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Psicologia B

       Resumo
2010/2011 – 2º Período




                  Jorge Barbosa
Factores Fundamentais da
Cognição Social
•  A cognição apresenta uma dimensão social,
   na medida em que um grande número de
   pessoas partilha uma série considerável de
   noções comuns.
•  A cognição social abarca um conjunto de
   processos de conhecimento e relacionamento
   com os outros, dos quais se destacam:
    –  as impressões,
    –  as expectativas,
    –  as atitudes e
    –  as representações.
Factores Fundamentais
da Cognição Social
•  As impressões sociais são noções:
  –  criadas no contacto com as pessoas, e que
  –  nos fornecem um quadro interpretativo para
     julgarmos o que elas são e como se
     comportam.
•  As impressões sociais facilitam a
   categorização das pessoas, ou seja,
   a sua inclusão em determinadas
   classes ou categorias.
Factores Fundamentais
da Cognição Social
•  O conhecimento das pessoas e a sua
   categorização organizam-se em torno
   de traços centrais, que constituem
   uma espécie de directriz ou padrão de
   caracteres que dá sentido a outros que
   se lhe subordinam.
Factores Fundamentais
da Cognição Social
•  As expectativas são atitudes
   psicoafectivas que, em face de certos
   indícios, conduzem as pessoas a
   antecipações de determinadas
   ocorrências sociais.
•  Asch refere-se ao “efeito de primazia”
   para designar o papel das primeiras
   impressões que, à semelhança dos
   traços centrais, condicionam as
   cognições posteriores.
Factores Fundamentais
da Cognição Social
•  As atitude são predisposições adquiridas e
   relativamente estáveis que levam as pessoas
   a reagir de modo positivo ou negativo perante
   objectos de natureza social.
•  As atitudes resultam de uma crença ou
   elemento intelectual que, em conjugação
   com o elemento emocional, gera um
   elemento comportamental que consiste numa
   predisposição ou intenção de fazer alguma
   coisa.
Factores Fundamentais
da Cognição Social
•  Festinger designa por dissonância cognitiva
   a situação de inconsistência psicológica
   verificada nos casos em que o elemento
   intelectual colide com o emocional,
   determinando um conflito de actuação.
Factores Fundamentais
da Cognição Social
•  Representações sociais são formas de
   conhecimento de objectos e fenómenos
   sociais complexos, elaboradas com objectivos
   práticos, e que contribuem para a constituição
   de uma realidade comum a várias pessoas.
•  Designam-se por sociais porque são forjadas
   na comunicação ou interacção entre
   pessoas, são partilhadas por elas e são uma
   espécie de programa de acção para a
   comunidade.
Processos de influência entre
indivíduos


  Os principais processos de influências
interpessoais são
   a normalização,
   o conformismo e
   a obediência.
Processos de influência entre
indivíduos

  Normas sociais são escalas de
referência que definem os comportamentos
e as atitudes permitidos ou condenáveis
numa determinada comunidade.
  A normalização é o estabelecimento de
normas sociais com base na influência
recíproca dos elementos de um grupo social,
hesitantes relativamente a modos de pensar
e agir (sem normas ou com normas
imprecisas).
Processos de influência entre
indivíduos

  Designa-se por conformismo a tendência das
pessoas para aceitar as normas, isto é, para
aproximarem as suas atitudes e condutas das
dos outros elementos do grupo.
  O grau de conformismo de uma pessoa
depende de factores como:
    a confiança em si próprio,
    a unanimidade de opiniões dos elementos do grupo e
    o contacto visual.
Processos de influência entre
indivíduos

  A obediência é a tendência das pessoas para
se submeterem a ordens ditadas por outrem e
para as cumprir.
  Os factores que interferem na obediência
podem relacionar-se com
    a pessoa que dá as ordens ou
    com aquela que as cumpre.
Processos de influência entre
indivíduos


  Em relação ao ordenante, a obediência é
facilitada se for uma
    pessoa atraente,
    merecer credibilidade e
    possuir capacidades de liderança e de autoridade.
Processos de influência entre
indivíduos


  O desejo de agradar e de ser aceite são
factores associados às pessoas que obedecem,
contribuindo para incrementar a tendência a
obedecer.
  A autoconfiança da pessoa que se espera que
obedeça contribui para diminuir essa tendência.
Processos de influência entre
indivíduos
  A organização social assenta numa boa dose de
conformismo e de obediência por parte dos seus
membros constituintes.
  Contudo, inconformismo e desobediência não
são necessariamente negativos, sendo tidos como
factores de progresso social, quando alteram
costumes sem sentido ou quando são respostas a
ordens injustas e inexequíveis.
  O inconformismo considera-se ainda de modo
positivo quando se reflecte em avanço científico-
tecnológico e revoluciona de modo favorável o
campo das ideias e da arte.
Processos de relação entre
      indivíduos e grupos

    Entre indivíduos e grupos
  desenham-se relações sociais de:
       atracção,
       agressão e
       intimidade.
Processos de relação entre
                 indivíduos e grupos
  A atracção entre seres humanos é um processo
que implica um conjunto de sentimentos positivos, que
criam o desejo de aproximação entre eles, facilitados
por:
     Proximidade física,
     afinidades pessoais e culturais,
     boa aparência,
     desejo de afiliação e
     reciprocidade de sentimentos
Processos de relação entre
                indivíduos e grupos
  Considera-se agressão qualquer comportamento
físico ou verbal realizado por um indivíduo com a
intenção de provocar sofrimento, dor ou prejuízo a
pessoas, a objectos ou a si mesmo.
  Além de poder ser desencadeada por outras
situações, a agressividade tem origem
     na aprendizagem social,
     na frustração e
     no efeito cumulativo de contrariedades.
Processos de relação entre
                indivíduos e grupos
  A intimidade é um estado de proximidade
emocional entre pessoas caracterizado por uma
comunicação estabelecida com autenticidade e sem
qualquer intenção de manipular.
  O amor é o caso de intimidade por excelência,
podendo revestir-se de vários cambiantes: maternal,
paternal, filial, fraternal, romântico, apaixonado,
amistoso, amor ao próximo, etc.
Processos de relação entre
                 indivíduos e grupos
  Para além da afeição e do respeito, características
próprias do gostar, o amor exige:
     vinculação ou apego ao outro,
     preocupação e
     responsabilização por ele e ainda
     intimidade ou comunicação profunda e
   empática.
Processos de relação entre
               indivíduos e grupos
  Sternberg apresenta uma classificação de
modelos de amor alargada, dependendo cada um
deles da presença ou ausência dos factores
    intimidade,
    paixão e
    compromisso.
Processos de relação entre
                indivíduos e grupos
  Na relação entre indivíduos e grupos são vulgares
     os estereótipos, resultantes da
   categorização social,
     os preconceitos, derivados da visão
   estereotipada da sociedade, e ainda
     os fenómenos de discriminação,
   manifestações visíveis dos preconceitos.
Processos de relação entre
                indivíduos e grupos
  Os estereótipos são:
     crenças rígidas e simplificadas acerca
   de
       pessoas ou
       de grupos,
  resultantes de uma generalização abusiva e
muitas vezes inexacta e resistente a nova
informação.
Processos de relação entre
                indivíduos e grupos
  Os estereótipos fixam-se e mantêm-se nos
grupos, dado serem
    “verdades” facilmente corroboradas,
    possuírem elevado poder cognitivo e
  preditivo e
    serem uma espécie de hábitos sociais
  na coesão do grupo e na integração dos
  indivíduos.
Processos de relação entre
                indivíduos e grupos
  Preconceitos são
     atitudes em relação a uma pessoa,
     atribuindo-lhe caracteres do grupo a que
   pertence,
     mas sem que se tenha informação
   suficiente a seu respeito.
  Os preconceitos encontram-se normalmente
carregados de hostilidade, que na prática se traduz
em atitudes discriminatórias lançadas contra
minorias, geradoras de instabilidade e de conflitos
sociais.
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento
Humano de Bronfenbrenner




                   Contextos de vida
Contextos de Vida

•  HOLISMO
   •  O holismo é uma teoria segundo a qual a realidade
      existente só se compreende como um todo global e
      não com um conjunto de aspectos isolados

                      Bronfenbrenner



  Urie Bronfenbrenner propõe uma teoria ecológica
  explicativa do desenvolvimento, de inspiração
  holística, que pressupõe vários ambientes ou
  sistemas e subsistemas, articulados entre si de
  modo dinâmico.
Contextos de Vida

HOLISMO
 •  MODELO DE BRONFENBRENNER



 MICOSSISTEMA MESOSSSISTEMA   EXOSSISTEMA MACROSSISTEMA




   O desenvolvimento é perspectivado de forma inédita,
   relevando os diversos contextos de que o ser
   humano faz parte integrante e as suas interacções: o
   micro, o meso, o exo e o macrossistema.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER




                    MICROSSISTEMA




  •  O primeiro é o microssistema, contexto em que
     as interacções com o ser humano se exercem de
     modo directo e imediato.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER




                    MESOSSISTEMA



  O mesossistema refere-se aos vários
  microssistemas em que cada pessoa se insere,
  bem como às interacções que entre eles se
  estabelecem.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER




                    EXOSSISTEMA



  O exossistema compreende os ambientes não
  frequentados por um determinado ser humano, mas
  que dão apoio às actividades de outras pessoas
  que com ele interagem
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER




                     MACROSSISTEMA



  O macrossistema diz respeito à cultura, com as
  cognições, as atitudes, os valores, as normas, os
  credos religiosos, os instrumentos e outros recursos
  técnicos, plataforma muito geral a interagir e
  condicionar todos os outros ambientes.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER



   •  Directa ou indirectamente, o ser humano
   interage com todos os sistemas, podendo daqui
   surgir efeitos positivos, caso incrementem o seu
   desenvolvimento, ou negativos, se se lhe opõem
   ou o dificultam.
   •  Em períodos de crise, os suportes ou apoios
   sociais, sejam eles de natureza material ou
   psicológica, são fundamentais para ajudar a
   solucionar os problemas.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER


   •  As mudanças próprias do desenvolvimento dão-
   se num sistema contínuo de reciprocidades
   estabelecidas entre as pessoas e os contextos de
   vida.
   •  Um sistema semelhante de reciprocidade é
   desenhado entre os diversos contextos, em que
   uns agem sobre os outros.
   •  A influência de cada microssistema é de
   natureza complexa, resultante das interacções que
   estabeleceu com outros sistemas.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER

   •  Contextos e ser humano formam uma rede ou
   configuração de relações e influências que se
   exercem entre sistemas que, progressivamente, se
   vão integrando em ambientes mais amplos.
   •  Designa-se por rede social o sistema articulado
   de pessoas ou grupos que conjugam esforços para
   resolver problemas comunitários.
   •  Cada ser humano é aquilo que é e comporta-se
   da maneira como se comporta em virtude das
   múltiplas interacções que se estabelece entre ele e
   os contextos e entre os próprios contextos entre si.
Contextos de Vida

•  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER

   •  Contextos como o familiar e o escolar, entre
   outros, são determinantes na forma de ser e de se
   comportar do ser humano.
   •  Na teia de relações entre os contextos, o ser
   humano não se limita a receber influências
   participando activamente também na sua criação.
   •  Esta criação entende-se como recriação,
   resultante do modo como o ser humano interpreta
   os contextos com os significados particulares que
   lhes atribui.
conjunto integrado de processos
  cognitivos, emocionais e conativos
  O cérebro é a base fisiológica da mente, mas o
seu conhecimento especializado não é suficiente
para esclarecer os processos que nela ocorrem.
  Outrora, a mente era perspectivada como uma
série de componentes cognitivas ou intelectuais,
independentes umas das outras.
  Tinha-se uma concepção muito restrita da
mente, associando-a a funções meramente
cognitivas, nada tendo a ver com o corpo, com a
sensibilidade e com as emoções.
•  As conclusões dos estudos feitos pelos neurocientistas atestam que a
   mente é um sistema de interacções organizadas de modo complexo.
•  Estas conclusões conduzem também a um conceito mais alargado de
   mente, agregando processos intelectuais, afectivos e conativos.
COGNIÇÃO




A cognição refere-se aos processos mentais ligados
ao pensamento, ou seja, à compreensão, ao
processamento e à comunicação do saber.
EMOÇÃO




A emoção refere-se a aspectos afectivos,
agradáveis ou desagradáveis, que acompanham as
nossas vivências.
CONAÇÃO




A conação refere-se à dinamização para a acção,
isto é, aos factores motivacionais e intencionais da
pessoa.
O Carácter Específico dos
Processos Cognitivos
A PERCEPÇÃO
Percepção
•  A percepção liga-nos ao mundo: é ela que
   organiza e interpreta as sensações de
   modo a reconhecermos e identificarmos o
   que se passa à nossa volta.
•  As sensações são os modos apropriados
   de os órgãos dos sentidos captarem as
   impressões provenientes dos estímulos
   exteriores.
•  Captar é diferente de interpretar: as
   sensações apenas dão conta de que algo
   exterior nos impressiona os órgãos dos
   sentidos.
Percepção
•  A percepção, processo cognitivo que
   envolve a participação de áreas
   específicas do córtex cerebral, é que
   interpreta as sensações.
•  Não percepcionamos todos os estímulos,
   o que nos beneficia, evitando que
   possamos cair num estado de confusão
   mental.
•  A possibilidade de alguns estímulos
   atingirem o cérebro e outros não deve-se
   a uma espécie de filtro seleccionador
   designado por atenção.
Percepção
•  A atenção é condicionada por vários
   factores:
   –  externos, inerentes aos estímulos do meio:
        •  Intensidade dos estímulos
        •  Contraste
        •  Luminosidade
        •  Movimento.
   –  internos, inerentes ao ser humano:
        •  Motivações,
        •  Hábitos,
        •  Expectativas,
        •  Estatuto social e a profissão.
Percepção
•  Segundo os psicólogos da gestalt (teoria
   da forma), a percepção é sempre de
   figuras ou formas salientes ou vivas que
   se inscrevem em fundos reentrantes e
   neutros.
•  A percepção como organização de
   estímulos é facilitada pela segregação
   processada no campo perceptivo entre a
   figura e o fundo.
Percepção
•  Quando o contraste entre a figura e o
   fundo se atenua, torna-se mais difícil
   interpretar o que percepcionamos,
   havendo casos de:
   –  indiferenciação figura-fundo,
   –  reversibilidade figura-fundo e
   –  ambiguidade da figura.
Percepção
•  Quando o contraste entre a figura e o
   fundo se atenua, torna-se mais difícil
   interpretar o que percepcionamos,
   havendo casos de:
   –  indiferenciação figura-fundo,
   –  reversibilidade figura-fundo e
   –  ambiguidade da figura.
Percepção

•  A tendência inata do ser humano é de
   organizar os estímulos de modo a
   construir boas formas, ou seja, figuras
   –  simples,
   –  regulares e
   –  simétricas.
Percepção
•  Nesta organização, o ser humano
   obedece a leis, designadas por leis da
   gestalt ou leis da percepção, que explicam
   a estruturação de boas formas:
   –    o fechamento,
   –    a continuidade ou bom prolongamento,
   –    a semelhança e
   –    a proximidade.
Percepção
•  Na leitura que fazemos do mundo, temos
   tendência a resistir a certas mudanças,
   percepcionando as coisas como se estas
   se mantivessem constantes.
•  A constância perceptiva manifesta-se em
   relação
   –  à grandeza,
   –  à cor e
   –  à forma dos objectos,
•  e impede-nos de viver num mundo em que
   as mudanças verificadas o tornariam
   irreconhecível.
Percepção
•  A percepção é uma construção cerebral de cada
   um, pelo que a objectividade do mundo é
   interpretada subjectivamente, em função dos
   significados que cada um atribui ao que o rodeia.
•  Entre os factores de significação, contam-se:
   –    a idade,
   –    o sexo,
   –    as motivações,
   –    a profissão,
   –    a experiência anterior,
   –    as expectativas,
   –    o estatuto social, etc.
Percepção
•  O facto de, ao percepcionar, cada sujeito
   projectar significações no que o rodeia, faz com
   que a percepção, mais do que uma cópia do
   mundo, seja uma construção recriada desse
   mesmo mundo.
•  Há casos em que o campo perceptivo se
   organiza de tal modo que, ao interpretar o real, o
   ser humano comete erros involuntários.
•  Tais erros designam-se por ilusões, e são
   provocados por uma espécie de forças
   Dinâmicas próprias dos campos perceptivos, e
   não dos sujeitos.
Psic
             olog
                    ia!
APRENDIZAGEM	
  
APRENDIZAGEM	
  



     •  O comportamental,    As mudanças que           Conjunto das
     vocacionado para o      ocorrem devido à          alterações processadas
     fazer; e                maturação fisiológica,    pela experiência, pelo
     • O cognitivo,          ao cansaço, a             treino ou pelo estudo, e
     vocacionado para o      acidentes, a doenças,     que incidem no
     pensar.                 ao álcool ou às drogas    comportamento ou no
                                                       conhecimento.




           Dois Modelos da       Não se inscrevem no          	
  Designa-se por
           Aprendizagem          conceito de                  aprendizagem	
  
                                 aprendizagem
APRENDIZAGEM	
                                                       SCENE



Dois Grandes Modelos Teóricos

      Modelo Comportamental                       Modelo Cognitivo

   Considera-se que o sujeito             Considera-se que o sujeito pode ter
  aprendeu quando dá prova de saber         aprendido sem ter oportunidade de
  fazer.                                    o mostrar na prática.
   Podem incluir-se as aprendizagens      Podem incluir-se
        pelo condicionamento clássico          a aprendizagem por insight e
       e                                       a aprendizagem social.
       pelo condicionamento operante.
APRENDIZAGEM	
  
Condicionamento

    Condicionamento Clássico
       Condicionamento                     Condicionamento Operante

 Baseia-se na associação de um          • Sistematizado por Skinner, é uma
 estímulo neutro e de um estímulo       aprendizagem dinamizada pela
 natural (incondicionado), de modo a    obtenção do reforço, tendo na base a
 que o indivíduo reaja ao primeiro da   sua associação à resposta esperada.
 mesma maneira como reage ao            • O condicionamento operante assenta
 segundo.                               no princípio de que
                                              • a resposta que conduz a algo de
                                              agradável tende a ser repetida e
                                              • a que conduz a algo
                                              desagradável tende a ser evitada.
APRENDIZAGEM	
                             SCEE


Condicionamento

    Condicionamento Clássico
        Condicionamento                   Condicionamento Operante
                                              Condicionamento

                                       Dá-se o nome de reforço a um
 • Este condicionamento foi estudado   estímulo que, surgindo em
 por Pavlov, que sistematizou outros   consequência de um comportamento,
 processos que acompanham a            aumenta a probabilidade da sua
 aquisição de uma nova conduta, tais   ocorrência.
 como
      • a extinção,
      • a recuperação espontânea,
      • recondicionamento,
      • reextinção,
      • generalização do estímulo e
      • discriminação.
APRENDIZAGEM	
                             SCEE


Condicionamento Operante

                           Condicionamento Operante
                              Condicionamento

      O reforço pode ser positivo ou negativo:
         O reforço positivo é a apresentação de um estímulo
       apetecível que faz aumentar a ocorrência do comportamento
       desejado;
          O reforço negativo é a retirada de um estímulo aversivo que
        faz aumentar também a ocorrência do comportamento desejado.
      O castigo é um estímulo desagradável que surge em
    consequência de um comportamento e que diminui a
    probabilidade da sua ocorrência.
APRENDIZAGEM	
                                   SCEE


Condicionamento

    Condicionamento Clássico
        Condicionamento                   Condicionamento Operante
                                              Condicionamento


 O condicionamento clássico, no qual   O condicionamento operante, no qual
 o estímulo precede a resposta,        o reforço se sucede à resposta,
 caracteriza-se por ser uma reacção    caracteriza-se por ser uma reacção
 involuntária e específica a uma       não específica, da iniciativa do sujeito,
 situação também específica.           a uma situação constituída por
                                       estímulos não identificados.
APRENDIZAGEM	
                              SCEE


Modelo Cognitivo

                        Aprendizagem por Insight
                                Insight

      A aprendizagem por insight, estudada por Kohler, caracteriza-se
    pela compreensão rápida e inesperada de um problema e do modo
    de o resolver.
      Também designada por intuição, o insight é útil no quotidiano,
    na colocação de hipóteses científicas, na criação literária e na
    produção artística.
APRENDIZAGEM	
                              SCEE


Modelo Cognitivo

                          Aprendizagem Social
                          Aprendizagem Social

      Estudada por Bandura, a aprendizagem social faz-se com base
    na observação e na imitação de outras pessoas.
      Designa-se por modelagem ou modelação a aprendizagem
    social feita por observação e imitação de modelos, ou seja, de
    pessoas significativas.
      As pessoas aprendem umas com as outras não só de modo
    directo, mas também indirecto ou vicariante.
APRENDIZAGEM	
                            SCEE


Modelo Cognitivo

                         Aprendizagem Social
                         Aprendizagem Social

      As aquisições em que as consequências dos actos recaem no
    sujeito que os pratica inscrevem-se na aprendizagem directa.
      As aquisições em que os modos de proceder são sugeridos pela
    observação do que acontece aos outros inscrevem-se na
    aprendizagem indirecta ou vicariante.
Psic
              olog
                     ia!
MEMÓRIA	
  
MEMÓRIA	
  

  O suporte da aprendizagem é a memória,
que consiste no processo de recordar conteúdos
previamente aprendidos e armazenados para
futuras utilizações.
  Segundo um modelo de inspiração
cibernética, existem quatro etapas na memória:
      recepção e codificação de informação;
      armazenamento;
     recuperação;
     esquecimento.
MEMÓRIA	
               SCEE




  Podemos falar de três tipos de memória:
     sensorial,
     a curto prazo e
     a longo prazo.
MEMÓRIA	
                    SCEE




  A memória sensorial regista as impressões
visuais, auditivas, olfactivas ou tácteis sem as
processar e conserva-as aproximadamente
durante um quarto de segundo.
  Se não se prestar atenção aos dados da
memória sensorial, eles perdem-se;
  Se se lhes prestar atenção, codificam-se e
passam à memória de curto prazo.
MEMÓRIA	
                              SCEE




  A memória a curto prazo é uma área iluminada, é o centro
consciente por onde passam as lembranças de que nos
servimos em dado momento.
  As lembranças são aí visíveis por 20 a 30 segundos.
  Se houver repetição estas informações passam para o
tratamento de memória de trabalho já com a duração de
alguns minutos;
  Se houver interferências, deterioram-se e desaparecem.
MEMÓRIA	
                              SCEE




  A memória a curto prazo tem, entre outras, a função de
seleccionar as lembranças, enviando as mais significativas para
a memória a longo prazo.
  A memória a longo prazo é o “armazém” de um grande
número de informações, onde ficam retidas por um tempo
indeterminado, até que a memória de trabalho as venha buscar
para serem utilizadas.
MEMÓRIA	
                               SCEE




  Muito do que se aprende esquece-se, isto é, não é
recuperável como informação consciente: passa por alterações
deturpadoras ou fica inacessível com o passar do tempo.
  A deturpação do traço mnésico pode relacionar-se com
falhas na codificação, no armazenamento ou na recuperação.
  Um dos factores do esquecimento são as outras
aprendizagens, capazes de interferir nos conteúdos mnésicos,
de forma retro ou proactiva.
Processos	
  Emocionais
                                      	
  


A afectividade (isto é, a capacidade
para afectarmos e sermos afectados
pelos outros e pelas situações) faz
parte da essência do ser humano,
naturalmente predisposto para criar
relações vinculativas mais ou menos
fortes com as pessoas e com tudo o
que o rodeia.
Processos	
  Emocionais
                              	
  


  Designam-se por afectos as predisposições do ser
humano para reagir de modo agradável ou desagradável nas
relações vinculativas que estabelece.
  Os afectos são invisíveis, são simples predisposições que
se podem concretizar em sentimentos ou emoções.
Processos	
  Emocionais
                                	
                           SCEE




  Sentimentos são estados afectivos agradáveis ou
desagradáveis, de grande estabilidade, com papel moderador
nas relações que o sujeito estabelece com as pessoas, os
animais e outros elementos.
  Os sentimentos são sentimentos de emoções.
Processos	
  Emocionais
                                	
                         SCEE




  Emoções são reacções orgânicas agradáveis ou
desagradáveis relativamente a um acontecimento que interfere
na relação que o sujeito estabelece com a realidade.
  As emoções podem ser:
     primárias, dependentes do sistema nervoso autónomo
   e do sistema límbico, e
     secundárias, envolvendo a participação do córtex
   cerebral, sobretudo do córtex pré-frontal.
Processos	
  Emocionais
                                	
                          SCEE




  As primárias apresentam forte componente inata, o que
determina o seu carácter universal e a sua ocorrência nas
crianças de tenra idade.
  As secundárias, derivando das primárias e mantendo as
suas características centrais, manifestam-se quando os
indivíduos
      já são capazes de avaliar as situações,
     o que significa serem influenciadas pela aprendizagem
   realizada no meio social e cultural.
Processos	
  Emocionais
                                	
                           SCEE




  Outrora, a emoção era encarada como um obstáculo às
tarefas cognitivas.
  Os avanços nas neurociências vêm ampliar o conceito de
mente, de forma a incluir as emoções, tidas como elementos
essenciais nas nossas decisões.
  António Damásio é um dos investigadores que salienta o
papel das emoções no bom funcionamento da mente e nas
decisões que tomamos ao longo da vida.
Processos	
  Emocionais
                                	
                        SCEE




  A concretização de tais decisões é ajudada pelos
marcadores somáticos, uma espécie de alarme que cria
automaticamente em nós uma predisposição de apetência ou
repulsa por coisas ou situações acerca das quais não temos
elementos para decidir racionalmente.
  A sobrevivência do ser humano põe em jogo a sua
racionalidade, constituída não apenas pelas capacidades
cognitivas, mas também pelas emoções, modos básicos de se
relacionar com o mundo, em que a orientação lhe é dada pela
procura de prazer e pela fuga ao sofrimento.
Processos	
  Cona:vos
                                               	
  




       Todos	
  os	
  animais	
  
possuem	
  ac:vidade,	
  o	
  que	
  
significa	
  serem	
  dotados	
  de	
  
capacidade	
  de	
  intervenção	
  
no	
  meio.	
  	
  
Processos	
  Cona:vos
•  As	
  formas	
  de	
  intervenção	
  no	
  meio	
  são	
  variadas:	
  	
  
•  Formas	
  directas	
  e	
  mecânicas	
  de	
  reacção	
  
    –  São	
  formas	
  simples,	
  involuntárias	
  e	
  automá:cas,	
  
       como	
  os	
  actos	
  reflexos,	
  os	
  hábitos	
  ou	
  os	
  
       comportamentos	
  implicados	
  no	
  funcionamento	
  
       interno	
  do	
  organismo.	
  
•  	
  Respostas	
  individuais,	
  executadas	
  por	
  inicia:va	
  
   própria.	
  
    –  São	
  complexas,	
  voluntárias	
  e	
  próprias	
  de	
  sujeitos	
  com	
  
       consciência	
  dos	
  objec:vos	
  a	
  a:ngir	
  e	
  dos	
  meios	
  com	
  
       que	
  pretendem	
  alcançá-­‐los.	
  
Processos	
  Cona:vos
•  É	
  próprio	
  dos	
  seres	
  humanos	
  agirem	
  
   voluntária	
  e	
  deliberadamente,	
  e	
  a	
  tendência	
  
   que	
  manifestam	
  para	
  gir	
  desta	
  maneira	
  
   designa-­‐se	
  por	
  conação,	
  isto	
  é:	
  	
  
   –  As	
  acções	
  especificamente	
  humanas	
  apresentam	
  
      como	
  caracterís:cas	
  necessárias	
  serem	
  
      conscientes,	
  voluntárias	
  e	
  intencionais.	
  
   –  Enquanto	
  consciente,	
  a	
  acção	
  humana	
  diz	
  respeito	
  
      a	
  um	
  conjunto	
  de	
  actos	
  realizados	
  por	
  um	
  sujeito	
  
      que	
  sabe	
  aquilo	
  que	
  está	
  a	
  fazer.	
  
Processos	
  Cona:vos
•  Enquanto	
  voluntária,	
  reporta-­‐se	
  a	
  actos	
  
   premeditados	
  por	
  um	
  sujeito	
  que	
  quer	
  fazer	
  
   aquilo	
  que	
  faz	
  porque	
  assim	
  o	
  decidiu,	
  de	
  
   modo	
  livre.	
  
•  Enquanto	
  intencional,	
  encontra-­‐se	
  associada	
  a	
  
   actos	
  de	
  um	
  sujeito	
  que	
  sabe	
  para	
  que	
  age,	
  ou	
  
   seja,	
  sabe	
  aquilo	
  que	
  pretende	
  a:ngir	
  com	
  a	
  
   acção	
  que	
  se	
  dispõe	
  a	
  realizar.	
  
Processos	
  Cona:vos
•  Por	
  trás	
  da	
  acção	
  humana	
  há,	
  portanto,	
  
   intenções	
  ou	
  mo:vos	
  que	
  nos	
  permitem	
  
   compreendê-­‐la,	
  fornecendo-­‐nos	
  as	
  razões	
  por	
  
   que	
  foi	
  realizada,	
  isto	
  é,	
  o	
  porquê	
  da	
  acção.	
  
•  A	
  acção	
  é	
  dinamizada	
  pelas	
  tendências,	
  ou	
  
   seja,	
  por	
  disposições	
  mo:vacionais	
  internas	
  
   que	
  nos	
  impelem	
  a	
  agir	
  
Processos	
  Cona:vos
•  Enquanto	
  suporte	
  ac:vo	
  das	
  acções,	
  as	
  
   tendências	
  manifestam-­‐se	
  segundo	
  uma	
  
   sequência	
  de	
  elementos	
  que	
  se	
  definem	
  
   reciprocamente	
  e	
  da	
  qual	
  fazem	
  parte:	
  
   –  a	
  necessidade,	
  	
  
   –  a	
  pulsão,	
  	
  
   –  o	
  comportamento,	
  	
  
   –  o	
  objec:vo	
  e	
  	
  
   –  a	
  saciedade.	
  
Processos	
  Cona:vos
•  Necessidade	
  é	
  o	
  estado	
  de	
  carência	
  ou	
  privação,	
  gerador	
  de	
  
   um	
  desequilíbrio	
  que	
  nos	
  impulsiona	
  a	
  fazer	
  qualquer	
  coisa	
  
   para	
  lhe	
  pôr	
  fim.	
  
•  Pulsão	
  é	
  o	
  estado	
  energé:co	
  que	
  desencadeia	
  o	
  
   comportamento,	
  orientando-­‐o	
  num	
  determinado	
  sen:do.	
  
•  Comportamento	
  é	
  a	
  ac:vidade	
  movida	
  pela	
  pulsão	
  para	
  
   a:ngir	
  o	
  fim	
  em	
  vista.	
  
•  O	
  objec:vo	
  é	
  a	
  finalidade	
  ou	
  meta	
  que	
  se	
  pretende	
  
   alcançar	
  ao	
  fazer	
  o	
  que	
  se	
  faz.	
  
•  Saciedade	
  é	
  a	
  diminuição	
  ou	
  eliminação	
  da	
  pulsão,	
  
   conseguida	
  por	
  meio	
  da	
  ac:vidade	
  que	
  foi	
  capaz	
  de	
  
   alcançar	
  o	
  objec:vo	
  visado.	
  	
  
Processos	
  Cona:vos
•  As	
  tendências	
  são	
  diversas,	
  podendo	
  
   classificar-­‐se	
  em	
  	
  
   –  Primárias	
  e	
  inatas:	
  
       •  visam	
  a	
  sa:sfação	
  de	
  necessidades	
  básicas	
  e	
  são	
  
          independentes	
  da	
  aprendizagem.	
  É	
  o	
  caso	
  das	
  que	
  se	
  
          relacionam	
  com	
  a	
  preservação	
  do	
  indivíduo	
  e	
  da	
  
          espécie.	
  
   –  Secundárias	
  e	
  aprendidas:	
  
       •  visam	
  a	
  sa:sfação	
  das	
  necessidades	
  sociais	
  e	
  são	
  
          adquiridas	
  por	
  aprendizagem.	
  É	
  o	
  caso	
  da	
  tendência	
  
          para	
  a	
  música,	
  para	
  o	
  desenho	
  ou	
  para	
  o	
  desporto.	
  
Processos	
  Cona:vos
•  Abraham	
  Maslow	
  dispôs	
  as	
  mo:vações	
  do	
  ser	
  humano	
  
   numa	
  escala	
  hierárquica	
  que	
  começa	
  com	
  as	
  
   necessidades	
  básicas	
  e	
  culmina	
  com	
  as	
  necessidades	
  
   de	
  realização	
  pessoal.	
  
•  Um	
  dos	
  pressupostos	
  de	
  Maslow	
  é	
  a	
  crença	
  de	
  que	
  as	
  
   pessoas	
  só	
  sentem	
  tendências	
  de	
  nível	
  superior,	
  se	
  as	
  
   carências	
  de	
  nível	
  inferior	
  es:verem	
  sa:sfeitas.	
  
•  À	
  medida	
  que	
  se	
  sobe	
  na	
  hierarquia,	
  o	
  número	
  de	
  
   tendências	
  comuns	
  a	
  homens	
  e	
  animais	
  vai	
  diminuindo	
  
   em	
  favor	
  das	
  que	
  são	
  especificamente	
  humanas.	
  
Processos	
  Cona:vos
•  As	
  tendências	
  colocadas	
  na	
  base	
  da	
  pirâmide	
  são	
  comuns	
  a	
  todos	
  
   os	
  seres	
  humanos,	
  enquanto	
  as	
  de	
  cima	
  vão	
  surgindo	
  num	
  número	
  
   cada	
  vez	
  mais	
  reduzido	
  de	
  pessoas.	
  
•  A	
  construção	
  de	
  si	
  mesmo	
  implica	
  ir	
  subindo	
  nos	
  degraus	
  da	
  
   pirâmide,	
  em	
  que	
  a	
  dose	
  de	
  esforço	
  e	
  o	
  refinamento	
  de	
  
   competências	
  exigidos	
  vão	
  sendo	
  progressivamente	
  superiores.	
  
•  A	
  auto-­‐realização	
  exige	
  tenacidade	
  do	
  sujeito,	
  que	
  se	
  esforça	
  por	
  
   agir	
  em	
  função	
  de	
  objec:vos	
  ou	
  fins	
  que	
  elegeu	
  de	
  modo	
  
   voluntário.	
  
•  Finalidades	
  e	
  mo:vos	
  são	
  a	
  razão	
  de	
  agir	
  dos	
  seres	
  humanos,	
  mas	
  é	
  
   a	
  sua	
  vontade	
  que	
  os	
  escolhe	
  e	
  os	
  elege	
  como	
  capazes	
  de	
  o	
  
   dinamizar	
  no	
  cumprimento	
  do	
  seu	
  projecto	
  pessoal	
  de	
  vida.	
  	
  
PSICOLOGIA

RESUMO
2º Período




             Jorge Barbosa

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Fatores Fundamentais da Cognição Social

  • 1. Psicologia B Resumo 2010/2011 – 2º Período Jorge Barbosa
  • 2. Factores Fundamentais da Cognição Social •  A cognição apresenta uma dimensão social, na medida em que um grande número de pessoas partilha uma série considerável de noções comuns. •  A cognição social abarca um conjunto de processos de conhecimento e relacionamento com os outros, dos quais se destacam: –  as impressões, –  as expectativas, –  as atitudes e –  as representações.
  • 3. Factores Fundamentais da Cognição Social •  As impressões sociais são noções: –  criadas no contacto com as pessoas, e que –  nos fornecem um quadro interpretativo para julgarmos o que elas são e como se comportam. •  As impressões sociais facilitam a categorização das pessoas, ou seja, a sua inclusão em determinadas classes ou categorias.
  • 4. Factores Fundamentais da Cognição Social •  O conhecimento das pessoas e a sua categorização organizam-se em torno de traços centrais, que constituem uma espécie de directriz ou padrão de caracteres que dá sentido a outros que se lhe subordinam.
  • 5. Factores Fundamentais da Cognição Social •  As expectativas são atitudes psicoafectivas que, em face de certos indícios, conduzem as pessoas a antecipações de determinadas ocorrências sociais. •  Asch refere-se ao “efeito de primazia” para designar o papel das primeiras impressões que, à semelhança dos traços centrais, condicionam as cognições posteriores.
  • 6. Factores Fundamentais da Cognição Social •  As atitude são predisposições adquiridas e relativamente estáveis que levam as pessoas a reagir de modo positivo ou negativo perante objectos de natureza social. •  As atitudes resultam de uma crença ou elemento intelectual que, em conjugação com o elemento emocional, gera um elemento comportamental que consiste numa predisposição ou intenção de fazer alguma coisa.
  • 7. Factores Fundamentais da Cognição Social •  Festinger designa por dissonância cognitiva a situação de inconsistência psicológica verificada nos casos em que o elemento intelectual colide com o emocional, determinando um conflito de actuação.
  • 8. Factores Fundamentais da Cognição Social •  Representações sociais são formas de conhecimento de objectos e fenómenos sociais complexos, elaboradas com objectivos práticos, e que contribuem para a constituição de uma realidade comum a várias pessoas. •  Designam-se por sociais porque são forjadas na comunicação ou interacção entre pessoas, são partilhadas por elas e são uma espécie de programa de acção para a comunidade.
  • 9. Processos de influência entre indivíduos   Os principais processos de influências interpessoais são   a normalização,   o conformismo e   a obediência.
  • 10. Processos de influência entre indivíduos   Normas sociais são escalas de referência que definem os comportamentos e as atitudes permitidos ou condenáveis numa determinada comunidade.   A normalização é o estabelecimento de normas sociais com base na influência recíproca dos elementos de um grupo social, hesitantes relativamente a modos de pensar e agir (sem normas ou com normas imprecisas).
  • 11. Processos de influência entre indivíduos   Designa-se por conformismo a tendência das pessoas para aceitar as normas, isto é, para aproximarem as suas atitudes e condutas das dos outros elementos do grupo.   O grau de conformismo de uma pessoa depende de factores como:   a confiança em si próprio,   a unanimidade de opiniões dos elementos do grupo e   o contacto visual.
  • 12. Processos de influência entre indivíduos   A obediência é a tendência das pessoas para se submeterem a ordens ditadas por outrem e para as cumprir.   Os factores que interferem na obediência podem relacionar-se com   a pessoa que dá as ordens ou   com aquela que as cumpre.
  • 13. Processos de influência entre indivíduos   Em relação ao ordenante, a obediência é facilitada se for uma   pessoa atraente,   merecer credibilidade e   possuir capacidades de liderança e de autoridade.
  • 14. Processos de influência entre indivíduos   O desejo de agradar e de ser aceite são factores associados às pessoas que obedecem, contribuindo para incrementar a tendência a obedecer.   A autoconfiança da pessoa que se espera que obedeça contribui para diminuir essa tendência.
  • 15. Processos de influência entre indivíduos   A organização social assenta numa boa dose de conformismo e de obediência por parte dos seus membros constituintes.   Contudo, inconformismo e desobediência não são necessariamente negativos, sendo tidos como factores de progresso social, quando alteram costumes sem sentido ou quando são respostas a ordens injustas e inexequíveis.   O inconformismo considera-se ainda de modo positivo quando se reflecte em avanço científico- tecnológico e revoluciona de modo favorável o campo das ideias e da arte.
  • 16. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Entre indivíduos e grupos desenham-se relações sociais de:   atracção,   agressão e   intimidade.
  • 17. Processos de relação entre indivíduos e grupos   A atracção entre seres humanos é um processo que implica um conjunto de sentimentos positivos, que criam o desejo de aproximação entre eles, facilitados por:   Proximidade física,   afinidades pessoais e culturais,   boa aparência,   desejo de afiliação e   reciprocidade de sentimentos
  • 18. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Considera-se agressão qualquer comportamento físico ou verbal realizado por um indivíduo com a intenção de provocar sofrimento, dor ou prejuízo a pessoas, a objectos ou a si mesmo.   Além de poder ser desencadeada por outras situações, a agressividade tem origem   na aprendizagem social,   na frustração e   no efeito cumulativo de contrariedades.
  • 19. Processos de relação entre indivíduos e grupos   A intimidade é um estado de proximidade emocional entre pessoas caracterizado por uma comunicação estabelecida com autenticidade e sem qualquer intenção de manipular.   O amor é o caso de intimidade por excelência, podendo revestir-se de vários cambiantes: maternal, paternal, filial, fraternal, romântico, apaixonado, amistoso, amor ao próximo, etc.
  • 20. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Para além da afeição e do respeito, características próprias do gostar, o amor exige:   vinculação ou apego ao outro,   preocupação e   responsabilização por ele e ainda   intimidade ou comunicação profunda e empática.
  • 21. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Sternberg apresenta uma classificação de modelos de amor alargada, dependendo cada um deles da presença ou ausência dos factores   intimidade,   paixão e   compromisso.
  • 22. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Na relação entre indivíduos e grupos são vulgares   os estereótipos, resultantes da categorização social,   os preconceitos, derivados da visão estereotipada da sociedade, e ainda   os fenómenos de discriminação, manifestações visíveis dos preconceitos.
  • 23. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Os estereótipos são:   crenças rígidas e simplificadas acerca de   pessoas ou   de grupos,   resultantes de uma generalização abusiva e muitas vezes inexacta e resistente a nova informação.
  • 24. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Os estereótipos fixam-se e mantêm-se nos grupos, dado serem   “verdades” facilmente corroboradas,   possuírem elevado poder cognitivo e preditivo e   serem uma espécie de hábitos sociais na coesão do grupo e na integração dos indivíduos.
  • 25. Processos de relação entre indivíduos e grupos   Preconceitos são   atitudes em relação a uma pessoa,   atribuindo-lhe caracteres do grupo a que pertence,   mas sem que se tenha informação suficiente a seu respeito.   Os preconceitos encontram-se normalmente carregados de hostilidade, que na prática se traduz em atitudes discriminatórias lançadas contra minorias, geradoras de instabilidade e de conflitos sociais.
  • 26. Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner Contextos de vida
  • 27. Contextos de Vida •  HOLISMO •  O holismo é uma teoria segundo a qual a realidade existente só se compreende como um todo global e não com um conjunto de aspectos isolados Bronfenbrenner Urie Bronfenbrenner propõe uma teoria ecológica explicativa do desenvolvimento, de inspiração holística, que pressupõe vários ambientes ou sistemas e subsistemas, articulados entre si de modo dinâmico.
  • 28. Contextos de Vida HOLISMO •  MODELO DE BRONFENBRENNER MICOSSISTEMA MESOSSSISTEMA EXOSSISTEMA MACROSSISTEMA O desenvolvimento é perspectivado de forma inédita, relevando os diversos contextos de que o ser humano faz parte integrante e as suas interacções: o micro, o meso, o exo e o macrossistema.
  • 29. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER MICROSSISTEMA •  O primeiro é o microssistema, contexto em que as interacções com o ser humano se exercem de modo directo e imediato.
  • 30. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER MESOSSISTEMA O mesossistema refere-se aos vários microssistemas em que cada pessoa se insere, bem como às interacções que entre eles se estabelecem.
  • 31. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER EXOSSISTEMA O exossistema compreende os ambientes não frequentados por um determinado ser humano, mas que dão apoio às actividades de outras pessoas que com ele interagem
  • 32. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER MACROSSISTEMA O macrossistema diz respeito à cultura, com as cognições, as atitudes, os valores, as normas, os credos religiosos, os instrumentos e outros recursos técnicos, plataforma muito geral a interagir e condicionar todos os outros ambientes.
  • 33. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER •  Directa ou indirectamente, o ser humano interage com todos os sistemas, podendo daqui surgir efeitos positivos, caso incrementem o seu desenvolvimento, ou negativos, se se lhe opõem ou o dificultam. •  Em períodos de crise, os suportes ou apoios sociais, sejam eles de natureza material ou psicológica, são fundamentais para ajudar a solucionar os problemas.
  • 34. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER •  As mudanças próprias do desenvolvimento dão- se num sistema contínuo de reciprocidades estabelecidas entre as pessoas e os contextos de vida. •  Um sistema semelhante de reciprocidade é desenhado entre os diversos contextos, em que uns agem sobre os outros. •  A influência de cada microssistema é de natureza complexa, resultante das interacções que estabeleceu com outros sistemas.
  • 35. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER •  Contextos e ser humano formam uma rede ou configuração de relações e influências que se exercem entre sistemas que, progressivamente, se vão integrando em ambientes mais amplos. •  Designa-se por rede social o sistema articulado de pessoas ou grupos que conjugam esforços para resolver problemas comunitários. •  Cada ser humano é aquilo que é e comporta-se da maneira como se comporta em virtude das múltiplas interacções que se estabelece entre ele e os contextos e entre os próprios contextos entre si.
  • 36. Contextos de Vida •  MODELO BIOECOLÓGICO DE BRONFENBRENNER •  Contextos como o familiar e o escolar, entre outros, são determinantes na forma de ser e de se comportar do ser humano. •  Na teia de relações entre os contextos, o ser humano não se limita a receber influências participando activamente também na sua criação. •  Esta criação entende-se como recriação, resultante do modo como o ser humano interpreta os contextos com os significados particulares que lhes atribui.
  • 37. conjunto integrado de processos cognitivos, emocionais e conativos
  • 38.   O cérebro é a base fisiológica da mente, mas o seu conhecimento especializado não é suficiente para esclarecer os processos que nela ocorrem.   Outrora, a mente era perspectivada como uma série de componentes cognitivas ou intelectuais, independentes umas das outras.   Tinha-se uma concepção muito restrita da mente, associando-a a funções meramente cognitivas, nada tendo a ver com o corpo, com a sensibilidade e com as emoções.
  • 39. •  As conclusões dos estudos feitos pelos neurocientistas atestam que a mente é um sistema de interacções organizadas de modo complexo. •  Estas conclusões conduzem também a um conceito mais alargado de mente, agregando processos intelectuais, afectivos e conativos.
  • 40. COGNIÇÃO A cognição refere-se aos processos mentais ligados ao pensamento, ou seja, à compreensão, ao processamento e à comunicação do saber.
  • 41. EMOÇÃO A emoção refere-se a aspectos afectivos, agradáveis ou desagradáveis, que acompanham as nossas vivências.
  • 42. CONAÇÃO A conação refere-se à dinamização para a acção, isto é, aos factores motivacionais e intencionais da pessoa.
  • 43. O Carácter Específico dos Processos Cognitivos
  • 45. Percepção •  A percepção liga-nos ao mundo: é ela que organiza e interpreta as sensações de modo a reconhecermos e identificarmos o que se passa à nossa volta. •  As sensações são os modos apropriados de os órgãos dos sentidos captarem as impressões provenientes dos estímulos exteriores. •  Captar é diferente de interpretar: as sensações apenas dão conta de que algo exterior nos impressiona os órgãos dos sentidos.
  • 46. Percepção •  A percepção, processo cognitivo que envolve a participação de áreas específicas do córtex cerebral, é que interpreta as sensações. •  Não percepcionamos todos os estímulos, o que nos beneficia, evitando que possamos cair num estado de confusão mental. •  A possibilidade de alguns estímulos atingirem o cérebro e outros não deve-se a uma espécie de filtro seleccionador designado por atenção.
  • 47. Percepção •  A atenção é condicionada por vários factores: –  externos, inerentes aos estímulos do meio: •  Intensidade dos estímulos •  Contraste •  Luminosidade •  Movimento. –  internos, inerentes ao ser humano: •  Motivações, •  Hábitos, •  Expectativas, •  Estatuto social e a profissão.
  • 48. Percepção •  Segundo os psicólogos da gestalt (teoria da forma), a percepção é sempre de figuras ou formas salientes ou vivas que se inscrevem em fundos reentrantes e neutros. •  A percepção como organização de estímulos é facilitada pela segregação processada no campo perceptivo entre a figura e o fundo.
  • 49. Percepção •  Quando o contraste entre a figura e o fundo se atenua, torna-se mais difícil interpretar o que percepcionamos, havendo casos de: –  indiferenciação figura-fundo, –  reversibilidade figura-fundo e –  ambiguidade da figura.
  • 50. Percepção •  Quando o contraste entre a figura e o fundo se atenua, torna-se mais difícil interpretar o que percepcionamos, havendo casos de: –  indiferenciação figura-fundo, –  reversibilidade figura-fundo e –  ambiguidade da figura.
  • 51. Percepção •  A tendência inata do ser humano é de organizar os estímulos de modo a construir boas formas, ou seja, figuras –  simples, –  regulares e –  simétricas.
  • 52. Percepção •  Nesta organização, o ser humano obedece a leis, designadas por leis da gestalt ou leis da percepção, que explicam a estruturação de boas formas: –  o fechamento, –  a continuidade ou bom prolongamento, –  a semelhança e –  a proximidade.
  • 53. Percepção •  Na leitura que fazemos do mundo, temos tendência a resistir a certas mudanças, percepcionando as coisas como se estas se mantivessem constantes. •  A constância perceptiva manifesta-se em relação –  à grandeza, –  à cor e –  à forma dos objectos, •  e impede-nos de viver num mundo em que as mudanças verificadas o tornariam irreconhecível.
  • 54. Percepção •  A percepção é uma construção cerebral de cada um, pelo que a objectividade do mundo é interpretada subjectivamente, em função dos significados que cada um atribui ao que o rodeia. •  Entre os factores de significação, contam-se: –  a idade, –  o sexo, –  as motivações, –  a profissão, –  a experiência anterior, –  as expectativas, –  o estatuto social, etc.
  • 55. Percepção •  O facto de, ao percepcionar, cada sujeito projectar significações no que o rodeia, faz com que a percepção, mais do que uma cópia do mundo, seja uma construção recriada desse mesmo mundo. •  Há casos em que o campo perceptivo se organiza de tal modo que, ao interpretar o real, o ser humano comete erros involuntários. •  Tais erros designam-se por ilusões, e são provocados por uma espécie de forças Dinâmicas próprias dos campos perceptivos, e não dos sujeitos.
  • 56. Psic olog ia! APRENDIZAGEM  
  • 57. APRENDIZAGEM   •  O comportamental, As mudanças que Conjunto das vocacionado para o ocorrem devido à alterações processadas fazer; e maturação fisiológica, pela experiência, pelo • O cognitivo, ao cansaço, a treino ou pelo estudo, e vocacionado para o acidentes, a doenças, que incidem no pensar. ao álcool ou às drogas comportamento ou no conhecimento. Dois Modelos da Não se inscrevem no  Designa-se por Aprendizagem conceito de aprendizagem   aprendizagem
  • 58. APRENDIZAGEM   SCENE Dois Grandes Modelos Teóricos Modelo Comportamental Modelo Cognitivo  Considera-se que o sujeito   Considera-se que o sujeito pode ter aprendeu quando dá prova de saber aprendido sem ter oportunidade de fazer. o mostrar na prática.  Podem incluir-se as aprendizagens   Podem incluir-se  pelo condicionamento clássico   a aprendizagem por insight e e   a aprendizagem social.  pelo condicionamento operante.
  • 59. APRENDIZAGEM   Condicionamento Condicionamento Clássico Condicionamento Condicionamento Operante Baseia-se na associação de um • Sistematizado por Skinner, é uma estímulo neutro e de um estímulo aprendizagem dinamizada pela natural (incondicionado), de modo a obtenção do reforço, tendo na base a que o indivíduo reaja ao primeiro da sua associação à resposta esperada. mesma maneira como reage ao • O condicionamento operante assenta segundo. no princípio de que • a resposta que conduz a algo de agradável tende a ser repetida e • a que conduz a algo desagradável tende a ser evitada.
  • 60. APRENDIZAGEM   SCEE Condicionamento Condicionamento Clássico Condicionamento Condicionamento Operante Condicionamento Dá-se o nome de reforço a um • Este condicionamento foi estudado estímulo que, surgindo em por Pavlov, que sistematizou outros consequência de um comportamento, processos que acompanham a aumenta a probabilidade da sua aquisição de uma nova conduta, tais ocorrência. como • a extinção, • a recuperação espontânea, • recondicionamento, • reextinção, • generalização do estímulo e • discriminação.
  • 61. APRENDIZAGEM   SCEE Condicionamento Operante Condicionamento Operante Condicionamento   O reforço pode ser positivo ou negativo:   O reforço positivo é a apresentação de um estímulo apetecível que faz aumentar a ocorrência do comportamento desejado;   O reforço negativo é a retirada de um estímulo aversivo que faz aumentar também a ocorrência do comportamento desejado.   O castigo é um estímulo desagradável que surge em consequência de um comportamento e que diminui a probabilidade da sua ocorrência.
  • 62. APRENDIZAGEM   SCEE Condicionamento Condicionamento Clássico Condicionamento Condicionamento Operante Condicionamento O condicionamento clássico, no qual O condicionamento operante, no qual o estímulo precede a resposta, o reforço se sucede à resposta, caracteriza-se por ser uma reacção caracteriza-se por ser uma reacção involuntária e específica a uma não específica, da iniciativa do sujeito, situação também específica. a uma situação constituída por estímulos não identificados.
  • 63. APRENDIZAGEM   SCEE Modelo Cognitivo Aprendizagem por Insight Insight   A aprendizagem por insight, estudada por Kohler, caracteriza-se pela compreensão rápida e inesperada de um problema e do modo de o resolver.   Também designada por intuição, o insight é útil no quotidiano, na colocação de hipóteses científicas, na criação literária e na produção artística.
  • 64. APRENDIZAGEM   SCEE Modelo Cognitivo Aprendizagem Social Aprendizagem Social   Estudada por Bandura, a aprendizagem social faz-se com base na observação e na imitação de outras pessoas.   Designa-se por modelagem ou modelação a aprendizagem social feita por observação e imitação de modelos, ou seja, de pessoas significativas.   As pessoas aprendem umas com as outras não só de modo directo, mas também indirecto ou vicariante.
  • 65. APRENDIZAGEM   SCEE Modelo Cognitivo Aprendizagem Social Aprendizagem Social   As aquisições em que as consequências dos actos recaem no sujeito que os pratica inscrevem-se na aprendizagem directa.   As aquisições em que os modos de proceder são sugeridos pela observação do que acontece aos outros inscrevem-se na aprendizagem indirecta ou vicariante.
  • 66. Psic olog ia! MEMÓRIA  
  • 67. MEMÓRIA     O suporte da aprendizagem é a memória, que consiste no processo de recordar conteúdos previamente aprendidos e armazenados para futuras utilizações.   Segundo um modelo de inspiração cibernética, existem quatro etapas na memória:   recepção e codificação de informação;   armazenamento;   recuperação;   esquecimento.
  • 68. MEMÓRIA   SCEE   Podemos falar de três tipos de memória:   sensorial,   a curto prazo e   a longo prazo.
  • 69. MEMÓRIA   SCEE   A memória sensorial regista as impressões visuais, auditivas, olfactivas ou tácteis sem as processar e conserva-as aproximadamente durante um quarto de segundo.   Se não se prestar atenção aos dados da memória sensorial, eles perdem-se;   Se se lhes prestar atenção, codificam-se e passam à memória de curto prazo.
  • 70. MEMÓRIA   SCEE   A memória a curto prazo é uma área iluminada, é o centro consciente por onde passam as lembranças de que nos servimos em dado momento.   As lembranças são aí visíveis por 20 a 30 segundos.   Se houver repetição estas informações passam para o tratamento de memória de trabalho já com a duração de alguns minutos;   Se houver interferências, deterioram-se e desaparecem.
  • 71. MEMÓRIA   SCEE   A memória a curto prazo tem, entre outras, a função de seleccionar as lembranças, enviando as mais significativas para a memória a longo prazo.   A memória a longo prazo é o “armazém” de um grande número de informações, onde ficam retidas por um tempo indeterminado, até que a memória de trabalho as venha buscar para serem utilizadas.
  • 72. MEMÓRIA   SCEE   Muito do que se aprende esquece-se, isto é, não é recuperável como informação consciente: passa por alterações deturpadoras ou fica inacessível com o passar do tempo.   A deturpação do traço mnésico pode relacionar-se com falhas na codificação, no armazenamento ou na recuperação.   Um dos factores do esquecimento são as outras aprendizagens, capazes de interferir nos conteúdos mnésicos, de forma retro ou proactiva.
  • 73. Processos  Emocionais   A afectividade (isto é, a capacidade para afectarmos e sermos afectados pelos outros e pelas situações) faz parte da essência do ser humano, naturalmente predisposto para criar relações vinculativas mais ou menos fortes com as pessoas e com tudo o que o rodeia.
  • 74. Processos  Emocionais     Designam-se por afectos as predisposições do ser humano para reagir de modo agradável ou desagradável nas relações vinculativas que estabelece.   Os afectos são invisíveis, são simples predisposições que se podem concretizar em sentimentos ou emoções.
  • 75. Processos  Emocionais   SCEE   Sentimentos são estados afectivos agradáveis ou desagradáveis, de grande estabilidade, com papel moderador nas relações que o sujeito estabelece com as pessoas, os animais e outros elementos.   Os sentimentos são sentimentos de emoções.
  • 76. Processos  Emocionais   SCEE   Emoções são reacções orgânicas agradáveis ou desagradáveis relativamente a um acontecimento que interfere na relação que o sujeito estabelece com a realidade.   As emoções podem ser:   primárias, dependentes do sistema nervoso autónomo e do sistema límbico, e   secundárias, envolvendo a participação do córtex cerebral, sobretudo do córtex pré-frontal.
  • 77. Processos  Emocionais   SCEE   As primárias apresentam forte componente inata, o que determina o seu carácter universal e a sua ocorrência nas crianças de tenra idade.   As secundárias, derivando das primárias e mantendo as suas características centrais, manifestam-se quando os indivíduos   já são capazes de avaliar as situações,   o que significa serem influenciadas pela aprendizagem realizada no meio social e cultural.
  • 78. Processos  Emocionais   SCEE   Outrora, a emoção era encarada como um obstáculo às tarefas cognitivas.   Os avanços nas neurociências vêm ampliar o conceito de mente, de forma a incluir as emoções, tidas como elementos essenciais nas nossas decisões.   António Damásio é um dos investigadores que salienta o papel das emoções no bom funcionamento da mente e nas decisões que tomamos ao longo da vida.
  • 79. Processos  Emocionais   SCEE   A concretização de tais decisões é ajudada pelos marcadores somáticos, uma espécie de alarme que cria automaticamente em nós uma predisposição de apetência ou repulsa por coisas ou situações acerca das quais não temos elementos para decidir racionalmente.   A sobrevivência do ser humano põe em jogo a sua racionalidade, constituída não apenas pelas capacidades cognitivas, mas também pelas emoções, modos básicos de se relacionar com o mundo, em que a orientação lhe é dada pela procura de prazer e pela fuga ao sofrimento.
  • 80. Processos  Cona:vos   Todos  os  animais   possuem  ac:vidade,  o  que   significa  serem  dotados  de   capacidade  de  intervenção   no  meio.    
  • 81. Processos  Cona:vos •  As  formas  de  intervenção  no  meio  são  variadas:     •  Formas  directas  e  mecânicas  de  reacção   –  São  formas  simples,  involuntárias  e  automá:cas,   como  os  actos  reflexos,  os  hábitos  ou  os   comportamentos  implicados  no  funcionamento   interno  do  organismo.   •   Respostas  individuais,  executadas  por  inicia:va   própria.   –  São  complexas,  voluntárias  e  próprias  de  sujeitos  com   consciência  dos  objec:vos  a  a:ngir  e  dos  meios  com   que  pretendem  alcançá-­‐los.  
  • 82. Processos  Cona:vos •  É  próprio  dos  seres  humanos  agirem   voluntária  e  deliberadamente,  e  a  tendência   que  manifestam  para  gir  desta  maneira   designa-­‐se  por  conação,  isto  é:     –  As  acções  especificamente  humanas  apresentam   como  caracterís:cas  necessárias  serem   conscientes,  voluntárias  e  intencionais.   –  Enquanto  consciente,  a  acção  humana  diz  respeito   a  um  conjunto  de  actos  realizados  por  um  sujeito   que  sabe  aquilo  que  está  a  fazer.  
  • 83. Processos  Cona:vos •  Enquanto  voluntária,  reporta-­‐se  a  actos   premeditados  por  um  sujeito  que  quer  fazer   aquilo  que  faz  porque  assim  o  decidiu,  de   modo  livre.   •  Enquanto  intencional,  encontra-­‐se  associada  a   actos  de  um  sujeito  que  sabe  para  que  age,  ou   seja,  sabe  aquilo  que  pretende  a:ngir  com  a   acção  que  se  dispõe  a  realizar.  
  • 84. Processos  Cona:vos •  Por  trás  da  acção  humana  há,  portanto,   intenções  ou  mo:vos  que  nos  permitem   compreendê-­‐la,  fornecendo-­‐nos  as  razões  por   que  foi  realizada,  isto  é,  o  porquê  da  acção.   •  A  acção  é  dinamizada  pelas  tendências,  ou   seja,  por  disposições  mo:vacionais  internas   que  nos  impelem  a  agir  
  • 85. Processos  Cona:vos •  Enquanto  suporte  ac:vo  das  acções,  as   tendências  manifestam-­‐se  segundo  uma   sequência  de  elementos  que  se  definem   reciprocamente  e  da  qual  fazem  parte:   –  a  necessidade,     –  a  pulsão,     –  o  comportamento,     –  o  objec:vo  e     –  a  saciedade.  
  • 86. Processos  Cona:vos •  Necessidade  é  o  estado  de  carência  ou  privação,  gerador  de   um  desequilíbrio  que  nos  impulsiona  a  fazer  qualquer  coisa   para  lhe  pôr  fim.   •  Pulsão  é  o  estado  energé:co  que  desencadeia  o   comportamento,  orientando-­‐o  num  determinado  sen:do.   •  Comportamento  é  a  ac:vidade  movida  pela  pulsão  para   a:ngir  o  fim  em  vista.   •  O  objec:vo  é  a  finalidade  ou  meta  que  se  pretende   alcançar  ao  fazer  o  que  se  faz.   •  Saciedade  é  a  diminuição  ou  eliminação  da  pulsão,   conseguida  por  meio  da  ac:vidade  que  foi  capaz  de   alcançar  o  objec:vo  visado.    
  • 87. Processos  Cona:vos •  As  tendências  são  diversas,  podendo   classificar-­‐se  em     –  Primárias  e  inatas:   •  visam  a  sa:sfação  de  necessidades  básicas  e  são   independentes  da  aprendizagem.  É  o  caso  das  que  se   relacionam  com  a  preservação  do  indivíduo  e  da   espécie.   –  Secundárias  e  aprendidas:   •  visam  a  sa:sfação  das  necessidades  sociais  e  são   adquiridas  por  aprendizagem.  É  o  caso  da  tendência   para  a  música,  para  o  desenho  ou  para  o  desporto.  
  • 88. Processos  Cona:vos •  Abraham  Maslow  dispôs  as  mo:vações  do  ser  humano   numa  escala  hierárquica  que  começa  com  as   necessidades  básicas  e  culmina  com  as  necessidades   de  realização  pessoal.   •  Um  dos  pressupostos  de  Maslow  é  a  crença  de  que  as   pessoas  só  sentem  tendências  de  nível  superior,  se  as   carências  de  nível  inferior  es:verem  sa:sfeitas.   •  À  medida  que  se  sobe  na  hierarquia,  o  número  de   tendências  comuns  a  homens  e  animais  vai  diminuindo   em  favor  das  que  são  especificamente  humanas.  
  • 89. Processos  Cona:vos •  As  tendências  colocadas  na  base  da  pirâmide  são  comuns  a  todos   os  seres  humanos,  enquanto  as  de  cima  vão  surgindo  num  número   cada  vez  mais  reduzido  de  pessoas.   •  A  construção  de  si  mesmo  implica  ir  subindo  nos  degraus  da   pirâmide,  em  que  a  dose  de  esforço  e  o  refinamento  de   competências  exigidos  vão  sendo  progressivamente  superiores.   •  A  auto-­‐realização  exige  tenacidade  do  sujeito,  que  se  esforça  por   agir  em  função  de  objec:vos  ou  fins  que  elegeu  de  modo   voluntário.   •  Finalidades  e  mo:vos  são  a  razão  de  agir  dos  seres  humanos,  mas  é   a  sua  vontade  que  os  escolhe  e  os  elege  como  capazes  de  o   dinamizar  no  cumprimento  do  seu  projecto  pessoal  de  vida.