1. MANUAL DE BOLSO APH
CRIADO POR: DEIVID DOS SANTOS LEOTERIO
PRIMEIROS SOCORROS
NBR 16710
2. INTRODUÇÃO
O destino dos feridos está nas
mãos daqueles que aplicam o
primeiro curativo.
Toda pessoa que estiver
realizando um atendimento de
primeiro socorro deve, antes
de tudo, atentar para sua
própria segurança. O impulso
de ajudar outra pessoa não
justifica a tomada de atitudes
inconseqüentes, que acabem
o transformando em outra
vítima.
3. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
PRIMEIROS SOCORROS: São os cuidados
imediatos prestados a uma pessoa cujo o estado
físico coloca em risco a sua vida ou a sua saúde,
com o fim de manter as suas funções vitais e
evitar o agravamento de suas condições, até que
receba assistência médica especializada
5. O AMBIENTE
• Avaliar os riscos que possam
colocar em perigo as pessoas
prestadoras de primeiros
socorros. Se houver algum
perigo em potencial, aguardar
a chegada do socorro
especializado.
• Verificar a possível causa do
acidente, o número de vítimas
e a gravidade das mesmas e
todas as outras informações
que possam ser úteis para a
notificação do acidentado.
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6. Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para
evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com
cones, fitas zebrada ou qualquer objeto que chame a atenção
de outras pessoas para o cuidado com o local, na falta deste
recurso, pode-se pedir para uma pessoa sinalizar a uma certa
distância.
SINALIZAÇÃO
8. • Dê prioridade aos casos de hemorragia abundante,
inconsciência, parada cardiorrespiratória, estado de
choque, envenenamento.
• Verifique se há lesão na cabeça, quando o
acidentado estiver inconsciente. Havendo
hemorragia por ambos os ouvidos ou pelo nariz,
pense em fratura de crânio.
• Não dê líquidos a pessoas inconsciente ;
• Recolha, em caso de amputação, a parte
seccionada, envolva em um pano limpo para
entrega imediata ao médico;
• Certifique-se que qualquer providência a ser tomada
não venha a agravar o estado da vítima;
• Chame as autoridades competentes ou transporte a
vítima, caso necessário;
• Forneça as seguintes informações: Local, horário e
condições em que a vítima se encontra;
• Inspire confiança, EVITE O PÂNICO
ETAPAS INDISPENSAVEIS
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9. Ao iniciar o atendimento,
deve-se ter em mente o
que fazer e o
que não fazer.
Manter o auto controle
nesta fase é
imprescindível.
Procure demonstrar
segurança e confiança no
que faz.
ATENDIMENTO
10. O EXAME PRIMÁRIO TERÁ O OBJETIVO DE :
Se a vítima está consciente
Se a vítima está respirando
Se as vias aéreas estão desobstruídas
Se a vítima apresenta pulso
Este exame deve ser feito em dois minutos ou menos. Se a vítima
não estiver respirando, mais apresentar batimentos cardíacos
(pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento.
Caso não haja pulso, iniciar o RCP conforme o procedimento.
EXAME PRIMÁRIO
11. Avaliar o nível de consciência:
Avaliar os quatro sinais vitais:
1. Pulso
2. Respiração
3. Pressão arterial (quando possível)
4. Temperatura
Avaliar os três sinais diagnósticos:
1. Tamanho das pupilas
2. Perfusão sanguínea das
extremidades
3. Cor da pele
EXAME SECUNDÁRIO
12. AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
• DILATADAS
• Pode Indica AVC ou
morte encefalica
• ASSIMETRICAS
• Choque anafilatico
overdose
• CONTRAIDAS
• Perda da conciência
• convulsoes
13.
14. OBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
Pode ser ocasionada pela língua
ou pela presença de corpos
estranhos. Objetos tais como um
pedaço de carne, um chiclete,
próteses dentárias, vômito, etc,
podem eventualmente obstruir
as vias aéreas.
A demora do atendimento pode
agravar o estado do paciente
podendo chegar ao óbito em
questão de minutos
Podendo evoluir com cianose
Parada cardíaca
Parada respiratória
15. MANOBRA DE HEIMLICH:
Posicione-se atrás da vítima,
envolva-a com os seus braços,
cerre o punho de uma das mãos
e o coloque no centro do
abdome, logo acima do umbigo,
tome cuidado para não colocar a
mão sobre o processo xifóide, e
espalme a outra mão e coloque-a
sobre a mão que está fechada
sobre o abdome e realize um
movimento forte para dentro e
para cima, repita por seis vezes
(se necessária) procure manter a
calma.
TÉCNICA
17. Parada cardiorespiratória (PCR):
É ausência do batimento cardíaco, pulsação e
respiração. Freqüentemente estas situações de emergência
ocorrem simultaneamente e, portanto, em função da
importância que representam, necessitam de atuação imediata
e eficaz do Socorrista.
RCP
18. RCP
Sinais premonitórios da PCR
- Taqui ou bradipineia;
- Alteração do nível de consciência;
Alteração do ritmo cardíaco.
Sinais comprobatórios da PCR
- Perda súbita da consciência;
- Ausência de movimentos
respiratórios, (deve-se a depressão
bulbar);
- Ausência de pulso central
(carotídeo e femoral).
19. RCP
Protocolo Adulto e criança
A. Realizar Abordagem Primária
(Verificar a Circulação,
permeabilidade das vias aéreas,
avaliar respiração);
B. Vítima não tem pulso: iniciar
imeRespira, Pinça as Narinas Realiza
2 (duas) insuflações;
C. Reavalia a Permeabilidade das
vias aéreas, respiração e pulso
Carotídeo, NÃO VOLTOU, 30
compressões torácicas para duas
insuflações (Ciclos de 05 repetições
durante 1 (um) ou 2 (dois) minutos)
D. Deve-se reavaliar a vítima.
20. RCP - ADULTO
- Posicionamento: Ajoelhado ao lado da
vítima;
- Mãos: entrelaçadas e posicionadas dois
dedos acima do apêndice xifóide, sobre o
osso externo;
- Cotovelos: Rodados e travados;
- Insuflações: 02;
- Boca: envolve toda boca da vítima
(vedando);
- Narinas: pinçadas no momento da
insuflação;
- Compressões Torácicas: 30;
- Ciclos: de cinco repetições por ciclo de dois
minutos;
- Contagem: 1, 2, 3, 4, 5...30;
- Intensidade da Compressão: necessária
para comprimir tórax de 5 a 3,5 cm. (1/3 ou
½); Intensidade da Insuflação: sopro
forte.
21.
22. RCP – NA CRIANÇA
- Posicionamento: Ajoelhado ao
lado da vítima;
- Mãos: Uma das Mãos
posicionada ao nível da linha
mamilar, sobre o osso externo;
- Cotovelo: Rodado e travado;
- Insuflações: 02;
- Boca: envolve toda boca da vítima
(vedando);
- Narinas: pinçadas no momento da
insuflação;
- Compressões Torácicas: 30;
- Ciclos: de cinco repetições por
ciclo de dois minutos;
- Contagem: 1, 2, 3, 4, 5...30;
- Intensidade da Compressão:
necessária para comprimir tórax de
3,5 a 2,5 cm;
- Intensidade da Insuflação: sopro
intensidade Média;
23.
24. RCP –
LACTANTES/RECÉM-
NASCIDOS
Técnica lactente e recém-nascido
- Posicionamento: vítima posicionada
no antebraço ou em superfície rígida
- Mãos: 2 dedos ao nível da linha
mamilar
- Insuflações: 02
- Boca: envolve toda boca e a narina
da vítima (vedando)
- Narina: envolta pela boca do
Emergencista (respiração boca a
boca nariz)
- Compressões Torácicas: 15 (recém
–nascido)
- Ciclos: 05 ciclos de 15 compressões
por minuto(dupla), sozinho 30
- Contagem: 1, 2, 3... 15
- Intensidade da Compressão:
necessária para comprimir tórax 3 cm
- Intensidade da Insuflação: sopro
muito leve (ar das bochechas).
25.
26. TEMPO CONSEQUÊNCIAS
05 Minutos Consciência sem provável dano
Neurológico
10 Minutos Déficit Neurológico
15 Minutos Estado Vegetativo
20 Minutos Morte Encefálica
OBSERVAÇÕES:
- Recomenda-se não interromper as manobras por mais de 15 segundos;
-Os Emergencistas devem realizar as manobras até:
-1. A chegada do atendimento médico especializado;
-2. A recuperação da circulação espontânea;
-3. A entrega da vítima numa unidade hospitalar.
RELAÇÃO PCR/RCP
27. ESTADO DE CHOQUE
SINAIS E SINTOMAS
Pele fria, sudorese, palidez de face, respiração
curta, rápida e irregular, visão turva, pulso rápido e
fraco, semiconsciência, vertigem ou queda ao chão,
náuseas ou vômitos.
O QUE FAZER
1 - Avaliar rapidamente o estado da vítima e
estabelecer prioridades.
2 - Colocar a vítima em posição lateral de
segurança (PLS) se possível com as pernas
elevadas.
3 - Afrouxar as roupas e agasalhar a vítima.
4 - Lembre-se de manter a respiração. Fornecer ar
puro, ou oxigênio, se possível.
5 - Se possível dê-lhe líquidos como água, café ou
chá.
O QUE PODE CAUSAR
Queimaduras, ferimentos graves ou externos
Esmagamentos Perda de sangue Envenenamento
por produtos químicos Ataque cardíaco Exposições
extremas ao calor ou frio Intoxicação por alimentos
Fraturas
28. É o
extravasamento do
sangue através de
um vaso rompido.
Sempre que
visualizamos
sangue, dizemos
que a hemorragia
é externa.
HEMORRAGIA EXTERNA
29. Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem
ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo com um pano limpo
ou gases esterilizadas, fazendo uma curativo compressivo.
COMO PROCEDER
30. HEMORAGIA INTERNA
São hemorragias em
que o sangue vai
para a cavidade do
organismo, como a
abdominal ou
torácica e só podem
dar a perceber
através de sinais
indiretos; o
socorrista deve esta
atento a este fato.
31. Deitar o acidentado e elevar os membros inferiores.
Providenciar o transporte urgente, pois só em hospital se
pode estancar a hemorragia interna.
TÉCNICA
32. Lesão produzida
nos tecidos por
uma pancada,
sem que haja
rompimento de
pele.
SINTOMAS: Dor e
edema no local.
CONTUSÕES
33. • Evite movimentar a região
atingida e aplique compressa fria
ou saco e gelo no local;
• Procure um médico se
necessário;
• Uma contusão pode acarretar
em hemorragia interna, fraturas
ou outras lesões graves, não
perca tempo.
TÉCNICA
34. Deslocamento
da extremidade
de um osso de
sua articulação.
SINTOMAS:
Dor violenta
Deformação
local
Edema
Impossibilidade
de
movimentação.
LUXAÇÕES
35. TÉCNICA
Mantenha a vítima em
repouso e evite movimentar
a região lesada.
Imobilize o local.
Remova a vítima ao hospital
logo após a imobilização.
Não tente colocar o osso no
lugar.
36. É a separação
momentânea das
superfícies óssea na
articulação.
SINTOMAS:
Dor intensa à
movimentação e
edema (inchaço
local)
ENTORSES
37. TÉCNICA
• Evite movimentar a região
atingida, aplique compressa
de gelo no local, até posterior
orientação médica.
• Imobilize o local.
• Remova a vítima até o hospital
após a imobilização.
• Não use compressa quente
nas primeiras 24 horas
• Não faça ficção nem procure
esticar a região lesada.
• O entorse é uma lesão que
sempre exige orientação
médica.
38. FRATURAS
É a ruptura do osso. O
primeiro socorro consiste
em impedir o deslocamento
das partes quebradas,
evitando assim o
agravamento da lesão.
SINTOMAS:
Dor e edema
Dificuldade ou incapacidade
de movimentação.
Posição anormal da região
atingida.
39. Fechadas: quando o osso quebrado
não perfura a pele.
Abertas: quando o osso quebrado
rompe a pele.
TIPOS DE FRATURAS
40. TÉCNICA
FRATURA FECHADA
Mantenha a vítima em
repouso
Evite movimentar a região
atingida
Aplique compressa gelada
Imobilize o local
Remova a vítima ao
hospital após a
imobilização
Não tente reduzir a
fratura(colocar o osso no
lugar).
41. TÉCNICA
Fratura exposta
Mantenha a vítima em
repouso
Estanque a hemorragia
Evite o estado de
choque,aplique
compressa gelada
Imobilize o local
Remova a vítima ao
hospital após a
imobilização
42. É uma doença do
Sistema Nervoso Central
que causa crises de
convulsões e ataques
em sua forma mais
grave.
SINTOMAS:
Queda abrupta da vítima
Perda da consciência
Contração muscular
Salivação abundante
seguida de vômito
CRISE EPILÉPTICA
43. TÉCNICA
Pode ocorrer relaxamento involuntário dos
esfíncteres com evacuação involuntária;
Ao despertar, a vítima não se recorda de
nada do que aconteceu durante a crise e
sente-se muito cansado, indisposto e
sonolento;
A conduta do socorrista no ataque epilético
consiste, principalmente, em proteger o
doente e evitar complicações.
Deve-se deixar a vítima com roupas leves e
desapertadas (as contrações musculares
aumentam a temperatura corpórea) e virá-lo
de lado para que não aspire as secreções ou
vômito para os pulmões.
44. ATENÇÃO
Um cuidado especial deve ser dado à
boca, pois o doente pode ferir-se,
mordendo a língua ou as bochechas.
Para tanto, interpõe-se um calço
(pedaço de pano, por exemplo) entre
os dentes superiores e inferiores,
impedindo que eles se fechem.
Esta manobra, entretanto, deve ser
cuidadosa, pois o socorrista poderá
ser mordido, ou o objeto poderá
causar obstrução respiratória.
Cessada a crise, que dura de 1 a 5
minutos, realizar assepsia na vítima,
oferecer líquidos e mantê-la em
repouso em ambiente adequado.
45. VERTIGEM
Consiste nos sinais e
sintomas que
antecedem o desmaio.
SINTOMAS:
Tontura
Mal estar
Pele fria, Palidez
Suor frio
46. VERTIGEM
Consiste na perda da
consciência e da força
muscular, fazendo com
que a vítima caia no
chão (é a perda
momentânea da
consciência) as causas
mais frequentes são:
emoções fortes,
nervosismo, local mal
ventilado etc.
47. TÉCNICA
Folgar as roupas;
Elevar as pernas 20 a 30
centímetros;
Ventilar o rosto;
Solicitar ajuda médica;
Tendo a vítima recobrado a
consciência, poderá ser colocado
sentado numa cadeira, com a cabeça
voltada para baixo e os braços
estirados. O socorrista irá segura a
cabeça da vítima, pondo suas mãos
na altura da nuca e fazendo leve
pressão de forma a manter a vítima
neta posição. Esta manobra visa
aumentar a oxigenação do cérebro.
52. COMO PROCEDER
Acalmar a vítima;
Permeabilizar as vias aéreas;
Em queimaduras extensas
usar lençóis;
Umedecer com soro
fisiológico ou água. Em
membros mergulhar em água;
Administrar O2;
Não retire roupas coladas;
Não colocar gorduras ou tintas;
Em zonas de contato, colocar
gases para separá-las, para
impedir que elas grudem.