SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
Baixar para ler offline
PRIMEIROS SOCORROS
PROFESSORA: CAROLINE
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros socorros são as avaliações que podem ser realizadas por
uma pessoa, com ou sem equipamento medico mínimo, até que seja
prestada uma assistência médica qualificada e especializada.
Deve sempre se limitar aos procedimentos mínimos, que não
prejudique a vítima e que não a coloque em situações de risco.
Além do atendimento dos primeiros socorros, precisamos
providenciar o atendimento especializado (SAMU, bombeiros, polícia).
ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO DE
URGÊNCIA
Artigo 135. – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou
não pedir, nesses casos, o Socorro da autoridade pública;
Pena – Detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.
Paragrafo único: a pena é aumentada de metade, se da omissão
resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta morte.
O fato de chamarmos o atendimento especializado, já é
descartado a omissão de socorro.
A vítima pode recusar ser atendida, mas só poderá ser
respeitada se for um adulto e que esteja lúcido e consciente de
suas decisões.
Isso pode ocorrer por diversos motivos: religião, falta de
confiança no socorrista, etc. Nestes casos, temos apenas que
acionar o socorro especializado e ir tentando ganhar a confiança
da vítima.
O socorrista
Geralmente é a primeira pessoa que terá contato com a
vítima. É uma pessoa que foi treinada para prestar os
primeiros socorros e auxiliar os profissionais do atendimento
especializado, no local do atendimento. O socorrista deverá
ter segurança para prestar o socorro.
Ele deve dar ordens com claresa, breves e objetivas,
mantendo curiosos afastados.
Sinais vitais
Os sinais vitais são importantes para analisar o estado de
saúde do nosso organismo.
Através desses sinais que orientam o diagnóstico inicial,
também servem para que possa acompanhar o quadro
clínico da vítima e verificar a evolução.
Qualquer alteração é considerado anormalidade.
Os sinais são:
➢Pulso;
➢Respiração;
➢Temperatura;
➢Pressão Arterial (P.A).
Veremos mais informações e quais são os valores
considerados “normais” para esses indicadores.
Pulso (P):
É a ondulação exercída de uma artéria, que corresponde
ao batimento cardíaco.
O pulso pode ser percebido na artéria
Carótida, radial, femoral e braquial. Pode
Também ser verificado pela auscuta cardia
ca, com o auxílio de um estétoscópio.
Estetoscópio
Na verificação devemos observer a sua frequência,
rítmo e volume.
Podem ser considerados normais os seguintes índices de
frequência cardíaca:
➢ Adultos – 60 a 100 bpm (batimentos por minute);
➢ Crianças – 80 a 120 bpm;
➢ Bebês – 100 a 160 bpm.
Respiração (R):
Refere-se a troca gasosa em que ocorre a expansão e retração
pulmonar. A avaliação da respiração se dá pelo ritmo,
frequência e se ela é superficial ou profunda.
A frequência respiratória pode varias com a idade:
➢ Adultos – 14 a 20 rpm (respiração por minuto);
➢ Crianças – 20 a 30 rpm;
➢ Bebês – 30 a 60 rpm.
Temperatura (T):
Refere-se ao nível de calor produzido pelo corpo,
proveniente do calor produzido pela atividade metabólica.
É conseguida por meios químicos e físicos e controlada
pelo Sistema nervosa central, podendo ser verificada nas
regiões axillar, oral e retal, com o
termômetro clínico.
Valores normais da
temperatura:
➢ Axilar: 35,8 a 37,2ºC;
➢ Retal: 36,2 a 37,8ºC.
➢ Bucal: 36,0 a 37,4ºC;
Pressão Arterial (P.A.):
É a força exercida pelo sangue na parede interna das
artérias. Quando ocorre a contração do ventriculo
esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor máximo,
sendo chamada pressão sistólica ou máxima e durante o
relaxamento do ventrículo esquerdo (diastole) a pressão
está no seu valor mínimo, sendo chamada pressão
diastólica ou minima.
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio
(mmHg).
Valores médios da pressão arterial de acordo com a idade:
➢ 04 anos – 85/60 mmHg
➢ 06 anos – 95/62 mmHg
➢ 10 anos – 100/65 mmHg
➢ 12 anos – 108/67 mmHg
➢ 16 anos – 118 /75 mmHg
➢ Adultos – 120/80 mmHg
➢ Idosos – 140a160/90
mmHg
Sons de KOROTKOV
Os sons de KOROTKOV são ouvidos durante a aferição
da pressão arterial por meios não evasivos. O nome
refere-se a Nikolai Korotkov, medico Russo que descreveu
o som em 1905, quando trabalhava na Academia médica.
Os sons só são audíveis com um esfignomanômetro e um
estetoscópio.
No momento em que atinge o valor da pressão sistólica, é
audível o primeiro som de Korotkov (chamada k1). À
medida que o esfignomanômetro vai se esvaziando,
acontecem os intermediários, até tornarem-se abafados
(chamados de k2, k3 e k4) e no momento em que
deixam de se ouvir sons (chamado k5) acontece o valor
de pressão diastólica do paciente.
Deixe o paciente calmo e explique o procedimento;
Faça algumas perguntas ao paciente:
✓ Se ele não se alimentou fartamente;
✓ Se não praticou exercícios físicos;
✓ Se não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou
fumou até 30 minutos antes da medição.
Técnica para aferir pressão
➢ É importante que o paciente esteja em repouso por pelo
menos 5 a 10 minutos e que esteja relaxado;
➢ A P.A. é aferida com o paciente sentado, com o braço em
repouso sobre uma superficie firme;
➢ Colocar o manguito (parte do aparelho de medição que
aperta o braço) , firmemente, cerca de 2cm a 3cm acima
da fossa cubital (parte interna oposta ao cotovelo),
centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
A largura do manguito a ser utilizado estará na
dependência da circunferência do braço do paciente;
❑ Manter o braço do paciente na altura do coração;
❑ Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o
desaparecimento da pulsação, no nível da pressão
sistólica, desinflar e aguardar de 15 a 30 segundos
antes de inflar novamente;
➢ Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvature
voltada para frente;
➢ Posicionar a campanula do estetoscópio sobre a artéria
braquial, na fossa cubital, evitando compressão excessive;
➢ Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento
de medição;
➢ Proceder à desinflação para auscuta dos sons sobre a
artéria braquial, evitando-se compressão excessive do
estetoscópio sobre a área onde está aplicado.
➢ Determinar a pressão sistólica no momento do
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkov).
➢ Determinar a pressão diastólica no desaparecimento
complete dos sons (fase 5 de Korotkov), exceto em
condições especiais.
Quando os batimentos persistirem até o nível zero,
determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons
(fase 4 de Korotkov);
➢ Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica;
➢ Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas,
recomendando-se elevação do braço para normalizar
mais rapidamente a estase venosa, que poderá
interferir na medida.
Abordagem primária
A abordagem primária tem como objetivo identificar
situações que ameaçam a vida da vítima. São
procedimentos realizados sem movimenta-la da sua
posição inicial, com exceção dos casos em que haja
necessidade de interferer na posição.
Primeiramente, devemos avaliar o nível de consciência,
chamando ou dando um comando vigoroso.
Isso é feito com cuidado dizendo “você está bem?”, “abra
os olhos”, “qual é o seu nome?”. Caso a vítima responda
pronunciando palavras e/ou obedecendo a comandos,
significa que as vias aéreas estão livres. Caso a vítima não
responda, evidenciando inconsciência, é necessário acionar
o serviço de atendimento especializado.
Após a avaliação do nível de consciência, é sempre
realizado um processo que segue uma sequência fixa e
padronizada da AHA.
A sequência padronizada no exame primário é CABDE:
C – Circulação;
A – Vias aéreas com controle cervical;
B – Respiração;
D – Avaliação neurológica;
E – Exposição da vítima.
A circulação, na abordagem primária, consiste em avaliar as
condições do sistema circulatório e o controle de
hemorragias que podem levar a risco de vida eminente.
Nesse caso, precisaremos avaliar o pulso, perfusão
periférica, coloração, temperatura e umidade da pele.
Circulação
Caso a vitima não tenha pulso, deve-se iniciar a Reanimação
Cardiopulmonar (R.C.P.). Em adulto é constatado a parade
cardiorespiratória (P.C.R.) pela ausência de pulso na artéria
carótida e femoral, associada à perda de consciência,
palidez, cianose (extremidades roxas) e pele pegajosa.
Caso seja caracterizada a parade cardíaca, devemos
imediatamente chamar por socorro especializado e
prontamente iniciar a compressão torácica.
Reanimação cardiopulmonar (R.C.P.)
A parada cardíaca é definida como a interrupção
repentina do bombeamento cardíaco, que pode ser
constatada por falta de batimento cardíaco, dilatação da
pupila e cianose, caso a situação não seja resolvida pode
levar a morte.
A reanimação cardiopulmonar é um conjunto de
medidas utilizadas no atendimento à vitima de parada
cardiorrespiratória e essas medidas exigem técnicas para o
suporte das funções respiratórias e circulatórias.
Definimos por circulação artificial a massagem cardíaca,
ou seja, a compressão torácica.
E nesse contexto, as manobras de R.C.P. têm como
objetivo manter artificialmente o fluxo sanguíneo ao
cérebro e a outros órgãos vitais, até que retorne a
circulação espontânea.
O paciente deve estar em decúbito dorsal (deitado de
costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados),
em uma superfície rígida.
Os braços do socorrista deve permanecer estendidos com
os cotovelos fixos, passando para o osso esterno da vitima a
pressão exercida pelo peso dos ombros de quem está
fazendo a massagem. A pressão deve ser suficiente para
abaixar o esterno em cinco centímetros, no adulto.
As compressões torácicas devem ser rítmicas e regulares,
seguindo-se o relaxamento de igual duração, aliviando a
pressão.
Permitindo ao tórax que volte a sua posição normal, sem
retirar as mãos. Essa movimentação permite o enchimento
das câmaras cardíacas e redistribui o sangue pelo
organismo.
A sequência dessa manobra consiste em trinta
compressões e duas ventilações e não deverá ser
interrompida, após quatro ou cinco ciclos de
ventilações, aconselha-se a reavaliação do pulso e
respiração espontânea.
Então:
➢ O socorrista deve ligar para o socorro especializado;
➢ Posicionar a vitima em decúbito dorsal;
➢ Ficar na lateral da vitima na direção do esterno;
➢ Colocar a palma da mão, uma em cima da outra, com
os dedos estendidos;
➢ Posicionar a palma da mão na metade inferior do
esterno, entre os mamilos;
➢ Iniciar as compressões, realizando o ciclo de trinta
compressões e duas ventilações, até o resgate
especializado chegar ao local.
Vias aéreas com controle da coluna cervical
Essa etapa consiste em avaliar a obstrução das vias
aéreas e estabilizar a coluna cervical. Uma das causas mais
comuns da obstrução das vias aéreas é o relaxamento da
musculatura da língua, que a projeta para o fundo da
garganta, impedindo a passagem de ar.
Para restabelecer a respiração, devemos remover corpos
estranhos ou elevar a mandíbula.
A possibilidade de lesão cervical deve sempre ser
considerada, principalmente quando existir movimentos
bruscos, excessivos ou aplicados com força desproporcional.
Uma vez realizado o controle ou estabilidade da coluna não
podemos libera-la até que seja imobilizado com o colar
cervical ou com outro dispositivo.
A cabeça e o pescoço nunca devem ser hiperestendidos ou
fletidos (inclinados) para manter um via aérea livre. Podemos
verificar se a via aérea está desobstruída solicitando que a
vítima fale, caso ela não consiga falar ou apresente nível de
consciência alterada é provável que haja obstrução.
Obstrução das vias aéreas podem ser causadas por vários
motivos:
➢ Objetos sólidos;
➢ A queda da língua;
➢ Engasgamento com líquidos.
Nesses casos podemos observar o seguintes sintomas:
➢ Tosse;
➢ Cianose (extremidades roxas);
➢ Movimentos respiratórios alterados.
Para o controle das vias aéreas podemos realizar
algumas técnicas:
➢ Manobra tríplice ou elevação da mandíbula;
Manobra de tração da mandíbula:
A avaliação das vias aéreas e controle cervical são
procedimentos rápidos e simples e não precisam de
equipamentos médicos. Portanto não é necessário esperar
pelo socorro especializado.
Respiração
De acordo com as novas diretrizes da AHA, não existe
mais o procedimento de “ver, ouvir e sentir”. Assim o
socorrista deve priorizar a qualidade da manobra de
reanimação cardiopulmonar, realizando o ciclo de
compressões e ventilações.
Deve avaliar o estado da consciência da vítima, se
estiver consciente, pergunte o nome, telefone, endereço e
faça perguntas que possa avaliar se está respondendo
com coerência.
Caso ela não se comunique, veja se reage ao estimulo
doloroso ou do tato. No caso de não existir nenhuma
reação e nem pulso deve-se iniciar as manobras de
reanimação.
Avaliação neurológica
Exposição da vítima
Quando estabilizadas a respiração e circulação,
precisamos iniciar a exposição da vítima para verificar se
existem ferimentos, fraturas, complicações e situações a
serem resolvidas. A busca por lesões pode-se salvar a
vítima. Os procedimentos deverão ser realizados com
precaução afim de evitar maiores danos.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Slide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdf

Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosOberlania Alves
 
Hipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor RobsonHipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor RobsonProfessor Robson
 
Sinais Vitais.pptx
Sinais Vitais.pptxSinais Vitais.pptx
Sinais Vitais.pptxLealSafety
 
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01Kaliny Bianca
 
Boas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitária
Boas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitáriaBoas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitária
Boas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitáriaFernando Amaral de Calais
 
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICAAULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICARaissaEufrazio
 
Avaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdf
Avaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdfAvaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdf
Avaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdfjessika879512
 
Avaliacao dos sinais vitais pdf
Avaliacao dos sinais vitais pdfAvaliacao dos sinais vitais pdf
Avaliacao dos sinais vitais pdfasnsdt
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
2ª aula slides sinais vitais
2ª aula slides   sinais vitais2ª aula slides   sinais vitais
2ª aula slides sinais vitaisSimone Alvarenga
 
Primeiros Socorros- Conceitos gerais
Primeiros Socorros- Conceitos geraisPrimeiros Socorros- Conceitos gerais
Primeiros Socorros- Conceitos geraisMilenaMorais12
 
Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-MILLE19
 

Semelhante a Slide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdf (20)

Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros Socorros
 
SINAIS VITAIS unip.pptx
SINAIS VITAIS unip.pptxSINAIS VITAIS unip.pptx
SINAIS VITAIS unip.pptx
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Hipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor RobsonHipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor Robson
 
Sinais Vitais.pptx
Sinais Vitais.pptxSinais Vitais.pptx
Sinais Vitais.pptx
 
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
 
1ªaula - primeiros socorros.ppt
1ªaula - primeiros socorros.ppt1ªaula - primeiros socorros.ppt
1ªaula - primeiros socorros.ppt
 
pressão arterial
pressão arterialpressão arterial
pressão arterial
 
Emergências
EmergênciasEmergências
Emergências
 
Boas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitária
Boas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitáriaBoas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitária
Boas práticas para aferição da pressão arterial em farmácia comunitária
 
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICAAULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
 
Avaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdf
Avaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdfAvaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdf
Avaliacao dos Sinais Vitais pdf.pdf
 
Avaliacao dos sinais vitais pdf
Avaliacao dos sinais vitais pdfAvaliacao dos sinais vitais pdf
Avaliacao dos sinais vitais pdf
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
2ª aula slides sinais vitais
2ª aula slides   sinais vitais2ª aula slides   sinais vitais
2ª aula slides sinais vitais
 
Primeiros Socorros- Conceitos gerais
Primeiros Socorros- Conceitos geraisPrimeiros Socorros- Conceitos gerais
Primeiros Socorros- Conceitos gerais
 
Primeiros socorros
Primeiros socorrosPrimeiros socorros
Primeiros socorros
 
Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-Treinamento--Primeiros-Socorros-
Treinamento--Primeiros-Socorros-
 
Cap 06 sinais-vitais
Cap 06 sinais-vitaisCap 06 sinais-vitais
Cap 06 sinais-vitais
 

Último

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 

Último (13)

Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 

Slide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdf

  • 2. PRIMEIROS SOCORROS Primeiros socorros são as avaliações que podem ser realizadas por uma pessoa, com ou sem equipamento medico mínimo, até que seja prestada uma assistência médica qualificada e especializada. Deve sempre se limitar aos procedimentos mínimos, que não prejudique a vítima e que não a coloque em situações de risco. Além do atendimento dos primeiros socorros, precisamos providenciar o atendimento especializado (SAMU, bombeiros, polícia).
  • 3. ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA Artigo 135. – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o Socorro da autoridade pública; Pena – Detenção, de 1 a 6 meses, ou multa. Paragrafo único: a pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta morte.
  • 4. O fato de chamarmos o atendimento especializado, já é descartado a omissão de socorro. A vítima pode recusar ser atendida, mas só poderá ser respeitada se for um adulto e que esteja lúcido e consciente de suas decisões. Isso pode ocorrer por diversos motivos: religião, falta de confiança no socorrista, etc. Nestes casos, temos apenas que acionar o socorro especializado e ir tentando ganhar a confiança da vítima.
  • 5. O socorrista Geralmente é a primeira pessoa que terá contato com a vítima. É uma pessoa que foi treinada para prestar os primeiros socorros e auxiliar os profissionais do atendimento especializado, no local do atendimento. O socorrista deverá ter segurança para prestar o socorro. Ele deve dar ordens com claresa, breves e objetivas, mantendo curiosos afastados.
  • 6. Sinais vitais Os sinais vitais são importantes para analisar o estado de saúde do nosso organismo. Através desses sinais que orientam o diagnóstico inicial, também servem para que possa acompanhar o quadro clínico da vítima e verificar a evolução. Qualquer alteração é considerado anormalidade.
  • 7. Os sinais são: ➢Pulso; ➢Respiração; ➢Temperatura; ➢Pressão Arterial (P.A). Veremos mais informações e quais são os valores considerados “normais” para esses indicadores.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Pulso (P): É a ondulação exercída de uma artéria, que corresponde ao batimento cardíaco. O pulso pode ser percebido na artéria Carótida, radial, femoral e braquial. Pode Também ser verificado pela auscuta cardia ca, com o auxílio de um estétoscópio.
  • 13.
  • 14.
  • 16. Na verificação devemos observer a sua frequência, rítmo e volume. Podem ser considerados normais os seguintes índices de frequência cardíaca: ➢ Adultos – 60 a 100 bpm (batimentos por minute); ➢ Crianças – 80 a 120 bpm; ➢ Bebês – 100 a 160 bpm.
  • 17. Respiração (R): Refere-se a troca gasosa em que ocorre a expansão e retração pulmonar. A avaliação da respiração se dá pelo ritmo, frequência e se ela é superficial ou profunda. A frequência respiratória pode varias com a idade: ➢ Adultos – 14 a 20 rpm (respiração por minuto); ➢ Crianças – 20 a 30 rpm; ➢ Bebês – 30 a 60 rpm.
  • 18. Temperatura (T): Refere-se ao nível de calor produzido pelo corpo, proveniente do calor produzido pela atividade metabólica. É conseguida por meios químicos e físicos e controlada pelo Sistema nervosa central, podendo ser verificada nas regiões axillar, oral e retal, com o termômetro clínico.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Valores normais da temperatura: ➢ Axilar: 35,8 a 37,2ºC; ➢ Retal: 36,2 a 37,8ºC. ➢ Bucal: 36,0 a 37,4ºC;
  • 23. Pressão Arterial (P.A.): É a força exercida pelo sangue na parede interna das artérias. Quando ocorre a contração do ventriculo esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor máximo, sendo chamada pressão sistólica ou máxima e durante o relaxamento do ventrículo esquerdo (diastole) a pressão está no seu valor mínimo, sendo chamada pressão diastólica ou minima.
  • 24. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). Valores médios da pressão arterial de acordo com a idade: ➢ 04 anos – 85/60 mmHg ➢ 06 anos – 95/62 mmHg ➢ 10 anos – 100/65 mmHg ➢ 12 anos – 108/67 mmHg ➢ 16 anos – 118 /75 mmHg ➢ Adultos – 120/80 mmHg ➢ Idosos – 140a160/90 mmHg
  • 25.
  • 26. Sons de KOROTKOV Os sons de KOROTKOV são ouvidos durante a aferição da pressão arterial por meios não evasivos. O nome refere-se a Nikolai Korotkov, medico Russo que descreveu o som em 1905, quando trabalhava na Academia médica. Os sons só são audíveis com um esfignomanômetro e um estetoscópio.
  • 27. No momento em que atinge o valor da pressão sistólica, é audível o primeiro som de Korotkov (chamada k1). À medida que o esfignomanômetro vai se esvaziando, acontecem os intermediários, até tornarem-se abafados (chamados de k2, k3 e k4) e no momento em que deixam de se ouvir sons (chamado k5) acontece o valor de pressão diastólica do paciente.
  • 28.
  • 29. Deixe o paciente calmo e explique o procedimento; Faça algumas perguntas ao paciente: ✓ Se ele não se alimentou fartamente; ✓ Se não praticou exercícios físicos; ✓ Se não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medição. Técnica para aferir pressão
  • 30. ➢ É importante que o paciente esteja em repouso por pelo menos 5 a 10 minutos e que esteja relaxado; ➢ A P.A. é aferida com o paciente sentado, com o braço em repouso sobre uma superficie firme; ➢ Colocar o manguito (parte do aparelho de medição que aperta o braço) , firmemente, cerca de 2cm a 3cm acima da fossa cubital (parte interna oposta ao cotovelo), centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
  • 31. A largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente; ❑ Manter o braço do paciente na altura do coração; ❑ Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o desaparecimento da pulsação, no nível da pressão sistólica, desinflar e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente;
  • 32. ➢ Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvature voltada para frente; ➢ Posicionar a campanula do estetoscópio sobre a artéria braquial, na fossa cubital, evitando compressão excessive; ➢ Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição;
  • 33. ➢ Proceder à desinflação para auscuta dos sons sobre a artéria braquial, evitando-se compressão excessive do estetoscópio sobre a área onde está aplicado. ➢ Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkov). ➢ Determinar a pressão diastólica no desaparecimento complete dos sons (fase 5 de Korotkov), exceto em condições especiais.
  • 34. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase 4 de Korotkov); ➢ Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica; ➢ Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas, recomendando-se elevação do braço para normalizar mais rapidamente a estase venosa, que poderá interferir na medida.
  • 36. A abordagem primária tem como objetivo identificar situações que ameaçam a vida da vítima. São procedimentos realizados sem movimenta-la da sua posição inicial, com exceção dos casos em que haja necessidade de interferer na posição. Primeiramente, devemos avaliar o nível de consciência, chamando ou dando um comando vigoroso.
  • 37. Isso é feito com cuidado dizendo “você está bem?”, “abra os olhos”, “qual é o seu nome?”. Caso a vítima responda pronunciando palavras e/ou obedecendo a comandos, significa que as vias aéreas estão livres. Caso a vítima não responda, evidenciando inconsciência, é necessário acionar o serviço de atendimento especializado.
  • 38. Após a avaliação do nível de consciência, é sempre realizado um processo que segue uma sequência fixa e padronizada da AHA. A sequência padronizada no exame primário é CABDE: C – Circulação; A – Vias aéreas com controle cervical; B – Respiração; D – Avaliação neurológica; E – Exposição da vítima.
  • 39. A circulação, na abordagem primária, consiste em avaliar as condições do sistema circulatório e o controle de hemorragias que podem levar a risco de vida eminente. Nesse caso, precisaremos avaliar o pulso, perfusão periférica, coloração, temperatura e umidade da pele. Circulação
  • 40. Caso a vitima não tenha pulso, deve-se iniciar a Reanimação Cardiopulmonar (R.C.P.). Em adulto é constatado a parade cardiorespiratória (P.C.R.) pela ausência de pulso na artéria carótida e femoral, associada à perda de consciência, palidez, cianose (extremidades roxas) e pele pegajosa.
  • 41. Caso seja caracterizada a parade cardíaca, devemos imediatamente chamar por socorro especializado e prontamente iniciar a compressão torácica.
  • 42. Reanimação cardiopulmonar (R.C.P.) A parada cardíaca é definida como a interrupção repentina do bombeamento cardíaco, que pode ser constatada por falta de batimento cardíaco, dilatação da pupila e cianose, caso a situação não seja resolvida pode levar a morte.
  • 43. A reanimação cardiopulmonar é um conjunto de medidas utilizadas no atendimento à vitima de parada cardiorrespiratória e essas medidas exigem técnicas para o suporte das funções respiratórias e circulatórias. Definimos por circulação artificial a massagem cardíaca, ou seja, a compressão torácica.
  • 44. E nesse contexto, as manobras de R.C.P. têm como objetivo manter artificialmente o fluxo sanguíneo ao cérebro e a outros órgãos vitais, até que retorne a circulação espontânea. O paciente deve estar em decúbito dorsal (deitado de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados), em uma superfície rígida.
  • 45. Os braços do socorrista deve permanecer estendidos com os cotovelos fixos, passando para o osso esterno da vitima a pressão exercida pelo peso dos ombros de quem está fazendo a massagem. A pressão deve ser suficiente para abaixar o esterno em cinco centímetros, no adulto. As compressões torácicas devem ser rítmicas e regulares, seguindo-se o relaxamento de igual duração, aliviando a pressão.
  • 46. Permitindo ao tórax que volte a sua posição normal, sem retirar as mãos. Essa movimentação permite o enchimento das câmaras cardíacas e redistribui o sangue pelo organismo. A sequência dessa manobra consiste em trinta compressões e duas ventilações e não deverá ser interrompida, após quatro ou cinco ciclos de ventilações, aconselha-se a reavaliação do pulso e respiração espontânea.
  • 47. Então: ➢ O socorrista deve ligar para o socorro especializado; ➢ Posicionar a vitima em decúbito dorsal; ➢ Ficar na lateral da vitima na direção do esterno; ➢ Colocar a palma da mão, uma em cima da outra, com os dedos estendidos;
  • 48. ➢ Posicionar a palma da mão na metade inferior do esterno, entre os mamilos; ➢ Iniciar as compressões, realizando o ciclo de trinta compressões e duas ventilações, até o resgate especializado chegar ao local.
  • 49.
  • 50. Vias aéreas com controle da coluna cervical Essa etapa consiste em avaliar a obstrução das vias aéreas e estabilizar a coluna cervical. Uma das causas mais comuns da obstrução das vias aéreas é o relaxamento da musculatura da língua, que a projeta para o fundo da garganta, impedindo a passagem de ar.
  • 51. Para restabelecer a respiração, devemos remover corpos estranhos ou elevar a mandíbula. A possibilidade de lesão cervical deve sempre ser considerada, principalmente quando existir movimentos bruscos, excessivos ou aplicados com força desproporcional. Uma vez realizado o controle ou estabilidade da coluna não podemos libera-la até que seja imobilizado com o colar cervical ou com outro dispositivo.
  • 52.
  • 53.
  • 54. A cabeça e o pescoço nunca devem ser hiperestendidos ou fletidos (inclinados) para manter um via aérea livre. Podemos verificar se a via aérea está desobstruída solicitando que a vítima fale, caso ela não consiga falar ou apresente nível de consciência alterada é provável que haja obstrução.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Obstrução das vias aéreas podem ser causadas por vários motivos: ➢ Objetos sólidos; ➢ A queda da língua; ➢ Engasgamento com líquidos.
  • 58. Nesses casos podemos observar o seguintes sintomas: ➢ Tosse; ➢ Cianose (extremidades roxas); ➢ Movimentos respiratórios alterados. Para o controle das vias aéreas podemos realizar algumas técnicas: ➢ Manobra tríplice ou elevação da mandíbula;
  • 59.
  • 60. Manobra de tração da mandíbula:
  • 61. A avaliação das vias aéreas e controle cervical são procedimentos rápidos e simples e não precisam de equipamentos médicos. Portanto não é necessário esperar pelo socorro especializado.
  • 62. Respiração De acordo com as novas diretrizes da AHA, não existe mais o procedimento de “ver, ouvir e sentir”. Assim o socorrista deve priorizar a qualidade da manobra de reanimação cardiopulmonar, realizando o ciclo de compressões e ventilações.
  • 63. Deve avaliar o estado da consciência da vítima, se estiver consciente, pergunte o nome, telefone, endereço e faça perguntas que possa avaliar se está respondendo com coerência. Caso ela não se comunique, veja se reage ao estimulo doloroso ou do tato. No caso de não existir nenhuma reação e nem pulso deve-se iniciar as manobras de reanimação. Avaliação neurológica
  • 64. Exposição da vítima Quando estabilizadas a respiração e circulação, precisamos iniciar a exposição da vítima para verificar se existem ferimentos, fraturas, complicações e situações a serem resolvidas. A busca por lesões pode-se salvar a vítima. Os procedimentos deverão ser realizados com precaução afim de evitar maiores danos.