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PRIMEIROS SOCORROS
Responsável Técnico:
José Valente da Rocha Neto
PRIMEIROS SOCORROS
• CONCEITO:
• São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa
em perigo de vida, visando manter seus sinais vitais e evitando o seu
agravamento, bem como o seu conforto, até que ela receba assistência
definitiva.
PRIMEIROS SOCORROS
• DIMENSIONAMENTO DA CENA:
• Antes de se iniciar o atendimento, é de fundamental
importância que o socorrista faça a correta análise do
local do acidente, a fim de identificar o número de
vítimas, os possíveis riscos, garantindo a sua
segurança e a das vítimas. De forma alguma, o
Socorrista responsável pelas ações de primeiros
socorros deve se expor a riscos com chance de se
tornar uma vítima.
SINAIS VITAIS
• Os sinais vitais são indicadores das funções vitais
do corpo e podem orientar o diagnóstico inicial e
acompanhar a evolução do quadro clínico da
vítima.
SINAIS VITAIS
• TEMPERATURA -A temperatura reflete o balanceamento
entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo.
• RESPIRAÇÃO -A finalidade é a troca gasosa entre o
sangue e o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como
sinal vital inclui: a freqüência (movimentos respiratórios por
minuto), caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e
irregular). Método de verificação: ver, ouvir e sentir.
• PULSO- O pulso é causado pela pressão do sangue contra a
parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é
tomado onde uma artéria possa ser comprimida contra um
osso. Verifica-se a : Frequência, ritmo e volume.
TEMPERATURA
ÍNDICE ADULTO CRIANÇA
ORAL 37 º C 37,4º C
RETAL 37,5º C 37,8º C
AXILAR 36,7º C 37,2º C
SINAIS VITAIS
 VARIAÇÕES DE 0,3 ºC a 0,6 ºC SÃO NORMAIS
NORMALMENTE, É MAIS BAIXA NAS PRIMEIRA HORAS DA
MANHÃ E MAIS ALTA NO INÍCIO DA NOITE
RESPIRAÇÃO
BEBÊ 30-60 MRM
CRIANÇA 20-30 MRM
ADULTO 12-20 MRM
APNÉIA – Cessação Intermitente da respiração
BRADPNÉIA – Respiração lenta, regular
TAQUIPNÉIA – Respiração rápida, regular
DISPNÉIA – Respiração difícil que exige esforço
aumentado e uso de músculos acessórios.
SINAIS VITAIS
Observação:
MRM -
Movimentos
respiratórios por
minuto
SINAIS VITAIS
PULSO
Adulto
Homem
Mulher
Acima dos 60
anos
60 a 70 BPM.
65 a 80 BPM.
60 a 70 BPM
Crianças Abaixo
de 7 anos
Acima de 7 anos:
80 a 120 BPM.
70 a 90 BPM
Bebês 110 a 130 BPM.
PRIMEIROS SOCORROS
PROTOCOLOS:
EXAME PRIMÁRIO
... Segurança do local.
... Controle Cervical e Avaliação Primaria;
• A  Vias Aéreas .
• B  Respiração
• C  Circulação
 D  Exame Neurológico
 E  Exposição da Vítima
EXAME SECUNDÁRIO
Verificar sinais vitais e iniciar o exmame corporal pela região posterior e anterior
do pescoço (região cervical), observando o alinhamento da traqueia (colocar o
colar cervical).
Verificar se no crânio há afundamentos ou escalpes (couro cabeludo e testa);
Exame físico detalhado
Examinar o ombro (clavícula e escápula);
Examinar o tórax, procurando por fraturas e
ferimentos;
Observar a expansão torácica durante a respiração;
Exame físico detalhado
Examinar os quatro quadrantes do abdome, procurando
ferimentos, regiões dolorosas e enrijecidas;
Examinar a região anterior e lateral da pelve e a região
genital;
Exame físico detalhado
• Examinar os membros inferiores (uma de cada vez), as
pernas e os pés (pesquisar a presença de pulso distal,
motricidade, perfusão e sensibilidade);
Exame físico detalhado
Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar as
costas do paciente, juntamente com a posterior da pelve,
observando hemorragias e/ou lesões óbvias.
Monitoramento e reavaliação:
• O monitoramento é realizado durante o transporte da
vítima, devendo o socorrista reavaliar constantemente os
sinais vitais e o aspecto geral do paciente.
MÉTODOS DE DESOBISTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS
• A causa mais frequente de alteração nas vias aéreas
(obstrução) em vítimas de trauma é a inconsciência.
1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula
(executada por equipe de Resgate em vítima de trauma).
a. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;
b. Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos
voltados para frente, mantendo-a na posição neutra;
c. Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da
cabeça da vítima, no ângulo da mandíbula;
d. Posicionar os dois dedos polegares sobre o mento (queixo) da vítima;
e. Simultaneamente, fixar a cabeça da vítima com as mãos, elevar a
mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.
• 2 . Manobra de Extensão da Cabeça;
(executada em vítimas em que não há suspeita de lesão raquimedular):
a. Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos
indicador e médio tocando o mento da vítima;
b. Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o mento da vítima;
c. Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
d. Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.
Observação
Este procedimento aplica-se apenas às vitimas que não possua indícios
de ter sofrido trauma de coluna vertebral, especialmente, lesão cervical.
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR
CORPO ESTRANHO (OVACE):
• A obstrução de vias Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre durante a
ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação ou recreação
(sugando objetos pequenos).
• aéreas superiores pode ser causada:
Pela língua;
Pela epiglote;
Por corpos estranhos;
Por danos aos tecidos.
• Em pé ou sentada:
• 1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em torno
do abdome;
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO
ESTRANHO (OVACE):
2.Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a
cicatriz umbilical e o apêndice xifoide; realizar. 5
compressões.
VITIMA DEITADA
1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no nível
de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmente o corpo;
3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o
apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos
sobrepostas; realizar 5 compressões,
REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA
• Reanimação Cárdio-Respiratória são as manobras realizadas para restabelecer a
ventilação pulmonar e a circulação sangüínea, tais como respiração artificial e
massagem cardíaca externa; manobras estas utilizadas nas vítimas em parada
cardiorrespiratória (morte clínica).
• TÉCNICAADULTO
1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5
CICLOS;
• TÉCNICA NA CRIANÇA E LACTANTE
1 SOCORRISTA= 15 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
2 SOCORRISTA = 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
RCP
Hemorragia - conceito
• É o extravasamento de sangue provocado pelo rompimento de um
vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar. Dependendo da
gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. O controle
de grandes hemorragias é prioridade.
Conceito:
• Hemorragia externa: É o tipo de sangramento
exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente
visível. Pode ocorrer em camadas superficiais
da pele por corte ou perfurações, ou mesmo
atingindo áreas mais profundas através de
aberturas ou orifícios gerados por traumas. Pode
ser contida, utilizando técnicas de primeiros
socorros.
• Hemorragia interna: A hemorragia interna se
dá nas camadas mais profundas do organismo
com músculos ou mesmo órgão internos. Ela
pode ser oculta ou exteriorizar-se através de
algum hematoma (mancha arroxeada) na região
da hemorragia. A hemorragia interna costuma
ser mais grave pelo fato de na maioria dos casos
ser “invisível”, o que dificulta sabermos a
dimensão e a extensão das lesões.
• As hemorragias ainda têm um outro tipo de
classificação que se dá quanto ao tipo de vaso
sanguíneo rompido. Podem ser:
• Hemorragia Arterial: quando uma artéria é
rompida ou cortada e o sangramento ocorre em
jatos intermitentes, na mesma pulsação das
palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de
hemorragia, apresenta uma coloração vermelha
clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter
uma perda mais rápida de sangue.
• Hemorragia Venosa: É o sangramento que se
dá em decorrência do rompimento ou corte de
uma veia, e tem uma coloração vermelha escura,
típica de um sangue rico em gás carbônico, tem
um fluxo contínuo e mais lento que o da
hemorragia arterial.
• Hemorragia Capilar: É um sangramento lento
e com menos volume de sangue, que ocorre nos
vasos capilares (encontrados na extremidade
interna da pele) e é observado em arranhões e
pequenos cortes superficiais.
SINAIS E SINTOMAS DA
HEMORRAGIA
- pulso se torna fraco e rápido
- pele fica fria e úmida (pegajosa)
- pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a luz
- queda da pressão arterial
- paciente ansioso, inquieto e com sede
- náusea e vômito
- respiração rápida e profunda
- perda de consciência, parada respiratória
- choque;
CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA
1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETA.
• TORNIQUETE SOMENTE EM AMPUTAÇÕES
• Não é aconselhada por provocar o necrosamento do
órgão ou membro e consequentemente, sua
amputação. Usá-la sempre como último recurso.
CHOQUE
Choque é uma situação de falência do sistema
cardiocirculatório em manter sangue suficiente
circulando para todos os órgãos do corpo.
 TIPOS: HIPOVOLÊMICO, CARDIOGÊNICO,
NEUROGÊNICO, PSICOGÊNICO,
ANAFILÁTICO E SÉPTICO.
Choque Hipovolêmico
• É provocado pela perda de grandes volumes de líquidos do
corpo. Exemplos: hemorragias, desidratação por diarreia, vômitos
intensos ou calor excessivo, perda de plasma causada por
queimaduras. Nesta situação, há uma queda importante da pressão
arterial causando uma falha no sistema circulatório incapaz de manter
a pessoa viva.
Choque Cardiogênico
Ocorre um débito cardíaco provocado pelo bombeamento de sangue do
sistema circulatório. Situações que podem causar o choque
cardiogênico:
• Infarto
• Arritmias cardíacas
• Choques elétricos
Choque Séptico
• Choque séptico é uma condição grave sendo consequência da septicemia,
ou seja, uma infecção generalizada – clique no link azul e saiba mais
sobre septicemia.
• No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam uma
inflamação descontrolada no organismo paralisando o fígado, os rins, os
pulmões ficam cheios de água dificultando a respiração, o coração se torna
fraco para bombear o sangue ao resto do corpo e caso não sejam tomadas
medidas urgentes para reverter o quadro, o paciente entra em falência
múltipla de órgãos e óbito.
• Os seis principais fenômenos que determinam a falência múltipla de órgãos,
indispensáveis para a sobrevivência: neurológico, cardiovascular, renal,
hepático, pulmonar e coagulação. No choque séptico, o sistema de
coagulação sanguínea também pode ficar descontrolado.
Choque Vascular ou Neurogênico
• O corpo humano tem um intricado sistema de comunicação interna,
que tem como parte principal, o sistema nervoso. O cérebro está
conectado a este sistema, e é quem nos diz quando respirar, quanto
respirar, quando bater o coração, quanto sangue bombear e quão largos
os vasos sanguíneos devem estar, para permitir que o sangue passe
com uma determinada pressão. Quando este sistema é interrompido,
como acontece em lesões ou traumas espinhais (medula), o controle do
sistema circulatório é perdido. Os vasos aumentam em diâmetro
(vasodilatação), o que faz com que a pressão do sistema circulatório
caia, resultando em choque vascular.
Choque Anafilático
• Choque anafilático é a consequência mais grave de uma reação
alérgica. Pode ser desencadeado por medicamentos, picadas de insetos,
alimentos ou qualquer substância que cause alergia no indivíduo.
Nesta situação, a histamina liberada pelo corpo com o objetivo de
combater a alergia provoca uma reação em cadeia que estimula de
forma exagerada o sistema imunológico causando vasodilatação e,
consequentemente, colapso no sistema cardiorrespiratório.
CUIDADOS COM A VÍTIMA EM
CHOQUE
1. Manter permeabilidade das vias aéreas, controlar sangramentos e
alinhar fraturas quando possível.
2.Administrar oxigênio o mais rápido possível (doze litros por
minutos, sob máscara bem ajustada à face).
3.Manter o paciente aquecido.
4.Elevar os membros inferiores quando não houver contra indicação.
5.Não administre líquidos pela boca, apenas umedeça os lábios.
6.Conforte a vítima.
7.Solicite apoio médico ou transporte a vítima rapidamente ao
hospital.
CHOQUE
Lembre-se:
Choque é uma emergência GRAVE e deve receber
atendimento de URGÊNCIA .
FRATURAS
Fratura é uma lesão óssea de origem
traumática, que pode ser produzida por trauma
direto ou indireto, por alta energia ou baixa
energia.
FRATURAS
Classificação:
a) fechada: o foco de fratura está protegido por
partes moles e com pele íntegra.
b) aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato
com o meio externo podendo o osso estar exteriorizado
ou não.
Lesões Contusas
• Fratura exposta
Fratura exposta a
nível do maléolo
externo do
tornozelo
esquerdo.
FRATURAS
SINAIS E SINTOMAS DAS
FRATURAS
1)Dor
2)Aumento de volume
3)Deformidade
4)Impotência funcional
5)Crepitação óssea
PROCEDIMENTOS
a) Não movimentar vítima antes de imobilizar.
b) Fraturas expostas, controlar o sangramento e
proteger o ferimento.
c) Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e
imobilizar.Examinar a sensibilidade e pulso.
d) Manter tração e alinhamento até a fixação da tala.
e) Deformidades próximas a articulação que não
corrigem com tração suave, imobilizar na posição em
que se encontra.
f) Quando imobilizar uma fratura incluir na tala a
articulação distal e proximal da lesão.
g) As talas devem ser ajustadas e não apertadas para
não interromper a circulação local.
Queimaduras
QUEIMADURAS
• As queimaduras são lesões freqüentes e a quarta causa
de morte por trauma.
• Camadas da pele-
• 1.Epiderme: É a camada mais externa. É composta de
várias camadas de células e não possui vasos
sanguíneos.
• 2.Derme: É camada mais interna. Contém os vasos
sanguíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas,
glândulas sebáceas e terminações nervosas
especializadas.
• 3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo da
derme. E uma combinação de tecido fibroso, elástico e
gorduroso.
ANATOMIA DA PELE
Classificação das Queimaduras
As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua
causa, profundidade, extensão, localização e gravidade.
Causa: Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação.
Profundidade:
1o. grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
2o. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma
bolhas).
3o. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais
profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta,
devido a carbonização dos tecidos.
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimaduras de 1º grau
Lesão superficial da epiderme;
Vermelhidão;
Dor local suportável;
Não há formação de bolhas;
Lavar o local com água fria corrente
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimaduras de 2º grau
Lesão da epiderme e derme;
Formação de bolhas;
Desprendimento de camadas da pele;
Dor e ardência locais de intensidade variável;
Lavar o local com água fria corrente.
QUANTO A PROFUNDIDADE
• Queimaduras de 3º grau
Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo;
Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.;
Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres,
pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.
Classificação das Queimaduras
LOCALIZAÇÃO:
Áreas críticas:
• Mãos(incapacidade funcional)
• Pés (incapacidade de locomoção)
• Face (vias aéreas)
• Genitais ( perpetuação da espécie)
Classificação das Queimaduras
GRAVIDADE:
Sete fatores que determinam a gravidade:
• Profundidade;
• Extensão ( regra dos nove)
• Envolvimento de áreas críticas(mãos, pés face e
genitália).
• Idade da vítima(crianças e idosos);
• Lesão pulmonar por inalação;
• Lesões associadas;
• Doenças pré-existentes.
Procedimento
• Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com água
corrente limpa a área queimada;
• Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retira-lá. Lave a
região com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor do
ferimento;
• Se a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou cáustico, faça
o contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em
contato com a pele;
• Não coloque água muito fria, gelo sabão ou qualquer ou qualquer produto
químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada;
• Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas;
• Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões que
forem afetadas pelo edema da queimadura.
Lesões Produzidas por
Meio Físico
• Carbonização- Lesão
produzida por meio físico,
calor direto, fogo. Detalhe da
flexão do punho,
conseqüente à severa
contratura dos grupos
flexores musculares. Houve
desprendimento dos tecidos
das extremidades dos dedos.
ANIMAIS VENENOSOS
• VENENOSO – QUE POSSUI VENENO
• PEÇONHENTOS – POSSUI MEIOS DE
INOCULAR O VENENO = PEÇONHA
PROCEDIMENTOS
• Afaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta o
veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou
mais;
• Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço;
• Transporte a vítima para o hospital ou fale que ela ande
vagarosamente;
• Lave a mordida cuidadosamente com água e sabão e faça
um curativo para proteger o ferimento;
• Nunca faça incisão para sugar;
• Procure saber qual hospital de sua região possui soro anti-
ofídico;
• Transporte para o hospital!
ESCORPIÃO AMARELO
• Leve: dor local e dormência na região da picada;
• Moderado: dor intensa associada com enjôo, suor excessivo,
agitação, etc;
• Grave: todos os sintomas do quadro moderado, mais
convulsão, choque, etc.
• 1. Lavar o local com água e sabão;
• 2. Se possível levar o animal para identificação;
• 3. Ligar para o Civitox;
• 4. Procurar uma Unidade de Saúde
SERPENTES SINAIS E SINTOMAS
• Cascavel: dificuldade de engolir e abrir os olhos,
paralisia dos músculos da face, urina escura e dores
musculares;
SERPENTES SINAIS E SINTOMAS
• Boca de Sapo / Jararaca: edema, dor local, bolhas,
necrose, sangramentos, complicações renais e choque.
ARANHAS
• Armadeira: dor imediata, aumento da freqüência cardíaca,
vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc;
• De Jardim / Tarântula: dor moderada e vermelhidão no
local;
• Viúva Negra: dor, suor, pequeno inchaço, dormência no
local, dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc;
• Marrom: os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas,
queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do
tecido, etc
• Caranguejeira: pode provocar lesão pulmonar.

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Primeiros socorros: sinais vitais e hemorragias

  • 2. PRIMEIROS SOCORROS • CONCEITO: • São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter seus sinais vitais e evitando o seu agravamento, bem como o seu conforto, até que ela receba assistência definitiva.
  • 3. PRIMEIROS SOCORROS • DIMENSIONAMENTO DA CENA: • Antes de se iniciar o atendimento, é de fundamental importância que o socorrista faça a correta análise do local do acidente, a fim de identificar o número de vítimas, os possíveis riscos, garantindo a sua segurança e a das vítimas. De forma alguma, o Socorrista responsável pelas ações de primeiros socorros deve se expor a riscos com chance de se tornar uma vítima.
  • 4. SINAIS VITAIS • Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do corpo e podem orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico da vítima.
  • 5. SINAIS VITAIS • TEMPERATURA -A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo. • RESPIRAÇÃO -A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital inclui: a freqüência (movimentos respiratórios por minuto), caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). Método de verificação: ver, ouvir e sentir. • PULSO- O pulso é causado pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida contra um osso. Verifica-se a : Frequência, ritmo e volume.
  • 6. TEMPERATURA ÍNDICE ADULTO CRIANÇA ORAL 37 º C 37,4º C RETAL 37,5º C 37,8º C AXILAR 36,7º C 37,2º C SINAIS VITAIS  VARIAÇÕES DE 0,3 ºC a 0,6 ºC SÃO NORMAIS NORMALMENTE, É MAIS BAIXA NAS PRIMEIRA HORAS DA MANHÃ E MAIS ALTA NO INÍCIO DA NOITE
  • 7. RESPIRAÇÃO BEBÊ 30-60 MRM CRIANÇA 20-30 MRM ADULTO 12-20 MRM APNÉIA – Cessação Intermitente da respiração BRADPNÉIA – Respiração lenta, regular TAQUIPNÉIA – Respiração rápida, regular DISPNÉIA – Respiração difícil que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios. SINAIS VITAIS Observação: MRM - Movimentos respiratórios por minuto
  • 8. SINAIS VITAIS PULSO Adulto Homem Mulher Acima dos 60 anos 60 a 70 BPM. 65 a 80 BPM. 60 a 70 BPM Crianças Abaixo de 7 anos Acima de 7 anos: 80 a 120 BPM. 70 a 90 BPM Bebês 110 a 130 BPM.
  • 9. PRIMEIROS SOCORROS PROTOCOLOS: EXAME PRIMÁRIO ... Segurança do local. ... Controle Cervical e Avaliação Primaria; • A  Vias Aéreas . • B  Respiração • C  Circulação  D  Exame Neurológico  E  Exposição da Vítima
  • 10. EXAME SECUNDÁRIO Verificar sinais vitais e iniciar o exmame corporal pela região posterior e anterior do pescoço (região cervical), observando o alinhamento da traqueia (colocar o colar cervical). Verificar se no crânio há afundamentos ou escalpes (couro cabeludo e testa);
  • 11. Exame físico detalhado Examinar o ombro (clavícula e escápula); Examinar o tórax, procurando por fraturas e ferimentos; Observar a expansão torácica durante a respiração;
  • 12. Exame físico detalhado Examinar os quatro quadrantes do abdome, procurando ferimentos, regiões dolorosas e enrijecidas; Examinar a região anterior e lateral da pelve e a região genital;
  • 13. Exame físico detalhado • Examinar os membros inferiores (uma de cada vez), as pernas e os pés (pesquisar a presença de pulso distal, motricidade, perfusão e sensibilidade);
  • 14. Exame físico detalhado Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar as costas do paciente, juntamente com a posterior da pelve, observando hemorragias e/ou lesões óbvias. Monitoramento e reavaliação: • O monitoramento é realizado durante o transporte da vítima, devendo o socorrista reavaliar constantemente os sinais vitais e o aspecto geral do paciente.
  • 15. MÉTODOS DE DESOBISTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS • A causa mais frequente de alteração nas vias aéreas (obstrução) em vítimas de trauma é a inconsciência. 1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula (executada por equipe de Resgate em vítima de trauma). a. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima; b. Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para frente, mantendo-a na posição neutra; c. Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da cabeça da vítima, no ângulo da mandíbula; d. Posicionar os dois dedos polegares sobre o mento (queixo) da vítima; e. Simultaneamente, fixar a cabeça da vítima com as mãos, elevar a mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.
  • 16. • 2 . Manobra de Extensão da Cabeça; (executada em vítimas em que não há suspeita de lesão raquimedular): a. Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando o mento da vítima; b. Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o mento da vítima; c. Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço; d. Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta. Observação Este procedimento aplica-se apenas às vitimas que não possua indícios de ter sofrido trauma de coluna vertebral, especialmente, lesão cervical.
  • 17. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE): • A obstrução de vias Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre durante a ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação ou recreação (sugando objetos pequenos). • aéreas superiores pode ser causada: Pela língua; Pela epiglote; Por corpos estranhos; Por danos aos tecidos.
  • 18. • Em pé ou sentada: • 1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em torno do abdome;
  • 19. OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE): 2.Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide; realizar. 5 compressões.
  • 20. VITIMA DEITADA 1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal; 2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmente o corpo; 3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos sobrepostas; realizar 5 compressões,
  • 21. REANIMAÇÃO CARDIO- RESPIRATÓRIA • Reanimação Cárdio-Respiratória são as manobras realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a circulação sangüínea, tais como respiração artificial e massagem cardíaca externa; manobras estas utilizadas nas vítimas em parada cardiorrespiratória (morte clínica). • TÉCNICAADULTO 1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLOS; • TÉCNICA NA CRIANÇA E LACTANTE 1 SOCORRISTA= 15 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO 2 SOCORRISTA = 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
  • 22. RCP
  • 23. Hemorragia - conceito • É o extravasamento de sangue provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar. Dependendo da gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. O controle de grandes hemorragias é prioridade.
  • 24. Conceito: • Hemorragia externa: É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas. Pode ser contida, utilizando técnicas de primeiros socorros. • Hemorragia interna: A hemorragia interna se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a extensão das lesões. • As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto ao tipo de vaso sanguíneo rompido. Podem ser: • Hemorragia Arterial: quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento ocorre em jatos intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de sangue. • Hemorragia Venosa: É o sangramento que se dá em decorrência do rompimento ou corte de uma veia, e tem uma coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da hemorragia arterial. • Hemorragia Capilar: É um sangramento lento e com menos volume de sangue, que ocorre nos vasos capilares (encontrados na extremidade interna da pele) e é observado em arranhões e pequenos cortes superficiais.
  • 25. SINAIS E SINTOMAS DA HEMORRAGIA - pulso se torna fraco e rápido - pele fica fria e úmida (pegajosa) - pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a luz - queda da pressão arterial - paciente ansioso, inquieto e com sede - náusea e vômito - respiração rápida e profunda - perda de consciência, parada respiratória - choque;
  • 26. CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA 1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETA. • TORNIQUETE SOMENTE EM AMPUTAÇÕES • Não é aconselhada por provocar o necrosamento do órgão ou membro e consequentemente, sua amputação. Usá-la sempre como último recurso.
  • 27. CHOQUE Choque é uma situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter sangue suficiente circulando para todos os órgãos do corpo.  TIPOS: HIPOVOLÊMICO, CARDIOGÊNICO, NEUROGÊNICO, PSICOGÊNICO, ANAFILÁTICO E SÉPTICO.
  • 28. Choque Hipovolêmico • É provocado pela perda de grandes volumes de líquidos do corpo. Exemplos: hemorragias, desidratação por diarreia, vômitos intensos ou calor excessivo, perda de plasma causada por queimaduras. Nesta situação, há uma queda importante da pressão arterial causando uma falha no sistema circulatório incapaz de manter a pessoa viva.
  • 29. Choque Cardiogênico Ocorre um débito cardíaco provocado pelo bombeamento de sangue do sistema circulatório. Situações que podem causar o choque cardiogênico: • Infarto • Arritmias cardíacas • Choques elétricos
  • 30. Choque Séptico • Choque séptico é uma condição grave sendo consequência da septicemia, ou seja, uma infecção generalizada – clique no link azul e saiba mais sobre septicemia. • No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam uma inflamação descontrolada no organismo paralisando o fígado, os rins, os pulmões ficam cheios de água dificultando a respiração, o coração se torna fraco para bombear o sangue ao resto do corpo e caso não sejam tomadas medidas urgentes para reverter o quadro, o paciente entra em falência múltipla de órgãos e óbito. • Os seis principais fenômenos que determinam a falência múltipla de órgãos, indispensáveis para a sobrevivência: neurológico, cardiovascular, renal, hepático, pulmonar e coagulação. No choque séptico, o sistema de coagulação sanguínea também pode ficar descontrolado.
  • 31. Choque Vascular ou Neurogênico • O corpo humano tem um intricado sistema de comunicação interna, que tem como parte principal, o sistema nervoso. O cérebro está conectado a este sistema, e é quem nos diz quando respirar, quanto respirar, quando bater o coração, quanto sangue bombear e quão largos os vasos sanguíneos devem estar, para permitir que o sangue passe com uma determinada pressão. Quando este sistema é interrompido, como acontece em lesões ou traumas espinhais (medula), o controle do sistema circulatório é perdido. Os vasos aumentam em diâmetro (vasodilatação), o que faz com que a pressão do sistema circulatório caia, resultando em choque vascular.
  • 32. Choque Anafilático • Choque anafilático é a consequência mais grave de uma reação alérgica. Pode ser desencadeado por medicamentos, picadas de insetos, alimentos ou qualquer substância que cause alergia no indivíduo. Nesta situação, a histamina liberada pelo corpo com o objetivo de combater a alergia provoca uma reação em cadeia que estimula de forma exagerada o sistema imunológico causando vasodilatação e, consequentemente, colapso no sistema cardiorrespiratório.
  • 33. CUIDADOS COM A VÍTIMA EM CHOQUE 1. Manter permeabilidade das vias aéreas, controlar sangramentos e alinhar fraturas quando possível. 2.Administrar oxigênio o mais rápido possível (doze litros por minutos, sob máscara bem ajustada à face). 3.Manter o paciente aquecido. 4.Elevar os membros inferiores quando não houver contra indicação. 5.Não administre líquidos pela boca, apenas umedeça os lábios. 6.Conforte a vítima. 7.Solicite apoio médico ou transporte a vítima rapidamente ao hospital.
  • 34. CHOQUE Lembre-se: Choque é uma emergência GRAVE e deve receber atendimento de URGÊNCIA .
  • 35. FRATURAS Fratura é uma lesão óssea de origem traumática, que pode ser produzida por trauma direto ou indireto, por alta energia ou baixa energia.
  • 36. FRATURAS Classificação: a) fechada: o foco de fratura está protegido por partes moles e com pele íntegra. b) aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato com o meio externo podendo o osso estar exteriorizado ou não.
  • 37. Lesões Contusas • Fratura exposta Fratura exposta a nível do maléolo externo do tornozelo esquerdo. FRATURAS
  • 38. SINAIS E SINTOMAS DAS FRATURAS 1)Dor 2)Aumento de volume 3)Deformidade 4)Impotência funcional 5)Crepitação óssea
  • 39. PROCEDIMENTOS a) Não movimentar vítima antes de imobilizar. b) Fraturas expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento. c) Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e imobilizar.Examinar a sensibilidade e pulso. d) Manter tração e alinhamento até a fixação da tala. e) Deformidades próximas a articulação que não corrigem com tração suave, imobilizar na posição em que se encontra. f) Quando imobilizar uma fratura incluir na tala a articulação distal e proximal da lesão. g) As talas devem ser ajustadas e não apertadas para não interromper a circulação local.
  • 41. QUEIMADURAS • As queimaduras são lesões freqüentes e a quarta causa de morte por trauma. • Camadas da pele- • 1.Epiderme: É a camada mais externa. É composta de várias camadas de células e não possui vasos sanguíneos. • 2.Derme: É camada mais interna. Contém os vasos sanguíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e terminações nervosas especializadas. • 3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo da derme. E uma combinação de tecido fibroso, elástico e gorduroso.
  • 43. Classificação das Queimaduras As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua causa, profundidade, extensão, localização e gravidade. Causa: Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação. Profundidade: 1o. grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão). 2o. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas). 3o. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.
  • 44. QUANTO A PROFUNDIDADE • Queimaduras de 1º grau Lesão superficial da epiderme; Vermelhidão; Dor local suportável; Não há formação de bolhas; Lavar o local com água fria corrente
  • 45. QUANTO A PROFUNDIDADE • Queimaduras de 2º grau Lesão da epiderme e derme; Formação de bolhas; Desprendimento de camadas da pele; Dor e ardência locais de intensidade variável; Lavar o local com água fria corrente.
  • 46. QUANTO A PROFUNDIDADE • Queimaduras de 3º grau Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo; Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.; Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres, pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.
  • 47. Classificação das Queimaduras LOCALIZAÇÃO: Áreas críticas: • Mãos(incapacidade funcional) • Pés (incapacidade de locomoção) • Face (vias aéreas) • Genitais ( perpetuação da espécie)
  • 48. Classificação das Queimaduras GRAVIDADE: Sete fatores que determinam a gravidade: • Profundidade; • Extensão ( regra dos nove) • Envolvimento de áreas críticas(mãos, pés face e genitália). • Idade da vítima(crianças e idosos); • Lesão pulmonar por inalação; • Lesões associadas; • Doenças pré-existentes.
  • 49. Procedimento • Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com água corrente limpa a área queimada; • Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retira-lá. Lave a região com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor do ferimento; • Se a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou cáustico, faça o contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em contato com a pele; • Não coloque água muito fria, gelo sabão ou qualquer ou qualquer produto químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada; • Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas; • Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões que forem afetadas pelo edema da queimadura.
  • 50. Lesões Produzidas por Meio Físico • Carbonização- Lesão produzida por meio físico, calor direto, fogo. Detalhe da flexão do punho, conseqüente à severa contratura dos grupos flexores musculares. Houve desprendimento dos tecidos das extremidades dos dedos.
  • 51. ANIMAIS VENENOSOS • VENENOSO – QUE POSSUI VENENO • PEÇONHENTOS – POSSUI MEIOS DE INOCULAR O VENENO = PEÇONHA
  • 52. PROCEDIMENTOS • Afaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta o veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou mais; • Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço; • Transporte a vítima para o hospital ou fale que ela ande vagarosamente; • Lave a mordida cuidadosamente com água e sabão e faça um curativo para proteger o ferimento; • Nunca faça incisão para sugar; • Procure saber qual hospital de sua região possui soro anti- ofídico; • Transporte para o hospital!
  • 53. ESCORPIÃO AMARELO • Leve: dor local e dormência na região da picada; • Moderado: dor intensa associada com enjôo, suor excessivo, agitação, etc; • Grave: todos os sintomas do quadro moderado, mais convulsão, choque, etc. • 1. Lavar o local com água e sabão; • 2. Se possível levar o animal para identificação; • 3. Ligar para o Civitox; • 4. Procurar uma Unidade de Saúde
  • 54. SERPENTES SINAIS E SINTOMAS • Cascavel: dificuldade de engolir e abrir os olhos, paralisia dos músculos da face, urina escura e dores musculares;
  • 55. SERPENTES SINAIS E SINTOMAS • Boca de Sapo / Jararaca: edema, dor local, bolhas, necrose, sangramentos, complicações renais e choque.
  • 56. ARANHAS • Armadeira: dor imediata, aumento da freqüência cardíaca, vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc; • De Jardim / Tarântula: dor moderada e vermelhidão no local; • Viúva Negra: dor, suor, pequeno inchaço, dormência no local, dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc; • Marrom: os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas, queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do tecido, etc • Caranguejeira: pode provocar lesão pulmonar.