 Materiais côncavos, como cubas, devem ser posicionadas de 
forma que qualquer condensado que se forme flua em direção 
ao dreno, por gravidade; 
 Os pacotes maiores devem ser colocados na parte inferior da 
câmara e os menores, na parte superior. 
 Os materiais e embalagens não devem tocar as paredes e teto 
da câmara; 
 Não ultrapassar 80% da capacidade da câmara interna do 
equipamento; 
 Iniciar o ciclo para esterilização, conforme orientação do 
fabricante; 
 Após o término do ciclo de esterilização, desligar (quando for 
manual) e abrir a porta da autoclave, deixando-a entreaberta 
para o término da secagem;
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Montagem de carga na autoclave 
POP nº 36 
 Os pacotes não devem ser tocados ou movidos de 30 a 60 
minutos após a esterilização, devendo ser deixados na máquina 
ou local sem correntes de ar; se um material úmido ou morno 
for colocado em um lugar mais frio pode umedecer o pacote, 
comprometendo a esterilização; 
 Verificar se a fita zebrada apresenta alteração na coloração 
 O operador sempre deve ter em mente ao preparar uma carga a 
necessidade de remoção do ar da câmara da autoclave, da 
penetração do vapor e a saída do vapor e re-evaporação da 
umidade do material. 
 Registrar processo em impresso – Registro do Processo de 
Esterilização em Autoclaves na SMS-RP- que deverá ser 
arquivado na CME da Unidade em pasta.
Monitorização do processo de esterilização 
através de Indicador Biológico POP nº 37 
 Nas autoclaves com menos de 50 litros utilizar 1 
pacote teste com indicador biológico contaminado 
com Bacillus de G.Stearothermophilus, posicionando-o 
próximo ao dreno (de 10 a 20 cm acima) 
 Nas autoclaves com mais 50 litros utilizar 3 pacotes 
teste com indicador biológico contaminado com 
Bacillus de G.Stearothermophilus, posicionando-os na 
frente, meio e fundo da autoclave, 
 Carregar a autoclave com os demais pacotes de artigos 
a serem esterilizados; 
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Comissão de Controle de Infecção 
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Comissão de Controle de Infecção 
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Pacote teste ou Pacote desafio 
 Deve ser feito com campo cirúrgico de 
algodão não passado e não calandrado 
representando o maior pacote esterilizado na 
autoclave da Unidade de Saúde, a ampola 
ATTEST deve ser colocada no centro do 
pacote.
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Pacote teste ou Pacote desafio 
 Identificar as ampolas de acordo com a 
posição colocadas na autoclave: frente meio 
e fundo, data e Unidade de Saúde; 
 Identificar da mesma forma o pacote teste, 
aplicando fita com indicador químico 
externamente;
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Monitorização do processo de esterilização 
através de Indicador Biológico 
 Após término do ciclo da autoclave, aguardar resfriamento do 
pacote desafio por 15 minutos; 
 Verificar indicador químico externo do pacote, e abri-lo; 
 Inspecionar o indicador químico da etiqueta do IB (Indicador 
Biológico): uma alteração da cor inicial indica que o IB foi 
exposto ao processo de vapor; 
 Realizar incubação das ampolas processadas e da ampola 
controle na própria Unidade ou encaminhá-las ao laboratório 
de análises clínicas da UBS Castelo Branco juntamente com a 
ampola do mesmo lote não estéril (controle) para 
processamento; 
 Descartar as ampolas no coletor de perfuro cortante.
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Incubação na Unidade de Saúde 
 Ligar a incubadora deixar aquecer por no mínimo 15 minutos; 
 Após o resfriamento das ampolas, posicioná-las inclinando-as com 
ângulo de 45°, na porção central do compartilhamento específico 
central; 
 Incubar os Indicadores Biológicos nos compartimentos laterais; 
 Empurrar as ampolas para frente, a ampola de vidro quebrará no 
interior da ampola de plástico; 
 Proceder da mesma forma com uma ampola não processada para 
utilizá-la como controle-positivo; 
 Deixar os Indicadores Biológicos por 48h; 
 Realizar a leitura: -Resultado positivo: mudança de cor para amarelo 
indicará crescimento bacteriano e, portanto, falha no ciclo de 
esterilização; 
 -Resultado negativo: não havendo crescimento 
bacteriano a cor permanecerá a mesma (cor roxa), o que indica um 
ciclo de esterilização eficaz.
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Envio ao Laboratório Castelo Branco 
 Enviar as ampolas processadas juntamente com uma 
ampola do mesmo lote não estéril (controle); 
 Solicitar e cadastrar ATTEST no Hygia Web, 
informando o Hygia de cada unidade, solicitar como 
ATTEST para as autoclaves das unidades de saúde e 
ATTEST-OD para as autoclaves da odontologia, para 
ampolas enviadas ao laboratório da UBDS Castelo 
Branco; 
 Imprimir os resultados disponíveis no sistema Hygia 
Web, anotar no campo observação da impressão do 
resultado: data, lote, número da carga e número do 
ATTEST.
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Periodicidade e Registro 
 Arquivar/registrar os resultados em impresso 
(Registro do Processo de Esterilização em 
Autoclaves na SMS-RP) na Unidade por 1 ano e 
após encaminhar ao setor de arquivo. 
 Realizar o ATTEST semanalmente as terças-feiras. 
 Retirar os rótulos das ampolas e colar ao lado do 
resultado (não é necessário uso de cola), quando 
incubado na própria unidade
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Intercorrências 
 Os resultados positivos serão informados 
imediatamente por contato telefônico à unidade; 
 Qualquer intercorrência com a autoclave ou em 
uma das etapas do processamento do IB deverá 
ser informado ao enfermeiro responsável e a 
CCI-SMS.
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Armazenamento, distribuição e inspeção de 
materiais POP nº 39 
 Cada Unidade de Saúde tem sua peculiaridade, devendo-se 
adequar a realidade. O mais importante é o método utilizado para 
garantir a integridade e esterilidade do artigo. 
 A estocagem deve ser feita de preferência em armário ou 
prateleira fechados. Prateleiras abertas podem ser utilizadas, 
devendo apenas merecer maior atenção ao controle de fluxo de 
pessoal, à limpeza e ventilação. 
 Os matérias com data de esterilização mais antiga devem ser 
armazenados na frente dos demais. 
 Manusear os pacotes quando estiverem completamente frios 
antes de estocá-los. 
 O número de vezes que o pacote foi manuseado, prateleiras 
abertas ou fechadas, condições da área de estocagem, podem 
interferir na continuidade da esterilidade dos artigos.
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Armazenamento, distribuição e inspeção de 
materiais POP nº 39 
 Artigos estéreis não devem ser transportados junto com artigos 
contaminados ou sujos, utilizar caixas de transporte exclusivas para 
cata tipo de artigo, de acordo com a padronização de cores: 
 Caixa Cinza ou Azul: transporte interno na Unidade de 
material com sujidade; 
 Caixa Preta: transporte de material limpo a ser encaminhado 
para esterilização; 
 Caixa Branca: transporte de material esterilizado. 
 Realizar limpeza diária da área de estoque e das caixas de 
trasnporte. 
 Estocar os pacotes com artigos estéreis de modo a não comprimi-los, 
não torcê-los, não perfurá-los para não comprometer sua 
esterilidade, mantendo-os longe da umidade, a uma distância de 25 
cm do piso, 45 cm do teto e 5 cm das paredes; 
 Durante o transporte, proteger os artigos da contaminação, de danos 
físicos e perda, utilizando-se de recipiente rígido destinado 
exclusivamente a este fim;
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Armazenamento, distribuição e inspeção de 
materiais POP nº 39 
 Efetuar a inspeção periódica dos itens estocados para verificação 
de qualquer degradação. Não utilizar artigos que apresentam as 
seguintes condições: 
 papel grau cirúrgico amassado ou rompidos; 
 umidade ou manchas; 
 desprendimento de partículas; 
 presença de sujidade; 
 suspeita de abertura do pacote. 
 O prazo de validade dentro das condições adequadas descritas 
acima é de 1 mês para papel grau cirúrgico; 
 Semanalmente revisar o estoque, colocando o pacote que estiver 
próximo ao vencimento na frente dos recém esterilizados, 
seguindo uma ordem pela data de validade.
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Documentos e impressos para a 
CME 
 Pasta com os POPs para consulta 
 Livro Ata para registro de intercorrências 
 Impresso – Registro do Processo de Esterilização em 
Autoclaves na SMS-RP- 
 Impresso de Validação do Ácido Peracético 
 Impresso de controle entrada e saída de instrumetal e 
Atribuições da Centralização das CMEs 
 (para as CMEs centralizadas no Santa Lydia 
 Montagem de Kits 
 Pasta para CIs e orientações técnicas relacionadas a CME
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Proposta de Central de Material 
Esterilizado Centralizada (CMEC) 
Problemas Identificados 
 Despadronização de rotinas, processos e materiais. 
 Autoclaves quebradas e sem rotina de manutenção 
preventiva. 
 Unidades com estruturas inadequadas para CME. 
 Alta rotatividade de funcionários na CME, o que 
dificulta capacitações, padronização e implementação 
de rotinas.
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Proposta de Central de Material 
Esterilizado Centralizada (CMEC) 
Adequações necessárias nas CMEs das U.S. 
 Adequação estrutural de algumas unidades. 
 Aquisição de Autoclaves para novos serviços e 
para substituição das ultrapassadas. 
 Criação de rotina de manutenção preventiva. 
 Implementação de Indicadores químicos para 
monitoramento do processo em toda a rede.
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CMEs Centralizadas 
 UBDS Vila Virgínia 
 UPA 
 Odontologia UPA 
 UBDS Norte 
 UBDS Central* 
 Odontologia UBDS Central* 
 UBS Vila Abranches 
CME 
Hospital 
Santa 
Lydia
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Comissão de Controle de Infecção 
Divisão de Enfermagem - PMRP 
PROCESSO REALIZADO NA PRÓPRIA 
UNIDADE DE SAÚDE
CENTRALIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO 
DOS SERVIÇOS 
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Divisão de Enfermagem - PMRP
Para Centralização: 
 Estudo de Custo 
 Padronização de Kits e instrumentais 
 Impresso próprio para solicitação de instrumentais 
 Necessidade de Aquisição de novos instrumentais 
 Aquisição de caixas para transporte de materiais 
 Descrição das atribuições e rotina 
 Impresso: Controle de Entrada e Saída de 
Material 
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REFERÊNCIAS 
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Práticas recomendadas. 4ª Ed. São Paulo: SOBEC; 2007. 
Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Comissão de 
Controle de Infecção. Subcomissão de Qualificações de 
Esterilização em Autoclaves. Manual de Qualificação de 
Esterilização em Autoclaves. Ribeirão Preto: 2009 
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Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em 
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  • 1. COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO DIVISÃO DE ENFERMAGEM SECRETARIA DA SAÚDE RIBEIRÃO PRETO PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS POP CCI - CICLO 1: Central de Material e Esterilização: Reprocessamento de Artigos POP nº 33 ao POP nº 45 abril/2013
  • 2. POPs relacionados POP nº 33 - Pré lavagem de instrumental POP nº 34 - Limpeza mecânica ou manual de instrumentais POP nº 35 - Preparo de embalagens para esterilização POP nº 36 - Montagem de carga da autoclave POP nº 37 - Indicador biológico ATTEST POP nº 38 - Preparo da solução de Ácido Peracético POP nº 39 - Armazenamento, distribuição e inspeção de materiais. POP nº 40 - Limpeza de autoclave POP nº 41 - Desinfecção de nebulizadores POP nº 42 - Desinfecção de máscaras de oxigenação e ambus POP nº 43 - Desinfecção de almotolias POP nº 44 - Desinfecção cabos e lâminas de laringoscópio POP nº 45 - Desinfecção de espaçadores
  • 3. AULA ILUSTRATIVA PARA AUXÍLIO DO INSTRUTOR TODAS AS TÉCNICAS DEVEM SER REALIZADAS CONFORME DESCRIÇÃO DO DOCUMENTO POP-PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS-POP DURANTE A CAPACITAÇÃO O INSTRUTOR DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE UTILIZAR-SE TAMBÉM DO POP
  • 4. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP O QUE É CME? Centro de Material e Esterilização: unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde
  • 5. OBJETIVOS CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Garantir o fornecimento de materiais livres de contaminação nos diversos setores e procedimentos. Promover a segurança do cliente durante os procedimentos; Atuar para a qualidade da assistência prestada ao cliente, com um trabalho em equipe.
  • 6. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP ESTRUTURA FÍSICA DA CME CME CLASSE I: realiza processamento de produtos de conformação não complexa SETOR SUJO Área de Recepção e Limpeza Descontaminação SETOR LIMPO Área de desinfecção química Área de preparo Área de esterilização Área de armazenamento e distribuição
  • 7. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP PROCESSOS DA CME Recepção do material sujo ou com expirada PRÉ LIMPEZA E LIMPEZA Inspeção DESINFECÇÃO Preparo - Embalagem ESTERILIZAÇÃO Testes de controle de esterilização Armazenamento e Distribuição Controle de validade
  • 8. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS NNÃÃOO CCRRÍÍTTIICCOOSS Entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente Devem ser submetidos no mínimo a LIMPEZA
  • 9. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS SSEEMMIICCRRÍÍTTIICCOOSS Entram em contato com pele não íntegra (restrito as suas camadas) e mucosas colonizadas Devem ser submetidos no mínimo a LIMPEZA e DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL
  • 10. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS CCRRÍÍTTIICCOOSS Utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, incluindo os produtos que estejam conectados diretamente com esses sistemas Devem ser submetidos a LIMPEZA e ESTERILIZAÇÃO
  • 11. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP FLUXO DOS ARTIGOS Recepção do Produto Sujo ou com Validade expirada Área Suja Descontaminação Pré limpeza - Limpeza Área Limpa Não Crítico Embalagem SemiCrítico Crítico Desinfecção Ácido Peracético Preparo Esterilização U.S ou Santa Lydia Armazenamento Distribuição Álcool a 70%
  • 12. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP RECEPÇÃO DOS ARTIGOS Materiais a serem processados: deve ocorrer sempre na Área Suja – Transporte interno: Caixa cinza ou azul Realizar conferência e registro de todos os produtos recebidos para processamento Campos limpos: Receber na Área Limpa. Não é permitida circulação de campos limpos na área suja.
  • 13. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP LIMPEZA DOS ARTIGOS Pré-Limpeza: Remoção da sujidade visível nos produtos. POP nº33 Limpeza: Remoção de sujidades orgânicas, redução de carga microbiana presente nos produtos, por meio de ação mecânica em superfícies internas (lúmens) e externas. POP nº 34
  • 14. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP LIMPEZA DOS ARTIGOS PROTOCOLO DA SMS-RP: Todos os produtos deverão ser submetidos à Limpeza na unidade de saúde! Mesmo aqueles que serão encaminhados para esterilização na CDME do Hospital Santa Lydia deverão ser submetidos à LLIIMMPPEEZZAA! Artigos não críticos, semicríticos e CRÍTICOS
  • 15. LIMPEZA DOS ARTIGOS DETERGENTE COMUM Age basicamente sobre gorduras Menor ação sobre matéria orgânica Necessita mais escovação para sua ação Provoca danos ao produto ao longo do tempo (POP nº 34) DETERGENTE ENZIMÁTICO Possui enzimas com atividade sobre matéria orgânica (protease, lipase, amilase, carboidrase) Age sobre gorduras Necessita pouco manuseio do produto Não provoca danos ao material Não possui ação bactericida ou bacteriostática (POP nº 33) CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 16. Pré-lavagem de instrumentais cirúrgicos POP nº 33 Higienizar as mãos (POP 001 ou 002); EPI: gorro, óculos de proteção, máscara cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado; Imergir o instrumental cirúrgico em recipiente contendo solução com detergente enzimático, preparada conforme a orientação do fabricante, logo após sua utilização; Injetar essa solução dentro do lúmen do instrumental com uma seringa de 20ml; Deixar os instrumentais totalmente imersos na solução pelo tempo recomendado pelo fabricante; Após enxaguar em abundância removendo todos os resíduos do detergente enzimático; Proceder procedimento de limpeza mecânica ou manual conforme POP nº 34; Higienizar as mãos. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 17. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Detergente enzimático disponibilizado atualmente: MaxZyme – Labnews Diluição: 4 ml de Maxzyme em 1 litro de água - diluição de 0,4%. Mergulhe os materiais na solução, imediatamente após uso, deixando de 2 a 5 minutos. Enxaguar em abundância; Execute o processo de limpeza, enxágüe, secagem, inspeção visual, acondicionamento, desinfecção ou esterilização; Substitua a solução a cada 12 horas, ou antes, se estiver saturada; Previsão de 1 litro/mês para UBSs e 2 litros/mês nas UBDSs.
  • 18. LIMPEZA: IMPORTANTE DESMONTAR ABRIR IMERGIR TOTALMENTE LIMPAR – LIMPAR – LIMPAR ENXAGUAR – ENXAGUAR – ENXAGUAR SECAR INSPECIONAR CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 19. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos. POP nº 34 Higienizar as mãos; Vestir EPIs conforme indicação; Solução de detergente padronizado (Neutro ou de uso hospitalar), preparado conforme recomendação do fabricante; Caso haja indicação do fabricante, deixar o material imerso pelo tempo indicado, expondo todas as partes do material na solução, atentar-se a presença de lúmen, quando houver, injetando a solução com uma seringa de 20 ml;
  • 20. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos. POP nº 34 Friccionar a superfície externa e interna, se houver, de cada instrumental com uma esponja macia, no mínimo 5 vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade visível, certificando-se de que todas as reentrâncias foram lavadas; Enxaguar a superfície externa do instrumental com água potável corente; Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando água potável sob pressão, com seringa de 20 ml, pelo menos 5 vezes. Certificar que o enxágüe retirou todos os resíduos da solução detergente, observar se ainda há presença de sujidade, caso afirmativo o material deverá iniciar o processo de pré-limpeza novamente;
  • 21. Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos. POP nº 34 Retirar as luvas, lavar as mãos e calçar novo par. Proceder a secagem dos instrumentais com um pano limpo e seco de cor clara em bancada limpa e desinfetada com álcool a 70%; Verificar a presença de sujidade sobre o pano; Verificar a presença de sujidade a olho nu, analisando o instrumental do sentido proximal para o distal; Em caso de presença de sujidade deve-se proceder novamente todo o processo de limpeza. Retirar as luvas e higienizar as mãos. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 22. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Desinfecção de Artigos POPs nº 38, 41, 42, 43, 44 e 45 Consiste em processo de eliminação de microorganismos presentes em artigos e superfícies, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vidas microbiana, principalmente os esporos. Classificada conforme seu espectro de ação: baixo nível, nível intermediário e alto nível
  • 23. Desinfecção Microorganismos em forma vegetativa Alguns Esporos Bacilo da Tuberculose Fungos Bactérias vegetativas Vírus lipídicos Alguns vírus não lipídicos Alguns fungos Desinfecção de alto nível Desinfecção de nível intermediário Desinfecção de baixo nível CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 24. Preparo da solução de Ácido Peracético a 0,2% a partir da concentração a 5% POP nº 38 Desinfecção de Alto Nível Materiais plásticos e de borracha Higienizar as mãos EPI's:gorro, óculos de proteção, máscara cirúrgica, avental impermeável, luvas de borracha e calçado fechado; Proporção 1:24 = 1 parte do produto para 24 partes de água) CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 25. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Preparo da solução de Ácido Peracético a 0,2% a partir da concentração a 5% POP nº 38 Volume Final 10 litros 20 litros Água inicial 3 litros e 500 ml 7 litros Acido Peracético 400 ml 800 ml 5% Água Final 6 litros e 100 ml 12 litros e 200 ml
  • 26. Preparo da solução de Ácido Peracético a 0,2% a partir da concentração a 5% POP nº 38 Artigos limpos e secos para imersão Imersão total dos artigos por 30 minutos Enxágüe abundante, secagem, embalagem, armazenamento Validação diária com fita Concentração de 1500 a 2000 ppm Registrar em impresso próprio Utilização máxima de 15 dias CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 27.
  • 28. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP ESTERILIZAÇÃO Processo de destruição de todas as formas de vida de objetos inanimados, incluindo bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus, mediante aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos.
  • 29. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO FÍSICOS: Radiação ionizante Vapor saturado sob pressão - calor úmido FÍSICO-QUÍMICOS: Plasma de Peróxido de Hidrogênio Óxido de Etileno Formaldeído Formaldeído CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP QUÍMICOS: Por imersão Glutaraldeído Ácido Peracético Proibidos pela RDC no 8 de 2009
  • 30. O QUÊ ESTERILIZAR NA CME? MATERIAIS CRÍTICOS Kit de curativo Kit de sutura Kit de retirada de sutura Instrumental de inox avulso Instrumental da caixa de parto CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 31. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Preparo de embalagens para esterilização POP nº 35 Higienizar as mãos Vestir EPIs: Gorro e luvas de procedimento Inspecionar os artigos Identificar o pacote com o nome da unidade, conteúdo do pacote, data da esterilização, data de validade do processo de esterilização e nome do responsável pelo empacotamento. A utilização da técnica adequada permite proteção, identificação, manutenção da esterilidade transporte e manuseio do artigo, facilitando a abertura e utilização segura.
  • 32. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Preparo de embalagens para esterilização POP nº 35
  • 33. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Montagem de carga na autoclave POP nº 36 Esterilizar têxteis e materiais rígidos em cargas diferentes. Não sendo prático, coloque têxteis acima e materiais rígidos abaixo A disposição dos artigos no interior dos pacotes : Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados de forma a permanecerem abertos; Material cirúrgico não deve ser acondicionado encaixado ou empilhado; O uso de proteção (compressas de gaze) nas regiões perfurocortantes dos instrumentais diminui os riscos de contaminação dos pacotes devido à perda da integridade da embalagem, além de ser um fator de biossegurança para o funcionário;
  • 34. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Montagem de carga na autoclave POP nº 36 Materiais côncavos, como cubas, devem ser posicionadas de forma que qualquer condensado que se forme flua em direção ao dreno, por gravidade; Os pacotes maiores devem ser colocados na parte inferior da câmara e os menores, na parte superior. Os materiais e embalagens não devem tocar as paredes e teto da câmara; Não ultrapassar 80% da capacidade da câmara interna do equipamento; Iniciar o ciclo para esterilização, conforme orientação do fabricante; Após o término do ciclo de esterilização, desligar (quando for manual) e abrir a porta da autoclave, deixando-a entreaberta para o término da secagem;
  • 35. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Montagem de carga na autoclave POP nº 36 Os pacotes não devem ser tocados ou movidos de 30 a 60 minutos após a esterilização, devendo ser deixados na máquina ou local sem correntes de ar; se um material úmido ou morno for colocado em um lugar mais frio pode umedecer o pacote, comprometendo a esterilização; Verificar se a fita zebrada apresenta alteração na coloração O operador sempre deve ter em mente ao preparar uma carga a necessidade de remoção do ar da câmara da autoclave, da penetração do vapor e a saída do vapor e re-evaporação da umidade do material. Registrar processo em impresso – Registro do Processo de Esterilização em Autoclaves na SMS-RP- que deverá ser arquivado na CME da Unidade em pasta.
  • 36. Monitorização do processo de esterilização através de Indicador Biológico POP nº 37 Nas autoclaves com menos de 50 litros utilizar 1 pacote teste com indicador biológico contaminado com Bacillus de G.Stearothermophilus, posicionando-o próximo ao dreno (de 10 a 20 cm acima) Nas autoclaves com mais 50 litros utilizar 3 pacotes teste com indicador biológico contaminado com Bacillus de G.Stearothermophilus, posicionando-os na frente, meio e fundo da autoclave, Carregar a autoclave com os demais pacotes de artigos a serem esterilizados; CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 37. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Pacote teste ou Pacote desafio Deve ser feito com campo cirúrgico de algodão não passado e não calandrado representando o maior pacote esterilizado na autoclave da Unidade de Saúde, a ampola ATTEST deve ser colocada no centro do pacote.
  • 38. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Pacote teste ou Pacote desafio Identificar as ampolas de acordo com a posição colocadas na autoclave: frente meio e fundo, data e Unidade de Saúde; Identificar da mesma forma o pacote teste, aplicando fita com indicador químico externamente;
  • 39. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Monitorização do processo de esterilização através de Indicador Biológico Após término do ciclo da autoclave, aguardar resfriamento do pacote desafio por 15 minutos; Verificar indicador químico externo do pacote, e abri-lo; Inspecionar o indicador químico da etiqueta do IB (Indicador Biológico): uma alteração da cor inicial indica que o IB foi exposto ao processo de vapor; Realizar incubação das ampolas processadas e da ampola controle na própria Unidade ou encaminhá-las ao laboratório de análises clínicas da UBS Castelo Branco juntamente com a ampola do mesmo lote não estéril (controle) para processamento; Descartar as ampolas no coletor de perfuro cortante.
  • 40. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Incubação na Unidade de Saúde Ligar a incubadora deixar aquecer por no mínimo 15 minutos; Após o resfriamento das ampolas, posicioná-las inclinando-as com ângulo de 45°, na porção central do compartilhamento específico central; Incubar os Indicadores Biológicos nos compartimentos laterais; Empurrar as ampolas para frente, a ampola de vidro quebrará no interior da ampola de plástico; Proceder da mesma forma com uma ampola não processada para utilizá-la como controle-positivo; Deixar os Indicadores Biológicos por 48h; Realizar a leitura: -Resultado positivo: mudança de cor para amarelo indicará crescimento bacteriano e, portanto, falha no ciclo de esterilização; -Resultado negativo: não havendo crescimento bacteriano a cor permanecerá a mesma (cor roxa), o que indica um ciclo de esterilização eficaz.
  • 41. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Envio ao Laboratório Castelo Branco Enviar as ampolas processadas juntamente com uma ampola do mesmo lote não estéril (controle); Solicitar e cadastrar ATTEST no Hygia Web, informando o Hygia de cada unidade, solicitar como ATTEST para as autoclaves das unidades de saúde e ATTEST-OD para as autoclaves da odontologia, para ampolas enviadas ao laboratório da UBDS Castelo Branco; Imprimir os resultados disponíveis no sistema Hygia Web, anotar no campo observação da impressão do resultado: data, lote, número da carga e número do ATTEST.
  • 42. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Periodicidade e Registro Arquivar/registrar os resultados em impresso (Registro do Processo de Esterilização em Autoclaves na SMS-RP) na Unidade por 1 ano e após encaminhar ao setor de arquivo. Realizar o ATTEST semanalmente as terças-feiras. Retirar os rótulos das ampolas e colar ao lado do resultado (não é necessário uso de cola), quando incubado na própria unidade
  • 43. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Intercorrências Os resultados positivos serão informados imediatamente por contato telefônico à unidade; Qualquer intercorrência com a autoclave ou em uma das etapas do processamento do IB deverá ser informado ao enfermeiro responsável e a CCI-SMS.
  • 44. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Armazenamento, distribuição e inspeção de materiais POP nº 39 Cada Unidade de Saúde tem sua peculiaridade, devendo-se adequar a realidade. O mais importante é o método utilizado para garantir a integridade e esterilidade do artigo. A estocagem deve ser feita de preferência em armário ou prateleira fechados. Prateleiras abertas podem ser utilizadas, devendo apenas merecer maior atenção ao controle de fluxo de pessoal, à limpeza e ventilação. Os matérias com data de esterilização mais antiga devem ser armazenados na frente dos demais. Manusear os pacotes quando estiverem completamente frios antes de estocá-los. O número de vezes que o pacote foi manuseado, prateleiras abertas ou fechadas, condições da área de estocagem, podem interferir na continuidade da esterilidade dos artigos.
  • 45. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Armazenamento, distribuição e inspeção de materiais POP nº 39 Artigos estéreis não devem ser transportados junto com artigos contaminados ou sujos, utilizar caixas de transporte exclusivas para cata tipo de artigo, de acordo com a padronização de cores: Caixa Cinza ou Azul: transporte interno na Unidade de material com sujidade; Caixa Preta: transporte de material limpo a ser encaminhado para esterilização; Caixa Branca: transporte de material esterilizado. Realizar limpeza diária da área de estoque e das caixas de trasnporte. Estocar os pacotes com artigos estéreis de modo a não comprimi-los, não torcê-los, não perfurá-los para não comprometer sua esterilidade, mantendo-os longe da umidade, a uma distância de 25 cm do piso, 45 cm do teto e 5 cm das paredes; Durante o transporte, proteger os artigos da contaminação, de danos físicos e perda, utilizando-se de recipiente rígido destinado exclusivamente a este fim;
  • 46. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Armazenamento, distribuição e inspeção de materiais POP nº 39 Efetuar a inspeção periódica dos itens estocados para verificação de qualquer degradação. Não utilizar artigos que apresentam as seguintes condições: papel grau cirúrgico amassado ou rompidos; umidade ou manchas; desprendimento de partículas; presença de sujidade; suspeita de abertura do pacote. O prazo de validade dentro das condições adequadas descritas acima é de 1 mês para papel grau cirúrgico; Semanalmente revisar o estoque, colocando o pacote que estiver próximo ao vencimento na frente dos recém esterilizados, seguindo uma ordem pela data de validade.
  • 47. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Documentos e impressos para a CME Pasta com os POPs para consulta Livro Ata para registro de intercorrências Impresso – Registro do Processo de Esterilização em Autoclaves na SMS-RP- Impresso de Validação do Ácido Peracético Impresso de controle entrada e saída de instrumetal e Atribuições da Centralização das CMEs (para as CMEs centralizadas no Santa Lydia Montagem de Kits Pasta para CIs e orientações técnicas relacionadas a CME
  • 48. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Proposta de Central de Material Esterilizado Centralizada (CMEC) Problemas Identificados Despadronização de rotinas, processos e materiais. Autoclaves quebradas e sem rotina de manutenção preventiva. Unidades com estruturas inadequadas para CME. Alta rotatividade de funcionários na CME, o que dificulta capacitações, padronização e implementação de rotinas.
  • 49. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP Proposta de Central de Material Esterilizado Centralizada (CMEC) Adequações necessárias nas CMEs das U.S. Adequação estrutural de algumas unidades. Aquisição de Autoclaves para novos serviços e para substituição das ultrapassadas. Criação de rotina de manutenção preventiva. Implementação de Indicadores químicos para monitoramento do processo em toda a rede.
  • 50. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP CMEs Centralizadas UBDS Vila Virgínia UPA Odontologia UPA UBDS Norte UBDS Central* Odontologia UBDS Central* UBS Vila Abranches CME Hospital Santa Lydia
  • 51. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP PROCESSO REALIZADO NA PRÓPRIA UNIDADE DE SAÚDE
  • 52. CENTRALIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO DOS SERVIÇOS CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 53. Para Centralização: Estudo de Custo Padronização de Kits e instrumentais Impresso próprio para solicitação de instrumentais Necessidade de Aquisição de novos instrumentais Aquisição de caixas para transporte de materiais Descrição das atribuições e rotina Impresso: Controle de Entrada e Saída de Material Orientações disponíveis no site. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP
  • 54. CME -Reprocessamento de artigos- Comissão de Controle de Infecção Divisão de Enfermagem - PMRP REFERÊNCIAS Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas recomendadas. 4ª Ed. São Paulo: SOBEC; 2007. Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. Comissão de Controle de Infecção. Subcomissão de Qualificações de Esterilização em Autoclaves. Manual de Qualificação de Esterilização em Autoclaves. Ribeirão Preto: 2009 Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. 1ª Ed. São Paulo: APECIH; 2010. p. 117- 118.