O documento discute parada cardiorrespiratória, definindo-a como a cessação da atividade cardíaca e respiratória e listando seus sinais. Também descreve fatores de risco, o atendimento correto incluindo ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e possíveis complicações de manobras inadequadas.
2. O QUE É UMA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Parada cardíaca é o cessar da atividade mecânica
do coração. É um diagnóstico clínico confirmado pela
falta de resposta a estímulos, ausência de pulso
detectável e apneia (ou respirações agônicas).
3. SINAIS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Inconsciência;
Ausência de respiração;
Ausência de pulso.
Ou seja, as ausências de batimentos cardíacos e
movimentos respiratórios satisfatórios.
4. FATORES DE RISCO DE SOFRER UM ATAQUE
CARDÍACO
- Fatores de risco que não podem ser mudados:
Herança genética;
Sexo (masculino);
Idade avançada.
- Fatores de risco que podem ser mudados:
Tabagismo;
Pressão arterial elevada;
Níveis elevados de colesterol;
Inatividade física.
5. - Fatores contribuintes
Diabetes;
Obesidade (IMC > 30);
Estresse.
Uso de Drogas ilegais (espasmo de uma artéria
coronária.)
6. COMO DEVE SER O ATENDIMENTO DE UMA
PCR ?
O primeiro passo do Emergencista antes de iniciar
o atendimento de uma vítima de Parada cardiorrespiratória
deverá ser, a verificação do local onde essa vítima está.
Ele deve observar se o local é seguro para o próprio
emergencista, para a vítima e demais envolvidos no fato. Se
o local é apropriado para o atendimento deste paciente e se
não existem riscos futuros.
Ex.: o risco de um princípio de incêndio em veículo, ou até
mesmo o perigo de ser atropelado pelos carros que ainda
trafegam na via pública.
7. O ATENDIMENTO
O primeiro passo no atendimento deve ser a
checagem do nível de consciência do paciente.
Seguindo a seguinte sequencia:
A Está Alerta?
V Responde ao estímulo Verbal?
D Reage ao estímulo de Dor?
I Inconsciente, não responde ou não reage?
8. Se a vítima estiver inconsciente (desacordada), o
Emergencista deverá checar a sua respiração.
Deve-se observar a inspiração e a expiração do paciente
(ventilação) durante 10 segundos.
Observar se a respiração está anormal ou ausente.
9. Se o emergencista verificar que a vítima não responde e
não está respirando ou apresenta respiração anormal
(GASPING agônico), deve-se verificar o pulso.
adulto/criança
lactente
10. Se durante 10 segundo ele não conseguir sentir
pulso, ele deverá acionar o Suporte Avançado de
Vida ou ajuda especializada. E iniciar RCP.
11. PONTOS DE COMPRESSÕES DE RCP
Ao detectar uma parada cardíaca, deve-se
proceder a compressões torácicas, de acordo com o
seguinte procedimento:
Adulto/Criança: dois dedos acima do processo xifoide
Lactente: um dedo abaixo da linha imaginária, entre os
mamilos.
15. Muitas vezes o Emergencista fica com receito em realizar
as insuflações boca-boca ou boca-máscara ou por não
conhecer a vítima ou por não ter o conhecimento prático.
Neste caso, ele pode adotar somente o procedimento de
massagem cardíaca externa, pois mesmo sem as
insuflações a vítima ainda possui uma reserva de oxigênio
em seus pulmões, o que será “suficiente” para o seu
metabolismo celular.
Como ele irá apenas massagear, ele deverá realizar o ciclo
de massagens durante os dois minutos, sem pausas. E
após dois minutos, ele deverá checar pulso e respiração do
paciente.
16. INICIANDO E TERMINANDO A TÉCNICA DE RCP
Uma vez iniciada a técnica de RCP, deve-se mantê-la
até que:
1. Se retorne a circulação (continuar com a ventilação
artificial);
1. Se retorne a circulação e ventilação espontâneas;
2. Pessoal mais capacitado que você o substitua;
3. Você não possa continuar com o procedimento por se
encontrar exausto.
17. COMPLICAÇÕES POR MANOBRAS
INADEQUADAS DE RCP
O paciente não está sobre uma superfície rígida:
as compressões são ineficazes.
O paciente não está em posição horizontal: caso a
cabeça do paciente esteja mais alta do que o resto
do corpo, ocorrerá um fluxo insuficiente de sangue ao
cérebro.
Não se executa adequadamente a manobra de
extensão da cabeça.
Se a técnica de RCP for interrompida, existe alto
risco de lesão cerebral irreversível.
18. Compressões muito profundas ou muito rápidas:
não há impulsão adequada do volume sanguíneo.
Colocação inadequada das mãos ou compressão
em local incorreto: costelas fraturadas; esterno
fraturado; laceração do fígado, baço, pulmões; o
coração tem a pleura lesionada como resultado
das costelas fraturadas.